A nível sociopolítico:
– Aprofundamento das desigualdades sociais;
– Surgimento em Moçambique de novas unidades políticas denominadas Reinos Afro-
Islâmicos da Costa (Sultanatos e Xeicados);
– Os casamentos.
A nível Cultural:
Em Moçambique a influência árabe é visível pelo surgimento de uma nova língua o
Swahili, que surgiu do contacto entre os moçambicanos e os árabes e os Koti em Angoche.
É também assistida uma forte influência da religião islâmica. O uso dos Cofiós e o
Mwalide são reflexos da cultura árabe. Outra influência foi a formação ou delimitação
dos grupos etnolinguísticos em Moçambique.
A nível económico:
Acumulação por parte dos aristocratas de bens de prestígio. Acumulação primitiva do
capital por parte dos comerciantes. Introdução de algumas culturas como banana, Coco,
Laranja, Limão, Cana-de-açúcar e arroz.
– Tenção social: elevado custo de vida provocado por uma crise generalizada.
Para sair da crise, a Europa precisava se expandir para outras terras e procurar rotas
alternativas num sentido de diminuir a dependência aos italianos, mouros e turcos –
otomanos, como intermediários do comércio com o oriente. Foi assim que surgiu a 1ª
expansão marítima europeia no século XV, levada a cabo por povos ibéricos (Portugal e
Espanha).
Pequena cronologia
1415 – Conquista da Céuta (um importante mercado no norte de África);
1488 – Passagem pelo Cabo de boa esperança (Bartolomeu Dias);
1497 – Vasco da Gama parte rumo à Índia;
1498 – Vasco da Gama chega a Índia tendo aportado antes em Moçambique;
1505 – Fundação da Feitoria de Sofala;
1507 – Fundação da Feitoria da ilha de Moçambique;
1522 – Conquista da Ilha das Quirimbas;
1530 – Fundação da Feitoria de Sena e Tete;
1544 – Fundação da Feitoria de Quelimane, chegada a Baia de Maputo;
1561 – Padre Gonçalo da Silveira chega ao império de Mutapa.
Condições específicas de Portugal: num contexto europeu, localização geográfica virada
ao atlântico e favorável a navegação ligando a Europa, África e América. Economia
debilitada, Portugal até a altura era um pais essencialmente agrícola, pobre e o seu
comércio em declínio devido a elevados preços dos produtos orientais que constituía a
principal mercadoria e a mais rentável nos mercados europeus.
Foi fundamentalmente o ouro que trouxe os portugueses em Moçambique, pois com ele
permitia-lhes comprar os produtos orientais, as especiarias asiáticas com as quais a
burguesia mercantil portuguesa penetrava no mercado europeu de produtos exóticos.
Moçambique passou a constituir uma espécie de reserva de meios de pagamento de
especiarias por essa razão os portugueses se fixaram primeiro como mercadores e só mais
tarde como colonizadores efectivos.
Impacto político:
– Luta pelo poder (lutas interdinásticas);
– Formação de comunidades afro-portuguesas que criaram unidades específicas
denominadas por prazos onde a classe dominante era portuguesa.
Accessado na net:
http://www.google.co.mz/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=4&ved=0ahU
KEwjZ7I3pqsXVAhVDvRQKHU4TDdIQFgg8MAM&url=http%3A%2F%2Fwww.dac
ostaex.net%2Flivros%2FHistoria%2520de%2520Mocambique%25201.pdf&usg=AFQj
CNEuzMitUCobcA7a9AUpADX5b5BShw