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NBR 14645-1MAR 2000

Elaboração
Elaboração do “como construído”
construído”
(as built ) para edificações
ABNT – Associação Parte 1: Levantamento planialtimétrico
Brasileira de
Normas Técnicas
e cadastral de imóvel urbanizado com
área até 25 000 m 2, para fins de
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar
estudos, projetos e edificação -
CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro – RJ
Tel.: PABX (21) 210-3122
Procedimento
Fax: (21) 220-1762/220-6436
220-1762/220-6436
Endereço eletrônico: Origem: Projeto 02:133.17-007-1:2000
www.abnt.org.br ABNT/CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:133.17 - Comissão de Estudo de Serviços Topográficos
NBR 14645-1 - As built elaboration for buildings - Part 1: Cadastral
planialtimetric survey of urbanized land until 25 000 m 2 area destinated to study
design and building works - Procedure
Copyright © 2000,
Descriptors:
Descriptors: Topography.
Topography. As built. Cadastral planialtimetric survey
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 30.04.2001
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/  Palavras-chave:
Palavras-chave: Topografia. Como constru
construído
ído ( as built ).
). 1 página
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados Levantamento
Levantamento planialtimétrico cadastral
cadastral

Esta Errata nº 1 de MAIO 2001 tem por objetivo corrigir a NBR 14645-1 no seguinte:

- No cabeçalho:

- onde se lê: MAR 2000

- leia-se: MAR 2001

 _______________
 ________________ 

NBR 14645-1 MAR 2000

Elaboração do “como construído”


(as built ) para edificações
ABNT – Associação
Parte 1: Levantamento planialtimétrico
Brasileira de e cadastral de imóvel urbanizado com
área até 25 000 m2, para fins de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
estudos, projetos e edificação -
Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar
CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680
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CE-02:133.17 - Comissão de Estudo de Serviços Topográficos
NBR 14645-1 - As built elaboration for buildings - Part 1: Cadastral
planialtimetric survey of urbanized land until 25 000 m 2 area destinated to study
design and building works - Procedure
Descriptors: Topography. As built. Cadastral planialtimetric survey
Copyright © 2001,
ABNT–Associação Brasileira
Válida a partir de 30.04.2001
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ 
Palavras-chave: Topografia. Como construído ( as built ). 9 páginas
Impresso no Brasil Levantamento planialtimétrico cadastral
Todos os direitos reservados

Sumário
Prefácio
Introdução
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Estruturação do levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral
5 Requisitos gerais
6 Requisitos específicos
7 Inspeção
8 Aceitação e rejeição
ANEXO
A Alvos para poligonação
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
A NBR 14645 é prevista conter as seguintes partes, sob o título geral “Elaboração do “como construído” ( as built ) para
edificações”:
2
- Parte 1: Levantamento planialtimétrico e cadastral de im óvel urbanizado com área até 25 000 m , para fins de
estudos, projetos e edificação;
- Parte 2: Levantamento planialtimétrico - Registro público;
- Parte 3: Levantamento planialtimétrico - Locação topográfica e controle dimensional da obra.
Esta parte da NBR 14645 contém o anexo A, de caráter informativo.
Introdução
A NBR 14645 é uma série de três partes, que abrangerá a atividade de “como construído” ( as built).
Entendeu a Comissão de Estudo que o “como construído” deve começar pelo terreno, onde será projetada e construída a
edificação, objeto desta Norma.
2 NBR 14645-1:2001

A segunda parte da NBR 14645 deverá abranger a regularização de registro de imóveis aspecto técnico-legal.

A terceira parte da NBR 14645 tratará da locação e controle dimensional da obra, com as anotações de todas as alte-
rações havidas no transcorrer da obra, e deverá indicar como de um projeto executivo chega-se a um projeto executado.
1 Objetivo

1.1 Esta parte da NBR 14645 fixa as condições exigíveis para a execução de levantamento topográfico planialtimétrico e
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cadastral de imóvel urbanizado com área até 25 000 m , para fins de estudos, projetos e edificação, com o objetivo de:
a) obter conhecimento do terreno quanto ao seu relevo, l imites, confrontações, área, localização, amarração e po-
sicionamento;
b) obter informações sobre os limites (divisas) do imóvel e sua área, de forma a possibilitar a confrontação com os
dados do seu título de propriedade: certidão de registro de imóveis, IPTU, escritura de compra e venda, compromisso
de compra e venda, matrícula e outros documentos pertinentes.
c) fornecer informações do terreno destinadas a estudos preliminares, projetos e edificação;
d) possibilitar a implantação e a realização das diversas etapas de controle dimensional das obras de edificação,
desde a terraplenagem, fundação, estrutura, instalações até o “como construído” ( as built ).
1.2 As condições exigíveis para a execução de um levantamento topográfico devem compatibilizar medidas angulares,
medidas lineares, medidas de desníveis e as respectivas tolerâncias em função dos erros, selecionando m étodos,
processos e instrumentos para a obtenção de resultados compatíveis com a destinação do levantamento, assegurando
que a propagação de erros não exceda os limites de segurança inerentes a esta destinação, consideradas inclusive sua
escala de representação gráfica, situada entre 1:250 e 1:50.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
NBR 13133:1994 - Execução de levantamento topográfico
NBR 14166:1998 - Rede de referência cadastral municipal - Procedimento
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
3.1 “como construído” ( as built ) ou levantamento topográfico de obras: Levantamento topográfico específico, inte-
grante do procedimento fiscal de execução de obras na construção civil e industrial, que, amarrado ao mesmo sistema tridi-
mensional de referência espacial adotado no projeto de uma construção e utilizando instrumentalmente todos os processos
adequados ao rigor exigido pelo procedimento fiscal, realiza o acompanhamento da obra, passo a passo, até a sua con-
clusão. Este levantamento determina no seu desenvolvimento uma exatidão adequada, o posicionamento espacial das ba-
ses de assentamento e dos detalhes específicos da configuração espacial da construção considerada em relação a pontos
notáveis existentes no terreno e/ou às divisas de imóveis que lhe são adjacentes, escolhidas como amarração da
construção, quando da elaboração do seu projeto.
NOTA - O termo é também comumente conhecido por pessoal de obras por “como executado”.

3.2 estudos preliminares: Fase inicial de um projeto de edificação em que se verificam os recuos legais, necessidade ou
não de movimento de terra e aproveitamento da vegetação existente para fins paisagísticos, promovendo a melhor
adaptabilidade do empreendimento no terreno.
3.3 imóvel urbanizado: Aquele que, mesmo situado em área rural, passou por processo de urbanização (loteamento,
arruamento, parcelamento ou desmembramento).
3.4 testada: Linha de divisa do imóvel que confronta com logradouro público, caracterizando o alinhamento predial.
4 Estruturação do levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral
Para a realização do levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, deve-se no mínimo observar a seguinte
seqüência de operações:
a) planejamento, seleção de métodos e aparelhagem;
b) atividades preliminares;
c) levantamento topográfico:
- poligonação;
- nivelamento;
- detalhamento;
d) cálculos e ajustes;
e) original topográfico;
NBR 14645-1:2001 3

f) cálculo das divisas e área;


g) desenho topográfico final;
h) relatório técnico.
5 Requisitos gerais
5.1 Na fase de planejamento deve-se considerar:
a) planimetria: se o l evantamento topográfico será realizado a partir de sistema de coordenadas existentes ou se será
implantado um sistema planorretangular de coordenadas arbitrárias com a orientação para o norte magnético, deve-se
obter a declinação magnética desta data e com ela indicar o norte geográfico, também conhecido como norte
verdadeiro;
b) altimetria: para o sistema altimétrico, deve haver uma prévia definição do referencial a ser adotado, se oficial ou se
arbitrário;
c) seleção de métodos e instrumentos: devem ser definidos os métodos e os equipamentos que serão empregados na
realização dos serviços.
5.2 As atividades preliminares devem ser desenvolvidas no intuito de subsidiar o levantamento topográfico planialtimétrico
e cadastral, a saber:
a) fornecimento, pelo contratante, sempre que possível, dos seguintes documentos:
- certidão do registro de imóveis;
- escritura;
- planta do loteamento;
- quadra fiscal;
- IPTU - folha que contém os dados do imóvel e número do contribuinte;
- outros documentos pertinentes ao imóvel;
b) reconhecimento, no campo, em conjunto com o proprietário ou seu representante, dos pontos definidores das
divisas do terreno objeto do levantamento ou daqueles que possam permitir as suas definições.
5.3 O levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral tem por finalidade representar planialtimetricamente todos os
detalhes (feições) naturais e artificiais presentes, compreendendo:
a) imóvel propriamente dito;
b) a(s) via(s) adjacente(s), incluindo-se o(s) alinhamento(s) predial(is) oposto(s);
c) os imóveis lindeiros dentro de uma faixa aproximada de 3 m, que poderá ser ampliada em casos especiais.
5.3.1 A seqüência natural das atividades de campo deve ser conforme descrito de 5.3.1.1 a 5.3.1.4.
5.3.1.1 Implantação de poligonal topográfica com seus vértices materializados em locais previamente selecionados, atra-
vés de pinos metálicos e/ou piquetes de madeira resistente com um pequeno prego no topo. Esta poligonal terá como fun-
ção o detalhamento planialtimétrico e cadastral da região de interesse e, também, servir de apoio para a futura locação e
controles de obras a serem edificadas. Recomenda-se que no mínimo dois vértices consecutivos sejam implantados fora
do imóvel de interesse, em locais julgados seguros, e que destes vértices sejam visados pontos fixos com a função de al-
vos para eventual restabelecimento do sistema azimutal; neste caso, deve-se elaborar a monografia dos vértices implan-
tados fora do imóvel, compreendendo a descrição e um croqui com a sua amarração em acidentes físicos bem definidos.
a) as observações angulares devem ser realizadas pelo método das direções, isto é, através de uma série de leituras
conjugadas direta e inversa, com teodolito classe 2 da NBR 13133:1994 ou melhor;
b) as medidas lineares devem ser realizadas com observações recíprocas (vante e ré) através de distanciômetro ele-
trônico classe 2 da NBR 13133:1994 ou melhor, ou medidas com trena de aço aferida; em ambos os casos reduzidas
ao horizonte;
c) as operações descritas em a) e b), também podem ser realizadas com estação total classe 2 da NBR 13133:1994 ou
melhor com registro automático dos dados;
d) no caso de não existir Rede de Referência Cadastral Municipal conforme a NBR 14166 ou outros sistemas planimé-
tricos, deve ser adotado um sistema de coordenadas planorretangulares de características locais, arbitrado em um dos
vértices da poligonal citada em 5.3.1.1, com orientação para o norte magnético, com a anotação da data de sua
observação, utilizada para posterior cálculo da declinação magnética, e indicação do norte geográfico ou verdadeiro,
necessário entre outras funções para o uso do gráfico de insolação.
5.3.1.2 As operações de nivelamento e contranivelamento geométrico devem ser realizadas com nível da classe 2 da
NBR 13133:1994 e miras aferidas; estas operações devem, preferencialmente, ter origem em RN de altitude oficial.
No caso de não existir Rede de Referência Cadastral Municipal ou outro sistema altimétrico oficial, pode ser adotada uma
referência arbitrária. Em quaisquer dos casos devem ser implantadas três RNs em locais julgados seguros, podendo haver
coincidência destas com os vértices da poligonal implantados fora do imóvel:
4 NBR 14645-1:2001

- todos os vértices poligonais devem ser nivelados e contranivelados geometricamente a partir da referência de
nível considerada;
- devem ser elaboradas as respectivas monografias das RNs implantadas.
5.3.1.3 Detalhamento planialtimétrico e cadastral do imóvel propriamente dito, da(s) via(s) adjacente(s) e dos imóveis
lindeiros dentro de uma faixa aproximada de 3 m, que pode ser ampliada em casos especiais, deverá ser realizado a partir
dos vértices poligonais, pelo processo de irradiação polar, com o auxílio dos mesmos equipamentos empregados na
poligonação. Especial atenção deve ser observada na definição e no levantamento das divisas do imóvel:
a) no caso de imóvel com edificações junto às divisas, outros cuidados devem ser tomados no sentido de identificação
das mesmas, observando-se paredes de meação, mudanças de direção e outros detalhes similares. Quando da
elaboração da planta topográfica, deve ser acrescida uma nota recomendando um novo levantamento perimétrico para
a confirmação das medidas realizadas, após a demolição destas edificações, considerando a possibilidade de
elementos não visíveis anteriormente e que podem interferir na execução das obras projetadas;
b) no caso de não ser possível o levantamento de um ou mais pontos de divisa por irradiação polar, pode ser adotado o
processo de interseção à vante, com a amarração do ponto através de dois ou mais vértices da poligonal, no mínimo,
com uma série completa de medidas em cada vértice;
c) devem ser levantados, com a finalidade de representar planialtimetricamente, os acidentes naturais e artificiais
presentes na área de interesse e objeto do levantamento (conforme a figura 1), tais como:
- RNs implantadas;
- muros;
- marcos de concreto e piquetes de divisa visíveis na data do levantamento;
- cercas;
- contorno das massas arbóreas;
- árvores isoladas sem identificação da espécie, cujos diâmetros dos caules, medidos a 1,30 m do solo, sejam
iguais ou maiores que 0,05 m, com anotação da altura total da árvore e diâmetros das copas;
- contorno das edificações existentes e número de pavimentos;
- guias (meio fio);
- níveis dos terrenos vizinhos, incluindo os dos subsolos edificados (garagens, porões etc.), em uma faixa lindeira
de aproximadamente 3 m;
- recuo das edificações lindeiras ao imóvel, indicando o número de pavimentos, uso, nome da via a que faz frente e
respectivos números;
- postes da rede pública de energia elétrica e sua identificação;
- tampões de poços de visita e de caixas de passagem das redes subterrâneas, visíveis durante a realização dos
serviços, identificados pelas inscrições neles contidas, excluindo o cadastramento interno dos mesmos;
- córregos com o nivelamento de seu nível d’água, com data e hora da observação, e de seu leito (cota de fundo);
- bocas-de-lobo, grelhas, bocas-de-leão e demais atributos de drenagem superficial;
- talvegues;
- taludes;
- rochas;
- outros julgados de interesse aos estudos;
d) o detalhamento planimétrico poderá ser complementado através de medidas à trena, desde que apoiadas em pontos
levantados por irradiação polar;
e) considerando a escala de representação gráfica, (1:250 ou maiores), sempre que possível devem ser cadastradas
as larguras das paredes e dos muros divisórios;
f) sempre que possível, é recomendável, que o perímetro de divisas do imóvel, também seja medido à trena, para
controle de suas dimensões;
g) ao longo da via, devem estar, além do imóvel objeto, os imediatamente adjacentes, bem como o alinhamento predial
oposto com as testadas dos imóveis e suas respectivas numerações (ver anexo A);
h) o relevo do terreno deverá ser detalhado em função da escala de representação, da declividade e dos acidentes.
Para lotes não edificados, considerados padrão, no mínimo, deverão ser levantadas três seções longitudinais.
5.3.1.4 Todos os detalhes levantados devem ser identificados através de uma numeração seqüencial e representados nos
croquis de campo, de acordo com as convenções topográficas aprovadas na NBR 13133:1994. Também deve ser
elaborado um croqui específico contendo as divisas da propriedade, incluindo os respectivos pontos de detalhe levantados
e os vértices da poligonal implantada.
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Figura 1 - Modelo de detalhamento e apresentação do desenho


6 NBR 14645-1:2001

5.4 Cálculos

5.4.1 Os cálculos dos dados planialtimétricos, obtidos no campo, devem ser realizados de acordo com o recomendado em
5.21.3 e 5.22.2 da NBR 13133:1994.

5.4.2 Quanto às tolerâncias de fechamento, considerando-se que, basicamente, são poligonais dos tipos 1 e 2 de 6.5.1 da
NBR 13133:1994 e considerando-se ainda o estabelecido em 6.4.4, 6.5.7, 6.5.7.2 da NBR 13133:1994, são admitidas as
seguintes tolerâncias:
a) planimétrica:

- angular T = 1’ n , onde n  o número de vértices;

- linear T = 0,0095 l , onde l  é o perímetro da poligonal, em metros.

b) altimétrica:

- nivelamento geométrico da poligonal T = 20mm k  , onde k  é o comprimento nivelado, em quilômetros.

5.5 Original topográfico


O original topográfico deve ser realizado de acordo com o estabelecido em 5.23 da NBR 13133:1994 e deve ser elaborado
e representado entre as escalas 1:50 e 1:250, dependendo da finalidade do projeto e do tamanho da área.

5.6 Cálculo das divisas

5.6.1 O cálculo analítico das divisas da propriedade deve ser elaborado com base nas informações contidas no original
topográfico, nos documentos e demais dados fornecidos, compreendendo:
a) coordenadas dos vértices definidores de seu perímetro;

b) ângulos internos, ângulos azimutais e comprimentos dos lados de seu perímetro;

c) sua área;

d) análise comparativa entre os dados reais (R) obtidos e os dados constantes na escritura (E) ou na documentação
fornecida.

5.6.2 Todos os dados devem ser anotados sobre o original topográfico.

5.7 Desenho final

5.7.1 O desenho final do levantamento topográfico, cópia do original topográfico, deve ser elaborado em conformidade com
5.24 da NBR 13133:1994.

5.7.2 Tendo em vista a locação e o acompanhamento topográfico da obra, tanto o original topográfico como o desenho
final devem conter quadros com as coordenadas e cotas dos vértices poligonais e com os elementos das divisas.

5.7.3 Tanto o original topográfico como o desenho final podem ser realizados em meio informatizado através de pro-
gramas específicos, com a gravação de arquivos eletrônicos.

5.8 Relatório técnico


O relatório técnico deve obedecer ao prescrito em 5.25 da NBR 13133:1994, acrescentado de:

a) relato dos elementos técnicos adotados para a definição do perímetro do terreno, tais como materialização de di-
visas, amarração a elementos construídos nas imediações, marcos do loteamento ou outros elementos;

b) coordenadas dos vértices definidores do perímetro do terreno levantado;

c) ângulos internos, ângulos azimutais e comprimentos dos lados definidores de seu perímetro;

d) área contida;

e) análise comparativa entre os dados obtidos e os dados constantes na documentação fornecida (escritura, matrícula,
etc.).

6 Requisitos específicos

6.1 Os requisitos específicos para o levantamento topográfico ficam condicionados apenas às eventuais exigências de
alguns municípios quanto à amarração planimétrica, altimétrica ou planialtimétrica dos serviços a redes oficiais; nesses
casos, devem ser consideradas as especificações próprias do município em questão para os transportes de coordenadas e
de referência de nível.

6.2 Também pode ocorrer que determinados trabalhos tenham que ser conectados planialtimetricamente a sistemas
próprios já existentes na região dos serviços, tais como em áreas industriais, loteamentos recentes, entre outros.
NBR 14645-1:2001 7

7 Inspeção
A inspeção a ser realizada no levantamento topográfico pelo contratante ou seu preposto deve seguir as recomendações
da seção 7 da NBR 13133:1994, nos itens pertinentes.

Além disso deve-se verificar:

a) as distâncias e ângulos medidos com as coordenadas derivadas de ajustamento;

b) as distâncias e ângulos que derivaram de coordenadas fornecidas com suas respectivas tolerâncias admissíveis;

c) desenho fornecido, conferindo visualmente, no local, a coincidência das posições fornecidas, a quantidade de pontos
coletados se em número suficiente para representar fielmente a configuração de todos detalhes requeridos e se não há
erro de interpretação de pontos ligados na representação de linhas;

d) por amostragem, as distâncias do perímetro com as indicadas na planta.

8 Aceitação e rejeição

A aceitação ou rejeição a ser realizada no levantamento topográfico, pelo contratante ou seu preposto, deverá seguir a
NBR 13133:1994, nos itens pertinentes, bem como a máxima diferença admitida na medida horizontal entre duas
coordenadas representativas de um lado do perímetro do terreno e a sua medida obtida diretamente deverá atender a
tolerância mínima de 0,24 m, obtida pela expressão seguinte:

T  = 0,006 L

Onde:

T  é a tolerância em metros;

L é o comprimento do lado em metros.

 ________________ 

/ANEXO A
8 NBR 14645-1:2001

Anexo A (informativo)
Alvos para poligonação

Os alvos para poligonação podem ser os apresentados nas figuras A.1 e A.3.

Figura A.1 - Ponta de lapiseira ou lápis, ou varetas finas de aço (balizinhas),


para distâncias até 30 m

Figura A.2 - Bastão ou baliza retificada, aprumada e escoradas por tripé ou bipé,
para distâncias entre 200 m e 500 m
NBR 14645-1:2001 9

Figura A.3 - Alvo transversal para distância entre 20 m e 500 m

 ________________ 

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