Convenções Contábeis
Resolução e comentários
Trata-se de uma questão teórica, cuja resolução não demandou muito
raciocínio do aluno – ao contrário, pela lógica, várias das alternativas se
enquadrariam em um conceito razoável de Contabilidade. Entretanto, o
que foi pedido foi o conceito oficialmente resultante do Primeiro
Congresso Brasileiro de Contabilidade, realizado na cidade do Rio de
Janeiro, de 17 a 27 de agosto de 1924. Assim, abaixo, transcrevemos o
conceito já apresentado na parte teórica acima:
“A Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as
funções de orientação, de controle e de registro relativos à
administração econômica”.
Assim, percebe-se que a alternativa correta é a de letra B, que traz
EXATAMENTE essas palavras.
Gabarito
B
1
Por Pessoa Física, entende-se qualquer ser humano que, tendo personalidade jurídica
(sendo sujeito de direitos e obrigações) pode ser titular de um patrimônio. Por Pessoa
Jurídica, entende-se toda entidade resultante da organização humana de recursos
1.2 Patrimônio
2
Questão tratada no livro “Contabilidade: Resoluções e comentários de Questões da
ESAF”, do mesmo autor, em que os conceitos apresentados neste curso são utilizados,
de forma prática, na solução de questões de concurso. Após o estudo desse curso,
teórico, a leitura do referido livro é fortemente recomendada, para consolidação do
aprendizado.
3
Questão tratada no livro “Contabilidade: Resoluções e comentários de Questões da
ESAF”, do mesmo autor, em que os conceitos apresentados neste curso são utilizados,
de forma prática, na solução de questões de concurso. Após o estudo desse curso,
teórico, a leitura do referido livro é fortemente recomendada, para consolidação do
aprendizado.
4
Questão tratada no livro “Contabilidade: Resoluções e comentários de Questões da
ESAF”, do mesmo autor, em que os conceitos apresentados neste curso são utilizados,
de forma prática, na solução de questões de concurso. Após o estudo desse curso,
teórico, a leitura do referido livro é fortemente recomendada, para consolidação do
aprendizado.
Expressão significado
Capital de Giro ativo circulante
Capital Social capital social
Capital Fixo ativo permanente
Capital Alheio passivo exigível
valor máximo do capital social por decisão da diretoria (sem a necessidade de assembléia
Capital Autorizado geral que autorize o aumento).
Capital a Realizar capital a realizar
Capital Investido ativo
Capital Integralizado capital integralizado
Lucros Acumulados lucro acumulados
Prejuízo Líquido do Exercício lucro líquido (quando negativo)
5
Por Pessoa Física, entende-se qualquer ser humano que, tendo personalidade jurídica
(sendo sujeito de direitos e obrigações) pode ser titular de um patrimônio. Por Pessoa
Jurídica, entende-se toda entidade resultante da organização humana de recursos
(humanos e materiais) que, também pode ser titular de um patrimônio. Pessoas
jurídicas podem ser classificadas em Pessoas Jurídicas de fato (que não estão
regularmente constituídas – conforme o Direito) ou de Direito (que estão devidamente
formalizadas pelo registro de seus atos constitutivos – Estatuto, no caso de uma
GABARITO
48 - E
Ativo 1.750.000,00
(-) Passivo exigível 2/5 * X
(-) Patrimônio Líquido X
1.750.000,00 - [ 2/5 * X] = X
1.750.000,00 = X + [2/5 * X]
1.750.000,00 = 7/5 * X
7/5 * X = 1.750.000,00
X = 1.750.000,00 * 5/7
X = 1.250.000,00
GABARITO
002 - B
6
Questão tratada no livro “Contabilidade: Resoluções e comentários de Questões da
ESAF”, do mesmo autor, em que os conceitos apresentados neste curso são utilizados,
de forma prática, na solução de questões de concurso. Após o estudo desse curso,
teórico, a leitura do referido livro é fortemente recomendada, para consolidação do
aprendizado.
Gabarito
7
Questão tratada no livro “Contabilidade: Resoluções e comentários de Questões da
ESAF”, do mesmo autor, em que os conceitos apresentados neste curso são utilizados,
de forma prática, na solução de questões de concurso. Após o estudo desse curso,
teórico, a leitura do referido livro é fortemente recomendada, para consolidação do
aprendizado.
Gabarito
E
registro pelo valor original, pois tende apenas a preservá-lo dos efeitos da inflação,
conforme abaixo:
26 - E
RESOLUÇÃO E COMENTÁRIOS
O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
Art. 9º As receitas e as despesas devem ser incluídas na
apuração do resultado do período em que ocorrerem,
sempre simultaneamente quando se correlacionarem,
independentemente de recebimento ou pagamento.
O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do
menor valor para os componentes do ATIVO e do maior
para os do PASSIVO, sempre que se apresentem
alternativas igualmente válidas para a quantificação das
mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
27 - E
o da COMPETÊNCIA e
o da PRUDÊNCIA.
De acordo com o texto acima, podemos descartar algumas das opções:
identidade, materialidade e relatividade não são sequer princípios.
Restam, portanto, apenas duas opções, entidade ou prudência.
Pelo princípio da entidade, o patrimônio dos sócios não se confunde com
o patrimônio da empresa. O Princípio da Entidade é determinado pelo
art. 4o da Resolução CFC n° 750, de 1993, abaixo:
“Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio
como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia
patrimonial, a necessidade da diferenciação de um
Patrimônio particular no universo dos patrimônios
existentes, independentemente de pertencer a uma
pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou
instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem
fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o
Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios
ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE,
mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação
contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova
ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-
contábil.”
Por outro lado, o princípio da prudência determina a adoção do menor
valor para os componentes do Ativo e do maior para os componentes do
Passivo, sempre que se apresentem duas alternativas igualmente
válidas para a quantificação das mutações do patrimônio. O Princípio da
Prudência está definido no art. 10 da Resolução CFC n° 750, de 1993,
abaixo:
Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do
menor valor para os componentes do ATIVO e do maior
para os do PASSIVO, sempre que se apresentem
alternativas igualmente válidas para a quantificação das
mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
§ 1º O Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da
hipótese de que resulte menor patrimônio líquido, quando
se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos
demais Princípios Fundamentais de Contabilidade.
§ 2º Observado o disposto no art. 7º, o Princípio da
PRUDÊNCIA somente se aplica às mutações posteriores,
constituindo-se ordenamento indispensável à correta
aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA.
§ 3º A aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA ganha ênfase
quando, para definição dos valores relativos às variações
patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem
incertezas de grau variável.
01 - A
(B) Competência.
Receitas devem ser registradas quando AUFERIDAS, independentemente de
recebimento e despesas devem ser registradas quando INCORRIDAS, independentemente
de pagamento.
(C) Entidade.
O patrimônio dos sócios não se confunde com o patrimônio da empresa.
(D) Continuidade.
O patrimônio deve ser registrado com a presunção de que a empresa vá existir
indefinidamente. Ao contrário, quando houver clara indicação de final da existência da
empresa (quebra da continuidade), o valor e os prazos de realização dos bens e direitos,
bem como os prazos das obrigações, devem ser ajustados.
(E)) Prudência.
O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os
componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem
alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que
alterem o patrimônio líquido.
GABARITO
GABARITO
001 - E
o da PRUDÊNCIA.
Conforme art. 4o da Resolução CFC n° 750, de 1993, o princípio da
entidade:
Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio
como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia
patrimonial, a necessidade da diferenciação de um
Patrimônio particular no universo dos patrimônios
existentes, independentemente de pertencer a uma
pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou
instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem
fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o
Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios
ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
Pelo que foi acima exposto, verifica-se que o Princípio Contábil que
preceitua que a contabilidade é mantida para as empresas e que o
patrimônio dos sócios não se confunde com o da empresa é o Princípio
da Entidade – conforme alternativa (D).
GABARITO
14. D
Pelo que foi acima exposto, verifica-se que o Princípio Contábil que “Os
componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores
originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor
presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das
variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem
agregações ou decomposições no interior da entidade.” é o Princípio do
Registro pelo Valor Original – conforme alternativa (B).
GABARITO
15. B
1.2 - …
Do Patrimônio deriva o conceito de Patrimônio Líquido,
mediante a equação considerada como básica na
Contabilidade:
(Bens + Direitos) – (Obrigações) = Patrimônio Líquido
Quando o resultado da equação é negativo, convenciona-
se denominá-lo de “Passivo a Descoberto”.
O Patrimônio Líquido não é uma dívida da Entidade para com seus
sócios ou acionistas, pois estes não emprestam recursos para que ela
possa ter vida própria, mas, sim, os entregam, para que com eles forme
o Patrimônio da Entidade, assim como disposto no item 2.1 da cita
Resolução, no qual transcreve as disposições sobre o Princípio da
Entidade:
“Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio
como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia
patrimonial, a necessidade da diferenciação de um
Patrimônio particular no universo dos patrimônios
existentes, independentemente de pertencer a uma
pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou
instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem
fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o
patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios
ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE,
mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação
contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova
ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-
contábil”.
GABARITO
34. A integração das receitas ganhas com as despesas que com elas se
correlacionam constitui o princípio fundamental da
(A) entidade.
(B) oportunidade.
(C) competência.
(D) prudência.
(E) continuidade.
RESOLUÇÃO E COMENTÁRIOS
(A))conservadorismo.
(B) uniformidade ou consistência.
(C) materialidade.
(D) objetividade.
(E) entidade.
RESOLUÇÃO E COMENTÁRIOS
CONVENÇÃO DO
CONSERVADORISMO
Aprovada pela Delib. CVM
nº 29 de 1986
Enunciado: “Entre
conjuntos alternativos de avaliação para o patrimônio,
igualmente válidos, segundo os Princípios Fundamentais, a
Contabilidade escolherá o que apresentar o menor valor
atual para o ativo e o maior para as obrigações...”
O conservadorismo,* em Contabilidade, pode ser
entendido sob dois aspectos principais: o primeiro,
vocacional e histórico da profissão, pelo qual, entre as
várias disciplinas que avaliam, pelo menos em parte, o
valor da entidade, a Contabilidade é a que tenderia, em
igualdade de condições, a apresentar o menor valor para a
entidade como um todo.
O segundo, mais operacional, de que, conforme o
enunciado, a Contabilidade tende, dentro dos amplos graus
de julgamento que a utilização dos Princípios nos permite
empregar, a escolher a menor das avaliações igualmente
relevantes para o ativo e a maior para as obrigações.
Esse entendimento não deve ser confundido nem
desvirtuado com os efeitos da manipulação de resultados
contábeis, mas encarado à luz da vocação de resguardo,
cuidado e neutralidade que a Contabilidade precisa ter,
mormente perante os excessos de entusiasmo e de
valorizações por parte da administração e dos proprietários
da entidade. Não nos esqueçamos de que, principalmente
no caso das companhias abertas, sua principal obrigação é
perante o mercado e os investidores.
Entendemos que, pelo fato da questão estar baseada em dispositivo
normativo já derrogado, ela deveria ter sido anulada, o que – entretanto
– não ocorreu.
GABARITO
(B) Conservadorismo.
(C) Competência.
(D) Objetividade.
(E) Tempestividade.
RESOLUÇÃO E COMENTÁRIOS
e) objetividade.
RESOLUÇÃO E COMENTÁRIOS