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Murilo Bastos da Cunha

Para saber mais:


fontes de informação
em
ciência e tecnologia
Murilo Bastos da Cunha

Para saber mais:


fontes de informação em
ciência e tecnologia

Segunda edição
© 2016 Murilo Bastos da Cunha

Todos os direitos reservados. De acordo com a lei no 9 610, de 19/2/1998, nenhuma parte
deste livro pode ser copiada, gravada, reproduzida ou armazenada num sistema de recupe-
ração de informação ou transmitida sob qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico
ou mecânico sem o prévio consentimento do editor.

Este livro foi editado exclusivamente em formato eletrônico pdf.

Projeto gráfico e revisão: Briquet de Lemos / Livros

Este livro obedece ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990

Dados de Catalogação na Publicação (cip)

Cunha, Murilo Bastos da


Para saber mais: fontes de informação em ciência e tecnologia. 2. ed. / Murilo Bastos da
Cunha. – Brasília: Briquet de Lemos / Livros, 2016.

1. Livros de referência – Bibliografia. 2. Ciência – Bibliografia. 3. Tecnologia – Bibliografia.


i. Título.

isbn 978-85-85637-62-0

cdd 011.02

2016

Briquet de Lemos / Livros


srts – Quadra 701 – Bloco o – Loja 7
Edifício Centro Multiempresarial
Brasília, df 70340-000
Telefones (61) 3322 9806 / 3323 1725
www.briquetdelemos.com.br
editora@briquetdelemos.com.br
SUMÁRIO

Introdução, vii

1 Fontes primárias, 1
Congressos e conferências, 1
Legislação, 6
Nomes e marcas comerciais, 7
Normas técnicas, 9
Principais fontes de informação, 10
Instituições brasileiras, 11
Instituições internacionais, 11
Instituições de outros países, 30
Patentes, 15
Fontes brasileiras, 17
Fontes de outros países, 18
Acesso a cópias de patentes, 20
Periódicos, 21
Informações sobre periódicos, 24
Abreviaturas de títulos de periódicos, 26
Catálogos coletivos de periódicos, 26
Sumários correntes de periódicos, 27
Qualidade dos periódicos, 28
Periódicos eletrônicos, 30
Fontes de informação sobre periódicos eletrônicos, 31
Periódicos de acesso livre, 32
Principais sistemas ou agregadores de periódicos eletrônicos, 32
Serviços de alerta, 36
Rich Site Summary (rss), 37
Principais títulos de periódicos – Títulos gerais, 37
Títulos de divulgação científica, 39
Comutação bibliográfica, 41
Projetos e pesquisas em andamento, 42
Relatórios técnicos, 44
Teses e dissertações, 46
Principais fontes brasileiras, 48
Principais fontes estrangeiras, 48
Traduções, 50

v
vi PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

2 Fontes secundárias
Atlas, 52
Bancos e bases de dados, 52
Bancos de dados, 52
Principais bancos de dados, 52
Bases de dados, 57
Fontes para encontrar bases de dados, 58
Principais bases de dados, 59
Bibliografias, 66
Bibliografias retrospectivas, 66
Bibliografias brasileiras especializadas, 67
Biografias, 68
Fontes de referência, 68
Principais fontes biográficas, 69
Catálogos de bibliotecas, 73
Catálogos em linha, 73
Catálogos de bibliotecas de outros países, 73
Catálogos de bibliotecas brasileiras, 74
Bibliotecas digitais, 75
Centros de pesquisa e laboratórios, 76
Dicionários, 76
Dicionários bilíngues e multilíngues, 79
Inglês–alemão/alemão–inglês, 80
Inglês–árabe/árabe–inglês, 80
Inglês–espanhol/espanhol–inglês, 81
Inglês–chinês/chinês–inglês, 81
Inglês–francês/francês–inglês, 81
Inglês–japonês/japonês–inglês, 82
Inglês–russo/russo–inglês, 82
Português–alemão/alemão–português, 83
Português–inglês/inglês–português, 83
Português–italiano/italiano–português, 85
Português–polonês/polonês–português, 85
Português–russo/russo–português, 85
Dicionários multilíngues, 85
Dicionários eletrônicos, 86
Enciclopédias, 88
Feiras e exposições, 91
Filmes e vídeos, 92
Fontes históricas, 96
Principais instituições sobre história da ciência – No exterior, 97
Principais instituições sobre história da ciência – No Brasil, 98
Fontes de referência: bibliografias e bases de dados, 100
SUMÁRIO vii

Fontes de referência: dicionários, 103


Fontes de referência: enciclopédias, 103
Principais periódicos sobre história da ciência e tecnologia, 105
História da ciência e tecnologia em outros países, 108
História da ciência e tecnologia no Brasil, 115
Cronologia da ciência e tecnologia, 125
Imagens, 127
Internet, 129
Tipos de serviços de busca, 131
Diretórios ou repertórios de assuntos, 131’
Mecanismo de busca, 131
Principais serviços de busca, 132
Metamecanismo de busca, 134
Principais fontes sobre serviços de busca, 135
Mídias sociais na internet, 136
Blogues, 138
Listas de discussão, 140
Podcast, 141
Webinar, 141
Livros, 142
Livros novos, 142
Catálogos coletivos de livros, 144
Recensões e resenhas de livros, 145
Reimpressões de livros / Livros esgotados, 146
Livrarias eletrônicas, 147
Livrarias eletrônicas de outros países, 148
Livrarias eletrônicas do Brasil, 148
Livros eletrônicos, 149
Fontes de informação sobre livros eletrônicos, 149
Acesso aos livros eletrônicos, 149
Manuais, 152
Bibliografia sobre manuais, 152
Principais manuais, 152
Museus, herbários, arquivos e coleções cientificas, 153
Arquivos e coleções científicas, 155
Herbários, 155
Museus, 156
Bibliografias e fontes históricas sobre museus, 157
Museus no exterior, 157
Museus no Brasil, 158
Prêmios e honrarias, 159
Prêmios e honrarias de outros países, 159
Prêmios e honrarias do Brasil, 160
viii PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Redação técnica e metodologia científica, 162


Aspectos da metodologia científica, 163
Aspectos técnicos de elaboração de textos científicos, 165
Aspectos de linguagem, 168
Aspectos de normalização e referenciação bibliográfica, 171
Gerenciadores de bibliografias e bases de dados bibliográficas, 173
Repositórios de informação, 174
Fontes de informação sobre os repositórios, 175
Principais repositórios, 176
Siglas e abreviaturas, 177
Tabelas, unidades, medidas e estatística, 179
3 Fontes terciárias, 181
Bibliografias de bibliografias, 181
Bibliotecas e centros de informação, 182
Bibliotecas e centros de informação de outros países, 182
Bibliotecas e centros de informação do Brasil, 183
Diretórios, 184
Bibliografias, 184
Principais diretórios, 185
Diretórios de centros e instituições de pesquisa, 185
Diretórios de equipamentos e instrumentos científicos, 187
Diretório de fundações e órgãos de fomento à pesquisa, 187
Diretórios de empresas, 188
Diretórios de instituições educacionais, 188
Diretórios de órgãos governamentais, 190
Ensino de ciência e tecnologia, 191
Fontes de informação sobre ensino de ciência e tecnologia, 191
Principais periódicos sobre ensino de ciências, 192
Ética científica, 195
Principais fontes de informação, 195
Principais instituições, 197
Principais periódicos gerais de bioética, 199
Financiamento e fomento à pesquisa, 201
Fontes de informação sobre financiamento e fomento à pesquisa, 201
Principais instituições brasileiras de fomento à pesquisa, 202
Guias bibliográficos, 206
Guias bibliográficos de outros países, 206
Guias bibliográficos do Brasil, 209
Política cientifica e tecnológica, 209
Revisões da literatura, 211
Referências, 214
Índice, 216
INTRODUÇÃO

P
or que se deve fazer uso regular de artigos de periódicos, patentes, bases de
dados, índices e outras fontes de informação científica e tecnológica (ict)? A
premissa básica deste livro, agora numa nova edição aumentada e revisada, é
que o conhecimento e o uso regular e efetivo das fontes apropriadas, impressas ou
eletrônicas, são as chaves para se alcançar o sucesso na pesquisa, desenvolvimento
e inovação, como também em quaisquer atividades ligadas à ciência e tecnologia.
O uso efetivo da ict ajuda a evitar a duplicação de trabalhos previamente rea-
lizados. Essa ação pode redundar na economia de tempo e de recursos materiais,
humanos e financeiros. Além disso, e talvez o mais importante, pode servir de ma-
nancial de ideias ou para o desenvolvimento de uma ideia. A ict, portanto, pode
funcionar como uma valiosa fonte de inspiração e serendipidade para o aluno, pro-
fessor, profissional ou pesquisador.
As fontes impressas e eletrônicas nem sempre são as primeiras escolhas quando
se busca determinado dado. Às vezes é mais fácil indagar a um colega, valendo-se
assim do denominado ‘colégio invisível’. Entretanto, o praticante de ciência e tec-
nologia que souber utilizar as fontes de ict, e que tenha a necessária paciência,
energia e perspicácia, terá uma vantagem sobre aqueles que não possuam as habi-
lidades necessárias ou que sejam preguiçosos para utilizá-las. Portanto, apesar de o
uso da ict não ser fácil, ela geralmente fornece benefícios palpáveis para quem se
esforça por utilizá-la em sua plenitude.
Entre os fatores que distinguem os países desenvolvidos dos emergentes está
o acesso à informação. Realmente, os países desenvolvidos possuem acesso mais
rápido à ict, ampliando, cada vez mais, o que Jean-Jacques Servan- Schreiber de-
nominou ‘fosso tecnológico’. Pode-se afirmar, então, que existe uma relação entre
o crescimento do produto interno bruto (o famoso pib) e a quantidade de ict pro-
duzida por uma nação.
Os países desenvolvidos continuam a incrementar os investimentos na pesqui-
sa científica e tecnológica. Entretanto, aqui caberia uma indagação a respeito da
paternidade dos descobrimentos, tendo em vista, por exemplo, que muitas revis-
tas técnicas russas são traduzidas pelos norte-americanos e vice-versa. É possível
dizer que o patrimônio do saber constitui um dos recursos mais importantes da
humanidade e que, por extensão, o progresso da ciência pode ser uma reflexão
fundada em uma memória coletiva, que está baseada, cada vez mais intensamente,
na transferência internacional da ict. Portanto, todo pesquisador deveria possuir

ix
x PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

essa memória coletiva, isto é, conhecer os descobrimentos de seus colegas para


poder, eventualmente, explorá-los e aperfeiçoá-los, e, principalmente, evitar a du-
plicidade de esforços.
As fontes de ict possuem características comuns. As principais são:

a) formatos: aparecem em diferentes formatos, incluindo periódicos, relatórios


técnicos, manuais e patentes. Alguns, como as patentes, são mais comuns nas áreas
tecnológicas. Como as novas tecnologias de informação continuam a se desenvol-
ver, a literatura de ict também será arquivada e disseminada nos novos formatos;
b) universalidade: cientistas e engenheiros, dispersos pelas várias regiões do
globo, utilizam em seus trabalhos as mesmas fórmulas, tabelas e medidas. Essa
característica faz com que a metodologia e os resultados de determinada pesquisa
sejam compreendidos por especialistas de todos os países;
c) acumulação dos conhecimentos: diferentemente de outras disciplinas, a
ciência e a tecnologia são construídas com informações coletadas ao longo do
tempo; assim, o cientista e o engenheiro não precisam reinventar uma informação
básica que já se encontra disponível nas diversas fontes de informação.

Como o conceito de fonte de informação ou documento é muito amplo, pois


pode abranger manuscritos e publicações impressas ou eletrônicas, além de obje-
tos, como amostra mineral, obras de arte ou peças museológicas, esta obra restrin-
ge-se à análise das fontes que confirmem qualquer conhecimento e que permitam
ser incluídas numa determinada compilação bibliográfica. As fontes selecionadas
foram limitadas às formais e semiformais. Note-se, porém, que as informais, de-
correntes, entre outros, de contatos pessoais, cartas, comunicações orais e men-
sagens eletrônicas, que precederam historicamente as fontes formais, ainda são
muito importantes. Estima-se que o colégio invisível dos cientistas e pesquisadores
continua a ter papel predominante e que cerca de 50 a 80% das informações forne-
cem deste tipo de fonte.
O volume de ict aumentou de tal modo que se fala em crise ou explosão da
informação, fenômeno particularmente sensível no campo dos periódicos primá-
rios, cujo número que era de 10 no fim do século xviii e de 100 por volta de 1800,
chegou a 10 mil em 1900 e em torno de 100 mil em 1970. Deve-se esse aumento
quase exponencial, principalmente, a fatores como:

a) o acúmulo de novos conhecimentos, principalmente a partir da Segunda


Guerra Mundial;
b) a diversificação de áreas de conhecimento;
c) as mitoses nos ramos da ciência, provocando o surgimento de novas disci-
plinas científicas;
d) o aumento do número de usuários e a diversificação dos seus interesses;
e) os fenômenos da duplicação e da repetição das pesquisas;
f) interesses extracientíficos, tais como a necessidade profissional de publicar (a
famosa síndrome de publish or perish, publique ou desapareça).
INTRODUÇÃO xi
Com o advento da internet, esse fenômeno ficou mais visível. Constata-se a
existência, segundo o sítio Wordwidewebssize, em 18 de janeiro de 2016, de 4.84
bilhões de páginas web. É um número impressionante e deve-se ressaltar que nem
todas elas são inteiramente indexadas pelos buscadores ou mecanismos de busca.
Ressalta-se aqui que nos últimos anos tem crescido o uso da internet como o prin-
cipal manancial para a busca da informação. Em decorrência desta nova postura
por parte dos engenheiros e cientistas é vital que se analise esse novo contexto
onde o usuário da ict enfrenta o excesso de informação e a pobreza do design, da
indexação e da usabilidade dos sítios e de outros instrumentos da internet. Esses
aspectos, portanto, justificam, plenamente, a existência de obras similares à nossa,
ajudando na difícil tarefa de separar para o leitor, o joio do trigo informacional!
De acordo com Grogan (p. 14-15, 1970), os documentos ou fontes de informa-
ção podem ser divididos em três categorias:

a) documentos primários: contêm, principalmente, novas informações ou no-


vas interpretações de ideias e/ou fatos acontecidos; alguns podem ter o aspecto de
registros de observações (como, por exemplo, os relatórios de expedições científi-
cas) ou podem ser descritivos (como a literatura comercial);
b) documentos secundários: contêm informações sobre documentos primários
e são arranjados segundo um plano definitivo; são, na verdade, os organizadores
dos documentos primários e guiam o leitor para eles;
c) documentos terciários: têm como função principal ajudar o leitor na pesqui-
sa de fontes primárias e secundárias, sendo que, na maioria, não trazem nenhum
conhecimento ou assunto como um todo, isto é, são sinalizadores de localização ou
indicadores sobre os documentos primários ou secundários, além de informação
factual; este livro é um exemplo de documento terciário.

Esta obra adota o arranjo da tipologia proposta por Grogan. Seu objetivo prin-
cipal é servir de guia para estudantes universitários, professores e pesquisadores
das diversas áreas da ciência e tecnologia, para se orientarem na vasta literatura
especializada. As ciências biomédicas não foram incluídas. Procurou-se incluir, de
forma seletiva, as principais fontes — sejam documentos impressos, documentos
eletrônicos, instituições e sítios da internet. Por conseguinte, não houve intenção
de fazer um estudo exaustivo. O escopo foi o de analisar aquelas fontes gerais que
pudessem ser úteis para um mais amplo espectro de usuários brasileiros. Não se
incluíram fontes muito específicas ou de interesse restrito a uma área de conheci-
mento. A análise das fontes terminou em janeiro de 2016, e o objetivo foi incluir,
tanto quanto possível, o máximo de documentos relevantes surgidos até essa data.
Fontes mais antigas foram incluídas quando consideradas clássicas e úteis para o
usuário brasileiro.
Para análise das obras impressas, foram consultados os acervos das bibliotecas
da Universidade de Brasília, do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia (ibict), do Information Resource Center de Brasília, da Universidade
xii PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

de São Paulo, da Universidade Estadual de Campinas, da Universidade Federal de


Minas Gerais e da University of Michigan (Ann Arbor, mi),
Tanto quanto possível, foram incluídos os endereços eletrônicos na internet,
que foram conferidos antes de a obra ir para o prelo. Entretanto, tendo em vista a
volatilidade desses endereços, é provável que alguns não estejam funcionando e/
ou hajam sido transferidos para outros sítios. Em razão disso, o autor, de forma
antecipada, solicita a colaboração dos leitores para a correção das mudanças que
forem detectadas.

Murilo Bastos da Cunha

Faculdade de Ciência da Informação


Universidade de Brasília
1

FONTES PRIMÁRIAS

CONGRESSOS E CONFERÊNCIAS
De forma regular e crescente, são realizadas centenas de eventos científicos
(sob diversas denominações: conferências, congressos, encontros, seminários, pai-
néis, workshops, etc.) locais, estaduais, regionais, nacionais ou internacionais. Eles
podem variar de tamanho, podendo reunir uns poucos participantes a até milhares
como no caso de alguns eventos internacionais.
Muitos são organizados pelas sociedades científicas e neles são apresentados
os resultados originais das pesquisas realizadas por seus associados. Este ponto já
tinha sido observado em 1970, por Garvey, Lin e Nelson. Esses autores afirmavam
que os resultados das pesquisas eram mais frequentemente divulgados em eventos
nacionais do que em outros tipos de eventos. Em outro trabalho, publicado em
1972, Garvey e colaboradores, foi enfatizado o papel desempenhado pelos encon-
tros nacionais no processo de comunicação científica.
A apresentação de trabalhos em eventos científicos tem sido um dos mais im-
portantes meios de disseminação de ict. As informações podem ser comunica-
das mais rapidamente por meio desses trabalhos do que em artigos de periódicos
que, muitas vezes, demoram meses para serem publicados. Outras vantagens que a
apresentação de trabalhos em eventos oferece são:

a) em geral, a avaliação prévia do trabalho por parte da comissão respectiva é


menos rígida; é necessário, porém, que o autor tenha algo de novo ou importante
que possa despertar a atenção dos participantes;
b) possibilidade de receber rápida retroalimentação por parte dos participan-
tes, bem como comentários e críticas após a apresentação do trabalho;
c) possibilidade de estreitar a comunicação informal, facilitando o ingresso no
colégio invisível a partir de contatos com especialistas que estão trabalhando com
o mesmo assunto.

Mas, o que são os trabalhos de congressos e anais de congressos? Os trabalhos
de congressos são os resultados de uma pesquisa mostrados num evento científico
por indivíduos ou por um grupo de indivíduos, neste caso, geralmente apresentado
por um dos autores. Os pesquisadores tradicionalmente utilizam os eventos pro-
fissionais para apresentarem os resultados de suas pesquisas para os seus colegas.
2 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Quando todos os trabalhos de um evento estão disponíveis este conjunto de do-


cumentos é referido como os anais de um evento particular. Os anais podem ser o
resultado de reuniões ou simpósios de uma organização profissional, cientifica ou
acadêmica.
Para que se deve consultar um trabalho apresentado num evento? Geralmente
este tipo de documento serve para:

a) encontrar a pesquisa mais recente sobre um determinado tópico;


b) conhecer as explanações do próprio autor sobre a sua pesquisa;
c) encontrar as fontes de informações relacionadas com este tipo de pesquisa,
isto é, os especialistas naquele assunto, os nomes dos componentes dos grupos de
pesquisa;
d) identificar as melhores práticas ou inovações numa área em particular;
e) identificar em quais instituições e laboratórios estão buscando soluções para
determinados problemas ou assuntos.

O âmbito geográfico dos congressos e conferências é dos mais variados. Podem


ser internacionais, regionais, nacionais, estaduais, locais ou mesmo de uma insti-
tuição específica. O número de eventos tem crescido bastante e existem inúmeras
instituições especializadas em sua organização.
Independentemente de seus formatos, essas reuniões geram grande número de
documentos dos mais diversos tipos, a saber:

a) antes do evento: são feitos anúncios, solicitação de trabalhos, divulgação de


programas preliminares em revistas gerais ou específicas, bem como na internet,
onde são cada vez mais comuns páginas de eventos científicos;
b) durante o evento: distribuem-se resumos e pré-publicações (preprints) dos
trabalhos aos participantes e, em reuniões mais bem organizadas, nessa ocasião, os
respectivos anais (proceedings). Os anais podem ser publicados na forma impressa
ou em meio eletrônico. Também costumam serem vendidas as gravações (sonoras
e visuais) dos debates e sessões;
c) após o evento: os trabalhos apresentados, debates, perguntas e respostas,
muitas vezes são publicados como anais, monografias ou mesmo em fascículos
especiais de periódicos científicos.

Os eventos científicos ou profissionais são particularmente importantes para


a interação entre os pesquisadores, engenheiros e técnicos, bem como os repre-
sentantes de empresas ou instituições que divulgam seus produtos/atividades nos
estandes. Apesar de que a apresentação formal dos trabalhos é a atividade cen-
tral desses eventos, outras coisas que também são relevantes para os participantes
ocorrem fora das apresentações. Novas informações, novas ideias e novos enfoques
diretamente relacionados com uma pesquisa individual podem ser obtidos de co-
CONGRESSOS E CONFERÊNCIAS 3

legas. Esses diálogos frequentemente podem ser mais valiosos do que a informação
contida nos trabalhos apresentados. Portanto, a riqueza permitida por esse canal
informal de comunicação não pode ser negligenciada.
Há empresas que cuidam da organização de congressos, conferências e outros
eventos. Poucas, porém, se preocupam com a correta organização dos trabalhos
discutidos nesses eventos, por isso, documentos importantes não têm a divulgação
que merecem. Essa ação, de forma contínua e sistemática, trará enormes benefícios
uma vez que, devido a problemas financeiros e de tempo, cientistas e engenheiros
não podem comparecer à maioria dessas reuniões. É importante mencionar que
o colégio invisível atinge somente os profissionais com maior experiência, e que,
geralmente, os mais jovens sentem dificuldades em acompanhar a evolução da lite-
ratura específica divulgada em congressos.
Com o advento da internet inúmeros eventos profissionais estão utilizando essa
rede para o marketing de suas programações. É comum que o interessado possa
fazer a sua inscrição, enviar o seu trabalho, verificar a programação e obter outros
dados sobre os eventos. Além disso, é possível, após o término do evento, ter acesso
a parte ou à totalidade dos trabalhos apresentados. Muitos mecanismos de busca
passaram a indexar esses eventos e os trabalhos apresentados, facilitando assim
para a divulgação e acesso a esse tipo de informação; também é possível localizar
os slides em PowerPoint utilizados pelos conferencistas mais famosos.
Onde posso encontrar os trabalhos apresentados em eventos científicos?

a) muitas pessoas publicam seus trabalhos apresentados em eventos nas suas


páginas pessoais ou nos sítios web de suas instituições de pesquisa;
b) as bibliotecas também guardam cópias impressas dos anais de congressos ou
indexam esses trabalhos, muitas vezes disponibilizados nos seus catálogos e/ou em
listagens especiais;
c) várias bases de dados bibliográficos indexam esses trabalhos (p. ex.: o Engi-
neering Index (compendex) a partir de 1969; no Biological Abstracts (biosis) usan-
do a opção ‘document type’ e selecionando ‘meeting papers’);
d) alguns periódicos editam números especiais que incluem esses trabalhos;
e) os anais de eventos também podem ser publicados individualmente como
monografias;
f) algumas sociedades científicas também publicam esses trabalhos em suas
revistas;
g) os próprios autores podem publicar seus trabalhos de forma completa em
outros periódicos, geralmente contendo algumas mudanças e/ou atualizações nos
conteúdos dos artigos;
h) os autores podem inserir seus trabalhos nos repositórios institucionais das
organizações onde trabalham. A partir daí esses trabalhos são indexados pelos me-
canismos de busca e podem ser facilmente identificados e copiados.
4 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

E se os anais não forem formalmente publicados? Se isso acontecer pode acar-


retar mais tempo para a localização desses trabalhos. É sabido que os trabalhos de
congressos levam mais tempo para serem encontrados. Assim, um fator importan-
te nesta tarefa de busca é conseguir o máximo de dados bibliográficos sobre o tra-
balho, como os nomes completos e corretos dos autores, da instituição promotora,
do nome do evento e o local e data de sua realização. Esses elementos bibliográficos
muito ajudarão na tarefa de montar a estratégia de busca e escolha das melhores
fontes de informação que indexam este tipo de documento.

1 Brasil. Comissão Nacional de Energia Nuclear. Centro de Infor-


mações Nucleares. Anais de eventos. www.cnen.gov.br/index.php/centro-de-
-informacoes-nucleares/anais-de-eventos ¶ Base de dados que funciona como um
catálogo coletivo de documentos sobre congressos constantes dos acervos de cerca
de 200 bibliotecas brasileiras. Conta com mais de 50 mil referências de anais de
congressos, simpósios, conferências e encontros. Fornece busca simples pelo nome
do evento ou avançada com filtros para o local do evento, ano de sua realização e
biblioteca que possui os anais.
2 British Library. Document Supply Services. Conference collections.
www.bl.uk/reshelp/atyourdesk/docsupply/collection/confs/ ¶ Base de dados man-
tida pela British Library. É considerada como a melhor e mais completa coleção
mundial de anais de congressos, com cerca de 400 mil itens, realizados em dezenas
de países e relativos a inúmeros assuntos. Cópias de trabalhos podem ser solicita-
das mediante pagamento.
3 Conference papers index. Bethesda, md: Cambridge Scientific Abstracts/
ProQuest, v. 1– , 1982– . Bimestral. issn 0162-704x. ¶ De cunho internacional,
indexa trabalhos apresentados nas principais reuniões de todas as áreas. A partir
de 1995 passou a enfatizar as ciências biológicas, aquáticas e meio ambiente. Os
dados são coletados dos programas finais, livros de resumos e anais publicados,
bem como questionários enviados. O registro de cada evento inclui detalhes sobre
as informações necessárias para a aquisição dos trabalhos apresentados, anais e
outras publicações derivadas das conferências. Título anterior: Current Programs
of the World Meetings Information Center (1973–1981).
4 Conference proceedings citation index. Philadelphia: Institute for Scien-
tific Information, Thomson Reuters, 1990– , semanal. ¶ Base de dados que integra
o banco de dados Web of Science. De escopo internacional, indexa desde 1990 os
trabalhos apresentados em eventos profissionais mais significativos, publicados em
inglês e outras línguas. Os dados sobre os eventos são extraídos de livros, perió-
dicos e relatórios técnicos. Está disponível em duas versões: ciência e tecnologia;
ciências sociais. São analisados trabalhos relacionados a 256 categorias de assun-
tos. A base indexou mais de quatro milhões de trabalhos, sendo incluídos cerca
de 400 mil registros por ano; com atualização semanal, anualmente são inseridos
CONGRESSOS E CONFERÊNCIAS 5

12 mil dados sobre eventos científicos. Excelente fonte, pois indexa, com meses
de antecedência, os trabalhos apresentados em congressos que, posteriormente,
poderão ser transformados em artigos de periódicos. Títulos anteriores: Index to
Scientific & Technical Proceedings (1978–2007); isi Proceedings (2007–2009).
5 Directory of published papers. Harrison, ny: Interdok. www.interdok.
com/search_paper.php ¶ Base de dados, de acesso gratuito, que fornece informa-
ções sobre futuros eventos e os trabalhos que serão apresentados; entretanto, é ne-
cessário fazer inscrição antecipada para poder utilizar o sistema. A busca pode ser
feita por palavra-chave, país, grande assunto (ciência/tecnologia, ciências médicas/
biológicas, ecologia e controle de poluição, ciências sociais e humanas) e pelo ano
de realização do evento. O resultado pode ser classificado por data ou cidade; ao
se clicar no link do evento será mostrado o registro com os dados completos do
evento.
6 Google scholar. http://scholar.google.com/ ¶ Uma busca no Google Scho-
lar (Google Acadêmico, em português) fornece resultados de sítios educacionais e
acadêmicos. Utilizando a busca avançada é possível combinar termos que podem
recuperar uma variedade de encontros, simpósios e conferências. Limitando os
resultados para o assunto desejado poderá resultar em dados que podem ajudar na
busca desejada.
7 Index of conference proceedings. Boston Spa: British Library Document
Supply Centre, 1964–. Anual. issn 0959-4906 ¶ Lista de trabalhos apresentados em
mais de 450 mil eventos e anais indexados pela British Library. Os verbetes estão
relacionados numa única ordem alfabética dos nomes dos eventos e cabeçalhos de
assuntos, extraídos do título original do material indexado. Sob cada cabeçalho
de assunto, as entradas estão pela data do evento. Os trabalhos indexados podem
ser adquiridos no Document Supply Centre da British Library. Para dados sobre
evento recente é preferível consultar o banco de dados Conference Collections da
British Library (item 2). Nota: no período de 1989–2003 teve periodicidade mensal
com acumulação anual; passou a anual a partir de 2004.
8 International congress calendar. Brussels: Union of International Asso-
ciations, 1961– . Trimestral. issn 0538-6349 [www.uia.org/calendar] ¶ Informa-
ções sobre mais de 428 mil eventos ocorridos desde 1958; a cada ano são acres-
centados mais de 15 mil congressos internacionais. É dividido em duas partes:
geográfica e cronológica; com índices das organizações promotoras dos eventos e
assuntos. Cada verbete inclui: nome do evento, data de realização, assunto, local,
organizadores, informação para contato, número de participantes e, quando dispo-
nível, dados sobre exposições. As buscas podem ser feitas pelo enfoque geográfico,
cronológico e palavras-chave dos assuntos do evento. Desde 2004, também está
disponível, por assinatura, no formato eletrônico.
9 Proceedings.com. Red Hook, ny: Curran Associates, 2009– . www.pro-
6 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

ceedings.com/ ¶ Base de dados, com registros com cobertura desde 1995, que in-
dexa mais de 60 mil anais publicados de conferências, reuniões e simpósios. Cada
registro inclui: nome do evento, lugar, patrocinador, editora ou distribuidora,
endereço e dados para aquisição. Busca por palavra-chave ou por área temática.
Fornece, mediante aquisição, impressão sob demanda dos anais ou trabalhos in-
dividuais apresentados nos eventos. No período de 1965–2008 foi publicado sob o
título Directory of published proceedings.
10 web of conferences. Paris: edp Sciences. www.webofconferences.org/ ¶
Portal inteiramente dedicado às conferências científicas. De cunho internacional,
fornece um calendário com os eventos futuros e oferece um serviço pago de acesso
aos anais e trabalhos apresentados nos eventos indexados. A busca pode ser feita
pelo nome da conferência, pelo assunto, país do evento e datas (de início ou fim do
evento).
LEGISLAÇÃO
Na área de ict, a legislação é um tipo de documento pouco utilizado, mas que
é importante quando é preciso conhecer as normas jurídicas que afetam de algum
modo a gerência da pesquisa, como, por exemplo: importação de equipamentos
científicos, reagentes, segurança nos laboratórios ou exportação/importação de
amostras biológicas ou espécimes da fauna e flora.
Nos sítios da Câmara dos Deputados, Senado Federal e da Presidência da Re-
pública podem ser encontradas as informações sobre os aspectos da ciência e tec-
nologia que foram objeto de normas legais.

11 Brasil. Câmara dos Deputados. Legislação. www2.camara.gov.br/ativi-


dade-legislativa/legislacao ¶ Parte do portal da Câmara dos Deputados dedicada à
legislação federal. Aqui são encontradas as íntegras da Constituição de 1988 e do
regimento interno da Câmara, com texto atualizado; as coleções de leis do Brasil
e apontadores para as coleções digitais dos diários e anais da Câmara. Também
inclui outros produtos de informação legislativa: legislação infraconstitucional, le-
gislação pertinente às áreas de atuação das comissões permanentes, normas apro-
vadas na atual legislatura, informes temáticos sobre grandes temas em discussão
e informações relativas às medidas provisórias, tais como prazos de tramitação
e exposição de motivos. Na base de dados legin (Sistema de Legislação Infor-
matizada) podem ser consultados os textos de leis, decretos, decretos legislativos,
decretos-leis e medidas provisórias.

12 Brasil. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Legislação.


www.mct.gov.br/index.php/content/view/723.html?execview= ¶ Sítio onde se
encontram textos completos de leis, decretos, medidas provisórias, portarias e
pareceres da consultoria jurídica do ministério relativo às atividades de ciência,
tecnologia e inovação. Os assuntos cobertos são: amparo à pesquisa, Antártida,
atividades espaciais, atividades nucleares, biossegurança, carreira de ciência e tec-
NOMES E MARCAS COMERCIAIS 7

nologia, ciências do mar, Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, expedição


científica, fundos setoriais, incentivos fiscais, meio ambiente/ecossistema, Ordem
Nacional do Mérito Científico, organização administrativa, patrimônio genético,
processo produtivo básico, proibição de armas químicas, propriedade intelectual,
tecnologia da informação, tratados e acordos internacionais.

13 Brasil. Presidência da República. Portal da legislação. www4.planalto.


gov.br/legislacao ¶ Banco de dados da Presidência da República que fornece acesso
ao texto completo de legislação dos seguintes documentos: constituição, leis or-
dinárias, leis complementares, códigos, estatutos, medidas provisórias, decretos,
decretos não numerados, decretos-leis, leis delegadas, mensagens de veto total,
propostas de emenda à constituição, projetos de lei. Inclui o Manual de redação da
Presidência da República e modelos sobre elaboração de atos legais. Permite a busca
simples e avançada.

14 Brasil. Senado Federal. LexML Brasil: Rede de informação jurídica e


legislativa. www.lexml.gov.br/ ¶ Inaugurado em 30 de junho de 2009, é um por-
tal especializado em informação jurídica e legislativa. Reúne leis, projetos de lei,
súmulas, resoluções, acórdãos e jurisprudências, doutrina, entre outros documen-
tos de órgãos do Executivo, Legislativo e Judiciário, nas esferas federal, estadual e
municipal. É um projeto importante que pretende organizar, integrar e dar acesso
às informações disponibilizadas nos diversos portais de órgãos do governo na in-
ternet. Possui busca simples que procura o assunto nos contextos de legislação,
jurisprudência, proposições legislativas ou todos os contextos reunidos. A busca
avançada permite pesquisar em todos os campos ou em campos específicos (loca-
lidade, autoridade emitente, tipo de documento, número, título, apelido ou nome
popular, ementa, sigla e ano do documento).

NOMES E MARCAS COMERCIAIS


O nome comercial ou marca comercial é a denominação, expressão ou forma
gráfica que individualiza e identifica uma empresa, um produto ou uma linha de
produtos.
O Código da Propriedade Industrial (decreto-lei n. 7 903, de 27 de agosto de
1945) dispõe em seu artigo terceiro, alínea b, “a concessão de registros de marcas
de indústria e de comércio, nomes comerciais títulos de estabelecimento, insígnias,
comerciais ou profissionais, expressões ou sinais de propaganda, recompensas in-
dustriais”.
De acordo com as regras de direito comercial, o registro de um nome fantasia
é feito perante os órgãos de registro de marcas e patentes, sendo resguardado o
direito à sua utilização ao primeiro que o registra. No Brasil, o registro de nomes e
marcas comerciais é controlado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial
(inpi); O inpi é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimen-
8 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

to, Indústria e Comércio Exterior, e, de acordo com a Lei da Propriedade Industrial


(lei nº 9 279/96), a Lei de Software (lei nº 9 609/98) e a lei nº 11 484/07, é respon-
sável por: registros de marcas; concessão de patentes; averbação de contratos de
transferência de tecnologia e de franquia empresarial; registros de programas de
computador; registros de desenho industrial; registros de indicações geográficas.
A marca comercial geralmente é mostrada num produto, na sua embalagem,
exibida na frente de um estabelecimento comercial ou em veículos de entrega. A
sua proteção legal é usualmente buscada por aqueles que desejam comercializar
produtos ou criar uma ‘assinatura’ do seu produto que mostre a sua individuali-
dade e que seja reconhecido de forma fácil. Os detentores do registro feito no inpi
têm o direito de prevenir que outros utilizem a sua marca; para facilitar esta tarefa
é comum a utilização do símbolo de registro  ao lado da marca para mostrar que
ela foi registrada, o que lhe garante os direitos legais.
15 Ash, Michael; Ash, Irene. Chemical manufacturer’s directory of trade name
products. 3rd ed. New York: Synopse Information Resources, 2004. 1231 p. isbn
1890595756 ¶ Lista internacional dos fabricantes e de cerca de 60 mil produtos na
área de química. Divide-se em duas partes: 1) lista alfabética dos fabricantes, inclu-
sive informações sobre os seus produtos; 2) seção de produtos com breve descrição
de cada item.
16 Brands and their companies. 39th ed. Detroit: Gale Cengage, 2015. 2 v.
em 6 partes. isbn 9781573025942 ¶ Traz informações sobre fabricantes e distribui-
dores de produtos manufaturados nos eua, desde pequenas empresas até grandes
corporações. Inclui mais de 426 mil nomes comerciais de 115 mil fabricantes, im-
portadores e distribuidores e empresas e produtos descontinuados ou que foram
considerados genéricos. Cada verbete inclui o nome comercial, nome das empre-
sas e endereço, telefone, e-mail, sítio web, código do produto, classificação das pa-
tentes.
17 Instituto Nacional da Propriedade Industrial (inpi). Portal do inpi.
www.inpi.gov.br/portal/ Endereço: Praça Mauá, 7, 6° andar, Rio de Janeiro, rj
20081-240 ¶ Sítio oficial do instituto onde no item ‘marcas’ se tem acesso à página
da Diretoria de Marcas. Nela encontram-se informações sobre a importância de
registrar a marca, conhecer os passos e os documentos necessários para dar en-
trada no pedido de registro e acompanhar o andamento do processo. Além disso,
tem-se acesso ao formulário eletrônico do e-Marcas, realizam-se pesquisas e en-
contram-se informações sobre a Classificação Internacional de Produtos e Serviços
(nice), a legislação e perguntas mais frequentes.
18 United States Patent Office. Trademark electronic search system
(tess). http://tmsearch.uspto.gov/bin/gate.exe?f=tess&state=4808:rve585.1.1 ¶
Base de dados, produzida pelo serviço norte-americano de patentes, sobre marcas
registradas. Contém o registro bibliográfico de 32 milhões de marcas pendentes e
NORMAS TÉCNICAS 9

registradas nos eua. A busca pode ser feita de modo simples ou avançado. Permite
acesso ao dicionário de termos indexados.

NORMAS TÉCNICAS
Norma técnica, segundo a Confederação Nacional da Indústria “é um docu-
mento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido que
fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para ati-
vidades ou para seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordena-
ção em um dado contexto”.6
Elas são estabelecidas por consenso entre os interessados e aprovadas por um
organismo reconhecido. “Acrescente-se ainda que são desenvolvidas para o bene-
fício e com a cooperação de todos os interessados, e, em particular, para a promo-
ção da economia global ótima, levando-se em conta as condições funcionais e os
requisitos de segurança”.6 As suas áreas de aplicação englobam produtos, serviços,
processos, sistemas de gestão e de recursos humanos.
Trata-se de documento de caráter universal, simples e eficiente, que, devida-
mente utilizado, faz com que um mesmo produto possa ser adotado em diferentes
países. Utiliza-se a norma técnica para:

a) racionalizar processos, eliminando desperdício de tempo, matéria-prima e


mão de obra;
b) assegurar a qualidade do produto oferecido ao mercado;
c) conseguir aumento nas vendas;
d) incrementar a venda de produtos em outros mercados;
e) reduzir a troca e a devolução de produtos;
f) reverter o produto, processo ou serviço em patrimônio tecnológico, indus-
trial e comercial para o país, ao se relacionar com o mercado internacional;
g) reforçar o prestígio de serviços prestados;
h) aumentar o prestígio de uma determinada marca;
i) garantir a saúde e a segurança.

A legislação reconhece as normas, especificações, métodos de ensaio, normas


de terminologia e demais documentos aprovados pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (abnt). Na falta de norma brasileira para determinado assunto
é comum o uso das normas da Organização Internacional de Normalização (iso),
da British Standards Institution (bsi), do Deutsches Institut für Normung (din)
ou mesmo do American National Standards Institute (ansi, antigo usasi e asa).
No Brasil as normas técnicas são de responsabilidade da abnt e do Instituto
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (inmetro). Em ní-
vel internacional, as normas são coordenadas pela iso.
As normas elaboradas pela abnt são produzidas por comitês formados por
10 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

vários fabricantes, consumidores e profissionais de instituições técnico-científicas,


que se reúnem periodicamente para discutir os diversos aspectos de um código de
normalização. A aprovação de uma norma demora, em média, um ano e meio e só
acontece quando há acordo entre todas as partes envolvidas.
A abnt está organizada na forma de comitês, sendo cada um responsável pela
normalização de determinado setor produtivo. Os comitês são integrados por co-
missões de estudos, que se propõem a elaborar normas específicas. O conselho téc-
nico dos comitês convida para fazer parte das comissões de estudo os produtores
de insumos básicos, matérias-primas, bens e serviços do setor, além de consumi-
dores e profissionais técnicos da iniciativa privada e de órgãos governamentais.

Principais fontes de informação

19 Associação Brasileira de Normas Técnicas. abnt catálogo. www.ab-


ntcatalogo.com.br/ ¶ Catálogo com mais de 11 mil normas. Por meio dele é pos-
sível a aquisição via internet das normas da abnt, iso e do mercosul. A busca
pode ser feita pelo número da norma, palavras-chave, pelo comitê normalizador
ou pelo período de publicação. Mediante assinatura é possível acessar a ‘abnt Co-
leção” [www.abntcolecao.com.br/default.aspx], que permite a leitura e impressão
das normas. Uma grande vantagem dessa coleção é que permite o acesso a partir
de qualquer equipamento que esteja dentro do intervalo do endereço internet da
instituição.
20 Beuth Verlag. www.beuth.de/en/ ¶ Fundada em 1924 pela din, junta-
mente com a Verein Deutscher Ingenieure (vdi) (associação dos engenheiros da
Alemanha), é uma editora que publica as normas alemãs. Em 1993 as agências
normalizadoras da Áustria (on) e da Suíça (snv) tornaram-se sócias da editora,
transformando-a na maior casa publicadora técnica da Europa. Também edita pu-
blicações na língua inglesa. Possui um banco de dados com mais de 360 mil nor-
mas; indexa normas técnicas internacionais (cen, cenelec, iec, iso), europeias
(afnor, bsi, din), japonesas (jis) e norte-americanas (astm, ieee e ul). O acesso
ao banco de dados é mediante assinatura.

21 Brasil. Comissão Nacional de Energia Nuclear. Centro de Infor-


mações Nucleares. Base de dados de normas técnicas. www.cnen.gov.br/index.
php/centro-de-informacoes-nucleares/normas-tecnicas ¶ Base de dados de nor-
mas técnicas existentes em algumas bibliotecas brasileiras. Permite busca simples e
avançada. É, na prática, um catálogo coletivo do acervo de normas.
22 Information Handling Service. ihs standards store. https://global.ihs.
com/ ¶ Organização que possui uma coleção de mais de um milhão de normas
técnicas, códigos e regulamentos civis e militares, elaborados por mais de 370 so-
ciedades técnicas de diversos países. As normas podem ser compradas individual-
mente ou por meio de assinaturas
NORMAS TÉCNICAS 11

23 Target Engenharia e Consultoria. Av. das Nações Unidas, 18801, Cj.


1501. São Paulo, SP 04795-000 www.target.com.br/Home.aspx ¶ Banco de dados
que permite, mediante assinatura, a busca e acesso às normas técnicas brasileiras e
do mercosul. Também fornece pesquisas, cópia e tradução de normas estrangei-
ras. Comercializa o programa de computador gedweb, um sistema para gerencia-
mento de normas técnicas brasileiras.
24 Instituto de Pesquisas Tecnológicas (ipt). Departamento de Acer-
vo e Informação Tecnológica. www.ipt.br/consultas_online Endereço: IPT,
Cidade Universitária, São Paulo, SP 05508-901 ¶ Unidade que atende, mediante
pagamento, ao setor produtivo, público e privado, por meio do desenvolvimento
e da oferta de serviços e produtos informacionais. Reúne importante acervo de li-
vros, periódicos, normas técnicas e catálogos de produtos industriais. Acessa bases
de dados nacionais e internacionais. Possui uma das mais completas coleções de
normas técnicas da abnt, ansi, asme, astm, bsi, din e ieee. Oferece, entre outros,
serviços de cópia de normas técnicas, pesquisa em base de dados de normas téc-
nicas, prepara respostas técnicas e buscas bibliográficas científicas, tecnológicas e
industriais.
Instituições brasileiras

25 Associação Brasileira de Normas Técnicas (abnt). www.abnt.org.br/


Endereço: Av. Treze de Maio 13, 28º andar, 20031-901 Rio de Janeiro, RJ ¶ Fundada
em 1940, é o órgão responsável pela normalização técnica no país. Entidade priva-
da, sem fins lucrativos, reconhecida como único Foro Nacional de Normalização
pela resolução n. 7 do conmetro, de 24/08/1992.

26 Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade In-


dustrial (inmetro). www.inmetro.gov.br Endereço: Av. Nossa Senhora das Gra-
ças, 50, Bairro Xerém, Duque de Caxias, RJ 25250-020. ¶ Órgão oficial que cuida da
normalização e qualidade industrial. Possui uma base de dados sobre regulamen-
tos técnicos federais: legislação, portarias do inmetro e resoluções do Conselho
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (conmetro).

Instituições internacionais

27 Organização Internacional de Normalização (iso). www.iso.org/


iso/home.html ¶ Criada em 23/2/1947, em Genebra, é uma federação dos orga-
nismos nacionais, de 130 países, ligados à normalização. Seu objetivo é promover
o desenvolvimento de normas, testes e certificação, com o intuito de encorajar o
comércio de bens e serviços.
28 Comissão Eletrotécnica Internacional (iec). www.iec.ch ¶ Criada
em 1906, com sede em Genebra, é um organismo internacional de normalização
12 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

nas áreas da eletrotécnica, eletrônica e relacionadas. Alguns de seus padrões são


desenvolvidos juntamente com a iso.
29 União Internacional de Telecomunicações (itu). www.itu.int/en/
Pages/default.aspx ¶ Fundada como Union Télégraphique Internationale, em
17/5/1865, em Paris. É um organismo internacional de normalização nas áreas de
redes e serviços de telecomunicações. Os seus padrões internacionais são referidos
como Recomendações (com a primeira letra em maiúscula, para diferenciar do
significado comum da palavra recomendação). Devido à sua longevidade como
uma organização internacional e seu status como agência especializada da onu, os
padrões promovidos pela utu possuem um grande valor de reconhecimento inter-
nacional sobre outras organizações que publicam especificações técnicas similares.

Instituições de outros países

Alemanha

30 Deutsches Institut für Normung (din). www.din.de/ ¶ Instituição re-


gulamentadora da normalização na Alemanha. A busca é feita por palavra-chave
no sítio www2.beuth.de/.

Estados Unidos

31 Aluminum Association. www.aluminum.org/resources/industry-stan-


dards ¶ Normas relativas aos mais diversos aspectos do alumínio.
32 American National Standards Institute (ansi). webstore.ansi.org/
¶ Instituição regulamentadora da normalização nos eua. Por ser uma entidade-
-padrão de uma economia forte, outras entidades semelhantes no mundo seguem
alguns dos padrões adotados pela ansi.
33 American Nuclear Society (ans). www.ans.org/standards/ ¶ Normas
norte-americanas sobre tecnologia nuclear.
34 American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditio-
ning Engineers (ashrae). www.ashrae.org/ e www.techstreet.com/ashraegate
¶ Normas norte-americanas relativas à calefação, conservação de energia, refrige-
ração e ar-condicionado.
35 American Society of Agricultural and Biological Engineers
(asabe). www.asabe.org/standards.aspx ¶ Normas relativas à tecnologia agrícola.
36 American Society of Mechanical Engineers (asme). www.asme.org/
shop/standards ¶ Códigos e normas relativas a projeto, fabricação e instalação nas
áreas da engenharia mecânica.
NORMAS TÉCNICAS 13

37 American Society for Testing and Materials (astm). www.astm.org/


Standard/index.html ¶ Normas relativas a testes e materiais utilizados na indústria.
A busca pode ser feita pelo resumo, título ou número do documento. Publica o
astm standards [Philadelphia: American Society for Testing and Materials, 1939– .
Anual. issn 0517-5011] nos formatos impresso, dvd ou no acesso em linha. A
entidade também oferece, mediante assinatura, acesso à astm Standards and Engi-
neering Digital Library [www.astm.org/digital_library/index.html], que possui
acervo digital de todas as normas e publicações, editadas a partir de 1932.
38 Association for Information and Image Management (aiim). www.
aiim.org/Research-and-Publications/Standards ¶ Normas sobre digitalização, mi-
crofilmagem, armazenamento e recuperação de imagens e documentos digitais,
bem como sobre o gerenciamento eletrônico da informação.
39 Institute of Electrical and Electronics Engineers (ieee). stan-
dards.ieee.org/ ¶ Normas de engenharia elétrica e eletrônica.
40 Instrument Society of America (isa). www.isa.org/standards-publica-
tions/ ¶ Normas relativas a medidas e controles na área de automação industrial,
usinas elétricas, informática, telemetria e telecomunicações.
41 National Electrical Manufacturers Association (nema). www.
nema.org/Standards/Pages/default.aspx ¶ Normas relativas à produção de apare-
lhos e equipamentos elétricos.
42 National Fire Prevention Association (nfpa). www.nfpa.org/
codes%20and%20standards.aspx ¶ Códigos e normas relativas a incêndios e sua
prevenção.
43 National Institute of Standards and Technology (nist). www.nist.
gov/index.html ¶ Agência que fornece medidas e padrões para as diversas áreas
industriais.
44 National Highway Traffic Safety Administration (nhtsa). Safety
Standards. www.nhtsa.gov/Laws-Regs ¶ Normas relativas à engenharia rodoviária,
segurança e transporte rodoviário.
45 Society of Automotive Engineers (sae). www.sae.org/standards/ ¶
Normas relativas à indústria automobilística.
46 Society of Motion Picture and Television Engineers (smpte). www.
smpte.org/standards ¶ Normas relativas à tecnologia de cinema, vídeo e televisão.
47 Underwriter’s Laboratories (ul). http://ulstandards.ul.com/stan-
dards-catalog/¶ Importante organização norte-americana que cuida da avaliação
e teste da qualidade de equipamentos e aparelhos.
14 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

França
48 Association Française de Normalisation (afnor). www.afnor.fr/ ¶
Sítio da agência reguladora de normalização na França.
Reino Unido
49 British Standards Institution (bsi). www.bsigroup.com/ ¶ Sítio da
agência reguladora de normalização do Reino Unido. Possui também interface em
português [www.bsigroup.com/pt-br/].

Acesso a cópias de normas técnicas


Existem diversos fornecedores de cópias de normas técnicas. O fornecimento,
geralmente é feito mediante pagamento pelo usuário; muitos aceitam pagamento
com cartão de crédito internacional e o documento pode ser copiado rapidamente.
Além desses, diversas instituições normalizadoras também comercializam direta-
mente suas normas e de outras entidades.
50 Associação Brasileira de Normas Técnicas (abnt). www.abntcatalo-
go.com.br/ ¶ Fornece, mediante pagamento, cópia de suas normas, da iso e do
mercosul. Buscas pelo número, palavra-chave, comitê normalizador ou por data.
51 Document Center. www.document-center.com ¶ Comercializa cópias de
normas técnicas de diversos organismos normalizadores.

52 Document Engineering Corporation. www.doceng.com/Governmen-


t-Standards-Document-Supplier.html ¶ Comercializa cópias de normas técnicas
de vários organismos normalizadores.

53 Information Handling Services (ihs). Standards Store. http://global.


ihs.com/ Endereço: 15 Inverness Way East; Englewood, co 80150, usa ¶ Um dos
maiores provedores mundiais de informação, na área de normas técnicas inter-
nacionais e nacionais. A busca pode ser feita pelo número, palavra-chave ou pela
organização que aprovou a norma.

54 Instituto de Pesquisas Tecnológicas. Departamento de Acervo e


Informação Tecnológica. www.ipt.br/consultas_online Endereço: Av. Prof. Al-
meida Prado, 532, Butantã, Cidade Universitária, São Paulo, SP 05508-901 ¶ For-
nece cópias de normas, mediante pagamento, de diversas organizações normaliza-
doras, brasileiras e estrangeiras.
55 Publicações Técnicas Internacionais (Pti). www.pti.com.br/ Endere-
ço: Rua Peixoto Gomide, 209, São Paulo, SP 01409-901 ¶ Tradicional fornecedor
de livros, periódicos e normas técnicas. Possui um serviço que possibilita o moni-
toramento, consulta e compra de normas nacionais e internacionais.
PATENTES 15

PATENTES

Segundo a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (ompi), patente é


um documento expedido por um órgão governamental que descreve a invenção
e cria uma situação legal na qual a invenção patenteada pode, normalmente, ser
explorada (fabricada, importada, vendida e usada) com a autorização do titular.
Assim, a patente contém a descrição pública de um invento, feita de forma a de-
fender direitos de propriedade do titular. Ao mesmo tempo, essa patente participa
de um sistema internacional e nacional, que estabelece os deveres do inventor de
uma tecnologia e os direitos dos compradores dessa tecnologia patenteada.
O Brasil foi o quarto assinante do Acordo ou Convenção de Paris que estabele-
ceu, em 20 de março de 1883, o Sistema Internacional de Patentes. Essa convenção
veio dar proteção aos privilégios de invenção dos modelos e desenhos industriais,
marcas de indústria e comércio e nome comercial. Ainda não existe uma ‘patente
mundial’; uma patente só adquire validade em outro país se o inventor a registrar
no órgão nacional competente.
A propriedade industrial tem por objetivo a proteção das invenções dos mo-
delos de utilidade, dos desenhos ou modelos industriais, das marcas, bem como a
repressão relativa à concessão de patentes, quanto às invenções e aos modelos de
utilidade, concessão dos registros e desenho industrial e de marca. A lei de proprie-
dade industrial trata dos bens imateriais aplicáveis em materiais industrializáveis.
As patentes brasileiras são registradas no Instituto Nacional da Propriedade
Industrial (inpi), e mediante esse registro o Estado garante ao inventor o direito de
exclusividade de uso ou venda da patente durante certo número de anos. Assim,
a comunidade obtém primeiramente a invenção por um preço e, após a expiração
do prazo de garantia do registro, a patente cai em domínio público, podendo ser
utilizada gratuitamente. Os registros concedidos e o acompanhamento dos proces-
sos de registro em andamento são divulgados na Revista da Propriedade Industrial,
publicada pelo inpi.
Marca registrada refere-se ao nome e símbolo utilizados no comércio de bens
para indicar a fonte ou origem desses bens. Os nomes comerciais também são pro-
tegidos por lei, e nesse caso são denominados ‘marcas’. Seu registro é bastante si-
milar ao das patentes.
Como o Brasil é um grande importador de tecnologia, é preciso que as em-
presas verifiquem com antecipação se as patentes estrangeiras que lhes interessam
já estão em domínio público, a fim de assim evitar o desperdício de divisas com
o pagamento indevido pelo uso de conhecimentos não mais sujeitos às restrições
das leis de patentes. Nesse caso, as fontes mais indicadas são: para patentes norte-
-americanas, a Official Gazette; alemãs, o German Patent Report; inglesas, o Official
Journal (Patents). Alguns periódicos de resumos, como o Chemical Abstracts, in-
cluem seções sobre patentes.
A inovação tecnológica é condição fundamental para o sucesso do processo
relacionado aos sistemas produtivos. Cada vez mais empresas investem na criação
16 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

de suas tecnologias. No entanto, para orientar as atividades de pesquisa, poupar


tempo e evitar gastos desnecessários, a busca de informação em documentos de
patentes é fundamental.
Em qualquer tipo de organização, seja ela vinculada ao setor público ou priva-
da, a busca da literatura sobre patentes internacional pode ter inúmeros objetivos.
Entre eles podem ser citados:

a) pesquisar as atividades dos competidores;


b) conduzir uma pesquisa detalhada;
c) identificar avanços tecnológicos e prever tendências tecnológicas – o chama-
do monitoramento tecnológico;
d) reduzir a duplicação de pesquisa e desenvolvimento;
e) detectar e evitar violações de patentes depositadas pela organização;
f) desenvolver um maior número de invenções;
g) comparar o desempenho da pesquisa de instituições com as realizadas por
instituições congêneres.

No contexto universitário, quanto mais patentes tem um pesquisador, maior é a


possibilidade de ele deixar a academia para comercializar os resultados dos estudos
e ser mais bem recompensado. De acordo com Bueno,

pelo menos é o que mostra um artigo da revista Nature, de 2 de janeiro de 2014, que
comenta um estudo realizado com pesquisadores belgas no período de 1996 a 2005.
No Brasil ainda não existe uma tendência como essa, mas sim um aumento do cuidado
entre os pesquisadores e universidades em depositar patentes antes da publicação em
periódicos científicos. É uma cultura que está se formando. Para os pesquisadores que
ao final de um projeto acreditam que os resultados obtidos são passíveis de proteção in-
telectual, especialistas recomendam, como primeiro passo, a análise de três itens: saber
se a invenção constitui realmente uma novidade, se ela se enquadra em uma atividade
inventiva e se pode ser aplicada industrialmente.3

Em muitas universidades e institutos de pesquisa existem os núcleos de inova-


ção tecnológica (nit), também denominados agência de inovação, coordenação
de propriedade intelectual ou unidade de patenteamento. Esse tipo de setor geral-
mente é responsável pela avaliação dos requisitos de patenteabilidade do produto
da pesquisa e também pela sinergia entre o setor público e as empresas.
Bueno também aponta que “em muitos países já existe a cultura de que o depó-
sito da patente deve anteceder a publicação de artigos científicos principalmente
em áreas tecnológicas. O artigo científico só deve ser submetido para publicação
quando já existir um número de protocolo de depósito concedido pelo inpi [Insti-
tuto Nacional da Propriedade Industrial].”3
A documentação de patente é a mais completa entre as fontes de pesquisa. Es-
PATENTES 17

tudos revelam que 70% das informações tecnológicas contidas nestes documentos
não estão disponíveis em qualquer outro tipo de fonte de informação.
De acordo com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (ompi), o
número de pedidos de patentes tem crescido na ordem de 1,5 milhão a cada ano,
que resultam em mais de 500 mil patentes concedidas. Empresas nos eua, Japão e
na Europa utilizam, cada vez mais, este instrumento como insumo estratégico.
Fontes brasileiras

56 Instituto Nacional da Propriedade Industrial (inpi). Banco de pa-


tentes do inpi. www.inpi.gov.br/ Endereço: Praça Mauá, 7, 4.º andar, Rio de Janeiro,
RJ 20081-240 ¶ Autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indús-
tria e Comércio Exterior, sendo responsável pelos registros de marcas, concessão
de patentes, contratos de transferência de tecnologia e registros de programas de
computador, de desenho industrial de indicações geográficas e de topografia de
circuitos integrados. O seu banco de patentes abriga mais de 24 milhões de docu-
mentos, armazenados sob a forma de papel, microformas e discos compactos. Esse
acervo abrange patentes de diversos países, além das brasileiras. A maior parte dos
documentos de patentes está disponível para pesquisa, devidamente organizada de
acordo com a Classificação Internacional de Patentes (cip). O banco de patentes
reúne, ainda, a documentação brasileira referente aos antigos Modelos Industriais
(mi) e Desenhos Industriais (di), indexadas pela Classificação Brasileira de Paten-
tes.

57 Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Centro de Docu-


mentação e Informação Tecnológica (cedin). Banco de dados do inpi. ht-
tps://gru.inpi.gov.br/pePI/servlet/LoginController?action=login ¶ Banco de dados
formado por quatro bases de dados: marcas, patentes, patentes em aniversário e
desenhos. Essas bases dão acesso ao texto integral dos documentos de patentes
publicados a partir de agosto de 2006; os publicados entre 1982–1999 também
estão disponíveis parcialmente. A busca pode ser feita pelo número ou por pala-
vras-chave contidas no título do documento, no resumo, no nome do depositante
ou do inventor. Para utilizar a busca avançada é necessário fazer o cadastramento
prévio do usuário.

58 Revista Eletrônica da Propriedade Industrial (rpi). Rio de Janeiro: Institu-


to Nacional da Propriedade Industrial, v. 1– , 2005– . http://revistas.inpi.gov.br/rpi/
¶ Órgão oficial sobre os registros brasileiros concedidos na área de propriedade
industrial. Publica todos os seus atos, despachos e decisões relativos ao sistema de
propriedade industrial no Brasil, compreendendo marcas e patentes, bem como
os referentes a contratos de transferência de tecnologia e assuntos correlatos, além
dos que dizem respeito ao registro de programas de computador como direito au-
toral. Divide-se em: patentes e marcas. Inclui dados estatísticos sobre patentes con-
cedidas; pedidos e registros de desenhos industriais; licenças de usos de marcas,
18 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

de pedidos de publicação e registros de marcas e programas de computador. Foi


editada sob a forma impressa entre 1972–2005, a partir desse período é publicada
nos formatos txt, html e pdf.

Fontes de outros países

59 Canadá. Canadian Intellectual Property Office (cipo). http://brevets-pa-


tents.ic.gc.ca/opic-cipo/cpd/eng/introduction.html ¶ Possui uma base de dados
com o texto completo de mais de dois milhões de patentes canadenses a partir de
1978. As buscas podem ser feitas pelo número da patente, título, inventor e classi-
ficação.

60 Chemical Abstract Service. Chemical patents plus. url: www.cas.org/


content/references ¶ Um subproduto importante do Chemical Abstracts que forne-
ce informações, com atualizações diárias, sobre patentes concedidas em inúmeras
áreas científicas, incluindo as ciências biomédicas, química, engenharia, ciência
dos materiais e ciências agrícolas. É necessária senha de acesso aos serviços, sendo
que muitos são pagos. Indexa, de forma exaustiva e corrente (dois dias após a pu-
blicação), as patentes de nove agências mais importantes da área: Canadian Intel-
lectual Property Office (cipo), European Patent Office (epo), Institut National de
la Proprieté Industrielle (inpi) francês, Deutsches Patent und Markenamt (dpma)
alemão, Japan Patent Office (jpo), Russian Patent Office (ROSPATENT, Russian
Agency for Patents and Trademarks), United Kingdom Intellectual Property Office
(UK-IPO), United States Patent & Trademark Office (USPTO) e da World Intel-
lectual Property Organization (WIPO). As patentes de outros países são indexadas
em até 27 dias após a publicação em seus países de origem.

61 Derwent World Patents Index. Thomson Reuters, 1963– . ¶ Base de dados


que fornece acesso a mais de 20 milhões de famílias de patentes, cobrindo mais de
45 milhões de documentos produzidos por 47 entidades patenteadoras. A publica-
ção indexa as patentes da área de fármacos desde 1963; plásticos e polímeros, desde
1966; patentes em outras áreas da química, desde 1970; engenharia elétrica e mecâ-
nica, desde 1974. As patentes brasileiras são indexadas desde 1976. Em cada nova
edição, feita duas vezes por semana, são incorporados cerca de 40 mil documentos.
Em cada registro é descrita uma família de patentes que contém dados desde a pri-
meira publicação de uma invenção, conhecida como patente básica, bem como as
outras patentes a ela relacionada, conhecidas como equivalentes. Nesse registro são
incluídos os dados bibliográficos, resumo, termos de indexação (geral, da química
e polímeros). Também são apresentados, desde 1988, os desenhos elétricos e de
engenharia e, a partir de 1992, a estrutura química. Inclui o Derwent Innovations
Index (dii) que incorpora as informações importantes de patentes com as informa-
ções de citações, a partir de 1973, do Derwent Patent Citation Index. Este recurso
proporciona aos pesquisadores uma visão abrangente sobre o mercado global em
PATENTES 19

todas as categorias: engenharia química, elétrica, eletrônica e mecânica. Informa-


ções e codificação descritivas adicionais permitem aos usuários dominar a impor-
tância de uma patente e suas relações com outras patentes. Os usuários podem
executar buscas eficientes de patentes e citações a partir da área de trabalho, sem a
necessidade de serem especialistas na busca de patentes.

62 European Patent Office. Esp@net European’s Network of Patent data-


bases. www.epo.org/index.html ¶ Base de dados sobre patentes europeias. É ne-
cessária senha de acesso ao sistema. A base de dados oferece acesso à tradução
automática das patentes europeias para algumas línguas (inglês, alemão, francês,
italiano e espanhol). Possibilidade de buscar patentes pelo país de origem.

63 Freepatentsonline. www.freepatentsonline.com/search.html ¶ Oferece


buscas de patentes norte-americanas, europeias e japonesas. Com acesso gratuito,
mediante registro prévio, às patentes norte-americanas a partir de 1976.

64 Google Patents. https://patents.google.com/ ¶ Permite busca simples e


avançadas de patentes norte-americanas (a partir de 1790) e europeias (a partir de
1978). Em agosto de 2015 foi lançada uma nova versão que incorpora as citações
da patente indexadas no Google Acadêmico. Nota: é preciso certo cuidado no uso
dos resultados, pois o processo de digitalizar as imagens das patentes hospedadas
no uspto para o texto produziu muitos erros datilográficos. A grande vantagem
deste sitio é a possibilidade de imprimir, de forma rápida, o pdf da patente, com
poucos cliques no teclado do computador.

65 Japanese Patent Office. Japan Platform for Patent Information. www.j-


-platpat.inpit.go.jp/web/all/top/BTmTopEnglishPage ¶ Banco de dados que oferece
acesso público e gratuito às patentes japonesas publicadas na IP Gazette e indexa-
das no Patent Abstracts of Japan, editado pelo Japanese Patent Office, órgão oficial
de patentes do Japão. A busca por termos é feita nas patentes registradas após 1976;
a busca pelo sistema de classificação inclui documentos a partir de 1885. Nota:
existe um atraso de três a seis meses na tradução para o inglês, o que deve ser leva-
do em conta quando se usa somente a busca por meio dos termos em inglês.

66 Official Gazette Patents. Washington, dc: u.s. Government Printing Of-


fice, 1872– . Semanal. issn 0098-1133. www.uspto.gov/learning-and-resources/
official-gazette/official-gazette-patents ¶ Periódico oficial da agência norte-ameri-
cana de patentes (u.s. Patent Office). Publica notícias, pedidos de patenteamento,
decisões legais e resumos das patentes concedidas no período. Inclui desenhos das
patentes. A versão eletrônica é publicada às terças-feiras e contém os dados biblio-
gráficos e desenhos de cada patente divulgada na semana.

67 Organização Mundial da Propriedade Intelectual (ompi). Por-


tal. www.wipo.int/portal/en/index.html Endereço: 34, Chemin des Colombettes,
20 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

1121 Genebra 20, Suíça ¶ Organismo internacional, integrado por cerca de 140
países, cujo objetivo é promover a proteção da propriedade intelectual por meio de
tratados, tanto sobre direitos autorais quanto a propriedade industrial. Fornece a
Patentscope [http://patentscope.wipo.int/search/en/search.jsf], base de dados que
oferece busca em mais de 48 milhões de patentes; os arquivos recuperados podem
ser nos formatos pdf, zip ou xml.

68 Organização Mundial da Propriedade Intelectual. ¶ Internatio-


nal patent classification. web2.wipo.int/ipcpub/#refresh=page&notion=sche-
me&version=20150101 ¶ Sistema estabelecido pelo Acordo de Estrasburgo, de
1971, a fim de ser um mecanismo eficaz para a avaliação de pedidos de patentes
concedidas pelas agências nacionais e, ao mesmo tempo, facilitar a recuperação
dos documentos relativos a patentes. A edição atual foi revisada em outubro de
2014, por um comitê de especialistas, e passou a vigorar a partir de 1° de janeiro de
2015. É um sistema hierárquico de classificação, com versões em inglês e francês,
usado primariamente para classificar e recuperar documentos sobre patentes de
acordo com as áreas técnicas pertinentes. Contém cerca de 70 mil entradas identi-
ficadas por símbolos de classificação, é dividido em oito seções, cada seção subdivi-
dida em classes, cada classe em subclasses, e as subclasses em grupos e subgrupos.

69 Reino Unido. Intellectual Property Office. www.gov.uk/govern-


ment/organisations/intellectual-property-office ¶ Sítio do órgão oficial do Reino
Unido sobre patentes, marcas comerciais, direitos autorais e outras proteções.

70 United States Patent And Trademark Office. Web patent databases.


www.uspto.gov/ ¶ O u.s. Patent and Trademark Office (uspto) oferece acesso gra-
tuito às referências bibliográficas e textos completos das patentes norte-america-
nas, aprovadas após primeiro de janeiro de 1976, indexadas em sua base de dados.
A base de dados Patent Full-text databases [url: http://patft.uspto.gov/netahtml/
pto/index.html], permite buscas simples, avançadas e pelo número da patente. In-
dexa mais de sete milhões de patentes e de imagens, estas a partir de 1790; inclui,
além dos dados bibliográficos, o nome do inventor, título da patente, resumo, des-
crição completa da invenção e dados sobre seu registro.

71 World patent information; international journal for patent documenta-


tion, classification & statistics. Oxford: Elsevier, 1979– . Trimestral. issn 0172-2190
¶ Periódico publicado pela Comunidade Europeia e Organização Internacional da
Propriedade Intelectual. Título importante para quem trabalha com informação
sobre patentes. Inclui artigos sobre documentação, classificação e estatística de pa-
tentes.

Acesso a cópias de patentes

72 fiz Karlsruhe. fiz AutoDoc. www.fiz-karlsruhe.de/en/leistungen/resear-


PERIÓDICOS 21

ch-patent-information/fiz-autodoc.html Endereço: fiz Karlsruhe, Hermann-von-


-Helmholtz-Platz 1, 76344 Eggenstein-Leopoldshafen, Deutschland ¶ Serviço de
comutação bibliográfica, operado pelo fiz Karlsruhe, um dos responsáveis pelo
banco de dados stn. Oferece acesso à cópia de patentes. Possui acordos de coo-
peração com inúmeras bibliotecas nacionais e científicas de diversos países o que
possibilita agilidade no atendimento. O serviço é realizado mediante pagamento
e a cópia pode ser enviada por correio eletrônico, fax ou correio comum. O paga-
mento pode ser feito em dólares norte-americanos ou euros; são cobradas taxas
especiais para atendimento em até três horas, 24 horas ou no prazo normal (até 48
horas).

73 Instituto Nacional da Propriedade Industrial (inpi). Centro de Dis-


seminação da Informação Tecnológica (inpi/cedin). Biblioteca. Endereço: Rua
Mayrink Veiga, 9, Sobreloja, Centro, Rio de Janeiro, RJ 20090-910 ¶ Possui exce-
lente acervo de patentes depositadas em vários países. As solicitações podem ser
feitas diretamente por meio de formulário, carta, fax, correio eletrônico ou pelas
divisões regionais e representações do inpi.

74 Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (ipt).


Departamento de Acervo e Informação Tecnológica. Endereço: Av. Profes-
sor Almeida Prado, 532, Cidade Universitária, São Paulo, SP 05508-901 ¶ Possui
um dos melhores acervos brasileiros relacionados com patentes.

PERIÓDICOS

As publicações periódicas constituem um dos mais eficientes meios de registro


e divulgação de pesquisas, estudos originais e outros tipos de trabalho intelectual.
As novas pesquisas, cujos resultados não necessitam ser mantidos em segredo por
razões comerciais ou por estarem ligadas à defesa nacional, são publicadas na for-
ma de artigos de periódicos. Os periódicos são, portanto, fontes de informação
indispensáveis de orientação e pesquisa bibliográfica em todos os campos de ativi-
dade humana.
É o tipo de publicação primária considerada a mais atualizada e importante nas
áreas de ciência e tecnologia. Seu número é crescente e algumas estimativas afir-
mam existirem mais de 100 mil títulos diferentes. Podem ser títulos gerais, como
Nature e Science, que cobrem os mais diversos assuntos, e também títulos específi-
cos de uma subárea, como o Journal of Zoology.
As expressões publicação seriada, periódico, revista técnica, revista científica e
publicação periódica são usadas indistintamente para designar um tipo de docu-
mento que tem as seguintes características:

a) periodicidade: intervalo de tempo entre a publicação de dois fascículos su-


cessivos, ou a frequência prefixada para o aparecimento dos fascículos;
22 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

b) publicação em partes sucessivas: obedecem geralmente a uma sistematiza-


ção, isto é, subdividem-se por ano, volume ou tomo, número, fascículo ou caderno;
c) continuidade de publicação indefinida;
d) variedade de assuntos e autores: podem ser gerais (que tratam de muitos
assuntos) e especializados (que tratam de um assunto ou um ramo específico de
determinado assunto). Podem trazer artigos variados sobre diversos assuntos ou
sobre aspectos diversos de um mesmo assunto, em geral, de variados autores.

Existem inúmeros tipos de periódicos ou revistas. Os mais comuns são:

1) Periódico acadêmico-científico ou de pesquisa: aquele que publica arti-


gos extensos, especializados sobre um determinado assunto e que, geralmente, é
reputado como importante pelos cientistas de uma determinada disciplina. Seu
objetivo é promover o progresso de uma área científica, noticiando novas pesqui-
sas. Publica artigos que foram submetidos à revisão por pares (peer review), na
tentativa de assegurar que mantenham um padrão de qualidade e validade cien-
tifica. Devido ao longo processo de avaliação dos manuscritos, a publicação pode
sofrer atrasos, mas o trabalho se justifica, tendo em vista a busca por uma ‘ciência
de qualidade’.
A publicação dos resultados de pesquisa é parte essencial do método científi-
co. Esses resultados devem conter informações suficientes sobre um experimento,
para que um pesquisador independente possa repetir o processo e verificar os re-
sultados. Cada artigo da revista se torna, portanto, parte de um registro científico
permanente. A maioria dos artigos publicados neste tipo de periódico segue um
formato padrão: começam com um resumo nas línguas portuguesa e inglesa; uma
introdução, onde se faz uma exposição geral da pesquisa; uma revisão de literatura
que analisa as pesquisas similares; a seção de material e métodos, ou metodolo-
gia, onde são detalhados os procedimentos utilizados na pesquisa, de maneira que
possam ser reproduzidos por outro pesquisador; os resultados e discussão, onde
são apresentados os resultados obtidos e as discussões sobre suas implicações; e,
finalmente, a conclusão, onde é contextualizada a pesquisa, sugeridas suas possí-
veis aplicações e sugestões de futuras pesquisas. Ex.: Biochemistry, Journal of the
Brazilian Chemical Society.
2) Periódico técnico: aquele publicado para atender às necessidades de uma
determinada comunidade de engenheiros ou técnicos. Geralmente inclui artigos
sobre a aplicação prática de uma nova tecnologia, bem como exemplos de suas
aplicações. Ex.: Iron Age, Oil and Gas Journal.
3) Periódico comercial: contém artigos curtos, geralmente bem ilustrados, que
focam, por exemplo, numa nova patente, tendências de mercado ou nos preços de
materiais. Ex.: Construção Mercado; Téchne, a revista do engenheiro civil.
4) Periódico científico popular: aquele que visa a leitores de um público am-
plo, inclusive profissionais, amadores ou o hobista. É escrito para leigos, com mui-
tas fotografias, ilustrações e gráficos. Ex.: Galileu, Superinteressante.
PERIÓDICOS 23

Ao periódico é atribuído um número único internacional, o issn (Internatio-


nal Standard Serial Number), que evita ambiguidades ou problemas derivados de
títulos homônimos. Aos títulos norte-americanos também é aposto um código de
identificação individual, denominado coden, criado pela American Society for
Testing and Materials (astm).
Mais de 50% dos títulos de periódicos são publicados em inglês. Muitos pe-
riódicos brasileiros, em algumas áreas, como matemática e física, dão preferência
a artigos escritos nessa língua. É claro que a importância do inglês varia entre as
áreas. Um aspecto a se observar é que não são muitos os periódicos brasileiros
cobertos pelos serviços internacionais de índices e resumos, talvez porque o con-
teúdo dos artigos não seja cientificamente satisfatório, ou porque a divulgação dos
periódicos seja insuficiente, ou porque, se em português, a língua seja um empe-
cilho para a comunidade internacional. É cada vez maior o número de brasileiros
que divulgam seus experimentos em revistas estrangeiras, preferencialmente em
inglês.
Com a evolução da informática, muitos títulos passaram a ser publicados tam-
bém em cd-rom ou em dvd. Além disso, é crescente o número de títulos que
também são acessíveis em linha, os chamados periódicos eletrônicos (e-journals
ou electronic journals). Nos últimos anos têm surgido títulos que são editados uni-
camente na forma digital.
O setor de periódicos também tem sido impactado pelo movimento de aces-
so livre (open access). Esse movimento teve início em 1987 quando foi publicado
o primeiro periódico de acesso livre (o New Horizons in Adult Education). Além
disso, conviveu, durante os anos 1990, com os primeiros projetos de bibliotecas
digitais, com o lançamento do sistema de indexação Gopher em 1991, seguido,
a partir de 1994, do fantástico crescimento da internet. Em 2001, um importante
evento foi realizado em Budapeste, promovido pelo Open Society Institute, para
discutir os meios de acelerar o progresso mundial pela disponibilização gratuita na
internet dos artigos científicos publicados em todas as áreas.
O evento divulgou a Declaração de Budapeste que se transformou num docu-
mento estratégico e que provocou adesões em inúmeros países. No Reino Unido
ele recebeu o apoio do Parlamento por meio de relatório divulgado em 2004.20 Nos
eua, o National Institutes of Health, em 2008, decidiu que todas as pesquisas por
ele financiadas deveriam ter os seus relatórios disseminados na forma de acesso
livre num prazo máximo de 12 meses após sua publicação.
O acesso livre também recebeu incentivo ocasionado pelo aparecimento dos
repositórios institucionais, principalmente depois do surgimento de programas
livres como o DSpace, E-print e Fedora. Vale a pena destacar a decisão pioneira
da Faculty of Arts and Sciences da Harvard University, que, em março de 2008,
decidiu que todos os artigos acadêmicos escritos pelo seu corpo docente deveriam
ser depositados num repositório institucional de acesso livre.1
No contexto brasileiro o acesso livre tem crescido bastante devido à difusão
24 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

do programa DSpace e da adaptação pelo ibict, a partir de novembro de 2003,


do programa Open Journal System (ojs), aqui denominado Sistema Eletrônico de
Editoração de Revistas (seer).

Informações sobre periódicos


Bibliografias ou diretórios de periódicos são fontes indispensáveis nas bibliote-


cas, principalmente para quem necessita informar-se sobre determinado periódi-
co. Prestam grande auxílio no trabalho de selecionar, adquirir e registrar o acervo
de periódicos, e também servem para identificá-los, já que fornecem informações
valiosas e geralmente completas, como: título, subtítulo, mudanças de título, editor
responsável, editor comercial e seu endereço, preço da assinatura e dos fascículos,
periodicidade, suplementos, índices e issn.

75 British Library. On Demand. https://ondemand.bl.uk/onDemand/home


¶ Serviço de comutação bibliográfica organizado pela British Library, que utiliza
o seu acervo de 42 milhões de documentos, com destaque para cerca de 29 mil
títulos de periódicos correntes assinados pela biblioteca e os outros 170 mil títulos
da coleção que deixaram ser publicados. A busca pode ser feita pela lista princi-
pal dos títulos; pela tradução dos títulos transliterados de línguas eslavas. Cópias
dos artigos dos periódicos assinados podem ser adquiridas diretamente mediante
pagamento com cartão de crédito. Para os clientes individuais é necessário fazer o
registro prévio (‘My Account’) na British Library, por meio de formulário online;
logo após, o usuário se inscreve para usar os serviços de comutação do On De-
mand e passa a administrar a sua conta.

76 Directory of Open Access Journals. www.doaj.org ¶ Projeto desenvolvido


pela universidade de Lund e a biblioteca nacional da Suécia, com o objetivo de au-
mentar a visibilidade e a facilidade de uso dos periódicos científicos e acadêmicos
de acesso livre. Ele traz dados sobre mais de onze mil títulos de periódicos de aces-
so livre publicados em 134 países. A busca pode ser feita pelo título do periódico
ou por assunto numa base de dados que indexa mais de dois milhões de artigos
publicados nessas revistas.

77 International Standard Serial Number (issn). International Centre.


www.issn.org/ ¶ Instituição, com sede em Paris, conta com 88 países-membros,
tem por objetivos: atribuir o issn para cada título de periódico; manter uma base
de dados sobre essas publicações seriadas; distribuir informações relacionadas
com o issn e promover sua utilização. Em cada país existe um centro nacional;
no Brasil, é o ibict. Sua base de dados, denominada issn Register, possui mais de
1,8 milhão de títulos registrados, com um crescimento anual médio de 60 mil no-
vos itens. Cada registro bibliográfico contém os seguintes dados: número do issn,
título principal, título abreviado, periodicidade, língua, outras formas do título,
PERIÓDICOS 25

editora, suporte físico, títulos anteriores, números em outras línguas, números em


outros formatos físicos. O acesso à base de dados é mediante assinatura.

78 Road Directory of Open Access Scholarly Resources. http://road.issn.org ¶


Lançado pelo centro internacional do issn é um diretório de recursos acadêmicos
de acesso livre. Com cobertura internacional, fornece acesso gratuito ao subcon-
junto de registros bibliográficos issn, identificando fontes acadêmicas online dis-
poníveis em acesso livre: revistas, anais de congressos e repositórios acadêmicos.
Esses registros são enriquecidos com informações sobre a presença dos recursos
acadêmicos indexados em bancos de dados. Proporciona busca por país, assunto,
serviço de indexação, por issn, título e indexação em bases de dados.

79 Serials Directory. Birmingham, ala: ebsco, 1999– . ¶ Base de dados sobre


cerca de 250 mil títulos de periódicos regulares e irregulares. Cada registro contém
dados bibliográficos básicos sobre o periódico, a saber: título completo, editora,
periodicidade, issn, coden, fontes que indexam a publicação, preço da assinatura,
assuntos cobertos, classificação bibliográfica (Dewey, Library of Congress, Natio-
nal Library of Medicine, cdu). Nota: foi editado na forma impressa no período de
1986–1999.

80 Sistema Regional de Información en Línea para Revistas Científicas de


América Latina, el Caribe, España y Portugal (latindex). Ciudad de México: Uni-
versidad Nacional Autónoma de México, 1997– . www.latindex.org ¶ Banco de da-
dos sobre mais de 24 500 revistas científicas, técnicas e profissionais editadas nos
países da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal. Sua criação data de 1995, na
Universidad Nacional Autónoma de México (unam). Oferece três bases de dados:
1) Diretório: com dados bibliográficos e de contatos das revistas registradas e pu-
blicadas em suporte impresso ou eletrônico; 2) Catálogo: inclui somente as revistas
impressas e eletrônicas que cumprem os critérios de qualidade editorial do Latin-
dex; 3) Links para as revistas eletrônicas: dá acesso ao texto completo onde estão
armazenados esses títulos. O banco de dados permite conhecer os dados da revista,
a sua especialização temática, instituição editora, bases de dados que indexam o
título, periodicidade e distribuição.

81 Standard periodical directory. 38th ed. New York: Oxbridge, 2015. Anual.
issn 0085-6630. Também em dvd. ¶ Internacional, inclui informações sobre mais
de 59 mil títulos de periódicos, jornais, boletins e diretórios publicados nos eua
e Canadá. Inclui título completo, endereço, títulos anteriores, issn, periodicidade,
circulação e métodos de impressão. Arranjo alfabético por cabeçalhos de assuntos.
Índices de títulos.

82 Ulrich’s international periodicals directory. New York: Bowker, 1932– .


Anual. issn 0000-0175. Também em dvd, base de dados e em linha. ¶ É o diretório
mais tradicional, arrolando cerca de 200 mil títulos de periódicos e jornais de 242
26 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

países. Arranjado por grandes assuntos em cerca de 900 cabeçalhos de assuntos.


De cada periódico inclui: título, subtítulo, língua principal do texto, abreviatura
do título, periodicidade, ano de início, preço, nome e endereço do editor, coden,
issn, mudanças de título, existência de formato eletrônico. Inclui os títulos inter-
rompidos. Para o acesso via internet é necessário pagar assinatura anual [http://
ulrichsweb.serialssolutions.com/login]

83 World list of scientific periodicals published in the years 1900–1960. Edi-


ted by Peter Brown and George Burden Stratton. 4th ed. Washington, dc: Butter-
worths/Books on Demand, 1963–1965. 3 v. ¶ Bibliografia retrospectiva mais com-
pleta dos títulos publicados entre 1900 e 1960. Atualizada, em 1980, pela World list
of scientific periodicals; new periodical titles. Os verbetes incluem título, abreviatu-
ras mais conhecidas, data do primeiro fascículo, data do término da publicação,
bibliotecas inglesas que possuem a coleção. Desatualizada.

Abreviaturas de títulos de periódicos

É comum, num livro, artigo de revista ou numa bibliografia, o leitor deparar


um título abreviado de um título de periódico. Isto pode acarretar dificuldades
para identificar o nome correto e por extenso desse título e, naturalmente, também
trará problemas para uma possível encomenda de uma cópia do artigo desejado.
Para amenizar essa dificuldade existem fontes de informação que podem aju-
dar a identificar a forma completa dos títulos abreviados dos periódicos.

84 All that jas: journal abbreviation sources. www.abbreviations.com/jas.php


¶ Base de dados, elaborada por Gerry McKiernan, da biblioteca da Iowa State Uni-
versity, que informa o título completo e as abreviaturas de periódicos e de títulos
de conferências. Inclui na página principal uma bibliografia seletiva com listas e
diretórios que também informam sobre a abreviaturas de publicações seriadas.

85 Periodical title abbreviations. 16th ed. Farmington Hills, Mich.: Thomp-


son/Gale, 2006. 2 v. isbn-10: 0787699187 ¶ Relaciona mais de 230 mil abreviaturas
de títulos de periódicos e das mais importantes monografias seriadas.

Catálogos coletivos de periódicos

Os catálogos coletivos de periódicos informam quais bibliotecas possuem de-


terminados títulos, quais os existentes em cada biblioteca e quais possuem um fas-
cículo específico. Também servem de fonte de referência para que as bibliotecas
planejem as aquisições de modo cooperativo, visando ao melhor aproveitamen-
to dos recursos financeiros numa região ou estado. Em geral, as informações são
apresentadas em ordem alfabética de títulos, com indicação do editor, local de pu-
blicação, data do primeiro fascículo ou volume, mudanças de título e as bibliotecas
possuidoras dos títulos referidos.
PERIÓDICOS 27

Esses catálogos, pela riqueza de suas informações, são considerados verdadei-


ras bibliografias de periódicos. São imprescindíveis para a localização de determi-
nado fascículo, possibilitando, assim, o pedido de cópia do artigo via comutação
bibliográfica (no Brasil, via comut). Há também empresas que comercializam ser-
viços de acesso eletrônico a artigos de periódico.

86 instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia


(ibict). Catálogo Coletivo Nacional (ccn). http://ccn.ibict.br/busca.jsf ¶ Base de
dados que informa qual biblioteca brasileira possui determinado título, volume ou
fascículo de periódicos. É formado com dados fornecidos por uma rede de impor-
tantes bibliotecas que, de forma cooperativa, enviam informações sobre os perió-
dicos de seus acervos. A cópia de artigos pode ser solicitada via comut (ver item
137).

87 New serials titles: a union list of serials held by libraries in the United States
and Canada. Washington, dc: Library of Congress, 1953– 1999. Mensal. issn 0028-
6680. ¶ Importante título publicado no período de 1953–1999; foram editadas três
séries (1953–1955; 1956–1960 e 1960–1999). Incluía dados bibliográficos de novos
títulos, alterações e interrupções de títulos de periódicos. Apesar de desatualizado
ainda é importante, pois informa a situação dos acervos de 956 bibliotecas dos eua
e Canadá, num total de mais de 157 mil títulos de periódicos. Internacional, serve
para verificar quais bibliotecas possuem determinado volume do periódico deseja-
do e ajudar na localização de títulos de periódicos pouco conhecidos.

Sumários correntes de periódicos

O sumário é a lista, colocada no início ou fim de um fascículo de periódico,


que relaciona todos os artigos e demais elementos que compõem esse fascículo.
Às vezes é denominado, erroneamente, de índice. Nele encontram-se, para cada
artigo, o título, a autoria, a paginação e às vezes uma sinopse. As páginas de sumá-
rios de vários periódicos podem ser reunidas em publicações dedicadas a tal fim,
como é o caso das séries do Current contents (item 88). Na internet, nos sítios de
editoras, comerciais ou não, encontram-se com frequência páginas de sumários de
periódicos por elas publicados, sejam em papel ou eletrônicos (em inglês, table of
contents, toc). Algumas editoras permitem acesso ao sumário, outras exigem que
o consulente seja assinante do título e possua senha de acesso.

88 Current contents. Philadelphia: Institute of Scientific Information, v. l– ,


1958– . Semanal. Também em base de dados e em linha (com a denominação de
Current Contents Connect). ¶ Reproduz os sumários dos principais periódicos, de
diversas áreas, muitos dos quais são indexados pelo Science Citation Index ou pelo
Social Sciences Citation Index. As sete seções publicadas são: Agriculture, biology
& environmental sciences, 1970– . issn 0090-0508 Inclui 1 100 títulos; Arts and
humanities, 1979– . issn 0163-3155 Inclui 1 120 títulos; Clinical medicine, 1972– .
28 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

issn 0891-3358 Inclui 1 225 títulos; Engineering, computing & technology, 1970– .
issn 1079-1450 Inclui 1 160 títulos; Life sciences, 1958– . issn 0011-3409 Inclui 1
360 títulos; Physical, chemical & earth sciences, 1979– . issn 0163-2574 Inclui 1 170
títulos; Social and behavioral sciences, 1974– . issn 0092-6361 Inclui 1 720 títulos.
O Current Contents Connect® (ccc), a versão na internet, é atualizado diariamen-
te.

89 Journaltocs. www.journaltocs.hw.ac.uk/ ¶ Serviço iniciado em 2009 pela


Henriot-Watt University, do Reino Unido, é uma das maiores bases de dados sobre
sumários de periódicos. De cunho internacional, é um serviço gratuito para a pes-
soa física que deseja visualizar os números recentes de um determinado título de
periódico. Indexa mais de 25 mil títulos publicados por 2 374 editoras, dos quais
mais de oito mil são de acesso livre. Mediante registro gratuito oferece serviço de
alerta via correio eletrônico para os títulos de periódicos escolhidos. Permite busca
por título do periódico ou por assuntos dos artigos.

90 Sumários de revistas brasileiras. www.sumarios.org/ ¶ Lançado em 2007,


indexa periódicos científicos brasileiros. Contando com o apoio da Associação
Brasileira de Editores Científicos (abec), tem por “objetivo ampliar a divulgação e
o acesso aos periódicos científicos nacionais” (Apresentação). Oferece dois tipos de
busca: a simples pela área ou pelo título do periódico, onde após a recuperação do
título desejado é possível folhear os sumários dos números indexados; e a avança-
da, utilizando a base de dados dos artigos indexados, permitindo busca pelo título
do artigo, pelas palavras-chave, autores e título da publicação.

91 Zetoc alert. http://zetoc.jisc.ac.uk/ ¶ Sistema de acesso aos sumários ele-


trônicos da British Library (British Library Electronic Table of Contents). Cobre
mais de 29 mil títulos de periódicos de todas as áreas temáticas. O usuário pode
fazer o registro e receber pelo correio eletrônico os sumários dos periódicos de seu
interesse. Este registro pode ser de um periódico específico, de autores ou palavras-
-chave do título do artigo.

Qualidade dos periódicos

O fator de impacto (impact factor) é uma medida que reflete o número mé-
dio de citações de artigos publicados num título de periódico. Ele é usado como
medida da importância relativa de uma revista dentro de uma área especializada;
os títulos com maior fator de impacto são considerados mais importantes do que
aqueles com valores mais baixos. Foi idealizado por Eugene Garfield, fundador do
Science Citation Index e do Institute for Scientific Information (isi), atualmente,
vinculados ao grupo editorial Thomson Reuters.
O fator de impacto é divulgado na publicação Journal Citation Reports (jcr),
editada pelo isi.
Para que serve o fator de impacto? Dentre inúmeras razões, podem ser citadas:
PERIÓDICOS 29

a) avaliar o valor dos investimentos com as assinaturas para a coleção de perió-


dicos científicos;
b) a possibilidade de a editora determinar a influência dos seus periódicos no
mercado editorial, podendo rever as políticas editoriais, monitorar os seus compe-
tidores e identificar novas oportunidades de negócios;
c) os autores e os editores identificarem os títulos mais influentes para enviar os
manuscritos de seus artigos;
d) os pesquisadores poderem facilmente identificar a lista básica dos títulos
mais importantes dos seus campos de especialização;
e) os profissionais da informação poderem monitorar as tendências bibliomé-
tricas e de citações de uma área temática ou de um título de periódico.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (capes),


responsável pela avaliação dos programas de pós-graduação, definiu distintos in-
dicadores de qualidade a serem aplicados por área do conhecimento nos referidos
programas. Um desses indicadores, o Qualis, refere-se à avaliação da produção
científica dos pesquisadores. Este indicador estimula a publicação em periódicos
enquadrados nas categorias mais valorizadas pela área de conhecimento e, tam-
bém, indica para os programas os periódicos de maior relevância para a área.
O Qualis (ou WebQualis, na internet) indica quais são os periódicos mais pro-
curados pelos pesquisadores de uma área do conhecimento para publicarem suas
pesquisas e, portanto, destacam quais são os periódicos considerados mais rele-
vantes pelos pesquisadores da área. Os comitês de área possuem autonomia para
estipular seus próprios critérios de classificação dos periódicos. A classificação do
Qualis é composta por oito níveis: A1 (mais elevado), A2, B1, B2, B3, B4, B5, C
(peso zero).
Diferentemente do Journal Citation Reports o Qualis reflete a classificação dos
periódicos pelos próprios programas de pós-graduação e não do universo de pe-
riódicos de uma determinada área. Assim, um mesmo periódico pode ter diferen-
tes classificações em cada área, considerando-se a relevância potencial do mesmo
para essa área.
Nos últimos anos surgiu uma forma alternativa de mensurar o impacto de
uma pesquisa, é o altmetrics que incorpora um conjunto de métricas ao ranking
bibliométrico tradicional. Além da análise de citações geralmente cobertas pela
literatura acadêmica (Web of Science, Scopus, Crossref e outras) são incluídos
dados estatísticos sobre: número de vezes que uma página html foi visualizada;
downloads de um documento em pdf; comentários sobre um determinado artigo,
blogue científico, Wikipédia, Twitter, Facebook ou outras redes sociais.

92 capes. Periódicos Qualis. https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/


consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf ¶ Base
de dados que divulga a classificação dos títulos de periódicos por área dos pro-
30 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

gramas de pós-graduação. A busca pode ser realizada pelo número período de


avaliação, área temática de avaliação, issn do periódico, título do periódico e pela
nota de avaliação.

93 Journal Citation Reports (jcr). Philadelphia, pa: Thomson Scientific,


1998– , anual. ISSN 0161-3170 ¶ Publicação pioneira que avalia criticamente, des-
de 1997, cerca de 9 100 periódicos publicados por mais de duas mil editoras de 78
países e relacionados com 230 assuntos. Inclui informações quantificáveis baseadas
na análise de citações. Por meio de compilação de artigos citados, o jcr ajuda a
mensurar a influência de pesquisa e impacto desses periódicos. Ele está disponível
em duas edições: ciência (indexa cerca de 6 500 títulos) e ciências sociais (cerca
de 1 900 títulos). Cada registro inclui as citações básicas: o número de artigos pu-
blicados pelo periódico durante o ano; número de vezes que artigos do periódico
foram citados durante o ano. Também adiciona dados sobre o fator de impacto
do periódico (journal impact factor), que é a porcentagem do número de citações
dos dois anos anteriores recebidas pelo periódico dividida pelo número de artigos
publicados nesse período. Esse fator é considerado como um dos elementos indi-
cadores da importância do periódico numa área ou disciplina.

Periódicos eletrônicos

O que é um periódico eletrônico ou digital? Uma resposta simples e rápida


diria que é a publicação seriada disponível no formato digital. Mas, esta definição
é precária, pois o periódico eletrônico pode possuir inúmeras facetas. Alguns são
distribuídos em cd-rom/dvd, outros na internet. Estes últimos podem ser distri-
buídos via web (World Wide Web), outros por correio eletrônico, no formato de
texto em ascii, em páginas no formato html ou mesmo em formato proprietário
(o pdf da Adobe, por exemplo). Eles podem ter o seu equivalente no formato im-
presso ou serem puramente eletrônicos, que podem ser reformatados para serem
lidos por equipamentos de leitura (p. ex.: o Kindle ou o ipad). Muitos podem ser
gratuitos, outros acessíveis mediante assinatura paga. Em relação aos conselhos
editoriais, muitos podem ter avaliação pelos pares, com conselhos compostos por
especialistas renomados e experientes; outros, ao contrário, podem estar sendo pu-
blicados sem nenhum controle de qualidade.
Algumas das características importantes do periódico eletrônico podem ser sa-
lientadas:

a) podem ser enviadas para o computador do leitor;


b) o texto pode ser pesquisado quando se deseja verificar se foi incluído, por
exemplo, o nome de um autor ou uma palavra;
c) pode incluir multimídia e gráficos coloridos;
d) pode ser publicado mais rapidamente do que o formato em papel;
e) pode ser interativo, o leitor, por exemplo, pode trocar ideias e enviar uma
mensagem para o autor do artigo;
PERIÓDICOS 31

f) pode incluir hiperligações dentro do artigo ou mesmo para outras publica-


ções ou instituições. Assim o leitor pode ir diretamente para a referência citada no
texto e ler o seu texto completo;
g) os artigos podem ser recuperados diretamente das bases de dados possibili-
tando que o leitor possa lê-los sem precisar se locomover até a biblioteca;
h) os arquivos contendo esses artigos podem ser armazenados no próprio com-
putador do leitor possibilitando assim a criação de uma verdadeira biblioteca digi-
tal privada.
Apesar das diversas vantagens acima citadas o periódico eletrônico possui
uma importante desvantagem: para a leitura é indispensável um equipamento, seja
um monitor de vídeo de um computador, tela de um smartphone ou um leitor de
livro eletrônico.
Similar ao impresso, o periódico eletrônico é uma publicação editada em in-
tervalos regulares e distribuída na forma eletrônica ou digital. Com o advento da
internet, surgiu a possibilidade de consultar na web os periódicos técnico-cientí-
ficos armazenados na forma eletrônica. Cada vez mais, além da forma tradicional
impressa, os principais títulos passam a oferecer o acesso em linha a seus textos
completos. Algumas editoras permitem, mediante assinatura, o acesso ao seu acer-
vo digital. Outras permitem o acesso em linha para os assinantes do título em pa-
pel, cobrando ou não por esse novo serviço.
Também surgem títulos de periódicos que são publicados somente em forma
digital. Começam a aparecer empresas, também denominadas agregadoras de con-
teúdos digitais, que criaram enormes bases de dados de texto completo e vendem
cópias de artigos ou que permitem a importação (download) de arquivo que conte-
nha o artigo. Esta é uma área que tende a se modificar rapidamente.
Em muitos sistemas de periódicos eletrônicos é utilizado o formato pdf para
visualizar o texto da página do artigo. Para que essa visualização seja feita com
sucesso, requer-se o programa Adobe Acrobat instalado no computador. Cresce
também a disponibilização de periódicos eletrônicos em outros formatos, poden-
do exigir a utilização de equipamentos leitores específicos (o Kindle, por exemplo).
Os pesquisadores, em geral, gostam de ter acesso ao texto completo dos artigos
técnico-científicos a partir de seus computadores. A aquisição de periódicos ele-
trônicos se transformou num desafio para as bibliotecas que queiram proporcionar
esses tipos de serviços. Elas começaram a incluir nos seus catálogos automatizados
os dados sobre esses títulos e links que facilitam o acesso ao texto completo do
artigo publicado em revista assinada pela biblioteca. No caso de bases de dados
assinadas pela biblioteca esse tipo de ação também pode ser executado e o usuá-
rio pode, de forma fácil e rápida, ter acesso ao artigo desejado. Esta característica
certamente provocará reduções nos pedidos de cópias de artigo tradicionalmente
direcionados à comutação bibliográfica.

Fontes de informação sobre periódicos eletrônicos


32 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Directory of Open Access Journals. www.doaj.org/ ver item 76.

94 Open Science Directory. www.opensciencedirectory.net/ ¶ Projeto mantido


pela empresa ebsco e pela biblioteca da universidade de Hasselt (Bélgica). Permite
busca pelo título ou assunto de mais de 13 mil periódicos das áreas cientificas e
tecnológicas; como resultado são mostrados o issn da publicação, editora, assuntos
cobertos pela revista e link para a sua página na internet.

95 University of Houston. Libraries. Electronic journal list. http://ev7su4g-


n4p.search.serialssolutions.com/ ¶ Diretório que permite a busca pelo título ou
pelo issn da publicação; também é possível percorrer a lista de títulos separada por
grandes assuntos.

Periódicos de acesso livre

De forma crescente, existem iniciativas de acesso aberto (open access journals)


por meio do qual o conteúdo de uma revista é tornado disponível livremente a
todos os interessados através da internet. Em alguns casos, artigos de pesquisas são
gratuitos. Alguns dos periódicos de acesso livre podem exigir a identificação do
leitor para ter acesso ao seu conteúdo.

Principais sistemas ou agregadores de periódicos eletrônicos

Desde o advento da web, em meados de 1994, tem aumentado o número de


instituições que realizam o ‘empacotamento’ ou agregação dos periódicos eletrô-
nicos (journal bundling, journal aggregators). De forma simplificada o que essas
empresas fazem é a agregação para comercialização posterior de todos os títulos
produzidos por uma editora num único produto ou em subconjuntos temáticos.
Este ‘pacote’ é vendido, mediante assinatura por um determinado período, como se
fosse uma lista fechada, não permitindo o corte ou adições de títulos de periódicos.
O objetivo desse pacote é prover um sistema de busca com uma única interface.
Muitas editoras, como a Academic Press ou a Springer, também partiram para esse
tipo de negócio, criando sistemas para as revistas por elas editadas. Os tradicionais
fornecedores de assinaturas de periódicos para as bibliotecas, como a ebsco, tam-
bém passaram a criar sistemas similares.
Para as bibliotecas a compra desses pacotes pode significar a perda do controle
na seleção dos títulos que melhor atendam às suas comunidades. Mas, por outro
lado, pode trazer a vantagem de poder expandir o acesso a todos os títulos pro-
duzidos por uma editora, sem a preocupação anterior de assinar apenas os títulos
previamente selecionados.
Do ponto de vista financeiro esses pacotes podem ficar onerosos tendo em vista
que os produtores dos periódicos constantemente aumentam os preços de suas
assinaturas e, ao mesmo tempo, são incluídos mais títulos de revistas nas listas dos
pacotes. Para enfrentar esta nova realidade as bibliotecas, muitas vezes se reúnem
PERIÓDICOS 33

em consórcios para terem acesso a esses produtos digitais. O Programa Biblioteca


Eletrônica (probe), criado em maio de 1999, pelas três universidades estaduais de
São Paulo, é um exemplo de consórcio feito para resolver este tipo de problema. O
Portal de Periódicos da capes, lançado em novembro de 2000, é outro exemplo de
ação cooperativa criada para aumentar a disponibilidade dos periódicos eletrôni-
cos por parte da comunidade acadêmica brasileira.

96 capes. Portal de Periódicos. www.periodicos.capes.gov.br/ ¶ Lançado


em 11 de novembro de 2000, é um dos maiores portais de informação cientifica e
tecnológica. Permite acesso ao texto completo de mais de 36 mil títulos de perió-
dicos e buscas em 130 bases de dados, das quais 12 relacionadas com patentes. A
busca pode ser feita sob três formas: a) pelo assunto: usando a busca simples ou a
avançada (que oferece filtros para buscar no campo do autor, título, assunto, issn,
isbn e ano de publicação). Além disso, também podem ser selecionadas grandes
áreas temáticas das bases de dados e decidir pela inclusão de bases de dados de
acesso livre (Directory of Open Access Journals, Japan Science and Technology
Information Agregator Electronic, scielo, Thèses-em-ligne tel, uspto); b) por
periódico: permite escolher o tipo de busca (avançada, por área de conhecimento
e por referências); buscar o periódico (com o título completo ou por partes do tí-
tulo), pelo número do issn, pelo editor ou grandes áreas do conhecimento; c) por
base de dados, que pode ser selecionada pelo título ou pela área de conhecimento.
Nota: o acesso integral ao portal é permitido somente para as instituições federais
de ensino superior, instituições públicas de ensino superior, estaduais ou muni-
cipais, com pós-graduação acadêmica com nota capes igual ou superior a três; e
para as instituições privadas com pelo menos um doutorado com nota capes igual
ou superior a cinco. Para as demais instituições e usuários o acesso fica restrito a
aquelas fontes de informação com acesso livre. Acesso também por telefone celu-
lar.

97 ebsco Host Electronic Journals Service. ejournals.ebsco.com/ ¶ Em-


presa tradicional na área de assinatura de periódicos, oferece acesso ao texto com-
pleto de mais de 20 mil títulos de periódicos eletrônicos publicados por centenas
de editoras. Mediante assinatura, permite dois tipos de acessos: a) por meio de
um sistema de controle de acesso que comporta várias modalidades (verificação
do endereço ip do equipamento do usuário, conferência da identidade e senha do
usuário previamente cadastrado ou usando o sistema próprio (Athens) para fazer
a autenticação); b) fazendo o link do título de periódico no próprio catálogo auto-
matizado da biblioteca por meio de url permanente. A busca pode ser feita pelo
assunto e pelo título do periódico

98 Elsevier Science Direct. www.sciencedirect.com ¶ Sistema da Elsevier


Science que, mediante assinatura, possibilita acesso ao texto completo de quase
2.500 títulos de periódicos publicados por essa editora em 16 áreas da ciência, tec-
34 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

nologia e medicina. A nível mundial é a maior editora de periódicos científicos. A


sua base de dados contém registros sobre mais de nove milhões de artigos; também
permite o acesso a mais de 11 mil livros e manuais eletrônicos. Fornece serviço de
alerta. Nota: a maioria dos títulos completos é a partir de 1995.

99 Engineering Village. www.ei.org ¶ Serviço da Engineering Information


Inc., vinculado à Elsevier Inc., que, mediante assinatura, oferece acesso a texto
completo de periódicos, patentes, relatórios técnicos do governo norte-americano,
anais de congressos, serviço de alerta e normas técnicas das diversas áreas da en-
genharia. Funcionando como um verdadeiro portal da internet, o assinante pode
atualizar-se sobre as novas tendências da engenharia, acessar 12 bases de dados
(dentre elas o Engineering Index ou Compendex, a Geobase, PaperChem, inspec
e ntis), receber artigos de periódicos via correio eletrônico, participar de grupos/
listas de discussão e receber mensagens via rss. Busca simples e avançada; as bus-
cas podem receber filtros, entre outros, por tipo de documento, ano de publicação,
língua do documento. Possui um tesauro que facilita identificar o termo mais pre-
ciso sobre o assunto procurado, melhorando, assim, a qualidade da informação
recuperada.

100 Highwire Press. home.highwire.org/ ¶ A Highwire é uma unidade da


Stanford University Libraries. Tem por objetivo trabalhar em conjunto com ou-
tras editoras universitárias na promoção da literatura acadêmica de alta qualidade.
Fornece acesso a 1 700 periódicos publicados por 130 editoras universitárias, num
total de sete milhões de artigos, dos quais mais de dois milhões são de acesso gra-
tuito. Alguns títulos disponíveis são líderes em suas áreas, como os Proceedings of
the National Academy of Sciences.

101 Ingentaconnect. www.ingentaconnect.com/ ¶ Empresa estabelecida em


1998, mediante convênio com a University of Bath (Reino Unido), que comerciali-
za o acesso a artigos de periódicos eletrônicos das mais diversas áreas. Substituiu o
antigo Uncover Web. Permite acesso, mediante assinatura, a mais de 15 501 perió-
dicos publicados por 255 editoras, num total de cerca de cinco milhões de artigos.
Oferece busca simples e avançada (palavra-chave constante do título do artigo, no
resumo ou no texto completo do documento; pelo título da publicação ou núme-
ro do issn, isbn e doi). O resultado da busca pode ser mostrado pela relevância
da recuperação, pelo documento mais antigo ou mais novo. Também permite o
folheio pela ordem alfabética do título da publicação, pelo catálogo das editoras e
pelo cabeçalho de assunto. Nota: 1) a busca de referências é gratuita, mas é cobrada
a aquisição do texto completo do artigo; 2) a cobertura da maioria dos títulos é a
partir de 2000.

102 Institute of Physics. iop Science. http://iopscience.iop.org/ ¶ Introdu-


zido em janeiro de 1996, pelo Institute of Physics, é um serviço que oferece aos
assinantes institucionais o acesso ao texto completo dos seus periódicos e livros
PERIÓDICOS 35

eletrônicos, geralmente antes de serem publicados na forma impressa. Quem, in-


dividualmente, tiver assinaturas de revistas do instituto também pode utilizar esse
serviço. A instituição é líder mundial na área de publicação em física, tendo inicia-
do as suas atividades em 1874.

103 jstor. www.jstor.org/ ¶ O jstor (abreviatura de Journal Storage) é um sis-


tema com mais de mil títulos de periódicos eletrônicos, sediado nos eua, origi-
nalmente criado em 1995, pela Andrew W. Mellon Foundation, sendo atualmente
uma organização sem fins lucrativos que congrega inúmeras instituições de ensino
e pesquisa. O seu objetivo é manter e ampliar um arquivo eletrônico de periódicos,
com acesso ao texto completo dos artigos desde o primeiro fascículo editado des-
ses títulos. Vale destacar que entre eles está o pioneiro Philosophical Transactions
of the Royal Society, iniciado em 1665. A partir de 2013 passou a oferecer livros
eletrônicos. Acesso ao jstor é licenciado principalmente para bibliotecas, univer-
sidades e editores de todo o mundo. Instituições licenciadas podem oferecer o sis-
tema livremente para seus membros por meio da internet. Subscrições individuais
também estão disponíveis para determinados títulos das publicações através da
editora do periódico.

104 ovid. www.ovid.com/site/index.jsp ¶ Sistema, introduzido em 1988, que


permite acesso a 100 bases de dados bibliográficos, a cerca de 1 200 periódicos
eletrônicos e mais de 4 500 livros eletrônicos das áreas de ciência, tecnologia e
medicina. Possui serviço de alerta que informa novos artigos sobre determinados
tópicos e bases de dados sobre diversos assuntos.

105 Portal Brasileiro de Acesso Aberto à Informação Científica (oasisbr).


http://oasisbr.ibict.br/vufind/ ¶ Portal multidisciplinar, organizado pelo ibict, que
fornece acesso gratuito à produção científica de autores vinculados a universida-
des e institutos de pesquisa brasileiros e portugueses. Ele permite realizar buscas
simultâneas em revistas científicas, repositórios, bibliotecas digitais de teses e dis-
sertações e outras fontes de informação de natureza científica e tecnológica ou aca-
demicamente orientada. Em janeiro de 2016 contava com mais de 1,316 milhão de
itens, dos quais 580.714 eram artigos de periódicos. Com busca simples e avança-
da.

106 Project muse: Scholarly Journals Online. muse.jhu.edu ¶ Criado em


1993 pela Hopkins Press e Milton Eisenhower Library, da Johns Hopkins Univer-
sity (EUA), o projeto muse tem por objetivo oferecer acesso ao texto completo
de cerca de 500 periódicos e livros eletrônicos nas áreas de ciências sociais, hu-
manidades e matemática publicados por 140 editoras universitárias. É o grande
concorrente do jstor. Os artigos podem ser fornecidos nos formatos pdf e html.
O acesso ao sumário do periódico é gratuito, porém o acesso ao artigo é feito me-
diante assinatura.
36 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

107 ProQuest Central. www.proquest.com/ ¶ Sistema desenvolvido pela an-


tiga University Microfilms International (editora do Dissertations Abstracts), que
proporciona acesso a 28 bases de dados; ao texto completo de artigos de mais de 17
mil periódicos de 160 áreas temáticas; e a artigos de mais de 800 jornais diários pu-
blicados em vários países. É usado por várias instituições brasileiras, via internet,
em rede local ou intranet.

108 Sage. www.sagepub.com/home.nav ¶ Fornece acesso ao texto completo de


700 títulos de periódicos eletrônicos publicados por 298 sociedades cientificas nas
áreas de Negócios, Humanidades, Ciências Sociais e Medicina. Inclui acesso a li-
vros eletrônicos nas áreas de ciências sociais.

109 Scientific Electronic Library Online (scielo). www.scielo.br/ ¶ Pro-


jeto do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saú-
de (bireme), que fornece acesso gratuito ao texto completo de 267 periódicos bra-
sileiros, de diversas áreas. Acesso por assunto, autor ou título.

110 Springer Link. http://link.springer.com/ ¶ Uma das mais tradicionais edi-


toras possui um portal que fornece acesso ao texto completo de 2 638 títulos de
periódicos, a mais de 47 mil livros digitais e algumas obras de referência (enciclo-
pédias e dicionários) nas áreas de ciência, tecnologia e medicina. Grande parte dos
periódicos eletrônicos está disponível a partir de 1997. Os mais de cinco milhões
de artigos podem ser enviados nos formatos pdf e html; com serviço de alerta
contendo o sumário do periódico para todos os usuários e que cobre a totalidade
dos títulos do portal.

111 Wiley Online Library. http://onlinelibrary.wiley.com/ ¶ A John Wiley é


uma das maiores editoras de periódicos e livros científicos; fornece acesso, me-
diante assinatura, a mais de 1.500 periódicos e cerca de 15 mil livros eletrônicos.
A sua base de dados com artigos de periódicos possui mais de quatro milhões de
registros. Os assuntos cobertos incluem: química, computação, geociências, edu-
cação, engenharia, negócios, ciências biológicas, matemática, estatística, medicina,
física, astronomia, ciências dos materiais e ciências sociais.

Serviços de alerta

O serviço de alerta está se tornando algo comum entre as livrarias eletrônicas


e os principais mecanismos de busca (p. ex.: Amazon, Google e Yahoo). Este ser-
viço permite que o leitor configure um perfil dos assuntos do seu interesse e, após
a assinatura do registro em seus sítios da web, havendo itens ou notícias que são
similares ao perfil registrado, são enviadas mensagens via correio eletrônico aos
assinantes.
Muitas bases e bancos de dados também oferecem serviço de alerta. Neste caso,
as mensagens geralmente podem conter informações mais relevantes do que aque-
PERIÓDICOS 37

las enviadas pelas livrarias ou mecanismos de busca. A razão disto é que as bases e
bancos de dados geralmente utilizam termos técnicos padronizados contidos em
lista de cabeçalhos de assunto, vocabulário controlado ou mesmo em um tesauro.

Rich Site Summary (rss)

Em meados dos anos 1990, com a expansão da internet, surge a tecnologia rss
(Rich Site Summary, Really Simple Syndication ou ainda conhecida como rdf Site
Summary) com a finalidade de notificar automaticamente os usuários sobre novos
conteúdos na web, por meio de um arquivo conhecido como feed. O feed é uma
espécie de mensagem constituída pelos elementos essenciais que descrevem uma
determinada informação da Web: o título do documento, o seu url (Uniform Re-
source Locator, o endereço que localiza os sítios na web) e uma breve descrição de
seu conteúdo.
O rss foi criado para simplificar o tráfego das informações dos sítios, comuni-
cando os novos conteúdos disponibilizados na internet, desejados por uma pessoa
para o seu computador pessoal. Ele utiliza a linguagem xml (Extensible Markup
Language), especializada na marcação e descrição de dados em páginas web, com
a finalidade de melhor organização dos conteúdos eletrônicos.
O funcionamento dessa tecnologia é relativamente simples. Basta o usuário
possuir um leitor do conteúdo rss, também conhecido como agregador de conteú-
do, dos feeds e nesse leitor selecionar as áreas de interesse. Também está disponível
via telefone celular inteligente (smartphone).
Nas bibliotecas o rss tem sido utilizado para ajudar o usuário a acompanhar as
novas informações postadas em blogues, wikis, sítios web (p. ex.: o EurekAlert que
traz notícias sobre ciência em geral, em www.eurekalert.org/rss.xml); em periódi-
cos (p. ex.: Proceedings of the National Academy of Sciences, em www.pnas.org/rss/
current.xml); e em bases de dados (p. ex.: a PubMed, a Web of Science e Scopus).
Assim, o usuário pode controlar as pesquisas que estão sendo realizadas em sua
área e, a partir desse conhecimento adquirido, ficar atualizado com menor esforço
e maior rapidez.

Principais títulos de periódicos

Títulos gerais

112 American scientist. Triangle Park: Sigma Xi, v. 1,1913– . Mensal. issn
0003-0996 (impresso), 1545-2786 (eletrônico). www.americanscientist.org/ ¶ Co-
bre todos os ramos da ciência e tecnologia. Inclui artigos de pesquisas originais,
bem como comentários sobre a profissão do cientista, problemas educacionais e
sociais da ciência. A partir de 2003 passou a oferecer acesso ao texto completo
eletrônico para os seus assinantes.
38 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

113 Anais da Academia Brasileira de Ciências. Rio de Janeiro: Academia Brasi-


leira de Ciências, v. 1– , 1929– . Trimestral. issn 0001-3765 ¶ Uma das mais antigas
revistas científicas brasileiras. Títulos anteriores: Revista da Sociedade Brasileira de
Sciencias (1917–1919) e Revista de sciencias (1920–1928). Seu objetivo é publicar
resultados originais de pesquisas realizadas nos ramos abrangidos pelas seções da
academia. Publica artigos em inglês, português ou francês. Alguns fascículos temá-
ticos já foram publicados. Nota: também está disponível no scielo (ver item 109)
o texto completo dos fascículos publicados a partir de março de 2000.

114 Annals of the New York Academy of Sciences. New York: New York Aca-
demy of Sciences, v. 1.– , 1823– . Irregular. issn 0077-8923 (impresso), 1749-6632
(eletrônico). www.nyas.org/ ¶ Publica fascículos temáticos sobre diversos aspectos
da ciência e tecnologia.

115 Ciência e cultura. São Paulo: Sociedade Brasileira para o Progresso da


Ciência, v. 1– , 1949– . Mensal. issn 0009-6725 http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.
php?script=sci_serial&pid=0009-6725&lng=pt&nrm=iso ¶ Um dos mais impor-
tantes títulos brasileiros, publica artigos originais de autores nacionais e estran-
geiros sobre todas as áreas científicas. Desde agosto de 1991, passou a publicar
os artigos em língua inglesa. Inclui noticiário, artigos gerais, artigos de revisão,
relatórios técnicos e obituários.

116 Nature. London: Macmillan, v. 1– , 1869– . Semanal. issn 0028-0836


(impresso), 1476-4687 (eletrônico). www.nature.com/nature/index.html ¶ Inclui
breves artigos sobre pesquisas em andamento e trabalhos originais mais extensos,
discussões sobre políticas públicas e eventos. Inclui recensões de livros novos. É
publicada às quintas-feiras, sendo considerada uma das revistas científicas mais
importantes. Inúmeras pesquisas de grande importância foram divulgadas pela
primeira vez na Nature, como o famoso trabalho sobre a estrutura do dna.

117 New scientist. London: Reed Business Information, v. 1– , 1956– . Semanal.


issn 0262-4079. www.newscientist.com/ ¶ Internacional, é uma das mais renoma-
das revistas científicas. Inclui noticiário sobre problemas científicos e tecnológicos,
política científica e progressos importantes recentes. Cobre diferentes áreas, com
artigos originais, comentários críticos sobre novos livros, filmes, museus, eventos
e anúncios de empresas nas áreas de ciência e tecnologia. O assinante pode ter
acesso, via internet, ao sumário e texto completo dos artigos.

118 Philosophical transactions of the Royal Society. Series a: Mathematical,


physical and engineering sciences; series b: Biological sciences. London: Royal So-
ciety, v. 1– , 1665– . Mensal. issn 1364-503a (series a); 0962-8436 (series b) ¶ O
mais antigo periódico que se publica sem interrupção desde o século xvii. Divulga
trabalhos originais nas áreas de ciências e engenharia. Nota: formato eletrônico
disponível no jstor (item 103).
PERIÓDICOS 39

119 Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of


America. Washington, dc: National Academy of Sciences, v. 1– , 1903– . Quin-
zenal. issn 0027-8424. www.pnas.org ¶ Um dos títulos mais citados em âmbito
mundial. Publica relatórios de pesquisas, comentários e trabalhos apresentados em
eventos organizados pela academia, com ênfase nas áreas de ciências físicas, ciên-
cias sociais e matemática. Nota: formato eletrônico disponível no jstor (item 103).

Títulos de divulgação científica

120 Ciência Hoje. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira para o Progresso da


Ciência, v. 1– , 1982– . Mensal. issn 0101-8515. http://cienciahoje.uol.com.br/ ¶
Ricamente ilustrada divulga dados que podem contribuir para formar opinião e
para um melhor conhecimento da Terra, da natureza e da sociedade em que vi-
vemos. No sítio da revista, podem-se encontrar cadernos especiais para crianças:
Ciência hoje das crianças (http://chc.cienciahoje.uol.com.br/). Inclui sempre arti-
gos sobre ciência e tecnologia no Brasil, bem como noticiário sobre a produção
científica e tecnológica das universidades brasileiras.

121 Comciência Revista Eletrônica de Jornalismo Científico. Campinas: Uni-


versidade Estadual de Campinas, Laboratório de Jornalismo, n. 1- , 1999- . Mensal.
issn 1519-7654 www.comciencia.br/comciencia/ ¶ Importante publicação eletrô-
nica que aborda as mais diversas áreas de ciência e tecnologia. Em cada número é
analisado um tema sob a forma de reportagens e entrevistas.

122 Discover. New York: Walt Disney Magazine, v. 1– , 1980– . Mensal. issn
0274-7529 http://discovermagazine.com/ ¶ Excelente apresentação gráfica. Com
ampla cobertura, inclui quase sempre artigos sobre medicina, psicologia, informá-
tica e biologia. As novas invenções e tecnologias também são comentadas.

123 Galileu. São Paulo: Globo, v. 1– , 1990– . Mensal. issn 1415-9856. http://
revistagalileu.globo.com/ ¶ De 1990 a 1998 teve o título Globo ciência. Fartamente
ilustrada, inclui artigos sobre as diversas áreas da ciência e tecnologia. Seções re-
gulares sobre astronomia, informática, recensões de livros, vídeos, programas de
televisão e problemas matemáticos.

124 Jornal da ciência. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira para o Progresso


da Ciência, v. 1– , 1987–2011 (impresso); eletrônico a partir de setembro de 2011.
issn 1414-655x www.jornaldaciencia.org.br/ ¶ “Acompanha de perto a política
científica do país e procura estimular o debate aberto dos principais problemas de
ciência e tecnologia” (Expediente). Inclui notícias, artigos assinados, informações
sobre eventos, cursos, concursos públicos e lançamentos de livros e revistas. Nota:
é enviado gratuitamente aos que se cadastrarem no sítio da revista.

125 Pesquisa fapesp. São Paulo: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de


São Paulo, v. 1– , 1996– . Mensal. issn 1519-8774 (impressa), 1676-1863 (eletrôni-
40 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

ca) . http://revistapesquisa.fapesp.br/ ¶ Bastante ilustrada, publica notícias, artigos


gerais e recensões de livros sobre as mais diversas áreas da ciência e tecnologia.

126 Popular science. New York: Times Mirror Magazine, v. 1– , 1872– . Men-
sal. issn 0161-7370 ¶ Fartamente ilustrada, inclui noticiário e artigos sobre os mais
variados temas científicos e tecnológicos. Nota: versão eletrônica disponível no
ProQuest (item 153).

127 La Recherche. Paris: Société d’Éditeurs Scientifiques, v. 1– , 1970– . Men-


sal. issn 0029-5671. www.larecherche.fr/ ¶ Bastante ilustrada, de cunho internacio-
nal, publica notícias e artigos gerais, artigos de revisão e recensões de livros e obras
de referência sobre as mais diversas áreas da ciência e tecnologia. Também publica
fascículos temáticos.

128 Science et vie. Paris: Excelsior, v. 1– , 1913– . Mensal. issn 0036-8369 www.
science-et-vie.com/ ¶ Ricamente ilustrada publica notícias e artigos sobre variados
temas científicos e tecnológicos. Inclui recensões de livros.

129 Science magazine. Washington, dc: American Society for the Advance-
ment of Science, v. 1, 1880– . Semanal. issn 0036-8075 (impresso) 1095-9203 (ele-
trônico). www.sciencemag.org/ ¶ Abrange desde breves artigos técnicos a ensaios
gerais sobre todas as áreas da ciência. Inclui resenhas sobre livros novos, notícias
e revisões bibliográficas. Publicação oficial da American Society for the Advance-
ment of Science.

130 Sciences. New York: New York Academy of Sciences, v. 1– , 1960– . Bimen-
sal. issn 0036-861x ¶ Tem por objetivo “comunicar o melhor da ciência e refletir
sobre a ciência nas maneiras mais amplas possíveis” (Expediente). Com figuras e
fotografias coloridas, aborda diversos aspectos da ciência e tecnologia. Inclui arti-
gos gerais, de revisão e recensões de livros.

131 Scientific American. Washington, dc: Scientific American, v. 1– , 1845– .


Mensal. issn 0036-8733 www.scientificamerican.com/ ¶ Inclui artigos, escritos por
cientistas de destaque, sobre o estado atual e a história da ciência. Inclui seções
sobre o cientista amador, novas descobertas científicas e jogos matemáticos. Ín-
dices acumulados: Scientific American cumulative index 1948–1978 (1979, isbn
0-89454-002-5) e Scientific American cumulative index 1978–1988 (1989). Há
versão brasileira: Scientific American Brasil [Rio de Janeiro: Ediouro/Duetto Edi-
torial, v. 1- , 2002- . mensal].

132 Superinteressante. São Paulo: Abril, v. 1– , 1987– . Mensal. issn 0104-


1789. http://super.abril.com.br/ ¶ Muito ilustrada, com artigos, em linguagem
acessível. Tem seções sobre astronomia, testes matemáticos, novos produtos tecno-
lógicos, notícias sobre a Internet, recensões de livros e frases/pensamentos relati-
vos à ciência e tecnologia.
PERIÓDICOS 41

133 xxi Ciência em revista. Brasília: embrapa, v. 1– , 2012, quadrimestral. www.


embrapa.br/xxi-ciencia-para-a-vida ¶ Revista de “divulgação científica que preten-
de abordar com profundidade, mas de forma atraente e agradável, resultados de
pesquisas, novas tecnologias e fronteiras do conhecimento do setor agropecuário”
(Objetivos).

Comutação bibliográfica

Por comutação bibliográfica entendem-se procedimentos reprográficos, de


qualquer tipo, entre outros a cópia xerográfica, microforma, fac-símile, correio
eletrônico e arquivo eletrônico, que permitem aos usuários de uma biblioteca ter
acesso ao acervo de outra biblioteca, participante de uma rede. Este serviço costu-
ma ser pago. Além disso, existem empresas com fins lucrativos que prestam serviço
semelhante, às vezes sem muita demora.
É importante ressaltar que muitas bases de dados e agregadores de periódicos
também permitem a cópia do documento ou inserem link para que uma instituição
que comercializa a venda de cópias. A seguir, algumas instituições importantes que
prestam esse serviço.

334 British library. Document Supply Centre. On demand. www.bl.uk/


on-demand. Endereço: Document Supply Centre (bldsc). Boston Spa, Wether-
by, Yorkshire ls23 7bq, United Kingdom ¶ É um dos maiores provedores mundiais
de cópias de documentos. O seu acervo, constante de obras em inúmeras línguas,
abrange as áreas de ciência, tecnologia, humanidades e medicina. Destaque para o
acervo de 260 mil títulos de periódicos e mais de 400 mil anais de eventos. Acesso
a periódicos, relatórios técnicos, teses e dissertações do Reino Unido, partituras
musicais. Os pedidos, mediante pagamento, são atendidos no prazo médio de sete
dias.

135 Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências


da Saúde (bireme). Biblioteca Virtual em Saúde. Serviço Cooperativo de Acesso
ao Documento (scad) http://scad.bvs.br/php/index.php Endereço: Rua Botucatu,
862, Vila Clementino, São Paulo, SP 04023-080 ¶ O scad fornece, mediante paga-
mento, fotocópias de artigos de periódicos constantes do seu acervo. Os pedidos
que não puderem ser atendidos localmente poderão ser encaminhados a outras
bibliotecas do Brasil ou do exterior. Disponibiliza os acervos das bibliotecas coo-
perantes do scad na América Latina; também pode encaminhar pedidos ao do-
cline, da National Library of Medicine (nlm), nos eua.

136 Comissão Nacional de Energia Nuclear (cnen). Centro de Infor-


mações Nucleares (cin). Serviço de Fornecimento de Cópias de Textos Com-
pletos (servir). www.cnen.gov.br/index.php/centro-de-informacoes-nucleares/
solicitacao-de-texto-completo Endereço: Rua General Severiano, 90, Rio de Janei-
42 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

ro, rj 22294-900 ¶ O servir fornece, mediante pagamento, cópia de artigos de


periódicos, trabalhos publicados em anais de congressos e relatórios técnicos na
área de energia nuclear. Nota: existem usuários que estão isentos de pagamento,
são eles: servidores ativos e aposentados da cnen; estagiários e bolsistas da cnen;
servidores ativos e aposentados de instituições públicas federais de pesquisa em
c&t; funcionários ativos e aposentados de empresas nucleares (Ex.: Eletronuclear,
inb e nuclep) e alunos e professores de cursos de graduação e pós-graduação na
área de energia nuclear.

137 Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Pro-


grama de Comutação Bibliográfica (comut). http://comut.ibict.br/comut/
Endereço: sas, Quadra 5, Lote 6, Bloco h, 4° andar, Brasília, DF 70070-000 ¶ Pro-
move, desde 1979, o acesso ao documento primário em todas as áreas do conhe-
cimento, englobando todos os tipos de suporte de informação que disponham de
catálogos para identificação, localização e solicitação de seus itens. O comut coor-
dena uma rede de 394 bibliotecas que fornecem fotocópias; também utiliza os acer-
vos de bibliotecas estrangeiras. São utilizados cupons próprios para pagamento do
serviço. Os documentos são enviados pelo correio, por fax ou correio eletrônico.
Para participar o usuário deve, em primeiro lugar, cadastrar-se no programa, via
internet. Uma vez cadastrado, ele pode pedir cópias de documentos, dirigindo-se a
uma biblioteca pertencente à rede Comut, que funciona como intermediária. Nes-
se caso, todos os procedimentos de solicitação serão feitos pela própria biblioteca.
Todavia, o usuário também pode fazer suas solicitações diretamente pela internet,
sem usar uma biblioteca como intermediária. Para isso, após cadastrar-se, deverá
adquirir bônus Comut, que servirão como mecanismo de pagamento pelas cópias
solicitadas. Os bônus podem ser adquiridos, via internet, em forma de boleto ban-
cário.

138 Rede de Bibliotecas da Área de Engenharia e Arquitetura (rebae).


www.rebae.cnptia.embrapa.br/index.jsp?url=comutacao.jsp ¶ Criada em 1994,
tem por objetivo facilitar e agilizar o acesso à informação e ao documento para os
usuários da área de engenharia, por meio de serviços cooperativos entre as biblio-
tecas participantes. Os serviços oferecidos incluem o empréstimo entre bibliotecas,
comutação bibliográfica e levantamentos bibliográficos.

PROJETOS E PESQUISAS EM ANDAMENTO

Este é o tipo de informação prioritária para o desenvolvimento, tendo em vista


que permite evitar a duplicação de pesquisas e assim promover a reorientação de
recursos para setores que, embora importantes para o país, carecem de investiga-
ções em número suficiente.
Há enormes dificuldades para a coleta de dados sobre pesquisas em andamen-
to. Em geral os cientistas relutam em responder questionários. Algumas universi-
PROJETOS E PESQUISAS EM ANDAMENTO 43

dades publicam, de forma regular, notícias sobre pesquisas que ali estejam sendo
realizadas.
O uso de documentos relacionados a projetos de pesquisa em andamento é
importante, entre outros, para:

a) evitar duplicações em pesquisa;


b) localizar fontes para apoio e financiamento;
c) identificar as pesquisas de ponta num determinado setor;
d) estimular ideias para o planejamento da política cientifica e tecnológica;
e) identificar áreas ou problemas ainda não investigados;
f) localizar os pesquisadores e especialistas de uma determinada área.

Abaixo são analisadas as principais fontes brasileiras e estrangeiras que tratam


das pesquisas e projetos em andamento.

139 Brasil. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tec-


nológico. Diretório de instituições. http://di.cnpq.br/di/index.jsp ¶ Base de dados
cadastrais, vinculada à plataforma Lattes, das instituições que possuem relaciona-
mento com o cnpq. Os dados são inseridos e atualizados pelas próprias institui-
ções. A busca pode ser feita pelo nome/sigla da instituição e pelo número do cnpj.
No registro de cada instituição constam: nome, sigla, cnpj, endereço, telefone, sítio
na web, natureza jurídica, categoria administrativa, setor econômico, data de fun-
dação, histórico, missão da instituição, dados sobre o titular da instituição.

140 Brasil. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tec-


nológico. Diretório dos grupos de pesquisa no Brasil. http://lattes.cnpq.br/web/
dgp ¶ Projeto desenvolvido pelo cnpq desde 1992; disponibiliza uma base de dados
que contém informações sobre os grupos de pesquisa em atividade. As informa-
ções são atualizadas pelos líderes de grupos, pesquisadores, estudantes e dirigentes
de pesquisa das instituições participantes, e o cnpq realiza censos bianuais, que
são fotografias dessa base corrente. As informações contidas se referem aos recur-
sos humanos constituintes dos grupos (pesquisadores, estudantes e técnicos), às
linhas de pesquisa em andamento, às especialidades do conhecimento, aos setores
de aplicação envolvidos, à produção científica e tecnológica e aos padrões de inte-
ração com o setor produtivo. Além disso, cada grupo é situado no espaço (região,
estado e instituição) e no tempo. Os grupos de pesquisa inventariados estão lo-
calizados em universidades, instituições isoladas de ensino superior, institutos de
pesquisa científica, institutos tecnológicos e laboratórios de pesquisa e desenvol-
vimento de empresas estatais, atuais e extintas. Os levantamentos não incluem os
grupos localizados nas empresas do setor privado. O diretório tem duas bases de
dados: a) Corrente: que permite a busca de informações sobre os grupos de pes-
quisa, líderes, pesquisadores e estudantes presentes na base atual. Constam nessa
base os grupos que foram certificados pelas instituições participantes. Essa base é
44 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

atualizada diariamente, refletindo as atualizações de dados e inclusões de novos


grupos feitas pelos líderes, bem como o trabalho de certificação feito pelos dirigen-
tes institucionais. b) Censos: dados censitários, extraídos periodicamente da base
corrente, com dados numéricos que permitem visualizar quantitativamente o per-
fil da pesquisa no Brasil. Nota: foram publicados no formato impresso: Cadastro
geral de pesquisas 76/80: projetos–atividades (Brasília: cnpq, 1981. 503 p.); Cadastro
geral de pesquisas, 3. ed. (Brasília: cnpq, 1994. 8 v). A partir de 2000, o que seria a
quarta edição, o acesso só é possível no formato digital.

141 Brasil. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tec-


nológico. Currículo Lattes. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do?-
metodo=apresentar ¶ Para maiores detalhes ver item 218.

142 Federal research in progress (fedrip). Springfield: National Technical


Information Service, 1983– . www.ntis.gov/products/databases/federal-research-
-in-progress/ ¶ Base de dados sobre pesquisas em andamento financiadas pelo go-
verno dos eua em ciências físicas e biológicas e engenharia. Substitui as atividades
exercidas até 1981 pelo antigo Smithsonian Science Information Exchange (ssie).
Cada registro inclui dados sobre o projeto, agência financiadora, datas de início e
término previsto, resumo, instituição e pesquisadores responsáveis. É necessário
possuir senha para o acesso via internet.

RELATÓRIOS TÉCNICOS

Os relatórios técnicos são elaborados para rapidamente alertar os pesquisado-


res sobre descobertas recentes na investigação científica e técnica. Eles são editados
com inúmeros propósitos: para comunicar resultados ou descrever o progresso de
um projeto de pesquisa; para servir como informação básica sobre um tema de
investigação emergente ou crítica; para fornecer uma lista de instruções ou proce-
dimentos para as práticas actuais; para determinar a viabilidade de uma tecnologia
e recomendar se a pesquisa deve ser continuada (bem como avaliar o progresso
feito); e, finalmente, ao para detalhar as especificações técnicas (materiais, funções,
recursos de operação, potencial de mercado, etc.). Infelizmente, os relatórios téc-
nicos tem disponibilidade incerta, tiragens limitadas, e os padrões de distribuição
descentralizada, com pouca informação bibliográfica também são características
dessa literatura.
Sinônimo de informe científico e/ou técnico, o relatório técnico pode ser con-
siderado uma forma da chamada literatura cinzenta (em inglês, grey literature) e se
apresenta em três categorias: relatórios técnicos de pesquisa fomentada por uma
agência governamental (p. ex.: cnpq, finep); relatórios técnicos de pesquisa finan-
ciada pelo setor privado e relatórios técnicos de pesquisa gerada numa universida-
de ou faculdade.
Uma significativa proporção da pesquisa e desenvolvimento é divulgada em
RELATÓRIOS TÉCNICOS 45

primeira mão sob a forma de relatório técnico. Alguns desses relatórios são dispo-
nibilizados de forma livre para todos os interessados. Entretanto, caso a instituição
onde o relatório foi elaborado seja da órbita comercial ou ligado à segurança na-
cional, o acesso a esse documento fica limitado às pessoas que possuem autoriza-
ção institucional. Em termos de acessibilidade, o relatório técnico, portanto, pode
variar do acesso livre até ao restrito ou secreto — é claro que neste último tipo, o
documento não é indexado em bases de dados, ficando fora do controle bibliográ-
fico tradicional. Muitas bases de dados indexam relatórios técnicos, como por ex.:
Agricola, inis Database e o National Technical Information Service.
“Quando se usa um relatório técnico é importante observar que a informação
nele contida ainda não foi avaliada externamente. Ressalta-se que grande parte da
informação inserida nos relatórios será publicada, numa forma condensada, como
artigo de periódico”.16
Uma vez que muitas dessas publicações foram destinados a fornecer apenas
uma visão temporária do status quo de uma pesquisa num campo ou tópico em
particular, elas contêm as seguintes características básicas:
a) Seu conteúdo não é publicado nos canais comerciais típicos (geralmente os
relatórios são emitidos ou patrocinados por agências governamentais, associações
e sociedades, conselhos, fundações, laboratórios, universidades, etc.).
b) O formato proporciona uma comunicação rápida a respeito de novos resul-
tados da investigação.
c) Os relatórios são divulgados para um público-alvo.
d) Os relatórios incluem metodologia e dados detalhados, a fim de facilitar a
análise dos resultados da investigação por outros interessados.
e) Essas publicações normalmente não são revisadas, mas geralmente são o
resultado de outro processo de seleção (concessão, contrato ou vínculo institucio-
nal).
f) A autoria coletiva é enfatizada.

Em nosso país este tipo de documento geralmente é subutilizado. Os relatórios
técnicos podem incluir informações importantes, mas apresentam dificuldades
para serem localizados. Este fato é provocado pela razão de que as bases de dados
tradicionais quase nunca indexam este tipo de documento. Esta situação tende a
melhorar à medida que muitas agências governamentais passem a divulgar os re-
latórios técnicos na internet, sob a forma de texto completo. Outro fator é que,
diferentemente dos eua, não existe uma coordenação centralizada para indexar e
armazenar este tipo de documento. Esses problemas precisam ser solucionados e,
certamente, afetam a difusão da informação e do conhecimento técnico cientifico
em nosso país.
Os relatórios técnicos geralmente são preparados em linguagem concisa e se
concentram no conteúdo permitindo, assim, que o leitor possa acompanhar o pro-
cesso e fazer desenvolvimentos a partir dessa leitura.
46 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

143 Associação Brasileira de Normas Técnicas. nbr 10719: informação e


documentação: relatório técnico ou científico: apresentação. Rio de Janeiro: abnt,
2009. 9 p. ¶ Norma que fixa as condições exigíveis para a elaboração e a apresen-
tação de relatório técnico ou científico. Conquanto não sejam objeto desta norma
outros tipos de relatórios (administrativos, de atividades, entre outros), é opcional
sua aplicação, quando oportuna. Nesse caso, os documentos devem sujeitar-se,
tanto quanto possível, ao disposto nesta norma.

144 ntis Database. Springfield, va: National Technical Information Service,


1964– . Mensal. ¶ Versão eletrônica do antigo Government Report Announcements
& Index; é uma base de dados bibliográficos que indexa os relatórios de pesquisa,
programas de computador, vídeo e áudio sobre as mais diversas áreas. Títulos ante-
riores: Bibliography of scientific and industrial reports (1946–1949); Bibliography of
technical reports (1949–1954); u.s. government research and development reports e
u.s. government research and development reports index (1954–1971); Government
reports announcements e Government reports index (1971–1975); registros e inclu-
sões anuais de 30 mil novos documentos. O texto dos relatórios pode ser adquirido
no National Technical Information Service (ntis). Acesso pela internet requer as-
sinatura de contrato. Inclui documentos de outros países: Japan Aerospace Explo-
ration Agency, Environment, Canadá, Swedish Defence Research Agency.

145 Open Grey. www.opengrey.eu ¶ Base de dados multidisciplinar que indexa


a literatura cinzenta produzida na Europa. É um projeto colaborativo que reúne
mais de vinte instituições científicas europeias. Conta com mais de 833 mil refe-
rências das ciências, tecnologia, biomedicina, ciências sociais, economia e huma-
nidades. Os registros são em inglês e incluem os dados bibliográficos, código de
classificação e um resumo (a partir de 1997). Os tipos de documentos incluídos
são: relatórios técnicos ou de pesquisa, teses de doutorado, trabalhos de congres-
sos, publicações oficiais e outros tipos de literatura cinzenta.

146 United States. Department of Defense. Defense Technical Infor-


mation Center. Public technical reports. www.dtic.mil/dtic/search/tr/tr.html ¶
Antigo Technical abstract bulletin (tab; 1953–2001); é uma base de dados dos rela-
tórios técnicos, de acesso público, produzidos por e para o departamento de defesa
(dod) dos eua. Fornece busca simples e avançada; os documentos recuperados
podem ser baixados e estão no formato pdf.

TESES E DISSERTAÇÕES

Tese e dissertação são tipos de documentos que apresentam uma pesquisa ori-
ginal sobre determinado tema. Observe-se que a terminologia brasileira é o con-
trário da norte-americana. Nos eua utiliza-se o termo dissertação (dissertation)
para o trabalho de conclusão do doutorado e tese (thesis) para o mestrado.
TESES E DISSERTAÇÕES 47

Esse documento é divulgado após a exposição feita pelo aluno, perante banca
examinadora, ter sido por esta aceita em sessão pública realizada numa faculdade
ou universidade. É um tipo de documento importante, pois, geralmente, é o coroa-
mento de pesquisa feita durante anos.
Grande parte das pesquisas publicadas nos periódicos acadêmicos é feita por
estudantes de pós-graduação. Este trabalho, para ser defendido numa banca de
examinadores, tem que ser escrito no formato de uma dissertação ou tese. Portan-
to, ele pode ser uma boa fonte de informação tendo em vista que geralmente inclui
um capítulo de revisão de literatura no qual é apresentado o estado da arte sobre
um determinado assunto. Mesmo que tenha sido defendido algum tempo atrás,
podendo, em algumas áreas, ficar rapidamente obsoleto, mesmo assim ele pode
servir de ponto de partida para uma busca bibliográfica.
As teses de doutorado e as dissertações de mestrado, defendidas no Brasil, ain-
da são pouco divulgadas. Primeiramente, devido à reduzida tiragem, quase sempre
custeada pelo próprio pesquisador, e também pela falta de um mais amplo controle
bibliográfico. Muitas universidades publicam seus catálogos de teses e dissertações
impressas e/ou em dvd. Algumas também divulgam informações pertinentes em
bases de dados na internet.
Destaque-se o esforço do ibict e das universidades no sentido de melhorar a
qualidade e o número de registros na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dis-
sertações (bdtd), que integra os sistemas de informação de teses e dissertações
existentes nas instituições de ensino e pesquisa brasileiras, e também estimula o
registro e a publicação de teses e dissertações em meio eletrônico. Este projeto,
feito em parceria com as instituições brasileiras de ensino e pesquisa, possibilita
que a comunidade brasileira de c&t publique suas teses e dissertações, produzidas
no país e no exterior, dando maior visibilidade a produção científica nacional.
“A bdtd foi desenvolvida no âmbito do programa da Biblioteca Digital Brasi-
leira, com apoio da Financiadora de Estudos e Pesquisas (finep). Tem um comitê
técnico-consultivo (ctc), instalado em abril de 2002, constituído por representan-
tes do ibict, cnpq, mec (capes e sesu), finep e das três universidades que partici-
param do grupo de trabalho e do projeto-piloto (usp, puc-rio e ufsc). [...] A bdtd
utiliza as tecnologias do Open Archives Initiative (oai) e adota o modelo baseado
em padrões de interoperabilidade consolidado em uma rede distribuída de biblio-
tecas digitais de teses e dissertações com a existência de dois atores principais:

• provedor de dados (data providers) – administra o depósito e publica-


ção, expondo os metadados para a coleta automática (harvesting);

• provedor de serviços (service providers) – fornece serviços de informa-


ção com base nos metadados coletados junto aos provedores de dados.

Nessa rede, as instituições de ensino e pesquisa atuam com os provedores


de dados e o ibict opera como agregador, coletando metadados de teses e disser-
48 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

tações dos provedores, fornecendo serviços de informação sobre esses metadados


e expondo-os para coleta por outros provedores de serviços, em especial pela Net-
worked Digital Library of Theses and Dissertation (ndltd)”.15

Principais fontes brasileiras

147 capes. Banco de teses. http://capesdw.capes.gov.br/ ¶ Fazendo parte do Por-


tal de Periódicos da capes, este banco tem por objetivo facilitar o acesso a infor-
mações sobre teses e dissertações defendidas junto a programas de pós-graduação.
Inclui os dados referenciais das teses e dissertações defendidas a partir de 1987.
Esses dados são fornecidos diretamente à capes pelos programas de pós-gradua-
ção, que se responsabilizam pela veracidade dos dados. Portanto, eles não passam
por um controle de qualidade no que se refere aos termos de indexação. A busca
pode ser feita por: autor; por assunto; pela instituição onde foi feita a defesa. Além
disso, existem filtros para se escolher o nível da pesquisa (mestrado, doutorado ou
mestrado profissionalizante) e o ano em que foi realizada a defesa. No resultado da
busca são mostrados: nome do aluno, título e dados bibliográficos do documento,
palavras-chave do conteúdo, área do conhecimento, nomes dos componentes da
banca examinadora, linha de pesquisa do programa de pós-graduação, nome da
agencia financiadora do discente ou do orientador, idioma do documento, depen-
dência administrativa da faculdade ou universidade, resumo.

148 Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Bi-


blioteca Digital de Teses e Dissertações (bdtd). http://bdtd.ibict.br/ ¶ Base de da-
dos, iniciada em abril de 2002; contava, em janeiro de 2016, com mais de 371 mil
registros de teses e dissertações defendidas em 101 instituições brasileiras. Veio
substituir a antiga base de dados referenciais, denominada Teses Brasileiras, que
funcionou no período de 1987–2002. Fornece busca simples e avançada (permitin-
do pesquisa nos campos de autor, resumo, título, assunto, instituição onde foi de-
fendida). Além disso, na busca avançada podem ser usados filtros para selecionar o
país, grau (mestrado ou doutorado), idioma e ano da defesa. O resultado da busca
pode ser classificado por um critério (relevância, o padrão; ano da defesa, nome do
autor, grau, nome da instituição de defesa, país) e ser ordenado (ordem decrescente
ou crescente). Após a seleção do item desejado o leitor pode clicar no link existente
no campo “arquivos” para executar o download do documento desejado.

Principais fontes estrangeiras

149 British Library. Electronic Theses Online Service (ethos). http://ethos.


bl.uk/ ¶ Base de dados que fornece acesso ao texto completo de mais de 400 mil
teses defendidas em 120 instituições do Reino Unido. Permite busca simples e
avançada. Nota: como algumas instituições ainda não participam do sistema de
TESES E DISSERTAÇÕES 49

acesso livre, o usuário precisará solicitar diretamente, mediante prévio pagamento,


às bibliotecas dessas entidades a cópia do documento desejado. Nos demais casos
o acesso é livre e gratuito.

150 Dart-Europe. E-theses Portal. www.dart-europe.eu/basic-search.php ¶


Projeto cooperativo, endossado pela liber (Ligue des Bibliothèques Européennes
de Recherche) e sediado no University College London, que indexa as teses defen-
didas nos países europeus. Colabora com a ndltd enviando os registros indexados
pelas instituições europeias. Em janeiro de 2016 contava com um acervo de mais
de 655 mil registros enviados por 587 universidades de 28 países europeus. Permite
busca simples e avançada.

151 França. Agence Bibliographique de l’Enseignement Supérieur. Sys-


tème Universitaire de Documentation. www.sudoc.abes.fr/ ¶ Base de dados com
um catálogo coletivo das bibliotecas e centros de documentação universitários. In-
clui mais de dez milhões de registros bibliográficos de todos os tipos (livros, teses,
documentos audiovisuais, microfilmes, mapas, partituras musicais e obras raras).
Nota: inclui as teses e dissertações defendidas em instituições francesas. Para a
busca deve-se usar a opção de limitar o tipo de documento para “note de thèse”.

152 Networked Digital Library of Theses And Dissertation (ndltd). www.


ndltd.org/ http://search.ndltd.org/ ¶ Catálogo coletivo de teses e dissertações for-
mado por contribuições de inúmeros países e instituições universitárias. Inclui
mais de quatro milhões de registros. Com sistemas de busca simples e avançada.
A ndltd recebe os registros, os metadados e os links das instituições participantes
(inclusive do Brasil, por meio da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações) e faz
a indexação desses dados. O usuário após a busca e escolha dos itens de interesse
pode ter acesso ao texto completo do documento por meio de um clique, sendo
direcionado para o acervo que hospeda o arquivo digital do documento.

153 ProQuest Dissertation & Theses Global. Ann Arbor, mi: ProQuest, 1938– ,
v. 1– . Mensal. ¶ Títulos anteriores: Microfilm abstracts (1938–1951) e Dissertation
abstracts (1952–1967), Comprehensive dissertation index (1993–1980), Dissertation
abstracts international (1980–2012). Base de dados de teses de doutorado defen-
didas em universidades dos eua, em mais de 50 universidades do Reino Unido (a
partir de 1988) e de outros países. Em cada registro são incluídos: título, nome do
autor, grau, universidade, ano da defesa, número de páginas, orientador, nomes
dos participantes da banca de defesa, o número do ProQuest e o resumo (a partir
de 1980). A base de dados possui mais de três milhões de registros, com atualiza-
ções mensais com uma média de cinco mil novos registros e anual, com 70 mil re-
gistros. Nota: cópias das teses no endereço eletrônico do banco de dados ProQuest,
que aceita cartão de crédito. Nas teses indexadas a partir de 1997 é possível visua-
lizar 24 páginas iniciais do documento que está disponível em em texto completo.
50 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

TRADUÇÕES

Tradução é a transposição do texto de um idioma para outro. A barreira lin-


guística muitas vezes impede o acesso à informação. É comum encontrarmos um
artigo que julgamos ótimo para nosso trabalho e não podermos consultá-lo, espe-
cialmente se for numa língua mais difícil para os brasileiros, como, por exemplo,
russo, chinês ou japonês. A barreira linguística também é um grande obstáculo
para o conhecimento mundial dos resultados das pesquisas, e a utilização de tra-
duções é o melhor meio para superá-la.
O trabalho de tradução é caro e, para ser satisfatório, é preciso que o tradutor
domine a língua-fonte e a língua-alvo, além de conhecer a terminologia dos assun-
tos especializados. Antes de encomendar um trabalho de tradução é recomendável
constatar se não há outra tradução do mesmo documento numa língua acessível
para o usuário. Por exemplo, algumas revistas científicas russas são traduzidas na
íntegra para o inglês. Estima-se que seja significativo o número de traduções feitas
no Brasil, principalmente na área técnica. Inexistem, porém, registros de âmbito
nacional dessas traduções.

154 European Translation Center. http://europeantranslationcentre.com/


home-3/ Endereço: Doelen-straat 101, Delft, Netherlands (Países Baixos) ¶ Orga-
nismo internacional que realiza o controle bibliográfico de traduções de artigos e
outros documentos técnicos e científicos. Publica o World translation index. Vende
cópias das traduções depositadas no centro.

155 Index translationum. Paris: unesco, 1979– . www.unesco.org/xtrans/bs-


form.aspx?lg=0 ¶ Criado em 1932, a partir de 1949 ficou sob a responsabilidade
da Unesco. A base de dados inclui informações sobre os livros traduzidos nas mais
diversas línguas e sobre todos os assuntos; dados indexados a partir de 1979, para
busca retrospectiva é necessário consultar o formato impresso. A base de dados in-
clui informações sobre traduções de mais de dois milhões de livros feitas em mais
de 100 países-membros da Unesco. Fornece busca pelo autor do livro, palavras
do título original ou traduzido, pelas línguas da obra original e da tradução, país,
editora, tradutor, pelos grandes assuntos, por um ano específico ou por período de
publicação. Nota: a edição impressa foi publicada no período de 1949–1998, e a
edição em cd-rom foi publicada no período de 1994–2005.

156 Journals in translation. 5th ed. Boston Spa: British Library Document
Supply Centre; Delft: International Translation Center, 1991. 286 p. isbn 0-712-
32073-3 ¶ Com acumulação anual, lista de traduções: a) de periódicos na totalida-
de (cover-to-cover translations); b) seletivas de artigos de um periódico; c) de arti-
gos selecionados de pequeno número de revistas de determinado assunto. Arranjo
em ordem alfabética dos periódicos traduzidos para o inglês. Nota: veja o título
transliterado de um periódico que deseja encontrar. Caso não encontre este título
TRADUÇÕES 51

transliterado (no caso, na língua inglesa), vá ao índice “original title index” para
encontrar a entrada correta do título procurado. Em cada entrada estarão dados
essenciais sobre o periódico, as datas cobertas pela tradução, se é uma tradução ca-
pa-a-capa. Depois disso será necessário identificar no Catálogo Coletivo Nacional
(ver item 86) para descobrir qual biblioteca brasileira possui esse título.

157 Sindicato Nacional dos Tradutores. www.sintra.org.br/site/index.php


Endereço: Rua da Quitanda, 194, sala 708 Centro, Rio de Janeiro, RJ ¶ Informa os
preços básicos de traduções e traz noticiário sobre traduções. Inclui cadastro de
tradutores, em que se pode fazer a busca dos profissionais pelos diversos idiomas
(texto original e traduzido), e pelo estado da residência do profissional e pela área
de especialização.
52 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

FONTES SECUNDÁRIAS

ATLAS

158 Börner, Katy. Atlas of science: visualizing what we know. Cambridge, ma:
mit Press, 2010. 288 p. isbn: 978-0-262-01445-8 ¶ Importante e inovadora obra de
referência, com mais de 500 imagens, gráficos, diagramas, mapas e tabelas, apre-
senta uma excelente análise do desenvolvimento cientifico. O arranjo é dividido
em cinco partes, com 33 seções; inicia com uma introdução ao tópico mostrando
a importância do acesso aos dados e ao conhecimento, o relacionamento entre a
criação de documentos (livros, periódicos, etc.) e o real crescimento dos avan-
ços científicos e tecnológicos e a importância da cienciometria. O capítulo dois
apresenta mapas da história da ciência a partir do século xviii; no capitulo quatro
aborda as técnicas para a construção de modelos de visualização; o capítulo quatro
trata da ciência em ação mostrando uma diversidade de descobertas e avanços na
área (p. ex.: dna, placa tectônica, tráfego aéreo). O último capitulo mostra como a
visualização será usada no futuro.

BANCOS DE DADOS E BASES DE DADOS


Bancos de dados

Banco de dados, segundo Murilo Cunha e Cordélia Cavalcanti, é “um conjunto


de base de dados que contêm informação numérica ou com texto abreviado ou
completo” (p. 42).8 O uso de bases de dados e, consequentemente, a sua aglutinação
em bancos de dados, remonta ao início dos anos 1960. Nessa época as “tecnologias
de computador e de sistemas de comunicação experimentaram um grande desen-
volvimento, especialmente nos eua, resultando na aplicação do computador para
lidar com informação bibliográfica com base no sistema em linha. [...] o primei-
ro sistema bibliográfico em linha foi o medline (Medical Literature Analysis and
Retrieval System Online), desenvolvido na u.s. National Library of Medicine em
1967, e disponível em linha em 29 de outubro de 1971 (p. 23).”7
A partir de 1971 os bancos de dados começaram a surgir em diversas regiões.
Eles funcionavam como uma espécie de agentes ou intermediários da informação
que assinavam ou compravam bases de dados produzidas por terceiros (tanto do
BANCOS DE DADOS E BASES DE DADOS 53

setor público como privado). Entre 1971 e o início da década de 1990, os principais
bancos de dados em linha estavam localizados:
a) nos eua: System Development Corporation (orbit); Lockheed Information
System (dialog); Bibliographic Retrieval System (brs); Online Computer Library
Center (First Search);
b) em outros países: Canadian Institute for Scientific and Technical Information
(can/ole); British Library Bibliographic Services Division (blaise); na França, o
Centre National de la Recherche Scientifique (cnrs/pascal); na Itália, o euronet.

Com o surgimento da internet, em meados dos anos 1990, os bancos de dados


tiveram enormes impactos. O primeiro desses impactos foi quando os produto-
res de bases de dados, como o Engineering Index e o Science Citation Index, por
exemplo, sentiram que poderiam oferecer produtos e serviços informacionais di-
retamente ao usuário final, sem necessitar mais dos bancos de dados para interme-
diarem essa conexão. Aos poucos esses produtores de bases de dados começaram a
montar os seus bancos de dados, fazendo uma concorrência danosa aos bancos de
dados tradicionais. Como consequência diversos bancos de dados foram fechados,
aglutinados com outros e/ou permaneceram no mercado com menor poder em-
presarial e redução em suas clientelas.
Outro fator negativo para os bancos de dados foi o surgimento dos periódicos
eletrônicos. As grandes editoras de periódicos, como a Elsevier, por exemplo, ao
lançarem o formato eletrônico ou digital sentiram que poderiam comercializar os
seus títulos diretamente para as bibliotecas e/ou usuários finais. Assim, rapida-
mente também montaram os seus bancos de dados, passando a concorrer com os
tradicionais bancos de dados.
O terceiro fator foi que o advento da internet despertou o interesse comercial
das grandes corporações, especialmente aquelas que produziam notícias. É a fase
que atravessamos no momento, com a formação de conglomerados de informação.
A Thomson Reuters, por exemplo, adquiriu a University Microfilms International
(produtora do índice e base de dados Dissertation abstracts), o Institute for Scien-
tific Information (produtor do tradicional índice de citações, o Science Citation
Index) e o Biological Abstracts (biosis), aglutinando-os, a partir de 2008, no banco
de dados ProQuest.
Apesar dessas turbulências os bancos de dados ainda ocupam importante lugar
na recuperação da informação. Ressalta-se, por exemplo, que a existência de uma
única interface de busca num banco que fornece várias bases de dados pode faci-
litar o trabalho do usuário. Com isto evita-se ficar garimpando em bases de dados
dispersas, utilizando estratégias de busca e sintaxes diferentes. A tarefa torna-se
mais fácil e pode demandar menos tempo e esforço por parte do usuário final.
Para o usuário acadêmico é importante verificar no Portal de Periódicos da
capes se o banco ou base de dados está ali disponível. Em caso positivo a busca bi-
bliográfica será facilitada. É importante ressaltar que, em instituições que não têm
54 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

direito de acesso ao portal, é comum as suas bibliotecas fazerem assinaturas para


terem acesso a essas fontes de informação.

Principais bancos de dados


159 Brasil. Comissão Nacional de Energia Nuclear. Centro de Informa-
ções Nucleares (cin/cnen). Portal do Conhecimento Nuclear. http://portalnu-
clear.cnen.gov.br/ ¶ Banco de dados que permite acesso às bases de dados da área
de energia nuclear. São elas: International Nuclear Information System (inis) da
Agência Internacional de Energia Atômica; Energy Technology Data Exchange
(etde); Anais de eventos; Normas técnicas. O acesso às bases de dados, via inter-
net, é gratuito para os usuários cadastrados.

160 Cambridge Scientific Abstracts (csa). Banco de dados interdisciplinar


que inclui resumos e textos completos em diversas áreas do conhecimento. Inclui
as bases: Applied Social Sciences Index and Abstracts (ASSIA), British Humanities
Index (BHI), Social Services Abstracts, Sociological Abstracts, ERIC, Worldwide
Political Science Abstracts.

161 Credo Reference. http://search.credoreference.com/ ¶ Banco de dados


interdisciplinar que inclui texto completo de mais de três milhões de documentos
publicados por mais de 50 editoras, incluindo enciclopédias, dicionários, tesauros
e livros de citações. A busca pode ser feita sobre um determinado assunto ou obra
de referência específica.

162 ebsco. www.ebscohost.com ¶ Tradicional empresa que comercializa assi-


naturas de periódicos e venda de livros eletrônicos, conta com um banco de dados
que acessa cerca de 300 bases de dados. Acesso pela internet mediante assinatura.

163 FirstSearch. www.oclc.org/en-US/firstsearch.html ¶ Banco de dados,


operado pelo Online Computer Library Center (oclc), que utiliza o acervo do
Worldcat e mais de 140 milhões de artigos de fontes que incluem o ArticleFirst,
medline, eric, British Library, Inside Serials, PapersFirst, jstor, oaister e Else-
vier. Fornece, via internet mediante assinatura, o acesso ao texto completo de inú-
meros periódicos e jornais eletrônicos. O usuário pode pedir emprestado artigos
e outros tipos de documentos utilizando as informações do catálogo coletivo do
oclc ou por meio do seu serviço de comutação bibliográfica.

164 ihs Engineering 360. www.globalspec.com/ ¶ Mantido pela ihs, uma das
maiores empresas de informação da área de engenharia, é um banco de dados es-
pecializado nas diversas áreas técnicas que inclui informações sobre: notícias da
indústria e do mercado tecnológico; produtos e fornecedores — com mais de 122
milhões de itens de todos os setores industriais; normas — acervo com metadados
BANCOS DE DADOS E BASES DE DADOS 55

e resumos de mais de 1,6 milhão de normas; biblioteca de referência — com acervo


de mais de 95 milhões de documentos incluindo artigos técnicos, relatórios, publi-
cações, patentes e livros eletrônicos.

165 inspec. London: Institution of Engineering and Technology. www.theiet.org/


resources/inspec/index.cfm ¶ Banco de dados que fornece acesso às bases de dados
Physics Abstracts (1898– ); Eletrical & Electronic Abstracts, Computer & Control
Abstracts. Indexa as literaturas nas áreas da física, engenharia eletrônica e elétrica,
ciências da computação, tecnologia de sistemas de controle e tecnologia de infor-
mação. Para facilitar a estratégia de busca podem-se usar os termos controlados
pelo inspec Thesaurus, os códigos de classificação, a indexação estruturada de da-
dos numéricos, a controlada de substâncias químicas e indexação de objetos. Con-
ta com mais de 15 milhões de registros.

166 knovel. www.elsevier.com/solutions/knovel-engineering-information ¶


Fundada em 2001, em New York, foi adquirida pela Elsevier em 2013. É um banco
de dados que fornece acesso mediante assinatura, ao texto completo de mais de 700
obras de referência, manuais, dados e relatórios técnicos, livros e anais de eventos.
O usuário pode folhear as páginas de uma determinada obra, buscar por títulos
específicos, manipular de forma interativa, tabelas, gráficos e equações. Na área
de química permite ao usuário desenhar o composto químico antes de efetuar a
busca.

167 ovid. www.ovid.com/ ¶ Com cerca de 100 bases de dados, dos mais diver-
sos assuntos, com ênfase nas áreas biomédicas. O acesso é via internet mediante
assinatura. Nota: muitos registros possuem links para os periódicos distribuídos
pela Ovid.

168 ProQuest. www.proquest.com/ ¶ Substituiu o Dialog, um dos maiores e


mais antigos banco de dados em linha, iniciado em 1966 e adquirido pelo Pro-
Quest em 2008. Hospeda cerca de 400 bases de dados sobre inúmeros assuntos.
O acesso é via internet mediante assinatura. Fornece consulta a referências biblio-
gráficas, muitas com resumos, e também com cópias de documentos indexados na
maioria de suas bases de dados. A sua interface de busca é de uso fácil e única para
todas as bases de dados.

169 Science.gov. www.science.gov ¶ Banco de dados do governo norte-america-


no que fornece acesso a mais de 60 bases de dados e 2 200 sítios web de 15 agências
federais. Essas bases de dados são de vários assuntos e contém informação cien-
tifica, incluindo resultados e desenvolvimento das pesquisas. Com acesso público
e gratuito, o resultado da busca direciona para o texto completo do documento.
O seu acervo ultrapassa 200 milhões de páginas de documentos científicos. Com
busca simples e avançada, interfaces em inglês e em espanhol.
56 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

170 Scientific & Technical Information Network (stn International).


stnweb.cas.org/ Endereço: Chemical Abstracts Service, 2540 Olentangy River
Drive, Columbus, oh 43210-0012 usa ¶ Banco de dados, operado em conjunto
pelo Chemical Abstracts Service, uma divisão da American Chemical Society, e
pelo fiz Karlsruhe, da Alemanha. Com ênfase na área tecnológica, especialmente
em química e engenharia química, fornece acesso a mais de 100 bases de dados.
Acesso pago. Uma de suas bases de dados mais importantes é o Chemical Abstracts.

171 Web of knowledge. Philadelphia: Institute for Scientific Information/


Thomson Reuters, 1961. ¶ Banco de dados multidisciplinar, com atualização se-
manal, com mais de 40 milhões de registros, produzido pelo Institute for Scienti-
fic Information (isi). Ele oferece acesso a seis bases de dados: 1) Science Citation
Index (indexa cerca de 7 100 periódicos de ciência e engenharia, desde 1973); 2)
Social Sciences Citation Index (indexa 2 474 periódicos de ciências sociais, des-
de 1973); 3) Arts & Humanities Citation Index (indexa 1 395 periódicos de artes
e humanidades, desde 1974); 4) Conference Proceedings Citation Index (indexa
anais de eventos em todas as áreas); 5) Index Chemicus (dados sobre mais de 2,6
milhões de compostos químicos publicados em cerca de 100 títulos de periódicos
a partir de 1993); 6) Current Chemical Reactions (mais de um milhão de reações
químicas publicadas a partir de 1986). Em geral, a versão digital contém indexação
de artigos publicados a partir de 1973; para busca em material dos anos anteriores
é necessário consultar as versões impressas. Inclui mais de 9 300 títulos de perió-
dicos de alta qualidade, todos com avaliação por meio de conselhos editoriais, em
todas as áreas do conhecimento. Esses títulos são escolhidos pela credibilidade,
influência e relevância, dos quais cerca de 6 000 são nas áreas de ciências, 1 800 nas
ciências sociais e 1 100 nas artes e humanidades. Dados sobre o fator de impac-
to de cada periódico podem ser identificados no índice Journal Citation Reports
(jcr). De cada artigo podem ser obtidos o resumo, as referências e as citações.
Da mesma forma, todas essas informações podem ser obtidas para aqueles arti-
gos que citem ou sejam citados por um determinado artigo. A obra fornece uma
série de índices que possibilitam: a) acompanhar as obras de determinado autor;
b) medir a frequência e o impacto dos títulos de periódicos; c) verificar quem está
citando determinada obra de determinado autor; d) acompanhar as pesquisas de
determinada instituição; e) localizar os principais documentos sobre um assunto.
As buscas sobre os artigos podem ser feitas pelos nomes dos autores, dos perió-
dicos, das instituições, por palavras-chave que constem de seus títulos e resumos.
Os documentos indexados incluem, entre outros, artigos de periódicos, editoriais,
comentários, resenhas, resumos de eventos, relatórios clínicos.
172 worldwidescience.org. http://worldwidescience.org/ ¶ Foi desenvolvido
pelo Office of Scientific and Technical Information (osti, eua), num esforço coo-
perativo com a World Wide Science Alliance. É um banco de dados que fornece
acesso às bases de dados científicas nacionais e internacionais. Com sistema de
BANCOS DE DADOS E BASES DE DADOS 57

busca em várias línguas, inclusive português. A busca avançada permite limitar os


resultados a uma base de dados específica.

Bases de dados
Base de dados é a expressão utilizada para indicar a coleção de dados que serve
de suporte a um sistema de recuperação de informações. Com o advento da auto-
mação das bibliografias ou índices correntes, a partir do início dos anos 1970, com
o surgimento do cd-rom nos final dos anos 1980 e da explosão da internet, em
meados dos anos 1990, essas bibliografias praticamente passaram e ser publicadas
exclusivamente no formato eletrônico ou digital. Por conseguinte, a partir da últi-
ma década elas, de uma maneira geral, passaram a ser denominadas simplesmente
de bases de dados bibliográficos. Portanto, nesta obra, optou-se por essa acepção
contemporânea.
As bases de dados, reunidas, formam um banco de dados. Os principais tipos
de bases de dados são: bibliográficas ou de referência, que incluem referências bi-
bliográficas e resumos; e bases de textos completos, com os textos integrais de arti-
gos de periódicos, jornais ou outros tipos de documentos. Ambos os tipos de bases
de dados coexistem na internet e as suas características mais importantes são:

a) Bases bibliográficas, de referência, índices ou bibliografias correntes (biblio-


graphic databases, reference databases): possuem como característica apenas conte-
rem, como o próprio nome indica, uma referência aos documentos, isto é, em que
se faz a descrição do documento (título, autor, assuntos, eventualmente resumos e
o local onde é publicado), mas que não contêm o texto integral. Muitos pesquisa-
dores dependem de bases de dados especializados para acessar informações sobre
a pesquisa desenvolvida no passado e isto pode ser facilmente encontrado quando
se utilizam as bases de dados bibliográficos. Elas reúnem dados sobre milhares de
publicações acadêmicas, incluindo, entre outros, artigos de periódicos, trabalhos
apresentados em congressos e livros, possibilitando que numa única busca se pes-
quise num grande corpo da literatura técnico cientifica.
Essas bases de dados são publicadas com frequência variada e de modo re-
gular. Algumas fazem a análise de periódicos selecionados em determinada área
de assunto, outras procuram incluir o máximo de títulos de periódicos. Existem
inúmeras bases de dados nas áreas de ciência e tecnologia e, praticamente, todas as
áreas são cobertas por um ou mais títulos dessas publicações.
Vale a pena ressaltar aqui que a base de dados bibliográficos, por geralmen-
te apresentar o resumo ou sumário de cada publicação, exigirá que se identifique
qual biblioteca possue o documento em seu acervo, podendo, em alguns casos,
ser obrigado a utilizar a comutação bibliográfica para a obtenção do documento
demandado. Também, de forma crescente, muitas dessas bases de dados estão ofe-
recendo sistemas que possibilitam o acesso em linha ao texto completo documento
diretamente do provedor da base de dados.
58 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

b) Bases de texto integral (full text databases) são aquelas onde se encontra o
texto integral dos documentos e onde pode ser possível, em algumas delas, pesqui-
sar ocorrências de palavras ou frases, no próprio texto.
O acesso pela internet requer, em muitos casos, o pagamento prévio ou a ob-
tenção de senha para conectar-se à base de dados. É bom ressaltar que nem todas
as bases de dados são gratuitas. Por exemplo, o acesso em linha ao Portal de Pe-
riódicos da capes está disponível aos membros de instituições universitárias e de
pesquisa por meio de sistema de autenticação. Portanto, é importante que o leitor
verifique no sítio da sua biblioteca as informações sobre como ter acesso às bases
de dados na sua instituição.
Na última década, com a enorme expansão dos produtos na internet, os tradi-
cionais serviços de indexação e resumos, grandes produtores das bases de dados
bibliográficos passaram a atravessar dificuldades para permanecerem no mercado
da informação cientifica e tecnológica (ict). Esse novo contexto desafiador está
gerando inúmeras indagações. Será que esses serviços pagos poderão enfrentar os
serviços gratuitos como o Google Acadêmico (Google Scholar)? Será que poderão
passar a oferecer serviços inovadores e com maior grau de utilidade para a ict?
O Google Acadêmico, por exemplo, é gratuito e está disponível para qualquer
pessoa. Entretanto, segundo Tucci, o seu critério de seleção das fontes de infor-
mação indexadas não é de conhecimento público e se desconhece sua política de
cobertura das fontes indexadas.24 Apesar desses aspectos negativos o Google Aca-
dêmico pode apresentar um fator diferencial em relação às bases de dados biblio-
gráficos: ele fornece o link para o acesso ao texto completo do documento. Esta
característica foi considerada importante por Virginia Baldwin que apontou que o
Google Acadêmico estava oferecendo o texto completo de 25% dos artigos neces-
sários pelos engenheiros químicos e 13% dos engenheiros mecânicos.2 Quanto ao
nível de cobertura das fontes indexadas parece que a diferença entre o Google Aca-
dêmico e as bases de dados está paulatinamente sendo reduzida. Em 2008, Meier e
Conkling (apud Tucci)24 identificaram uma similaridade de 90% dos documentos
indexados pelo Compendex e pelo Google Acadêmico. Portanto, é possível que
nos próximos anos as bases de dados devam enfrentar maiores obstáculos para o
crescimento.

Fontes para encontrar bases de dados

173 Brasil. Secretaria Especial de Informática. Diretório de bases de da-


dos. Brasília: Secretaria Especial de Informática, 1986. 493 p. ¶ Cobre instituições
públicas federais. Arranjo em ordem alfabética de ministérios e, por último, órgãos
vinculados à Presidência da República. Índice de entidades (p. 4–5) e assuntos (p.
6–7). Desatualizada, mas serve como fonte histórica das bases de dados brasileiras
preparadas por agências governamentais federais.

174 Gale Directory of databases. 38th ed. Detroit: Gale, 2015. 6 v. isbn
BANCOS DE DADOS E BASES DE DADOS 59

9781573025607 ¶ Formado pela fusão dos títulos Computer readable databases,


Directory of online databases e Directory of portable databases. Excelente e constan-
temente atualizado, de cunho internacional, informa sobre cerca de 14 mil bases
de dados bibliográficas, textuais e numéricas, disponíveis em distribuidores ou ser-
viços em linha. Traz o nome completo da base, produtor, assuntos e tipos de do-
cumentos indexados e serviços em linha disponíveis. Em três volumes: v. 1 (partes
1-3): lista de bases de dados em linha; v. 2 (partes 1-2): lista de bases de dados em
cd-rom, dvd, fita magnética e produtos de acesso em lote; v. 3: índices de produ-
tores, vendedores e distribuidores, geográfico, assunto e onomástico.

Principais bases de dados

175 Abstracts in new technology and engineering (ante). London: Bowker-


-Saur; Bethesda, md: csa Journal Division, v. l– , 1997– . Mensal. issn 1367-9899.
¶ Publicada nos formatos impresso e eletrônico, de 1962 a 1980 com o título de
British technology index (bti) e de 1981 a 1996, como Current technology index
(cti). Indexa cerca de 350 periódicos ingleses e norte-americanos nas áreas de
engenharia e novas tecnologias (tecnologia da informação, computação, eletrôni-
ca, meio ambiente, biotecnologia, energia e tecnologia médica). Inclui trabalhos
apresentados em conferências, relatórios técnicos, artigos de periódicos, patentes
e livros. Arranjo alfabético por cabeçalhos de assuntos; a lista de cabeçalhos de
assuntos inclui mais de 40 mil termos. Índices de autores, assuntos e fontes inde-
xadas. A partir de 1993 passou a incluir resumos. Suplemento anual acumulado
de assuntos e autores. No formato eletrônico a base de dados possui mais de seis
milhões de registros.

176 agricola (Agricultural Online Access). Beltsville, md: National Agricultu-


ral Library, v. 1– 1970– . Mensal http://agricola.nal.usda.gov/ ¶ Base de dados, com
quase cinco milhões de registros, indexa artigos de periódicos, livros, anais de con-
gressos, teses, patentes, material audiovisual, programa de computador e relatórios
técnicos. Oferece uma cobertura mundial de fontes selecionadas pertinentes a to-
das as áreas das ciências agrárias: medicina veterinária e zootecnia, entomologia,
fitotecnia, silvicultura e florestas, piscicultura e peixes, agronomia, solos, economia
agrícola, extensão rural, educação, alimentação e nutrição, ciências ambientais e da
terra. Os documentos indexados, a maioria trazendo resumos, são em grande parte
na língua inglesa, porém, um terço das citações é publicado em outras línguas.
Desde 1985 utiliza o cab Thesaurus para os termos de indexação. O acesso é gra-
tuito. Nota: publicado no formato impresso sob o título Bibliography of Agriculture
(1970–1996).

177 agris. Rome: Food and Agricultural Organization of the United Nations,
agris Coordinating Centre, v. 1– , 1975– . Mensal. http://agris.fao.org ¶ Base de
dados, com mais de sete milhões de registros, com cobertura internacional, que
60 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

cobre os diferentes aspectos da agricultura, inclusive silvicultura, zootecnia, aqui-


cultura e pesca, engenharia florestal e nutrição humana. O seu projeto teve iní-
cio em 1973, coordenado pela fao, é uma iniciativa cooperativa que conta com a
participação de inúmeros países (o Brasil é representado pela Biblioteca Nacional
de Agricultura). A literatura analisada é publicada em 135 países e inclui relató-
rios técnicos, teses, artigos de periódicos, trabalhos apresentados em congressos
e livros. Muitas entradas possuem links para o texto completo ou informação adi-
cional para recursos na internet. Fornece busca simples, avançada por categorias
(com o uso do tesauro Agrovoc).

178 agrobase. Brasília: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimen-


to, Biblioteca Nacional de Agricultura. http://snida.agricultura.gov.br:81/binagri/
html/cen_agb1.html ¶ Base de dados que indexa a literatura agrícola nacional pro-
duzida a partir de 1870. Inclui documentos científicos e de extensão rural, com
mais de 296 mil registros relativos a livros, relatórios, documentos de eventos, te-
ses e artigos de periódicos. Os assuntos cobertos são: produção vegetal; produção
animal; defesa animal; defesa vegetal; pesca; solo; floresta; engenharia agrícola;
nutrição animal; nutrição vegetal; nutrição humana; poluição; economia agrícola;
estatística agrícola. Os seus registros são incluídos na base de dados agris, coor-
denada pela fao. Usa o Thesaurus agrícola nacional (Thesagro). Nota: publicada
anteriormente como Bibliografia brasileira de agricultura (1975– . issn 0100-6800).

179 Applied science and technology abstracts (asta). New York: H. W. Wilson,
1983– . Mensal. ¶ Base de dados com mais de 1,4 milhões de registros que inde-
xa cerca de 700 títulos de periódicos técnicos e científicos, da língua inglesa, nas
áreas de ciência e tecnologia. Oferece acesso, a partir de 1997, ao texto completo
para periódicos selecionados. Indexa, com resumos, as publicações comerciais e
técnicas, artigos de periódicos, diretórios, anais de conferências e produtos. Nota:
No período de 1913–1958 foi publicado como Industrial arts index; de 1958–2010,
como Applied science and technology index.

180 Base de dados em Engenharia. www.rebae.cnptia.embrapa.br/index.js-


p?url=bde.jsp ¶ Indexa artigos de periódicos brasileiros publicados nas áreas de
engenharia e arquitetura. É um projeto cooperativo desenvolvido pelas bibliotecas
filiadas à Rede de Bibliotecas da Área de Engenharia e Arquitetura (rebae). Ofere-
ce busca simples e avançada.

181 Biological abstracts (biosis). Philadelphia: Thomson Scientific, Bioscien-


ces Information Service, 1926– . Quinzenal. issn 0006-3169. ¶ Base de dados que
cobre a literatura científica nas áreas das ciências da vida e áreas afins, indexando,
anualmente, cerca de 560 mil documentos, de 90 países, totalizando mais de 4 200
periódicos. Com mais de 13 milhões de registros desde 1926, cerca de 350 mil
registros são acrescentados anualmente e 90% deles incluem um resumo. A sua co-
bertura inclui trabalhos de congressos, revisão da literatura, patentes americanas,
BANCOS DE DADOS E BASES DE DADOS 61

livros, programas de computador e outras mídias relevantes para as ciências bio-


lógicas. É considerada a bibliografia mais importante das ciências biológicas. Cada
registro contém título do documento, autor e afiliação, referência bibliográfica do
periódico, língua do documento e resumo em inglês. Fornece índices de autores,
biossistemático e assuntos. Há excelente guia sobre a utilização da obra: biosis
search guide [Philadelphia: Biological Abstracts, 1999. 508 p. isbn 0916246353].

182 cab Abstracts. London: Commonwealth Agricultural Bureau International


(cabi), v. 1– , 1972– , mensal. www.cabdirect.org/ ¶ Base de dados que cobre a lite-
ratura das diversas áreas da agricultura e biologia, inclusive medicina veterinária,
engenharia florestal, biotecnologia, genética, microbiologia e nutrição. Indexa cer-
ca de 7 400 títulos de periódicos, além de livros, anais de eventos, teses, relatórios
técnicos e outros tipos de documentos publicados em mais de 116 países e em 50
línguas. Inclui mais de 11 milhões de registros, e anualmente são acrescentados
mais de 200 mil à base de dados. Possui dois instrumentos que facilitam a busca:
a) cab Thesaurus: um vocabulário controlado das bases de dados bibliográficos
cab International e a Agricola da Biblioteca Nacional de Agricultura dos eua, com
um total de 59 mil termos, é o maior tesauro que cobre agricultura e atividades
pertinentes. b) o cabicodes: mais de 350 códigos que capacitam os pesquisadores
a localizar categorias de assuntos gerais que não são fáceis de recuperar usando
apenas descritores. Inclui o cab Abstracts Archive, com mais de 1 860 000 registros
indexados desde 1910.

183 Chemical Abstracts (SciFinder Scholar). Columbus, oh: Chemical Abs-


tracts Service, v. 1– , 1907– . Semanal. issn 0009-2258 www.cas.org ¶ É a maior
e a mais importante bibliografia corrente em química e áreas correlatas. No seu
primeiro volume, de 1907, publicou 11 847 resumos e, em 1996, atingiu 706 629
itens indexados num total de 164 230 páginas impressas. Em janeiro de 2010, a
versão impressa do Chemical Abstracts deixou de ser produzida, restando somente
no formato eletrônico. Cobre artigos de periódicos, anais de eventos, teses, relató-
rios técnicos, livros, patentes (inclusive brasileiras). É dividido em 80 seções. Inclui
mais de 25 milhões de registros, indexa cerca de oito mil periódicos publicados
em cerca de 150 países. O SciFinder, sistema de descoberta que facilita o acesso ao
ca, permite busca em seis bases de dados: 1) Chemical Abstracts (ca ou ca Plus):
indexa artigos científicos, eventos, patentes de 50 agências especializadas, teses.
Com atualização diária, quando são inseridos cerca de três mil novos registros. 2)
medline: base de dados da área médica; 3) Registry: sobre substâncias químicas,
que proporciona acesso a mais de 102 milhões de substâncias orgânicas e inorgâni-
cas e mais de 59 milhões de sequências. A partir desses registros é possível acessar,
entre outros, diagramas de estrutura, nomes, fórmulas moleculares e propriedades.
Com cobertura completa a partir de 1957, e muitas informações desde 1907. 4)
casreact: com atualização semanal, dá acesso a informações de reações químicas,
62 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

com mais de 13 milhões de reações completas ou parciais, provenientes de revistas


e patentes, desde 1840 até a atualidade. Exibe diagramas de reações, inclusive es-
truturas de reagentes, produtos, além de informações de referência. 5) Chemcats:
base de dados sobre fornecedores de produtos químicos, inclusive endereços de
fornecedores e informações de preços de mais de 14 milhões de produtos, provém
de mais de 950 catálogos de fornecedores ligados à química. 6) Chemlists: com
atualização semanal, fornece mais de 245 mil registros de informações sobre regu-
lamentos, desde 1979 até a atualidade, dão acesso a informações sobre a identidade
de substâncias, condições do estoque, fontes de informação e informações de cum-
primento de normas.

184 chemspider. www.chemspider.com/ ¶ Mantida pela Royal Society of


Chemistry, é uma base de dados, de acesso livre, que fornece acesso a mais de 35
milhões de estruturas químicas. O usuário não precisa fazer registro prévio para
usar a base de dados, mas, ao se registrar passa a receber o boletim ChemSpider
Newsletter. Com busca simples e avançada; a busca pode ser feita pelo nome da
estrutura, sinônimos, marcas comerciais, número de registro, pelo Simplified Mo-
lecular Input Line Entry System (smiles) e pelo identificador químico da iupac
International Chemical Identifier.

185 compendex (ei Compendex). New York: Engineering Information, Else-


vier, 1969- . www.ei.org ¶ Base de dados, de cunho internacional, que incorporou o
antigo Engineering Index que era publicado no formato impresso; inclui a literatura
publicada a partir de 1884. É considerada uma das melhores bibliografias correntes
na área de engenharia, incluindo artigos de mais de cinco mil títulos de periódicos,
livros, relatórios técnicos e anais de eventos publicados em mais de 77 países. Pos-
sui mais de 20 milhões de registros, com atualizações semanais, incluindo cerca de
900 mil novos registros anualmente. Nota: apesar de existir o link para o acesso em
linha, recomenda-se consultar o vocabulário controlado Engineering index thesau-
rus [6th ed. Hoboken, nj: Engineering information, 2010. 939 p.].

186 Food science & technology abstracts (fsta). Reading, England: Internatio-
nal Food Information Service, Thomson Reuters, 1969- . Semanal. ¶ Base de dados,
com cobertura internacional, sobre ciência dos alimentos, incluindo os aspectos re-
lacionados com a biotecnologia, segurança alimentar, aditivos nutricionais, nutrição
e empacotamento de alimentos. Indexa artigos de periódicos de cerca de mil títulos,
livros, anais de eventos, relatórios técnicos, patentes, normas e padrões, legislação.
Conta com mais de um milhão de registros produzidos em mais de 104 países, em 40
idiomas e com crescimento anual de 80 mil registros. Com acesso ao fsta Thesaurus.
Nota: por ser editada no Reino Unido devem-se observar detalhes sobre as diferen-
ças entre termos britânicos e norte-americanos (p. ex.: biscuits e cookies).

187 General science abstracts. New York: H. W. Wilson, 1984– . ¶ Tendo como
BANCOS DE DADOS E BASES DE DADOS 63

objetivo atender ao estudante universitário, é uma base de dados que indexa cerca
de 300 títulos dos principais periódicos, em língua inglesa, nas áreas de ciência e
tecnologia, incluindo revistas cientificas populares e profissionais. Inclui artigos,
trabalhos de conferências, biografias, obituários, revisões de literatura e livros.

188 Geobase. New York: Engineering Information, Elsevier, 1973– . ¶ Com


mais de 2,8 milhões de registros, é uma base de dados multidisciplinar, de cunho
internacional (mais de 60 países), sobre ciências geológicas, ecologia, geografia físi-
ca e humana, ciências ambientais, oceanografia, geomecânica, energia alternativa,
poluição, gestão hídrica e conservação da natureza. Inclui artigos publicados em
mais de duas mil revistas, livros e anais de conferências. Anualmente são inseridos
cerca de 200 mil novos registros. Fornece acesso em linha ao Geobase thesaurus.
Nota: incorporou os índices: Geological abstracts; Geomechanics abstracts; Geogra-
phical abstracts (séries: Human geography; Physical geography); Ecological abstracts;
International development abstracts; Oceanographic literature reviews.

189 georef. Alexandria, va: American Geological Institute, v. 1– , 1966- . Quin-


zenal. ¶ Base de dados que fornece acesso à literatura mundial de geologia e áreas
correlatas. Com mais de 3,6 milhões de registros e com um acréscimo anual de cem
mil itens, indexa artigos de periódicos, livros, mapas, trabalhos apresentados em
congressos, relatórios técnicos, artigos de periódicos, mapas, relatórios técnicos e
teses. Os periódicos indexados ultrapassam 3 500 títulos publicados em 40 línguas.
Inclui todas as publicações do us Geological Survey e teses das universidades nor-
te-americanas e canadenses. Nota: fornece acesso ao tesauro em linha.

190 Illustrata. Ann Arbor, mi: ProQuest, 2008- . ¶ Base de dados multidis-
ciplinar, editada pelo banco de dados ProQuest, que fornece informações sobre
tabelas, figuras, gráficos, cartas e outras ilustrações utilizadas na literatura técnico-
-cientifica. Com cobertura a partir de 2003, cada registro é classificado por uma ou
mais categorias que refletem o tipo de imagem. Os dados são extraídos de artigos
de periódicos e o seu registro inclui os detalhes bibliográficos e link para o docu-
mento original.

191 inspec. London: inspec/Institution of Engineering and Technology, 1967- ,


semanal. ¶ Base de dados de cunho internacional, com mais de 15 milhões de re-
gistros, que cobre as áreas de astronomia, eletrônica, comunicações, computação,
ergonomia, física, engenharia elétrica, engenharia mecânica e tecnologia da in-
formação. Inclui a literatura publicada a partir de 1898. É a aglutinação das fontes
impressas: Computer and control abstracts, Electrical and electronics abstracts, Phy-
sics abstracts. Inclui artigos de mais de cinco mil títulos de periódicos, relatórios
técnicos, livros, teses, patentes e anais de eventos. Nota: existe uma tabela de clas-
sificação e tesauro que facilitam a utilização da obra: Thesaurus and classification
code changes [London: inspec, Institutiom of Engineering and Technology, 2015.
pdf www.theit.org/resources/inspec/support/docs/index.cfm].
64 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

192 International Construction Database (Iconda). Stuttgart: Informations-


zentrum Raum und Bau, 1989– . www.iconda.org/ ¶ Base de dados internacional,
editada pelo International Council for Building Research, Studies and Documen-
tation (cib), com a colaboração de 20 organismos de 14 países. Indexa todos os as-
pectos da construção, engenharia civil, arquitetura e planejamento urbano. As re-
ferências, com resumos, cobrem cerca de 800 títulos de periódicos, além de livros,
anais de eventos, normas e relatórios técnicos. Possui mais de 900 mil registros.

193 International Nuclear Information System (inis). Vienna: International


Atomic Energy Agency, v. 1– , 1970– . Quinzenal. issn 0004-7139. https://inis.iaea.
org/search/ ¶ Continuação do inis Atomindex, é uma base de dados, de cunho
internacional, feita pela Agência Internacional de Energia Atômica com a coope-
ração de 130 países-membros. Cobre as aplicações pacificas da energia atômica e
áreas relacionadas como a química, física e ciências dos materiais. Inclui referência
bibliográfica e resumos de artigos de periódicos, relatórios técnicos, conferências,
livros, patentes, teses, leis, normas e padrões. Conta com mais de 4,3 milhões de
registros e fornece acesso livre via internet à sua base de dados, inclusive para o
tesauro multilíngue [https://nkp.iaea.org/Thesaurus/]. Nota: no Brasil, a agência é
representada pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (ver item 159); o acesso
é gratuito para usuários cadastrados.

194 mathscinet. Providence, ri: American Mathematical Society, 1940– .


www.ams.org/mathscinet/ ¶ Base de dados com cerca de 3,2 milhões de registros,
que inclui as referências das antigas bibliografias impressas Mathematical reviews e
do Current mathematical publications. Cobre, desde 1940, matemática e estatística,
indexando diariamente artigos de 1 700 títulos de periódicos, livros, anais de even-
tos e revisões sobre pesquisas. Fornece uma interessante característica, denomina-
da ‘Collaboration Distance’, que possibilita identificar a menor distância entre dois
matemáticos baseada na coautoria. A busca pode ser feita por assunto, autor, título
do documento, pelo título do periódico e pelas citações (citante e o citado); permi-
te também o uso de filtros (período, tipo de documento, formato do documento).

195 Mechanical & Transportation Engineering Abstracts. Ann Arbor, mi:


ProQuest, 1966– . Mensal. ¶ Base de dados que cobre engenharia mecânica e dos
transportes e áreas correlatas. De cunho internacional, indexa cerca de três mil
títulos de periódicos, anais de eventos, relatórios técnicos, revistas e boletins de
empresas, patentes, livros e press releases. Com mais de 7,1 milhões de registros,
esta base de dados acrescenta anualmente cerca de 40 mil novos itens. Possui um
tesauro com cerca de 40 mil termos.

196 Metals abstracts (Metadex). Bethesda, md: Cambridge Scientific Abs-


tracts, 1966– , mensal. issn 0026-0924. ¶ Base de dados bibliográficos de cunho
internacional que indexa a literatura de metalurgia e materiais. Conta com mais de
1,2 milhões de registros indexados de mais de dois mil periódicos, livros, patentes,
BANCOS DE DADOS E BASES DE DADOS 65

teses e anais de congressos.

197 Meteorological & geoastrophysical abstracts. Ann Arbor, mi: ProQuest,


1974– . ¶ Base de dados de cunho internacional que fornece registro da literatura
sobre meteorologia, climatologia, ciências atmosféricas, química, física, astrofísica,
hidrologia, glaciologia, oceanografia e ciências ambientais. Indexa cerca de 600
títulos de periódicos bem como anais de congressos, livros, relatórios técnicos e
monografias. Cada registro inclui além da citação completa, o número da Classi-
ficação Decimal Universal e descritores do vocabulário controlado. É produzida
pela American Meteorological Society.

ntis Database ver item 144.

Open Grey ver item 145.

198 Periodica: Índice de revistas latinoamericanas en ciencias. México: Uni-


versidad Nacional Autónoma de México, Dirección General de Bibliotecas (dgb),
1978– . Trimestral. http://132.248.9.1:8991/F/-/?func=find-b-0&local_base=per01
¶ Base de dados criada pela Universidad Nacional Autónoma de México (unam)
que contém cerca de 350 mil registros de artigos de periódicos, relatórios técnicos,
estatísticas e outros tipos de documentos especializadas em ciência e tecnologia,
a saber: ciências agrícolas, arquitetura, astronomia, biologia, computação, enge-
nharia, geofísica, geologia, geografia, matemática, meteorologia, oceanografia e
veterinária. Indexa cerca de 1 500 periódicos publicados em mais de 20 países da
América Latina e Caribe. Permite buscas por autor, título do periódico e palavras-
-chave. Cópias dos documentos podem ser solicitadas à comutação bibliográfica
da Hemeroteca Latino-Americana da dgb, editora da base de dados.

199 Petroleum abstracts. Tulsa, tx: University of Tulsa, 1961– , semanal. www.
pa.utulsa.edu/ ¶ Base de dados, com mais de um milhão de registros, que cobre a
literatura internacional relacionada com a exploração, desenvolvimento e produ-
ção dos recursos petrolíferos, particularmente óleo e gás natural. Também indexa
documentos sobre a ecologia e poluição causada pelo petróleo. Os documentos in-
dexados incluem artigos de periódicos, patentes, anais de eventos, normas, livros,
teses e documentos oficiais.

200 Polymer library. Shropshire, uk: Rapra Technology, 1972– , quinzenal. ¶


Nome anterior: Rapra abstracts. Base de dados bibliográficos com mais de 1,1 mi-
lhão de registros que analisa a literatura sobre plásticos, borracha, adesivos e com-
postos polímeros. Indexa cerca de 500 periódicos de 30 países; Inclui livros, anais
de congressos, relatórios técnicos, literatura comercial e patentes (a partir de 1994).
Engloba os aspectos técnicos, acadêmicos e comerciais sobre as indústrias de bor-
racha e plástico. Os termos de indexação incluem a terminologia norte-americana
e inglesa; inclui os endereços das empresas e as marcas comerciais.
66 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

201 Scicentral. www.scicentral.com/ ¶ Criada em 1997, é uma base de dados


com notícias das áreas de biologia, ciências médicas, física e química, geociências,
ciências espaciais e engenharia. Inclui notícias e anúncios de oferta de empregos
técnico-científicos.

202 Sciencetech Connect. www.osti.gov/scitech/ ¶ Criada pelo Office of


Scientific and Technical Information (osti) do Department of Energy (doe) dos
eua, base de dados que permite o acesso gratuito a mais de 2,4 milhões de citações
bibliográficas de artigos de periódicos, livros, dissertações, anais de conferências e
patentes. As áreas cobertas são: energia, química, física, materiais, ciência ambien-
tal, geologia, engenharia, matemática, climatologia, oceanografia, computação. Na
base existem mais de 221 mil documentos eletrônicos, publicados a partir de 1943
e constantes do acervo do doe. Fornece busca simples e avançada. Nota: em agosto
de 2013 incorporou as bases de dados Energy Citations Database (ecd) e Informa-
tion Bridge (ib).

203 Water resources abstracts. Cambridge Scientific Abstracts, 1967– . Mensal.


¶ Base de dados, de cunho internacional, que indexa a literatura técnica e cientifica
da literatura sobre água e áreas correlatas (conservação, controle, dessalinização,
poluição, qualidade, tratamento, uso e gestão dos recursos hídricos). Com cerca de
640 mil registros, inclui artigos de periódicos, anais de conferências, relatórios téc-
nicos e publicações oficiais. Nota: até 1994 era editado pelo u.s. Geological Survey,
sob o título Selected water resources abstracts.

204 Zoological record (zr). Philadelphia, pa: Thomson Scientific, 1864– .


Mensal. ¶ Base de dados antes editada pelo biosis e a Zoological Society of Lon-
don, oferece acesso à literatura mundial sobre zoologia, veterinária, taxonomia e
sistemática, e áreas correlatas. Indexa mais de cinco mil títulos de periódicos, in-
cluindo registros sobre livros e revisões de literatura publicados em mais de 100
países. Considerada o ‘registro não oficial’ da taxonomia e sistemática animal. Pos-
sui tesauro em linha, com mais de seis mil termos. A sua base de dados conta com
mais de 2,3 milhões de registros, com um acréscimo anual de 75 mil novos itens.

BIBLIOGRAFIAS

Bibliografias retrospectivas

Como indica o adjetivo, relacionam apenas documentos publicados em anos


anteriores à data em que foram compiladas, não estando entre seus objetivos a
atualidade ou novidade desses documentos. Por isso mesmo, as bibliografias re-
trospectivas se publicam em geral no formato de documentos não periódicos.

205 Besterman, Theodore. A world bibliography of bibliographies and of biblio-


graphical catalogues, calendars, abstracts, digests, indexes and the like. 4th ed. Lau-
BIBLIOGRAFIAS 67

sanne: Societas Bibliographica, 1965–1966. 5 v. isbn 0-874-71294-7 ¶ Bibliografia


internacional de bibliografias publicadas em 50 idiomas. É considerada a mais im-
portante obra no gênero. Cobre até 1964, com cerca de 200 mil referências. Arranjo
alfabético por cabeçalhos de assuntos e dentro destes por ordem alfabética de paí-
ses, com as referências em ordem cronológica. Há reimpressão, como separatas, de
várias seções de assuntos, feita pela Rowman and Littlefield. Foi atualizada por A.
F. Toomey (ver item 732). Desatualizada, servindo para buscas históricas.

206 Royal Society. Catalogue of scientific papers 1800–1900. London: Clay,


1867–1902; Cambridge: Cambridge University Press, 1914–1925. 19 v.

207 Royal Society. Catalogue of scientific papers 1800–1900: Subject index.


Cambridge: Cambridge University Press, 1908–1914. 3 v. em 4 ¶ Índice dos autores
e assuntos dos artigos publicados em cerca de 1 500 periódicos editados no século
xix. Arranjo alfabético por autor; indexa artigos de periódicos e anais de congres-
sos. Índice de assuntos complementa a obra. Existe reimpressão feita em 1965, pela
Johnson Reprint.

Bibliografias brasileiras especializadas

Bibliografias ou índices são listas, publicadas periodicamente, que relacionam


documentos e/ou fontes de informação à medida que vão sendo publicados ou di-
vulgados. Como já mencionado anteriormente, várias bibliografias especializadas
passaram a ser editadas somente no formato digital. Portanto, convém fazer uma
busca na seção bases de dados deste livro.
A seguir são examinadas as principais bibliografias especializadas relacionadas
ao contexto brasileiro. O leitor poderá notar que a maioria delas está atrasada.
Infelizmente, a menção aqui dessas obras servem somente de indicadores quando
houver necessidade de uma busca retrospectiva.

208 Bibliografia brasileira de engenharia. Rio de Janeiro: ibict, v. l–9, 1970-


1979. Suspensa. issn 0100-0705 ¶ Em 1968–1969 foi publicada com o título de
Bibliografia brasileira de tecnologia. Indexa os periódicos brasileiros de engenharia.
O último volume publicado (v. 9) refere-se aos anos de 1978–1979. Referências dis-
postas em sequência numérica. Índices de palavras-chave do título e autores. Nota:
para artigos de periódicos publicados a partir de 2000, consultar a base de dados
em engenharia [item 180].

209 Bibliografia brasileira de física. Rio de Janeiro: ibict, Centro Brasileiro


de Pesquisas Físicas, v. 1, 1961/1967–1979. Suspensa. issn 0067–6640 ¶ Até 1960
era publicada como Bibliografia brasileira de matemática e física. Inclui artigos de
periódicos, relatórios técnicos e teses. Índices de assuntos e autores. O último vo-
lume publicado refere-se a 1978–1979.

210 Bibliografia brasileira de matemática. Brasília: ibict, v.1–8, 1961–1979.


68 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Suspensa. issn 0067-6667 ¶ Publicada no período de 1950–1960 como Bibliografia


brasileira de matemática e física. Inclui os trabalhos feitos por brasileiros publica-
dos em fontes nacionais ou estrangeiras. Arranjo sequencial numérico das referên-
cias. Índice de palavras-chave dos títulos e de autores.

211 Bibliografia brasileira de química. Rio de Janeiro: Instituto Nacional


de Tecnologia, v. 1–5, 1980/1984–1985. Suspensa. ¶ Continuação da Bibliografia
brasileira de química e química tecnológica (v. 1–10, 1970–1979) e da Bibliografia
brasileira de química (v. 1–3, 1950–1960). Arrola as referências acompanhadas de
resumos. Inclui índices de autores e de assuntos.

BIOGRAFIAS

Biografia é o tipo de documento ou fonte de informação que relata a vida e a


atividade de alguém. Além de breves notas biográficas, geralmente encontradas nas
enciclopédias, existem obras especializadas em compilar informações biográficas.
Podem ter um escopo universal ou possuir certas limitações, como, por exemplo,
geográficas, contendo biografias de personalidades de certa localidade, ou incluir
somente dados sobre pessoas já falecidas, ou mesmo especialistas de um único
grupo profissional.
As fontes biográficas são as que informam os dados fundamentais (tais como
quem é, onde nasceu, o que fez, onde estudou, o que publicou, quais suas con-
tribuições mais importantes) de pessoas do passado ou do presente. Essas fontes
basicamente se dividem em duas classes: os dicionários biográficos, que se encar-
regam de recolher dados sobre pessoas do passado, e os diretórios, que se ocupam
da informação relativa a pessoas do presente. Portanto, as fontes de informação
biográfica podem ter caráter retrospectivo ou atual (ou corrente).
É imenso o número de biografias individuais que podem ser localizadas nos
catálogos das bibliotecas sob o nome do biografado. Na internet, cada vez mais, é
possível encontrar informações biográficas de cientistas do passado e do presente.
Inúmeros pesquisadores atuais mantêm páginas pessoais na web, inclusive com
dados curriculares (no currículo Lattes, por exemplo, ver item 218).
A seguir serão examinadas as principais fontes biográficas com escopo mais
gerais, isto é, aquelas relacionadas com uma única área, a física, por exemplo, não
serão objeto de análise.

Fontes de referência

212 Biography index past and present. Ipswich, ma: ebsco Publishing, v. 1– ,
1947– . Trimestral, com acumulação anual. issn 0006-3053. Também em linha, a
partir de 1984. ¶ Índice e base de dados de diversos tipos de documentos biográ-
ficos, publicados em inglês. Com mais de 1,2 milhão de registros, analisa cerca de
2700 títulos de periódicos, novos livros que contenham biografias individuais ou
BIOGRAFIAS 69

coletivas, obras de ficção com conteúdo biográfico, cartas, diários, resenhas sobre
exposições, memórias e obituários. Divide-se em duas partes: índice de nomes:
verbetes em ordem alfabética do nome do biografado, com as datas de nascimento
e morte, nacionalidade, profissão e referências bibliográficas; índice alfabético das
profissões dos biografados. Volume anual acumula as entradas publicadas nos di-
versos fascículos. Nota: no período de 1947–2011, foi editado pela H. W. Wilson.

213 Pelletier, Paul A. (ed.). Prominent scientists: an index to collective biogra-


phies. 3rd ed. New York: Neal-Schuman, 1994. 353 p. isbn 1-555-70114-0 ¶ Índice,
onomástico e de assuntos, de mais de 14 mil cientistas de todas as áreas, que apa-
receram em mais de 330 fontes publicadas na língua inglesa nos últimos quarenta
anos. Cada verbete informa a fonte onde o biografado foi incluído. A lista das obras
indexadas está nas páginas xi–xxxv. Em anexo, lista dos cientistas classificados por
área de especialização.

214 Smith, Roger. Biographies of scientists: an annotated bibliography. Lanham:


Scarecrow Press; Pasadena: Salem Press, 1998. 294 p. isbn 0-810-83384-0 ¶ Arrola
736 livros e documentos publicados em inglês. A maioria das obras citadas foi
publicada em meados do século xx. O primeiro capítulo trata de obras biográficas
gerais que cobrem diversas disciplinas; os capítulos subsequentes enfatizam cam-
pos especializados de estudo (astronomia e cosmologia, química, ciências da terra,
ciências biológicas, matemática, ciências médicas e física). Cada capítulo começa
com uma análise das obras coletivas para, depois, abordar as obras relacionadas
com a vida de determinado cientista. Inclui biografias e autobiografias.

Principais fontes biográficas

215 American men and women of science. 32th ed. New York: Bowker, 2014.
8 v. Índice. isbn 1414497180 (coleção). ¶ Obra clássica editada desde 1906. Inclui
dados biográficos de cerca de 135 mil cientistas e engenheiros contemporâneos
dos eua e Canadá. Em cada verbete consta breve biografia, área de especialização,
formação profissional, cargo atual, interesse de pesquisa, prêmios e honrarias, en-
dereço profissional. O último volume contém índices de assuntos e geográfico.

216 Biographical dictionary of scientists. Edited by Roy Porter. 3rd ed. New
York: Oxford University Press, 2000. 2 v. isbn 0195216644 ¶ Em ordem alfabéti-
ca, com extensas biografias de 1 280 cientistas, pesquisadores e industriais mais
famosos. Nas páginas iniciais foram incluídos resumos críticos da história da as-
tronomia, biologia, química, engenharia, geologia, matemática e física. Em anexo,
lista dos ganhadores dos prêmios Nobel de química, medicina e física. Glossário de
termos técnicos. Índice alfabético de nomes e assuntos.

217 Biography and genealogy master index. Farmington Hills, mi: Gale Cen-
gage, Semestral. www.gale.com/ ¶ Base de dados com cerca de 17 milhões de re-
70 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

gistros biográficos. As informações são extraídas de diversas fontes biográficas e


cobrem diferentes assuntos e países. A busca pode ser feita pelo nome ou profissão
do biografado. Não há padronização no estilo dos verbetes, de modo que, na es-
tratégia de busca, devem ser incluídas as diversas variações porventura existentes
do nome do biografado. A cada ano são acrescentados cerca de 600 mil novos
registros. O acesso é autorizado mediante contrato. Nota: disponível também no
formato impresso [2016. isbn: 1573022292].

218 Brasil. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tec-


nológico (cnpq). Plataforma Lattes. http://lattes.cnpq.br/ ¶ Versão eletrônica do
antigo banco de currículos do cnpq. Resulta da integração de esforços entre cnpq,
Ministério da Ciência e Tecnologia, Financiadora de Estudos e Projetos (finep)
e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (capes), para
criar, a partir de agosto de 1999, um único instrumento de coleta de dados curricu-
lares no País. O currículo Lattes se tornou um padrão nacional no registro da vida
pregressa e atual dos estudantes, professores, técnicos e pesquisadores do país, e é
hoje adotado pela maioria das instituições de fomento, universidades e institutos
de pesquisa. O sistema permite que o cientista inclua seu currículo, faça busca por
autores, assuntos, instituições, grupos de pesquisa e consulte dados estatísticos so-
bre produção científica.

219 Daintith, John, ed. Biographical encyclopedia of scientists. 3rd ed. Boca Ra-
ton, fl: crc Press, 2009. 866 p. isbn 9781420072723 (livro eletrônico) ¶ A primeira
edição foi publicada em 1981. Inclui biografias de cerca de 2 400 cientistas da An-
tiguidade até o presente. Ênfase na ciência básica. Índices de nomes e assuntos. Em
anexo, cronologia das descobertas e invenções dividida em cada ano por grandes
áreas. História das grandes instituições de ciência e tecnologia. Bibliografia ano-
tada dos principais livros científicos. Esta edição analisa 29 conceitos científicos
considerados os mais importantes; inclui links para sítios da internet.

220 Day, Lance; McNeil, Ian. Biographical dictionary of the history of technolo-
gy. New York: Routledge, 1998. 844 p. isbn 0415193990 ¶ Ênfase em biografados
anglo-americanos dos séculos xix e xx, mas inclui cientistas e engenheiros famo-
sos da Antiguidade e da Idade Média. Verbetes, com arranjo alfabético, que in-
cluem datas de nascimento e morte, dados familiares, formação, contribuição para
a ciência e tecnologia e bibliografia das principais obras do e sobre o biografado.

221 Dictionary of scientific biography. New York: Charles Scribner, 2007. 25


v. isbn 0684313200 ¶ Excelente dicionário sobre mais de cinco mil cientistas do
passado. Cada verbete é bem documentado e escrito por especialista. Índice bem
detalhado que inclui entradas para teorias, invenções, instrumentos, organizações
e cientistas. Nota: teve diferentes editores: v. 1–16, Charles Coulston Gillispie; v.
17–18, Frederic L. Holmes; v. 19–25, Noretta Koertge. Existe edição abreviada
(Concise dictionary of scientific biography. 2nd ed.) publicada em 2000; também é
BIOGRAFIAS 71

disponibilizado sob a forma eletrônica [Complete dictionary of scientific biogra-


phy. Detroit: Gale, 2008].

222 Ferreira, Moacyr Costa. Dicionário de inventos e inventores ilustrado. 2.


ed. São Paulo: edicon, 1994. 294 p. ¶ Com breves verbetes sobre as invenções e
biografias dos principais inventores e cientistas.

223 Grolier library of science biographies. Danbury: Grolier Educational,


1997. 10 v. isbn 07172-7626-0 (coleção) ¶ Excelente dicionário sobre os cientistas
mais importantes. Cada verbete inclui dados biográficos básicos e informações so-
bre as descobertas e invenções do biografado. Retrato do cientista em muitos ver-
betes. Ao final de cada volume foi incluída bibliografia das principais fontes sobre
o biografado; lista de termos técnicos e índice alfabético de nomes e assuntos. O
volume 10 inclui cronologia dos principais eventos científicos da Antiguidade até
1996 (p. 215-262).

224 Hutchinson dictionary of scientists. Edited by Roy Porter. 2nd ed. Ox-
ford: Helicon, 2005. isbn 9781859865033 Livro eletrônico. ¶ Traz, no início, deta-
lhada evolução histórica da astronomia, biologia, química, engenharia, geologia,
matemática e física. Cerca de 1 800 biografias de cientistas famosos, na maioria do
século xx, com gráficos e retratos. Em anexo, cronologia dos principais eventos
científicos, e relação dos prêmios Nobel de química, medicina e física.

225 McGrayne, Sharon Bertsch. Mulheres que ganharam o prêmio Nobel em


ciências; suas vidas, lutas e notáveis descobertas. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1994.
410 p. isbn 85-279-0179-4 ¶ De 1901 até 2001 apenas nove mulheres ganharam o
prêmio Nobel em ciências. A obra analisa as razões dessa disparidade e examina
a vida das cientistas ganhadoras desse prêmio. Tradução de Nobel prize women in
science: their lives, struggles, and momentous discoveries (Secaucus: Carol Publi-
cations, 1993. 419 p.). Nota: em 1998 foi publicada a segunda edição do original
norte-americano.

226 Melo, Hildete Pereira de; Rodrigues, Ligia M. C. S. Pioneiras da Ciên-


cia no Brasil. São Paulo: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 2006.
39 p. www.cnpq.br/documents/10157/6c9d74dc-0ac8-4937-818d-e10d8828f261 ¶
As autoras apresentam análises biográficas de 19 mulheres “que fizeram avançar a
ciência e a tecnologia no Brasil. A escolha desses nomes teve como critério bási-
co o fato dessas cientistas terem sido pioneiras na difusão e avanço da ciência no
Brasil: umas já encerraram sua trajetória científica e outras ainda são ativas, várias
já faleceram, mas todas têm mais de setenta e cinco anos e são lembradas pelos
seus pares como figuras importantes em suas respectivas áreas de atuação.” (In-
trodução). Nota: também disponível no portal do cnpq [www.cnpq.br/web/guest/
pioneiras-da-ciencia-do-brasil], como parte do programa Mulher e Ciência.
72 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

227 Millar, David; Millar, Ian; Millar, John; Millar, Margaret. The Cam-
bridge dictionary of scientists. 2nd ed. Cambridge: Cambridge University Press,
2002. 444 p. isbn: 9780521000628 ¶ Inclui cerca de 1 500 biografias de cientistas
de 40 países. As áreas cobertas são: física, química, biologia, geologia, astronomia,
matemática, medicina, meteorologia e tecnologia. Nesta edição foram incluídos os
laureados do prêmio Nobel e os vencedores da medalha Field, na área de matemá-
tica. Foram incluídas cerca de 150 ilustrações de biografados, mapas e tabelas.

228 Porter, Roy. The biographical dictionary of scientists. 3rd ed. New York:
Oxford University Press, 2000. 1214 p. isbn 0195216636 ¶ Inclui 1 280 biografias
concisas de cientistas de todas as áreas, além da engenharia e da tecnologia. Em
cada entrada é mostrada a contribuição de cada cientista, as suas descobertas e
validações. Com cerca de 150 ilustrações.

229 Sherby, Louise S., ed. Who’s who of Nobel prize winners 1901–2000. 4rd
ed. Phoenix: Greenwood, 2002. 304 p. isbn 1573564141 ¶ Biografia dos 720 ga-
nhadores do prêmio Nobel de 1901 a 2000. Arranjo alfabético pela categoria dos
prêmios, e dentro da categoria em ordem cronológica. Inclui breve biografia, prin-
cipais publicações, referências bibliográficas sobre o pesquisador e comentário so-
bre a importância das pesquisas efetuadas pelo cientista. Índices: a) onomástico; b)
instituição a que está vinculado; c) nacionalidade; d) religião.

230 Who’s who in science and engineering, 2016–2017. 12th ed. New Provi-
dence: Marquis, 2016. 1885 p. Bienal. isbn 978-0-8379-5772-2 ¶ Primeira edição:
1992. Fonte corrente sobre mais de 32 mil personalidades, de cerca de 125 países,
da engenharia, biologia, matemática, informática, física e ciências sociais. Cada
verbete inclui dados biográficos, bibliografia seletiva das obras publicadas pelo bio-
grafado, principais descobertas e patentes. Índices geográfico e de profissões.

231 Who’s who in the world 2016. 33rd ed. New Providence: Marquis, 2016.
2570 p. isbn 978-0-8379-1156-4 (impresso e digital) ¶ Editada desde 1970, é uma
obra com enfoque internacional, que inclui cerca de 61 mil registros biográficos de
pessoas proeminentes em mais de 200 países, inclusive cientistas e engenheiros. É
atualizada de forma regular.

232 World biographical information system (wbis). Berlin: De Gruyter/K. G.


Saur. http://db.saur.de/WBIS/ ¶ Base de dados com mais de 8,5 milhões de regis-
tros biográficos desde 800 a.c. até o momento. Indexa os artigos biográficos coleta-
dos de muitas fontes da editora K. G. Saur, com ênfase para: Archives Biographiques
Françaises, Archivo Biográfico de España, Portugal e Iberoamérica, Archivio Biogra-
fico Italiano, British Biographical Archive, e Deutsches Biographisches Archiv. Inclui
o nome completo, país de origem do biografado, profissão, datas de nascimento e
morte, referências para as fontes originais. A busca permite procurar por nome ou
partes dele. Acesso mediante assinatura.
CATÁLOGOS DE BIBLIOTECAS 73

CATÁLOGOS DE BIBLIOTECAS

Catálogo de biblioteca é o conjunto de registros que descrevem os documentos


(itens) pertencentes a um acervo ou a vários acervos. Esses registros são elabo-
rados de acordo com normas ou regras previamente determinadas para que seja
possível a recuperação desses mesmos documentos. Pode ser consultado na forma
tradicional impressa ou pela internet. É de extrema utilidade, pois por ele pode-se
verificar a existência de determinado item numa biblioteca; conferir dados catalo-
gráficos; identificar e solicitar cópia de parte do documento; solicitar empréstimo
entre bibliotecas (isto é, a biblioteca que atende ao usuário solicita o empréstimo à
biblioteca possuidora do documento).

233 Online Computer Library Center. Worldcat oclc Online Union


Catalog. www.worldcat.org/ ¶ Catálogo coletivo, contendo mais de 43 milhões de
registros de 34 mil bibliotecas, de mais de 60 países, disponibilizado pelo Online
Computer Library Center (oclc). Acessível via internet e também por intermédio
das bibliotecas cooperantes que possuem contrato com o oclc. Funciona quase
como um catálogo mundial das bibliotecas, incluindo documentos antigos e recen-
tes.

Rede bibliodata ver item 569.

234 Royal Society. Book catalogue of the library of the Royal Society. Compi-
led by Alan J. Clark. Frederick: University Publishing of America, 1982. 5 v. isbn
0-890-93520-3 (coleção) ¶ Edição fac-similar do antigo catálogo em fichas da bi-
blioteca da Royal Society, do Reino Unido. Inclui obras raras únicas. Excelente para
a história da ciência.

Catálogos em linha

Com o advento da internet, muitas bibliotecas passaram a colocar seus catá-


logos em linha à disposição do público em geral (procedimento conhecido, em
inglês, pela sigla opac, de online public access catalog, isto é, catálogo em linha de
acesso público). Em geral, esse tipo de acesso permite a consulta por autor, título
ou assunto. Muitas vezes, após a identificação do documento desejado, é possível
solicitar cópia de parte dele ou mesmo seu empréstimo entre bibliotecas.
Esses catálogos eletrônicos, por utilizarem diferentes programas de automação
de bibliotecas, possuem variadas formas de acesso, e alguns têm estratégias de bus-
cas avançadas e complexas, que permitem aumentar a precisão dos resultados por
meio da combinação de termos de busca.

Catálogos de bibliotecas de outros países

235 British Library. Main catalogue. www.bl.uk/reshelp/findhelprestype/ca-


tblhold/all/allcat.html ¶ Uma das maiores bibliotecas do mundo, contando com
74 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

mais de 56 milhões de itens, inclusive com um excelente acervo nas áreas de ciên-
cia e tecnologia. Fornece busca simples e avançada; permite usar, sem custos, a
possibilidade de salvar, enviar por correio eletrônico e imprimir os registros bi-
bliográficos recuperados. Além disto, oferece serviços de comutação bibliográfica
onde é possível adquirir cópia de artigos de periódicos, trabalhos apresentados em
eventos e mesmo capítulos de livros.

236 Library of Congress. Online catalog. url: catalog.loc.gov/ ¶ A maior bi-


blioteca do mundo, com 18 milhões de registros bibliográficos, possibilita consulta
ao seu catálogo em linha, acesso a coleções digitais, mapas, fotografias e filmes.
Fornece buscas simples e avançadas; nas buscas não se deve utilizar cedilha nem
acentos.

Catálogos de bibliotecas brasileiras

237 Biblioteca Nacional (Brasil). www.bn.br/portal/ Endereço: Av. Rio


Branco, 219 Rio de Janeiro, RJ 20040-008 ¶ A maior biblioteca brasileira; catálogo
das diversas coleções da Biblioteca Nacional. Clica-se em ‘catálogos’, em seguida,
‘acervo geral’ e escolhe-se o catálogo em que se deseja pesquisar (catálogo antigo,
corrente ou de teses).

238 Pontifícia Universidade Católica do Rio De Janeiro. Sistema de


Bibliotecas. www.dbd.puc-rio.br/ Endereço: Rua Marquês de São Vicente, 225,
Edifício da Amizade, Ala Frings, 3° andar, Gávea, Rio de Janeiro, RJ 22451-900 ¶
Catálogo em linha das bibliotecas da puc–rio. Oferece diversas opções de busca:
palavras, com operadores booleanos, autores, assuntos e séries.

239 Universidade de Brasília. Biblioteca Central. http://consulta.bce.


unb.br/pergamum/biblioteca/ Endereço: Campus Universitário Darcy Ribeiro,
Gleba A, Brasília, DF 70910-900 ¶ Catálogo coletivo das bibliotecas componentes
do sistema da UnB. Fornece busca simples e avançada.

240 Universidade de São Paulo. Sistema Integrado de Bibliotecas. De-


dalus: banco de dados bibliográficos da usp. http://dedalus.usp.br/ Endereço: Rua
da Biblioteca, s/n, Cidade Universitária, São Paulo, SP 05508-050 ¶ Catálogo co-
letivo das bibliotecas componentes do sistema de bibliotecas usp (sibi), que conta
com mais de dois milhões de títulos. Fornece busca simples e avançada, podendo
ser realizada em todas as bibliotecas ou numa específica.

241 Universidade Estadual de Campinas. Sistema de Bibliotecas. Base


Acervus. http://acervus.unicamp.br Endereço: Rua Sérgio Buarque de Holanda
421, Cidade Universitária Zeferino Vaz, Distrito de Barão Geraldo, Campinas, SP
13083-859 ¶ Catálogo de livros, teses, periódicos e outros materiais das bibliotecas
da unicamp. Com busca simples e avançada (combinada), podendo ser realizada
em todas as bibliotecas ou numa específica.
CATÁLOGOS DE BIBLIOTECAS 75

242 Universidade Estadual Paulista. Coordenadoria Geral de Biblio-


tecas. Athena: banco de dados bibliográficos da unesp. http://portal.biblioteca.
unesp.br/portal/athena/ ¶ Fornece acesso ao catálogo geral, às bases de dados da
biblioteca digital de teses e dissertações e das monografias constantes do acervo
das 32 bibliotecas da rede da unesp. Fornece busca simples, avançada e multibase.

243 Universidade Federal de Minas Gerais. Sistema de Bibliotecas. Ca-


tálogo do Sistema de Bibliotecas. https://catalogobiblioteca.ufmg.br/pergamum/
biblioteca/index.php Endereço: Av Presidente Antônio Carlos, 6627; Pampulha,
Belo Horizonte, MG 31270-901 ¶ Catálogo coletivo das 25 bibliotecas do Sistema
de Bibliotecas da ufmg. Permite busca simples ou avançada.

244 Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sistema de Bibliotecas e


Informação. Base Minerva. http://146.164.2.115/ Endereço: Av. Pasteur 250, Pré-
dio do fcc. Urca, Rio de Janeiro, RJ 22290-902 ¶ Catálogo coletivo das bibliotecas
participantes do sistema de biblioteca da UFRJ. Fornece busca simples e avançada.

245 Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Sistema de Biblio-


tecas. sabi. www.sabi.ufrgs.br/ Endereço: ufrgs. Biblioteca Central. Av. Paulo
Gama, 110, Térreo. Campus Centro, Porto Alegre, RS 90040-060 ¶ Catálogo coleti-
vo das 31 bibliotecas participantes do sistema de bibliotecas da ufrgs.

246 Universidade Federal de Santa Catarina. Sistema de Bibliotecas


Universitárias. https://pergamum.ufsc.br/pergamum/biblioteca/index.php En-
dereço: Biblioteca Central, Campus Universitário, Acesso Trindade Setor D, Flo-
rianópolis, SC 88040-900 ¶ Catálogo coletivo das bibliotecas do sistema de biblio-
tecas da ufsc. Fornece busca simples e avançada.

Bibliotecas digitais

Biblioteca digital ou virtual, é a que armazena documentos e informações na


forma digital ou eletrônica, isto é, como dígitos armazenados em sistema auto-
matizado, em geral em rede, que pode ser consultado pelos usuários por meio de
terminais remotos. Esse tipo de biblioteca oferece aos usuários o acesso em linha
não somente a catálogos, mas também a grande variedade de recursos eletrônicos
existentes na própria biblioteca ou fora dela, como, por exemplo, índices e resu-
mos, bases e bancos de dados, bases de dados de imagens.
As bibliotecas digitais podem incluir documentos diversos ou especializados
(teses e dissertações, monografias de graduação, obras raras, etc.).
Muitas bibliotecas possuem acervos digitais em ciência e tecnologia e permi-
tem o acesso ao sumário dos periódicos que recebe. Algumas permitem, também,
pesquisas em bases de dados bibliográficos e de textos completos de documentos.
Na seção ‘Catálogos de bibliotecas’ (itens 237–246) podem ser encontrados
links para algumas bibliotecas digitais.
76 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

CENTROS DE PESQUISA E LABORATÓRIOS

Os centros de pesquisa e laboratórios são instituições importantes nas áreas


científicas e tecnológicas. Quase todos estão vinculados a universidades, órgãos
governamentais ou instituições privadas; vários deles realizam testes e ensaios em
áreas específicas.

247 American Society for Testing and Materials. International directory


of testing laboratories. West Conshohocken, pa: American Society for Testing and
Materials, 2014– . www.astm.org/labs/search.html ¶ Importante base de dados
cadastrais sobre laboratórios que realizam testes, embora a ênfase seja nos eua e
Canadá. A busca pode ser feita pelo tipo de teste, nome do laboratório, produto a
ser testado, país (eua, Canadá ou outros), estado ou província. Nota: editado no
formato impresso no período de 1993-2003 [ISSN 1071-6769].

248 Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade In-


dustrial. Rede brasileira de laboratórios de ensaios. Duque de Caxias: inmetro.
www.inmetro.gov.br/laboratorios/rble/ ¶ Base de dados cadastrais sobre os labora-
tórios que realizam ensaios das características ou desempenho de produtos, pro-
cessos industriais e serviços. A busca por dois tipos: a) pesquisa simples utilizando
informações constantes na base de dados; busca nos campos: modalidade de acre-
ditação, número da acreditação, nome do laboratório, estado, país, classe de ensaio
e áreas de atividade. b) pesquisa avançada nos textos dos escopos de acreditação
mantidos em documentos eletrônicos.

DICIONÁRIOS

Os dicionários são importantes fontes de informação para assuntos já consoli-


dados. O dicionário é a obra de referência que dá informações sobre as palavras e
sua grafia, pronúncia, significado, etimologia, sinonímia e antonímia. Define ter-
mos científicos e técnicos de forma simplificada e, às vezes, dá breves indicações
sobre as aplicações dos conceitos que expressam.
Os dicionários geralmente estão organizados por ordem alfabética. Alguns de-
les podem incluir informação histórica, incluindo nomes, datas de nascimento e de
morte, e as contribuições mais importantes feitas por um indivíduo para a ciência e
tecnologia. As entradas ou verbetes podem consistir de algumas linhas ou diversos
parágrafos. Também não é incomum que, em alguns dicionários, que essas defini-
ções sejam mais extensas e detalhadas.
Em décadas passadas os dicionários estavam disponíveis somente no formato
impresso. Hoje muitas dessas obras também são encontradas no formato eletrôni-
co, inclusive disponibilizadas na internet. Também existem programas que fazem
o papel de um dicionário eletrônico; esses programas são comercializados e po-
dem ser incorporados num computador para uso individual, como, por exemplo,
DICIONÁRIOS 77

o Babylon Pro [http://portugues.babylon.com/]. Usando este tipo de programa a


pessoa pode buscar uma determinada palavra e obter a sua definição, sinonímia.
Já o Google Translator [https://translate.google.com.br/] possibilita a tradução de
textos do português para dezenas de idiomas e vice-versa.
Além dos dicionários gerais que cobrem a ciência e/ou tecnologia como um
todo, também existem aqueles voltados especificamente para uma determinada
subárea. Este tipo de dicionário não será objeto desta obra.

249 Academic Press dictionary of science and technology. New York: Acade-
mic Press, 1992. 2432 p. isbn 0-12-200400-0. Também em cd-rom (1996; isbn
0-12-200401-9) ¶ Excelente dicionário, com cerca de 133 mil verbetes de 124 áreas
de ciências e engenharia. Definições do termo, áreas em que é utilizada, etimologia
e, em muitos casos, bibliografia básica. Nota: também em linha no portal Credo,
com acesso mediante assinatura [http://search.credoreference.com/]

250 Brennan, R.P. Dictionary of scientific literacy. New York: John Wiley, 1999.
334 p. isbn 0-471-53214-2 ¶ Com cerca de 700 verbetes, aborda os principais te-
mas científicos. Indicada para o leitor leigo “que deseja entender a terminologia
científica, que agora faz parte da vida cotidiana” (prefácio). Notas: edição anterior
foi publicada em 1992; edição espanhola [Diccionario básico para la actualidad
científica. Madrid: Celeste, 1994. 435 isbn 8487553613].

251 Cambridge dictionary of science and technology. Edited by Peter M. B.


Walker. New York: Cambridge University Press, 1990. 1024 p. isbn 0-521-39441-4
¶ Excelente dicionário geral, que inclui cerca de 45 mil verbetes de 100 áreas.

252 Chambers dictionary of science and technology. Edinburgh: Hodder &


Stoughton, 2007. 1344 p. isbn 0550100717 ¶ Publicado desde 1940, é uma obra
que, num único volume, inclui cerca de 49 mil verbetes e 500 diagramas esquemá-
ticos sobre todas as áreas científicas e tecnológicas. Nos apêndices incluiu siglas da
internet e da informática, unidades do sistema métrico, dados sobre plantas e do
reino animal, lista dos ganhadores do prêmio Nobel, cronologia das invenções e
descobertas.

253 Concise science dictionary. 3rd ed. New York: Oxford University Press,
1996. 794 p. isbn 0-19-280033-7 Também em e-book (2012) ¶ Com cerca de 7 800
verbetes, é um bom dicionário geral de ciências, com definições claras e concisas.
Em anexo: tabelas, escala do tempo geológico e classificação das plantas e animais.

254 Dicionário das ciências. Petrópolis: Vozes; Campinas: Editora da uni-


camp, 1995. 556 p. isbn 85-326-8883-3 ¶ Tradução de Le dictionnaire des sciences
(Paris: Hachette). Com 1 025 verbetes, “destina-se à difusão da cultura científica.
Assim sendo, tem um objetivo principal: explicar os termos científicos (e não re-
censear como faria uma enciclopédia), evitar as palavras esotéricas (e não conser-
78 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

var uma linguagem hermética reservada somente aos cientistas), ir do simples ao


complexo. [...] Todas as definições foram concebidas de modo que nenhuma pala-
vra complicada ou não definida em outro verbete interrompa a leitura” (prefácio).

255 Dicionário técnico-científico ilustrado. Lisboa: Plátano Editora, 1982. 395


p. ¶ De forma sintética a obra “apresenta os significados de cerca de 700 vocábulos
mais correntemente utilizados nos múltiplos domínios da ciência e da técnica, com
particular incidência nos que se relacionam com astronomia, botânica, física, geo-
logia, matemática, zoologia, meteorologia, mineralogia e química, entre outras”
(nota introdutória). Em anexo, inclui formulários, tabelas de elementos químicos,
tabelas de constantes e unidades de medidas.

256 Harrison, Percy; Waites, Gillian. The Cassell dictionary of science. Lon-
don: Cassell Book, 2000. 512 p. isbn 0304348759 ¶ Voltado para o público leigo,
com cerca de cinco mil verbetes breves, informa em que área o termo é utilizado.
Inclui remissivas no texto com palavras em letras maiúsculas, para facilitar a leitu-
ra e a pesquisa pelo leitor. Com 17 anexos, entre os quais unidades de medidas, ta-
bela periódica dos elementos, aminoácidos, coeficientes e integrais, alfabeto grego.

257 Hutchinson dictionary of science. 2nd ed. Oxford: Helicon, 1998. 718 p.
isbn 1-85986-243-8 E-book ¶ Excelente, com dezenas de ilustrações em preto e
branco. Arranjo alfabético pelo termo mais conhecido. Do termo técnico é feita
remissiva para o mais comum. Adota o Sistema Internacional de Unidades. Em
anexo, unidades do sistema métrico, lista dos ganhadores do prêmio Nobel, auto-
res de descobertas e invenções científicas e tecnológicas.

258 Martin, Elizabeth A. A dictionary of science. 6th ed. Oxford; New York:
Oxford University Press, 2010. 912 p. isbn 019956146X ¶ Num único volume e
constantemente atualizado, é um dicionário que inclui 9 200 verbetes que cobrem
todos os aspectos da química, física, biologia, geociências e astronomia. Inclui pe-
quenas biografias de cientistas; com mais de 200 diagramas e figuras coloridas,
com cronologia.

259 McGraw-Hill dictionary of engineering. 2nd ed. New York: McGraw-


-Hill, 2003. 582 p. isbn 0071410503 E-book ¶ Define 17 500 termos básicos da área
de engenharia. Em cada verbete é incluída a subárea onde o termo é empregado.
Em anexo, sistema imperial (inglês) de medidas, sistema métrico, sistema interna-
cional de unidades, constantes e variáveis matemáticas, integrais e trigonometria
usadas na engenharia.

260 McGraw-Hill dictionary of scientific and technical terms. 7th ed. New
York: McGraw-Hill, 2011. 2.380 p. isbn 0071608990 ¶ Obra clássica que arrola
125 mil verbetes de 104 áreas científicas e tecnológicas, identificando os campos
em que são primariamente utilizadas. É indicado para estudantes e profissionais
DICIONÁRIOS 79

de todas as áreas técnico-científicas. Inclui cerca de três mil ilustrações em preto e


branco. Arranjo alfabético letra por letra, com muitas remissivas. Em anexos, siste-
ma métrico e de medidas, tabela periódica dos elementos, símbolos matemáticos e
físicos, siglas de entidades em ciência e tecnologia, lista de abreviaturas, símbolos
e esquemas eletrônicos, classificação biológica, notas biográficas de cientistas fa-
mosos. Nota: também disponível no formato eletrônico, mediante assinatura, via
Acess Science [www.accessscience.com/].

261 Penguin dictionary of science. Edited by Mike Clugston. 3rd ed. London:
Penguin Book, 2009. 768 p. isbn 0141037962 ¶ Editada desde 1943, a obra inclui
termos de matemática, física e química, além de outras áreas como biologia hu-
mana, bioquímica, biologia molecular e genética. Inclui cerca de sete mil verbetes
e 300 figuras e diagramas. Os verbetes são curtos e informam a que áreas cientí-
ficas correspondem; trazem também muitas remissivas. Em anexo: sistema deci-
mal de unidades, fórmulas, constantes físicas e matemáticas, tabela periódica dos
elementos e classificação dos organismos vivos. Nota: existe tradução portuguesa
da terceira edição inglesa de 1964: Dicionário de ciência [Lisboa: Publicações Eu-
ropa-América, 1972. 500 p.].

262 Serres, Michel; Farouki, Nayla. Le trésor: dictionnaire des sciences. Paris:
Flammarion, 1998. 1092 p. isbn 2-08-035108-7 ¶ Em ordem alfabética, cobre di-
versas áreas da ciência, abordando seus métodos, objetos, resultados, teorias e hi-
póteses. No início de cada verbete inclui remissivas para outros assuntos. Extenso
índice geral de assuntos (p. 1047–1084) e índice onomástico.

263 Vidossich, Franco; Furlan, Oswaldo. Dicionário de novos termos de ciên-


cias e tecnologias: locuções, siglas, cruzamentos, empréstimos e acrônimos. São Paulo:
Pioneira, 1996. 360 p. isbn 8-522-10026-8 ¶ Publicado desde 1958, é um dicionário
clássico, com abordagem histórica, que inclui verbetes sobre as leis e os efeitos nas
áreas de química, física e matemática. Informa em que área o termo é utilizado.

Dicionários bilíngues e multilíngues

Os dicionários especializados ou de termos técnicos bilíngues ou multilíngues


(ou poliglotas) oferecem ao usuário de uma língua os vocábulos equivalentes em
outra(s) língua(s), além de, como qualquer outro dicionário, servirem para dirimir
dúvidas ortográficas. São cada vez mais úteis, tendo em vista a crescente globali-
zação das pesquisas científicas e a necessidade que o pesquisador tem de ler e se
comunicar em outros idiomas. São inúmeros, cobrindo desde a ciência e tecnolo-
gia em geral até áreas muito específicas. Não é propósito desta obra mencioná-los
todos. Há editoras especializadas, em vários países, na edição desse tipo de obra de
referência.
80 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Existem também dicionários eletrônicos, disponíveis na internet, que facilitam


a tarefa de quem precisa traduzir algum texto.

Inglês–Alemão/Alemão–Inglês

264 Dorian, Angelo Francis. Dictionary of science and technology: English–


German. 3rd ed. Amsterdam: Elsevier, 1981. 1119 p. isbn 0-444-41999-7 ¶ Apesar
de estar desatualizado em algumas áreas, ainda é uma boa fonte. Menciona as áreas
do conhecimento em que o vocábulo é usado.

265 Dorian, Angelo Francis. Dorian’s dictionary of science and technology: Ger-
man–English. 5th ed. Amsterdam: Elsevier, 1989. 1402 p. isbn 0-828-89275-x ¶
Excelente. Cerca de 100 mil termos científicos, das áreas de ciências, tecnologia e
medicina.

266 Ernst, Richard. Dictionary of engineering and technology. 5th ed. New York:
Oxford University Press, 1985–1989. 2 v. isbn 0-19-520820-x (v. 1), 0-19-520485-9
(v. 2) ¶ Com cerca de 157 mil verbetes é um dos dicionários clássicos alemão–in-
glês (v. 1) e inglês–alemão (v. 2). De cada vocábulo informa o gênero, áreas em que
é utilizado e os equivalentes em inglês ou alemão.

267 Flack, Heinz K.; Mollerke, Georg. Illustrated engineering dictionary; Bil-
dwörterbuch Maschinenbau und Elektrotechnik. 2nd ed. London: Springer, 1999.
489 p. isbn 3540656871 Também em e-book [ isbn 978-3-642-58508-1] ¶ Divide-
-se em duas partes. Na primeira (p. 1–296), mostra, com auxílio de ilustrações, os
termos técnicos de engenharia em inglês–alemão e alemão–inglês. Na segunda (p.
297–443), também com ilustrações, inclui os termos técnicos de maquinaria. Em
anexo, verbos e frases comuns usadas nas diversas áreas da engenharia.

268 Kucera, Antonin; Neubert, Günter. Wörterbuch der exakten Naturwis-


senschaften und der Technik / Deutsch – English, German. Wiesbaden: Brandstetter,
2002. 1460 p. ¶ Inclui termos do alemão para o inglês nas áreas de ciências exatas e
engenharias. Nota: também em cd-rom [2006].

269 Walther, R. Dictionary of technology. 5th ed. New York: Elsevier, 1985. 2.
v. isbn 0-444-99591-9 (English–German) e 0-444-99590-0 (German–English) ¶
Cobre todas as áreas de ciências, engenharia e produção industrial. Cada volume
inclui cerca de 100 mil termos.

Inglês–Árabe/Árabe–Inglês

270 Al-Khatib, Ahmad Shafiq. A new dictionary of scientific and technical ter-
ms: Arabic–English. Beirut: Librairie du Liban, 2003. 734 p. isbn 9953331979

271 Al-Khatib, Ahmad Shafiq. A new dictionary of scientific and technical ter-
ms: English–Arabic. Beirut: Librarie du Liban, 2005. 1006 p. isbn 9953100004 ¶
DICIONÁRIOS 81

Preparado com apoio de especialistas norte-americanos, ingleses e do mundo ára-


be, com ênfase na indústria petrolífera.

Inglês–Espanhol/Espanhol–Inglês

272 Beigbeder Atienza, Federico; Beigbeder Fernández-Puente, José Mi-


guel; León Rodriguez, Mario. Diccionario técnico: inglés–español, español–inglés;
Technical dictionary: English–Spanish, Spanish–English. 3. ed. Madrid: Ediciones
Díaz de Santos, 2009. 2 v. isbn 8479788704 ¶ Em dois volumes inclui a terminolo-
gia técnica cientifica de várias disciplinas, entre elas a engenharia, mecânica, cons-
trução, aeronáutica, eletrônica, petroquímica. Com breves definições, cobre cerca
de 275 mil termos em inglês e 300 mil em espanhol; o v. 1 é inglês–espanhol, o v. 2,
espanhol–inglês.

273 Collazo, Javier L. Diccionario enciclopédico de términos técnicos inglés–


español, español–inglés en tres volúmenes. México: McGraw-Hill Interamericana,
2001. 3 v. isbn 9780070791626 ¶ Obra abrangente que mostra as definições do
termo e as áreas do conhecimento onde é empregado. Divide-se em três volumes:
v. 1–2, inglês–espanhol, com cerca de 100 mil termos; v. 3, espanhol–inglês, com
cerca de 43 mil termos.

274 Routledge Spanish technical dictionary; Diccionario técnico inglés. Lon-


don; New York: Routledge, 2008. 2 v. isbn 0415431042 ¶ V. 1: espanhol–inglês; v. 2:
inglês–espanhol. Inclui cerca de 100 mil verbetes de 70 áreas, além de mais de três
mil abreviaturas. Para cada termo informa a área em que é empregado.

Inglês-Chinês/Chinês-Inglês

275 A new English–Chinese dictionary of science and technology. Beijing Shi:


Guo fang gong ye chu ban she, 2009. 2518 p. isbn 9787118060652 ¶ Com texto em
mandarim, inclui os principais termos das áreas de ciência e tecnologia do inglês
para o chinês.

276 Ruigi, Weng. An English-Chinese dictionary of science and technology. Bei-


jing: Foreign Languages Press, 2004. 926 p. isbn 7119031198 ¶ Edição bilíngue,
com mais de 70 mil verbetes de termos técnicos da maioria das áreas das ciências e
tecnologia.

Inglês–Francês/Francês–Inglês

277 Dorian, Angelo Francis. Dorian’s dictionary of science and technology: En-
glish–French. Amsterdam: Elsevier, 1993. 1586 p. isbn 0-828-89275-x ¶ Excelente.
Inclui cerca de 150 mil termos de mais de 100 diferentes assuntos, mencionando as
áreas em que são utilizados, e breve definição. Nota: também em cd-rom [1999].

278 Ernst, Richard. Dictionnaire générale de la technique industrielle; Com-


82 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

prehensive dictionary of engineering and technology. 2nd. ed. Wiesbaden: O. Brands-


tetter, 2000. 1159 p. isbn 3870971800 ¶ Tendo a primeira edição lançada em 1982, é
uma obra atualizada sobre os termos em inglês e francês nas áreas de engenharia.

279 Forbes, J.R. Dictionnaire des techniques et technologies modernes; Modern


dictionary of engineering and technology: français–anglais. 2e éd. Paris: Technique
et Documentation-Lavoisier, 2011. 626 p. isbn 978-2-7430-0879-6 ¶ Bem atualiza-
do, mostra os termos técnicos das áreas das ciências e tecnologia.

280 Forbes, J.R. Dictionnaire des techniques et technologies modernes; Modern


dictionary of engineering and technology: anglais-français. 4e éd. Paris: Technique
et Documentation-Lavoisier, 2012. 665 p. isbn 2743013753 ¶ Esta edição contou
com mais nove mil termos, atingindo o total de 45 mil verbetes.

281 Routledge French technical dictionary; Dictionnaire technique anglais.


London: Routledge, 1994. 2 v. isbn 0-415-05670-5. Também em cd-rom (1997;
isbn 0415133475). ¶ V. 1: francês–inglês; v. 2: inglês–francês. Cerca de 100 mil ter-
mos do inglês utilizados nos eua, Reino Unido e Canadá; e do francês da França,
Canadá, Suíça e Bélgica. Informa a área em que o termo é utilizado.

Inglês–Japonês/Japonês–Inglês

282 Tomii, Atsushi, ed. Kagaku gijutsu eiwa daijiten; English­–Japanese science
and engineering dictionary. Tokyo: Omusha, 2004. 2445 p. 2 v. isbn 4274197379 e
4274024385 ¶ Importante obra, bastante atualizada, sobre os termos em inglês–ja-
ponês das áreas de ciência e tecnologia.

283 Tung, Louise Watanabe. Japanese–English, English–Japanese glossary of


scientific and technical terms. New York: John Wiley, 1993. 1146 p. isbn 0-471-
57463-5 ¶ Inclui cerca de 13 mil termos de 120 áreas da ciência e tecnologia. Infor-
ma em que área o termo é utilizado.

Inglês–Russo/Russo–Inglês

284 Callaham, Ludmilla Ignatiev; Newman, Patricia E.; Callaham, John R.


Russian–English dictionary of science and technology. 4th ed. New York: Wiley In-
terscience, 1996. 814 p. isbn 0471611395 ¶ Obra clássica, com mais de 120 mil
termos russos das áreas de física, biologia e engenharia, bem como cerca de cinco
mil termos não técnicos frequentemente utilizados nessas áreas.

285 Carpovich, Eugene A.; Carpovich, Vera V. Russian–English science and


engineering dictionary. Mount Vernon: Technical Dictionaries, 1988. 676 p. isbn
0-911-48405-1 ¶ Traz termos de todas as áreas das ciências puras e aplicadas e dos
diversos ramos da engenharia. Inclui termos de agricultura, economia e direito.
Cerca de 100 mil verbetes.
DICIONÁRIOS 83

286 Chakalov, G. Elsevier’s dictionary of science and technology, English–Rus-


sian. Amsterdam: Elsevier Science, 1996. 1134 p. isbn 04-448-1955-x

287 Chakalov, G. Elsevier’s dictionary of science and technology, Russian–En-


glish. Amsterdam: Elsevier, 1993. ¶ Excelente, engloba as diversas áreas da ciência
e tecnologia.

288 Kuznetsov, B.V. Russian–English dictionary of scientific and technical usage.


New York: Pergamon Press, 1992. 656 p. isbn 0-785-99085-2 ¶ Em 1980 foi editado
como Russian–English polytechnical dictionary (Pergamon). Excelente. Inclui cerca
de 30 mil termos.

289 Macura, Paul. Elsevier’s Russian–English dictionary. 2nd ed. Amsterdam:


Elsevier, 1999. 4 v. isbn 0-444-82483-9 (coleção) ¶ Obra monumental que inclui
cerca de 240 mil termos, nas áreas de ciências, humanidades, ciências sociais e
tecnologia.

290 Rusak, D.A.; Ovsinskiy, A.Y. Comprehensive Russian English technical dic-
tionary. Moscow: ets, 1998. 4 v. isbn 5864550515 ¶ Obra monumental que inclui
mais de 500 mil termos.

Português–Alemão/Alemão–Português

291 Ernst, Richard. Dicionário da técnica industrial. 3. ed. São Paulo: epu,
2000–2005. 2 v. ¶ V. 1: alemão–português (2000. 518 p. isbn 8512519800); v. 2:
português–alemão (2005. 425 p. isbn: 8512519908). ¶ Obra clássica, editada desde
1963, com cerca de 69 mil termos. Os 69 mil termos técnicos vêm acompanhados
da indicação da área específica, de notas explicativas sobre a matéria e de sinôni-
mos Indica também se o termo é adotado em Portugal ou no Brasil. Nesta edi-
ção, foram retirados os conceitos antigos, sendo atualizadas as áreas da construção
civil, química, informática, internet, eletrônica, eletrotécnica, tecnologia de laser,
mineralogia e telecomunicações.

292 Hoepner, Lutz; Franzke, Lutz. Elsevier’s dictionary of science and techno-
logy: German–Portuguese. Amsterdam: Elsevier Science, 1996. 616 p. isbn 04-448-
25177-7 ¶ Com ênfase na terminologia utilizada na Europa é uma excelente fonte.
Inclui as áreas cientificas e tecnológicas. Com cerca de 57 mil entradas, informa as
áreas onde se aplicam os termos.

Português–Inglês/Inglês–Português

293 Antas, Luís Mendes. Dicionário de termos técnicos inglês–português. 6. ed.


São Paulo; Traço Editora, 2009. 962 p. isbn: 9788571190146 ¶ Obra clássica que
arrola termos de 50 áreas técnicas; é atualizado, de fácil manuseio e consulta. In-
forma em que áreas das diversas ciências ou tecnologias o termo é utilizado.
84 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

294 Antas, Luís Mendes. Dicionário de termos técnicos português–inglês. 4. ed.


São Paulo; Traço Editora, 2000. 962 p. isbn: 9788571190115 ¶ Obra clássica que
arrola termos de uso internacional em 50 áreas técnicas.

295 Feutry, Michel; Mertzenfeld, Robert M. de; Dollinger, Agnès. Dicio-


nário técnico industrial. Belo Horizonte: Garnier, 2001. 1336 p. isbn: 85-7175-064-
5 ¶ Tradução da obra francesa Dictionnaire technologique (1976). A obra é dividida
em três partes: 1) 14 051 termos em ordem alfabética do inglês mostrando os equi-
valentes em francês e alemão (p. 1-373) e em espanhol (p. 375-563); 2) índices em
francês, alemão e espanhol; 3) índice em português. Cobre as áreas das engenha-
rias, química, física e outras ciências exatas. Utiliza a ortografia de Portugal.

296 Fürstenau, Eugênio. Novo dicionário de termos técnicos inglês–português.


24. ed. São Paulo: Globo, 2008. 2 v. isbn: 9788525002518 ¶ Obra clássica, editada
desde 1946, e que vem acompanhando a evolução da ciência e tecnologia. Inclui
mais de 100 mil verbetes, mencionando a área a que pertencem, com figuras e de-
senhos em preto e branco. Em relação à edição anterior, a atual acrescentou mais
de 30 mil novos verbetes, notadamente nas áreas de eletrônica e informática. Con-
teúdo: v. 1, a – juxtaposition; v. 2, k– zymotic.

297 Hanks, J. Arthur. Dicionário técnico industrial, português–inglês; inglês–por-


tuguês. Belo Horizonte; Garnier, 2001. 945 p. isbn 8571550661 ¶ Inclui termos das
áreas de engenharia e ciências exatas, bem como termos militares. No verbete são
incluídas as áreas relacionadas com o termo, bem como os seus significados. A
parte inglês–português ocupa as 886 páginas iniciais da obra.

298 Philippsborn, Henry E. Dicionário de tecnologia industrial: inglês–portu-


guês. Rio de Janeiro: Interciência, 2006. 819 p. isbn 8571931461 ¶ Com 14 538
verbetes das áreas de ciência e tecnologia. A obra é uma adaptação do Elsevier’s dic-
tionary of industrial technology: in English, German and Portuguese [Amsterdam:
Elsevier, 1994], compilada pelo mesmo autor.

299 Sell, Lewis Lazarus. English–portuguese comprehensive technical dictionary.


São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1981. 1168 p. isbn ¶ Obra clássica, editada des-
de 1953, inclui cerca de 500 mil termos técnicos relativos a mais de 30 especialida-
des. Ainda útil apesar da data da edição.

300 Tavares, Joaquim Farinha dos Santos. Dicionário Verbo de inglês técnico e
científico. 2. ed. Lisboa: Verbo, 2007. 872 p. isbn: 9789722214926 ¶ A obra, com
mais de 130 mil entradas, é dividida em duas partes: termos em inglês–português
(p. 11-445) e em português–inglês (p. 447-872). Excelente, especialmente em me-
dicina. “Para um melhor entendimento usaram-se, neste dicionário, tanto os ra-
dicais latinos, como os gregos, com a respectiva explicação breve” (prefácio, p. 7).
Utiliza a ortografia de Portugal. Também disponível em cd-rom.
DICIONÁRIOS 85

Português–Italiano/Italiano–Português

301 Traiano, Romolo; Ciucci, Donatella; Barone, Catarina. Dicionário técni-


co português–italiano. Rio de Janeiro: Centro di Studi Ca’ Romana, 1983. 2 v. ¶ V.1:
português–italiano; v. 2: italiano–português. Cobre as diversas áreas da ciência e
tecnologia.

Português–Polonês/Polonês–Português

302 De Bloch, Richard. Słownik techniczny polsko–portugalski; dicionário téc-


nico polonês–português. Warszawa: Wydawnictwa Naukowo-Techniczne, 1967.
426 p. ¶ Inclui termos técnicos das diversas áreas da engenharia.

Português–Russo/Russo–Português

303 Matveev, V.S.; Asryantz, K.G. Dicionário politécnico russo–português. 3.


ed. Moscou: Língua Russa, 1986. 568 p. ¶ A primeira edição é de 1978. Inclui cerca
de 36 mil termos simples e compostos. “No processo de organização do dicionário
os autores deram preferência, em primeiro lugar, à terminologia dos novos ramos
da ciência e da técnica em rápido desenvolvimento” (prefácio). Usa um sistema de
abreviaturas referentes a diversos ramos das áreas técnico-científicas.

Dicionários multilingues
304 Bignami, M. Elsevier’s dictionary of engineering: in English/American, Ger-
man, French, Italian, Spanish and Portuguese/Brazilian. Amsterdam; Boston: Else-
vier Science, 2004. 2 v. isbn 0444514678 ¶ Em dois volumes, inclui 10 987 termos
técnicos em seis línguas. Cobre as áreas: arquitetura, engenharia civil, geologia,
geotécnica, hidráulica, hidrogeologia, engenharia mecânica, mineração, engenha-
ria do petróleo, ciência e tecnologia em geral, aerofotogrametria.

305 Buecken, Francisco J. Vocabulário técnico português, inglês, francês e ale-


mão. São Paulo: Melhoramentos, 1986. 600 p. ¶ Publicado desde 1946, inclui cerca
de 55 mil verbetes. Na primeira parte, termos em português e os equivalentes em
inglês, francês e alemão; na segunda parte, termos em inglês, francês e alemão e
seus correspondentes em português.

306 Lucca, José Luiz de. Michaelis tech: dicionário técnico multilíngue. São Pau-
lo: Melhoramentos, 1996. 1266 p. isbn 85-06-01990-7 ¶ Num único volume inclui
cerca de “20 000 termos distribuídos em 43 áreas do conhecimento. Cada termo é
traduzido do inglês para cinco línguas: francês, espanhol, italiano, alemão e por-
tuguês, resultante com isso em 120 000 termos. O dicionário está organizado em
duas partes: lista alfabética de termos e índices remissivos” (prefácio).

307 Medeiros, Manuel Francisco da Silva de. Dicionário técnico poliglota. 3. ed.
Lisboa: Publitur, 1968. 8 v. ¶ Obra clássica editada desde 1949; inclui cerca de 68
86 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

mil termos técnicos na língua portuguesa e seus equivalentes em: espanhol, fran-
cês, italiano, inglês e alemão.

DICIONÁRIOS ELETRÔNICOS
Com o advento da internet estão surgindo dicionários em linha especializados
numa ampla gama de assuntos. Em alguns sítios da internet é possível encontrar
dicionários multilíngues, dicionários especializados, tesauros e vocabulários or-
tográficos. Como o espaço digital é tão dinâmico torna-se necessário pesquisar,
constantemente, nos mecanismos de buscas, para identificar novos títulos disponí-
veis. Em alguns mecanismos de busca, como no diretório do Google, já existe item
específico para dicionários no diretório de assuntos, facilitando, assim, o trabalho
do usuário.
Os mesmos cuidados requeridos para a consulta a um dicionário impresso de-
vem ser adotados diante dos dicionários na internet. Deve-se examinar o vocábulo,
recuperar não apenas a sua definição, mas perceber se a mesma se enquadra ao
contexto em tela.
Alguns sítios possibilitam a tradução automática. Entretanto, é preciso ter cui-
dado com a qualidade do texto traduzido, principalmente quando se estão utili-
zando originais de documentos técnico-científicos. Os sistemas de tradução au-
tomática ou por computador estão sendo aprimorados há mais de cinquenta anos
e, mesmo assim, ainda não estão isentos de erros. Eles são rápidos, porém podem
gerar traduções que poderão exigir a revisão por tradutores especializados.

308 alphadictionary. www.alphadictionary.com/index.shtml ¶ Faz busca si-


multânea em 1 065 dicionários hospedados na internet.

309 Babel fish. www.babelfish.com/ ¶ Tradução automática do alemão, chinês,


coreano, espanhol, francês, italiano, japonês e português para o inglês e vice-versa.
E também russo–inglês, alemão–francês e francês–alemão.

310 Dicionário priberam da língua portuguesa. www.priberam.pt/dlpo/ ¶


Contém mais de 110 mil verbetes, de fácil uso, que consignam o significado e a
etimologia. Possui seção com palavras correlatas (que contêm ideias semelhantes).
O dicionário permite a consulta de acordo com as normas do português europeu
ou com a do português do Brasil, com ou sem as alterações gráficas introduzidas
pelo Acordo Ortográfico de 1990.

311 Dicionários online. www.dicionarios-online.com/ ¶ Sítio que fornece


links para centenas de dicionários gerais e especializados em português existentes
na internet.

312 Dicionários Porto Editora. www.portoeditora.pt/espacolinguaportugue-


sa/dol/dicionarios-online ¶ O sítio permite acesso gratuito ao Dicionário da língua
DICIONÁRIOS 87

portuguesa e, mediante assinatura, o leitor pode acessar uma enciclopédia e outros


21 dicionários publicados pela editora.

313 Encyclopedia.com. www.encyclopedia.com/ ¶ Diretório que fornece


acesso a mais de 100 dicionários, enciclopédias, tesauros e glossários das mais di-
versas áreas.

314 Inter Active Terminology For Europe. http://iate.europa.eu/SearchBy-


QueryLoad.do?method=load ¶ Banco de dados contendo mais de 1,4 milhões de
termos multilíngues das línguas oficiais da Comunidade Europeia, utilizados pelas
agencias europeias desde 2004, para a coleta, disseminação e compartilhamento
da terminologia específica da comunidade. É possível escolher o domínio onde se
aplica a versão (p. ex.: nas relações internacionais).

315 itools language tools. www.itools.com/ ¶ Sítio que possibilita a tradução


em mais de 20 línguas. Inclui dicionários de rimas e pronúncia.

316 Logos dictionary. www.logos.it/ ¶ Dicionário automático de 13 idiomas,


entre eles o português (de Portugal), latim, espanhol e esperanto. Possui mais de
7,5 milhões de entradas.

317 Meus dicionários. www.meusdicionarios.com.br/ ¶ Fornece tradução auto-


mática de dezenas de línguas com ênfase no inglês.

318 Michaelis. http://michaelis.uol.com.br/ ¶ Fornece acesso gratuito aos di-


cionários publicados pela editora Melhoramentos, a saber: o Moderno dicionário
da língua portuguesa e os dicionários bilíngues (inglês, alemão, espanhol, francês,
italiano).

319 One look dictionaries. www.onelook.com/ ¶ Criado em abril de 1996, in-


clui mais de 19 milhões de termos extraídos de 1061 dicionários; permite a busca
simultânea em até 50 dicionários.

320 Oxford language dictionaries online. www.oxfordlanguagedictionaries.


com ¶ A Oxford University Press é conhecida pelos seus dicionários bilíngues em
muitas línguas. As bibliotecas podem fazer assinatura para o acesso em linha para
os seguintes dicionários: inglês­–francês, francês–inglês, alemão–inglês, inglês–ale-
mão, italiano–inglês, inglês–italiano, espanhol–inglês e inglês–espanhol. As obras
são fáceis de serem utilizadas e o acesso pode ser feito por buscas simples ou avan-
çadas; elas permitem a utilização de diversos filtros, entre eles o nível de formali-
dade do termo (erudito ou popular) e variações geográficas (usos regionais).

321 Your dictionary. www.yourdictionary.com/ ¶ Inclui links com mais de 2 500


dicionários de 300 línguas. É um dos dicionários eletrônicos em linha mais utiliza-
dos na internet.
88 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

ENCICLOPÉDIAS

A enciclopédia é uma obra, em um ou vários volumes, que traz informações


sobre todos ou sobre alguns ramos do conhecimento. No primeiro caso, é deno-
minada enciclopédia geral e, no segundo, enciclopédia especializada. Em geral,
apresenta-se na forma de verbetes ordenados alfabética ou sistematicamente. A
enciclopédia também pode ser apenas sobre determinado ramo do conhecimento.
Comumente é organizada em ordem alfabética com o conteúdo dividido em diver-
sos volumes. Em geral inclui ilustrações, gráficos e tabelas. Os verbetes ou artigos
são escritos por especialistas e, muitas vezes, trazem bibliografia das obras mais
importantes sobre o tema de que tratam. Desde o final dos anos 1980, algumas en-
ciclopédias passaram a ser editadas na forma de cd-rom. A partir do final dos anos
1990, o conteúdo de algumas enciclopédias começou a ser oferecido na internet.
É comum a inclusão nas enciclopédias gerais (por exemplo: Enciclopédia Mira-
dor, New Encyclopedia Britannica) de verbetes ligados às áreas de ciência e tecno-
logia. Neste capítulo serão examinadas somente as enciclopédias especializadas.
O crescimento científico e tecnológico ocorrido nos últimos anos faz com que
as enciclopédias especializadas fiquem defasadas rapidamente. Portanto, será dada
ênfase às enciclopédias especializadas publicadas nos últimos vinte anos. Vale des-
tacar que, de forma crescente, muitas delas também estão disponíveis no formato
eletrônico.

322 Encyclopedia of applied physics. Edited by George L. Trigg. New York:


Wiley vch Publishers, 2004. 12 v. isbn 3527404783 (coleção) ¶ Obra monumental
que contou com centenas de colaboradores de diversos países. Artigos longos, ela-
borados por especialistas, com bibliografia seletiva no final. Indicada para físicos,
engenheiros e estudantes das diversas áreas da física aplicada ou naquelas em que
o suporte da física seja necessário, como astronomia, geociências, biologia e medi-
cina. Índice alfabético de assuntos em volume separado.

323 Encyclopedia of biological chemistry. 2nd ed. New York: Academic Press,
2013. 4 v. isbn 0123786304 Também em e-book ¶ A obra apresenta longos artigos
elaborados por especialistas e que cobrem as diversas áreas da biologia química,
onde foram acrescentados glossário dos termos e bibliografia. Com mais de 1 300
ilustrações coloridas. Índice no quarto volume.

324 Encyclopedia of chemical technology. 5th ed. Hoboken, nj: John Wiley,
2004-2007. 27 v. isbn 0471484946 (coleção) ¶ Obra clássica de engenharia quí-
mica, publicada pela primeira vez em 1949. Também conhecida pelo nome dos
primeiros editores: Kirk–Othmer. Longos verbetes assinados por especialistas de
diversos países, com bibliografia no final. Volume específico para índice de assun-
tos e do número de registro no Chemical abstracts.

325 Encyclopedia of physical science and technology. 3rd ed. Edited by Ru-
ENCICLOPÉDIAS 89

pert A. Meyers. San Diego: Academic Press, 2001. 18 v. isbn 0122274105 ¶ Fonte
clássica que cobre, com tratamento acadêmico, todas as áreas das ciências físicas,
matemática e engenharia. Os 800 verbetes são longos e foram elaborados por 750
especialistas. Todas as entradas seguem o formato básico: visão geral, glossário,
definições, corpo do documento, referências e bibliografia. Índice geral no último
volume com os índices de assuntos e dos assuntos relacionados (relational index).

326 Finkelstein, L.; Grattan, K.T.V. (ed.). Concise encyclopedia of measure-


ment & instrumentation. New York: Pergamon Press/Elsevier Science, 1994. 434
p. isbn 0-080-36212-5 ¶ Importante fonte sobre medidas e instrumentação, com
ênfase nas áreas de tecnologia avançada.

327 Gale encyclopedia of science. 5th ed. Detroit: Thomson Gale, 2014. 8 v.
isbn 1414498586 Também em e-book ¶ Arrola, em ordem alfabética, cerca de 2 100
verbetes relativos às ciências biológicas, ciências físicas, engenharia, tecnologia e
ciências da saúde. Foram incluídas cerca de mil fotografias em preto e branco, tabe-
las, desenhos e figuras ilustradas. Os verbetes mais longos possuem uma introdu-
ção seguida de informações detalhadas contidas em subcapítulos. Alguns artigos
possuem um quadro onde estão as definições dos termos principais. Com índice.

328 Grande enciclopédia da ciência. Porto: Civilização Editora, 2010. 512 p.


isbn 9789895508594 ¶ Com cinco capítulos, em ordem cronológica, aborda os
grandes desenvolvimentos e descobertas científicas. Em cada capítulo, com ilustra-
ções coloridas, existem ensaios, elaborados por autores de renome, sobre os temas
mais importantes. No último capítulo também constam: “Quem é quem” (p. 476-
485), pequeno dicionário biográfico; glossário (p. 486-493) dos termos científicos;
índice (p. 494-509).

329 McGraw-Hill concise encyclopedia of engineering. New York: McGraw-


-Hill, 2005. 500 p. isbn 0071439528 ¶ Contém cerca de 900 verbetes relativos às
principais áreas da engenharia e tecnologias; com bibliografia no final do artigo. É
baseada na McGraw-Hill encyclopedia of science and technology.

330 McGraw-Hill concise encyclopedia of science and technology. 6th ed.


New York: McGraw-Hill, 2009. 2688 p. isbn 0071613668 ¶ Versão condensada, em
um volume, da McGraw-Hill encyclopedia of science and technology. Inclui 7 100
verbetes, muitos dos quais são ilustrados com fotografias, mapas, gráficos, diagra-
mas e desenhos. Utiliza os sistemas de medidas norte-americano e internacional.
Em anexo, notação matemática, constantes fundamentais, diagrama de eras geo-
lógicas, biografias de cientistas. Índice alfabético de nomes e assuntos, com muitas
remissivas.

331 McGraw-Hill encyclopedia of science and technology. 11th ed. New York:
McGraw-Hill, 2012. 20 v. isbn 0071792732 (coleção) ¶ Obra clássica, publicada
90 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

desde 1960, é considerada a melhor enciclopédia de ciência e tecnologia. Contou


com a colaboração de mais de cinco mil especialistas. Inclui mais de sete mil verbe-
tes com tratamento aprofundado; conta com cerca de 13 mil ilustrações coloridas.
A maioria dos verbetes traz bibliografia. O índice, em volume separado, contém
milhares de entradas.

332 Macmillan encyclopedia of science. New York: Macmillan Library Refe-


rence/Simon & Schuster Macmillan, 1997. 12 v. isbn 0-028-64556-1 ¶ Edição ante-
rior publicada em 1991. Os primeiros seis volumes cobrem as ciências biológicas,
físicas, da Terra e espaciais; os seis volumes subsequentes, as ciências aplicadas. In-
clui inúmeras fotografias coloridas, desenhos, mapas, cartas e diagramas. As medi-
das são no sistema métrico com as suas equivalências no sistema norte-americano.

333 Scholarpedia: the peer reviewed open access encyclopedia. www.scho-


larpedia.org/article/Main_Page ¶ Criada em 2006, é uma enciclopédia de acesso
livre, com texto em inglês, com artigos escritos por mais de 500 especialistas de
diversos países e que passaram por revisão pelos pares. Os artigos são assinados
pelos autores. Utiliza a mesma tecnologia adotada pela Wikipédia tendo, porém,
maior cuidado no controle de qualidade na edição dos verbetes: eles são revistos
e precisam ser aprovados por dois especialistas antes da divulgação do texto na
internet. Os assuntos mais cobertos são: física, matemática aplicada, neurociência,
inteligência computacional, sistemas dinâmicos e física.

334 Ullmann’s encyclopedia of industrial chemistry. Edited by Barbara Elvers;


Fritz Ullmann. 7th ed. Weinheim: Wiley-vch, 2011. 40 v. isbn 3527329439 ¶ Tí-
tulo clássico publicado pela primeira vez em 1914 pelo professor Fritz Ullmann, é
considerada a obra de referência mais completa nas áreas de química orgânica e
inorgânica, materiais, farmácia, polímeros, plásticos, metais e ligas, biotecnologia,
química dos alimentos, métodos analíticos e química ambiental. A edição atual
contou com a colaboração de mais de três mil autores de 30 países. Inclui mais de
25 mil figuras e 15 mil tabelas. Também disponível no formato eletrônico [Wiley
Online Library] onde são apresentadas as atualizações. Inclui um volume contendo
o índice alfabético.

335 Van Nostrand’s scientific encyclopedia. 10th ed. Edited by Douglas M.


Considine. New York: Wiley Interscience, 2008. 3 v. isbn 0471743380. ¶ Editada
desde 1938, com mais de 10 mil verbetes curtos, é uma excelente enciclopédia que
cobre todos os campos da ciência e tecnologia. Inclui mais de quatro mil figuras,
gráficos e fotografias. Com cerca de 12 mil remissivas. Inclui biografias dos cientis-
tas citados nos verbetes. Também disponível no formato eletrônico [Wiley Online
Library] onde são apresentadas as atualizações.

336 Wiley encyclopedia of electrical and electronics engineering. New York:


Wiley-Interscience, 2001. 24 v. isbn 0471390526 (coleção) ¶ Obra monumental,
FEIRAS E EXPOSIÇÕES 91

funciona como manual e guia da engenharia elétrica, eletrônica e da computa-


ção. Os 1 400 verbetes foram elaborados por engenheiros especializados. Verbetes
claros, com uma introdução sobre cada tópico e os aspectos técnicos úteis para as
áreas acadêmicas e industriais; com bibliografia no final do verbete. Inclui centenas
de gráficos e ilustrações. Com um volume para o índice.

FEIRAS E EXPOSIÇÕES

As feiras e exposições são bastante frequentadas, especialmente nas áreas téc-


nicas ligadas à engenharia. Nelas divulgam-se novos equipamentos, processos,
produtos e serviços. Podem ser de cunho geral ou restrito a uma área técnica es-
pecífica. Muitas vezes fazem parte de eventos profissionais (como, por exemplo,
congressos e seminários) e é comum a necessidade de se inscrever para poder ter
acesso ao recinto dos estandes.
As feiras e exposições são oportunidades de negócios para as empresas exposi-
toras, uma vez que o empresário pode verificar o posicionamento do seu produto
frente à concorrência, ter acesso a novas tecnologias e estratégias comerciais e ter
contato direto com clientes potenciais.
Aqui também vale destacar as denominadas feiras de ciências que geralmente
se referem a um concurso realizado junto a uma escola, para alunos de qualquer
nível de ensino, e que envolve uma exposição pública de projetos científicos de sua
escolha. Os projetos e exposições são julgados por um júri, e alguns trabalhos são
premiados.

337 Feira brasileira de ciências e engenharia. http://febrace.org.br/ ¶ “Movi-


mento contínuo para estimular uma cultura investigativa, de criatividade, inova-
ção e empreendedorismo na educação básica brasileira, por meio da indução à
realização de projetos e mostras científicas e tecnológicas nas escolas. A febra-
ce culmina na mostra de projetos finalistas que ocorre anualmente em março, e
ocorre anualmente desde 2003.” (site). Publica: febrace acontece (n. 1– , 2006– ,
trimestral).

338 Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Museu


de Ciência e Tecnologia. Feira de Ciências e Inovação. www.pucrs.br/mct/feira-
deciencias/ ¶ Evento anual que “visa incentivar a produção científica nas escolas,
oportunizando a apresentação de pesquisas através de projetos e experimentos,
além de auxiliar na divulgação da ciência” (Sobre).

339 Portal feiras Brasil. Feiras Brasil. www.feirasbrasil.com.br/ ¶ Portal de fei-


ras de negócios que fornece dados sobre os eventos de diversos setores realizados
em todo o território nacional. Fornece um sistema de busca, denominado ‘busca-
dor de feiras’, que, mediante inscrição, permite procurar detalhes sobre as feiras
que serão realizadas.
92 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

340 Trade shows worldwide. Farmington Hills, mi: Gale Cengage Learning,
2014. isbn 9781414479989 ¶ Diretório de feiras comerciais, convenções e eventos
similares realizados em cerca de 60 países. Com índices de eventos, geográfico e
assuntos. Em cada edição são incluídas informações sobre mais de 11 mil feiras
promovidas por mais de 6 800 organizações, realizadas nos eua e em outros paí-
ses.

341 União Brasileira dos Promotores de Feiras. Busca feiras. www.ubra-


fe.org.br/ Endereço: Rua Frei Caneca 91, 11° andar. Bairro Cerqueira Cesar. São
Paulo, sp 01426-001 ¶ Fornece uma base de dados de acesso público, denominada
Busca Feiras, que permite pesquisar sobre as feiras de negócios realizadas no Bra-
sil. As buscas podem ser feitas: pelo ano do evento; mês do evento; cidade onde o
evento será realizado; instituição promotora e pelo assunto ou setor econômico.

FILMES E VÍDEOS

Os filmes e vídeos cada vez mais são utilizados nas diversas áreas da ciência e
tecnologia, especialmente nas atividades relacionadas com o ensino. Não é um tipo
de documento de fácil aquisição, pois geralmente não entram no circuito comer-
cial de vendas. Sua divulgação mais comum é por meio de anúncios publicados em
revistas especializadas ou por ocasião de feiras e exposições técnicas.
Por meio da Fundação Roberto Marinho, a Rede Globo vem produzindo ma-
terial de caráter técnico-científico em três dos seus programas televisivos: Globo
Ciência, Globo Rural e Globo Repórter; também produz para o Canal Futura. São
materiais de excelente qualidade técnica, produzidos com assessoramento de equi-
pes de cientistas e instituições.
Além de filmes e vídeos também é possível encontrar outros tipos de forma-
tos. Muitos desses documentos podem ser usados em atividades educacionais. No
Brasil é crescente as ações que visam a organizar e disponibilizar os chamados
recursos educacionais que possibilitam facilitar e aprimorar o ensino em seus mais
diversos níveis. Ressalta-se que há uma tendência de incentivar que esses recursos
educacionais sejam abertos, isto é, disponíveis para uso não comercial.
A internet está cheia de vídeos, alguns dos quais podem ser bastante educa-
tivos. Assistir a vídeos é uma maneira divertida para passar o tempo ou mesmo
para aprender algum assunto técnico-científico. Se estivéssemos a assistir todos os
vídeos disponíveis online, poderíamos passar a vida inteira. Portanto, é importante
utilizar as fontes de informação para selecionar este tipo de documento.

342 All things science. www.dailymotion.com/AllThingsScience ¶ Fornece


acesso a vídeos sobre os mais variados assuntos científicos e tecnológicos. A busca
pode ser por palavra-chave. É necessário fazer a inscrição para ter acesso aos ví-
deos.
FILMES E VÍDEOS 93

343 American Association for the Advancement of Science. Science


Books & Films. www.sbfonline.com/pages/about.aspx ¶ Sítio que fornece acesso,
mediante assinatura, às revisões críticas publicadas nas publicações da associação
relacionadas com livros, dvds, filmes, vídeos e programas de computador de todas
as áreas científicas.

344 Bahia. Secretaria da Educação. Ambiente educacional Web. http://


ambiente.educacao.ba.gov.br/conteudos-digitais/conteudos/listar ¶ Mediante ins-
crição o usuário pode ter acesso ao acervo de quase quatro mil itens de recursos
educacionais. Possui sistemas de buscas simples e avançadas por disciplina e por
temas transversais (educação ambiental, educação especial, gênero e sexualidade,
história e cultura africana, história e cultura indígena, pluralidade cultural, saúde,
trabalho e consumo, ética e cidadania).

345 Brasil. Ministério da Educação. Banco Internacional de Objetos Edu-


cacionais. http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/ ¶ Repositório de objetos edu-
cacionais de acesso público, em vários formatos e para todos os níveis de ensino.
Com acervo de 20 mil itens relativos a animação/simulação, áudio, experimento
prático, hipertexto, imagem, mapa, software educacional e vídeo. Com busca sim-
ples e avançada.

346 Brighttalk. www.brighttalk.com ¶ Organização que fornece webinars e


vídeos nas áreas de negócios, técnicas e tecnologia de informação. O site é organi-
zado por comunidades de profissionais e subtópicos, com acervo de mais de oito
mil documentos. Em cada comunidade podem ser visualizados os materiais grava-
dos, bem como uma lista dos futuros webcasts. Para utilizar os vídeos é necessário
fazer inscrição prévia.

347 Cinemateca Brasileira. Filmografia brasileira. www.cinemateca.gov.br/


cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=filmografia&lang=p Ende-
reço: Largo Senador Raul Cardoso, 207; Vila Clementino, 04021-070 São Paulo,
SP ¶ Importante base de dados sobre a produção audiovisual brasileira desde 1897.
Conta com cerca de 40 mil títulos de todos os períodos da cinematografia nacional,
sejam curtas ou longas-metragens, cinejornais, filmes publicitários ou domésticos,
com links para registros da base de dados de cartazes e referências de fontes utiliza-
das e consultadas. Com busca simples e avançada. É possível utilizar o vocabulário
controlado online para facilitar a pesquisa. O resultado da busca inclui os seguintes
campos: título da obra, data, categoria, suporte do material original, data e local
de produção, certificado de censura, sinopse, gênero da obra, prêmios recebidos,
dados da produção (produtora, diretores, montagem, música, elenco, narração).

348 Complete video directory. New York: Bowker; Amenia, ny: Grey House
Publishing, 1990– . anual. issn 1051-290X ¶ Base de dados sobre vídeos para uso
doméstico, educacional ou no comércio. Inclui anualmente mais de 73 mil itens.
94 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Com índices: de título, prêmios recebidos, diretor, atores e técnicos, assuntos, pro-
dutoras e distribuidoras. Nota: disponível no banco de dados First Search/oclc.
349 embrapa. Conexão ciência. www.embrapa.br/busca-de-videos/-/videos/ ¶
Programa de televisão produzido pela embrapa, a partir de abril de 2013, que
aborda temas de interesse da sociedade sobre pesquisa, meio ambiente, desafios e
soluções para o setor agropecuário. Ele vai ao ar todas as terças-feiras; também está
disponível no YouTube por meio do canal nbr [www.youtube.com/user/tvnbr].
O sítio fornece busca por palavras-chave.

350 Fundação Oswaldo Cruz. Canal saúde. www.canal.fiocruz.br/ ¶ Estação


de televisão mantida pela fundação que produz programas ligados à saúde e ciên-
cia em geral. Destaque para o programa Tome Ciência, veiculado aos sábados e
retransmitido também por outras emissoras, entre educativas, universitárias e le-
gislativas de todo o país. A programação pode ser assistida pelas parabólicas com
recepção digital, pela internet (www.canal.fiocruz.br/aovivo/index.php) e por pro-
vedores de tv digital.
351 Fundação Roberto Marinho. Materiais educacionais. www.frm.org.br/
¶ Produz materiais educacionais no formato dvd, utilizados nos programas da
sua rede de televisão, notadamente no canal Futura. Os programas são: a) Globo
Ciência: é o programa mais antigo do gênero no Brasil e está sempre divulgando
temas da atualidade. b) Globo Ecologia: aborda cinco temas da maior importância:
a descoberta do problema, as energias alternativas, a escassez da água, os impactos
na nossa saúde, eventos climáticos extremos e o aquecimento global. c) Passagem
para: programa com temas variados, muitos deles com enfoque científico. d) Um
pé de quê?: aborda a flora e a botânica brasileiras, focando os produtos, crenças e
remédios naturais.

352 Futures channel. http://thefutureschannel.com/#loaded ¶ Criado em 1999,


tem por finalidade utilizar as novas tecnologias de mídia para serem usadas por
cientistas, engenheiros, estudantes e demais interessados. Com ênfase no contexto
norte-americano, fornece vídeos e documentários nas mais diversas áreas cientifi-
cas.

353 Green tv. http://green.tv ¶ Organização, criada em 2005, que fornece ví-
deos sobre os mais diversos aspectos relacionados ao meio ambiente. O seu objeti-
vo é criar uma real mudança educando a população por meio de vídeos.

354 Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Ca-


nal ciência. www.canalciencia.ibict.br/ ¶ Portal de divulgação científica, criado em
2002, o seu foco é popularizar o conhecimento científico, tecnológico e inovador,
sendo uma ponte entre ciência, tecnologia e a sociedade brasileira. Inclui a divul-
gação de vídeos científicos. Fornece acesso a vídeos, jogos, biografias de cientistas
brasileiros e textos de divulgação científica.
FILMES E VÍDEOS 95

355 Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Fil-


mes e vídeos em ciência e tecnologia. Brasília: Instituto Brasileiro de Informação
em Ciência e Tecnologia, 1990. 615 p. ¶ “A publicação se propõe a registrar a gran-
de atividade dos produtores nacionais de filmes e vídeos em ciência e tecnologia”
(apresentação, p. 5). O arranjo é por grandes assuntos segundo a classificação de
áreas científicas adotadas pelo cnpq. Arrola 1 811 itens, com as seguintes infor-
mações: título, dados sobre a produtora, idioma, tipo de mídia, duração, sinopse e
detentor do título. Inclui índices de assuntos e diretores. Desatualizada, servindo
para buscas históricas e/ou retrospectivas.

356 Inventario de cine y video sobre ciencia y tecnología. Madrid: Instituto


de Cooperación Iberoamericana, Dirección de Cooperación Científico-Técnica,
1983–1986. 3 v. isbn 84-723-2189-4 (v. 1–2) e 84-505-3876-9 (v. 3) ¶ O primeiro
volume cobre as áreas de medicina. Inclui um diretório de recursos audiovisuais
espanhóis nas áreas de ciência e tecnologia. Desatualizado, servindo para buscas
históricas e/ou retrospectivas.

357 Khan academy. https://pt.khanacademy.org/ ¶ Entidade sem fins lucrativos


que tem por “objetivo mudar a educação para melhor, fornecendo educação de
alta qualidade para todos, em qualquer lugar” (site). Mediante inscrição é possível
acessar, de forma gratuita, materiais e recursos educacionais sobre os mais diversos
assuntos. Possui interface em português.

358 Massachusetts Institute of Technology. mit open coursesware.


http://ocw.mit.edu/index.htm ¶ Criado em 1999, e contando com mais de 2 250
cursos publicados, o portal fornece acesso aos vídeos de aulas ministradas por pro-
fessores da instituição. Mais de 100 dessas disciplinas contam com a totalidades das
aulas disponíveis. Com busca simples e avançada.
359 National Information Center for Educational Media (nicem).
Film and video finder. Los Angeles: National Information Center for Educational
Media (nicem), 1963– . www.nicem.com/index.html ¶ Base de dados sobre filmes,
vídeos e outros materiais não impressos. A ênfase é nos documentos produzidos
nos eua e Reino Unido, a partir de meados do século xx. Possui mais de 675 mil
registros bibliográficos, disponíveis no formato marc, que cobrem todos os assun-
tos e formatos de mídia. O acesso é mediante assinatura.
360 Science cinema. www.osti.gov/sciencecinema/ ¶ Base de dados que indexa
vídeos produzidos pelo Department of Energy National Laboratories (eua), por
outras agências e pela European Organization for Nuclear Research (cern). A bus-
ca pode ser feita por assunto e também por palavras contidas no áudio do vídeo.

361 Science Hack. Videos Search Engine. http://sciencehack.com/ ¶ Mecanis-


mo de busca especializado em vídeos relacionados com experimentos, projetos,
filmes e vídeos científicos. Cada vídeo é avaliado por especialistas para verificar a
96 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

qualidade e acurácia das informações ali contidas. Os vídeos indexados possuem


links para os sítios onde estão arquivados, com ênfase nos vídeos do Youtube e Me-
taCafe. A busca é feita por termos na língua inglesa; o resultado apresenta dados
sobre o vídeo, url onde ele está arquivado e uma sinopse.

362 Solver for x. www.solverforx.com ¶ Um projeto do Google que tem por


objetivo servir de “fórum para encorajar e amplificar a tecnologia baseada no pen-
samento grupal” (site). Com um acervo de milhares de vídeos sobre os mais varia-
dos assuntos científicos e tecnológicos.

363 ted. www.ted.com ¶ Organização sem fins lucrativos dedicada à difusão


das ideias, geralmente sob a forma de palestras, filmes e vídeos educacionais. Co-
meçou em 1984 como uma conferência onde tecnologia, entretenimento e design
convergiram, e hoje abrange quase todos os temas — da ciência à empresa para
questões globais — em mais de 100 línguas. Na parte de vídeos (ted Ed Project)
podem ser acessados vídeos educacionais contendo aulas e palestras sobre os mais
variados assuntos.

364 unicamp. e-unicamp Conteúdo digital. www.ggte.unicamp.br/e-unicamp/


public/ ¶ Portal que dá acesso a imagens, vídeos, animações, simulações, ilustra-
ções, aulas e materiais criados pelos próprios professores da Unicamp e de acesso
livre ao público. O acesso aos materiais pode ser feito de forma livre e sem custo.
Fornece busca simples por palavras-chave e filtro para o tipo de formato.

365 YouTube. www.youtube.com/ ¶ Fornece acesso a milhares de vídeos nas


áreas de ciência e tecnologia. Com intuito de escolher vídeos de qualidade, é im-
portante verificar qual instituição e/ou indivíduo que produziu o vídeo, isto é, se-
lecionar somente as entidades e especialistas ligados às áreas científicas e tecnoló-
gicas.

FONTES HISTÓRICAS

A história da ciência e da tecnologia tem tido um dinâmico crescimento des-


de a Segunda Guerra Mundial. Tornou-se respeitável e transformou-se numa área
interdisciplinar por excelência. Talvez mais do que qualquer outra disciplina, a
história da ciência serve como ponte entre a capacidade humana de entender seu
mundo físico, construindo melhores e mais eficientes máquinas e, ao mesmo tem-
po, enfatizando os significados sociais e culturais da ciência.
George Sarton (1884–1956), reconhecido como criador e líder da disciplina,
provavelmente foi o responsável pela aceitação da história da ciência no meio aca-
dêmico. Programas de pós-graduação e pesquisa em história da ciência são agora
oferecidos em vários países e também no Brasil.
Acervos sobre história da ciência existem numa grande variedade de institui-
FONTES HISTÓRICAS 97

ções: universidades, museus de ciência e tecnologia, organismos governamentais,


arquivos, bibliotecas e fundações. As sociedades científicas e associações profissio-
nais nas áreas de engenharia e medicina também guardam coleções de valor.

Principais instituições sobre história da ciência – No exterior

366 Académie Internationale d’Histoire des Sciences. www.aihs-iahs.org/ ¶


Criada em 1927, promove o congresso internacional de história da ciência e publi-
ca documentos, relatórios e o periódico Archeion (v. 1– , 1928– ). Concede, desde
1968, a medalha Alexandre Koyré para pesquisadores que deram contribuições
relevantes para a ciência.

367 British Society for the History of Science. www.bshs.org.uk/ Endereço: po


Box 3408, Norwich, NR3 3WE, United Kingdom ¶ Criada em 1947, é a principal
instituição britânica relacionada com a história da ciência, tecnologia e medicina.
Publica: British Journal for the History of Science (issn 0007-0874).

368 European Association for the Study of Science and Technology.


www.easst.net/ Endereço: Postbus 80115, 3508TC Utrecht, Netherlands ¶ Criada
em 1994, tem por objetivo congregar estudiosos da história da ciência e tecnologia
incluindo os seus desenvolvimentos históricos e seus papeis na sociedade. Publica:
Science & technology studies (issn 2243-4690).

368 History of Science Society. http://hssonline.org/ Endereço: 440 Geddes


Hall, University of Notre Dame, Notre Dame, in 46556 usa ¶ Sítio institucional
que fornece dados sobre cursos de pós-graduação, bibliografia, ensino da discipli-
na, programas de disciplinas, publicações e eventos patrocinados pela sociedade.
Criada em 1924, é considerada a maior organização mundial dedicada à ciência,
tecnologia, medicina e suas interações com a sociedade num contexto histórico.
Possui mais de três mil associados em inúmeros países; conta com um diretório
dos associados [https://subfill.uchicago.edu/societies/hss-psa/hss-psamember-
ship.html] onde é possível fazer busca pelo nome do especialista, instituição à qual
está vinculado, país de residência e por áreas de interesses de pesquisa. Publica: Isis
(issn 0021-1753) e Osiris (issn 0369-7827).

370 Museo Galileo. www.museogalileo.it/en/index.html Endereço: Museo


Galileo, Piazza dei Giudici 1. 50122 Firenze, Itália ¶ Fundado em 1927, em junho
de 2010 o antigo Museo do Istituto e Museo di Storia della Scienza mudou de de-
nominação, passando a chamar-se Museo Galileo. É uma instituição que guarda e
preserva instrumentos científicos e a documentação relacionada com a história da
ciência. Sua biblioteca, que permite o acesso em linha, possui um acervo especiali-
zado com mais de 130 mil itens, dos quais cerca de cinco mil são relacionados aos
séculos xix e xx. Também fornece base de dados contendo registros da bibliografia
italiana sobre história da ciência.
98 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

371 Society for the History of Technology. www.historyoftechnolo-


gy.org/ Endereço: The Society for the History of Technology. c/o Department of
Science, Technology & Society; University of Virginia, po Box 400744; Charlot-
tesville, va 22904-4744 usa ¶ Criada em 1958, com escopo internacional, tem por
objetivo estimular o estudo do desenvolvimento da tecnologia e sua relação com a
sociedade e cultura. Publica: Technology and culture (1959– ).

Principais instituições sobre história da ciência – no Brasil

372 Associação Brasileira de Filosofia e História da Biologia. www.


abfhib.org/ Endereço: Caixa Postal 11 461, São Paulo, sp 05422-970 ¶ Criada em 17
de agosto de 2006, tem por objetivo promover e divulgar estudos sobre a filosofia
e a história da biologia. Realiza eventos; publica: Boletim de história e filosofia da
biologia (issn 1982-1026), que divulga as novidades da área, e a revista Filosofia e
história da biologia (issn 1983-053X).

373 Fundação Instituto Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. www.coc.


fiocruz.br/ Endereço: Av. Brasil, 4365 Manguinhos, Rio de Janeiro, rj 21045-900
¶ Criada em 1985, tem por objetivo a preservação da memória da instituição e as
atividades de pesquisa, ensino, documentação e divulgação da história da saúde
pública e das ciências biomédicas no Brasil. Possui acervo sobre os processos po-
líticos, sociais e culturais da saúde: fotografias, filmes, documentos, peças museo-
lógicas e depoimentos orais remontam ao fim do século xix, integrando o arquivo
permanente da fundação e os arquivos pessoais de cientistas e sanitaristas, entre
eles Oswaldo Cruz, Carlos Chagas, Sousa Araújo e Belisário Pena. Publica: Histó-
ria, ciências, saúde – Manguinhos (issn 0104-5970). Oferece mestrado e doutorado
em história das ciências e da saúde e os cursos de especialização em divulgação da
ciência, da tecnologia e da saúde e em preservação e gestão do patrimônio cultural
das ciências e da saúde.

374 Museu de Astronomia e Ciências Afins (mast). www.mast.br/ Ende-


reço: Rua General Bruce, 586 São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ 20921-030 ¶ Cria-
do em 1985, é subordinado ao mcti. Tem por objetivo trabalhar com a história
científica e tecnológica do Brasil, ao mesmo tempo em que promove e estuda a
divulgação e a educação em ciências. Realiza estudos acadêmicos em história da
ciência, educação em ciência e preservação de acervos documentais e museológi-
cos. Detém a guarda de coleções de instrumentos, objetos e documentos ligados à
atividade científica brasileira.

375 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Centro Simão Ma-


thias de Estudos em História da Ciência (cesima). www.pucsp.br/pos/cesima/
Endereço: Rua Caio Prado, 102, Consolação São Paulo, SP 01303-000¶ Entidade,
criada em 1994, que congrega pesquisadores e estudantes de graduação e pós-gra-
FONTES HISTÓRICAS 99

duação, de diversas áreas e instituições, com o objetivo promover estudos centra-


dos na história da ciência. Mantém um centro de documentação em multimídia,
que inclui equipamentos para a leitura e digitalização de fontes primárias (par-
ticularmente em microformas) para posterior armazenamento em formato digi-
tal e consulta online. Os resultados desses projetos são concretizados por meio
da implementação de três eixos: a) biblioteca digital constituída de documentos
impressos e manuscritos, adquiridos como microformas (depois digitalizadas) ou
já na forma digital, a partir de pesquisa em acervos documentais especializados;
b) intercâmbio com centros de pesquisa no Brasil e no exterior; c) publicação de
trabalhos tanto na série Selo Simão Mathias como em outros meios.
376 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Programa de Estudos
Pós-Graduados em História da Ciência. www.pucsp.br/pos-graduacao/mestrado-
-e-doutorado/historia-da-ciencia Endereço: Rua Caio Prado, 102 Sala 44, Conso-
lação São Paulo, SP 01303-000 ¶ Programa criado em 2000, que visa à formação de
pesquisadores e docentes em história da ciência. Mantém o cesima (ver item 375).

377 Sociedade Brasileira de História da Ciência. www.sbhc.org.br/index.


php Endereço: Rua General Bruce, 586, Rio de Janeiro, RJ 20921-030 ¶ Fundada
em 16 de dezembro de 1983, congrega pesquisadores e demais interessados na his-
tória da ciência e tecnologia. Publica: Revista brasileira de história da ciência (isssn
2176-3275).

378 Sociedade Brasileira de História da Matemática. www.sbhmat.org/


Endereço: Caixa postal 1631, Campus Universitário, Natal, RN 59078-970 ¶ Pu-
blica: Revista brasileira de história da matemática; Anais do Seminário Nacional de
História da Matemática.

379 Universidade de São Paulo. Grupo de História, Teoria e Ensino de Ciên-


cias. www.ghtc.usp.br/ ¶ Criado em 2010, como sucessor do antigo Grupo de His-
tória e Teoria da Ciência, que funcionou na Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp) de 1991 até 2010, associado ao Departamento de Raios Cósmicos e
Cronologia do Instituto de Física Gleb Wataghin. “Os antigos pesquisadores do
Grupo da Unicamp foram incorporados ao novo ghtc, que teve sua denominação
ligeiramente alterada: acrescentou-se “Ensino” ao nome do grupo, já que o uso
de história e teoria da ciência na educação é uma das importantes atividades dos
membros do ghtc” (O que há de novo). Na webpage do grupo são apresentados:
lista de publicações, com busca por assunto e autor; base de dados bibliográficos
sobre ciência, medicina e técnica luso-brasileira; diretório dos membros do grupo.

380 Universidade Estadual de Campinas. Centro de Lógica, Epistemologia


e História da Ciência. www.cle.unicamp.br/index.php/ Endereço: Cidade Univer-
sitária Zeferino Vaz, Rua Sérgio Buarque de Holanda, 251, Bairro Barão Geraldo,
Campinas, SP, 13083-859 ¶ Implantado em 1977, tem como objetivo principal de-
100 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

senvolver atividades nas áreas indicadas, e pesquisas interdisciplinares. Organiza


regularmente encontros científicos e mantém biblioteca especializada. Publica:
Manuscrito, revista internacional de filosofia (1977– ); Cadernos de história e filoso-
fia da ciência (1980– ) e a série de livros cle.

381 Universidade Federal de Minas Gerais. Grupo de Teoria e História da


Ciência e da Técnica. www.fafich.ufmg.br/~scientia/ Endereço: ufmg, Faculdade
de Filosofia e Ciências Humanas, Av. Antônio Carlos, 6627, Sala 2051, Pampulha
Belo Horizonte, MG 31270-901 ¶ Criado em 1999, funciona na Faculdade de Fi-
losofia e Ciências Humanas (fafich) da Universidade Federal de Minas Gerais. É
composto por professores e alunos da ufmg e tem como objetivos principais de-
senvolver e estimular atividades transdisciplinares de ensino, pesquisa e extensão
em história e filosofia da ciência e da tecnologia.

382 Universidade Federal do Rio Grande Do Sul. Instituto Latino-Ame-


ricano de Estudos Avançados. Grupo Interdisciplinar de Filosofia e História da
Ciência. www.ilea.ufrgs.br/gifhc/portal/index.php?option=com_frontpage&Ite-
mid=1 Endereço: ufrs. ilea, Campus do Vale, Prédio 43322, sala 104. Porto Ale-
gre, RS ¶ Criado em 1993, tem por objetivo a investigação de temas de história e
filosofia das ciências, e o desenvolvimento disciplinar por meio de novas abor-
dagens proporcionadas pelo enfoque interdisciplinar. Publica: revista Episteme (v.
1– , 1996– ).

Fontes de referência: bibliografias e bases de dados

383 Bibliografia Brasileira de História da Ciência. Rio de Janeiro: Mu-


seu de Astronomia e Ciências Afins. www.mast.br/bases/bbhc2/telas/consulta/
cons_bbhc_port.asp ¶ Base de dados que indexa os trabalhos em história da ciên-
cia publicados no Brasil. Ela inclui livros, capítulos de livros (quando for uma co-
letânea com vários autores), artigos de periódicos científicos, trabalhos completos
publicados em anais de congressos e teses de pós-graduação. A história da ciência
é entendida em seu sentido mais amplo, abarcando ciência, medicina e tecnologia.

384 Blackwell, Richard J. (comp.). A bibliography of the philosophy of science,


1945–1981. Westport: Greenwood Press, 1983. 585 p. isbn 0-313-23124-9 ¶ Cerca
de sete mil itens, arranjados em 47 tópicos, relacionando livros, artigos de perió-
dicos, trabalhos de congressos de fontes sobre história da ciência publicados no
período de 1945–1981. Não possui índice de assuntos.

385 Gascoigne, Robert Mortimer. Historical catalogue of scientists and scien-


tific books: from the earliest times to the close of the nineteenth century. New York:
Garland, 1984. 1177 p. isbn 0-8240-8959-6. (Garland reference library of the hu-
manities, v. 495) ¶ Bibliografia das obras científicas publicadas até o final do século
xix.
FONTES HISTÓRICAS 101

386 Guide to the history of science. Edited by Roger Turner. 9th ed. Chica-
go: History of Science Society; University of Chicago Press, 2002. 390 p. isbn
0226817091 ¶ Diretório de especialistas e instituições ligadas à história da ciência.
Inclui dados sobre mais de 500 universidades, organizações, periódicos e museus.

387 History of science, technology, and medicine. Dublin, oh: oclc, 1993– . ¶
Base de dados que indexa artigos de periódicos, anais de eventos, livros, resenhas
de livros e teses sobre a história da ciência, tecnologia, medicina e áreas correlatas.
Sob o patrocínio da International Union of the History and Philosophy of Science,
integrou os conteúdos de quatro índices bibliográficos numa única base de da-
dos, a saber: Isis current bibliography of the history of science” (1975– ), Current
bibliography in the history of technology (1987– ), Bibliografia italiana di storia della
scienza (1982– ) e Wellcome library for the history and understanding of medicine
(2004– ). A frequência de atualização é anual, com exceção dos dados importados
da Wellcome bibliography for the history of medicine, que é quadrimestral.

388 isis cumulative bibliography. London: Mansell, v. 1– , 1971– . Irregular


http://isisbibliography.org/ ¶ Obra clássica; bibliografia, produzida pela History of
Science Society e Smithsonian Institution, de documentos publicados no perió-
dico Isis. Foram editados oito volumes que cobrem os períodos de 1913–1965 (v.
1–4), 1966–1975 (v. 5–6), 1976–1985 (v. 7–8), 1986-1995 (v. 9–12). Todas as ciên-
cias foram incluídas. Índice de assuntos, com exceção do período 1976–1985 que
também incluiu índice de autores. Nota: a versão impressa da bibliografia é anual,
sendo anexada ao número de dezembro da revista Isis.

389 Jayawardene, S. A. Reference books for the historian of science: a handlist.


2nd imp. London: Science Museum, 1984. 229 p. (Science Museum Library. Oc-
casional publication, 2). isbn 0-901805-14-9 ¶ Cerca de mil obras de referência de
história da ciência, como guias, manuais, bibliografias, histórias, listas de teses e
periódicos. Três partes: história da ciência e suas fontes; história e assuntos afins;
obras gerais de referência. Índices de autores/títulos e assuntos. Apesar de estar
desatualizado ainda é importante pelo seu aspecto histórico e nível de cobertura.

390 Jayawardene, S. A. Scientific revolution: an annotated bibliography. West


Cornwall: Locust Hill Press, 1996. 383 p. isbn 0-933-95171-x ¶ Bibliografia anota-
da dos autores e eventos científicos mais importantes para a história da ciência.

391 Krebs, Robert E. Scientific laws, principles, and theories: a reference guide.
Westport: Greenwood Press, 2008. 2 v. 416 p. isbn 0313309574 ¶ Analisa as leis, os
princípios e as teorias científicas relacionadas com as ciências físicas e biológicas.
Em cada verbete são definidas a conceituação e as aplicações do termo; a entrada é
por ordem alfabética de acordo com o nome da pessoa que propôs a lei, princípio
ou teoria, o lugar e o período onde foi desenvolvida. Também estão incluídas no
verbete a história e o contexto do desenvolvimento dessa contribuição científica.
102 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Inclui um glossário dos termos técnicos utilizados na obra.

392 Martins, Roberto de Andrade. Sources for the study of science, medicine
and technology in Portugal and Brazil. Nuncius: annali di storia della scienza, v.
11, n. 2, p. 655–667, 1996. www.ifi.unicamp.br/~ghtc/ram-r54.htm ¶ Projeto sobre
fontes para o estudo da ciência, medicina e técnica em Portugal e Brasil, do século
xv até 1900, que levou à organização de um conjunto de bases de dados informa-
tizadas com 40 mil registros de fontes primárias e secundárias (trabalhos publica-
dos, manuscritos e mapas).

393 Museu de Astronomia e Ciências Afins. Zenith. www.zenith-mast.com.


br/zenith_ahc/c_home.php ¶ Base de dados do Arquivo de História da Ciência do
Museu de Astronomia e Ciências Afins (mast-ahc), que apresenta a descrição dos
documentos, no nível de dossiê, dos fundos arquivísticos já organizados, inventa-
riados e abertos à consulta. O ahc é guardião de importantes arquivos pessoais de
cientistas na área de astronomia e ciências afins, como matemática, física, química,
dentre outras, além de acervos institucionais. Permite busca na documentação e é
possível visualizar a documentação já digitalizada pelo mast.

394 philsci-archive. http://philsci-archive.pitt.edu/ ¶ Mantido pela Philoso-


phy of Science Association e pela University of Pittsburgh é um repositório de
acesso público e gratuito de documentos sobre a filosofia da ciência. Busca simples
e avançada, bem como o folheio por assunto, ano do documento, pelos anais de
eventos e por sumários dos periódicos de acesso aberto. No início de 2016 contava
com mais de 4 710 itens no seu acervo.

395 Reader’s guide to the history of science. Edited by Arne Hessenbruch.


London; Chicago: Fitzroy Dearborn, 2000. 934 p. isbn 188496429X ¶ Com 550
verbetes analisa a literatura da história da ciência, medicina e tecnologia, relacio-
nada a pesquisadores e inventores, instituições e disciplinas. Contou com a colabo-
ração de 200 especialistas de diversos países.

396 Rothenberg, Marc. The history of science and technology in the United Sta-
tes: a critical and selective bibliography. New York: Garland, 1982–1993. 2 v. isbn
0-8240-9278-3 (v. 1); 0-8240-8349-0 (v. 2) ¶ Guia bibliográfico que analisa as prin-
cipais fontes de informação sobre a história da ciência e da tecnologia nos eua. In-
clui livros, artigos de periódicos e teses. Cobre o período de 1940–1990. Seis partes:
bibliografias e estudos gerais; temas especiais (por exemplo: evolução e sociedades
científicas); ciências físicas; ciências biológicas; ciências sociais; tecnologia e agri-
cultura. Índices de autores e assuntos.

397 Royal Society. Catalogue of scientific papers 1800–1900. Cambridge:


Cambridge University Press, 1867–1902. 19 v. ¶ Obra clássica; contém índice de
autores e assuntos dos artigos de cerca de 1 500 periódicos, publicados no período
FONTES HISTÓRICAS 103

de 1800–1900. Reimpresso em 1965 pela Johnson Reprint.

398 Sarton, George. A guide to the history of science. New York: Ronald Press,
1952. 316 p. ¶ Originalmente publicada em 1923, apesar de desatualizada, é uma
obra clássica. Divide-se em duas partes: 1) ensaios introdutórios (p. 3–66): três
ensaios baseados em conferências feitas pelo autor no University College (London)
em 1948; 2) bibliografia: a) história, b) ciência, c) história da ciência, d) organiza-
ções (ensino, institutos, museus, bibliotecas, congressos internacionais, prêmios).
Com índice onomástico. Nota: obra reimpressa no formato eletrônico [Ulan Press,
2012. 340 p.]

Fontes de referência: dicionários

399 Bynum, W.F.; Browne, E.J.; Porter, Roy. Dictionary of the history of scien-
ce. Princeton: Princeton University Press, 1981. 494 p. isbn 0-691-08287-1; 0-691-
02384 (brochura) ¶ Contando com a colaboração de mais de 100 especialistas,
inclui cerca de 700 verbetes com as principais realizações e ideias científicas do
Ocidente. Muitos dos verbetes trazem bibliografia e remissivas. Índices de assuntos
e de biografias. Apesar de desatualizado ainda é uma obra clássica.

400 Lecourt, Dominique. Dictionnaire d’histoire et de philosophie des sciences.


4. ed. Paris: Presses Universitaires de France, 2010. 1195 p. isbn 9782130544999
2130544991 ¶ Tendo a sua primeira edição publicada em 1999, a obra tem por
objetivo introduzir o leitor nas realidades do pensamento científico, abordando as
perspectivas filosóficas sobre as teorias e invenções cientificas. Nota: com edição
em espanhol (Diccionario Akal de historia y filosofía de las ciencias. Madrid: Akal,
2010. 1165 p. isbn 9788446015529)

401 Sebastian, Anton. A dictionary of the history of science. New York: Par-
thenon, 2001. isbn 978-1850704188 ¶ Aborda a história das ciências, incluindo as
aplicações nas áreas médicas e biomédicas. Inclui cerca de três mil verbetes, muitos
dos quais com ilustrações raras extraídas de centenas de livros e artigos de perió-
dicos, bem como os termos originais em grego e latim. Também inclui biografias
resumidas.

Fontes de referência: enciclopédias

402 Applebaum, Wilbur. Encyclopedia of the scientific revolution: from Coperni-


cus to Newton. New York: Routledge, 2008. 758 p. isbn 9780203801864 ¶ Tendo a
sua primeira edição lançada em 2000, a obra apresenta mais de 400 verbetes sobre
o progresso das descobertas científicas ocorridas nos séculos xvi e xvii. O texto
dos verbetes aborda os contextos sociais e filosóficos do período, bem como os
aspectos técnicos das descobertas. Inclui excelente índice e detalhada cronologia.
104 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

403 Baigrie, Brian S., ed. History of modern science and mathematics. New
York: Charles Scribner’s Sons, 2002. 4 v. ¶ Com arranjo alfabético por grandes tó-
picos, os verbetes incluem os aspectos históricos dos desenvolvimentos científicos.
São incluídas remissivas e definições nas margens dos verbetes. Conteúdo: v. 1:
ensaios tópicos sobre as relações entre a história da ciência e a ciência; o que é
ciência e tecnologia; os fundamentos científicos da medicina; o que é a prova. Em
seguida, constam ensaios sobre a biologia, matemática, física, álgebra, anatomia e
fisiologia, antropologia; v. 2: astronomia e cosmologia, física atômica e nuclear, cál-
culo, química, biologia; v. 3: ciências da terra, ecologia, eletromagnetismo, genética
e biologia molecular, geometria, mecânica e termodinâmica, microbiologia; v. 4:
teoria dos números, oceanografia, óptica e luz, paleontologia, psicologia, estatística
e probabilidade, sistemática, cronologia interdisciplinar.

404 Ben-Menahem, Ari; ed. Historical encyclopedia of natural and mathemati-


cal sciences. Berlin; London: Springer, 2009. 6 v. isbn: 9783540688327 ¶ O objetivo
da obra foi ser um “tratado abrangente que combina os dados essenciais históricos
(cronologia, biografias, eventos de fundos, principais políticas e econômicas, etc.),
juntamente com a ciência apropriada (princípios, leis, experimentos, observações,
teorias, equações, etc.) apresentar ao leitor não só quem o fez e quando foi feito,
mas também precisamente o que foi feito” (v. 1, p. xv). Aborda 380 tópicos da his-
tória da ciência desde 4200 ac até 2008; inclui cerca de 2 700 biografias, arranjadas
na ordem cronológica, de cientistas, engenheiros, inventores e exploradores.

405 Budd, Robert; Warner, Deborah Jean; Johnston, Stephen. Instruments of


science: an historical encyclopedia. New York: Garland, 1998. 709 p. isbn 0-8153-
1561-9 ¶ Publicada em associação com o Science Museum de Londres e a Smith-
sonian Institution, de Washington, dc. Excelente para a história dos instrumentos
científicos, da Antiguidade até os dias atuais. Os verbetes, muitos ilustrados, foram
escritos por especialistas e incluem bibliografia seletiva sobre o tópico. Com deta-
lhado índice de assuntos.

406 Encyclopaedia of the history of science, technology and medicine in non-


-Western cultures. Edited by Helaine Selin. 2nd ed. Berlin: Springer, 2008. 2 v. isbn
1402045592 ¶ Em ordem alfabético-temática, apresenta cerca de mil ensaios sobre
a história da ciência, tecnologia e medicina nas culturas não ocidentais, com ênfase
nos países em desenvolvimento. Inclui 1.374 fotografias e 107 tabelas; cada verbete
foi preparado por especialistas e inclui bibliografia. Com índice de assuntos.

407 Encyclopedia of the history of technology. London: Routledge, 1990. 1088


p. isbn 0415013062 ¶ Num único volume e dividida em 22 seções a obra cobre a
história da tecnologia desde a Idade da Pedra até a Corrida Espacial. Inclui cerca
de 150 fotografias e desenhos; com dois índices: de nomes e de assuntos.

408 Hempstead, Colin A., ed. Encyclopedia of 20th-century technology. New


FONTES HISTÓRICAS 105

York: Routledge, 2005. 2 v. isbn 1-57958-386-5 ¶ Com cerca de 400 verbetes distri-
buídos em dois volumes, a obra foca “a tecnologia do século xx mas não as inven-
ções do século xx. As tecnologias incluídas são aquelas que causaram impacto na
população das sociedades industrializadas. Muitas tecnologias foram inventadas
no século xix e não marcaram as vidas dos seres humanos até meados do século
xx. De forma similar, muitos produtos são concepções antigas, e foram transfor-
mados pelos modernos materiais e métodos de produção. Eles também encontra-
ram lugar na enciclopédia” (editor’s preface, p. xxi). Os verbetes são assinados e
contam com bibliografia e remissivas para outras entradas. Inclui índice alfabético
detalhado de assuntos e nomes (p. 915-933).

409 Lerner, K. Lee; Lerner, Brenda Wilmouth. Scientific thought: in context.


Detroit: Gale, 2009. 3 v. isbn 978-1-4144-0298-7 Também em e-book ¶ Com 125
ensaios, em ordem alfabética, elaborados por especialistas, a obra foi “criada espe-
cificamente para prover uma visão abrangente da ciência por trás dos conceitos,
bem como explorar as direções das conexões diretas com os problemas sociais,
morais e éticos” (preface). Além de índice alfabético, inclui no v. 3 uma cronologia
do pensamento científico; cerca de 300 fotografias, mapas e tabelas, glossário e
bibliografia seletiva sobre livros, periódicos, sítios web e material multimídia.

410 Mitcham, Carl, ed. Encyclopedia of science, technology, and ethics. Detroit:
Macmillan Reference usa, 2005. 4 v. isbn 978-0028658346 ¶ Com 675 ensaios ela-
borados por 470 professores e pesquisadores, a obra teve como objetivo “sumari-
zar os emergentes corpos de conhecimento que contribuem para a construção dos
mundos éticos, científicos e tecnológicos” (preface). A obra inicia com oito en-
saios que proveem uma visão global das ideias interdisciplinares. Também foram
incluídos 125 verbetes biográficos com ilustrações e fotografias; diversos anexos:
bibliografia anotada, recursos da internet, glossário, códigos de ética utilizados em
vários países. Conteúdo: v. 1, a–c; v. 2, d–k; v. 3, l–r; v. 4, s–z, anexos e índice.

411 Whitney, Elspeth. Medieval science and technology. Westport: Greenwood


Press, 2004. 304 p. isbn 0313325197 ¶ Trata da ciência e tecnologia no período
medieval; examina a natureza e os métodos da pesquisa na astronomia, química,
zoologia, medicina e geografia. Discute como as invenções tecnológicas mudaram
o curso da história mundial. Com 20 biografias dos pesquisadores que fizeram as
maiores contribuições para o pensamento cientifico medieval. Também inclui guia
bibliográfico anotado de onze documentos primários clássicos; glossário de termos
e cronologia dos principais fatos científicos ocorridos no período.

Principais periódicos sobre história da ciência e tecnologia

412 British journal of the history of science. Cambridge: Cambridge Univer-


sity Press, British Society of the History of Science, v. 1– , 1962– . Trimestral. issn
0007-0874 ¶ Um dos principais periódicos da área. Inclui artigos originais e recen-
106 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

sões de livros novos. Nota: sucedeu o Bulletin of the British Society for the History of
Science, publicado no período de 1949–1961.

413 Cadernos de história e filosofia da ciência. Campinas: unicamp, Centro de


Lógica, Epistemologia e História da Ciência, v. 1– , 1980– . Semestral. issn 0101-
3224 www.cle.unicamp.br/cadernos/cadernos.html ¶ Publica artigos e notas ori-
ginais, tradução de textos ligados à reflexão filosófica, metodologia e história da
ciência. Inclui resenhas e notícias sobre eventos na área.

414 Circumscribere international journal for the history of science. São Pau-
lo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, v. 1– , 2006– . Semestral. issn
1980-7651 http://revistas.pucsp.br/index.php/circumhc/index ¶ Editada pelo Cen-
tro Simão Mathias de Estudos em História da Ciência da Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo, tem por objetivo divulgar pesquisas originais e específicas
da área tanto no Brasil como no exterior.

415 Episteme: filosofia e história das ciências em revista. Porto Alegre: Uni-
versidade Federal do Rio Grande do Sul, Grupo Interdisciplinar em Filosofia e
História da Ciência, v. 1– , 1996– . Semestral. issn 1413-5736 www.ilea.ufrgs.br/
episteme/portal/index.php ¶ Importante periódico que inclui artigos de brasileiros
e estrangeiros sobre variados aspectos da história da ciência.

416 Guide to the history of science. Philadelphia: University of Pennsylvania,


Department of History and Sociology of Science, v. 1– , 1980– Trienal. issn 1077-
257x ¶ Conhecido também como Isis guide to the history of science, é um periódico
que analisa a bibliografia corrente sobre diretórios, bibliografia, periódicos e ou-
tros tipos de documentos relacionados com a History of Science Society e com a
história da ciência e medicina.

417 História, ciências, saúde – Manguinhos. Rio de Janeiro: Fundação Oswal-


do Cruz, v. 1– , 1994– . Quadrimestral. issn 0104-5970 www.coc.fiocruz.br/hscien-
ce/ ¶ Periódico editado pela Casa de Oswaldo Cruz, unidade da Fundação Oswaldo
Cruz voltada para a documentação e pesquisa em história das ciências e da saúde.
Publica textos inéditos em português, inglês, francês e espanhol nas seguintes se-
ções: a) análise: trabalhos de pesquisa ou opinião; b) depoimento: entrevistas com
pessoas cujas histórias de vida ou realizações profissionais sejam relevantes para o
conhecimento das ciências e da saúde; c) imagens: ensaios formados por imagens
(fotografias, gravuras e desenhos) acompanhadas de texto descritivo ou analítico;
d) fontes: documentos, acervos ou coleções relevantes para os pesquisadores que
atuam na área; e) debate: temas propostos pela editoria ou por colaboradores, de-
batidos por especialistas; f) nota de pesquisa: textos curtos que tratam de pesquisa
em andamento; g) livros & redes: resenhas e análises críticas de obras publicadas e
assuntos concernentes ao fluxo de informação via redes de computadores e bancos
de dados informatizados; h) cartas: opiniões e sugestões dos leitores.
FONTES HISTÓRICAS 107

418 History of science: review of literature and research. Cambridge: Science


History Publications, v. 1– , 1962– . Trimestral. issn 0073-2753 ¶ Oferece análises,
revisões e avaliação de tópicos da história da ciência, medicina e tecnologia. Inclui
artigos, revisões da literatura e recensões de livros.

419 Isis: international review devoted to the history of science and its cultural
influences. Chicago: University of Chicago Press, v. 1– , 1913– . Trimestral. issn
0021-1753 ¶ Considerado um dos principais periódicos sobre história da ciência.
Foi fundado, em 1913, por George Sarton. Publica artigos sobre as diversas áreas
da ciência e tecnologia. Inclui ensaios, artigos de revisão, recensões de livros (sepa-
rados por grandes tópicos) e obituários.

420 McGraw-Hill education yearbook of science and technology. New York:


McGraw-Hill, v. 1– , 1987 . Anual. ¶ Anuário que analisa os últimos avanços na
ciência e tecnologia. Em linguagem simples, com conteúdo indicado para o leitor
comum, inclui verbetes ricamente ilustrados. A cobertura abrange mais de 50 dis-
ciplinas técnicas e científicas, com verbetes preparados por mais de 200 especialis-
tas. Apresenta remissivas para leituras complementares existentes na McGraw-Hill
encyclopedia of science & technology (11th ed.)

421 Manuscrito: revista internacional de filosofia. Campinas: unicamp, Cen-


tro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência, v. 1– , 1977– . Semestral. issn
0100-6045 ¶ Publica artigos originais nas áreas de história da filosofia, filosofia da
linguagem e filosofia da ciência.

422 Perspicillum. Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências Afins, v.


1– , 1987– . issn 0102-9495 ¶ Publica artigos sobre vários aspectos da história da
ciência.

423 Revista brasileira da história da ciência. Rio de Janeiro, v. 1– , 2008. Se-


mestral. issn 2176-3275 ¶ “Sua missão primeira é divulgar trabalhos originais e de
qualidade na área de história da ciência e da tecnologia no Brasil, reconhecendo
a importância de sua articulação com os campos da filosofia, sociologia e ensino
de ciências, no intuito de aprimorar o conhecimento, complementar trabalhos,
estimular e contribuir para a consolidação das atividades de pesquisa em ensino
pós-graduado na área” (missão). Publica artigos, traduções e resenhas. Nota: título
anterior: Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência (v. 1–5, 1985–2007).
424 Revista brasileira de história da matemática. Rio Claro, SP: Sociedade
Brasileira de História da Matemática, v. 1­– , 2001– . Semestral. issn 1519-955X
www.rbhm.org.br/index.htm ¶ Periódico científico, de acesso livre, com caráter
internacional, onde são publicados trabalhos acadêmicos originais sobre história
da matemática em geral e sobre suas relações com outros campos.

425 Revue d’histoire des sciences. Paris: Presses Universitaires de France, v. 1– ,


108 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

1947– . Trimestral. issn 0151-4105 ¶ De cunho internacional, publica artigos, do-


cumentos históricos e recensões de livros.

426 Science in context. Cambridge: Cambridge University Press, v. 1– , 1987– .


Trimestral. issn 0269-8897 ¶ Publica artigos de epistemologia, sociologia e história
do conhecimento. Interdisciplinar, com fascículos temáticos.

427 Scientiae studia: revista latino-americana de filosofia e história da ciência.


São Paulo: usp/fflch, Departamento de Filosofia; Associação Filosófica Scientiae
Studia, v. 1– , 2003– . Trimestral. issn 1678-3166 www.scientiaestudia.org.br/re-
vista/index.asp ¶ Revista de acesso livre que tem por objetivo dar visibilidade à
produção acadêmica nas áreas de filosofia e história da ciência e em áreas afins,
como a sociologia da ciência e da tecnologia, a história da técnica e a filosofia da
tecnologia. Foca nos estudos filosóficos e históricos sobre a ciência, entendida na
acepção ampla de ciência exata, natural e humana, e ao impacto da aplicação téc-
nica e tecnológica no conjunto da cultura e da sociedade.

428 Social studies of science. London; Beverly Hills, ca: Sage Publications, v.
1– , 1971– . Bimestral. issn 0306-3127 ¶ Internacional. Aborda os aspectos sociais
da ciência e tecnologia. Multidisciplinar, aceita colaborações da ciência política,
sociologia, economia, história, filosofia, psicologia, antropologia social, direito e
educação. Inclui artigos gerais, artigos com obituários, artigos de revisão da litera-
tura e recensões de livros.

429 Studies in history and philosophy of science. Oxford: Elsevier Science, v.


1– , 1970– . Trimestral. issn 0039-3681 ¶ Tem por objetivo integrar os estudos de
história, filosofia e sociologia das ciências. Internacional.

430 Technology and culture: devoted to the study of the development of te-
chnology and its relations with society and culture. Chicago: University of Chi-
cago Press, Society for the History of Technology, v. 1– , 1959– . Trimestral. issn
0040-165x ¶ Artigos e recensões de livros sobre diversos aspectos históricos da
tecnologia. O fascículo publicado em abril de cada ano inclui a bibliografia anotada
Current bibliography in the history of technology.

História da ciência e tecnologia em outros países

431 Bennett, Stuart. History of control engineering: 1800–1930. Stevenage: The


Institution of Engineering and Technology, 2008. 214 p. isbn 0863410472 (iee con-
trol engineering series, 8) ¶ Em duas partes separadas, a obra mostra a origem da
engenharia de controle (1800-1930) e o seu desenvolvimento crítico a partir de
1930, época em que os mecanismos de controle automático foram aprimorados.

432 Berlow, Lawrence H. The reference guide to famous engineering landmar-


ks of the world. Phoenix: Oryx Press, 1998. 250 p. isbn 0-89774-966-9 ¶ Fornece,
FONTES HISTÓRICAS 109

de forma concisa, dados com fotografias e ilustrações das grandes obras da enge-
nharia mundial: mausoléus, grandes edifícios, estradas, barragens, túneis, castelos,
templos, igrejas e várias outras estruturas. Inclui lista das 10 barragens mais altas,
das 20 pontes mais extensas e dos 20 prédios mais altos. Glossário e bibliografia
seletiva. Índice de assuntos.

433 Braga, Marco; Guerra, Andreia; Reis, José Claudio. Breve história da
ciência moderna. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. 4 v. ¶ A obra aborda o conhe-
cimento científico de diferentes conetxtos que se desenvolveu desde a Idade Média
até os tempos atuais. Foi escrita numa linguagem simples; inclui sugestões de leitu-
ra e indicações de pinturas, filmes e livros.

434 Brush, Stephen G. History of modern science: a guide to the second scien-
tific revolution, 1800–1950. Ames: Iowa State University Press, 1988. 544 p. isbn
0-8138-0883-9 (The Iowa State University Press series in the history of technology
and science) ¶ Obra bem-documentada sobre o período indicado.

435 Bynum, William F. Uma breve história da ciência. Porto Alegre: l&pm Edi-
tores, 2013. 312 p. isbn 8525429430. Também no formato e-pub, 2014.¶ Com con-
teúdo amplo, de cunho popular, cobre a história da ciência ao longo dos séculos.
Nota: tradução da edição americana A little history of science. Yale University Press,
2012.

436 Cambridge history of science. Cambridge; New York: Cambridge Univer-


sity Press, 2003–2013 . 8 v. ¶ Obra monumental, escrita por especialistas de diversos
países, que aborda a evolução histórica das ciências e tecnologia. Já foram publi-
cados: v. 1 (Ancient science; Alexander Jones, ed.); v. 2 (Medieval science; David C.
Lindberg e Michael H. Shank, eds. ); v. 3 (Early modern science; Lorraine J. Daston;
Katharine Park, eds.); v. 4 (Eighteenth-century science; Roy Porter, ed.); v. 5 (The
modern physical and mathematical sciences; Mary Jo Nye, ed.); v. 6 (The modern
biological and Earth sciences; Peter Bowler; John Pickstone, eds. ); v. 7 (The modern
social sciences; Theodore M. Porter, Dorothy Ross, eds.); v. 8 (Modern science in na-
tional and international context; David N. Livingstone, Ronald L. Numbers, eds.).

437 Chassot, Áttico Inácio. A ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: Mo-
derna, 2004. 280 p. isbn 8516039471 ¶ Obra didática, adotada no nível de ensino
médio, que oferece uma boa introdução sobre a história da ciência, desde os pri-
mórdios do uso do fogo até as mais recentes conquistas técnico-cientificas. Aborda
também os aspectos éticos da ciência. Inclui glossário de termos mais importantes.
Nota: edição de 2014 também no formato e-pub [isbn 9788516078799].

438 Cohen, Bernard. Album of science. New York: Macmillan, 1984–1989. 5 v.


isbn 0-684-19074-5 ¶ Indicada para leigos e alunos de graduação, é uma obra bem
ilustrada de história da ciência. Sua função principal é mostrar a evolução histórica
110 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

do uso de ilustrações pela ciência e sobre ela. Três tipos de ilustrações estão presen-
tes: os recursos visuais criados e usados pelos cientistas em suas pesquisas, como
mapas e diagramas; figuras que mostram instrumentos científicos, laboratórios e
cientistas no ambiente de trabalho; o retrato do cientista e da ciência vistos pelos
meios de comunicação de massa.

439 Dampier, William Cecil. História da ciência. Tradução, notas e comple-


mentos bibliográficos feitos por José Reis. 2. ed. São Paulo: ibrasa, 1986. 239 p. ¶
Edição original (quarta) publicada em 1946: A shorter history of science. A primeira
edição brasileira foi publicada como Pequena história da ciência. Divide-se em 11
capítulos e aborda, de forma condensada, a história da ciência desde suas origens
até meados dos anos 40. Índice alfabético de nomes.

440 Daston, Lorraine; Lunbeck, Elizabeth; eds. Histories of scientific observa-


tion. Chicago: University of Chicago Press, 2010. 460 p. isbn: 9780226136776 ¶
A observação é uma das práticas mais difundidas nas ciências modernas. Entre
os seus instrumentos estão incluídos, entre outros, o telescópio e microscópio, o
questionário, a placa fotográfica e o computador. No entanto, a observação quase
nunca foi considerada como um objeto de investigação histórica em si. Esta obra
faz um resgate histórico da importância da observação científica.

441 Daumas, Maurice. Histoire générale des techniques. Paris: Presses Univer-
sitaires de France, 1962–1979. 5 v. ¶ Obra clássica que contou com a colaboração
de 20 especialistas franceses. O v. 1, editado por C. de La Calle, trata das origens
da civilização técnica; sociedades primitivas até a Idade Média no Ocidente (sécu-
lo v até 1350); o v. 2, editado por M. Dubuisson, aborda as primeiras etapas das
máquinas; v. 3, editado por M. Dubuisson, aborda a expansão das máquinas; v. 4,
editada por M. Daumas, aborda as técnicas da civilização industrial, a energia e
os materiais; v. 5, editado por M. Perrot, comenta as técnicas da civilização indus-
trial, transformação, comunicação e o fator humano. Inclui muitas ilustrações em
preto e branco. Índices de nomes e assuntos. Existe edição em língua inglesa em
três volumes: A history of technology & invention (New York: Crown Publishers,
1969–1979).

442 Derry, T.K.; Williams, Trevor I. A short history of technology: from the ear-
liest times to a.d.. 1900. New York: Dover, 1993. 782 p. isbn 0-4862-7472-1 ¶ Obra
clássica, publicada desde 1960. Em duas partes: na primeira (cap. 1–9), trata da
história da tecnologia desde o início até 1750; na segunda parte (cap. 10–25), trata
da Revolução Industrial até 1900. Contém mapas e ilustrações em preto e branco.
Em anexo (p. 713–749), tabela da evolução cronológica dos eventos históricos. Ín-
dice de assuntos. Tradução em espanhol: Historia de la tecnología [México: Siglo
Veintiuno, 1978. 2 v.].

443 Duarte, Marcelo. O livro das invenções. São Paulo: Companhia das Letras,
FONTES HISTÓRICAS 111

1998. 421 p. isbn 85-7164-710-0 ¶ Em ordem alfabética, em linguagem simples e


verbetes curtos, informa sobre as principais invenções, máquinas, tecnologias e
marcas famosas. Menciona os principais inventores brasileiros.

444 Gama, Ruy. Ciência e técnica: antologia de textos históricos. São Paulo: T.A.
Queiroz, 1993. 143 p. (Biblioteca universitária básica. Engenharia e tecnologia; v.
8) isbn 85-7182-033-3 ¶ A obra apresenta textos importantes, a saber: 1) À guisa de
contribuição, por Ruy Gama. 2) O valor educativo da história das ciências, por Paul
Langevin. 3) Epistemologia, história e sócio-política das ciências, por Juan José
Saldaña. 4) As raízes socioeconômicas dos Principia de Newton, por Boris Hessen.
5) As regras de trabalho da Companhia de Carpinteiros da cidade e condado de
Filadélfia, por Charles E. Peterson. 6) Etnomatemática e seu lugar na história e na
pedagogia da matemática, por Ubiratan D’Ambrósio. 7) A cúpula de Santa Maria
del Fiori Florença, por William Barclay Parsons.

445 Gama, Ruy. História da técnica e da tecnologia: textos básicos. São Paulo: T.
A. Queiroz, Editora da Universidade de São Paulo, 1985. 268 p. isbn 85-85008-42-
3 ¶ Coletânea de traduções de 13 textos. Os mais antigos, do final do século xviii,
foram escritos por Johan Bakman.

446 Grant, Edward, ed. A source book in medieval science. Cambridge: Harvard
University Press, 1974. 864 p. isbn 674-82360-5 ¶ Tradução para o inglês de 190
textos científicos desde os enciclopedistas latinos do século iii até os cientistas do
século xv. Cerca de metade desses textos foram aqui traduzidos pela primeira vez,
a partir do grego e do latim. Divide-se em duas partes: início e final da Idade Mé-
dia. Inclui textos de matemática, física, astronomia, química, geologia, geografia,
oceanografia, biologia e medicina. Breves biografias dos autores clássicos e índice
onomástico e de assuntos.

447 History of science in the United States: an encyclopedia. Edited by Marc


Rothenberg. New York: Garland, 2001. 615 p. isbn 0815307624 e-book [2012].¶
Editada por um especialista, a obra com cerca de 500 verbetes, apresenta todos os
aspectos da história da ciência nos eua, enfatizando a história da medicina e da
tecnologia. Com um ensaio introdutório sobre a historiografia da ciência america-
na desde a Segunda Guerra Mundial. Inclui bibliografia ao final do verbete.

448 Lynch, John; Mosley, Michael. Uma história da ciência. Rio de Janeiro:
Zahar, 2011. 288 p. isbn 9788537804575 ¶ Com ilustrações, a obra apresenta a his-
tória das descobertas cientificas no Ocidente, abordando as principais descobertas
em diversas áreas cientificas, analisa as teorias pioneiras. Inclui dados biográficos
dos grandes cientistas; ricamente ilustrada.

449 McClellan, James E.; Dorn, Harold. Science and technology in world his-
tory: an introduction. 2nd ed. Baltimore: John Hopkins University Press, 2006. 496
112 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

p. isbn 0801883601 e-book [2008]¶ A primeira edição é de 1999; é uma obra escri-
ta como uma introdução para o leitor leigo e estudante universitário, para prover
um grande quadro que uma pessoa educada precisa ter sobre a história da ciência
e tecnologia. Aborda a evolução histórica da ciência e tecnologia desde os antigos
gregos, os impérios do Oriente Médio, as raízes da tradição cientifica na China,
Índia, América Central e do Sul. Nesta edição expandiu os capítulos dedicados às
ciências aplicadas, a sociologia da ciência e os sistemas tecnológicos. Inclui exce-
lente bibliografia e endereços eletrônicos.

450 Medina, Eden; Marques, Ivan da Costa; Holmes, Cristina, ed. Beyond
imported magic: essays on science, technology, and society in Latin America. Cam-
bridge, ma: mit Press, 2014. 410 p. isbn 0262526204 e-book. ¶ Coletânea de en-
saios sobre a criação, adaptação e uso da ciência e tecnologia na América Latina.
Os autores desafiam o ponto de vista de que as ideias científicas e tecnológicas
viajam sem mudanças do Norte para o Sul, vendo a tecnologia como uma ‘mágica
importada’. Assim, são descritos caminhos alternativos para a inovação, invenção e
descoberta aplicados nos países latino-americanos. Destaques para os capítulos: 2.
Who invented Brazil?, de Henrique Cukierman; 5. Ontological politics and Latin
American local knowledges, de Ivan da Costa Marques; 17. The juridical hospital:
patient–citizen–consumers claiming the right to health in Brazilian courts, de João
Biehl.

451 Pickover, Clifford. Archimedes to Hawking: laws of science and the great
minds behind them. Oxford University Press, 2008. 529 p. isbn 0195336119 e-book
[2008]. ¶ Obra que descreve cerca de 40 leis da física, com comentários biográficos
sobre os cientistas que as descobriram. Para facilitar a compreensão do leitor, em
algumas entradas o autor inclui exemplos numéricos e problemas com as suas so-
luções.

452 Priestley, John. History of science. Amazon Digital Services, 2014. 234 p.
e-book ¶ Obra introdutória sobre a história da ciência, escrita em linguagem sim-
ples. Aborda os últimos cinco séculos, começando com os gregos rapidamente pas-
sa para 1510, quando Copérnico descreveu pela primeira vez o sistema solar he-
liocêntrico. Não aprofunda nas biografias dos grandes cientistas, apesar de incluir
detalhes biográficos das principais figuras. Inclui 35 ilustrações com diagramas,
fotografias e retratos.

453 Rae, John; Volti, Rudy. The engineer in history. New York: Peter Lang,
2001. 254 p. isbn 0820451967 ¶ Apresenta a evolução histórica do engenheiro nos
dois últimos milênios quando construíam, entre outras coisas, aquedutos, cate-
drais, relógios, máquinas, pontes, estradas de ferro e aviões. Analisa as origens so-
ciais, educacionais e o ambiente do trabalho do engenheiro nesse período.

454 Rival, Michel. As grandes invenções da humanidade. São Paulo: Larousse


FONTES HISTÓRICAS 113

do Brasil, 2009. 360 p. isbn 9788576355953 ¶ Tradução do original francês: Gran-


des inventions de l’humanité. Analisa as 150 invenções que causaram impactos nas
ciências.

455 Ronan, Colin A. História ilustrada da ciência. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2002. 4 v. isbn 9788571103887 ¶ Tradução da obra inglesa The Cambridge
illustrated history of the world science (1983) publicada em um volume de 543 pági-
nas. Nesta tradução, o original foi dividido em quatro volumes: v. 1: das origens à
Grécia; v. 2: Oriente, Roma e Idade Média; v. 3: da Renascença à Revolução Cientí-
fica; v. 4: a ciência nos séculos xix e xx. Índice onomástico e de assuntos no final de
cada volume. Ilustrada com 300 fotos, 50 desenhos e mapas. Destina-se ao público
em geral.

456 Roper, Christopher; Silva, Jorge (ed.) Science and technology in Latin Ame-
rica. 3rd ed. London: Longman, 1995. 363 p. isbn 0-810-39704-8 ¶ Editada desde
1983, com arranjo alfabético por países, descreve a situação da ciência e tecnologia
em nível nacional. A parte relativa ao Brasil está nas páginas 32-57.

457 Saito, Fumikazu; Trindade, Laís dos Santos Pinto; Beltran, Maria He-
lena Roxo. História da ciência. São Paulo: Livraria da Física, 2011. 216 p. isbn
8578610954 ¶ Obra didática, de cunho geral, indicada para o aprendizado das
ciências pelos estudantes em todos os níveis, fundamental, médio e superior.

458 Sarton, George. Introduction to the history of science. Huntington: Krieger,


1975. (Copyright original de 1927–1948). 3 v. em 5. isbn 0-88275-172-7 (Carnegie
Institution of Washington, publication n. 376) ¶ Reimpressão de obra clássica de
história da ciência. Versão condensada em dois volumes: History of science (Nor-
ton, 1970). Arranjo por grandes períodos históricos.

459 Silva, Cibelle Celestino. Estudos de história e filosofia das ciências. São Pau-
lo: Editora da Física, 2006. 416 p. isbn 9798588325578 ¶ Obra coletiva, voltada para
o ensino da história da ciência, com relatos de aplicações da história e filosofia da
ciência em sala de aula, os aspectos históricos e filosóficos de temas relacionados
com a Ciência em geral e também com Física, Química e Biologia, possibilitando
uma reflexão sobre como se dá a construção da ciência. Os 22 autores prioriza-
ram temas como a natureza da ciência e seu método, a relação entre ciência e seu
contexto social, erros históricos presentes em livros didáticos, história de alguns
assuntos ensinados na escola e a desmistificação de grandes cientistas.

460 Solla Price, Derek de. A ciência desde a Babilônia. Belo Horizonte: Ita-
tiaia, 1976. 189 p. Tradução brasileira da primeira edição americana (Science since
Babylon. New Haven: Yale University Press, 1961. 149 p.) Existe uma segunda edi-
ção aumentada (New Haven: Yale University Press, 1975. 215 p.) ¶ Obra clássica
que tem por objetivo atrair a atenção do leitor para os aspectos humanísticos da
114 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

ciência. Traça a evolução histórica desde os babilônios até o futuro próximo, exa-
minando tantos campos de aplicação quanto possível, a fim de que os humanistas
descubram as interfaces da ciência com as disciplinas a que se dedicam.

461 Solla Price, Derek de. O desenvolvimento da ciência. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 1976. 77 p. Tradução brasileira do original Little science, big
science. (New York: Columbia University Press, 1963. 119 p.). Existe uma segunda
edição revista, publicada em 1986 (Little science, big science and beyond. New York:
Columbia University Press, 1986. 301 p. isbn 0-231-04957-9) ¶ “Tomando a ciên-
cia como entidade mensurável, tentarei desenvolver um cálculo da mão de obra da
literatura, do talento e dos gastos referentes a ela em escala nacional ou interna-
cional” (prefácio original). Esta tradução inclui um prefácio especial para a edição
brasileira, mostrando a posição do Brasil no cenário internacional, por meio da
contagem bibliométrica dos trabalhos científicos e técnicos, dos autores, revistas e
citações.

462 Taton, René (ed.). História geral das ciências. São Paulo: Difusão Europeia
do Livro, 1959–1980. 7 v. ¶ Tradução do original Histoire générale des sciences. 3 v.
em 4. Obra clássica, elaborada por uma equipe sob a direção de René Taton. Cada
tomo aborda um período histórico que inclui capítulos escritos por especialistas.
Inclui figuras, fotografias em preto e branco e, no final de cada capítulo, bibliografia
recomendada. No final do volume sete, índices de assuntos e onomástico.

463 Turner, Gerard L. Scientific instruments 1500–1900: an introduction. Ber-


keley: University of California Press, 1998. 144 p. isbn 0-520-21728-4 ¶ Interes-
sante abordagem da evolução dos instrumentos científicos desde o século xvi até
o século xix. Ênfase em instrumentos desenvolvidos na Alemanha, França e Rei-
no Unido. Os verbetes contêm descrições detalhadas de cada instrumento. Inclui
ilustrações, algumas delas coloridas. Nota: originalmente publicado como Antique
scientific instruments [Poole: Blandford Press, 1980].

464 Usher, Abbott Payson. Uma história das invenções mecânicas. Campinas:
Papirus, 1994. 560 p. isbn 8530802314 ¶ Obra clássica publicada originalmente
em inglês: A history of mechanical inventions [New York: Dover, 1988. 450 p. isbn
04-862-5593x]. Analisa a importância da inovação tecnológica em relação aos as-
pectos culturais e econômicos do mundo ocidental.

465 Williams, Trevor Illtyd; Schaaf Junior, William E.; Burnette, Ariane
E. História das invenções: do machado de pedra às tecnologias da informação. Belo
Horizonte: Gutenberg, 2009. 317 p. isbn 9788589239219 ¶ Do original em inglês:
A history of invention: from stone axes to silicon chips. Analisa a evolução histórica
das invenções desde o trabalho com a pedra, o surgimento da agricultura, até o
advento dos computadores.
FONTES HISTÓRICAS 115

História da ciência e tecnologia no Brasil

Estudar as ciências e as tecnologias numa perspectiva histórica requer do pes-


quisador uma visão flexível e abrangente diante da diversidade de enfoques, abor-
dagens e interpretações sobre a produção do conhecimento científico inseridos no
debate internacional historiográfico sobre ciências.
Os estudiosos sobre o tema no Brasil vêm consolidando nos últimos 40 anos
a institucionalização da área de história das ciências, por meio da realização de
pesquisas originais, da implantação de cursos de pós-graduação (ex.: o da puc de
São Paulo), de eventos (Congresso de História das Ciências e das Técnicas e Episte-
mologia), da publicação dos resultados de trabalhos em periódicos especializados,
lançamentos de livros temáticos ou coletâneas, e principalmente, na criação de
associações voltadas para o estudo dessa temática (ex.: a Sociedade Brasileira de
História da Ciência). Como resultado, são crescentes o volume e a qualidade da
literatura especializada.

466 Alfonso-Goldfarb, Ana Maria; Maia, Carlos A. História da ciência: o


mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: Editora usp,
1996. 968 p. (Série América 500 anos, v. 2). isbn 85-208-196-x ¶ Importante obra
sobre a história da ciência na América Latina, com ênfase no contexto brasileiro.

467 Azevedo, Fernando de (ed.) As ciências no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Edi-
tora ufrj, 1994. 2. v. isbn 85-7108-067-4 (coleção) ¶ Obra clássica cuja primeira
edição foi publicada em 1955 (São Paulo: Melhoramentos). Inclui capítulos, escri-
tos por renomados especialistas, sobre a evolução histórica das diversas áreas das
ciências no Brasil. Vale destacar a síntese histórica feita por Fernando de Azevedo
no v. 1 (p. 7–40).

468 Barros, Fernando. Confrontos e contrastes regionais da ciência e tecnologia


no Brasil. Brasília: Paralelo 15, Editora Universidade de Brasília, 1999. 137 p. isbn
85-86315-25-7 ¶ Trata das desigualdades regionais do desenvolvimento científico
e tecnológico brasileiro. Aborda o conceito de região e da problemática regional,
o papel do Estado e do planejamento, especialmente as formas de intervenção no
tocante à questão regional. Depois, “apresenta um quadro geral, a partir da siste-
matização de dados secundários, das diferenças regionais da nossa base científico-
-técnica, apontando, mais uma vez, a sua excessiva concentração no Sudeste e Sul
do Brasil. [...] Finalmente, mostra o encaminhamento dado à questão pela França
e União Europeia, como também as tendências e as perspectivas atuais da política
científica e tecnológica brasileira, em nível regional” (apresentação, p. 9–10).

469 Benchimol, Jaime Larry; Teixeira, Luiz Antônio. Cobras, lagartos e outros
bichos: uma história comparada dos institutos Oswaldo Cruz e Butantan. Rio de
Janeiro: ufrj, 1993. ¶ As origens e desenvolvimento das duas grandes instituições
de estudos biomédicos do Rio de Janeiro e de São Paulo
116 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

470 Brasil. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e tec-


nológico. Centro de Memória. www.cnpq.br Endereço: cnpq Edifício Sede, shis
qi 1, Bloco B, 1º Andar, Edifício Santos Dumont, Lago Sul, Brasília, DF 71605-170
¶ Criado em 13 de abril de 2004, disponibiliza acervo de documentos textuais, com
destaque para as atas das reuniões do Conselho Deliberativo do cnpq e documen-
tos de comissões e subcomissões; acervo iconográfico com imagens referentes às
atividades de pesquisa em c&t; acervo audiovisual com filmes e documentários;
microfilmes relativos aos processos de concessão de bolsas. Também conta com
uma biblioteca especializada em política e história da ciência e tecnologia.

471 Carrara Jr., Ernesto; Meirelles, Hélio. A indústria química e o desenvol-


vimento do Brasil, 1500–1889. São Paulo: Metalivros, 1996. 2 v. ¶ Obra importante
em termos de dados e informações factuais sobre a história da engenharia química
no Brasil. Em dois volumes: v. 1, Dos primórdios da alquimia ao Brasil imperial; v.
2, De Pedro ii à República. Com ênfase no século xix, inclui informações sobre as
políticas de legislação e tarifas, processos químicos, patentes e concessões feitas a
setores industriais específicos (p. ex.: mineração, vidro, couro, etc.).

472 Carvalho, José Murilo de. A Escola de Minas de Ouro Preto, o peso da
glória. 2. ed. Belo Horizonte: Editora ufmg, 2002. 219 p. isbn 8570412649 ¶ A pri-
meira edição é de 1978; a obra apresenta a origem e o primeiro século da vida da
Escola de Minas de Ouro Preto, em Minas Gerais. O documento revela fatos novos,
coloca em cena personagens pouco conhecidos do grande público e mostra o papel
decisivo do Estado nas áreas de geociências.

473 Cavalcanti, Antônio Manoel de Siqueira. 100 anos de desenvolvimento da


engenharia no Brasil. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, co-
ppe, 1980. 57 p. ¶ Síntese histórica, de 1880 a 1980. Comenta também a história do
Clube de Engenharia do Rio de Janeiro. Sem bibliografia. Sem índice.

474 Cientistas do Brasil: depoimentos. Editado por Vera Maria de Carvalho


e Vera Rita da Costa. São Paulo: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência,
1998. 852 p. ¶ Apresentação de Ennio Candotti. Com breve história (p. x-xii) da
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, de autoria de Sérgio Ferreira.
Traz perfis biográficos dos principais cientistas e pesquisadores brasileiros, con-
temporâneos ou de passado recente. Muitas das biografias foram anteriormente
publicadas na seção ‘Perfis’ da revista Ciência hoje. No final do volume, fotos rela-
cionadas com a história dos primeiros 50 anos da sociedade. Sem índice.

475 Colapso da ciência & tecnologia no Brasil. Editado por Ana Maria Fer-
nandes e Fernanda Antonia Fonseca Sobral, org. Rio de Janeiro: Relume Dumará,
1994. 150 p. isbn 85-85427-59-0 ¶ Cinco ensaios: Evolução ou colapso da ciência
e tecnologia no Brasil, de Ivan Rocha; Sistemas e atores da ciência e tecnologia
no Brasil, de Brasilmar Ferreira Nunes; Limites e potencialidades da base técnico-
FONTES HISTÓRICAS 117

-científica, de Fernanda A. da Fonseca Sobral e Michelangelo G. S. Trigueiro; Es-


plendor e miséria dos programas institucionais do cnpq, de Benício Viero Schmidt
e Ronaldo Conde Aguiar. Sem índice.

476 Coutinho, Luciano (coord.) Estudos da competitividade da indústria bra-


sileira (ecib). Campinas: Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Eco-
nomia, 1993. 85 v. www.mct.gov.br/index.php/content/view/13637/1993___Es-
tudos_do_ecib.html ¶ A série de estudos, elaborados em 1993, disponível na
internet, é formada por 85 documentos, divididos em quatro grupos: análise da
indústria, análise dos fatores sistêmicos, notas técnicas e relatório final.
477 Dantes, Maria Amélia Mascarenhas, org. Espaços da ciência no Brasil:
1800-1930. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2001. 202 p. isbn: 85-85676-97-3 ¶
Dividida em sete capítulos a obra discute o papel das instituições que abrigaram
práticas científicas desde o período colonial. São analisadas: o Jardim Botânico do
Rio de Janeiro; a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro; a Sociedade Auxilia-
dora da Indústria Nacional e as Ciências Naturais no Brasil Império; a Comissão
Geológica do Império do Brasil; o Serviço Sanitário de São Paulo; a Saúde Pública
e a Microbiologia; o Instituto Butantã; as Ciências na Academia e as Expectativas
de Progresso e Modernização: Brasil – 1916–1929.

478 Dantes, Maria Amélia Mascarenhas; Figueiroa, Silvia; Lopes, Maria Mar-
garet. Sciences in Brazil: an overview from 1870–1920. In: Krause, Décio; Videira,
Antonio; eds. Brazilian studies in philosophy and history of science: an account of
recent works. Berlin: Springer, 2010. p. 95-105. ¶ O capítulo analisa a influência
e importância da ciência, dos cientistas e dos centros de pesquisa brasileiros no
período que vai do final do século XIX, incluindo aí a queda do Império e a Procla-
mação da República, até as dificuldades na exportação dos produtos agrícolas.

479 Dias, Rafael de Brito. Sessenta anos de política científica e tecnológica no


Brasil. Campinas: Ed. Unicamp, 2012. 256 p. isbn 978-85-268-0993-2 ¶ Resultado
de tese de doutorado defendida na Unicamp, a obra “apresenta as principais trans-
formações pelas quais a política científica e tecnológica (pct) brasileira passou nas
últimas seis décadas. Ao empregar um referencial ainda pouco utilizado no Brasil
(o da análise de política), a obra diferencia-se das interpretações usuais acerca da
pct, que conferem pouca atenção a aspectos fundamentais associados à elaboração
de políticas públicas, como valores, ideologias, interesses e assimetrias de poder.”
(Sinopse da obra).

480 Escoteguy, Jorge; Carmo, José Luiz Vitú do; Barreira, Wagner. Escola
Politécnica: cem anos de tecnologia brasileira. São Paulo: Grifo Projetos Históricos
e Editoriais, 1994. 175 p. ¶ História da escola, desde 1892 até o início da década de
1990. Ilustrações e bibliografia. Sem índice.
118 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

481 Fadel, Simone. Meio ambiente, saneamento e engenharia no Império e na


Primeira República. Rio de Janeiro: Garamond Universitária, 2009. 254 p. isbn
9788576171553 ¶ Baseado em tese de doutorado defendida na usp em 2006, a au-
tora faz uma análise da atuação da Comissão Federal de Saneamento da Baixada
Fluminense. Também focou na trajetória profissional do engenheiro Fábio Hostílio
de Moraes Rego, responsável pela comissão, e estudou a atuação dos engenheiros
no saneamento de áreas rurais durante o período da Primeira República.

482 Fernandes, Ana Maria. A construção da ciência no Brasil e a sbpc. Brasília:


cap, Editora unb, 1990. 292 p. isbn 85-230-0291-x ¶ Tradução de tese de dou-
torado defendida, em 1987, na Oxford University: The scientific community and
the state in Brazil: the role of the Brazilian Society for the Advancement of Science,
1948–1980. Analisa as relações da sbpc com o Estado e a sociedade civil, com par-
ticular referência ao regime militar de 1964. Inclui lista dos membros das diretorias
da sbpc até 1985. Índice onomástico.

483 Fernandes, Tânia Maria. Plantas medicinais: memória da ciência no Brasil.


Rio de Janeiro: fiocruz, 2004. 260 p. isbn 8575410504 ¶ Aborda a evolução his-
tórica da pesquisa com plantas medicinais e suas inter-relações com a indústria
farmacêutica nacional, cobrindo o período de 1960 até 2002. Discute ainda a pro-
priedade industrial e intelectual e a lei de patentes para produtos químico-farma-
cêuticos e sua importância para a pesquisa brasileira.

484 Ferreira, Moacyr Costa. O estudo das ciências no Brasil: resumo histórico
do desenvolvimento científico no Brasil e sua ligação com a tecnologia e a arte. São
Paulo: edicon, 1989. 372 p. ¶ Aborda em 15 capítulos, as áreas de medicina (cap.
4–5), engenharia (cap. 6–7), biologia (cap. 8–9), ciências geológicas (cap. 10), quí-
mica (cap. 11), ciências agrícolas (cap. 12), indústria e tecnologia (cap. 13–14) e
artes (cap. 15). Inclui índice.

485 Ferri, Mário Guimarães; Motoyama, Shozo. História das ciências no Bra-
sil. São Paulo: epu, Editora da Universidade de São Paulo, 1979–1981. 3 v. ¶ Obra
clássica. Análise feita por especialistas de 35 ramos científicos. “Cada trabalho é
uma entidade independente, com características próprias, as quais refletem as ca-
racterísticas pessoais de seu autor” (prefácio, v. 1, p. xi). Índice onomástico no final
de cada volume.

486 Figueirôa, Silvia. As ciências geológicas no Brasil: uma história social e ins-
titucional, 1875–1934. São Paulo: Hucitec, 1997. ¶ A obra analisa o nascimento e
desenvolvimento das estruturas institucionais e as práticas das ciências geológicas
no Brasil no período 1875–1934. Para isto também comenta o crescimento dessas
disciplinas nos cem anos anteriores. A tese central do livro é que, contrariando a
ênfase exagerada sobre o papel do Estado na criação de instituições científicas,
a autora argumenta que muitas dessas iniciativas foram resultados de indivíduos
FONTES HISTÓRICAS 119

criativos que entenderam que o crescimento nacional de ensino e investigação geo-


lógica eram vitais para o crescimento da área.

487 Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Vigor e ino-


vação na pesquisa brasileira. 2. ed. São Paulo: fapesp, 2007. 171 p. isbn 85-86956-
01-5 ¶ A primeira edição é de 1998 (São Paulo: fapesp, 1998. 171 p.). A edição
atual inclui uma coletânea de 19 matérias jornalísticas sobre os projetos temáticos
financiados pela fapesp. Abrange botânica, agronomia, saúde, biologia, medicina,
ciências humanas, meteorologia, ciências da terra, meio ambiente, física e química.

488 Fundação Getulio Vargas. Centro de Pesquisa e Documentação


de História Contemporânea do Brasil (cpdoc). História da ciência no Bra-
sil: acervo de depoimentos. Rio de Janeiro: finep, 1984. 208 p. www.fgv.br/cpdoc/
busca/Busca/BuscaConsultar.aspx ¶ Resumo de entrevistas feitas com 69 cientistas
brasileiros de diversas áreas.

489 Goldenberg, José (org.). usp 80 anos. São Paulo: edusp, 2015. 456 p. isbn
978-85-314-1483-1 ¶ A obra teve por objetivo elaborar “um diagnóstico que pu-
desse servir de ferramenta para pensar a usp do presente e do futuro. O trabalho
foi feito com base em uma dupla questão dirigida a cada um dos diretores das uni-
dades da universidade: qual a contribuição de sua unidade para a ciência e para a
criação e implementação de políticas públicas?” (apresentação). O documento está
dividido pelos campi da usp, e, dentro de cada um deles, apresenta o diagnóstico
de cada uma de suas unidades. Ela inicia com uma apresentação do organizador
do documento, intitulada “usp 80 anos: contribuições para a ciência e políticas
públicas” (p. 9-18). O último capítulo trata da situação da pós-graduação baseada
em estatísticas da Data usp.

490 Hamburger, Amélia Império; Dantes, Maria Amélia M.; Patty, Michel;
Petitjean, Patrick (ed.). A ciência nas relações Brasil–França (1850–1950). São
Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1996. 359 p. isbn 85-314-0351-0 ¶
Com 16 capítulos, escritos por especialistas brasileiros e franceses, trata dos cem
anos de colaboração entre os dois países em diversas áreas da ciência. Sem índice.

491 Hassen, Maria de Nazareth Agra. Escola de Engenharia/ufrgs: um século.


Porto Alegre: Tomo Editorial, 1996. 192 p. ¶ História, desde a criação da escola, em
1896, até meados dos anos 1990. Inclui dezenas de fotografias e lista dos gradua-
dos, em ordem cronológica, de 1899 até 1995, bem como dos mestres e doutores,
de 1972 a 1996. Sem índice.

492 Instituto de Pesquisas Tecnológicas. ipt: 100 anos de tecnologia. São Pau-
lo: ipt, 1999. 191 p. isbn 85-09-00-x ¶ Com dezenas de fotos e figuras coloridas.
“A primeira parte trata das origens do instituto como Gabinete de Resistência dos
Materiais da Escola Politécnica até sua transformação em Laboratório de Ensaios
120 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

de Materiais. [...] A segunda parte apresenta a história e as principais realizações do


ipt desde a década de 30 até os dias de hoje. [...] Na terceira parte encontra-se um
relato da contribuição do ipt à engenharia e à indústria, em 13 áreas” (apresenta-
ção, p. 5-6). Sem índice.

493 Kury, Lorelai; Gesteira, Heloisa Meireles, org. Ensaios de história das
ciências no Brasil: das luzes à nação independente. Rio de Janeiro: Editora da Uni-
versidade Estadual do Rio de Janeiro, 2012. 298 p. isbn 9788575112397 ¶ Obra
coletiva que inclui coletânea de artigos a respeito da memória científica no país
sobre medicina, cartografia, instrumentos científicos e inventário sobre a natureza,
entre outros. É dividida em cinco partes: 1) a arte de curar no Brasil; 2) a ciência e
a cidade do Rio de Janeiro; 3) Inventários e a utilização da natureza; 4) As ciências
e a construção do território do Brasil; 5) Instituições e letras. Os artigos abordam a
época pombalina, o reinado joanino, a mudança da Corte e a independência.

494 Lopes, José Leite. Ciência e liberdade: escritos sobre ciência e educação no
Brasil. Rio de Janeiro: Editora ufrj; Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, 1998.
284 p. isbn 85-7108-212-x ¶ Reunião de 21 trabalhos, de grande valor histórico,
publicados em diferentes épocas, sobre a universidade e o papel da ciência no Bra-
sil. Sem índice.

495 Meis, Leopoldo de; Leta, Jacqueline. O perfil da ciência brasileira. Rio de
Janeiro: Editora ufrj, 1996. 103 p. isbn 85-7108-189-1 ¶ Estudo quantitativo do
ponto de vista da presença de pesquisadores brasileiros na literatura indexada no
Science citation index. Foram analisados o crescimento da produção científica, sua
distribuição no país, seu impacto, a colaboração internacional, os periódicos onde
os brasileiros publicam e o número de cientistas. Concluem, após análise ciento-
métrica, que a qualidade dos trabalhos nacionais é semelhante à média internacio-
nal.

496 Moraes, José Carlos T.B. (org.) 500 anos de engenharia no Brasil. São Paulo:
edusp: Imprensa Oficial, 2005. 378 p. (Uspiana-Brasil 500 anos) isbn 8531406838
(edusp) 8570603649 (Imprensa Oficial) ¶ Obra coletiva, preparada por especialis-
tas da Escola Politécnica da usp e da Escola de Engenharia de São Carlos, que em
23 capítulos, mostra a evolução da engenharia no país. Ela começa com o capítulo
Visão global da engenharia no Brasil desde seu descobrimento (p. 11-26), escrito
por Milton Vargas; seguido de outros 22 capítulos que abordam as diversas espe-
cialidades da engenharia. Ricamente ilustrada.

497 Morel, Regina Lúcia de Moraes. Ciência e Estado, política científica no


Brasil. São Paulo: t.a. Queiroz, 1979. 162 p. ¶ Obra clássica. “Ciência e cientistas
deixam de ser vistos como entidades isoladas, autônomas, independentes da socie-
dade, para serem cada vez mais encarados como instituições integrantes dos mo-
dernos sistemas societários. [...] A autora do presente estudo [...] procura desven-
FONTES HISTÓRICAS 121

dar a constituição da ciência no Brasil e a cristalização de uma política científica do


Estado, nas últimas décadas” (prefácio de Bárbara Freitag, p. xv e xxii). Em cinco
capítulos. No primeiro, trata do marco teórico; no segundo, da política científica;
no terceiro, da ciência subdesenvolvida; no quarto, de um estudo de caso: a política
nuclear; no quinto, as conclusões. Índice onomástico.

498 Motoyama, Shozo; Hamburger, Amélia Império; Nagamini, Marilda.


fapesp: uma história de política científica e tecnológica. São Paulo: fapesp, 1999. 2
v. ¶ Embora centrada na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo,
analisa a evolução histórica da ciência e tecnologia no Brasil. Partindo do aspecto
mundial, político e científico, focaliza a história da fapesp nos panoramas nacional
e estadual, bem como os papéis desempenhados nessa evolução pelas universida-
des e centros de pesquisa. No segundo volume, documentos importantes para a
história da instituição.

499 Motoyama, Shozo; Nagamini, Marilda; Queiroz, Francisco Assis de;


Vargas, Milton, org. Prelúdio para uma história: ciência e tecnologia no Brasil. São
Paulo: Edusp, 2004. 518 p. isbn 8531407974 ¶ Em seis capítulos, aborda na ordem
cronológica, o desenvolvimento da ciência e tecnologia no Brasil, desde o período
colonial, o Brasil Império, a República Velha, os anos 1930 e o período desenvol-
vimentista dos anos 1960, os anos da ditadura militar e os mais recentes da Nova
República. O texto apresenta os fatos, instituições, cientistas e autores que esti-
veram relacionados com a evolução do conhecimento no Brasil, e sobre o Brasil.
No final de cada capitulo foram incluídas estampas que enriquecem as análises
feitas para cada período. Destaque também para a apresentação do livro, sob o
título: À guisa de introdução: ciência e tecnologia no Brasil – para onde?, em que
Motoyama discorre sobre as realizações da área de c&t, ao longo de 40 páginas, e
finaliza com a seguinte proposição: “ao elaborarmos este trabalho, tivemos como
objetivo contribuir, ainda que modestamente, para a obtenção de alguns subsídios
para compreender a fase que nosso país está vivendo sob a perspectiva da c&t. Se
os resultados do nosso esforço servirem como pano de fundo para reflexões mais
amplas e pertinentes, nosso propósito terá sido mais do que alcançado” (p. 57).

500 Motoyama, Shozo (org.). Tecnologia e industrialização no Brasil: uma pers-


pectiva histórica. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1994. 450
p. isbn 85-7139-073-8 ¶ Estudo histórico, abordando áreas industriais no período
compreendido entre 1880 e 1980. Divide-se em três partes: 1) indústria da cons-
trução civil; 2) indústrias no Brasil, siderurgia, energia elétrica, química e as novas
tecnologias; 3) indústrias em São Paulo, metalomecânica, biotecnologia e informá-
tica. Sem índice. Bibliografia no final dos capítulos.

501 Museu de Astronomia e Ciências Afins. Arquivo do Conselho de Fis-


calização das Expedições Artísticas e Científicas no Brasil: inventário analítico. Rio
de Janeiro: mast, 1988. 285 p. ¶ Inventário de 10 723 documentos textuais, 257
122 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

iconográficos e 22 impressos, do período 1933–1968, sobre inspeções e controle de


expedições artísticas e científicas. Arrola documentos oficiais e relatórios das ex-
pedições. Inclui índices de assuntos, destino da expedição, destino da exportação,
documentação administrativa, onomástico e origem do expedicionário. Notas:
1) Destaque para as expedições de Lévi-Strauss e Curt Nimuendaju. 2) Os docu-
mentos podem ser consultados no Arquivo da História da Ciência, setor do mast
[www.mast.br/acervos_arquivistico.html].

502 Nagamini, Marilda. A contribuição da Escola Politécnica da usp na tecno-


logia e industrialização do Brasil. São Paulo: Universidade de São Paulo, Faculdade
de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 1994. 473 p. (Dissertação de mestrado)
¶ Discute as formas de contribuição, no período de 1880 até 1990, da Escola Po-
litécnica ao processo de industrialização, por meio da qualificação de recursos
humanos e do desenvolvimento de pesquisa tecnológica. Em anexo, resumo dos
anuários da escola, de 1900 a 1947.

503 Oliveira, José Carlos. D. João vi – adorador do deus das ciências? A Cons-
tituição da cultura científica no Brasil (1808–1821). Rio de Janeiro: E-paper, 2005.
338 p. (Coleção Engenho & Arte, v. 8). ¶ Segundo o autor a vinda da família real
para o Brasil, em 1808, foi um evento importante, provocando de imediato a emis-
são pelo novo governo de uma série de normas legais que começaram a alterar o
panorama implantado desde a colonização. Muitas destas ações, direta ou indireta-
mente, foram responsáveis pelo início da estruturação das atividades relacionadas
à ciência no país. A obra tem duas partes. Na primeira, com cerca de 50 páginas, o
autor discute as variedades nas pesquisas em história da ciência, as diferentes abor-
dagens e considerações historiográficas. Tendo em vista o conjunto de argumenta-
ção desta parte, o autor conclui que, no caso brasileiro e no período citado, houve
no governo joanino uma irrupção da cultura científica no Brasil. Na segunda parte,
são detalhados os traços da cultura científica na sociedade brasileira da época.

504 Paulinyi, Erno I. Esboço histórico da Academia Brasileira de Ciências. Bra-


sília: cnpq, 1981. 40 p. (Coleção: Estudos de política científica e tecnológica, v. 1).
¶ Apresenta a evolução histórica da Academia Brasileira de Ciências.

505 Rodriguez, Julia; Zulawski, Ann. Introduction: science and medicine in


Latin America. Parte de um número especial: Science and medicine in Latin Ame-
rica. Hispanic American History Review, v. 91, p. 387-527, 2011. ¶ Destaque para os
artigos: Simone Petraglia Kropf e Gilberto Hochman, From the beginnings: deba-
tes on the history of science in Brazil, p. 391-408; Nancy Leys Stepan, The national
and the international in public health: Carlos Chagas and the Rockefeller Founda-
tion in Brazil, 1917-1930s, p. 469-502.

506 Schwartzman, Simon (coord.) Estado atual e papel futuro da ciência e tec-
nologia no Brasil. Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia, 1990–1994. 42 v.
FONTES HISTÓRICAS 123

ftp://ftp.mct.gov.br/Documentos/Estudos/leiame.txt ¶ Textos de 42 relatórios so-


bre as diversas áreas de ciência e tecnologia elaborados para o Ministério da Ciên-
cia e Tecnologia (mct), no período de 1990 a 1994.

507 Schwartzman, Simon. Um espaço para a ciência: a formação da comuni-


dade científica no Brasil. Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia, 2001. 357 p.
isbn 8570280181 ¶ Obra clássica, publicada pela primeira vez em 1979 (São Paulo:
Editora Nacional; Rio de Janeiro: finep, 1979.); teve uma edição em inglês: A space
for science: the development of the scientific community in Brazil [University Park:
Pennsylvania State University Press, 1991. 286 p.]. Esta nova versão brasileira “é
uma retradução ao português da versão inglesa de 1991. Isto foi feito porque não
teria sentido voltar ao texto original de 1979, já superado; e a preparação de uma
nova versão em português significaria um longo trabalho de pesquisa e reinterpre-
tação das informações, o que terminaria por inviabilizar esta reedição” (prefácio, p.
1). O objetivo da obra é “ajudar a estabelecer a área de estudos sociais e históricos
sobre a ciência e a tecnologia no Brasil, campo que se expandiu e se transformou
muito desde então” (idem, p. 1).

508 Schwartzman, Simon; Castro, Maria Helena de Magalhães. Science and


technology. In: Brazil: a country study. 5th ed. Washington, dc: Library of Con-
gress, Federal Research Division, 1998. Chap. 6, p. 413–462. (Area handbook se-
ries. issn 1057-5294). isbn 0-8444-0854-9 ¶ Breve estudo histórico, com ênfase no
período de 1968 a 1997.

509 Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia. www.sbhc.org.


br/ ¶ Evento promovido pela Sociedade Brasileira de História da Ciência. Foram
publicados anais dos seguintes seminários: 1º: 1986, Rio de Janeiro (Rio de Janeiro
: cnpq : coppe/ufrj : sbhc : usp, 1986. 466 p.); 5o: 1995, Ouro Preto (Belo Hori-
zonte: fapemig; São Paulo, Nova Stella, 1998. 333 p.); 6º: 1997, Rio de Janeiro (Rio
de Janeiro: sbhc, 1997. 546 p.); 7º: 1999, São Paulo (São Paulo: Ed. unesp, 2000.
471 p.); 11º: 2008, Niterói (Rio de Janeiro: sbhc, 2008. 191 p.); 12º: 2010, Salvador
(Anais Eletrônicos. São Paulo: sbhc, 2011. cd-rom isbn 978-85-60069-28-6); 13º:
2012, São Paulo (SP) [www.13snhct.sbhc.org.br/site/anaiscomplementares]; 13º:
2012, São Paulo (SP); 14º: 2014, Belo Horizonte, MG [www.14snhct.sbhc.org.br/].
Inclui trabalhos sobre a história da ciência e tecnologia no Brasil.

510 Stepan, Nancy. Gênese e evolução da ciência brasileira. Rio de Janeiro: Arte-
nova; Fundação Oswaldo Cruz, 1976. 188 p. ¶ Tradução de Beginnings of Brazilian
science. Obra clássica que descreve detalhadamente a criação, em 1900, e o desen-
volvimento do Instituto Oswaldo Cruz, do Rio de Janeiro, bem como o início da
pesquisa em saúde pública no Brasil. Aborda as implicações políticas das ações do
instituto e as questões políticas da ciência no Brasil.

511 Teixeira, Monica. Circa 1962: a ciência paulista nos primórdios da fapesp.
124 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

São Paulo: fapesp, 2015. 240 p. www.fapesp.br/publicacoes/circa/ ¶ Narra as prin-


cipais atividades científicas realizadas no estado de São Paulo nas décadas ante-
riores à estruturação do sistema estadual de amparo à pesquisa. “O principal do-
cumento usado foi o relatório produzido pelo então diretor científico Warwick
Kerr, que registra todos os pedidos concedidos pela fapesp em seu primeiro ano
de funcionamento. Ele próprio traçou nesse relatório o panorama científico de São
Paulo naquele momento e, a partir desse texto, foi relativamente fácil continuar”
(introdução). Os dados coletados foram baseados nos relatórios anuais da funda-
ção, processos dos relatórios de pesquisa, entrevistas com 40 cientistas, além de
artigos de jornais e revistas da época.

512 Teles, Pedro Carlos da Silva. História da engenharia no Brasil. 2. ed. Rio
de Janeiro: Clavero, 1994. 2 v. ¶ A primeira edição, de 1984 (Rio de Janeiro: Li-
vros Técnicos e Científicos), cobria, num único volume, do século xvi ao xix. Esta
edição aborda no v. 2 o século xx. Em cada volume, índice onomástico. Figuras,
desenhos e fotos em preto e branco. Em alguns capítulos encontram-se, no final,
notas biográficas (‘alguns nomes ilustres’). Referências bibliográficas no final dos
capítulos. Obra importante. “Não é livro técnico, somente acessível a engenheiros;
é um livro de cultura geral, abrangendo um aspecto pouco conhecido da nossa
história” (prefácio, v. 2).

513 Valla, Victor Vincent; Silva, Luiz Werneck da. Ciência e tecnologia no Bra-
sil: história e ideologia 1949–1976. Brasília: CNPq, 1981. 97 p. ¶ A obra “tem por
objetivo confrontar o discurso oficial e o discurso da comunidade científica em
dois períodos recentes da história brasileira — o primeiro, situado entre 1949 e
1955, e o segundo, entre 1973 e 1976. Para o primeiro, os autores tomaram como
fontes de dados os relatórios anuais do cnpq e a coleção da revista Ciência e cul-
tura, da sbpc; para o segundo período, os autores consideraram, além da citada
revista, também o i e ii Plano Nacional de Desenvolvimento e o ii Plano Básico de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico” (apresentação, p. 7).

514 Vargas, Milton; Lima, Victor de Souza. Contribuições para a história da


engenharia no Brasil. São Paulo: Universidade de São Paulo, Escola Politécnica,
1994. 445 p. ¶ São 14 capítulos, escritos por professores da Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo. Foi incluído um capítulo de autoria de Milton Vargas
sobre os cem anos da Escola Politécnica. Sem índice.

515 Vargas, Milton (org.). História da técnica e da tecnologia no Brasil. São


Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, Centro Estadual de Educação
Tecnológica Paula Souza, 1995. 412 p. isbn 85-7139-072-x ¶ Divide-se em três par-
tes: 1) da técnica à engenharia na Colônia e no Império; 2) a engenharia na Repú-
blica Velha até o pós-guerra; 3) a tecnologia no período após-guerra. Cada capítulo
foi redigido por especialistas do Centro Interunidades de História da Ciência e da
Tecnologia da Universidade de São Paulo. Na parte i, o objetivo dos oito capítu-
FONTES HISTÓRICAS 125

los foi “explicar o trânsito das técnicas medievais e renascentistas, em conjunto


com as técnicas indígenas e africanas, prevalentes na Colônia, para a engenharia
em moldes modernos, aqui instituída durante o Império. Na parte ii, destaca-se o
que foi considerado significativo para compreender o trânsito, principalmente da
engenharia civil brasileira, para a tecnologia, no período da República Velha até o
Estado Novo [...] Na parte iii, mostramos os aspectos julgados mais significativos
da lenta e difícil absorção de tecnologias avançadas a partir da Segunda Guerra
Mundial” (introdução, p. 14). Não inclui índice.

516 Velho, Léa; Souza-Paula, Maria Carlota, (org.) Avaliação de políticas de


ciência, tecnologia e inovação: diálogo entre experiências internacionais e brasileiras.
Brasília: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, 2008. 249 p. isbn 978-85-60755-
10-3 https://archive.org/details/AvaliaoDePolticasDeCinciaTecnologiaEInovao ¶
Coletânea com nove capítulos políticas de ct&i que foram apresentados durante o
seminário promovido pelo centro, no período de 3-5 de dezembro de 2007.

517 Vital Brazil, Oswaldo. Contribuição para a história da ciência no Brasil.


Campanha: Casa de Vital Brazil, 1989. 132 p. ¶ Coletânea dos principais artigos do
autor, especialmente os relacionados com a soroterapia antiofídica e a história do
Instituto Butantã.

Cronologia da ciência e tecnologia

Cronologia é o tipo de documento que descreve as datas e a ordem dos aconte-


cimentos históricos, analisando e agrupando-os numa sequência lógica. Nas áreas
de ciência e tecnologia é importante para facilitar a melhor compreensão, por
exemplo, da evolução histórica de determinados fatos ou inventos importantes.
Existem cronologias que focam a ciência e tecnologia como um todo e aquelas que
são direcionadas para uma área específica. Abaixo são comentadas as do primeiro
tipo.

518 Asimov, Isaac. Asimov’s chronology of science and discovery. New York:
Harper Collins, 1994. 790 p. isbn 0-0627-70113-4 ¶ Destinado ao grande público,
mostra a evolução histórica da ciência desde seus primórdios. Relaciona os desco-
brimentos aos contextos sociais e culturais. Índice de assuntos. Nota: com edição
espanhola [Historia y cronología de la ciencia y los de[s]cubrimientos: como la cien-
cia ha dado forma a nuestro mundo. Barcelona: Ariel, 2014.]

519 Brasil. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Ex-


terior. Secretaria de Tecnologia Industrial. Cronologia do desenvolvimento
científico e tecnológico brasileiro 1950–2000 e memória da cerimônia de homenagem
aos empresários que se destacaram no campo da ciência, tecnologia e inovação. Bra-
sília: mdic/sti, Confederação Nacional da Indústria, Serviço Brasileiro de Apoio
126 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

às Micro e Pequenas Empresas, 2002. 413 p. ¶ A obra destaca os principais eventos


da ciência e tecnologia realizados no Brasil no período de 1950–2000. Sumário da
obra: Os 50 anos do cnpq: a homenagem da indústria. Metodologia. Cronologia
do desenvolvimento cientifico e tecnológico brasileiro 1950-2000. Índice de enti-
dades. Cerimônia de homenagem aos empresários que se destacaram no campo da
ciência. Tecnologia e inovação. Debate nacional. Presidentes de honra e executivo.
Relato do presidente executivo da comissão comemorativa. Entrega da homena-
gem do cnpq. Homenagem a empresários que se destacaram no campo da ciência,
tecnologia e inovação.

520 Bruno, Leonard C. Science and technology firsts. Detroit: Gale, 1997. 636
p. isbn 0787602566 ¶ Cronologia histórica dos primeiros e importantes eventos
ocorridos na agricultura, astronomia, biologia, química, comunicações, informá-
tica, geociências, energia, matemática, medicina, física e transportes. Arranjo por
grandes áreas temáticas. Minucioso índice (p. 539–636).

521 Bunch, Byran H.; Hellemans, Alexander. The history of science and te-
chnology: a browser’s guide to the great discoveries, inventions, and the people who
made them, from the dawn of time to today. Boston: Houghton Mifflin, 2004. 776
p. isbn 9780618221233 ¶ Baseado em documentos anteriores dos autores (The ti-
metable of sciences, 1988; e na The timetibles of Technology, 1993) a presente obra
está dividida em 10 períodos, cada um analisando os grandes desenvolvimentos
científicos e tecnológicos mais importantes. Cronologia da Idade da Pedra até 2003
e inclui mais de sete mil eventos. Com detalhado índice alfabético (55 páginas).

522 Franken, Tjerk Guus. Cronologia da ciência brasileira, 1500–1945. In: Sch-
wartzman, Simon. Formação da comunidade científica no Brasil. Rio de Janeiro:
Editora Nacional; finep, 1979. p. 333-446 www.schwartzman.org.br/simon/cro-
nologia.htm ¶ Inclui eventos desde o período colonial (1500) até o Estado Novo
(1945). A divulgação na internet veio facilitar o acesso à essa obra esgotada.

523 Great events from history: science and technology series. Englewood
Cliffs: Salem Press, 1991. 5 v. isbn 0-89356-637-3 ¶ Arranjo cronológico. Inclui
uma síntese histórica dos 457 principais eventos de ciência e tecnologia.

524 Hellemans, Alexander; Bunch, Bryan. The timetable of science: a chro-


nology of the most important people and events in the history of science. New York:
Simon & Schuster, 1993. 490 p. isbn 0-671-76918-9 ¶ Publicada desde 1988. Em
forma de cronologia, divide-se em nove períodos, com a história de cerca de 10 mil
eventos científicos importantes. Em cada período descreve os contextos geográfi-
co, cultural e político nos quais os eventos ocorreram.

525 Morris, Peter; Hart, James C.; Henderson, Lesley; Sayer, Philip. Miles-
tones of science and technology: making the modern world. 2nd ed. Chicago: kws
IMAGENS 127

Publishers, 2013. 270 p. isbn 978-0981773650 ¶ Publicada com a colaboração do


London Science Museum, a obra é organizada de forma cronológica das invenções
e descobertas. Inclui em cada uma das invenções um ensaio preparado por espe-
cialistas do museu, contendo uma história do invento, o seu uso e importância para
a humanidade, bem como fotografia ou ilustração sobre o invento ou descoberta.

526 Mount, Ellis; List, Barbara A. Milestones in science and technology: a ready
reference guide to discoveries, inventions, and facts. 2nd ed. Phoenix: Oryx, 1994.
206 p. isbn 0-897-74671-6 ¶ Primeira edição: 1988. Cronologia histórica de 1.250
descobertas e invenções. Em cada verbete, informa o lugar onde ocorreu a inven-
ção ou descoberta, nota explicativa sobre o invento e bibliografia. Índices onomás-
tico, cronológico, geográfico e de assuntos.

527 Rezende, Lisa. Chronology of science. New York: Facts on File, 2006. 502
p. isbn 0816071195 ¶ Em nove capítulos apresenta uma cronologia da história da
ciência e dos cientistas mais importantes. Com centenas de ilustrações e cerca de
800 breves biografias de cientistas.

528 Rosner, Lisa. Chronology of science : from Stonehenge to the Human Geno-
me Project. Santa Barbara, ca: abc-clio, 2002. 566 p. isbn 1576079546 ¶ Aborda
a história da humanidade, as invenções e hipóteses, cobrindo a astronomia, biolo-
gia, ecologia, física, matemática e química. É dividida por áreas temáticas e inclui
16 ensaios críticos sobre descobertas científicas. Inclui centenas de biografias dos
cientistas mais importantes, glossário de termos técnicos e listas dos ganhadores
dos principais prêmios científicos e extensa bibliografia.

IMAGENS

A imagem está presente na ciência enquanto divulgadora do conteúdo cientí-


fico sobre vários aspectos, na veiculação de imagens dos pesquisadores e, princi-
palmente, dos objetos de estudo. As fotografias, as ilustrações e as imagens cien-
tíficas são muito utilizadas para retratar objetos de estudo e pesquisa, bem como
para criação de bancos de imagens onde arquivos com registros de imagens são
armazenados para consulta. Assim, elas têm como objetivo retratar o objeto a ser
registrado da forma mais fiel possível à sua morfologia natural.
A fotografia, aliada ao texto científico, contribui para produzir conhecimento,
resolvendo pela visualidade a dificuldade da comunicação escrita, derivada basica-
mente da especificidade da linguagem técnico-científica.
Muitas das imagens, ilustrações e fotografias estão protegidas pelos direitos au-
torais e não podem ser reproduzidas sem a autorização do detentor desses direitos.
As exceções são aquelas produzidas por órgãos governamentais que, geralmente,
estão no domínio público e livres de copyright.
Para saber se um documento imagético (imagens, figuras ou fotografias) está
128 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

ou não protegido pelo copyright, é importante verificar se o crédito para o artista


ou fotógrafo possui o símbolo de copyright [©] e a data [© 2015]. Caso isto ocorra,
é indicador de que esse documento está protegido por direitos autorais. Para que
esse documento imagético seja utilizado é possível solicitar a permissão do deten-
tor do copyright e, sendo conseguido, pode-se usar a imagem, tendo, entretanto, o
cuidado de incluir o crédito da imagem e a fonte.
A partir de 2001 surgiu uma novidade na área dos direitos autorais. Foi a li-
cença Creative Commons que, segundo a Wikipédia, permite aos “detentores de
copyright (isto é, autores de conteúdos ou detentores de direitos sobre estes) abdi-
car em favor do público de alguns dos direitos inerentes às suas criações, ainda que
retenham outros desses direitos. Isso pode ser operacionalizado por meio de mó-
dulos-padrão de licenças, que resultam em licenças prontas para serem agregadas
aos conteúdos que se deseje licenciar. [...] Os módulos oferecidos podem resultar
em licenças que vão desde uma abdicação quase total, pelo licenciante, dos seus
direitos patrimoniais, até opções mais restritivas, que vedam a possibilidade de
criação de obras derivadas ou o uso comercial dos materiais licenciados”.

529 All the free stock. http://allthefreestock.com/ ¶ Portal que permite fazer
busca em 29 bancos de imagens, além de nove bancos de vídeos e quatro de ícones.
Todos oferecem suas fotos com licença de uso sob as normas do Creative Com-
mons; já os bancos de vídeos e de ícones oferecem diferentes tipos de licenças.
Assim, neste último caso, o usuário precisa ler os termos de utilização do conteúdo
desses provedores de imagens. Para usar o portal o usuário precisa clicar sobre o
nome de um dos bancos de conteúdo que ficam listados à esquerda da tela. Se o
usuário clicar sobre o x branco localizado sobre a lista, poderá fechá-la e visualizar
o site na tela inteira do navegador. E, para voltar à lista dos bancos, basta clicar
sobre o ícone das três linhas brancas localizado no mesmo lugar onde estava o x.

530 Bragonier, R.; Fisher, D. What’s what: a visual glossary of the physical
world. New York: Smithmark, 1994. 581 p. isbn 0831794690 ¶ Inclui milhares de
ilustrações relativas a objetos físicos. Arranjo por grandes categorias de assuntos.
Nota: edição anterior publicada em 1990.

531 Dreamstime. www.dreamstime.com/ ¶ Possui acervo com mais de 28 mi-


lhões de imagens, em sua maioria gratuitas. Para utilizar a busca avançada é neces-
sário fazer o registro no banco de imagens.

532 Everystockphoto. www.everystockphoto.com ¶ Mecanismo de busca,


criado em abril de 2006, que indexa mais de 25 milhões de fotos gratuitas origina-
das de inúmeras fontes. Os temas mais procurados ficam em destaque na lateral
esquerda da tela, facilitando a localização da imagem desejada. Para saber os deta-
lhes técnicos sobre a foto e sua licença basta clicar no ícone da licença localizado
na parte inferior do lado esquerdo da foto.
INTERNET 129

533 Flick: The Commons. www.flick.com/commons ¶ Iniciado em 16 de janei-


ro de 2008, é um projeto coletivo que conta com acervos de instituições nacionais e
internacionais que depositaram suas coleções de fotografias. Ressalta-se que dentre
essas instituições está a Library of Congress. Essas imagens não possuem restrições
de copyright.

534 Google Images. https://images.google.com/ ¶ O resultado da busca mos-


tra a dimensão da imagem (número de pixels) e o site onde está hospedada, onde
geralmente constam mais detalhes sobre a imagem e os direitos autorais a ela en-
volvidos.

535 Hodges, Elaine R. S., (ed.) Guild handbook of scientific illustration. 2nd ed.
New York: Wiley, 2003. 626 p. isbn 0471360112 ¶ Excelente fonte sobre a ilustração
científica nas áreas de ciência, engenharia e medicina. Inclui 620 ilustrações em
preto e branco e coloridas; nesta edição foram inseridas ilustrações de moléculas e
modelos em três dimensões. Divide-se em cinco partes: 1) introdução (p. 1-110);
2) técnicas utilizadas na preparação de ilustrações (p. 111-262); 3) uso de ilustra-
ções em diversas áreas científicas (p. 263-498); 4) ilustrações mais sofisticadas (p.
499-580); 5) o negócio da ilustração científica (direitos autorais, contratos e comer-
cialização; p. 581-608). Índices de ilustradores e de assuntos.

536 Library of Congress. Prints & photographs online catalog. www.loc.gov/


pictures/ ¶ Catálogo do acervo de mais de 14 milhões de itens, incluindo foto-
grafias, desenhos, gravuras, posters e desenhos arquitetônicos e de engenharia. De
cunho internacional, é uma rica coleção que cobre inúmeros assuntos. Notas: 1)
nem todas as imagens são de domínio público. 2) Existem guias impressos que aju-
dam o leitor a melhor utilizar a coleção (Collection guides & findings aids, www.
loc.gov/rr/print/bibsguid.html).

537 Science photo library. www.sciencephoto.com/ ¶ Sítio comercial, sediado


em Londres, que fornece acesso a fotos e filmes científicos. O sistema de busca
permite filtrar por imagens fixas ou em movimento, por imagens de domínio pú-
blico ou com direitos autorais, por resolução da imagem, por assunto e formato. As
imagens com direitos autorais podem ser adquiridas no site; para isto é necessário
fazer o registro prévio.

INTERNET

A pesquisa cientifica e tecnológica geralmente é baseada em publicações aca-


dêmicas e bibliotecas. Desde o início dos anos 1990, a internet tornou-se um ins-
trumento valioso de pesquisa ao lado dessas fontes tradicionais. Entretanto, ape-
sar de uma busca rápida na internet parecer uma opção mais fácil para encontrar
informações para uma pesquisa, curso ou trabalho acadêmico, se não houver um
130 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

cuidado na seleção dos sítios da internet a serem ‘surfados’ isto pode comprometer
sobremaneira a qualidade final do trabalho proposto.
A partir de 1996, com a expansão da internet e o surgimento da World Wide
Web (www) e do pioneiro programa navegador (o browser Mosaic), o usuário des-
sa imensa rede passou a ter a possibilidade de acessar milhares de informações
dispersas em páginas iniciais (homepages). Entretanto, um novo problema surgiu:
como identificar uma página inicial dentre as milhares existentes? Anteriormen-
te, com o uso do Gopher, a busca era mais fácil, porém lenta e tediosa, pois esse
mecanismo utilizava uma estrutura hierárquica. A vantagem do Gopher era que
apresentava ao usuário final um conjunto de informações organizadas. Os outros
mecanismos de acesso, tais como Archie, Veronica e Jughead, eram extremamente
rudimentares se comparados com um catálogo de biblioteca. Porém, com a explo-
são da www, tivemos uma avalanche de informações, similar a um depósito de
documentos não classificados. Assim, esse problema criado pela tecnologia gerou
uma pergunta desafiante: como converter uma montanha de informações digitais,
totalmente desorganizadas, em algo parecido com uma biblioteca? Vale a pena
mencionar aqui que o termo ‘surfar’ talvez tenha sido inicialmente aplicado com
justa razão. O ‘surfar’ era um enfoque típico para, naquele momento, encontrar
algo na rede, porque representava uma busca sem estrutura e caminhos defini-
dos. O usuário acessava uma determinada página conhecida e, a partir de links, ia
‘navegando’ até encontrar a informação desejada. Era uma ação que, a princípio,
poderia ser até divertida, mas consumia muito tempo e, para o usuário brasileiro,
um recurso escasso tendo em vista as congestionadas e lentas ligações da internet.
O surgimento de uma espécie de índice eletrônico, também conhecido como
mecanismo de busca, motor de busca, pesquisador web, serviço de busca ou bus-
cador — search engine, em inglês — abriu uma nova perspectiva para melhorar a
qualidade da informação recuperada na internet. Eles funcionam como um repo-
sitório eletrônico de informações.
Desde a introdução do Yahoo, o número de mecanismos de busca tem crescido
bastante. Similares a uma coleção de referência de uma biblioteca, quando se ne-
cessita de uma determinada informação, muitas vezes são necessárias à consulta de
diversas fontes de referências, assim, também é comum se fazer a mesma pesqui-
sa em diversos mecanismos de busca para se obter uma resposta adequada, mais
atualizada ou de melhor qualidade.
Mas, como é feita a atualização dos mecanismos de busca? Devido ao dinamis-
mo da internet, as bases de dados dos mecanismos de busca precisam ser perma-
nentemente atualizadas, não só para adicionar novas páginas, mas também para
retirar ou incluir modificações nas existentes no índice. Ressalte-se que todos os
instrumentos de pesquisa nos trazem uma imagem estática de como era a internet
no momento em que a analisaram ou ‘fotografaram’ pela última vez. Algumas des-
sas ‘fotografias’ foram tiradas há algumas semanas, mas outras datam de até meses.
Nem todos os mecanismos informam a sua política de indexação e quanto tempo
INTERNET 131

leva para completar o círculo completo para a varredura de novas páginas.


Não é verdadeira a afirmativa de que tudo o que está na web é indexado pelos
mecanismos de busca. Existe uma parte da web, denominada web invisível, onde
os programas, denominados robôs dos mecanismos de busca, não podem pene-
trar, não executando, portanto, a tarefa de indexação. Nessa parte da web ficam
hospedados os bancos de dados e portais que exigem senha ou pagamento para sua
utilização. É nesses sítios de acesso restrito que ficam hospedadas, por exemplo, as
centenas de bases de dados dos portais corporativos e bancos de dados de muitos
órgãos públicos. Portanto, o que os mecanismos de busca recuperam são informa-
ções hospedadas em sítios de acesso público.

Tipos de serviços de busca

Os serviços, mecanismos de busca ou buscadores são sítios especializados em


localizar informações na internet. Podem ser divididos em três categorias, sendo
que a principal diferença entre as categorias é a forma como seus bancos de dados
são indexados e armazenados.

Diretórios ou repertórios de assuntos

Foi o tipo de serviço de busca pioneiro na web. É, na prática, uma biblioteca


de sítios organizada ou estruturada em categorias e subcategorias. A classificação
dos sítios é feita manualmente. Especialistas da empresa que coordena o serviço de
busca, ou voluntários, navegam pelos sítios e selecionam as categorias temáticas
que julgarem mais adequadas para encaixá-los nessa estrutura.
A utilização do diretório de assuntos, cujo maior exemplo é o Yahoo, é mais
adequada para uma busca quando não se sabe exatamente como descrever o que se
procura, ou quando se quer listar vários sítios relacionados. Os diretórios de assun-
tos geralmente disponibilizam os principais itens em ordem alfabética, oferecem o
serviço de acesso ao seu próprio banco de dados. Em geral, requerem um cadastro
prévio para disponibilização das informações em seu banco de dados.

Mecanismo de busca

Mecanismo de busca, serviço de busca ou buscador é o tipo de serviço que faz


a indexação automática das informações sem qualquer classificação. Preocupam-
-se menos com a seletividade do que com a abrangência de suas bases de dados,
procurando colecionar o maior número possível de informações. Alguns índices
indexam integralmente o conteúdo dos sítios, outros somente o título e um resumo
algoritmicamente construído, outros, o título e as primeiras linhas do sítio.
A varredura dos sítios é feita com a utilização de programas denominados ro-
bôs, também chamados de aranhas (spiders), agentes, viajantes (wanderers) ou ras-
tejadores (crawlers). Esses programas vasculham a internet captando os sítios web
132 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

e obtendo o maior número possível de informações para integrá-los à sua base de


dados. Começam com alguns sítios e seguem os links destas páginas para encon-
trar outros links e ir, sucessivamente, adicionando os endereços ao banco de dados.
Esses robôs usam algoritmos próprios para determinar que links devem seguir e
quais informações armazenar. Nesta categoria, os exemplos atualmente mais proe-
minentes são o Google e o Bing, que disponibilizam uma caixa de busca.
O tamanho do banco de dados dos mecanismos de busca é um segredo corpo-
rativo e somente poucas pessoas conhecem os detalhes reais. De qualquer modo,
presume-se que o Google possua mais de nove bilhões de páginas indexadas.

Principais serviços de busca

538 Ask.com. www.ask.com ¶ Criado nos eua como Ask Jeeves em 1996 e re-
nomeado Ask.com, em fevereiro de 2005. Em 1999, a empresa adquiriu o Direct
Hit; em 2001, comprou o mecanismo Teoma que utilizava o conceito de clusters
para os assuntos mais populares. Atualmente, o Ask utiliza a tecnologia de robôs de
busca para prover resultados para seus usuários. Esses resultados são obtidos me-
diante a utilização do algoritmo do antigo Teoma, agora denominado ExpertRank.

539 bing. www.bing.com/ ¶ Lançado pela Microsoft em 3/6/2009, substituiu o


Live Search, que havia trocado pelo antigo msn Search. O msn Search foi lançado
em 1998, com o software da empresa Inktomi. No início de 1999, o msn lançou uma
versão que utilizava os recursos de busca do Looksmart e os resultados do Inktomi.
A partir daí a Microsoft desenvolveu seu sistema de busca, com indexação semanal
e, em alguns casos, com atualização diária. Em fevereiro de 2005, lançou a busca de
imagens. Em setembro de 2006, o msn Search foi substituído pelo Windows Live
Search, que passou a recuperar informações da web, imagens e música. O nome é
uma onomatopeia de ‘bingo’, o jogo, mas há quem, maliciosamente, diga que sig-
nifica “because it is not Google” (porque não é o Google)! O Bing apresenta certo
avanço ao dar resposta ao usuário com lista de buscas relacionadas — denominada
explorer panel —, baseada na semântica, que mostra o resultado da busca acrescido
de sugestões de resultados afins. Para isso, no entanto, o internauta brasileiro pre-
cisa alterar o país de origem para Estados Unidos e mudar para a versão em inglês,
que oferece os melhores recursos. Por exemplo, ao digitar credit cards, na versão
do Bing em inglês, aparecerão buscas relacionadas com credit card types, apply for
credit cards, credit cards for bad credit e advice on credit cards. Em 29/7/2009, a Mi-
crosoft acertou com o Yahoo utilizar seu mecanismo de busca, o Yahoo Search. Na
estratégia de busca o Bing permite escolher a web, imagens ou notícias. Também
conta com o recurso de tradução do texto ou páginas recuperadas. Outros serviços
são: Bing Imagens: ajuda a procurar imagens mais relevantes e também permite fil-
tragem de imagem, por tamanho, cor, etc.; Bing Local: fornece informações sobre
empresas locais, o que ajuda os empresários locais em seus negócios; Bing Mapas:
acesso a mapas; Bing Saúde: fornece informações e artigos relativos à saúde; Bing
INTERNET 133

Translator: traduz a página da web para que seja compreendida na língua do usuá-
rio; Bing Vídeo: pesquisa de vídeos e uma amostra do vídeo.

540 Google. www.google.com ¶ Originalmente desenvolvido na Stanford Uni-


versity pelos estudantes, Larry Page e Sergey Brin, no projeto chamado BackRub.
Em 1998, o nome foi alterado para Google, saiu do campus e virou empresa. A
estratégia de busca pode ser feita com termos de 35 línguas. Utiliza o programa
PageRank que assegura que os resultados mais importantes apareçam em primeiro
lugar, mostrando os sítios mais populares sobre um tema, baseado na relevância
do conteúdo feita a partir do número de ligações que as páginas possuem. É pos-
sível fazer a busca por tipo de documento (por exemplo: em pdf, doc, xls (planilha
eletrônica), mensagens de blogues (posts), páginas wiki). Seus métodos complexos
e automatizados de pesquisa impedem qualquer interferência humana. Armazena
muitas páginas web em cache para recuperar, como backup, no caso de o servidor
da página temporariamente falhar. Dos principais serviços oferecidos podem ser
citados: Google Acadêmico (Google Scholar): para busca de documentos técni-
co-científicos; Google Book Search: busca em conteúdo de livros digitais; Google
Diretório: mecanismo de busca tipo diretório de assuntos; Google Docs: permite a
implantação de projetos relacionados com a web 2.0, marcadamente caracterizada
pela produção compartilhada de documentos e arquivos; Google Earth: mapas e
imagens de satélite; Google Insights for Search (http://google.com/insights/sear-
ch/#): lançado em agosto de 2008, faz buscas e compara os resultados em estatís-
ticas divididas por regiões geográficas, por tempo ou por categoria de assuntos.
Mostra, por exemplo, dados sobre os termos mais acessados, mostrando a distri-
buição de acessos ao termo procurado segundo o período e pelos diversos países;
Google News: agregador de notícias de mais de 4 500 fontes; Google Vídeo: busca
em arquivos de vídeos; YouTube: permite o compartilhamento de vídeos.
541 Yahoo. https://br.yahoo.com/?p=us ¶ A sigla de Yet Another Hierarchically
Officious Oracle é um dos mais populares mecanismos de busca, tipo diretório,
criado em 1994 por David Filo e Jerry Jang, quando cursavam engenharia eletrô-
nica na Stanford University. É considerado o pioneiro na organização do conteúdo
da web na forma de um sistema hierárquico baseado em categorias de assuntos. A
sua recuperação da informação geralmente possui alta precisão tendo em vista que
os sítios listados foram selecionados mediante intervenção humana e não por var-
reduras por robôs de indexação. A partir de 2003, passou também a oferecer a pes-
quisa por meio de mecanismo de busca, além do tradicional sistema por diretórios.
A tecnologia desse mecanismo foi baseada nas tecnologias dos antigos AltaVista e
AllTheWeb e Inktomi (adquirido pelo Yahoo em março de 2003). Possui serviços
para diversos países, entre eles o Brasil (br.yahoo.com), que oferece uma série de
opções, muitas em parceria com outros produtores de conteúdos, entre os quais
podem ser citados: Celular: aplicações mais comuns utilizadas no telefone celular,
por exemplo, mensagens, notícias, finanças, esporte, fotografia, vídeo e entreteni-
134 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

mento; Diversão: eventos nas principais capitais brasileiras com informações sobre
cinema, restaurantes, noite, teatro e cultura, passeios e crianças, jovens e mulheres;
Empregos: anúncios de empregos para profissionais, recém-formados ou estagiá-
rios; Finanças: informações econômicas, com dados atualizados sobre as bolsas
de valores e câmbio, no Brasil e no exterior; Fotos: com busca e armazenamento
de fotos usando o Flickr; Mapas: informações sobre mapas dos estados e princi-
pais cidades brasileiras, que possibilitam encontrar um endereço ou mapas dos
arredores, o melhor caminho entre dois endereços e localizar, entre outros, bares,
restaurantes e teatros; Música: permite comprar ou baixar músicas gratuitamente;
Notícias: noticiário sobre o mundo, política, economia, entretenimento, tecnolo-
gia, ciência e saúde; Posts: acesso aos blogues hospedados noYahoo; Respostas:
uma espécie de balcão de informação, com perguntas e respostas sobre inúmeros
assuntos; Tecnologia: acesso a blogues, notícias, testes, jogos e tutoriais relativos
à tecnologia da informação; Vídeo: portal que permite acessar, baixar e hospedar
vídeos.

541 Wolfram Alfa. www.wolframalpha.com/ ¶ Mecanismo de conhecimento


computacional desenvolvido pela Wolfram Research, que responde às consultas
diretamente, mediante processamento da resposta extraída de base de dados es-
truturados, em lugar de apresentar uma lista dos documentos ou páginas web que
poderiam conter a resposta, tal como fazem outros mecanismos de busca. Funcio-
na para países de língua inglesa; as informações sobre o Brasil ainda são poucas.

Metamecanismo de busca

Há serviços que fazem a procura de determinado termo em diversos meca-


nismos de busca; são denominados metamecanismos de busca (metabuscador ou
metamotor) e que, normalmente, trazem resultados mais amplos do que a busca
num único mecanismo. Não possuem banco de dados próprio e funcionam como
um agente intermediário que repassa a pesquisa e as respostas dos pesquisadores
individualmente e, então, apresenta um resultado unificado, extraído das diversas
fontes. Em poucos segundos os metamecanismos compilam os resultados obtidos,
economizando tempo e fornecendo uma visão geral do tipo de documentos arma-
zenados em cada ferramenta.
Devido ao grande volume de informações na internet, nos resultados retorna-
dos obtém-se maior quantidade de informações sem um correspondente aumento
de qualidade. Os metamecanismos são mais indicados para buscas onde se utilizam
termos únicos ou outras buscas simples, que não requeiram maior sofisticação. Em
alguns, é provável que apenas um subconjunto dos resultados de cada ferramenta
(geralmente os primeiros e, supostamente, mais relevantes) seja recuperado. Além
disso, essas buscas podem tomar mais tempo, porque processamento adicional é
necessário para compilar os resultados.
INTERNET 135

Também existem metamecanismos de busca que utilizam um programa espe-


cial instalado diretamente no computador. Esse tipo de programa facilita a monta-
gem local de estratégias de busca e contém muitas outras ferramentas de apoio que
podem auxiliar, por exemplo, na eliminação de vínculos duplicados ou inoperan-
tes, armazenagem de buscas e ordenação dos resultados. Alguns exemplos: Web-
Ferret (www.ferret soft.com/netferret/) e Copernic (www.copernic.com/).

543 Bielefeld academic search engine (base). www.base-search.net/ ¶ Com


uma interface em oito línguas, é um metamecanismo, com acervo de mais de 84
milhões de itens, desenvolvido pela biblioteca da Universität Bielefeld (Alemanha)
que fornece buscas nas áreas de ciência e tecnologia em fontes de acesso aberto.
Com buscas simples e avançadas; na avançada é possível selecionar as opções: por
tipo de documento, autor, cabeçalho de assunto, editora, país e ano da publicação.
Também permite escolher o link ‘Check this title in Google Scholar’ (Confira este
título no Google Acadêmico).

544 Clusty. www.clusty.com ¶ Criado em 2004 quando a empresa de computa-


ção Clusty decidiu operar comercialmente o programa de busca denominado Vivi-
simo, que estava sendo testado desde 2000. Em maio de 2010, a Clusty foi compra-
da pela Yippy Incorporation. Este mecanismo utiliza a ideia de reunir os resultados
da busca em agrupamentos, o que permite ao usuário obter melhores resultados. O
Clusty, de forma inovadora, em vez de gerar listas com inúmeros resultados, pes-
quisa nos principais mecanismos, combina os resultados e gera uma lista ordenada
segundo o ranking comparativo dos agrupamentos. Ao clicar o agrupamento (no
lado esquerdo da tela) que achar mais relevante o usuário ganhará tempo buscando
as referências que, provavelmente, lhe serão mais úteis.

545 Scienceresearch.com. www.scienceresearch.com/ ¶ Metamecanismo de


busca que fornece acesso a mais de 300 acervos de assuntos científicos e tecnoló-
gicos das áreas de agricultura, astronomia e espaço, biologia e natureza, química,
computação, tecnologias de defesa, ciências da terra e ambientais, energia, ciên-
cia dos materiais, matemática e física. Também inclui documentos da American
Nuclear Society, do grupo Nature, da National Science Foundation, do National
Technical Information Services e da Oxford University Press. Fornece a possibili-
dade de fazer o ranqueamento dos resultados obtidos, a separação por grupos e o
envio das referências via correio eletrônico e a exportação das referências para o
EndNote e RefWorks.

Principais fontes sobre serviços de busca

546 Araujo, André Luiz Dias; Gonçalves, Robério. Ferramentas Google. São
Paulo: Editora On Line, 2007. 98 p. (Coleção Guia fácil informática, v. 16) isbn
7898083958416 ¶ Em dez capítulos, de forma condensada, com muitas figuras co-
loridas, explica como utilizar o Gmail; fazer busca no Google; usar o Google calen-
136 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

dário, o processador de textos, as planilhas, as notas, os mapas, os grupos e livros.

547 Bradley, Phil. Expert internet searching. 4th ed. London: Facet Publishing,
2013. 272 p. isbn 978-1-85604-605-3 ¶ Obra que mostra como melhor utilizar os
recursos disponíveis nos principais mecanismos de busca. Nota: anteriormente foi
publicado sob o título Advanced internet searcher’s handbook.

548 Hock, Randolph. The extreme searcher’s internet handbook: a guide for
the serious searcher. 4th ed. Medford, nj, Information Today, 2013. 336 p. isbn
1937290026 ¶ Obra clássica, de forma simples, em onze capítulos, explica como
funcionam os diversos mecanismos de busca e como executar uma busca em linha.

549 Miller, Michael. Googlepedia: the ultimate Google resource. 3rd ed. India-
napolis: Que, 2008. 744 p. isbn 9780789736758 ¶ Mostra como montar estratégias
de busca e melhorar a recuperação da informação no Google. Explica a utilização
dos outros serviços oferecidos pelo Google: Gmail, Blogger, Book Search, Earth e
Maps.

550 Notess, Greg R. Teaching web search skills: techniques and strategies of top
trainers. Medford, nj: Information Today, 2006. 344 p. isbn 1573872679 ¶ Em 13
capítulos, o autor, um dos mais renomados avaliadores de mecanismos de busca e
editor do boletim Search engine showdown, mostra como ensinar alunos a pesqui-
sar na internet. Apresenta inúmeros exemplos de exercícios práticos e comenta os
resultados. Aborda as limitações e potencialidades dos mecanismos de busca.

551 Rita, Sandra. Dominando as ferramentas do Google. São Paulo: Digerati,


2007. 144 p. isbn 8560480633¶ De forma clara, bem ilustrada, a obra explica as
principais ferramentas do Google: agenda, documentos e planilhas eletrônicas
com o Docs, fotos com o Picasa, monitoramento de sítios com o Analytics, marke-
ting com o Adworks, mapas com o Maps e anúncios com o AdSense.

552 Sauers, Michael P.; Burns, Christa. Google search secrets. Chicago: ala;
Neal-Schuman, 2013. 224 p. isbn 1555709230 ¶ Ensina, com inúmeros exemplos
práticos, como melhorar os resultados das buscas feitas no Google, incluindo como
pesquisar imagens, mapas, notícias, blogues, listas de discussão, patentes e livros.

Mídias sociais na internet

Nos últimos anos as mídias sociais tiveram enorme crescimento. Elas oferecem
novos meios para os professores, pesquisadores e estudantes de usarem a internet
para a comunicação e compartilhamento de dados e informações.
O estudioso precisa lidar diariamente com o volume crescente de informação
científica publicada e um recurso crescente para encontrar informação relevante
é o uso das mídias sociais como filtros de conteúdo. Além do tradicional correio
INTERNET 137

eletrônico, blogues, Twitter, Facebook, YouTube e serviços mais especializados e


acadêmicos, como Mendeley e similares, são usados para recomendar e discutir
artigos e conteúdo científico em geral, expondo ao mundo a discussão que antes
estava restrita ao laboratório, aos corredores dos centros de pesquisa ou em even-
tos especializados.
No uso das mídias sociais Coleman5 menciona alguns pontos interessantes:

a) Os pesquisadores usam o Twitter como uma fonte de informação, tanto em


nível local como nacional. É interessante observar que a Library of Congress deci-
diu preservar os arquivos digitais do Twitter, reconhecendo o seu potencial para a
pesquisa histórica e política.
b) As listas de discussão, as redes sociais não acadêmicas, os blogues, os repo-
sitórios institucionais e os wikis são as formas mais populares usadas pelos acadê-
micos.
c) A mídia social é usada pelos pesquisadores para se atualizar com os assuntos,
acompanhar outras pesquisas, descobrir novas ideias, promover o trabalho corren-
te e fazer novos contatos.
d) Mesmo assim existem preocupações a respeito da credibilidade da mídia
social como fonte para a pesquisa. Tal fato geralmente é decorrente da frequente
falta de verificabilidade e credibilidade das fontes usadas por essas mídias.

As facilidades oferecidas pelas redes sociais acrescentam também novas cama-


das de mensuração do impacto da pesquisa muito mais dinâmicas, que vão além
das citações, como compartilhamentos, número de acessos e outras, medidos no
intervalo de dias a meses, que ajudam a preencher o vazio entre a publicação de um
artigo e a contagem de citações tradicionalmente aferida. Essas redes também ge-
ram novas possibilidades para a comunicação da ciência, criando formas de dispo-
nibilização de conteúdo que agilizam o processo de publicação, tornando-o mais
próximo do público interessado, mais familiar e com grande alcance e facilidade de
acesso. Algumas redes sociais já existem exclusivamente para conectar acadêmicos
e pesquisadores. Abaixo são mencionadas algumas delas.

553 Academia.edu. www.academia.edu/ ¶ Plataforma “para os acadêmicos


compartilharem trabalhos de pesquisa. A missão da companhia é acelerar a pes-
quisa mundial” (About). Além de compartilhar os resultados de suas pesquisas, o
pesquisador pode monitorar os impactos dos seus trabalhos e também dos colegas
que está seguindo. Em janeiro de 2016, ela contava com mais de 31 milhões de
inscritos, que inseriram mais de oito milhões de documentos e informaram quase
dois milhões de temas de pesquisa em andamento. Para participar o interessado
precisa criar um perfil, em seguida o pesquisador pode armazenar documentos de
sua produção científica, participar de conversas com comunidades especializadas
e escolher temas para fazer o acompanhamento.
138 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

554 facebook. www.facebook.com/ ¶ Lançada em 4 de fevereiro de 2004, é a


maior rede social da internet, com mais de um bilhão de usuários. O usuário pre-
cisa criar um perfil pessoal para participar da rede, e, a partir daí, pode adicionar
outros usuários como amigos e trocar mensagens. Ela também permite que o usuá-
rio participe de grupos de interesse.

555 Red Iberoamericana de Ciencia y Tecnología (redcyt). www.redcyt.


org/ ¶ Rede acadêmica interdisciplinar centradas em 37 temáticas relacionadas
com a ciência e tecnologia. Os seus objetivos são: difundir a atividade científica e
tecnológica na região; promover a comunicação e o encontro profissional; facilitar
a capacitação permanente por meio de cursos e congressos virtuais; proporcionar
o acesso aos recursos de informação disponíveis na internet vinculados à ciência e
tecnologia. Para participar é necessário fazer registro prévio gratuito.

556 linkedin. www.linkedin.com/ ¶ Criada em 2003, tem por missão servir de


local de oferta e procura de empregos. É uma rede social, de cunho internacional,
com mais de 400 milhões de inscritos, que também inclui biografias de pesquisa-
dores e especialistas nas áreas científicas e tecnológicas. Com interface em portu-
guês. No final de 2014 lançou páginas específicas de universidades (University Pa-
ges), que permite que os usuários da rede façam buscas por páginas de instituições
de ensino internacionais e do Brasil, em inglês e português.

557 Research Gate. www.researchgate.net/home ¶ Criada em Boston, em


2008, pelos médicos Ijad Madisch, Soren Hofmayer e pelo cientista da computação
Horst Fickenshcer, é uma rede social para cientistas e pesquisadores que comparti-
lham os seus trabalhos, respondem questões e encontram colaboradores e colegas.
Em janeiro de 2016 contava com mais de oito milhões de usuários. A rede estimu-
la discussões entre os indivíduos que possuem interesses similares de pesquisa; o
pesquisador pode ‘acompanhar’ a produção científica de outros pesquisadores pre-
viamente escolhidos. Fornece a possibilidade de os usuários escreverem pequenas
resenhas sobre artigos. Quando uma questão é inserida a rede identifica possíveis
pesquisadores que possuem conhecimento na temática.

558 Twitter. twitter.com/ ¶ Criada em março de 2006, é uma das maiores redes
sociais da internet, que permite o envio de atualizações pessoais de outros contatos
em textos, conhecidos como tweets, por meio do website do serviço, por serviço de
mensagem instantânea ou por programas específicos de gerenciamento.

BLOGUES

O blogue é um sitio atualizado regularmente e que inclui narrações, comentá-


rios e opiniões do seu autor. No início era mais focado em crônicas do dia a dia de
INTERNET 139

uma pessoa. Hoje também é utilizado nas áreas de ciência e tecnologia; ele se trans-
formou numa maneira pela qual o indivíduo pode publicar sem as restrições das
editoras tradicionais e sem passar pelo longo processo de revisão pelos pares. Além
disso, o blogue permite uma rápida interação com os seus leitores, a possibilidade
de incluir links nas mensagens postadas e a integração com os outros instrumentos
da mídia social, como o feeds rss, Twitter e Facebook. Tudo isso possibilita uma
maior rapidez na divulgação das informações e um conhecimento colaborativo.
A ‘blogosfera’ (termo que representa o mundo dos blogues) é composta por
milhões de blogues sobre todos os assuntos. Para identificar quais os blogues de
uma área cientifica é importante utilizar mecanismos de busca especializada.
Definir blogue científico não é uma tarefa fácil, pois, como se sabe, ele nada
mais é do que um programa de computador que pode ser usado sob diferentes
maneiras. O que pode ser definido é que o blogue científico deva satisfazer a um
ou vários dos critérios abaixo:

a) escrito por um cientista;


b) escrito por um jornalista/escritor especializado em ciência;
c) que cobre de forma predominante tópicos científicos;
d) utilizado em sala de aula, numa disciplina ou curso acadêmico como instru-
mento de ensino e aprendizagem;
e) usado como noticiário oficial ou press releases por sociedade cientifica, cen-
tros de pesquisa, universidades, editoras, companhias e outros tipos de organiza-
ções.

Do ponto de vista de editor responsável os blogues científicos podem ser de três


modalidades: publicados por um indivíduo, por uma empresa ou por um agrega-
dor de blogues. A primeira modalidade é representada pelos blogues editados por
um cientista ou pesquisador. A segunda é pelos que são editados por empresas e,
muitas vezes, contam com um grupo editorial que insere as notícias e responde as
indagações dos seus leitores. A última modalidade é uma espécie de portal que for-
nece acesso a inúmeros blogues; por exemplo: o Scienceblogs [http://scienceblogs.
com/] que divulga dezenas de blogues especializados.
Torres-Salinas e Cabezas-Clavijo mencionam quatro características dos blo-
gues científicos:23
a) Meio de publicação sem intermediários: apresentando-se contra o sistema
de revisão pelos pares (peer review) e a rigidez das revistas científicas, o blogue
pode gerar uma maior conversação entre os cientistas.
b) Lugar de anúncios e repositório pessoal e coletivo: aumentando a visibilida-
de tanto de instituições quanto de indivíduos.
c) Meio de difusão seletiva de informação: abrangeriam análises, comentários e
difusão de textos científicos selecionados pelo blogueiro.
d) Aproximação da ciência do público não especializado: eles se apresentariam
140 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

como instrumento para trazer o conhecimento a leitores não-especializados.

Outro aspecto importante relacionado ao blogue científico se refere ao formato


de conteúdos informacionais difundidos. Eles variam bastante; além do tradicional
texto, também existem, entre outros, os blogues que divulgam informações sob a
forma de fotos (photoblogging), vídeos (videoblogging), por meio de arquivos de
mídia digital (os podcasts de vídeos, fotos, apresentações multimídia, etc.). Por-
tanto, podem-se utilizar alguns desses tipos de blogues ou mesmo escolher fazê-lo
numa rede social ou num sítio especializado, como por exemplo: o Flickr, Picasa,
Instagram, Pinterest ou o YouTube.

559 Blog Search Engine. www.blogsearchengine.org/ ¶ Mecanismo de busca


específico para blogues.

560 Science Blogs. scienceblogs.com/ ¶ Portal, lançado em janeiro de 2006,


que fornece acesso a mais de 40 de blogues científicos. Permite busca por assunto,
com filtro para a área temática do blogue. Nota: também disponível em português
(Scienceblogs Brasil. scienceblogs.com.br).

Listas de discussão

Lista de discussão ou grupo de discussão (mailing list ou discussion list) é um


instrumento da internet que permite a um grupo de pessoas a troca de mensagens
via correio eletrônico entre todos os membros do grupo. Ela se inicia com um ca-
dastramento da lista, no Yahoo, por exemplo, e logo em seguida, no cadastramento
das pessoas interessadas em discutir uma determinada temática. Uma mensagem
escrita por um participante é enviada para a lista que, automaticamente, replica o
seu conteúdo na caixa postal do indivíduo cadastrado. Todos os participantes da
lista recebem a mensagem e, caso desejem, podem respondê-la também pela lista.
Assim, os participantes poderão discutir assuntos em comum e obter opiniões de
especialistas que também participam da lista.
Atualmente existem milhares de listas de discussão. Elas são importantíssimas
na discussão de assuntos entre pessoas com interesses em comum. É muito fácil
se tornar membro de uma lista; para se inscrever é necessário obter o endereço do
correio eletrônico da lista e solicitar a participação. O programa de computador
que gerencia a lista lerá o endereço eletrônico do solicitante e de forma automática,
incluirá o novo nome à lista de participantes.
A seguir são mencionados os principais locais para saber sobre a existência de
lista de discussão sobre um determinado assunto.

561 catalist. www.lsoft.com/lists/listref.html ¶ É o catálogo oficial das listas


Listserv, contendo informações sobre mais de 57 mil listas correntes na internet.
Fornece acesso por assunto e país de origem.
INTERNET 141

562 Yahoo Groups. http://groups.yahoo.com/ ¶ Serviço provido pelo Yahoo


que permite a criação de listas ou grupos de discussão, de forma gratuita. Também
permite a inscrição em milhares de listas já criadas, disponíveis nesse local.

Podcast

Um podcast é um “arquivo de áudio digital, frequentemente em formato mp3


ou aac (este último pode conter imagens estáticas e links), publicado através de
podcasting na internet e atualizado via rss. Também pode se referir à série de epi-
sódios de algum programa quanto à forma em que este é distribuído. A palavra é
uma junção de Pod-Personal On Demand (numa tradução literal, pessoal sob de-
manda) retirada de iPod e broadcast (transmissão de rádio ou televisão). O podcast
em vídeo chama-se videocast, frequentemente em arquivo formato mp4” (Podcast.
Wikipedia, 2012). Esse canal de comunicação informal permite a transmissão e
distribuição, rápida e gratuita, de áudios, vídeos na internet.
O áudio portátil, de onde o podcast evoluiu, não é mais que um simples meio
para o entretenimento musical ou artístico. Ele também pode ser utilizado como
material educacional e cientifico, com enorme potencial para facilitar a organiza-
ção e disponibilização da informação moldada para os interesses de um indivíduo
especifico.14
Algumas revistas, como a Nature [www.nature.com/nature/podcast/] e a Scien-
tific American [www.scientificamerican.com/podcast/], começam a disponibilizar
arquivos podcasts para os seus leitores. No Brasil, por exemplo, a Revista pesquisa
fapesp [http://revistapesquisa.fapesp.br/] produz inúmeros programas científicos
em formatos multimídias que estão disponíveis para os interessados. O uso dessa
tecnologia tende a crescer no futuro.

Webinar

A conferência web ou webconferência, também denominada conferência em
linha ou webinar (uma junção dos termos web (de world wide web) e a terminação
nar (de seminar), é similar a uma reunião pessoal porque permite que os partici-
pantes possam interagir. A comunicação é de uma via apenas, ou seja, somente
uma pessoa se expressa e as outras assistem. A interação entre os participantes
é limitada apenas ao chat, de modo que eles podem conversar entre si ou enviar
perguntas ao palestrante.
O webinar pode ocorrer tanto por meio de uma aplicação específica, instalada
em cada um dos computadores participantes, quanto por meio de uma aplicação
web que opera dentro do programa navegador (browser), bastando digitar o ende-
reço url onde será o webinar, sendo, na maioria das vezes, necessário ainda um
cadastro prévio.
A tecnologia permite apresentações educacionais, informativas ou instrucio-
nais que ficam disponíveis em linha, usualmente com a utilização de vídeos ou
142 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

áudios com slides. Ela possui um enorme potencial de crescimento nas áreas de
ciência e tecnologia, especialmente nos cursos a distância, nas palestras técnicas e
em defesas acadêmicas.

LIVROS

Livro é o documento formado pela reunião de folhas ou cadernos, geralmen-


te impressos, constituindo uma unidade bibliográfica, com mais de 48 páginas.
Na área científica ou tecnológica, normalmente serve para oferecer ao leitor um
conjunto de conhecimentos consolidados sobre uma especialidade ou um estudo
aprofundado de um tema restrito.
O mais difundido de todos os tipos de formatos impressos é o livro. Ele não re-
porta diretamente uma nova descoberta ou desenvolvimento — este papel é exer-
cido pelo trabalho apresentado em evento e pelo artigo de periódico. Portanto, o
livro geralmente contém uma informação consolidada. O que o autor de um livro
técnico ou cientifico faz é reempacotar e avaliar uma informação que já foi divul-
gada em diferentes tipos de publicações, o que, de certa forma, faz com que o livro
seja útil quando se precisa de uma introdução a um tópico ou para conferir um
determinado fato.
Informações sobre livros e tratados técnico-científicos podem ser obtidas, por
exemplo, em bibliografias nacionais (no Brasil, a Bibliografia brasileira, item 565),
bibliografias correntes sobre livros (Books in print, item 566, por exemplo), biblio-
grafias e índices especializados, catálogos em linha de acesso público (da Library
of Congress, item 236, e da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, item 237) e tam-
bém, na internet, nos sítios de livrarias eletrônicas. Observe-se que, em ciência e
tecnologia, os livros e tratados podem tornar-se rapidamente obsoletos. Assim, no
caso de obra traduzida para o português, é necessário verificar, no verso da página
de rosto, a data do copyright da obra original para evitar a aquisição ou a consulta
a uma fonte desatualizada.
As resenhas são importantes instrumentos na avaliação de livros. Com a inter-
net as bases de dados facilitaram o processo de encontrar uma resenha de forma
rápida. Em inúmeras disciplinas as bases de dados que indexam a literatura técnica
também incluem informações sobre resenhas de livros. Além disso, é comum apa-
recer resenhas de livros em jornais e revistas gerais ou especializadas.

Livros novos

563 Amazon. www.amazon.com ¶ Uma das mais importantes livrarias eletrô-


nicas, inclui muitos registros sobre livros e o texto completo de resenhas de livros
(no item “Editorial reviews”). A busca sobre livros pode ser feita pelo título, autor,
assunto e isbn. Muitas vezes é possível ler páginas ou capítulos selecionados da
obra, o sumário ou o índice. É um recurso importante para se obter dados sobre
LIVROS 143

obras publicadas por editoras comerciais. No Brasil, desde 2012, a empresa [www.
amazon.com.br] começou a vender livros digitais e leitores de livros eletrônicos,
todos com preços em reais. A partir de agosto de 2014, passou também a comer-
cializar livros impressos brasileiros.

564 American reference books annual. Littleton: Libraries Unlimited, v. 1– ,


1970– . Anual. issn 0065-9959 ¶ Com ênfase em títulos na língua ingleses publi-
cados e/ou distribuídos nos eua e Canadá. Inclui recensões críticas de obras de re-
ferência sobre todos os assuntos, além da referência bibliográfica completa, preço
e o isbn da obra. Arranjo por assuntos e tipo de obra de referência. Inclui índices
de autores, títulos e assuntos. A sua base de dados arba Online [www.arbaonline.
com/] contém a versão eletrônica e inclui mais de 23 mil recensões de obras pu-
blicadas a partir de 1997, por cerca de 400 editoras e relacionadas a mais de 500
assuntos.

565 Bibliografia brasileira. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, v. 1– , 1983– .


Irregular. issn 0102-3144 ¶ Indexa as obras brasileiras depositadas na Biblioteca
Nacional. Arranjo pela Classificação Decimal de Dewey. Para o período anterior
a 1983, consultar: Boletim bibliográfico da Biblioteca Nacional (1951–1967 e 1973–
1982), Bibliografia brasileira mensal (1968–1972). Nota: o último número publica-
do foi o v. 12, n. 3-4, de 1994. É também possível acessar o catálogo em linha da
Biblioteca Nacional [www.bn.br/bibvirtual/catalogos/acervogeral.html] para obter
informações sobre livros incorporados ao acervo após 1982.

566 Books in print. New York: Bowker, Grey House Publishing, 1947– . Anual.
v. issn 0068-0214 (impresso). ¶ Obra clássica, publicada por mais de 60 anos. Exce-
lente fonte para a localização de livros, livros eletrônicos, áudio livros e vídeos pu-
blicados por mais de sete mil editoras americanas e/ou distribuídos nos eua; pos-
sui também a “Global edition” onde são indexadas as obras publicadas nos eua,
Canadá, Europa e Austrália. A edição impressa de 2014 [ isbn 978-1-61925-367-4],
com sete volumes, incluiu mais de 1,6 milhão de títulos publicados a partir de
2004. Cada entrada inclui o título, autor, editor, tradutor, volumes, edições, pági-
nas, língua da obra, ano de publicação, tipo de encadernação, preço, isbn, editora.
Com índices de título, autor, editora e distribuidora. O acesso pela internet, me-
diante assinatura (booksinprint.com/bip/), permite: a) busca por palavra-chave,
autor, título, número do isbn e assunto; os títulos selecionados podem ser adquiri-
dos em linha. b) acesso a resenhas de muitas obras indexadas na base de dados.

567 Google Books. http://books.google.com/advanced_book_search ¶ O sis-


tema foi desenvolvido em 2004, sendo inicialmente denominado Google Print; em
2004 seu nome mudou para Google Book Search, atualmente é mais conhecido
como Google Books. Contendo cerca de 30 milhões de itens, o sistema fornece
uma interface de busca similar ao seu mecanismo de busca, permite encontrar
um livro ou um fascículo de um periódico cujo conteúdo contenha os assuntos
144 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

desejados. Caso a obra esteja em domínio público ou se a editora deu a permissão é


possível ter acesso a partes do livro e, em alguns casos, ao texto completo do docu-
mento. Estando a obra em domínio público o usuário pode baixar gratuitamente a
cópia no formato pdf. Muitas obras possuem resenhas críticas inseridas por usuá-
rios do sistema. A sua busca avançada permite montar estratégia de busca utilizan-
do os operadores booleanos (com todas as palavras, frases exatas, pelo menos uma
das palavras, sem nenhuma dessas palavras), o tipo de documento desejado (livro
ou periódico), língua do documento, título da obra, autor, editora, assuntos, data
de publicação, números do isbn ou isnn. O seu acervo de obras ainda é passível de
crítica pela ênfase dada a conteúdos da língua inglesa; essa deficiência está sendo
reduzida paulatinamente à medida que bibliotecas de outros países passam a cola-
borar com o sistema.

Catálogos coletivos de livros


Catálogo coletivo é um instrumento de identificação e localização de docu-
mentos de diversos tipos em mais de um acervo. Apresenta-se, em geral, na for-
ma de um catálogo, mantido em uma biblioteca, centro de informação ou rede de
bibliotecas, que contém registros que mostram os lugares que possuem um dado
documento. Podem apresentar-se na forma impressa, em dvd e também em sis-
temas informatizados com acesso pela internet. São importantes para identificar,
por exemplo, onde encontrar determinado livro, detalhes sobre as diversas edições
de um título e fornecer informações sobre traduções existentes de uma obra.
Após a identificação da localização do item desejado, é possível solicitar sua
cópia ou empréstimo. Para tanto, o usuário deverá procurar o setor de comutação
de sua biblioteca que fará os contatos necessários para concretizar essa transação.
É importante atentar para os aspectos relativos aos direitos autorais, pois a lei res-
pectiva restringe a cópia de livros na íntegra.

568 Estados Unidos. Library of Congress. The national union catalog:


books. Washington, dc: Library of Congress, 1956– . Mensal com acumulações
quadrimestrais, anuais e quinquenais. www.loc.gov/catalog/ ¶ Catálogo que con-
tém mais de 18 milhões de itens (livros, periódicos, manuscritos, mapas, música,
fotografias e recursos eletrônicos) das obras catalogadas pela Library of Congress e
bibliotecas que contribuem para o programa de catalogação cooperativa. Em 1983
passou a ser publicado em microfichas; em 1988, em cd-rom e, desde 1996, está na
internet [http://catalog2.loc.gov/]. No formato eletrônico o catálogo pode ser pes-
quisado por palavra-chave ou pelo autor/criador, assuntos, título, título uniforme e
número de chamada.

569 Rede Bibliodata. http://bibliodata.ibict.br/ ¶ Rede de bibliotecas que tem


por finalidade promover a catalogação cooperativa, o compartilhamento de regis-
tros bibliográficos e a disseminação dos acervos das bibliotecas brasileiras. Ela teve
sua origem em 1942, com a criação do Serviço de Intercâmbio de Catalogação
LIVROS 145

(sic) pela biblioteca do então Departamento Administrativo do Serviço Público


(dasp). Em 1954, o sic foi transferido para o Instituto Brasileiro de Bibliografia e
Documentação (ibbd), atual Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tec-
nologia (ibict), onde funcionou até 1973. A partir de 1980 a Rede Bibliodata/cal-
co entrou em operação dando início a uma nova fase da catalogação cooperativa
no Brasil. De 1994 a 1996, a Rede Bibliodata/calco passou por um processo de
mudanças com a substituição do formato calco para o usmarc. Com o fim da
utilização do formato calco, a rede passou a denominar-se Rede Bibliodata. Em
2009, a fgv e o ibict assinaram documento que transferiu a Rede Bibliodata para
o instituto. Em meados de 2015 contava com 33 instituições e seu catálogo coleti-
vo reunia, aproximadamente, 1,9 milhão de títulos. A busca pode ser feita com a
utilização de filtros: por tipo de documento (livros em português, livros em outras
línguas, periódicos, teses); campos (autor, título, assunto).

570 Research Libraries uk. copac. http://copac.jisc.ac.uk/ ¶ Catálogo coletivo


das 90 maiores bibliotecas do Reino Unido e da Irlanda, inclusive a British Library.
Cobre todas as áreas temáticas, com ênfase na ciência e tecnologia. Com busca
simples e avançada.

571 WorldCat. www.worldcat.org/ ¶ Criado em 1971, é um catálogo coletivo,


mantido pelo Online Computer Library Center, que permite fazer busca sobre li-
vros e outros materiais bibliográficos em diversos países, com acervos de mais de
71 mil bibliotecas. Contém mais de 150 milhões de registros bibliográficos e mos-
tra quais bibliotecas possuem o item descrito. É possível criar uma conta gratuita
que permite que as citações recuperadas possam ser exportadas para uma varie-
dade de formatos, incluindo-se os dos gerenciadores de bibliografias (EndNote e
RefWorks); com isto o usuário pode elaborar uma bibliografia de forma rápida e
confiável.

Recensões e resenhas de livros

Antes de comprar um livro é conveniente consultar fontes que permitam co-


nhecer as suas características e qualidades. Essas fontes são as que incluem recen-
sões, às vezes chamadas de resenhas de livros (book reviews). A recensão é uma
análise crítica de um documento, que aborda, de forma resumida, seus aspectos
positivos e negativos.
Para localizar uma recensão ou resenha é útil conhecer o autor, título ou data
de publicação do livro. Numa bibliografia ou índice corrente, as recensões geral-
mente aparecem sob o nome do autor do livro comentado.
Ressalte-se que, algumas vezes, a recensão de um livro altamente especializa-
do pode aparecer meses depois de sua publicação. Portanto, é aconselhável tentar
localizar informações sobre a obra em índices publicados em meses ou no ano
posterior. Além disso, muitas recensões sobre livros novos aparecem em seções
específicas de revistas especializadas.
146 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

572 Book review index plus. Farmington Hills, mi: Gale Cengage, 2004– . ¶
Base de dados com ênfase na língua inglesa, cobrindo todas as áreas, indexa cerca
de cinco milhões de recensões publicadas a partir de 1965, sobre livros, obras de
referência, livros sonoros (em fita magnética) e eletrônicos, publicadas em mais de
600 títulos de periódicos e jornais.

573 Choice: current review for academic libraries. Middletown: Association of


College & Research Libraries, v. 1– , 1964– . Onze números por ano. issn 0009-
4978 www.cro3.org/ ¶ Publicação com recensões críticas sobre livros novos, de
nível universitário, em inglês. Alguns números incluem recensões de obras de re-
ferência, periódicos e bases de dados. A cada ano são incluídas cerca de sete mil
recensões sobre obras relacionadas a 50 disciplinas. O acesso, via internet [Choice
Reviews Online], mediante assinatura, envia por correio eletrônico notificações de
novas recensões de assuntos selecionados publicadas a partir de 1988.

Reimpressões de livros / Livros esgotados

Reimpressão é uma nova tiragem que se faz de uma obra, sem sofrer o texto
qualquer emenda ou modificação. Quando uma tiragem de um livro é esgotada,
geralmente torna-se difícil conseguir um exemplar. Às vezes, o título é encontrado
em livrarias que comercializam livros usados, denominadas sebos ou alfarrabistas.
Entretanto, obras esgotadas são reimpressas devido à importância do seu conteúdo
e porque ainda têm compradores. Essas reimpressões muitas vezes são feitas em
edições fac-similares, isto é, são reproduções exatas de edição anterior. Assim, an-
tes de se tentar adquirir uma cópia, às vezes mais cara, de uma edição esgotada, é
importante verificar se o título foi reimpresso.
Existem inúmeras bibliotecas digitais, a Europeana, por exemplo, que está im-
plantando projeto de digitalização massiva de livros que caíram em domínio pú-
blico. Nelas é possível encontrar obras técnico-científicas raras ou esgotadas cujos
acessos podem estar disponíveis de forma gratuita.

574 British Library. Virtual books. www.bl.uk/onlinegallery/virtualbooks/


index.html ¶ Projeto de digitalização da British Library de importantes obras his-
tóricas, tais como os cadernos de anotações de Leonardo da Vinci e as ilustrações
botânicas de Elizabeth Blackwell (A curious herbal; 1734).

575 Europeana. www.europeana.eu/ ¶ Portal que funciona como uma bi-


blioteca digital desenvolvida pela União Europeia, que inclui acervos digitais de
arquivos, bibliotecas e museus. Contém mais de 42 milhões de objetos digitais,
todos eles em domínio público, sobre os mais diversos assuntos, provenientes das
coleções de mais de duas mil instituições. No acervo estão incluídos livros, vídeos,
fotografias, pinturas, mapas, manuscritos e jornais. Ênfase nos assuntos relaciona-
dos com a Europa. Com interface de acesso também em português.
LIVROS 147

Google Books ver item 567.

576 Guide to microforms and digital resources. Berlin: De Gruyter Saur, 2015.
4300 p. isbn 978-3-11-040547-7 ¶ Obra singular, editada com periodicidade irre-
gular, incorporou o International microforms in print. Relaciona, em ordem alfabé-
tica, mais 225 mil dados sobre livros, periódicos, jornais, publicações governamen-
tais e outros tipos de documentos que estão disponíveis em microformatos (rolo
de microfilme, microficha) e documentos digitalizados disponíveis no formato
eletrônico, publicados por 260 editoras de diversos países. Inclui registros sobre
monografias raras ou importantes, periódicos antigos, jornais e almanaques. Cada
entrada contém dados bibliográficos: título, subtítulo, autor, editor, publicador,
local e data de publicação, preço, isbn/issn, código da editora ou distribuidora,
assuntos. Inclui índices de autor e título e assuntos.

577 Guide to reprints: an international bibliography of scholarly reprints. Ber-


lin: Walter De Gruyter Saur, 2014. 2 v., 1938 p. isbn 978-3-11-033727-3 ¶ Biblio-
grafia internacional de livros, periódicos e outros materiais reimpressos dos mais
diversos assuntos. Publicada anualmente, inclui mais de 58 mil títulos de cerca de
800 editoras. A obra fornece detalhes bibliográficos relacionados ao autor, editora,
título, isbn, preço e número de páginas. Índices: autor, assuntos, editoras e distri-
buidoras.

578 Hathitrust Digital Library. www.hathitrust.org/ ¶ Instituição, criada em


13 de outubro de 2008, que reúne bibliotecas de 80 universidades e centros de pes-
quisa norte-americanos. É uma biblioteca digital que tem por objetivo preservar e
tornar acessível os registros culturais digitais das mais diversas áreas. O seu acervo
conta com mais de seis milhões de volumes, dos quais cerca de um milhão está em
domínio público; inclui documentos digitalizados pelas bibliotecas participantes
do Google Books, do internet Archive e das instituições cooperantes.

579 Internet Archive Text Archive. http://archive.org/ ¶ Instituição sem fins


lucrativos, criada em 1996, tem como objetivo implantar uma biblioteca da inter-
net. Ela digitaliza mais de mil livros por dia, funcionando também como ‘arquivo-
espelho’ do Google Books e de outras fontes. O seu acervo conta com mais de seis
milhões de itens, incluindo livros de ficção, infantis, textos históricos e acadêmi-
cos. Nota: o Internet Archive também indexa e preserva as páginas da internet por
meio do seu sistema Wayback Machine.

580 Project Gutenberg. www.gutenberg.org/ ¶ É o mais antigo projeto de bi-


blioteca digital na internet; foi criado na University of Illinois em 1971, por Mi-
chael Hart, um dos pioneiros do livro eletrônico. Fornece acesso gratuito a mais de
46 mil livros eletrônicos sobre os mais diversos assuntos.

Livrarias eletrônicas
148 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Livros, dvds, discos de áudio, programas de computador, jogos eletrônicos e


outros produtos informacionais e de entretenimento podem ser adquiridos em li-
vrarias eletrônicas. A aquisição geralmente é paga com cartão de crédito. A remes-
sa do material é feita por correio tradicional ou serviço de entrega rápida e a maio-
ria das livrarias cobra taxas de envio. É comum a livraria informar ao cliente, por
meio de mensagem eletrônica, detalhes sobre os custos envolvidos na aquisição
do material, taxas de correio e prazo médio de entrega do pedido. Se a encomenda
houver sido despachada por meio de uma grande transportadora, o cliente poderá
monitorar nos sítios dessas empresas o andamento de seu pedido. Por existir muita
variação de preço entre as livrarias eletrônicas, é importante comparar os valores
dos itens a serem adquiridos bem como das taxas de remessa da encomenda.
As melhores livrarias eletrônicas possuem em seus sítios mecanismos de busca
que possibilitam a pesquisa do item desejado pelo autor, título e, muitas vezes,
também pelo assunto. Várias delas oferecem serviço de notificação corrente, isto
é, informam a chegada de novos títulos de determinados autores e/ou assuntos e
também podem incluir resenhas, publicadas em livros e jornais, sobre o livro que
o cliente deseja.

Livrarias eletrônicas de outros países

581 alibris. www.alibris.com/ ¶ Comercializa livros raros e usados, com ênfase


na língua inglesa.

582 Amazon. www.amazon.com/ ¶ Uma das pioneiras no comércio eletrônico


de livros, está sediada nos eua. Possui excelente estoque, com ênfase na língua
inglesa e é bastante ágil na entrega da compra. Possui inúmeras filiais, entre elas,
na Alemanha, para livros alemães (www.amazon.de); no Reino Unido, para livros
ingleses (www.amazon.co.uk); na França, para títulos franceses (www. amazon.fr),
no Japão, para títulos japoneses (www.amazon.co.jp). No Brasil inaugurou a sua
filial em dezembro de 2012 (http://www.amazon.com.br/), comercializando livros
brasileiros e estrangeiros, bem como livros eletrônicos e leitores de livros eletrôni-
cos.

583 fnac. www.fnac.fr/ ¶ Possui mais de um milhão de títulos de livros e dvds.


Com ênfase na língua francesa. Também disponível no Brasil (www.fnac.com.br/).

Livrarias eletrônicas do Brasil

Amazon Brasil ver item 582.

fnac Brasil ver item 583.

584 Livraria Cultura. www.livcultura.com.br/ ¶ Excelente estoque de livros


impressos e eletrônicos, filmes, música e jogos. Com ênfase em livros publicados
na língua portuguesa.
LIVROS 149

585 Livraria Saraiva. www.livrariasaraiva.com.br/ ¶ Excelente estoque, com


ênfase na língua portuguesa e nas áreas de ciências sociais e humanidades. Tam-
bém comercializa livros eletrônicos, filmes, discos musicais, jogos e programas de
computador.

587 Submarino. www.submarino.com.br/ ¶ Antiga Booknet, é uma das pio-


neiras no comércio eletrônico de livros. Ênfase na língua portuguesa; vende livros
impressos e eletrônicos, música, vídeos, jogos e equipamentos.

Livros eletrônicos

Livros publicados por editoras comerciais na forma eletrônica ou digital podem


ser adquiridos na internet. Existem no mercado inúmeras editoras que comer-
cializam diretamente os seus títulos publicados sob a forma eletrônica. Também
está crescendo o número de empresas que agregam esses livros eletrônicos e co-
mercializam o acesso a essas obras. É importante notar que os contratos firmados
com essas empresas são bastante variados, isto é, existem aqueles que permitem o
download do texto completo sem limite de páginas e os que estipulam um número
máximo de páginas que podem ser baixadas diariamente de cada obra.
Outro detalhe importante é o formato disponibilizado para um livro eletrônico,
sendo que os mais comuns são: DjVu, ePub (International Digital Publishing Fo-
rum), html, iBooks (Apple), kml (Hiebook), Kindle (azw e mobi), lit (para o leitor
Microsoft), odt (OpenDocument Text), opf (Open EBook Format), pdf (que exige
o Acrobat Reader), prc (Mobipocket Reader), rb (Rocket Edition), txt, rtf (Rich
Text Format),

Fontes de informação sobre livros eletrônicos

587 Digital Book Index. www.digitalbookindex.org/ ¶ Fornece links para mais


de 165 mil livros eletrônicos publicados por cerca de 1 800 editoras comerciais e
privadas. Muitos desses livros são de acesso livre. A busca pode ser feita por autor,
título, cabeçalho de assunto ou pela editora.
588 Directory of Open Access Books. www.doabooks.org/ ¶ Lançado em
2012, no Reino Unido, o doab é um diretório de livros de acesso livre que fornece
dados sobre as monografias que receberam avaliação editorial. Com busca simples
ou avançada, que fornece link para o texto completo da publicação no sitio da edi-
tora ou repositório.
Acesso aos livros eletrônicos

As bibliotecas começam a adquirir livros eletrônicos de diferentes editoras e


provedores de conteúdo. Desses, os mais conhecidos são ebrary, ebsco, MyiLi-
brary, Safari, Springer, Oxford University Press, Books@Ovid.
150 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Existem inúmeras maneiras para o usuário de uma biblioteca ter acesso aos
provedores de livros eletrônicos, sendo que as mais comuns são: pela autenticação
do endereço do computador que o usuário esteja utilizando (ip Authentication);
por um sistema de proxy no qual o computador do usuário simula uma máquina
ligada à rede da instituição; com a integração com o catálogo automatizado da
biblioteca quando se usa um link para ir ao acervo do provedor; por meio de um
código de usuário seguido de uma senha.
Em relação aos contratos de acesso ao livro eletrônico eles podem ser assinados
sob diversas modalidades sendo que as principais são: a) a biblioteca contratante
fica com o direito de propriedade quando o título é baixado; b) o título baixado
pode ser utilizado somente durante a vigência do contrato; c) o título pode ser
usado por um período determinado, similar a um empréstimo de uma biblioteca.
Além disso, os contratos geralmente possuem cláusulas sobre o número máximo
de usuários da biblioteca que podem utilizar o sistema de forma simultânea.
Por outro lado, o usuário de biblioteca também pode fazer aquisição direta
desses títulos no formato eletrônico nas livrarias eletrônicas (ver itens 581-587).

589 books@ovid. www.ovid.com ¶ Acervo com obras publicadas a partir de


1950, com ênfase nos assuntos biomédicos. Inclui o texto completo, referências,
gráficos e atualizações dos principais manuais. A busca pode ser feita por título
específico, por assunto ou por autor.

590 Dawsonera. www.dawsonera.com/ ¶ Lançado em 2007, pela Dawson, tra-


dicional fornecedora de assinaturas de periódicos técnico-científicos, o sistema
fornece acesso a mais de 250 mil títulos de livros técnico-científicos publicados
por cerca de 500 editoras.

591 ebsco. www.ebscohost.com/ebooks ¶ Fornece acesso, mediante assinatura, a


cerca de 130 mil livros eletrônicos e áudio livros sobre assuntos técnico-científicos.

592 ebrary. www.ebrary.com/ ¶ Gerenciado pela Proquest, fornece acesso, me-


diante assinatura, a cerca de 877 mil livros eletrônicos das áreas de ciências sociais,
ciências humanas, ciências exatas e medicina. Permite acesso por meio de com-
putador, tablet ou telefone celular. No final de 2014, passou a oferecer interface
também em português.

593 myilibrary. www.myilibrary.com/ ¶ Gerenciado pela Ingram, tradicional


editora de obras técnico-científicas, fornece acesso a livros eletrônicos sobre di-
versas áreas. O acervo conta com mais de 250 mil títulos, com adições mensais
de cinco mil novos itens. Inclui obras de editoras de renome como Encyclopaedia
Britannica, Taylor & Francis, McGraw-Hill, Wiley, Oxford University Press, Cam-
bridge University Press, Springer e Elsevier. Também fornece acesso às publicações
LIVROS 151

de organismos internacionais: Agência Internacional de Energia Atômica, Organi-


zação Internacional do Trabalho e a Organização Mundial da Saúde.

594 Portal do Livro Aberto. http://livroaberto.ibict.br/ ¶ Criado em 2005, pelo


ibict, teve inicialmente o objetivo de registrar os livros didáticos voltados para o
ensino médio e superior. A partir de 2012 mudou o seu escopo para reunir, di-
vulgar e preservar as publicações oficiais em ciência, tecnologia e inovação. Os
temas de cobertura das obras disponíveis no portal são: tecnologias da informação
e comunicação, fármacos e complexo industrial da saúde, petróleo e gás, complexo
industrial da defesa, aeroespacial, nuclear, biotecnologia, nanotecnologia, energia
renovável, biodiversidade, mudanças climáticas, oceanos e zonas costeiras popu-
larização da c,t&i, melhoria e ensino de ciências, inclusão produtiva e social, e
tecnologias para cidades sustentáveis, além da ciência da informação.

Project Gutenberg ver item 580.

595 Safari books online. www.safaribooksonline.com/ ¶ Criado em 2001, é


um projeto conjunto entre a O`Reilly Media e a Pearson Technology Group, que
fornece acesso a mais de 27 mil títulos de livros e vídeos, com ênfase nas áreas de
engenharia e computação.

596 Scielo livros. http://books.scielo.org/ ¶ Parte integrante do programa scie-


lo da fapesp, tem por objetivo proporcionar uma “coleção de e-books avaliada pela
qualidade disponível em acesso aberto e comercial nas áreas de humanas, ciências
sociais e saúde pública de editoras universitárias selecionadas e outros publica-
dores acadêmicos do Brasil. O escopo da coleção aumentará progressivamente à
medida que editoras universitárias e publicadores acadêmicos de outros países da
América Latina e Caribe se juntarem ao projeto” (Scielo Books). Em maio de 2016
o seu acervo contava com 745 títulos.

597 Springer Book Collection. link.springer.com/search?facet-content-type=-


%22Book%22 ¶ Sistema da Springer, tradicional editora de livros e periódicos téc-
nico-científicos, que fornece acesso a mais de 174 mil títulos de livros eletrônicos,
com ênfase nas línguas inglesa e alemã. Os títulos estão disponíveis nos formatos
pdf e html.

598 Wiley Online Library. http://onlinelibrary.wiley.com/ ¶ Projeto da Wiley-


-Blackwell, renomada editora de livros e periódicos técnico-científicos, que forne-
ce acesso a mais 13 mil livros das mais diversas áreas. No seu acervo estão incluídas
três importantes obras de referência: Ulmann’s encyclopedia of industrial chemistry,
Kirk-Othmer encyclopedia of chemical technology, Encyclopedia of polymer science
and technology.
152 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

MANUAIS

Manual é o tipo de livro que inclui noções básicas de uma ciência, de uma
técnica ou de uma arte. Esses livros são usados como textos básicos para o estudo
pelos alunos ou para consulta pelo pesquisador. São bastante comuns em labora-
tórios onde, geralmente, são consultados para se verificar, por exemplo, o valor de
uma constante física ou a expressão correta de uma fórmula.

Bibliografia sobre manuais

599 Composite index for crc handbooks. 3rd ed. Boca Raton: crc, 1991. 3 v.
isbn 0-8493-0284-6 Também em cd-rom (1992. isbn 0-849-30290-0) ¶ Índices
de autores e assuntos dos mais de 300 manuais publicados pela crc nas áreas de
matemática, física, química, biologia, ciências médicas, engenharia e computação.
Suplemento anual iniciado em 1991. Apesar de datado ainda é útil para localizar
títulos de uma determinada área ou assunto, podendo, a partir daí verificar a exis-
tência de novas edições e/ou atualizações.

600 Powell, Russell H. Handbooks and tables in science and technology. 3rd ed.
Phoenix: Oryx Press, 1994. 384 p. isbn 0-89774-534-5 ¶ Primeira edição: 1979.
Bibliografia de mais de 3 600 manuais das áreas de astronomia, física, química,
geologia, biologia e engenharia. Apesar de datado ainda é útil para localizar títulos
de uma determinada área ou assunto, podendo, a partir daí verificar a existência de
novas edições e/ou atualizações.

Principais manuais

601 Argentieri, Romulo. Novíssimo receituário industrial; enciclopédia de fór-


mulas e receitas para pequenas, médias e grandes indústrias. 6. ed. São Paulo: Ícone,
2005. 422 p. isbn 8527403749 ¶ Obra clássica editada desde 1965, que inclui em
ordem alfabética mais de três mil verbetes onde podem ser encontradas fórmulas
e técnicas utilizadas na manipulação de produtos desde adubos a xaropes, cosmé-
ticos, bebidas, resinas, vernizes, laticínios e conservas, fornecendo conhecimentos
técnicos e práticos que permitem a compreensão dos principais processos usados
no contexto industrial.

602 Eshbach’s handbook of engineering fundamentals. Edited by Myer Kutz.


5th ed. New York: John Wiley, 2009. 1320 p. isbn 0470085789 ¶ Obra clássica edi-
tada desde 1936. Divide-se em 18 capítulos, preparado por especialistas, onde são
apresentadas fórmulas, definições, equações e símbolos da matemática, física, quí-
mica e dos diversos ramos da engenharia. Cada capítulo é dividido em seções; ao
final de cada seção, uma bibliografia. Inclui um detalhado índice (p. 1271-1302).

603 Fabricio, Heitor. Manual do engenheiro civil. São Paulo: Hemus, 2004. 502
p. isbn 8528904938 ¶ O autor reuniu, “em 14 partes divididas por assunto e dis-
MANUAIS 153

postas numa certa ordem didática, que pode ser útil para os estudantes, as mais
variadas aplicações: de matemática, física, mecânica, resistência dos materiais nas
construções comuns, em treliça e em cimento armado, de instalações hidráulicas,
civis e agrícolas” (prefácio, p. v). Não inclui índice. Nota: a edição anterior foi pu-
blicada em 1982, pela mesma editora.

604 Handbook of chemistry and physics: a ready reference book of chemical


and physical data. Boca Raton: crc; London: Taylor & Francis, v. 1, 1913– . Anual.
issn 0363-3055 ¶ Obra clássica, contém tabelas, constantes e informações úteis nas
áreas de física e química. Inclui seções tais como elementos, pesos atômicos, com-
postos orgânicos e constantes físicas. Inclui informação sobre saúde e segurança
em laboratórios. Em anexo, tabelas e constantes matemáticas. Excelente índice de
assuntos. É também conhecido como crc handbook of chemistry and physics. Em
2014, celebrando o 101° aniversário de publicação da obra, foi publicada a 95ª edi-
ção (isbn 1482208679), agora também disponível no formato de livro eletrônico o
que facilitou a busca de termos e tabelas permitindo a importação para arquivos do
usuário. Esta última edição incluiu as constantes físicas fundamentais aprovadas
pelo codata em 2010, o peso atômico da iupac, os registros da temperatura média
global e as concentrações do dióxido do carbono até 2012.

605 Handbook of dimensional measurements. Edited by Mark Curtis. 5th


ed. New York: Industrial Press, 2013. 580 p. isbn 0-831-13053-9 ¶ Editado desde
1968, é um manual indicado para a engenharia de produção. Contém cerca de
600 ilustrações, diagramas, fotografias e breves descrições sobre instrumentos de
medição. Nesta quinta edição foram inseridos dois novos capítulos cobrindo os re-
centes desenvolvimentos nas medições dimensional e geométrica. A obra descreve
detalhamento os equipamentos utilizados nos diversos tipos de medições; também
foram incluídas informações sobre as normas nacionais e internacionais utilizadas
na área. Inclui índice.

606 Hessler, Sanford I. The Wiley engineer’s desk reference. 2nd ed. New York:
John Wiley, 1998. 690 p. isbn 0-471-16827-0 ¶ Editada desde 1984, contém tabelas,
fórmulas, constantes, medidas e outras informações úteis no dia a dia do enge-
nheiro. Foi projetada em um único volume para facilitar a consulta. Inclui as áreas
de matemática, mecânica, materiais, estruturas, mecânica dos fluidos, termodinâ-
mica, eletricidade, eletrônica, controle, economia e estatística, energia, desenho
técnico, engenharia de operações. Índice de assuntos.

607 Hicks, Tyler G. (ed.). Standard handbook of engineering calculations. 4th


ed. New York: McGraw-Hill, 2004. 1200 p. isbn 0071427937 ¶ Editada desde 1972,
mostra, de forma didática, passo a passo, os procedimentos para calcular mais de
5 mil problemas de engenharia. O arranjo é dividido em seções que correspondem
a sete ramos da engenharia (civil, arquitetônica, mecânica, elétrica, sanitária, am-
biental e química). O índice está no início da obra (p. 1.3/1.18).
154 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

608 Instrumentation reference book. Edited by Walt Boyes. 4th ed. Oxford:
Butterworth-Heinemann, 2009. 928 p. isbn 0750683082 ¶ Editada desde 1988, co-
bre os diversos aspectos da instrumentação; esta edição incluiu sensores e sistemas
de rede sem fio e sensores que utilizam a nanotecnologia. Divide-se em seis partes:
1) base do conhecimento sobre automação; 2) medições mecânicas; 3) medindo a
temperatura e a composição química; 4) medições elétricas e de radiação; 5) con-
troladores e elementos finais de controle; 6) automação e sistemas de controle. Ín-
dice de assuntos (p. 899-927).

609 Lange’s handbook of chemistry. Edited by James Speight. 16th ed. New
York: McGraw-Hill, 2005. 1000 p. isbn 0071432205 ¶ Obra clássica que nesta edi-
ção comemora 70 anos de publicação. Ela traz importante compilação de fatos,
dados, material tabular e outras informações sobre mais de 4 000 compostos orgâ-
nicos e 1 400 inorgânicos. Está organizada em quatro seções: informação geral e ta-
belas de conversão, espectroscopia, química inorgânica e orgânica. Inclui equações
que permitem o cálculo de valores tais como temperatura e pressão, bem como
informações práticas sobre laboratórios.

610 Merck index, an encyclopedia of chemicals, drugs and biologicals. 15th


ed. Whitehouse Station, NJ: Merck & Company; Royal Society of Chemistry, 2013.
2708 p. isbn 1849736707 ¶ Obra clássica editada desde 1889, feita, primariamente,
para atender às necessidades do químico, bioquímico, farmacêutico e profissionais
de outras áreas científicas. Além dos dados básicos sobre drogas e produtos quími-
cos e biológicos, traz bibliografia sobre cada verbete analisado. Inclui o número de
registro no Chemical Abstracts Service e diversos anexos com tabelas e símbolos.
Índices onomástico e fórmulas. A partir da 13ª edição (2001) passou a ser publi-
cado somente no formato eletrônico (cd-rom e e-book), com acesso também via
internet [Merck Index Online; www.rsc.org/merck-index].

611 Perry’s chemical engineering handbook. Edited by Robert H. Perry and


W. James O. Maloney Green. 8th ed. New York: McGraw-Hill, 2008. 2400 p. isbn
0071422943 ¶ Obra clássica, editada desde 1934, que contou com a colaboração
de 190 especialistas. Dividida em 25 seções, inclui informações básicas sobre os
diversos aspectos da engenharia química. Com mais de 1 700 ilustrações esta edi-
ção inclui informações novas sobre destilação, extração líquido–líquido, processos
biológicos, processos de separação e segurança no laboratório químico. Índice ge-
ral.

612 Sax’s dangerous properties of industrial materials. 12th ed. Edited by Ri-
chard J. Lewis and N. Irving Sax. Hoboken, NJ: Wiley-Interscience, 2012. 5 v. isbn
047062325X Também em cd-rom: isbn 0470623241 ¶ É um compêndio de infor-
mações sobre as propriedades perigosas de mais de 28 mil materiais industriais e
compostos relacionados. Além dos dados toxicológicos também inclui informa-
ções sobre reatividade, potencial explosivo e normas das agências reguladoras. Em
MUSEUS, HERBÁRIOS, ARQUIVOS E COLEÇÕES CIENTÍFICAS 155

cada entrada inclui, entre outros, o código numérico industrial, nível de perigo,
número do Chemical Abstracts Service, fórmula molecular, peso molecular, des-
crição do material e suas propriedades físicas e sinônimos. A obra também apre-
senta o índice de perigo para a vida e saúde para aproximadamente 1 000 produtos
químicos.

613 Souders, Mott. Formulário do engenheiro: um manual prático dos funda-


mentos da engenharia. São Paulo: Hemus, 2008. 428 p. isbn 8528903303 ¶ Tradu-
ção da edição em inglês: The engineer’s company [New York: John Wiley]; a pri-
meira edição brasileira é de 1980. É um manual dos fundamentos de engenharia,
para consulta rápida. Inclui conceitos básicos, definições, equações e fórmulas de
matemática e física que tenham aplicações na engenharia. Índice. Em anexo, os
símbolos principais informando em que capítulos os mesmos foram tratados.

MUSEUS, HERBÁRIOS, ARQUIVOS E COLEÇÕES CIENTÍFICAS

Arquivos e coleções científicas

614 Andrade, Ana Maria Ribeiro de; Oliveira, Adriana Xavier Gouveia de;
Luz, Marco André Ballousier Ancora da. Guia de instituições e arquivos privados
para a história da ciência e da técnica no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Museu de
Astronomia e Ciências Afins, 1991. 202 p. ¶ Apresenta dados históricos sobre cada
uma das instituições.

615 Cleevely, R.J. World palaeontology collections. London: British Museum,


Mansell, 1983. 365 p. ¶ Arranjo alfabético pelo nome da coleção, inclusive data de
criação e notas biográficas do criador ou fundador do acervo. Índice de institui-
ções, coleções e assuntos. Desatualizado.

616 Peterssen, Ole V. World directory of mineral collections. 3rd ed. Tucson:
Mineralogical Record, 1994. 250 p. ¶ Primeira edição: 1974. Abrange 32 países.
Cada verbete inclui o nome da coleção (na língua original e em inglês), endereço,
nome do responsável, detalhes do acervo, catálogos e horário de funcionamento.

Herbários

617 Index herbariorum: a guide to the locations and contents of the world
public herbaria. Utrecht: International Bureau for Plant Taxonomy and Nomen-
clature of the International Association for Plant Taxonomy, 1990. 2 partes. isbn
0-8932-7358-9 ¶ Editado desde 1964, relaciona mais de 1 500 herbários e coleções
de diversos países. A primeira parte inclui o nome do herbário, endereço, data de
fundação, número de espécies, descrição das principais coleções, áreas de pesquisa
e publicações. Índice das principais coleções e especialistas. Na segunda parte, lista
156 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

dos colecionadores, em ordem alfabética, com dados básicos sobre suas coleções.
Nota: o New York Botanical Garden montou uma base de dados [http://sweetgum.
nybg.org/ih/] que fornece buscas pelo código botânico, pelo nome da instituição
e por pessoa. Os campos incluídos nessa base de dados são: localização física, en-
dereço da internet, tipo de acervo, história do herbário, funcionários principais,
endereço e áreas especializadas dos técnicos.

Museus

Os museus surgiram no século xvii em decorrência do crescimento do inte-


resse pela cultura e pelas ciências. Filósofos e cientistas como Francis Bacon, René
Descartes e Wilhelm Leibnitz sugeriram a criação de museus voltados às ciências.
Segundo Caribé (p. 91) eles “propuseram, entre outras atividades, que esses mu-
seus deveriam realizar demonstrações experimentais com água, ar e vácuo, realizar
testes com várias máquinas, utilizar telescópio para mostrar a Lua e outros astros
celestes, exibir plantas raras e painéis sobre anatomia humana e outras exposições
que são consideradas atividades similares às desenvolvidas atualmente nos centros
de ciências, no entanto, naquele período essas ideias pouco evoluíram”.4
De acordo com Gaspar, foi em 1683 que surgiu o Ashmolean Museum, cria-
do na universidade de Oxford, sendo considerado o museu científico pioneiro.12
Quase cem anos depois, em 1759, apareceu o British Museum. Como um dos re-
sultados da Revolução Francesa, foi instituído em 1794, o Conservatoire des Arts
et Métiers, como centro de ensino de ciências aplicadas e que, no século xx, trans-
formou-se no Musée National des Techniques.
Continuando, Caribé menciona que as exposições e feiras industriais, comuns
naquela época, tiveram coleções e edificações utilizadas para dar origem a diversos
museus, como, por exemplo, a Great Exhibition, realizada em 1851, que deu ori-
gem ao Science Museum de Londres.4
No início do século xx os museus científicos passaram a ter um novo foco,
passando de centros de pesquisa e sendo direcionados para a educação. Nessa nova
fase são destaques, segundo Caribé, o Deutsches Museum, de Munique, o Museum
of Science and Industry, de Chicago, e o Palais de la Découverte (Paris), considera-
do o primeiro museu de ciências interativo.4
No Brasil, o primeiro museu criado foi o Museu Real, em 1809, transformado
em 1818 no Museu Nacional. Em 1866, surgiu em Belém o Museu Paraense que,
após 1893, recebeu grande impulso quando Emilio Goeldi assumiu a sua direção.
Em 1900, ele teve o seu nome alterado para Museu Emilio Goeldi. Em São Paulo, o
Museu Paulista, foi criado em 1894; em 1901, surgiu o Museu do Instituto Butantã.
No início do século xxi, segundo Caribé (p. 112), “havia cerca de 80 centros e
museus e outras instituições dedicadas à popularização da ciência, sendo alguns de
porte médio, porém a maioria de pequeno porte. Essas instituições estão concen-
tradas em São Paulo (um terço do número total de museus e centros de ciências),
seguido pelo Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, o que reflete as desigualdades na
MUSEUS, HERBÁRIOS, ARQUIVOS E COLEÇÕES CIENTÍFICAS 157

distribuição da riqueza, dos recursos em ciência e tecnologia e dos bens educacio-


nais”.4

Bibliografias e fontes históricas sobre museus

618 Almeida, Maria Christina Barbosa de; Sant’Ana, Rizio Bruno. Bibliografia
sobre museus e museologia. 2. ed. São Paulo: Universidade de São Paulo, Comissão
de Patrimônio Cultural, 1997. 183 p. ¶ Primeira edição: 1995. São 1 108 referências,
de âmbito internacional, sobre museus e museologia disponíveis em bibliotecas de
São Paulo. Índice de assuntos.

619 International museological bibliography. Bibliographie muséologique


internationale. Paris: unesco; International Council on Museums (icom), Docu-
mentation Center, 1967–1985. Anual. Também em cd-rom. ¶ A publicação cessou
e serve como fonte histórica. Indicada para profissionais da área de museus, cole-
ções científicas, universidades e centros de pesquisa. Indexa cerca de 200 títulos de
periódicos e séries.

620 Woodhead, Peter; Stansfield, Geoffrey. Keyguide to information sources


in museum studies. 2nd ed. London: Mansell, 1994. 224 p. isbn 0-7201-2151-5 ¶
Editado desde 1989. Em três partes: 1) evolução histórica dos museus e a literatura
primária utilizada na área; 2) análise das fontes secundárias mais importantes; 3)
principais instituições nacionais e internacionais relativas a museus. Excelente ín-
dice alfabético de autores, compiladores, editores, títulos, assuntos e organizações.

Museus no exterior

621 The Astc Directory. Washington, dc: Association of Science-Technology


Centers (astc), 1990– . Anual ¶ Lista internacional de museus de ciência e tecno-
logia. A associação [www.astc.org/index.htm] fornece, mediante assinatura, inú-
meros serviços e produtos relacionados a esse tipo de museu.

622 Danilov, Victor. America’s college museums: handbook & directory. 2nd ed.
Amenia, N. Y.: Grey House, 2011. 681 p. isbn 1592376746 ¶ Nota: a primeira edi-
ção foi publicada em 1990. Em ordem alfabética, inclui o endereço e informações
sobre as coleções de 1 100 museus, galerias e outras instituições similares existentes
em universidades e faculdades norte-americanas. Esta edição inclui informações
detalhadas sobre museus, coleções de arte, jardins botânicos, museus geológicos,
históricos, biomédicos, história natural, fotografia, e ciência e tecnologia em geral.
Inclui índices: das universidades e seus museus, geográfico e onomástico. Arranjo
em oito capítulos; na última parte inclui um diretório dos museus (p. 189-562) de
acordo com a ordem alfabética de grandes assuntos.

623 Museums of the world. 20th ed. Berlin: De Gruyter Saur, 2013. 2 v., 1544 p.
isbn 9783110302 ¶ Obra clássica que inclui cerca de 55 mil museus de 202 países.
158 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Cada registro contém: nome, endereço físico e eletrônico, tipo de museu, ano de
fundação e breve nota sobre o acervo e instalações. Arranjo alfabético por países
e, dentro de cada país, por ordem alfabética de cidades. Inclui três índices alfabéti-
cos: nomes dos museus, pessoas e assuntos. Em capítulo separado estão incluídos
dados sobre mais de 500 associações museológicas existentes em 132 países. Nota:
v. 1, Afghanistan–United Arab Emirates; v. 2, United Kingdom–Zimbabwe.

Museus no Brasil

624 Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência. www.abcmc.


org.br/ ¶ Criada em 15 de julho de 1999, é uma organização não governamental
que tem por objetivos compartilhar experiências, projetos e possibilitar um grande
intercâmbio de recursos e informações entre centros e museus de ciência de todo
o Brasil. Bem como identificar, fortalecer e difundir áreas e atividades de coopera-
ção, apoiando programas de divulgação científica e articulando uma política na-
cional de popularização da ciência.

625 Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência. Guia de cen-


tros e museus de ciência do Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de
Centros e Museus de Ciência; Universidade Federal do Rio de Janeiro, Casa da
Ciência; Fundação Oswaldo Cruz, Museu da Vida, 2015. 312 p. isbn 978-85-89229-
03-6. www.mcti.gov.br/documents/10179/472850/Centros+e+Museus+de+Ci%-
C3%AAncia+do+Brasil+2015+-+pdf/667a12b2-b8c0-4a37-98f5-1cbf51575e63 ¶
Primeira versão lançada em 2005 e a segunda em 2009. Inclui dados e informações
sobre 268 zoológicos, jardins botânicos, planetários, aquários, museus de história
natural e outros espaços que exploram a ciência e a tecnologia. O arranjo é por
região, e dentro dela, em ordem alfabética por estado. Para cada entrada apresenta
as informações básicas sobre o centro ou museu de ciência, o nome da instituição,
o seu endereço físico e da internet, horário de funcionamento. Com índice geral.

626 Instituto Brasileiro de Museus (ibram). www.museus.gov.br/ Endere-


ço: Setor Bancário Norte, Quadra 2 Bloco N, Edifício cnc iii, Brasília, DF 70040-
020 ¶ Criado em janeiro de 2009, pela lei n. 11 906, é uma autarquia vinculada ao
Ministério da Cultura, sucedendo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (iphan) nos assuntos relativos a museus. É o órgão responsável pela po-
lítica nacional de museus e pela melhoria dos serviços do setor. Publica: Musas:
revista brasileira de museus e museologia.

627 Instituto Brasileiro de Museus (ibram). Cadastro nacional de museus.


2. ed. http://sistemas.museus.gov.br/cnm/pesquisa/filtrarUf ¶ Base de dados que
inclui informações de cerca de 3 400 instituições museológicas. Fornece busca sim-
ples, pelo nome do museu ou estado onde está localizado; ou, busca avançada, po-
dendo combinar a tipologia de acervo, unidade da federação, município, situação
de funcionamento (aberto, fechado, em implantação), natureza administrativa.
PRÊMIOS E HONRARIAS 159

628 Lopes, Maria Margaret. O Brasil descobre a pesquisa científica; os museus e


as ciências naturais no século xix. 2. ed. São Paulo: Editora Hucitec/Editora UnB;
2009. 369 p. isbn 8527104253 ¶ A primeira edição é de 1997; a obra comenta a evo-
lução histórica do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, do Museu Paraense Emílio
Goeldi, do Museu Paulista, do Museu Paranaense e do Museu Botânico do Ama-
zonas. A análise foi baseada em ampla documentação das atividades científicas
desenvolvidas nesses museus durante o século xix, enfatizando a dinâmica inter-
na própria de cada uma dessas instituições, sua organização, diretores, assuntos
priorizados por seus naturalistas e publicações. Aborda também as relações esta-
belecidas com outros museus no país e no exterior, as disputas entre naturalistas
nacionais e estrangeiros por estes espaços, a relação com os governos, bem como
as contribuições ao ensino e o impulso que deram ao estudo das ciências naturais,
sobretudo no que tange à sua aplicação na agricultura e na medicina.

629 Universidade de São Paulo. Comissão de Patrimônio Cultural. Guia


de museus brasileiros. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo; Imprensa
Oficial do Estado, 2000. 498 p. (Uspiana Brasil 500 anos) ¶ Excelente obra, com
arranjo alfabético por estado e, dentro do estado, por ordem alfabética dos muni-
cípios. Arrola 529 museus, com endereço, área, acervo, e informações sobre biblio-
teca, arquivo, instalações, atividades especializadas e horário de funcionamento.
Ilustrado. Índice. Desatualizado, servindo como fonte histórica.

PRÊMIOS E HONRARIAS

Prêmios e honrarias são comuns em quase todas as áreas científicas e tecnoló-


gicas. Alguns, como o prêmio Nobel, são comentados em jornais e noticiários tele-
visivos; outros, entretanto, são conhecidos somente por especialistas de uma área.
Existem às centenas e a localização de informação sobre eles nem sempre é fácil.
Vale a pena mencionar que as fontes de informação existentes não são completas
e, muitas vezes, enfatizam determinados países ou regiões. De forma crescente,
informações sobre prêmios e honrarias passam a ser inseridas na internet.

Prêmios e honrarias de outros países

630 Awards, honors and prizes. 35th ed. Detroit: Gale, 2014. 2 v. issn
1414477171 ¶ Obra clássica, editada desde 1969, descreve 24 000 prêmios e hon-
rarias concedidos em mais de 130 países. Arranjo em ordem alfabética das or-
ganizações promotoras. V. 1: organizações dos eua e Canadá; v. 2: organizações
internacionais e estrangeiras. Cada volume inclui índices de instituições, prêmios
e assuntos.

631 Nobel Foundation. The official website of the Nobel Foundation. www.
160 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

nobelprize.org/ ¶ Sítio oficial do prêmio Nobel; contém lista dos laureados desde
1901. Inclui documentos e informações sobre o prêmio e os premiados.

Prêmios e honrarias do Brasil

632 Fundação Bunge. www.fundacaobunge.org.br/ Endereço: Rua Diogo Mo-


reira, 184, 5º andar, Bairro Pinheiros São Paulo, SP 05423-010 ¶ Criada em 1955,
tem como objetivo a promoção da ciência, letras e artes no Brasil, mediante prê-
mio anual denominado prêmio Fundação Bunge, anteriormente intitulado prêmio
Moinho Santista, em duas categorias: Vida e Obra, em reconhecimento da obra
consolidada de um especialista; Juventude, que premia jovens talentos.

633 Medalha Carneiro Felippe. www.cnen.gov.br/ Endereço: Comissão Nacio-


nal de Energia Nuclear (cnen). Medalha Carneiro Felippe. Rua General Severiano,
90, Rio de Janeiro, rj 22294-900 ¶ Instituída pelo decreto n. 70 280, de 14 de março
de 1972, anualmente concedida pela cnen. Destina-se a distinguir personalidades
por trabalhos realizados no campo da pesquisa científica ou tecnológica relaciona-
da com o desenvolvimento de aplicações pacíficas da energia nuclear.

634 Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia. www.pre-


mioalvaroalberto.cnpq.br/ Endereço: Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (cnpq), Prêmio Almirante Álvaro Alberto, SHIS Quadra
1, Conj. B, Bloco B Edifício Santos Dumont, Lago Sul, Brasília, DF 71605-001 ¶
Instituído pelo decreto n. 85 880, de 8 de abril de 1981, tem por “objetivo o reco-
nhecimento e estímulo a pesquisadores e cientistas brasileiros que prestem rele-
vante contribuição nos campos da ciência e tecnologia”. Gerenciado pelo cnpq,
é entregue, em sessão solene, pelo presidente da República. É concedido anual-
mente, em sistema de rodízio, a uma das três grandes áreas do conhecimento: a)
ciências exatas, da terra e engenharias; b) ciências humanas e sociais, letras e artes;
e c) ciências da vida.

635 Prêmio de fotografia ciência & arte. www.premiofotografia.cnpq.br/ En-


dereço: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (cnpq),
Prêmio Almirante Álvaro Alberto, SHIS Quadra 1, Conj. B, Bloco B, Edifício San-
tos Dumont, Lago Sul, Brasília, DF 71605-001 ¶ Foi concebido em 2011, como um
marco para a criação do acervo de imagens relativas à produção e à criação técnica
e científica brasileira. O prêmio revela talentos e traz uma tendência relativamente
recente no âmbito acadêmico científico mundial de associar as tecnologias tradi-
cionais e inovações eletrônico-digitais à produção de imagens com temas sobre
pesquisa científica, tanto quanto objeto como produto de estudos e análises funda-
mentados na ciência.

636 Prêmio destaque na iniciação científica e tecnológica. www.destaqueict.


cnpq.br/ Endereço: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecno-
PRÊMIOS E HONRARIAS 161

lógico (cnpq), Prêmio Almirante Álvaro Alberto, SHIS Quadra 1, Conj. B, Bloco
B, Edifício Santos Dumont, Lago Sul, Brasília, DF 71605-001 ¶ Criado em 2003,
com os objetivos de premiar os trabalhos de destaque entre os bolsistas de ini-
ciação científica do cnpq, considerando os aspectos de relevância e qualidade de
seu relatório final de pesquisa, bem como premiar as instituições participantes do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (pibic) que contribuíram
de forma relevante para o alcance das metas do programa. Em 2012, passou a ser
denominado Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica, alinhado
com as prioridades governamentais de incentivo à inovação tecnológica. Para tan-
to, foi criada uma nova categoria, denominada bolsista de iniciação tecnológica,
compreendendo bolsistas do pibiti e iti. A partir da edição de 2013, é entregue na
reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (sbpc).

637 Prêmio Frederico de Menezes Veiga. www.embrapa.br/home Endereço:


embrapa, sain, Parque Estação Biológica, Edifício-sede da embrapa, Brasília, df
70779-901 ¶ Concedido anualmente pela embrapa, desde 1975, àqueles que se
destacaram no campo da pesquisa agropecuária.

638 Prêmio José Reis de Divulgação Científica. www.premiojosereis.cnpq.


br/ Endereço: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(cnpq), Prêmio Almirante Álvaro Alberto, SHIS Quadra 1, Conj. B, Bloco B, Edi-
fício Santos Dumont, Lago Sul, Brasília, DF 71605-001 ¶ Foi instituído pelo cnpq,
em 1978, como homenagem ao professor José Reis, pioneiro da divulgação científi-
ca no Brasil. Concedido anualmente a quem tenha contribuído para tornar a ciên-
cia, a tecnologia e a pesquisa conhecidas do público, pela divulgação das atividades
de pesquisa e dos avanços científicos e tecnológicos nos meios de comunicação.

639 Prêmio Jovem Cientista. www.jovemcientista.cnpq.br/ Endereço: Conse-


lho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (cnpq), Prêmio Almi-
rante Álvaro Alberto, SHIS Quadra 1, Conj. B, Bloco B, Edifício Santos Dumont,
Lago Sul, Brasília, DF 71605-001 ¶ Instituído em 1981, é concedido pelo cnpq.
Destina-se a estimular aqueles que se dedicam a pesquisas científicas no Brasil. O
Prêmio conta com a parceria da Fundação Roberto Marinho e com o patrocínio da
Gerdau e da BG Brasil.

640 Prêmio mercosul para ciência e tecnologia. Endereço: Conselho Nacional


de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (cnpq). SHIS Quadra 1, Conj. B,
Bloco B, Edifício Santos Dumont, Lago Sul, Brasília, DF 71605-001 ¶ Instituído
em 1998, durante a Reunião Especializada em Ciência e Tecnologia do mercosul
(RECyT) com a denominação de prêmio mercosul para Jovens Pesquisadores
e a partir da edição de 2004, passou a ser denominado prêmio mercosul para
Ciência e Tecnologia. Tem como objetivos: a) reconhecer e premiar os melhores
trabalhos de estudantes, jovens pesquisadores e equipes de pesquisa, que repre-
162 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

sentem potencial contribuição para o desenvolvimento científico e tecnológico dos


países membros e associados ao mercosul. b) Incentivar a realização de pesquisa
científica, tecnológica e a inovação no mercosul. c) Contribuir para o processo de
integração regional entre os países membros e associados ao mercosul, median-
te incremento na difusão das realizações e dos avanços no campo do desenvolvi-
mento científico e tecnológico no mercosul. A cada edição é indicado um tema
importante para o desenvolvimento científico e tecnológico que atenda às políticas
públicas governamentais

641 Prêmio nacional de pós-graduação brasken abeq. www.abeq.org.


br/?p=premios.php ¶ Concedido pela Associação Brasileira de Engenharia Quí-
mica, com patrocínio da empresa brasken. Tem por objetivo apoiar o avanço da
ciência e da tecnologia, por meio da promoção de trabalhos de desenvolvimento e
pesquisa de alto nível e relevantes para o país.
642 Prêmio Octacílio Cunha. www.cnen.gov.br/ Endereço: Comissão Nacional
de Energia Nuclear (cnen), Rua General Severiano, 90, Rio de Janeiro, rj 22294-
900 ¶ Instituído em 1981 e anualmente concedido pela cnen. Contempla entidades
que tenham contribuído para o progresso e difusão da energia nuclear para o bem-
-estar da sociedade brasileira.

643 Prêmio pesquisador emérito. www.cnpq.br/web/guest/pesq_emerito En-


dereço: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (cnpq).
SHIS Quadra 1, Conj. B, Bloco B, Edifício Santos Dumont, Lago Sul, Brasília, DF
71605-001 ¶ Instituído em 2005, é outorgado pelo cnpq ao pesquisador brasileiro
ou estrangeiro radicado no Brasil há dez anos ou mais.

644 Prêmio Petrobras de Tecnologia. sites.petrobras.com.br/minisite/premio-


tecnologia/index.asp ¶ O objetivo do prêmio é reconhecer a contribuição da comu-
nidade acadêmica para o desenvolvimento tecnológico da companhia petrolífera
brasileira e da indústria nacional de petróleo. Estudantes de graduação, mestrado
ou doutorado de qualquer instituição de ensino superior brasileira podem inscre-
ver seus trabalhos em um dos nove temas tecnológicos ligados à indústria de pe-
tróleo, gás, energia e preservação ambiental.

REDAÇÃO TÉCNICA E METODOLOGIA CIENTÍFICA

Escrever um artigo ou trabalho científico requer a habilidade de saber localizar,


avaliar e organizar a informação, como também o conhecimento das convenções
de estilo e composição. A busca bibliográfica deve ser utilizada pelo estudante ou
pesquisador para localizar informação nas bibliotecas. A comunicação dos resul-
tados de uma pesquisa segue normas e padrões convencionais. Existem manuais
de metodologia científica onde são descritas as diversas fases de uma pesquisa,
REDAÇÃO TÉCNICA E METODOLOGIA CIENTÍFICA 163

maneiras de analisar e descrever os dados e, muitas vezes, formas de citação das


fontes de informação consultadas.
Algumas universidades (como a Universidade Federal do Paraná e a Univer-
sidade Estadual Paulista) e associações científicas possuem normas sobre como
preparar um artigo científico, trabalho de conclusão de curso ou tese.

645 Universidade de São Paulo. Portal da escrita científica. www.escritacien-


tifica.sc.usp.br ¶ Portal que reúne instrumentos de apoio à produção de artigos, dis-
sertações, teses e outras publicações, gerenciamento de referências bibliográficas,
editoração e outros recursos. Entre os recursos oferecidos estão materiais informa-
tivos e didáticos, cursos online, videoaulas, workshops, tutoriais e instrumentos de
auxílio à escrita em português e em inglês que ajudam na organização da estrutura
e do conteúdo dos trabalhos. Entre os recursos disponibilizados gratuitamente es-
tão: a) os ‘ambientes para a escrita’, instrumentos computacionais que dão suporte
a partes do processo de redação, do agrupamento das ideias à composição de um
texto contínuo, com editores gráficos. b) o scipo, uma ferramenta de suporte à
escrita que auxilia na redação de resumos e introduções com base em modelos de
textos científicos em português. c) o scien-Produção, um conjunto de ferramentas
computacionais para auxiliar na redação de artigos científicos em inglês. d) o ca-
lese, software de suporte à escrita de introduções com textos-modelos da área de
física. e) ferramentas antiplágio, como o programa AntiPlagiarist, que rapidamente
compara múltiplos documentos, procurando por trechos de textos que foram co-
piados. f) o Citation Machine, gerador automático de citação e referência que ajuda
a citar corretamente as fontes utilizadas, em vários estilos. g) o CiteUlike, sítio co-
laborativo que permite armazenar, organizar e partilhar informação bibliográfica.

Aspectos da metodologia científica

646 Castro, Cláudio de Moura. A prática da pesquisa. 2. ed. São Paulo: Prentice
Hall Brasil, 2008. 190 p. isbn 9788576050858 www.claudiomouracastro.com.br/
publicacao.php?id_pub=239 ¶ Publicado desde 1997, apesar de abrangente, enfa-
tiza os aspectos da metodologia científica. O capítulo inicial trata da natureza do
processo científico e da pesquisa. O segundo capítulo aborda, sob uma perspectiva
neopositivista, o uso da linguagem. A escolha do tema, com suas dificuldades e
implicações metodológicas decorrentes, é abordada no terceiro capítulo. O quarto
capítulo discute os dados, amostragem e os limites do tratamento quantitativo. No
quinto capítulo, são discutidas as diversas fases de uma pesquisa. E, finalmente, os
problemas relativos ao gerenciamento de um projeto de pesquisa.

647 Cervo, Amado Luiz; Bervian, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodo-
logia científica. 6. ed. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2007. 242 p. isbn 858791815x
¶ Editada desde 1972, divide-se em quatro partes. Na primeira (cap. 1-2), trata da
natureza do histórico do método científico; conceitos, leis, teorias e doutrinas; na
segunda parte (cap. 3-4) aborda métodos e técnicas de pesquisa, formas de pen-
164 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

samento; na terceira parte (cap. 5) trata das técnicas de coleta de dados; na quarta
parte (cap. 6-7) aborda as fases da elaboração e comunicação da pesquisa. Índice.

648 Demo, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 1995. 293 p. isbn 85-224-1241-3 ¶ Tem duas partes. Na primeira trata das
questões gerais, onde sobressai a perspectiva da sociologia do conhecimento na
demarcação científica, na busca da relativização da ciência e na discussão da neu-
tralidade científica. A segunda parte destaca as abordagens, como: o empirismo, o
positivismo, a dialética, o sistemismo e o estruturalismo. Bibliografia no final do
volume.

649 Gil, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2008. 216 p. isbn 9788522451425 E-book (2013, isbn: 9788522484959) ¶
Livro introdutório e abrangente que, em 16 capítulos, inclui exercícios e trabalhos
práticos. Trata do método científico, formulação do problema, construção da pes-
quisa, operacionalização das variáveis, amostragem, testes de hipóteses, utilização
de documentos, análise e interpretação dos dados e confecção do relatório.

650 Koche, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciên-


cia e prática de pesquisa. 23. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. 184 p. isbn 9788532618047
¶ Publicado desde 1977, trata da prática da pesquisa, seu planejamento, desenvol-
vimento e apresentação de resultados. Divide-se em duas partes: teoria da ciência e
a prática da pesquisa. Na primeira parte, aborda o conhecimento científico, ciência
e método, leis e teorias; na segunda, discute problemas, hipóteses e variáveis, fluxo-
grama da pesquisa científica, a estrutura e apresentação dos relatórios de pesquisa
e referências bibliográficas.

651 Lakatos, Eva Maria; Marconi, Marina de Andrade. Fundamentos de


metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 317 p. isbn 9788522484867
[E-book, 2013, isbn: 9788522484867] ¶ Livro-texto que enfoca os procedimentos
didáticos, aspectos do conhecimento científico, técnicas de pesquisa e dos traba-
lhos escolares e científicos. Divide-se em 13 capítulos, a saber: procedimentos di-
dáticos, pesquisa bibliográfica e resumos, ciência e conhecimento científico, méto-
dos científicos; fatos, leis e teorias; hipóteses e variáveis; pesquisa e suas técnicas;
projetos e relatórios de pesquisa; trabalhos e publicações científicas; referências
bibliográficas. Inclui índice.

652 Oliveira, Silvio Luiz. Tratado de metodologia científica. 2. ed.. São Paulo:
Pioneira. 2001. 320 p. isbn 85-221-0070-5 ¶ Excelente manual. Inicia mostrando
a diferença entre ciência e tecnologia. A seguir aborda os aspectos da metodologia
científica, como: os componentes, a lógica e a classificação das ciências; a teoria
do conhecimento, o método científico e a natureza do conhecimento. Na terceira
parte, trata das abordagens utilizadas na pesquisa, os objetivos e as fases da pesqui-
sa. A última parte ensina como planejar e apresentar monografias, dissertações e
REDAÇÃO TÉCNICA E METODOLOGIA CIENTÍFICA 165

teses. Inclui normas da iso, em inglês, sobre publicação de resumos e documentos.


Índice.

653 Ruiz, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6.
ed. São Paulo: Atlas, 2006. 184 p. isbn 9788522444823 ¶ Dividido em duas partes:
1) Parte prática: memento pedagógico (cap. 1-3), onde aborda o método, econo-
mia e eficiência nos estudos; 2) o estudo pela leitura trabalhada; 3) como elaborar
trabalhos de pesquisa; 2) parte teórica: analisa a natureza do conhecimento e do
método científico (cap. 4-8): diferentes modos de conhecer; verdade e certeza; na-
tureza da ciência e do espírito científico; método científico e legitimidade da indu-
ção; como elaborar referências bibliográficas. Índice.

654 Santos, João Almeida dos; Parra Filho, Domingos. Metodologia científi-
ca. 2. ed. São Paulo: Cengage, 2011. 272 p. isbn 8522112142 ¶ Em oito capítulos,
apresenta as informações necessárias à elaboração de um projeto científico até a
apresentação do trabalho escrito. Os tipos de raciocínio e os métodos utilizados
na pesquisa são esclarecidos e exemplificados de modo a evidenciar suas diversas
fases nas diferentes áreas em que eles são exigidos. Destaca a importância do ficha-
mento e diversos tipos de fichas que podem ser elaboradas durante o projeto, bem
como as formas de participação e demonstração em palestras, painéis, fóruns e de-
bates. Também comenta os métodos estatísticos que serão aplicados nas pesquisas,
como justificá-los, como estabelecer cronogramas e custos para suas realizações.
Aborda o brainstorming, apresentação de tabelas e gráficos, aplicação correta de
notas de rodapé e como elaborar as referências bibliográficas.

Aspectos técnicos de elaboração de textos científicos

655 Acevedo, Claudia Rosa; Nohara, Juliana Rosa. Como fazer monografias:
tcc, dissertações, teses. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2013. 254 p. isbn 9788522476367
[E-book, 2013, isbn: 9788522476831] ¶ A obra está dividida em duas partes. Na
primeira parte (cap. 1-11) trata da “pesquisa científica, seus elementos e etapas”,
abordando as partes do trabalho científico, a revisão de literatura, hipóteses da
pesquisa, método, resultado, discussão e conclusão. Ressalta-se o capitulo 11 que
comenta o uso da internet para a pesquisa. Na segunda parte (cap. 12-18) aborda as
normas para apresentação de monografias científicas, comentando a estética e nor-
mas de apresentação, a estrutura dos trabalhos acadêmicos, componentes da parte
textual, citações em documentos, parte pós-textual, as referências bibliográficas
de acordo com as normas da abnt. Não inclui índice. Nota: As primeiras edições
foram lançadas com o título Monografia no curso de administração.

656 Andrade, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho cien-


tífico. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 176 p. isbn 9788522478392 [E-book, 2013,
isbn: 9788522478392] ¶ A obra divide-se em duas partes. A primeira enfatiza a im-
portância da leitura, as técnicas para elaboração dos trabalhos de graduação, técni-
166 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

cas de pesquisa bibliográfica, fases de pesquisa bibliográfica, partes que compõem


um trabalho de graduação, normas para redação dos trabalhos e a elaboração de
seminários. A segunda parte (Introdução à Pesquisa Científica) aborda os métodos
e técnicas de pesquisa, pesquisa de campo e relatório de pesquisa. Índice.

657 Barros, Aidil de Jesus Paes de; Lehfeld, Neide Aparecida de Souza. Pro-
jeto de pesquisa: propostas metodológicas. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. 104 p.
isbn 8532600182 ¶ Obra clássica; é um manual prático dividido em seis capítulos:
conhecimento científico; pesquisa científica; o projeto de pesquisa; coleta de da-
dos; interpretação dos dados e o relatório de pesquisa. Não inclui índice.

658 Bastos, Lília da Rocha; Paixão, Lyra; Fernandes, Lucia Monteiro; De-
luiz, Neise. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisas, teses,
dissertações e monografias. 6. ed. Rio de Janeiro: ltc, 2003. 130 p. isbn 85-216-
1081-5 ¶ A obra explica como estruturar um projeto de pesquisa, dissertação, tese
ou monografia e como uniformizar a parte gráfica e de redação. Com anexos ilus-
trativos, inclui quatro projetos de pesquisa, um plano de tese de doutorado, dois
resumos de relatórios, uma monografia e um memorial. Em anexo: glossário de
termos básicos em pesquisa. Índice.

659 Beaud, Michel. A arte da tese: como fazer e redigir uma tese de mestrado,
uma monografia ou qualquer outro trabalho universitário. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2014. 192 p. isbn 8577993698 ¶ Tradução do francês L’ art de la thèse (1994).
Guia prático e abrangente, agora publicado no formato de livro de bolso, analisa as
diferentes etapas de preparação de uma tese. São discutidas a escolha do assunto,
a definição da questão central, o objetivo e a organização da pesquisa, o plano de
redação, o tamanho, a estrutura e o formato do texto, citações, organização da bi-
bliografia, notas, figuras, anexos e o preparo do ritual da defesa. Em cada etapa, o
autor aborda as possíveis dificuldades a serem enfrentadas. Não inclui índice.

660 Chizzotti, Antonio. Pesquisa em ciências sociais e humanas. 11. ed. São
Paulo: Cortez, 2013. 164 p. isbn 85-249-0444-5 ¶ Permite ao leitor compreender
os fundamentos epistemológicos, morfológicos e técnicos da pesquisa e definir o
alcance e os limites de cada tipo de investigação. Em duas partes: 1) pesquisa ex-
perimental: os métodos e suas limitações, fases, a coleta e análise de dados quan-
titativos; 2) pesquisa qualitativa: seus aspectos metodológicos, a coleta de dados
qualitativos, o uso de documentos e a bibliografia básica, as bibliotecas e arquivos
brasileiros mais importantes.

661 Eco, Umberto. Como se faz uma tese. 25. ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.
192 p. isbn 85-273-0079-6 ¶ Obra clássica, tradução do original italiano Come si fa
una tesi di laurea publicado em 1977; existe outra tradução em português, editada
em Portugal [Como se faz uma tese em ciências humanas. 13. ed. Lisboa: Editorial
Presença, 2007. 235 p.]. Começa discorrendo sobre o que é e para que serve uma
REDAÇÃO TÉCNICA E METODOLOGIA CIENTÍFICA 167

tese, comenta os tipos de teses existentes, explica como fazer a pesquisa e o ficha-
mento da documentação, os problemas de redação e a redação definitiva da tese.
Conclui com duas observações: “fazer uma tese significa divertir-se e a tese é como
porco: nada se desperdiça” (p. 169).

662 Feitosa, Vera Cristina. Redação de textos científicos. 12. ed. Campinas: Pa-
pirus, 2009. 155 p. isbn 9788530801762 ¶ Em seis capítulos, mostra as habilidades
necessárias para se obter o domínio da linguagem escrita. Nos três primeiros abor-
da as fases de preparação e organização das informações para o texto; no quarto,
a redação do texto, comentando sobre o texto principal, figuras, tabelas, quadros,
anexos, referências, títulos, resumos e índice. No último capítulo, trata da revisão
do rascunho. Inclui vários anexos, entre eles um relativo à revisão linguística.

663 Gil, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª ed. São Pau-
lo: Atlas, 2010. 200 p. isbn 9788522458233 [E-book, 2010, isbn: 9788522478408]
¶ De caráter prático e sucinto, divide-se em 19 capítulos. Primeiro, apresenta os
elementos necessários para a elaboração de projetos de pesquisa. Em seguida, as
condições para a organização de conhecimentos dispersos. Inclui no capítulo 18
dados sobre como calcular o tempo e o custo do projeto.

664 Hubner, Maria Martha. Guia para elaboração de monografias e projetos


de dissertação de mestrado e doutorado. São Paulo: Pioneira Thompson Learning,
2004. 76 p. isbn 85-221-0149-3 ¶ Apresenta, numa forma sintética e simples, su-
gestões práticas para a elaboração de monografias, dissertações e teses. Aborda
as fases do pré-texto; decisões sobre o papel, datilografia, margens e paginação;
apresentação e defesa. Não inclui índice.

665 Lakatos, Eva Maria; Marconi, Marina de Andrade. Metodologia do traba-


lho científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 228 p. isbn 9788522448784 ¶ Obra clás-
sica, em seis capítulos, tem o propósito de mostrar, com exemplos, a estrutura da
comunicação científica, desde as atividades discentes até trabalhos de maior rigor
metodológico. Na parte de pesquisa bibliográfica, apresenta a redação de fichas,
resumos, preparação de seminários, análise de textos, informes, comunicação
científica e monografia. Focaliza a redação de curriculum vitae, pesquisa, projetos
e relatórios finais. O último capítulo é sobre referências bibliográficas. Excelente
índice de assuntos.

666 Rudio, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 40. ed.
Petrópolis: Vozes, 2011. 144 p. isbn 8532600271 ¶ Obra clássica, “se destina aos
principiantes, isto é, aos que estão se iniciando no estudo de métodos e técnicas
de pesquisa científica” (introdução, p. 7). Em oito capítulos, aborda o problema
metodológico da pesquisa, o projeto da pesquisa, tipos de pesquisa, a definição do
problema, hipóteses, coleta, análise e interpretação de dados. Em anexo, modelo de
projeto de pesquisa.
168 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

667 Salomon, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 13. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2014. 432 p. isbn 857827900X ¶ Obra clássica editada desde 1971.
Tem três partes: 1) métodos de estudo, de leitura, como fazer resumos; 2) formas
de trabalho científico; 3) como elaborar uma monografia. Em anexo, a norma nbr
6023 da abnt sobre referências bibliográficas.

668 Severino, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São
Paulo: Cortez, 2011. 304 p. isbn 8524913118 E-book, 2015, isbn 9788524920813
¶ Editada desde 1975, a obra se divide em sete capítulos: 1) a organização da vida
de estudos na universidade; 2) a documentação como método de estudo pessoal;
3) leitura, análise e interpretação de textos; 4) realização de um seminário; 5) ela-
boração de uma monografia científica; 6) observações metodológicas referentes
aos trabalhos de pós-graduação; 7) pré-requisitos lógicos do trabalho científico.
Índice.

669 Tachizawa, Takeshy; Mendes, Gildásio. Como fazer monografia na práti-


ca. 12. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2011. 150 p. isbn 85-225-0260-
9 ¶ Destinada a alunos universitários, a obra apresenta em 10 capítulos, de forma
sintética, desde o planejamento da monografia até a fase de edição. Em apêndice,
glossário dos termos básicos. Não inclui índice.

670 Traldi, Maria Cristina; Dias, Reinaldo. Monografia passo a passo. 7. ed.
Campinas: Editora Alínea, 2011. 137 p. isbn 9788575164860 ¶ A obra é dividida
em quatro partes: planejamento da monografia, estrutura da monografia, aspectos
gerais de apresentação da monografia, critérios para elaborar a lista de referências.
Nesta última parte aborda a referenciação de documentos eletrônicos e as normas
de Vancouver. Não inclui índice.

671 Victoriano, Benedicto A. D.; Garcia, Carla Cristina. Produzindo mono-


grafia. 5. ed. São Paulo: Limiar, 2004. 79 p. isbn 85-85938-05-6 ¶ Obra prática que
aborda, numa forma sintética, desde a escolha do tema, passando pela organização
técnica da apresentação gráfica do texto, até a apresentação pública do trabalho.
Não inclui índice.

672 Volpato, Gilson. Guia prático para redação científica. Botucatu, SP: Best
Writing, 2015. 268 p. ¶ A obra é dividida em seis partes: 1) as bases teóricas ne-
cessárias para um pensamento científico; 2) planejamento para a construção da
pesquisa e do texto; 3) estruturação do texto; 4) acabamento do texto; 5) submissão
e acompanhamento do impacto da informação na comunidade científica.

Aspectos de linguagem

673 Andrade, Maria Margarida de; Henriques, Antônio. Língua portugue-


sa: noções básicas para cursos superiores. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 216 p. isbn
REDAÇÃO TÉCNICA E METODOLOGIA CIENTÍFICA 169

9788522457526 [E-book, 2010, isbn: 9788522481576] ¶ O objetivo “é oferecer ao


aluno de qualquer curso superior os conhecimentos indispensáveis para um bom
desempenho nas comunicações escritas” (prefácio). Divide-se em três partes: 1)
introdução à teoria da comunicação (cap. 1); 2) técnicas de leitura e interpretação
de texto (cap. 2); 3) técnicas de expressão escrita (cap. 3-7), abordando o léxico,
estruturas da frase, o parágrafo, formas de composição do texto e aspectos da re-
dação técnica. No apêndice apresenta lembretes gramaticais, onde trata das regras
e dificuldades gramaticais. Não inclui índice.

674 Blikstein, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 22. ed. São Paulo: Áti-
ca, 2010. 103 p. isbn 8508102259 ¶ Pequeno e prático manual que mostra as partes
que “compõem o mecanismo e funcionamento da comunicação, demonstrando
que escrever bem não é escrever bonito ou difícil, mas comunicar-se eficazmente”
(contracapa). Destaque para o capítulo que aborda a importância do uso de tabe-
las, figuras e gráficos para atrair a atenção do leitor. Não inclui índice.

675 Câmara Junior, Joaquim Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 29.
ed. Petrópolis: Vozes, 2011. 164 p. isbn 85-326-0323-8 ¶ Obra clássica, editada des-
de 1961, dividida em duas partes com 18 capítulos. Na primeira (cap. 1–5), trata da
boa linguagem, a elocução e a expressão oral. Na segunda parte, aborda o plano de
uma redação, a estrutura da frase, ortografia, formas e regências verbais. Não inclui
índice.

676 Faulstich, Enilde L. Como ler, entender e redigir um texto. 25. ed. Petrópo-
lis: Vozes, 2011. 120 p. isbn 85-326-0608-3 ¶ Obra clássica, lançada inicialmente
em 1988. Tem por objetivo informar ao leitor “como ler um texto técnico, entender
as ideias do texto, extrapolá-las e redigir com segurança” (introdução). Na primei-
ra parte, aborda a intenção de ler, o texto e entendimento, as palavras e vocábulos
como unidades essenciais do texto, produção do texto (a dissertação). Na segunda
parte, trata da sintaxe de construção, a vírgula no contexto sintético, crase e temas
para redação. Não inclui índice.

677 Garcia, Luiz. Manual de redação e estilo. 28. ed. São Paulo: Globo, 2003.
246 p. isbn 85-250-1099-5 ¶ Apresenta-se “como um orientador eficiente e práti-
co para todos aqueles que querem aprender a escrever com correção gramatical e
clareza” (contracapa). São cinco capítulos: 1) trata do trabalho do repórter antes de
começar a escrever; 2) aborda o estilo; 3) analisa os padrões e convenções de edito-
ração; 4) comenta as regras gramaticais relativas ao uso de acentos, crase, verbos,
concordância, preposição, artigos, pronomes e pontuação; 5) aborda os aspectos
éticos da atividade jornalística. Em anexo: expressões que se prestam a erros e tro-
peços diversos, erros comuns em textos, uso de palavras estrangeiras, expressões
jurídicas, termos de psicanálise e psiquiatria. Índice.

678 Garcia, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna: aprender a escre-


170 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

ver, aprender a pensar. 27. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2011. 548
p. isbn 85-225-0191-2 Também em e-book. ¶ Obra clássica sobre o uso da língua
portuguesa, editada desde 1967. Tem o propósito de “ensinar a pensar, vale dizer,
a encontrar ideias, a coordená-las, a concatená-las e a expressá-las de maneira efi-
caz” (p. ix). A primeira parte aborda os aspectos gramaticais, como: frase, vocabu-
lário, parágrafo, erros comuns, estilos e argumentação. A segunda trata da redação
técnica e da preparação de originais. Inclui cinco capítulos com exercícios práticos
(p. 423-498). Índice.

679 Kury, Adriano da Gama. Para falar e escrever melhor o português. 2. ed. Rio
de Janeiro: Lexikon Editora Digital, 2012. 222 p. isbn 9788586368684 ¶ Obra clás-
sica, editada sob o mesmo título por várias editoras. Seu principal objetivo “é levar
o leitor ao caminho da boa redação na modalidade culta da língua” (posfácio).
Aborda, com muito humor, as dificuldades relativas a ortografia, crase, pontuação,
tempos verbais, regência verbal, estrangeirismos e estilo.

680 Marques, Mário Osório. Escrever é preciso: o princípio da pesquisa. 5. ed.


Ijuí, SC: Editora Unijuí/inep, 2006. 154 p. isbn 85-85-866-36-5 ¶ É uma introdução
“sobre o ato de escrever por onde se inicia e conduz o pesquisar” (carta ao leitor).
Divide-se em cinco partes: a questão é começar; navegar é preciso; a mágica aven-
tura do escrever; a obra do escrever no périplo de seu encontro com o leitor; escrita
e pesquisa na universidade. Índices onomástico e de assuntos.

681 Martins, Dileta Silveira; Zilberknop, Lubia Scliar. Português instrumen-


tal: de acordo com as atuais normas da abnt. 29. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 560 p.
isbn 9788522457229 [E-book, 2013, isbn: 9788522484973] ¶ Obra clássica, editada
desde 1977. Na primeira parte, aborda os aspectos referentes à comunicação, estilo,
parágrafo, frase e discurso. Na segunda trata da correspondência e redação técnica
inclusive conceitos, modelos e exercícios com diversos tipos de documentos bem
como normalização datilográfica e bibliográfica. Na última parte apresenta noções
gramaticais, com inúmeros exercícios. Não inclui índice.

682 Martins Filho, Eduardo Lopes. Manual de redação e estilo. 3. ed. São Pau-
lo: Moderna, 2006. 400 p. isbn 85-16-01669-2 ¶ A obra também é conhecida como
o manual do jornal O Estado de S. Paulo. Divide-se em cinco capítulos: 1) trata das
normas internas e de estilo; 2) aborda o uso da crase; 3) comenta os erros mais
comuns na língua portuguesa, com explicação sucinta sobre a maneira de se evitar
cada um deles e outros semelhantes; 4) esclarece a pronúncia de centenas de pala-
vras, especialmente no que se refere à acentuação; 5) apresenta a grafia correta de
palavras e expressões. Em anexo, tabelas de medidas. Não inclui índice.

683 Novo manual de redação. 18. ed. São Paulo: Publifolha, 2013. 392 p. isbn
978-85-7402-262-8 ¶ Editado desde 1984, foi o primeiro manual de redação a ter
divulgação pública no Brasil. Divide-se em quatro capítulos: 1) reúne os princípios
REDAÇÃO TÉCNICA E METODOLOGIA CIENTÍFICA 171

editoriais do jornal Folha de S. Paulo; 2) inclui recomendações sobre a coleta de fa-


tos para escrever uma matéria; 3) comenta os aspectos gramaticais e erros frequen-
tes; 4) “compreende o preparo e a disposição do material jornalístico no conjunto
das páginas” (p. 121). Diversos anexos: termos jurídicos, atlas, fusos horários, in-
formações básicas sobre países, gentílicos de estados e brasileiros, transliteração
de nomes estrangeiros, medidas, siglas e estrangeirismos. Índice onomástico e de
assuntos.

684 Rey, Luís. Planejar e redigir trabalhos científicos. 2. ed. São Paulo: Blücher,
2008. 318 p. isbn 85-212-0095-1 ¶ Obra clássica e bem completa. Na primeira par-
te, discute o conhecimento científico, os objetivos da pesquisa, a metodologia da
investigação, as técnicas estatísticas para análise de dados, o projeto de pesquisa, o
financiamento e suas fontes, uso de microcomputadores em pesquisa. Na segun-
da e última parte, apresenta, com ênfase nas ciências biológicas e médicas, os as-
pectos relacionados à redação, preparação de originais, referências bibliográficas,
manuscrito para publicação, correção de provas tipográficas e apresentação oral de
trabalhos científicos. Em anexo, lista de símbolos e abreviaturas, abreviaturas para
títulos de periódicos. Índice.

Aspectos de normalização e referenciação bibliográfica


Na preparação de trabalhos técnicos ou científicos é comum deparar com ideias
de outras pessoas ou autores, contidas em livros ou ditas em palestras. Ao escrever
um texto e caso estas ideias sejam incorporadas na nossa escrita, e é importante e
ético que seja dado o devido crédito para esses indivíduos. Essa tarefa nem sempre
é trivial e poder surgir inúmeras dúvidas como: Quando devo citar? Que estilo de
citação devo adotar? Que norma da abnt devo usar? Se o texto vai ser publicado
no exterior, que norma de citação devo adotar?
De forma sucinta algumas respostas podem ser utilizadas para responder as
indagações anteriores:

a) O que é um estilo de citação? Citando ou referenciando é a maneira padrão


de reconhecer que as informações utilizadas num trabalho qualquer foram extraí-
das de outras pessoas. Existem inúmeras maneiras de como fazer referências den-
tro de um trabalho, as quais são denominadas estilos de citação.
b) Quando devo citar? Todas as vezes que se faz uma menção direta a fatos,
ideias ou teorias que foram extraídas de algum documento publicado, manuscrito
ou mesmo no formato digital (incluído aqui os sítios da internet), esse fato deve ser
registrado no trabalho que está sendo preparado.
c) Por que devo citar? Deve-se citar para que o trabalho de um determinado
indivíduo seja reconhecido; para evitar o plágio; para trazer argumentos para o
trabalho que está preparando; para aumentar a credibilidade do trabalho em pre-
paração.
172 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

d) Que estilo de citação devo usar? Existem inúmeras maneiras de ser fazer a
citação. Também existem estilos mais adotados em determinadas áreas temáticas.
Além disso, caso esteja trabalhando numa monografia de conclusão de curso ou
numa tese de pós-graduação é importante verificar com o professor orientador o
estilo preferido e/ou adotado pela instituição.
e) Que elementos bibliográficos e qual a ordem que devo usar numa citação?
Tanto as normas aprovadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (abnt),
como as estrangeiras (p. ex.: American Psychological Association, apa; Chicago;
Vancouver), todas elas informam a ordem e quais elementos que são obrigatórios
numa citação bibliográfica. Ao preparar um artigo para ser submetido a uma revis-
ta estrangeira é importante conhecer qual a norma de citação adotada pela editora
que publica a revista. Em certas áreas existem padrões de citações, na Psicologia,
por exemplo, sempre é adotada a normas da apa; já na medicina, é comum o uso
das normas de Vancouver. Em muitas universidades e faculdades são adotadas
normas para a preparação de trabalhos científicos; portanto, é mister verificar os
padrões utilizados nessas instituições.

Tendo em vista que a abnt alterou inúmeras normas entre 2011 e 2012, so-
mente foram incluídas aqui os títulos que estavam seguindo essas novas orienta-
ções de normalização, a saber: nbr 6024, nbr 10719, nbr 14724 e nbr 15287.

685 França, Júnia Lessa; Vasconcellos, Ana Cristina de; Borges, Stella Ma-
ris; Magalhães, Maria Helena de Andrade. Manual para normalização de publi-
cações técnico-científicas. 9. ed. Belo Horizonte: Editora ufmg, 2014 263 p. isbn
8542300084 ¶ Obra clássica; tem por objetivo auxiliar na padronização da apresen-
tação de documentos técnico-científicos, especialmente relatórios, dissertações,
teses e artigos.

686 Iskandar, Jamil Ibrahim. Normas da abnt comentadas para trabalhos cien-
tíficos. 5. ed. Curitiba: Juruá, 2012. 98 p. isbn 8536236906 ¶ Pequeno manual prá-
tico que ensina como utilizar as normas da abnt em trabalhos científicos.

687 Lubisco, Nidia; Vieira, Sonia Chagas. Manual do estilo acadêmico: traba-
lhos de conclusão de cursos, dissertações e teses. 5. ed. Salvador: edufba, 2013. 145 p.
isbn 8523211101 ¶ A partir da premissa de que a “normalização do trabalho acadê-
mico é essencial para sua indexação e recuperação em bases de dados, facilitando a
comunicação científica, este livro oferece importantes orientações ao pesquisador,
seja ele um estudante de graduação ou um experiente cientista”.

688 Rodrigues, André Figueiredo. Como elaborar referência bibliográfica. 8. ed.


São Paulo: Humanitas, 2012. 98 p. isbn 9788577322022. ¶ De forma prática, a obra
mostra como utilizar as normas de referenciação bibliográfica da abnt.
REDAÇÃO TÉCNICA E METODOLOGIA CIENTÍFICA 173

689 Santos, Gildenir Carolino; Passos, Rosemary; Souza, Rogério Gual-


berto de. Percurso científico: guia prático para elaboração da normalização
científica e orientação metodológica. Campinas, SP: Arte Escrita, 2012. 157
p., il. isbn 9788564830073. www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?co-
de=49038&opt=4 ¶ Obra prática, que inclui nove capítulos sobre: referências e
bibliografia; formas de entrada; publicações periódicas; expressões latinas; refe-
renciação de documentos eletrônicos, de documentos jurídicos; ordenação de re-
ferências e formas de citações. Em anexo: estrutura e apresentação de projetos de
pesquisa, de dissertação/tese, relatório científico; elaboração de resumo; catálogos
de bibliotecas que organizam referências e abreviaturas de meses em várias línguas.
Inclui glossários dos termos técnicos e índice.

Gerenciadores de bibliografias e bases de dados bibliográficas

A tarefa de gestão das referências bibliográficas não é trivial. Existem diversas


maneiras de adicionar uma referência bibliográfica à uma bibliografia pessoal: ma-
nualmente, exportando, importando ou copiando por meio de um programa de
computador. É possível organizar as referências bibliográficas por meio da utiliza-
ção de programas eletrônicos, também denominados gerenciadores de bibliogra-
fias ou de bases de dados bibliográficos.
Esses programas geralmente apresentam ao utilizador uma janela contendo um
menu onde se pode selecionar o tipo de documento de uma determinada refe-
rência (p. ex.: livro, artigo de periódico, trabalho apresentado num evento), bem
como os campos gerais (como o autor, título e ano), até a campos específicos ( isbn,
resumo, etc.).
Atualmente muitas bases de dados permitem que o usuário possa selecionar as
citações escolhidas, escolher um formato específico e gravá-los em um programa
gerenciador de bibliografias. A mesma coisa ocorre com inúmeros catálogos onli-
ne de bibliotecas (também denominados opac). Essas características aumentam a
produtividade do usuário, reduzindo o tempo gasto na preparação de bibliografias
e uma melhoria na qualidade das referências bibliográficas.
Existem inúmeros gerenciadores de bibliografias; desde programas proprietá-
rios, comercializados internacionalmente, até aqueles de domínio público. Numa
possível escolha de um gerenciador é bom observador as interfaces existentes, os
tipos de documentos incluídos no programa e o suporte para sanar dúvidas e pro-
blemas.

690 EndNote. Thomson Reuters. www.endnote.com ¶ Programa criado em


1988, para as plataformas Windows e MacIntosh, que possibilita fazer a busca, gra-
var e usar até 50 mil referências bibliográficas, com memória máxima de até 2 gb;
abrange 51 tipos de documentos. Com interface para inúmeros bancos de dados,
em especial o isi Web of Science; é integrado ao Microsoft Word. Com saída para
174 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

sete formatos de citações bibliográficas. Existem licenças para usuário único, até
cinco usuários e múltiplos usuários. Com interfaces em inglês, alemão, espanhol,
português, chinês, japonês e coreano.

691 KBibTex. http://home.gna.org/kbibtex/ ¶ Programa criado em 2005 pela


KBibTex. É gratuito e pode ser integrado ao processador de texto LaTeX.
692 Mendeley Elsevier. www.mendeley.com ¶ Criado em 2008, é um progra-
ma proprietário, com uma versão gratuita com armazenamento de até 2 gb, sendo
que o espaço adicional é pago. Com versões para computador desktop, Windows,
Linux, IPhone e iPad; interface somente em inglês. Abrange vinte tipos de docu-
mentos.

693 readcube. www.readcube.com/ ¶ Programa, para computadores e smarth-


phones que utilizam os sistemas operacionais da Apple, Windows e Android, que
ajuda na organização de documentos no formato pdf. Foi criado em 2011, pela
empresa Labtiva, e adquirido pelo grupo Macmillan. Possui uma versão mais com-
pleta que é comercializada. Ele fornece formatação para diversos tipos de normas
bibliográficas e diversas opções de visualização; realiza exportação de dados biblio-
gráficos para o EndNote.
694 refworks. ProQuest. www.proquest.com/products-services/refworks.
html ¶ Criado em 2001, pelo banco de dados ProQuest, é um programa proprie-
tário que cobra uma assinatura anual. Acesso por um browser. Com interfaces em
inglês, alemão, francês, italiano, espanhol e coreano. Fornece 31 tipos de documen-
tos.

695 Zotero. George Mason University. www.zotero.org/ ¶ Desenvolvido em


2006, por Roy Rosenzweig, do Center for History and New Media da George Ma-
son University (Canadá). É um programa gratuito, que pode ser incorporado ao
browser, que permite coletar, organizar, compartilhar e citar documentos utiliza-
dos numa determinada pesquisa bibliográfica. Gerencia até 300 mb de registros
bibliográficos. Pode ser criado como uma extensão do browser Firefox ou usado de
forma isolada conectada a esse mesmo programa. Também pode ser usado com os
navegadores Chrome e Safari. Fornece 34 tipos de documentos.

REPOSITÓRIOS DE INFORMAÇÃO

Um repositório de informação pode ser definido como “uma coleção digital


ou em papel, que capta e preserva a memória intelectual de uma comunidade ou
organização”.8 Nessa coleção, cada vez mais majoritariamente digital, podem ser
preservados, entre outros, os textos completos dos artigos publicados numa re-
vista, os relatórios técnicos, conjuntos de slides de uma apresentação ou aula, os
dados de uma pesquisa, fotografias, desenhos ou plantas arquitetônicas. A inclusão
REPOSITÓRIOS DE INFORMAÇÃO 175

de documentos neste tipo de biblioteca digital geralmente é voluntária e o acesso é


livre, via internet.

Os tipos mais comuns de repositórios são:

a) temático: aquele que tem como objetivo principal a coleta, organização, difu-
são e preservação de documentos relacionados com um assunto específico. Exem-
plo deste tipo de repositório é o arxiv [http://arxiv.org/], gerenciado pela biblioteca
da universidade de Cornell, nos eua, com documentos das áreas de física, mate-
mática, computação, biologia quantitativa, finanças quantitativa e estatística;
b) institucional: aquele que tem por objetivo coletar, organizar, difundir e pre-
servar os documentos produzidos numa organização, geralmente a universidade
e ou centros de pesquisa. Exemplo deste tipo de repositório é o Repositório Insti-
tucional da Universidade de Brasília [repositório.bce.unb.br] que fornece acesso a
milhares de documentos das mais diversas áreas, elaborados pelos seus professo-
res, pesquisadores e alunos;
c) de dados científicos: também denominado ‘repositório de e-science’, é aque-
le que pode incluir uma grande variedade de conteúdos, dentre eles: algoritmos,
arquivos de áudio, dados quantitativos, imagens, modelos, programas de compu-
tador, simulações, textos e vídeos. Esses conteúdos são “registros factuais usados
como fonte primária para a pesquisa científica e que são comumente aceitos pelos
pesquisadores como necessários para validar os resultados do trabalho científi-
co”.19 Esses dados são produzidos com objetivos distintos, por meio de processos
diversos e por comunidades das áreas científicas e tecnológicas. Os pesquisado-
res geralmente acumulam grandes quantidades de dados durante as suas labutas
profissionais e, nem sempre, todos os dados são utilizados em suas publicações.
Atualmente, os cientistas podem preservar os seus dados e torná-los disponíveis
para os seus pares por meio dos repositórios de dados. Esses repositórios podem
ser institucionais ou privados, e dependem dos seus criadores e das organizações
ondem ficam hospedados. Alguns desses repositórios também podem ser temáti-
cos, como, por exemplo o National Center for Biotechnology Information (ncbi),
que armazena dados de pesquisas nas áreas de biotecnologia.

Fontes de informação sobre os repositórios

696 Directory of open access repositories (opendoar). www.opendoar.org/ ¶


Criado em 2006 e gerenciado pela universidade de Notthingham (Reino Unido), é
um diretório de cunho internacional dos repositórios acadêmicos de acesso livre.
No final de 2015 contava com 2 600 registros; a busca pode ser feita pelo nome
do repositório, área de assunto, tipo de documento incluído, tipo de repositório,
continente ou país, língua básica dos documentos armazenados ou programa de
computador utilizado pelo repositório. O resultado da busca pode ser ordenado
por oito critérios diferentes.
176 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

697 Open directory project. Free access online archives. www.dmoz.org/Scien-


ce/Publications/Archives/Free_Access_Online_Archives/ ¶ Diretório com os prin-
cipais repositórios nas áreas de ciência e tecnologia.

698 Registry of research data repositories (re3data). www.re3data.org/ ¶ Cria-


do em 2012, tendo sido financiado pela Deutsche Forschungsgemeinschaft (dfg)
é um banco de dados internacional sobre os repositórios de dados científicos de
diferentes disciplinas. Fornece busca por assuntos, tipos de conteúdo e por países.

699 União Europeia. European Union open data portal. http://open-data.eu-


ropa.eu/en/data/ ¶ Portal que prove acesso a respositórios de dados científicos de
instituições e agências da União Europeia. Esses dados são de acesso gratuito e
podem ser usados ou reusados. Com busca simples.

Principais repositórios

700 arxiv. http://arxiv.org/ ¶ Mantido pela Cornell University, conta com mais
de um milhão de documentos nas áreas de física, matemática, computação, biolo-
gia, finanças e estatística. O sistema de busca possui filtros para fazer a busca do
termo nos títulos, autores, resumos ou nos textos completos.

701 Astrophysics data system article service. http://adswww.harvard.edu/


ads_articles.html ¶ Mantido pelo Center for Astrophysics da Harvard University,
inclui artigos de periódicos, trabalhos de eventos e livros de astronomia e astrofísi-
ca.

702 cern document server. cds.cern.ch/ ¶ Mantido pelo Centro Europeu de


Pesquisa Nuclear (cern) é um repositório especializados nas áreas de energia nu-
clear. O seu acervo inclui mais de um milhão de itens, incluindo artigos, relatórios,
teses, livros, normas, desenhos técnicos, trabalhos de eventos, material de aulas,
fotos, vídeos e posters.

703 connecting repositories (core). core.ac.uk/search/ ¶ Criado no Reino


Unido em 2011, é um portal de repositórios e de periódicos de acesso aberto. De
cunho internacional, indexa documentos de inúmeros repositórios e artigos de
periódicos, inclusive do Brasil. Em janeiro de 2016 o seu acervo ultrapassava 25
milhões de itens. Com busca simples e avançada (com filtros para língua do docu-
mento, por tipo de repositório, título do periódico, ano ou autor da publicação).

704 cogprints. cogprints.org/ ¶ Gerenciado pela University of Southampton


(Reino Unido) é um repositório temático que fornece acesso a documentos nas
áreas relacionadas com a cognição, a saber: psicologia, neurociência, linguística,
computação, filosofia, biologia, medicina e antropologia.

705 Estados Unidos. Department of Energy. SciTech Connect. www.osti.


SIGLAS E ABREVIATURAS 177

gov/scitech/ ¶ Repositório que permite acesso ao texto completo de documentos


do departamento de energia dos eua. O seu acervo cobre os diversos aspectos da
energia, a saber: biologia, medicina, tecnologias de fissão e nuclear, defesa nacio-
nal, química, física, geociências; geração, armazenamento, conversão e utilização
de energia; engenharia e meio ambiente.

706 nerc open research archive. http://nora.nerc.ac.uk/ ¶ Criado pelo Natural


Environment Research Council (Reino Unido), é um repositório que inclui os ar-
tigos e relatórios acadêmicos que resultaram das pesquisas financiadas por essa
agência. Inclui inúmeros documentos relacionados com a biologia e microbiolo-
gia.

707 oaistyer database. http://oaister.worldcat.org/ ¶ Catálogo coletivo, man-


tido pelo oclc, que contém mais de 30 milhões de registros com acesso aberto e
que foram coletados em cerca de 1 500 repositórios que utilizam o protocolo Open
Archives Initiative Protocol for Metadata Harvesting (oai-pmh). Fornece busca
simples ou avançada; com interface em português.

708 inspire High-Energy Physics Literature Database. http://inspirehep.net/ ¶


Projeto cooperativo que conta com inúmeras instituições na área de física, tendo
sido iniciado pelo Stanford Linear Accelerator Center (slac), da Stanford Univer-
sity. Com busca simples e avançada, inclui documentos nas áreas de física.

SIGLAS E ABREVIATURAS

Com o enorme volume de documentos necessários à localização de uma in-


formação, é importante reduzir os textos para se obter uma leitura mais rápida.
Assim, os autores são compelidos a usar ou criar siglas e abreviaturas, tornando-se
uma mídia moderna, que se incorporou ao linguajar público e também nas áreas
especializadas. O uso de siglas e abreviaturas nos permite lembrar e divulgar defi-
nições ou nomes extensos e precisos.
Sigla é a denominação abreviada, constituída pela sequência de letras iniciais
das palavras ou de algumas palavras e, eventualmente, por números que compõem
a denominação completa. Abreviatura é a representação de uma palavra por meio
de algumas de suas sílabas ou letras.
As siglas e abreviaturas são utilizadas, cada vez mais, em todas as áreas profis-
sionais. Assim, é importante consultar fontes nacionais e estrangeiras de caráter
geral, como também obras de áreas especializadas.
Com o advento da internet surgiram fontes de informação sobre siglas, es-
pecialmente em áreas temáticas bem específicas. Muitas dessas fontes podem ser
consultadas diretamente na rede.

709 Acronym finder. www.acronymfinder.com/ ¶ Base de dados internacional,


178 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

com mais de um milhão de siglas e abreviaturas de diversas áreas. Inclui busca para
o código postal dos eua e Canadá.

710 Acronyms, initialisms & abbreviations dictionary. Detroit: Gale Cengage,


1960– . Irregular. issn 0270-4404 Também em base de dados ¶ Título anterior:
Acronyms and initialisms dictionary. Obra clássica; guia alfabético, cuja 49ª edi-
ção (2015), em quatro volumes, continha cerca de 600 mil abreviaturas, siglas e
acrônimos. Internacional, com ênfase no contexto norte-americano. Atualizado
constantemente.

711 Antas, Luiz Mendes. Dicionário de siglas e abreviaturas. 3. ed. São Paulo:
Traço Editora, 2009. 810 p. isbn 8571190410 ¶ Obra clássica. Arranjo alfabético, é
excelente dicionário das siglas e abreviaturas mais utilizadas no Brasil.

712 Barnhart, Robert K. The Barnhart abbreviations dictionary. New York:


John Wiley, 1995. 434 p. isbn 0-471-57146-6 ¶ Dicionário de siglas e abreviaturas,
internacional. Em duas partes: 1) lista das siglas e abreviaturas; 2) siglas e abrevia-
turas sob a forma reversa, isto é, por extenso.

713 International encyclopedia of abbreviations and acronyms of organi-


zations. 3rd ed. New York: Saur, 1990–1994. 10 v. isbn 3-598-22160-6 (coleção)
¶ Obra monumental, publicada antes como World guide to abbreviations (1970–
1972). Inclui cerca de 600 mil abreviaturas de associações, fundações, instituições
de ensino e pesquisa, órgãos governamentais. Internacional, inclui o nome com-
pleto e as abreviaturas da língua e país da instituição.

714 International encyclopedia of abbreviations and acronyms in science


and technology. Compiled by Michael Peschke. München: K.G. Saur, 2008. 2 v.
isbn 9783598235153 Também em e-book. ¶ Inclui verbetes para siglas e abreviatu-
ras da ciência e tecnologia em 33 línguas (inclusive o português). Em dois volumes:
v. 1 com siglas; v. 2, reverso das siglas, por extenso.

715 Milea, Antonino Paolo. Dicionário de siglas e abreviaturas nacionais e es-


trangeiras. São Paulo: Nova Época Editorial, 1986. 443 p. ¶ Obra clássica, publicada
desde 1958, é excelente dicionário para as siglas e abreviaturas utilizadas no Brasil
até a metade dos anos 1980. Em três partes: siglas nacionais (p. 7-331), siglas inter-
nacionais (p. 335-419) e informações de conhecimentos gerais (p. 420-443).

716 Oxford essential dictionary of abbreviations. New York: Berkley, 2004.


411 p. isbn 9780425197042 ¶ Internacional, relaciona, em ordem alfabética, siglas,
abreviaturas e as formas híbridas.

717 Stahl, Dean; Kerchelich, Karen. Abbreviations dictionary. 10th ed. Boca
Raton: crc, 2001. 2172 p. isbn 9780849390036 ¶ Dicionário clássico publicado
por mais de 40 anos. É de cunho internacional, com mais de 270 mil abreviaturas,
TABELAS, UNIDADES, MEDIDAS E ESTATÍSTICA 179

acrônimos, contrações e siglas de diversas áreas. Apesar de não ser especializado


em ciência e tecnologia, inclui milhares de entradas dessas áreas.

TABELAS, UNIDADES, MEDIDAS E ESTATÍSTICA

As tabelas com dados matemáticos, físicos, químicos, físico-químicos e bioló-


gicos são regularmente publicadas em documentos especializados. Recuperar tais
dados a partir desses documentos é tedioso e demorado. Como consequência, sur-
giram fontes de informação que fazem compilações de dados numéricos, tabelas,
unidades de medidas e de estatística das diversas áreas científicas. Essas fontes,
geralmente, são elaboradas por especialistas da área, redundando, assim, em com-
pilações que possuem enorme valor qualitativo.

718 Gieck, Kurt. Manual de fórmulas técnicas. 4. ed. São Paulo: Hemus, 2006.
328 p. isbn 8528904172 ¶ Tradução da 29ª edição alemã (Technische Formel-
sammlung). Inclui as principais fórmulas matemáticas, físicas e das diversas áreas
da engenharia, com índice de assuntos. Existe versão, na língua inglesa, em livro
eletrônico (Electronic Gieck’s engineering formulas. New York: McGraw-Hill, 1995).

719 Horvath, Ari L. Conversion tables of units for science and engineering. New
York: Elsevier, 1986. 147 p. isbn 0-444-01150-1 Também em e-book ¶ Tabelas de
unidades de conversão para as áreas de mecânica, termodinâmica, óptica, eletri-
cidade, magnetismo, acústica e radiação. Em duas partes: 1) definições, unidades
de conversão e constantes físicas fundamentais; 2) fatores de conversão e unidades
utilizadas em diversas áreas. Índice de assuntos.

720 Howatson, A. M.; Lund, P. G.; Todd, J. D. Engineering tables and data. 3rd
ed. Oxford: University of Oxford, Department of Engineering Science, 2008. 209 p.
¶ Obra básica para estudantes de engenharia. Inclui as principais tabelas, fórmulas
e dados numéricos utilizados na área.

721 Jerrard, H.G.; McNeill, D.B. Dictionary of scientific units: including di-
mensionless numbers and scales. 6th ed. New York: Springer, 2013. 244 p. isbn
0-412-46720-8 ¶ Editada desde 1963, fornece definições e referências históricas de
cerca de 950 unidades, números e escalas científicas utilizadas na ciência, engenha-
ria e medicina. Em anexos: constantes físicas, comitês de normalização, tabelas de
pesos e medidas, tabelas de conversão, fatores de conversão dos sistemas métricos.

722 Johnstone, William D. For good measure: the most complete guide to in-
ternational weights and measures and their metric equivalents. Lincolnwood: ntc
Publication, 1998. 328 p. isbn 0-844-20851-5 ¶ Editada desde 1975, analisa mais de
duas mil unidades de medidas. Em oito partes: 1) evolução histórica das medidas;
2) medidas de superfície; 3) unidades de capacidade e volume; 4) pesos e massa; 5)
180 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

sistema métrico; 6 e 7) medidas diversas; 8) unidades elétricas. Índices das unida-


des e de assuntos.

723 Kaye, George W.C.; Laby, T. H. Tables of physical and chemical constants
and some mathematical functions. 16th ed. New York: Longman, 1995. 611 p. isbn
0-582-22629-5 ¶ Obra clássica, publicada desde 1918, que inclui tabelas e cons-
tantes utilizadas na física e química. Faz referência às fontes originais de onde as
tabelas e constantes foram extraídas.

724 Kutz, Myer. Handbook of measurement in science and technology. Hoboken,


nj: Wiley, 2013. 2 v. isbn 9781118384633 1118384636 ¶ Em 53 capítulos, com uma
abordagem enciclopédica, apresenta as medidas utilizadas nas diversas áreas de
engenharia e tecnologia. Para cada uma dessas medidas apresenta o seu aspecto
teórico, os instrumentos de mensuração e as técnicas para a análise. Conteúdo: v.
1 cobre a engenharia civil, ambiental, mecânica, biomédica e industrial; v. 2: trata
das propriedades dos materiais, instrumentação para testagem e padrões de men-
suração.

725 Landolt, Hans Heirich; Bornstein, R. Numerical data and functional re-
lationships in science and technology, new series / Zahlenwerte und Funktionen aus
Naturwissenschaften und Technik, neue Serie. New York: Springer-Verlag, 1961– .
Também em cd-rom ¶ Obra clássica e monumental contendo tabelas de dados
numéricos utilizados em astronomia, física, química, geociências e engenharia. A
sexta edição é intitulada Numerical data and functional relationships in physics, che-
mistry, astronomy, geophysics, and technology. A edição de 2008 foi formada por 27
volumes e, dentro de cada volume, por número variado de subvolumes.

726 Lindeburg, Michael R. Engineering unit conversions. 4th ed. Belmont, ca:
Professional Publications, 2009. 160 p. isbn 159126099X ¶ Com mais de 4 500 ver-
betes aborda o sistema métrico inglês e o sistema métrico convencional, nas áreas
de engenharia civil, mecânica, elétrica e química.

727 Lord, John. Sizes: the illustrated encyclopedia. New York: Harper Collins,
1995. 374 p. isbn 0-06-273228-5 ¶ Com centenas de ilustrações e tabelas, oferece
uma visão curiosa da proporção e da medida das coisas, de lençóis a lixas, de es-
trelas a gravatas, de líquidos a dinossauros. Arranjo alfabético e, em cada verbete,
informa os valores das medidas das coisas. Interessante por incluir dados quantita-
tivos sobre assuntos variados, muitos deles difíceis de serem encontrados.

728 Zwillinger, Daniel (ed.). crc standard mathematical tables and formulae.
32th ed. Boca Raton: crc Press, 2011. 833 p. isbn 9781439835487. Também em
e-book ( isbn 9781439835500) ¶ Obra clássica que inclui mais de seis mil fórmulas,
tabelas numéricas, logaritmos, tabelas trigonométricas e equações diferenciais uti-
lizadas nas áreas científicas e tecnológicas. Índice.
SIGLAS E ABREVIATURAS 181

FONTES TERCIÁRIAS

As denominadas fontes terciárias são um tipo de documento que apresenta


uma síntese ou uma consolidação de informações. Trata-se, portanto, de uma lite-
ratura que resulta da transformação — consolidação ou ‘reempacotamento’ — da
informação disponível, primária ou secundária, de modo a corresponder às neces-
sidades dos usuários.

BIBLIOGRAFIAS DE BIBLIOGRAFIAS

As bibliografias que relacionam bibliografias são denominadas bibliografias de


bibliografias ou guias de bibliografias. A primeira delas foi publicada por Antoine
Teissier, em 1686, em Genebra. A bibliografia de bibliografias encaminha o usuário
às bibliografias onde pode encontrar guias adequados ao tema que deseja pesqui-
sar.

729 Basseches, Bruno. A bibliography of Brazilian bibliographies / Uma biblio-


grafia das bibliografias brasileiras. Detroit: Blaine Ethridge Books, 1978. 185 p.
isbn 0-87917-064-6 ¶ São 2 488 referências de livros, partes de livros e artigos de
periódicos publicados no Brasil e no exterior sobre assuntos brasileiros. Índices
onomástico e de assuntos. Prefácio em inglês e português. Desatualizada.

Besterman, Theodore. A world bibliography of bibliographies and of biblio-


graphical catalogues ver item 205.

730 lc science tracer bullet. Washington, dc: Library of Congress, Science


and Technology Division, v. 1– , 1972– . Irregular issn 0090-5232 www.loc.gov/
rr/scitech/tracer-bullets/tbs.html ¶ Bibliografia sobre os mais variados assuntos de
ciência e tecnologia. De forma simples, é uma excelente fonte de informação que
inclui livros, manuais, enciclopédias, dicionários, bibliografias, publicações oficiais
e organizações relacionadas com a área de cada número temático. Existe um índice
de assuntos dos diversos números publicados até 1987 [Conrad, E. lc tracer bul-
let: an index. Reference services review, v. 16, n. 3, p. 49-56, 1988].

731 Reis, Antônio Simões dos. Bibliografia das bibliografias brasileiras. Rio de
Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1942. 186 p. ¶ Fonte pioneira no Brasil. Apesar
182 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

de desatualizada, ainda é útil para recuperar informações sobre bibliografias anti-


gas. Arranjo cronológico, abarca bibliografias publicadas de 1741 a 1941. Índices
de assuntos e onomástico.

732 Toomey, A.F. A world bibliography of bibliographies, 1964–1974. Totowa:


Rowman and Littlefield, 1977. 2. v. ¶ Atualização da obra de Besterman (ver item
205). A fonte básica de coleta foi o acervo da Library of Congress.

BIBLIOTECAS E CENTROS DE INFORMAÇÃO

As bibliotecas e centros de informação e documentação, tradicionalmente, têm


sido um dos grandes responsáveis pela aquisição, armazenamento, preservação e
disseminação da literatura técnico-científica. Essa literatura pode estar represen-
tada na forma de fontes de informação impressa e/ou eletrônica. O que está visível
nas prateleiras é apenas uma fração dos recursos informacionais que muitas biblio-
tecas disponibilizam para os seus usuários, a outra parte — em maior percentual de
forma crescente — está no formato eletrônico ou digital.
Essa literatura, porém, tem tido enorme crescimento, é cara e nem sempre
possui boa cobertura por parte dos índices correntes. Assim, é necessário que as
bibliotecas lancem mão, cada vez mais, sob a forma cooperativa, dos acervos de
outras bibliotecas para atender às necessidades da maioria de seus usuários.
O crescimento das bibliotecas digitais fará com que esse compartilhamento de
coleções seja aprimorado e agilizado, porém, em muitos assuntos, o acesso a do-
cumentos mais antigos ainda será uma prática comum e necessária. Portanto, é
importante consultar fontes que informem o endereço, o acervo e os produtos e
serviços fornecidos pelas bibliotecas. Ver também a seção Catálogos de bibliotecas
(itens 233-246).

Bibliotecas e centros de informação de outros países

733 American library directory. 68th ed. New York: Information Today, 2015.
2 v. isbn 978-1-57387-504-2 Também em cd-rom ¶ Obra clássica, publicada des-
de 1908, inclui informações sobre mais de 36 mil bibliotecas públicas, universitá-
rias, especializadas, governamentais, consórcios, sistemas de bibliotecas e agências
e organizações ligadas à biblioteconomia, localizadas nos eua, Canadá e México.
Cada biblioteca é relacionada alfabeticamente por estado e município, mostrando
o endereço, telefone, quadro de pessoal, estatísticas e dados orçamentários. Inclui
informações sobre redes, consórcios e sistemas de informação. Atualizada anual-
mente. Índices de instituições e pessoas. Também online [www.americanlibrarydi-
rectory.com/] permitindo, mediante registro gratuito, aos endereços das bibliote-
cas americanas e, por meio de assinatura, ao conteúdo total do diretório.

734 Directory of university libraries in Europe. 3rd ed. London: Routledge,


BIBLIOTECAS E CENTROS DE INFORMAÇÃO 183

2006. 600 p. isbn 1857434013 ¶ Com cerca de quatro mil entradas, inclui biblio-
tecas de 800 universidades europeias. Arranjo alfabético por país, com endereço
completo da biblioteca, endereços eletrônicos (url e e-mail), dados sobre o acervo,
produtos e serviços.

735 Information industry directory. 40th ed. Detroit: Gale, 2015. 3 v. Anual.
isbn 157302547X ¶ Título anterior: Encyclopaedia of information systems and ser-
vices. Importante fonte de endereços, produtos e serviços de cerca de 13 mil cen-
tros de informação, bibliotecas especializadas, bases de dados, redes e sistemas de
informação. Internacional, com ênfase, porém, nas empresas norte-americanas.
Índice de empresas, serviços e produtos.

736 Subject directory of special libraries. 42rd ed. Detroit: Gale, 2015. 4 v. isbn:
1573025755 ¶ De escopo internacional, arrola mais de 37 500 bibliotecas especiali-
zadas e centros de informação incluindo detalhes sobre endereço e acervo. Dividi-
do em duas partes: diretório e índices (geográfico e de pessoas).

737 World guide to libraries. 26th ed. München: Saur, 2012. 2 v. isbn
359820745X ¶ Diretório de 42 500 bibliotecas, de todos os tipos, em 200 países.
Em cada verbete inclui nome, endereço, números de telefone e fax, dados sobre o
acervo. Índice alfabético pelo nome das bibliotecas. Arranjo alfabético por países
e, em cada país, por ordem alfabética do nome da instituição. Índice alfabético de
instituições no final do segundo volume.

738 World guide to special libraries. 9th ed. München: De Gruyter Saur, 2013.
2 v. isbn 3110292246 ¶ Diretório de cerca de 35 mil bibliotecas especializadas, com
acervo acima de três mil volumes, em 183 países. Arranjo alfabético por cabeça-
lhos de assuntos, dentro de cada assunto por ordem alfabética de país e, em cada
país, por ordem alfabética do nome da biblioteca. Cada verbete informa nome, en-
dereço, pessoal, acervo, política de empréstimo e comutação bibliográfica, conexão
com busca em linha. Índice alfabético das bibliotecas no final do segundo volume.

Bibliotecas e centros de informação do Brasil


739 Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas
da Informação e Instituições (febab). Comissão Brasileira de Bibliotecas
Universitárias (cbbu). Base Bibes. www.febab.org.br/cbbu/index.php?option=-
com_content&view=article&id=12&Itemid=2 ¶ Base de dados sobre bibliotecas
universitárias brasileiras. A busca pode ser feita pelo estado, por tipo de instituição
(pública ou privada) e pelo nome da biblioteca. Cada registro informa o nome da
instituição, sigla, tipo de instituição, nome da biblioteca, endereço físico, telefones,
homepage e e-mail.

740 Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Ser-


184 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

viço Brasileiro de Respostas Técnicas. http://sbrt.ibict.br/ ¶ Rede cooperativa, cria-


da em 2002, é mantida pelo ibict e com a colaboração de 13 entidades parceiras,
que fornece informações tecnológicas. A rede é formada pelo Centro de Apoio
Tecnológico da Universidade de Brasília, pela Agência usp de Inovação, pelo Ser-
viço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai – Rio Grande do Sul/Amazo-
nas), pelo Instituto de Tecnologia do Paraná, pela Fundação Centro Tecnológico
de Minas Gerais, pelo Instituto Evaldo Lodi da Bahia, pela Rede de Tecnologia e
Inovação do Rio de Janeiro e pela Universidade do Estado de São Paulo (Unesp).
Possui “um banco de informação formado por respostas e dossiês técnicos, em
diversos segmentos de agronegócios, indústria e serviços, que podem ser acessados
de imediato” (sbrt. Sobre). Atende às demandas de empresários e empreendedores
que necessitam de informações técnicas para melhoria de produtos e processos,
visando aprimorar o desempenho do seu negócio.

DIRETÓRIOS

Diretórios, cadastros ou catálogos são listas de pessoas ou organizações, geral-


mente em ordem alfabética ou classificada, fornecendo o endereço e outros dados
das pessoas físicas e, para as pessoas jurídicas, o endereço, nome dos dirigentes,
produtos e serviços ofertados e outras informações similares.
Podem incluir lista de assuntos, localização geográfica ou produtos. Além das
publicações impressas, é possível usar os mecanismos de busca para localizar na
internet um nome e/ou endereço de um pesquisador, de uma organização, produto
ou serviço.

Bibliografias
741 Directories in print. 36th ed. Detroit: Gale, 2014. 2 v. em 5 partes isbn
1414495854 Também em e-book ¶ Em dois volumes: 1) agrupadas alfabeticamente,
por 26 grandes assuntos, as referências bibliográficas sobre cerca de 17 mil diretó-
rios publicados nos eua e em outros países. Cada verbete descreve o diretório, a
linguagem do texto, frequência de publicação e que tipos de dados são incluídos;
2) índices de assuntos, títulos e formatos dos diretórios (papel, dvd, em linha, dis-
quete, fita magnética, e-book).

742 Guide to American & international directories. Nyack, NY: Todd Publica-
tions, anual. v. 1– , 2002– . issn 0533-5248 ¶ Informações sucintas sobre mais de
10 mil diretórios. Arranjo alfabético por assunto, descrevendo o título indexado, a
frequência e formatos disponíveis. Ênfase nos diretórios norte-americanos. Título
anterior: Guide to American directories.
DIRETÓRIOS 185

Principais diretórios

743 Encyclopedia of associations: national organizations of the us. 26th ed.


Detroit: Gale, 2014. 4 v. isbn 1414477988 ¶ Também em base de dados. Editada
desde 1961, é a fonte básica para informações sobre as associações norte-ameri-
canas. Inclui mais de 20 mil entradas informando os principais dados sobre os di-
versos tipos de associações, tais como: profissionais, comerciais, sindicatos, grupos
religiosos, grupos políticos e esportivos. Arranjo alfabético por estado. Índices de
assuntos e onomástico.

744 Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Mapa


da competência. mapa.cint.ibict.br ¶ Cadastro de instituições de pesquisa e empre-
sas brasileiras que desenvolvem ciência, tecnologia e inovação. A busca pode ser
feita pelo nome da organização, caracterização (universidade, faculdade, departa-
mento, laboratório, empresa), área temática de atuação, unidade da federação (por
estado) e por palavras-chave. O resultado da busca fornece os nomes das organiza-
ções e seus dados principais (nome, natureza, endereço, website).

745 Kirchner, Frank. World guide to scientific associations and learned socie-
ties. 10th ed. München: Saur, 2006. 638 p. isbn 3598223161 ¶ Diretório com cerca
de 17 500 sociedades científicas, culturais e tecnológicas, nacionais e internacio-
nais, de 168 países. Cada verbete inclui nome e endereço da organização, área de
atividade, data de fundação, nomes dos dirigentes, publicações mais importantes,
números de telefone, fax e url. Arranjo alfabético por países. Índices: de assuntos
e de nomes.

746 Union of International Associations. Yearbook of international orga-


nizations. Annuaire des organisations internationales. Brussels: Union of Interna-
tional Associations; Leiden: Brill Academic Publishers, 2014. 6 v. isbn 978 90 04
27473 (coleção) Também em base de dados ¶ Obra clássica publicada desde 1948.
Fornece informações detalhadas sobre mais de 64 mil organizações internacionais
de 225 países, inclusive embaixadas e agências governamentais. Inclui os dados
básicos: nome, endereço, membros da diretoria, telefone, fax e correio eletrônico.
Conteúdo: v. 1 (partes a e b) descrição detalhada de mais de 38 mil organizações
internacionais; v. 2, índice geográfico das organizações listadas no v. 1; v. 3, índice
por assuntos; v. 4, bibliografia sobre mais de 46 mil publicações e fontes de in-
formação disponibilizadas pelas organizações internacionais, organizada por 40
cabeçalhos de assuntos; v. 5, inclui as estatísticas, representações visuais de dados,
estatísticas históricas das organizações; v.6, inclui mais de 24 mil biografias dos
dirigentes e técnicos das organizações

Diretórios de centros e instituições de pesquisa

747 Associação Brasileira de Instituições de Pesquisa Tecnológica


186 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Industrial (abipti). Listagem dos associados da abipti. portal.abipti.org.br/ ¶


Perfil dos institutos de pesquisa tecnológica e industrial membros da abipti. Cada
registro inclui nome, endereço, telefone, fax, diretoria, principais produtos e servi-
ços, publicações. Acesso, por meio do botão ‘associados’, por ordem alfabética e por
região geográfica.

748 Directory of European research and development. London: De Gruyter


Saur, 2003. 2 v. isbn 978-3-11-096236-9 Também em e-book ¶ Cadastro de cerca
de 22 mil organizações, de 39 países europeus, relacionadas com pesquisa e desen-
volvimento. Em cinco seções: empresas comerciais, ensino superior e hospitais,
órgãos governamentais, consultoria, instituições filantrópicas ou sem fins lucra-
tivos. Em cada seção o arranjo é alfabético por organizações. Cada verbete inclui
nome da instituição, endereço, endereço eletrônico, nomes da diretoria, número de
funcionários envolvidos com pesquisa e desenvolvimento, data da criação, nome
das subsidiárias, verba para pesquisa e desenvolvimento, códigos de produtos ou
serviços, áreas de pesquisa, nome dos principais pesquisadores. Índices: das orga-
nizações, geográfico e de áreas de pesquisa.

749 Government research directory. 29th ed. Detroit: Gale, 2014. 3 v. isbn
1414495927 Também em e-book ¶ Publicado desde 1985, abrange cerca de 4 200
centros e programas de pesquisa dos governos federais dos eua e Canadá. Arranjo
pelos poderes federais dos eua. A parte do Canadá está no final do volume dois.
Índices de assuntos, geográfico e de instituições.

750 International research centers directory. 30th ed. Detroit: Gale, 2015.
isbn 1414495951 ¶ Em 17 capítulos, arranjados por grandes assuntos, informa
sobre 8 500 centros de pesquisa ligados a universidades, órgãos governamentais,
instituições sem fins lucrativos e empresas em mais de 125 países, exceto os eua.
Arranjo geográfico por países, dentro de cada país, em ordem alfabética do centro
de pesquisa. Índices de assuntos, geográfico e de pessoas. Nota: também no forma-
to de e-book a partir de 2012 ( isbn 141449595).

751 Research centers directory. 44th ed. Detroit: Gale, 2014. 5 v. isbn
1414492308 ¶ Obra clássica que arrola informações sobre mais de 14 200 centros
de pesquisa e desenvolvimento, parques tecnológicos e centros de transferência de
tecnologia dos eua e Canadá. Arranjado em 17 grandes assuntos. Cada verbete
inclui nome do centro de pesquisa, endereço, e-mail, url do site, nome do diretor,
ano de fundação, tipo e tamanho do quadro de pessoal, orçamento anual, áreas de
atividades, equipamentos e instalações disponíveis, publicações e biblioteca. Índi-
ces: assunto, geográfico, nomes de pessoas e de instituições.

752 Research services directory: commercial & corporate research centers. 9th
ed. Amenira, ny: Grey House, 2003. 1200 p. isbn 1-59237-003-9 ¶ Editado desde
1981, contém dados sobre oito mil empresas dos eua e Canadá nas áreas de ser-
DIRETÓRIOS 187

viços e contratos de pesquisas científicas e tecnológicas. Arranjo alfabético pelo


nome da empresa. Cada verbete inclui o nome da organização, endereço, telefone,
website, e-mail, nomes da diretoria, descrição dos principais produtos, áreas de
pesquisa e desenvolvimento, data de fundação, número de empregados e fatura-
mento anual. Com quatro índices: de empresas, geográfico, nomes dos diretores,
assunto.

Diretórios de equipamentos e instrumentos científicos

753 Museu de Astronomia e Ciências Afins (mast). Cadastro de fabrican-


tes de instrumentos. www.mast.br/base_de_dados_catalogos_de_fabricantes.html
¶ Base de dados sobre os fabricantes de instrumentos científicos e tecnológicos. A
busca pode ser feita por fabricantes ou combinada com diversos filtros (fabricante,
título, local, instrumento).

Diretório de fundações e órgãos de fomento à pesquisa

754 Directory of research grants. 36th ed. West Lafayette, In: Schoolhouse
Partners, 2013. 1.134 p. isbn 098603570X Também em base de dados ¶ Obra edi-
tada desde 1975. Inclui dados sobre cerca de 5 400 programas de financiamentos
e bolsas de estudos existentes em mais de 2 500 instituições norte-americanas e
de outros países. Inclui informações sobre financiamentos para pesquisa básica,
equipamentos, construção e renovação de instalações e prédios. Cada registro
apresenta o nome do financiamento, descrição, requisitos, datas para solicitação,
informações para contatos, nome da instituição patrocinadora, endereço. Índices:
assunto, tipo de programa e geográfico.

755 Grants register, the complete guide to postgraduate funding worldwide.


33rd ed. Basingstoke: Pelgrave MacMillan, 2014. 1.224 p. isbn 1137367342 ¶ Obra
clássica sobre fontes de financiamento para pesquisas profissionais e de pós-gra-
duação. Cobertura internacional, incluindo financiamentos existentes em 51 paí-
ses e concedidos por cerca de 1 100 instituições. Inclui dados sobre cerca de 4 800
prêmios técnico-científicos. Cada verbete inclui detalhes sobre o financiamento,
endereço da instituição, telefone, fax, website e e-mail.

756 Grupo de institutos, fundações e empresas (gife). Av. Brigadeiro Faria


Lima, 2413, Conj. 11, Jd. Paulistano. São Paulo, SP 01452-000 www.gife.org.br/ ¶
Diretório eletrônico dos institutos, fundações e empresas brasileiras e estrangei-
ras (com escritório no Brasil) que fazem parte do grupo. Inclui o endereço e os
objetivos da organização. Para acessá-lo, clicar no botão ‘Associados’, em seguida
na ‘Lista completa’ ou por meio de busca por associado (filtros por área temática,
região e classificação empresarial).

757 International foundation directory. 22nd ed. London: Europa Publica-


tions, 2013. isbn 978-1-85743-681-5 ¶ Abrange mais de 2 550 fundações, fundos e
188 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

organizações similares não lucrativas, localizados em cerca de 100 países, que ope-
ram em âmbito internacional. Cada verbete inclui nome completo, endereço, data
de fundação, breve histórico, descrição das atividades, dados financeiros, nomes
dos diretores e publicações editadas.

Diretórios de empresas

758 Corporate technology directory. Woburn: CorpTech, 2004– . www.corp-


tech.com/ ¶ Também conhecido como Corp Tech directory of technology companies,
tendo sido publicado no formato impresso no período de 1986–2004. Atualmente
é uma base de dados que, mediante assinatura, fornece dados sobre milhares de
empresas dos eua nas áreas de tecnologia, incluindo software, equipamentos e ser-
viços.

759 Standard & Poor’s register of corporations, directors and executives. New
York: Standard & Poor Corporation, 2015. isbn: 122301598x issn: 0079-3825
Também em base de dados ¶ Cadastro, atualizado anualmente, de mais de 55 mil
registros das principais empresas públicas e privadas dos eua. Em três volumes.
No primeiro, em ordem alfabética, os dados sobre as empresas, com endereço,
telefone, nomes dos diretores e descrição dos produtos comercializados. No se-
gundo, em ordem alfabética, os nomes dos diretores com dados pessoais básicos.
No terceiro, os índices de código de produto ou serviço, geográfico, subsidiárias e
divisões da empresa matriz.

760 Thomas register of American manufacturers. New York: Thomas Pu-


blishing, 2006– . www.thomasnet.com/ ¶ Obra clássica editada desde 1908. Ca-
dastra cerca de 607 mil empresas da América do Norte que comercializam mais de
67 mil produtos. Foi publicado no formato impresso até 2006 e, a partir desse ano,
somente no formato digital. A busca pode ser feita pelo nome da empresa, assunto
(produto ou serviço) ou pelo nome comercial do produto.

761 Tradeboss. www.tradeboss.com/default.cgi/action/viewproducts/origin-


countryid/037/origincountry/Brazil/ ¶ Cadastro, em linha, contendo dados de em-
presas brasileiras, que comercializam produtos e serviços. A busca pode ser feita
pela atividade comercial, pelo nome da organização (razão social), por produtos
(termos em inglês) e geográfico (estados brasileiros). O registro gratuito é feito
pela empresa interessada.

Diretórios de instituições educacionais


762 Annual guides to graduate study. Princeton: Peterson’s Guides, 1984– . 6
v. por ano. www.petersons.com/ ]. ¶ Diretório clássico sobre os mais de quatro
mil cursos de pós-graduação existentes nos eua. Cada volume trata de um grande
DIRETÓRIOS 189

assunto: v. 1, programas de pós-graduação e profissionais; v. 2: humanidades, artes


e ciências humanas; v. 3: biologia, ciências agrícolas, medicina e saúde; v. 4: ciên-
cias físicas e matemática; v. 5: engenharia e ciências aplicadas; v. 6: administração,
educação, serviço social e direito. Notas: a) também conhecido como Peterson´s
Annual guide to graduate study; b) também no formato de base de dados que, me-
diante inscrição gratuita, permite acesso aos registros.

763 Brasil. Ministério da Educação. e-Mec. http://emec.mec.gov.br/ ¶


Base de dados com o cadastro de instituições de ensino superior e cursos de nível
superior. Apresenta duas formas de busca: ‘consulta interativa’ (que oferece um
mapa do país, com as instituições e cursos por estado) ou ‘consultar cadastro’, em
que deve-se digitar o nome ou sigla da instituição ou do curso. É possível refinar a
busca por estado, município e modalidade de ensino presencial ou a distância. Na
pesquisa, são informados os detalhes da instituição (como nome, mantenedora,
endereço), atos regulatórios (que são as normas autorizativas dos cursos e institui-
ções, expedidos pelo mec), os indicadores de qualidade obtidos nas avaliações do
ministério e os processos regulatórios em andamento.

764 capes. Cursos recomendados/reconhecidos. www.capes.gov.br/cursos-re-


comendados ¶ Diretório dos cursos de mestrado profissional, mestrado (acadê-
mico) e doutorado avaliados com nota igual ou superior a três são recomendados
pela Capes ao reconhecimento (cursos novos) ou renovação do reconhecimento
(cursos em funcionamento) pelo Conselho Nacional de Educação. Cada registro
inclui: dados básicos: endereço, telefones, e-mail e dependência administrativa;
dados sobre o funcionamento do programa, coletados anualmente, e os resultados
alcançados na avaliação trienal; área de avaliação e área básica do programa; es-
pecificação das áreas de concentração do curso. A busca pode ser feita por área de
avaliação, por nota e por região/instituição.

765 Europa world of learning. London: Europa Publications, 1947– . Anual. 2


v. issn 0084-2117 ¶ Diretório clássico, publicado há mais de 60 anos e atualizado
constantemente. Arranjo alfabético por países, em cada país aparecem as socieda-
des científicas, institutos de pesquisa, bibliotecas e arquivos, museus, universidades
e faculdades. Enfatiza as instituições de ensino superior. Relaciona cerca de 33 mil
instituições. Índice alfabético geral das instituições. Cada entrada fornece o nome,
endereço, telefone, endereços de e-mail e da internet, principais dirigentes, ativida-
des e publicações. Nota: até 2006 era denominado: World of learning.

766 Guia do estudante. São Paulo: Editora Abril, 1983– . Anual. issn 0104-480x
http://guiadoestudante.abril.com.br/ ¶ Obra clássica, contém matérias sobre o
mundo universitário brasileiro e o vestibular. Descreve todas as profissões de nível
superior do país e onde os cursos são oferecidos: a) os cursos de nível superior e
as instituições que os oferecem, em ordem alfabética pelos cursos e, dentro de-
les, em ordem alfabética dos estados, dentro de cada estado pela ordem alfabética
190 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

das cidades; b) as instituições de ensino superior, com informações sobre cursos e


vestibulares. Arranjo alfabético por estado e, no estado, pelo nome da instituição.
O site fornece sistema de busca sobre cursos de graduação e pós-graduação (espe-
cialização, mestrado, mba e doutorado), bem como contém inúmeras informações
para o vestibulando e para o estudante universitário.

767 International handbook of universities. 26th ed. Paris: Internatio-


nal Association of Universities; New York: Palgrave MacMillan, 2014. 3 v. issn
9781137323262 ¶ Obra clássica publicada desde 1959; fornece dados sobre univer-
sidades e instituições de ensino superior de mais de 180 países. Arranjo alfabético
por países. Em cada verbete dá informações gerais sobre a organização, endereço,
nomes dos diretores, departamentos existentes, calendário acadêmico, taxas, lín-
guas usadas no ensino e tipos de cursos e diplomas oferecidos. Índice alfabético de
instituições.

768 National faculty directory. 46th ed. Detroit: Gale, 2015. 7 v. isbn
1414492294 E-book ¶ Em ordem alfabética, com nome e endereço de cerca de 800
mil professores e pesquisadores ligados a cerca de 4 500 faculdades e universidades
dos eua e 275, do Canadá. É constantemente atualizado. A partir de 2012, também
no formato e-book.

Diretórios de órgãos governamentais

769 Apoio Produções Telemarketing. Lista de autoridades governamentais.


www.lag.com.br/ ¶ Base de dados com mais de 28 mil registros com nomes de au-
toridades com cargos, endereços, telefone, e-mail, nomes das secretárias e datas de
aniversário dos titulares de órgãos do governo federal, estaduais, principais prefei-
turas municipais, embaixadas, conselhos federais e entidades de classe. A consulta
é mediante assinatura.

770 International directory of government. 11th ed. London: Europa Publi-


cations, 2014. 768 p. isbn 1-85743-057-3 ¶ Internacional, com informações sobre
cerca de 17 500 agências governamentais da maioria dos países. Arranjo alfabético
por países. Inclui dados sobre os poderes constituídos e sobre os organismos go-
vernamentais federais ou nacionais. Em cada entrada inclui nome da instituição,
endereços postal e eletrônico, principais autoridades e outros detalhes relevantes.
Índice de entidades e assuntos

771 Worldwide government directory. Bethesda: cq Press, 2014. 1.815 p. isbn


9780872892590 ¶ Diretório das autoridades governamentais de 201 países. Arranjo
por países e, dentro de cada país, relaciona os responsáveis pela chefia do Estado,
o gabinete ministerial, órgãos do legislativo e judiciário, agências governamentais,
banco central e forças armadas. Inclui dados sobre mais de 100 organismos inter-
nacionais.
ENSINO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 191

ENSINO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Segundo Paulo Roberto Santos, “a organização do ensino de ciências tem sofri-


do nos últimos anos inúmeras propostas de transformação. Em geral, as mudanças
apresentadas têm o objetivo de melhorar as condições da formação do espírito
científico dos alunos em vista das circunstâncias histórico-culturais da sociedade.
As alterações tentam situar a ciência e o seu ensino no tempo e no espaço, enfati-
zando em cada momento um aspecto considerado mais relevante na forma de o
homem entender e agir cientificamente no mundo por meio de um conhecimento
que, de modo geral, está além do senso comum.
Até os anos 1960, por exemplo, o ensino de ciências passou por uma longa fase
em que a ciência era apresentada como neutra e o importante eram os aspectos
lógicos da aprendizagem e a qualidade dos cursos era definida pela quantidade
de conteúdos conceituais transmitidos. Nos anos seguintes valorizou-se a parti-
cipação do aluno no processo de aprendizagem do método científico através de
atividades práticas de laboratório. Na década de 70, a crise econômica mundial e
os problemas relacionados com o desenvolvimento tecnológico fizeram surgir no
ensino de Ciências um movimento pedagógico que ficou conhecido como ‘ciên-
cia, tecnologia e sociedade’ (cts). Essa tendência no ensino é importante até os
dias de hoje, pois leva em conta a estreita relação da ciência com a tecnologia e a
sociedade, aspectos que não podem ser excluídos de um ensino que visa formar
cidadãos.”21
Como decorrência dessa nova postura frente ao ensino das ciências é que têm
surgido periódicos especializados na temática, eventos específicos (como o Simpó-
sio Nacional de Ensino de Ciência e Tecnologia), softwares educacionais, cursos de
pós-graduação e bases de dados com programas educacionais.

Fontes de informação sobre ensino de ciência e tecnologia

772 Associação Brasileira de Ensino de Biologia. www.sbenbio.org.br/ ¶


Criada em 1997, no vi Encontro Perspectivas do Ensino de Biologia na Faculdade
de Educação da usp, é uma associação destinada a promover o desenvolvimento
do ensino de biologia e da pesquisa em ensino de biologia entre profissionais deste
campo de conhecimento. Promove o Encontro Nacional de Ensino de Biologia.

773 Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências. www.


abrapec.ufsc.br/ ¶ Entidade, fundada em 29 de novembro de 1997, com o fim de
promover, divulgar e socializar a pesquisa em educação em ciências, por meio da
realização de encontros de pesquisa e de escolas de formação de pesquisadores,
da publicação de boletins, anais e revistas científicas, e atuar como representante
da comunidade de pesquisadores junto a entidades nacionais e internacionais de
educação, pesquisa e fomento. Publica a Revista brasileira de pesquisa em educa-
ção em ciências (http://revistas.if.usp.br/rbpec) e promove o Encontro Nacional de
Pesquisa em Ciências (enpec).
192 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

774 Education Resources Information Center (eric). www.eric.ed.gov/ ¶


Centro de informação, criado em 1964, que indexa documentos sobre educação e
áreas correlatas. O seu acervo conta com mais de 1,4 milhão de itens e cobre todos
os níveis do ensino, com foco nos documentos em inglês. Possui busca simples e
avançada.

775 Ensino de ciência.net. http://ensinodeciencias.net/ ¶ Mediante assinatura o


usuário tem acesso a informações sobre cursos, notícias e outras atividades relacio-
nadas ao ensino e aprendizagem de ciências notadamente no contexto brasileiro.

776 National science digital library. https://nsdl.oercommons.org/ ¶ Bibliote-


ca digital com recursos educacionais voltados para o ensino e aprendizado nas
áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática. Engloba desde o ensino
fundamental até o universitário. Contém links para os recursos educacionais dis-
poníveis na internet, em sua maioria, de acesso gratuito. Com busca simples ou
avançada.

777 National Science Teachers Association. Endereço: 1840 Wilson Bou-


levard, Arlington VA 22201 usa. www.nsta.org/ ¶ Entidade que promove o ensino
de ciências nos eua e Canadá. Publica periódicos especializados (Science and chil-
dren; Science teacher; Journal of college science eeaching) e organiza eventos profis-
sionais. Mediante assinatura fornece acesso às publicações da associação, progra-
mas, testes e normas educacionais.

Principais periódicos sobre ensino de ciências

778 Alexandria: revista de educação em ciência e tecnologia. Florianópolis:


Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Edu-
cação Científica e Tecnológica, v. 1– , 2008– . Semestral. issn 1982-5153 https://
periodicos.ufsc.br/index.php/alexandria ¶ Tem por objetivo principal a divulgação
de trabalhos de pesquisa na área de ensino de ciências e matemática.

779 Caderno brasileiro de ensino de física. Florianópolis: Universidade Fede-


ral de Santa Catarina, v. 1– , 1984– . Quadrimestral. issn 2175-7941 https://perio-
dicos.ufsc.br/index.php/fisica ¶ Periódico voltado prioritariamente para os cursos
de formação de professores de física.

780 Ciência e educação. Bauru: unesp, Programa de Pós-Graduação em Edu-


cação para a Ciência, v. 1 -, 1995- . Trimestral. issn 1980-850x www.scielo.br/ ¶
Publica artigos científicos e de revisões de literatura resultantes de pesquisas sobre
temas relacionados à educação científica (ciências, física, química, biologia, geo-
ciências, educação ambiental, matemática e áreas afins).

781 Ciência & ensino. Piracicaba: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tec-
nologia de São Paulo, v. 1– , 1996– . Semestral. issn 1980-8631 http://prc.ifsp.edu.
ENSINO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 193

br/ojs/index.php/cienciaeensino/index ¶ Revista destinada a professores de ciên-


cias do ensino fundamental e médio e seus formadores.

782 Educação e sociedade. São Paulo, SP: Cortez & Moraes, v. 1– , 1978– .
Quadrimestral. issn 0101-7330 (impressa) e 1678-4626 (eletrônica) http://cedes.
preface.com.br/ ¶ É uma das mais importantes revistas brasileiras na área de edu-
cação.

783 Education in science. Hatfield: Association for Science Education, v. 1– ,


1962– . Trimestral. issn 0013-1377 www.ase.org.uk/journals/education-in-scien-
ce/ ¶ Importante revista editada pela associação inglesa de educação em ciência.
Inclui artigos sobre todas as fases da educação, desde os primeiros anos até o en-
sino médio. De cunho internacional, inclui materiais para professores, técnicos,
pesquisadores e especialistas em currículo escolar.

784 Ensaio, pesquisa em educação em ciências. Belo Horizonte, mg: ufmg,


Centro de Ensino de Ciências e Matemática; Faculdade de Educação, Programa
de Pós-Graduação em Educação, v. 1– , 1999– . issn 1415-2150 (impressa) e 1983-
2117 (eletrônica). www.portal.fae.ufmg.br/seer/index.php/ensaio ¶ Publica artigos
de interesse ao campo da educação em ciências atendendo a um público de pes-
quisadores e estudantes de pós-graduação das áreas de educação científica, ensino
das ciências da natureza (biologia, física, química, geociências e astronomia), da
educação em saúde e ambiental e, ainda, a um público de formação inicial e con-
tinuada das licenciaturas no campo das ciências naturais, de áreas afins e outros
profissionais da educação básica envolvidos com a educação em ciências.

785 International journal of science education. London: Taylor & Francis,


v.1– , 1979– . 18 números por ano. issn 0950-0693 (impressa), 1464-5289 (eletrô-
nica) ¶ Um dos mais importantes periódicos na área de ensino de ciências. Título
anterior: European journal of science education (1979–1986).

786 Investigações em ensino de ciências. Porto Alegre: Universidade Federal


do Rio Grande do Sul, Instituto de Física, v. 1– , 1996– . issn 1518-8795. www.
if.ufrgs.br/ienci/ ¶ Revista voltada para a pesquisa na área de ensino e aprendiza-
gem de ciências (física, química, biologia ou ciências naturais quando enfocadas de
maneira integrada).

787 Journal of research in science teaching. New York: Wiley, v. 1– , 1963– . 10


números por ano. issn 0022-4308 (impresso) e 1098-2736 (eletrônico) ¶ É a revista
oficial da National Association for Research in Science Teaching. Publica artigos de
pesquisa e técnicos sobre os problemas do ensino, aprendizado e política de ensino
de ciências.

788 Journal of science education and technology. New York: Springer, v. 1– ,


1992– . Bimensal. issn: 1059-0145 (impresso) e 1573-1839 (eletrônico) ¶ De cunho
194 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

internacional publica artigos que cobrem a teoria e a prática que contribuem para
a excelência do ensino de ciências em todos os níveis.

789 Journal of science teacher education. New York: Springer, v. 1– , 1992– .


issn 1046-560X (impresso) e 1573-1847 (eletrônico) ¶ É a publicação oficial da
Association for Science Teacher Education (eua); a sua missão é disseminar a pes-
quisa relacionada à preparação dos professores de ciências.

790 Revista brasileira de educação. Rio de Janeiro: Associação Nacional de


Pós-graduação e Pesquisa em Educação (anped); Campinas, SP: Autores Associa-
dos, v. 1 - , 1996- . Trimestral. issn 1413-2478 (impresso) 1809-449x (eletrônico) ¶
Revista oficial da anped. Publica artigos associados à área da educação, resultantes
prioritariamente de pesquisas, traduções de artigos estrangeiros editados anterior-
mente em livros ou periódicos que tenham circulação restrita no Brasil. São pu-
blicados também documentos, resenhas e notas de leitura, assim como entrevistas
com personalidades de destaque nacional e internacional.

791 Revista brasileira de ensino de ciência e tecnologia. Curitiba: Universidade


Tecnológica do Paraná, v. 1– , 2008– . Quadrimestral. issn 1982-873X https://pe-
riodicos.utfpr.edu.br/rbect ¶ Periódico eletrônico, do Programa de Pós-graduação
em Ensino de Ciência e Tecnologia da Universidade Tecnológica Federal do Para-
ná, que tem por missão divulgar as pesquisas que tenham por objeto o processo
ensino-aprendizagem.

792 Revista brasileira de ensino de física. São Paulo: Sociedade Brasileira de


Física, v. 1- , 1979- . Trimestral. ISSN: 1806-1117 (impressa); 1086-9126 (eletrôni-
ca) http://rbef.sbfisica.org.br/index.php/rbef ¶ Mantido pela Sociedade Brasileira
de Física; é um periódico voltado à melhoria do ensino de Física em todos os níveis
de escolarização.

793 Revista brasileira de ensino de química. Campinas, sp: Editora Átomo, v.


1– , 2006– . Semestral. issn 1909-6158 http://rebeq.revistascientificas.com.br/so-
bre.asp ¶ A missão da revista é “centrada nas questões de ensino/aprendizagem,
visa contribuir para a atualização e otimização do ensino de química”.

794 Revista brasileira de estudos pedagógicos. Brasília, df: Instituto Nacional


de Estudos e Pesquisas Educacionais, v. 1– , 1944– . Quadrimestral. issn 0034-7183
(impressa) e 2176-6681 (eletrônica) http://rbep.inep.gov.br/index.php/rbep/index
¶ Uma das mais tradicionais revistas da área de educação. Publica artigos resultan-
tes de pesquisas que contribuam para o conhecimento nas áreas da educação.

795 Revista brasileira de pesquisa em educação em ciências. Belo Horizonte,


mg: Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, v. 1– , 2001– .
Quadrimestral. issn 1806-5104 http://revistas.if.usp.br/rbpec ¶ Publicação da As-
sociação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (abrapec) e que tem
ÉTICA CIENTÍFICA 195

como objetivo disseminar resultados e reflexões advindos de investigações condu-


zidas na área de educação em ciências.

796 Revista do professor de matemática. São Paulo, sp: Sociedade Brasileira de


Matemática, v. 1– , 1982– . Semestral. ISSN 0102-4981 http://rpm.org.br/ ¶ É uma
publicação destinada àqueles que ensinam matemática, sobretudo nas séries finais
do ensino fundamental e no ensino médio.

797 Nova escola. São Paulo, sp: Fundação Victor Civita, v. 1– 1986­– . Mensal.
issn 0103-0116 revistaescola.abril.com.br/] ¶ É destinada aos professores e educa-
dores, abordando temas que vão dos planos de aula até a gestão da escola.

798 Química nova na escola. São Paulo, sp: Sociedade Brasileira de Química, v.
1– , 1995– . Trimestral. issn 0104-8899 (impressa) e 2175-2699 (eletrônica). http://
qnesc.sbq.org.br/ ¶ Tem por objetivo subsidiar o trabalho, a formação e a atualiza-
ção da comunidade brasileira sobre o ensino de química.

799 Revista tecnologia na educação. V. 1– , 2009- . Semestral. issn 1984-4751


http://tecnologiasnaeducacao.pro.br/ ¶ A revista tem como objetivo a publicação
de artigos e relatos de experiências desenvolvidos por professores de ensino funda-
mental e médio e por pesquisadores, com foco no uso das tecnologias de informa-
ção e comunicação.

ÉTICA CIENTÍFICA

A ética profissional é um tópico emergente e controverso nas pesquisas cientí-


ficas e tecnológicas. Também conhecida como bioética, se refere ao “estudo trans-
disciplinar entre ciências biológicas, ciências da saúde, filosofia (ética) e direito
(biodireito) que investiga as condições necessárias para uma administração res-
ponsável da vida humana, animal e responsabilidade ambiental”.25
A bioética é estudada e adotada em inúmeras áreas, como, por exemplo, na
medicina — assuntos como a clonagem genética, a pesquisa com células-tronco, a
fertilização in vitro; na agricultura e na engenharia dos alimentos — os transgêni-
cos; no direito e na teologia — a eutanásia.
O desenvolvimento dessa temática tem provocado crescimento na literatura
técnica, no surgimento de eventos, periódicos especializados, bem como cursos
específicos.

Principais fontes de informação

800 Base dati di bioetica. www.iss.it/site/SebinaOpac_sedo/Opac?locale=en_


gb ¶ Base de dados publicada pelo Istituto Superiore di Sanità (Itália), que indexa
documentos em inglês e italiano relacionados com ética. Fornece busca simples e
avançada.
196 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

801 Bioethics literature database. www.drze.de/belit-1/search-2/quick-search/


recherche.html ¶ Base de dados, com cerca de 550 mil registros, que indexa a lite-
ratura mundial sobre bioética. É um projeto cooperativo entre diversas instituições
e operado pelo Deutsche Referenzzentrum für Ethik in den Biowissenschaften
(drze; centro alemão de referência para a ética nas ciências biológicas). Com bus-
ca simples e avançada. Para facilitar a montagem da estratégia de busca é possível
utilizar o tesauro (Thesaurus ethics in the life sciences, 8th ed., 2012; www2.drze.de/
belit/thesaurus/sachgebiete.html?la=en).

802 Bioethics.net. www.bioethics.net/ ¶ Portal mantido pela revista The Ame-


rican Journal of Bioethics. Fornece informações sobre os artigos publicados pela
revista, eventos, anúncios de empregos e noticiário sobre bioética. Com sistema de
busca simples.

803 Braga, Kátia Soares. Bibliografia bioética brasileira. Brasília, df: Letras Li-
vres, 2008. 292 p. isbn: 85-903046-1-2 ¶ A obra “reúne a produção bibliográfica
brasileira em bioética produzida no período de 1990 até 2002. O principal objetivo
desta publicação é organizar o pensamento bioético brasileiro, a fim de facilitar a
pesquisa e o acesso à informação em bioética para todas as pessoas interessadas
no tema. O público-alvo desta publicação é de jovens estudantes a profissionais
especializados na pesquisa bioética” (introdução).

804 Brasil. Conselho Nacional de Experimentação Animal (con-


cea). Diretriz brasileira para o cuidado e a utilização de animais para fins cien-
tíficos e didáticos dbca. Brasília, df: concea; 2013. 50 p. www.mct.gov.br/
upd_blob/0226/226494.pdf ¶ “A finalidade desta diretriz é apresentar princípios
de condutas que permitam garantir o cuidado e o manejo éticos de animais utili-
zados para fins científicos ou didáticos. Os princípios estabelecidos nesta diretriz
são orientações para pesquisadores, professores, estudantes, técnicos, instituições,
comissões de ética no uso de animais – ceuas e todos os envolvidos no cuidado e
manejo de animais para fins científicos ou didáticos” (introdução, p. 3).

805 Encyclopedia of bioethics. 4th ed. New York: Macmillan, 2014. 6 v. isbn
0028662121 Também em e-book ¶ Obra clássica, cuja primeira edição saiu em
1978, tendo sido uma das primeiras obras de referência especializada nessa nova
disciplina. É indicada para pesquisadores, estudantes e demais profissionais das
áreas de saúde, filosofia, meio ambiente, direito e estudos religiosos. Nesta edição
foram incluídos estudo de casos importantes para a bioética, notadamente aqueles
relacionados com o bioma humano, alimentos modificados, justiça social e guerra
química. O seu conteúdo expandiu a visão de outros países e culturas. As entradas
possuem bibliografia e referências cruzadas para outros artigos, incluindo também
tabelas, gráficos, bibliografia e filmografia anotadas, bibliografia dos casos impor-
tantes. Com índice.
ÉTICA CIENTÍFICA 197

806 Johannes Gutenberg University. Department of Philosophy. Re-


search Group on Neuroethics/Neurophilosophy. Neuroethics bibliography.
https://teamweb.uni-mainz.de/fb05/Neuroethics/Lists/Bibliography/Show.aspx ¶
Bibliografia iniciada em 1985 e que conta com mais de quatro mil registros rela-
cionados com a ética na neurologia e na filosofia. Fornece busca pelo título e pelo
autor do documento.

807 National Academy of Sciences. Committee on Science, Enginee-


ring, and Public Policy. On being a scientist responsible conduct in research.
2nd ed. Washington, dc: National Academy Press, 1995. www.nap.edu/openbook.
php?record_id=4917 ¶ Documento que analisa as políticas e procedimentos insti-
tucionais relacionados com o fortalecimento dos padrões da pesquisa acadêmica.

808 unesco. Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos. http://


unesdoc.unesco.org/images/0014/001461/146180por.pdf ¶ Documento aprovado
em outubro de 2005, durante a Conferência Geral da unesco, que consolida os
princípios fundamentais da bioética e visa a definir e promover um quadro ético
normativo comum que possa ser utilizado para a formulação e implementação de
legislações nacionais.

809 unesco. Global ethics observatory. www.unesco.org/shs/ethics/geo/user/


index.php?action=select&lng=en&db= ¶ Banco de dados mantido pela unesco e
que conta com seis bases de dados: 1) dados biográficos dos especialistas de diver-
sos países; 2) de instituições, centros, comissões e comitês da área; 3) descrição dos
programas de ensino; 4) legislação e guias; 5) códigos de ética; 6) recursos infor-
macionais.

Principais instituições

810 American Society for Bioethics and Humanities. www.asbh.org/ ¶


Entidade que promove estudos e pesquisas nas áreas de bioética e humanidades.
Publica: American Journal of Bioethics.

811 Canadian Bioethics Society. www.bioethics.ca/ ¶ Entidade que tem por


objetivo aprimorar a saúde e o bem estar dos povos do Canadá e de outros países.
Promove uma conferência anual sobre bioética.

812 Committee on Publication Ethics (cope). http://publicationethics.org/


¶ Criado em 1997, por um grupo de editores de periódicos médicos do Reino Uni-
do, atualmente tem mais de 10 mil membros, de inúmeros países e de todas as áreas
acadêmicas. A participação na entidade é aberta a todos os editores de revistas
cientificas e demais interessados na ética das publicações. Fornece acesso a docu-
mentos e cursos a distância sobre os aspectos da ética na publicação, especialmente
nos casos de pesquisa, plagiarismo e má conduta na publicação de textos acadê-
micos. Todos os membros da entidade são estimulados a seguirem o código de
198 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

conduta para editores de periódicos [http://publicationethics.org/files/Code%20


of%20Conduct_2.pdf]. Possui uma base de dados sobres casos relacionados à ética
na publicação científica [http://publicationethics.org/cases].

813 Eubios Ethics Institute. www.eubios.info/ ¶ Criada em 1990, é uma or-


ganização que tem por objetivo estimular a discussão sobre os problemas éticos e
como se pode utilizar a tecnologia na maneira de se atingir uma ‘boa vida’. Fornece
acesso a documentos publicados em diversas línguas.

814 Deutsche Referenzzentrum für Ethik in den Biowissenschaften


(drze) [centro de referência alemão sobre ética nas ciências da vida]. www.drze.
de/ ¶ Criado em 1 de janeiro de 1999, pelo ministério da educação e pesquisa, da
Alemanha. É um centro de documentação e informação sobre a ética nas ciências
biomédicas. Edita a base de dados Bioethics Literature Database (ver item 801).

815 Hastings center. www.thehastingscenter.org/ Endereço: 21 Malcolm Gor-


don Road, Garrison, ny 10524 usa ¶ Criado em 1969, promove estudos e pesquisas
dos problemas éticos nas áreas de saúde, medicina, meio ambiente. Publica: Has-
tings center report; irb: Ethics and human research.

816 Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (anis). www.anis.


org.br/ Endereço: Caixa Postal 8011, Brasília, df 70673-970 ¶ Fundada em 1999, é
uma organização não governamental voltada para a pesquisa social, assessoramen-
to, advocacy e litígio estratégico aplicado ao campo dos direitos humanos, bioética
e gênero na América Latina por meio de pesquisas e monitoramento de políticas
públicas.

817 International Association of Bioethics. http://bioethics-internatio-


nal.org/ Endereço: University of the Philippines, po Box 280, Diliman, Quezon
City 1101, Philippines ¶ Congrega os especialistas em bioética e áreas correlatas,
facilitando o contato mútuo e encorajando a discussão multicultural. Publica: Bioe-
thics.

818 International Society for Environmental Ethics (isee). http://envi-


roethics.org/ ¶ Criada em 1990, é uma sociedade que tem por objetivo difundir a
ética nas áreas do meio ambiente e agricultura.

819 National Academy of Engineering. Online Ethics Center for Enginee-


ring and Science. http://onlineethics.org ¶ Criado em 2007, mantém um reposi-
tório eletrônico de recursos informacionais sobre ética na ciência e engenharia.
O acervo inclui estudo de casos e cenários; códigos de ética e guias; materiais de
ensino; bibliografias anotadas; instrumentos de avaliação educacional; glossário.

820 Sociedade Brasileira de Bioética. www.sbbioetica.org.br/ Endereço:


srtvn Quadra 702, Lote P, Ed. Rádio Center, sala 1014, Brasília, df 70719-900 ¶
ÉTICA CIENTÍFICA 199

Criada em 18 de fevereiro de 1995, a entidade tem como missão contribuir para a


difusão da bioética no Brasil. Além disso, apoiar profissionais e instituições para as
diversas atividades relacionadas com seu campo, como na atuação em comitês de
bioética hospitalar, comitês de ética em pesquisa, na docência e na pesquisa. Edita
a Revista brasileira de bioética (rbb) e promove o Congresso Brasileiro de Bioética
(1996– ).

821 Universidade de Brasília. Núcleo de Estudos e Pesquisas em Bioé-


tica (nepeb). Cátedra Unesco de bioética. http://fs.unb.br/ppgbioetica/ ¶ Cria-
do em 1994, “possui uma relação de proximidade com o Departamento de Saúde
Coletiva da Faculdade de Ciências da Saúde da instituição, a qual é responsável
pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (mestrado e doutorado).
Passou a ser chamada formalmente de Cátedra Unesco de Bioética da UnB a partir
de 2005, quando recebeu a alta honraria daquele organismo internacional” (histó-
rico).

822 Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Núcleo Interdisci-


plinar de Bioética. Portal de bioética. www.bioetica.ufrgs.br/ ¶ Portal criado em
1997, mantido pelo grupo de pesquisa, coordenado pelo professor José Roberto
Goldim, que contém e bibliografia sobre a bioética em várias disciplinas. Ele está
dividido em três partes: a) áreas temáticas básicas; b) normas, leis e diretrizes; c)
atividades de ensino e recursos em bioética.

Principais periódicos gerais de bioética

823 American journal of bioethics. Francis & Taylor, v. 1- , 2001– . Mensal. issn
1526-5161 (impresso) e 1536-0075 (eletrônico) ¶ É considerado o principal perió-
dico na área de bioética. Publica artigos sobre os desafios éticos globais na saúde
pública, medicina e ciências biológicas. É a revista oficial da American Society for
Bioethics and Humanities.

824 Bioethics. Oxford: Wiley Blackwell, v. 1– , 1987– . Mensal. issn 1467-8519


¶ Revista oficial da International Association of Bioethics. Publica artigos acadêmi-
cos sobre os diversos aspectos da bioética.

825 Developing world bioethics. Oxford: Blackwell Publishers, v. 1– , 2001– .


Semestral. issn 1471-8731 ¶ A revista publica estudos de casos, material de ensino,
noticiário e assuntos legais sobre a bioética nos países em desenvolvimento.

826 Ethical theory and moral practice: an international forum. Dordrecht:


Kluwer Academic Publishers, v. 1– , 1998– . Quadrimestral. issn 1386-2820 (im-
pressa) e 1572-8447 (eletrônica). ¶ Revista editada pela European Society for Re-
search in Ethics; publica artigos teóricos e práticos sobre todos os campos da bioé-
tica.
200 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

827 Eubios journal of Asian and international bioethics. Christchurch: Eubios


Ethics Institute, v. 1– , 1995– . Bimensal. issn 1173-2571 ¶ Publicada pelo Eubios
Ethics Institute, inclui artigos de pesquisa e notícias relacionadas com a bioética na
Ásia.

828 Hastings center report. New York, ny: Hastings Center, v. 1– , 1971. Bi-
mestral. issn 0093-0334 ¶ Publica artigos acadêmicos sobre os problemas bioéticos
que afetam a vida e a sociedade.

829 Journal of bioethical inquiry. Dordrecht: Springer; Dunedin: Bioethics


Centre, University of Otago, v. 1– , 2004– Trimestral. issn 1176-7529 (impressa)
e 1872-4353 (eletrônico) ¶ Publica artigos sobre bioética nas áreas de medicina e
ciências da saúde. Título anterior: New Zealand bioethics journal.

830 Journal of clinical ethics. Frederick, md: University Publishing, v. 1– ,


1990– . Quadrimestral. issn 1046-7890 (impresso) e 1046-7890 (eletrônico) ¶ Ar-
tigos focados para médicos, enfermeiros, advogados, religiosos e outros profissio-
nais cujas decisões podem afetar os pacientes.

831 Journal of medicine and philosophy. Chicago, il: Society for Health and
Human Values; University of Chicago Press, v. 1– , 1976. Bimestral. issn 0360-5310
(impressa); 1744-5019 (eletrônica) ¶ Periódico, de cunho internacional, tem a mis-
são de servir de fórum de discussão dos problemas na ética e filosofia da medicina.

832 Kennedy Institute of Ethics journal. Baltimore, md: John Hopkins Uni-
versity Press, v. 1– , 1991– . Trimestral. issn 1054-6863 (impressa) e 1086-3249
(eletrônica) ¶ Periódico que apresenta as visões internacional e norte-americana,
analisando os importantes desenvolvimentos na bioética.

833 Narrative inquiry in bioethic. Baltimore, md: Johns Hopkins University


Press, v. 1– , 2011– . Quadrimestral. issn 2157-1732 (impressa) e 2157-1740 (ele-
trônica) ¶ Com ênfase em estudos qualitativos, a revista publica artigos sobre os
problemas éticos e os direitos dos pacientes.

834 Revista bioética. Brasília, df: Conselho Federal de Medicina (cfm), v. 1– ,


1993– . Semestral. issn 1983-8042 (impressa) e 1983-8034 (eletrônica). ¶ Publica-
da pelo Conselho Federal de Medicina analisa os problemas bioéticos sob o enfo-
que da medicina e divulga as normas do conselho sobre o assunto.

835 Revista brasileira de bioética. Brasília, df: Sociedade Brasileira de Bioéti-


ca, v. 1– , 2005– . Trimestral. issn 1808-6020 www.rbbioetica.com.br ¶ Publicada
pela Sociedade Brasileira de Bioética busca divulgar a produção científica da bioé-
tica brasileira e latino-americana, visando a contribuir para a construção de uma
visão cada vez mais contextualizada, madura e sempre plural da bioética.
FINANCIAMENTO E FOMENTO À PESQUISA 201

836 Revista latinoamericana de bioética. Bogotá: Universidad Militar Nueva


Granada, v. 1– , 2000– . Semestral. issn 1657-4702 (impressa) www.scielo.org.co/
scielo.php?script=sci_serial&pid=1657-4702&nrm=iso&rep=&lng=pt ¶ Publica
artigos em bioética, e “desde esta disciplina em diálogo interdisciplinar com outras
disciplinas, com o propósito de divulgá-las à comunidade universitária e a todas as
pessoas interessadas em conhecer seus novos progressos e aplicações a diferentes
campos e necessidades da sociedade contemporânea” (sobre).

837 Theoretical medicine and bioethics. Dordrecht: Kluwer Academic Pu-


blishers, v. 1, 1998– . Bimensal. issn 1386-7415 (impressa) 1573-0980 (eletrônica)
¶ A revista foca nos julgamentos clínicos, os conceitos médicos tais como saúde e
doença, a base filosófica da ciência médica e a filosofia ética da pesquisa biomédica.

838 Virtual mentor. Chicago, il: American Medical Association, v. 1– , 1999– .


issn 1937-7010 http://virtualmentor.ama-assn.org/ ¶ É é a revista eletrônica sobre
ética da American Medical Association. Publica artigos sobre clínica médica, ética
médica e a prática profissional. Título anterior: American Medical Association jour-
nal of ethics.

FINANCIAMENTO E FOMENTO À PESQUISA

A pesquisa e o desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços incor-


rem em custos financeiros. Existem instituições públicas e privadas que auxiliam,
de forma integral ou parcial, o trabalho do pesquisador e do estudante. Essas ins-
tituições, também conhecidas como órgãos de fomento, podem ser internacionais,
regionais, nacionais ou estaduais. Praticamente, existem em quase todas as áreas
do conhecimento.
Para que o interessado possa apresentar um pedido de auxílio para pesquisa é
preciso conhecer a instituição apropriada, seu endereço completo, requisitos em
termos de formulários a serem preenchidos e outros elementos necessários. As
fontes aqui arroladas destinam-se a oferecer esse tipo de informação.

Fontes de informação sobre financiamento e fomento à pesquisa


839 Brasil. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Fontes de
financiamento. www.mct.gov.br/index.php/content/view/724.html ¶ Página que
detalha as principais fontes brasileiras e estrangeiras de financiamento para a pes-
quisa. As fontes nacionais são: Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (fndct), Fundo Global para o Meio Ambiente (gef), cnpq, finep; as
fontes internacionais são: os bancos de desenvolvimento (Banco Mundial, bird;
Banco Interamericano de Desenvolvimento, bid; Banco de Cooperação Interna-
cional do Japão, jbic; Banco Alemão de Desenvolvimento, kfw) e organismos e
agências (Agência Espanhola para a Cooperação Internacional, aecid; Coopera-
ção Andina de Fomento, caf; Departamento de Desenvolvimento Internacional
202 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

do Reino Unido, dfid; Direção Geral de Cooperação para o Desenvolvimento,


dgcs; Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura, fida; Fundo
Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata, fonplata; Agência Alemã
de Cooperação Técnica, gtz; Agência de Cooperação Internacional do Japão, jica;
Ministério das Relações Exteriores francês; Programa das Nações Unidas para
o Desenvolvimento, pnud; Programa da Nações Unidas para o Meio Ambiente,
pnuma; União Europeia, ue; Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento
Internacional, usaid).

840 Grants register 2016: the complete guide to postgraduate funding worl-
dwide. 34rd New York: Palgrave Macmillan, 2015. 1224 p. isbn 9781137434180 ¶
Obra clássica. Diretório de 1 200 instituições de 54 países que concedem cerca de
4 770 bolsas de estudos e auxílio para pesquisadores. Arranjo alfabético por cabe-
çalhos de assuntos. Cada registro inclui o nome da instituição, endereço, e-mail e
website, áreas de assuntos cobertos, nível de estudo, detalhes sobre bolsas e auxílio,
valores e procedimentos para a submissão de pedidos. Índices alfabéticos de bolsas
de estudos e instituições.

Principais instituições brasileiras de fomento à pesquisa


841 Banco da Amazônia (basa). www.basa.com.br/ Endereço: Avenida Pre-
sidente Vargas, 800, Belém, pa 66017-000 ¶ O banco tem linhas de financiamento
que visam à capacitação tecnológica nas áreas agropecuária, agroindustrial, agro-
florestal, industrial e mineral no Acre, Amapá, Amazônia, Pará, Rondônia e Tocan-
tins.

842 Banco do Nordeste do Brasil (bnb). www.bnb.gov.br/ Endereço: Praça


Murilo Borges, 1, 9° andar, Fortaleza, ce 60035-210 ¶ O banco tem linhas de fi-
nanciamento para apoiar o processo de desenvolvimento tecnológico da indústria
localizada no Nordeste, com ênfase na tecnologia de ponta, bem como na execução
de pesquisa aplicada e difusão de tecnologias.

843 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (bndes).


www.bndes.gov.br/ Endereço: bndes, Carteira Operacional de Enquadramento da
Área de Crédito. Av. República do Chile, 100, 14 ° andar, Rio de Janeiro, rj 20001-
970 ¶ O banco apoia projetos nos setores da indústria, infraestrutura, agropecuá-
ria, comércio e serviços. Existem diversas linhas de financiamento para as áreas de
ciência e tecnologia.

844 Brasil. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. www.mcti.


gov.br/ Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco e, Brasília, df 70067-900 ¶
Tem por objetivo contribuir para o aperfeiçoamento nas áreas consideradas prio-
ritárias para o desenvolvimento tecnológico e industrial, a saber: competitividade
brasileira (aeroespacial, agropecuária, biotecnologia, defesa, energia, fármacos e
FINANCIAMENTO E FOMENTO À PESQUISA 203

saúde, nanotecnologia, nuclear, petróleo e gás, tecnologias da informação e comu-


nicação); recursos naturais e meio ambiente, Antártica, biodiversidade, Amazônia,
Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal, Pampas, Caatinga, Semiárido, biotecnologia
marinha, desastres naturais, meteorologia, climatologia e hidrologia, mudanças
climáticas, oceanos e zonas costeiras, recursos hídricos, recursos minerais); desen-
volvimento social (inclusão digital, inclusão social e produtiva, popularização da
ct&i e melhoria do ensino de ciências, tecnologias social e assistiva).

845 Financiadora de Estudos e Projetos (finep). www.finep.gov.br En-


dereço: Praia do Flamengo, 200, Rio de Janeiro, rj 22210-030 ¶ Empresa pública
criada em 24 de julho de 1967 que tem por objetivo fomentar, técnica e financei-
ramente, estudos, programas e projetos científicos e tecnológicos. Vinculada ao
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, atua como secretaria executiva do
Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (fndct).

846 Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa (fapespa) www.


fapespa.pa.gov.br/ Endereço: Trav. Nove de Janeiro, 1686, São Braz, Belém, pa
66060-575 ¶ Criada pela lei complementar nº 61, de 24/7/2007, tem o objetivo de
financiar programas e projetos de pesquisa realizados em instituições no Pará.

847 Fundação Araucária de Apoio Científico e Tecnológico do Para-


ná. www.fappr.pr.gov.br/ Endereço: Av. Comendador Franco, 1341, Jardim Botâ-
nico, Curitiba, pr 80215-090 ¶ Criada pela lei n. 12 020 de 1998, apoia projetos
e atividades que contribuam para o desenvolvimento científico e tecnológico do
Paraná.

848 Fundação Banco do Brasil (fbb). www.fbb.org.br/home.htm. Endereço:


Setor Comercial Norte, Edifício Number One, 10° andar, Brasília, df 70711-900 ¶
Criada em dezembro de 1985, absorveu as atividades do antigo Fundo de Incentivo
à Pesquisa Técnico-Científica (fipec). Apoia projetos na área científico-tecnológi-
ca com ênfase na agro ecologia, agroindustrial, água, educação e resíduos sólidos.

849 Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e


Tecnológico (funcap) www.funcap.ce.gov.br/ Endereço: Av. Oliveira Paiva, 941,
Cidade dos Funcionários, Fortaleza, ce 60822-130 ¶ Tem por objetivo incentivar
o desenvolvimento científico e tecnológico do Ceará. Concede bolsas de estudos e
auxílios à pesquisa.

850 Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível


Superior (capes). www.capes.gov.br Endereço: Setor Bancário Norte (sbn), Qua-
dra 2, Bloco L, Lote 6, Edifício Capes, Brasília, df 70040-020 ¶ Fundada em 1951,
vinculada ao Ministério da Educação, tem por objetivo a formulação das políticas
de pós-graduação e formação de recursos humanos para docência em grau supe-
rior. Concede bolsas de estudos e apoia programas de pós-graduação.
204 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

851 Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Per-


nambuco (facepe). www.facepe.br Endereço: Rua Benfica 150, Bairro Madalena,
Recife, pe 50720-001 ¶ Tem por objetivo incentivar o desenvolvimento científico e
tecnológico de Pernambuco. Concede bolsas de estudos e auxílios à pesquisa.

851 Fundação de Amparo à Pesquisa do Distrito Federal (fapdf). www.


fap.df.gov.br/ Endereço: sbn Quadra 2, Bloco C, Edifício Phenícia, 2º andar, Brasí-
lia, df 70040-020 ¶ Seu objetivo é estimular, apoiar e promover o desenvolvimento
científico, visando ao bem-estar da população, defesa do meio ambiente e progres-
so da ciência e tecnologia na área do Distrito Federal.

853 Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (fapesb) www.


fapesb.ba.gov.br/ Endereço: Rua Aristides Novis, 203, Colina de São Lázaro, Fede-
ração, Salvador, ba 40210-720 ¶ Tem por objetivo incentivar o desenvolvimento
científico e tecnológico da Bahia. Concede bolsas de estudos e auxílios à pesquisa.

854 Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (fapesq).


fapesq.rpp.br/web/ Endereço: Rua Emiliano Resende da Silva s/n, Bodocongó,
Campina Grande, pb 58429-690 ¶ Tem por objetivo apoiar projetos de pesquisa
que visem, em especial, ao desenvolvimento socioeconômico da Paraíba.

855 Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (fapeal).


www.fapeal.br Endereço: Rua Melo Moraes, 354, Centro, Maceió, al 57020-330 ¶
Tem por objetivo promover o desenvolvimento científico e tecnológico de Alagoas,
por meio do financiamento de projetos de pesquisa nos vários campos da ciência e
da tecnologia.

856 Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (fape-


mig). www.fapemig.br Endereço: Av. José Cândido da Silveira, nº 1.500, Horto,
Belo Horizonte, mg 31.035-536 ¶ Realiza fomento e apoio à: a) pesquisa científica
e tecnológica consideradas relevantes para o desenvolvimento de Minas Gerais;
b) capacitação de recursos humanos para a pesquisa; c) difusão de resultados de
pesquisa científica e tecnológica.

857 Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (fapesp).


www.fapesp.br Endereço: Rua Pio xii, 1500, Alto da Lapa, São Paulo, sp 05468-901
¶ Concede bolsas de estudos e auxílios para pesquisa a pesquisadores de São Paulo.
É considerada a mais forte e atuante fundação do gênero.

858 Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (fapeam)


www.fapeam.am.gov.br/ Endereço: Rua Sobradinho, nº 100, Flores, Manaus, am
69058-793 ¶ Concede bolsas de estudos e auxílios para pesquisa a pesquisadores
do Amazonas.

859 Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Maranhão (fapema).


FINANCIAMENTO E FOMENTO À PESQUISA 205

www.fapema.br/ Endereço: Rua Perdizes, 5, Qd 37, Jardim Renascença, São Luís,


ma 65075-340 ¶ Criada em 31 de janeiro de 2003, tem o objetivo de financiar pro-
gramas e projetos de pesquisa realizados em instituições públicas ou privadas do
Maranhão.

860 Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Mato Grosso (fape-


mat) www.fapemat.mt.gov.br/ Endereço: Rua 3, s/n, Centro Político Administra-
tivo, Cuiabá, mt 78050-970 ¶ Tem o objetivo de financiar programas e projetos de
pesquisa realizados em instituições do Mato Grosso.

861 Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (fapepi). www.


fapepi.pi.gov.br/ Endereço: Av. Odilon Araújo, 372, Piçarra, Teresina, pi 64017-280
¶ Tem o objetivo de financiar programas e projetos de pesquisa realizados em ins-
tituições do Piauí.

862 Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro


(faperj). www.faperj.br/ Endereço: Av. Erasmo Braga, 118, 6º Andar, Centro, Rio
de Janeiro, rj 20020-000 ¶ Apoia projetos e atividades que contribuam para o de-
senvolvimento científico e tecnológico do estado do Rio de Janeiro.

863 Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul


(fapergs). www.fapergs.rs.gov.br/ Endereço: Av. Borges de Medeiros, 261, 2º an-
dar, Centro Histórico, Porto Alegre, rs 90020-021 ¶ Apoia a ciência e tecnologia
com a concessão de bolsas de estudos e auxílios à pesquisa nos campos prioritários
ao desenvolvimento do Rio Grande do Sul.

864 Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia do Espírito Santo


(fapes). www.fapes.es.gov.br/ Endereço: Av. Fernando Ferrari, 1080, Ed. América
Centro Empresarial, Torre Norte, 7° andar, Mata da Praia, Vitória, es 29066-380 ¶
Apoia projetos e atividades que contribuam para o desenvolvimento científico e
tecnológico do Espírito Santo.

865 Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnologica do Estado


de Santa Catarina (funpesc). www.fapesc.sc.gov.br Endereço: Parque Tecnoló-
gico Alfa, Rodovia sc Km 01, Prédio Celta/fapesc, Bairro João Paulo, Florianópo-
lis, sc 88030-000 ¶ Apoia projetos e atividades que contribuam para o desenvolvi-
mento científico e tecnológico de Santa Catarina.

866 Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Grande do Norte (fapern).


www.fapern.rn.gov.br/ Endereço: Centro Administrativo do Estado, Av. Senador
Salgado Filho, s/n, Lagoa Nova, Natal, rn 59064-901 ¶ Apoia projetos e atividades
que contribuam para o desenvolvimento científico e tecnológico do Rio Grande do
Norte.

867 Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado


206 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

de Sergipe (fapitec/Se). www.fapitec.se.gov.br/ Endereço: Trav. Baltazar Góis,


86, Edifício Estado de Sergipe (Maria Feliciana), 10° Andar, Centro, Aracaju, se
49010-907 ¶ Apoia projetos e atividades que contribuam para o desenvolvimento
científico e tecnológico do Sergipe.

868 Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tec-


nologia do Estado do Mato Grosso do Sul (fundect). fundect.ledes.net/
fundect Endereço: Rua São Paulo, 1436, Vila Célia, Campo Grande, ms 79010-050
¶ Apoia projetos e atividades que contribuam para o desenvolvimento científico e
tecnológico do estado do Mato Grosso do Sul.

869 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais


Renováveis (ibama). www.ibama.gov.br/ Endereço: Av. l4 Norte, scen Trecho 2,
Lote 4, Brasília, df 70818-900 ¶ Promove a execução, por meio de financiamento
induzido, de estudos e pesquisas nas áreas de manejo e conservação de recursos
naturais, biodiversidade, tecnologia de gestão ambiental, educação ambiental, in-
formação ambiental e ecossistemas tropicais.

GUIAS BIBLIOGRÁFICOS

O número de documentos impressos e eletrônicos nos campos da ciência e da


engenharia continua a crescer a um ritmo rápido. Mais do que nunca os cientistas e
engenheiros precisam de orientação na localização e acesso à informação. Enquan-
to os recursos eletrônicos estão se tornando mais comuns, ainda há a necessidade
de uma fonte de informação que faça a difícil tarefa de atualização e que forneça
análises críticas dos recursos informacionais impressos e eletrônicos. Esse tipo de
fonte de informação é denominado guia bibliográfico.
Os guias bibliográficos, guias ou repertórios de literatura, são obras de referên-
cia feitas para ajudar os pesquisadores e outros interessados na busca de fontes de
informação sobre um assunto específico. O principal objetivo dos guias é manter
os seus consulentes a par da existência das fontes de informação mais importantes,
saber como utilizá-las e ajudá-los na otimização de pesquisa bibliográfica corrente
ou retrospectiva. Os guias mais modernos referem-se não somente a documentos
impressos, mas também a sítios na internet que funcionam como repositórios de
informações.

Guias bibliográficos de outros países

870 American reference books annual. Littleton: Libraries Unlimited, 1970– .


Anual. issn 0065-9959 Também em base de dados ¶ Conhecido pela sigla arba,
inclui resenhas críticas de obras de referência impressas, e-books, bases de dados e
websites de acesso livre editados nos eua e Canadá, sobre diversos assuntos. Cobre
almanaques, atlas, bases de dados, bibliografias, dicionários, diretórios, manuais,
guias, índices, dicionários e enciclopédias. Índices de assuntos, títulos e autores.
GUIAS BIBLIOGRÁFICOS 207

Diversos índices acumulados de assuntos, autores e títulos (Index to American re-


ference books annual) foram publicados e cobrem os períodos: 1970–1974, 1975–
1979, 1980–1984, 1985–1989, 1990–1994 e 1995–1999. Também disponível em
linha [www.arbaonline.com], mediante assinatura, e que fornece acesso a mais de
20 mil resenhas; com buscas simples ou avançadas.

871 Biology browser. www.biologybrowser.com/ ¶ Produzido pela empre-


sa ProQuest, contém recursos informacionais gratuitos e links para repositórios
nacionais e institucionais. Fornece acesso a dados científicos primários, imagens,
vídeos, páginas da web e também links para artigos indexados pelo Web of Kno-
wledge. Também inclui glossário de zoologia e um guia estudantil sobre o reino
animal.

872 Bobick, James E.; Berard, G. Lynn. Science and technology resources: a
guide for information professionals and researchers. Santa Barbara: Libraries Unli-
mited, 2011. 284 p. isbn 978-1-59158-793-4 ¶ Dividido em 12 capítulos, faz uma
introdução à literatura, aborda a comunicação científica e técnica, os periódicos,
as bases de dados especializadas, os intrumentos de atualização corrente e da in-
ternet, as reuniões científicas, os dicionários e enciclopédias, os manuais e tabelas,
a propriedade intelectual (patentes, marcas comerciais e direito autoral), normas
e especificações, literatura cinzenta e relatórios técnicos, fontes biográficas. No
apêndice apresenta as bibliografias das áreas de ciência e tecnologia. Índice.

873 Guide to reference. www.guidetoreference.org/HomePage.aspx> ¶ Até


1996 foi publicado no formato impresso, sob o título Guide to reference books [11.
ed. Edited by Robert Balay. Chicago: American Library Association, 1996. 2020 p.].
A partir de setembro de 2009 se transformou numa base de dados sobre obras de
referência, mantendo a supervisão editorial da ala. É um guia seletivo das melho-
res fontes de referência, tendo o arranjo por grandes assuntos. Inclui mais de 16 mil
fontes sobre todos os assuntos, tanto impressas como eletrônicas. O acesso à base
de dados é feito mediante assinatura.

874 Hurt, C.D. Information sources in science and technology. 3rd ed. Engle-
wood: Libraries Unlimited, 1998. 346 p. isbn 1-56308-531-3 ¶ Com ênfase na
bibliografia norte-americana. Arranjo por assuntos. Inclui comentários sobre as
fontes, em sua maioria publicada na década de 1990.

875 Library of Congress. Selected internet resources in science and tech-


nology. www.loc.gov/rr/scitech/resources.html ¶ Guia preparado pela divisão de
negócios, ciência e tecnologia da Library of Congress que fornece acesso às fontes
de informação da internet. A busca pode ser feita pelo diretório com os temas em
ordem alfabética ou por palavra-chave.

876 Lord, Charles R. Guide to information sources in engineering. Englewood,


208 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

co: Libraries Unlimited, 2000. 345 p. isbn 1563086999 ¶ Focado nas engenharias,
é uma obra que fornece uma importante descrição de como os engenheiros usam
a informação e como eles diferem dos cientistas. As outras partes do livro cobrem
as principais categorias de fontes de informação. Ênfase nas fontes de língua ingle-
sa; quatro dos 12 capítulos abordam as áreas especializadas da engenharia. Índice
único de assuntos e títulos.

877 Macleod, Roderick A; Corlett, Jim . Information sources in engineering.


4th ed. München: K.G. Saur, 2005. 683 p. isbn 3598244428 e-book (2012) ¶ Obra
clássica; cada capítulo foi escrito por especialista e trata das principais fontes de
informação utilizadas nas diversas áreas da engenharia.

878 National Center for Biotechnology Information (ncbi). www.ncbi.


nlm.nih.gov/ ¶ Fornece acesso a bases de dados, documentos, softwares e livros
ligados à biologia e medicina. Um mecanismo de busca facilita a recuperação no
banco de dados, inclusive do antigo projeto Genoma (atualmente, BioProject).

879 New Walford guide to reference material. 9th ed. London: Facet, 2005–
2008. 3 v. isbn: 978-1-85604-495-0 ¶ Obra clássica editada desde 1959; excelente
guia bibliográfico internacional, com ênfase em fontes britânicas. Os verbetes in-
cluem a referência bibliográfica completa e breves anotações. Estas anotações são
úteis na seleção ou avaliação das fontes de informação. Possui índice alfabético
específico para cada volume remetendo para a página onde se encontra o verbete.
Nota: v. 1: ciência e tecnologia; v. 2: ciências sociais e históricas, filosofia e religião;
v. 3: generalidades, línguas, literatura e artes.

880 O’Clair, Katherine; Davidson, Jeanne. The busy librarians guide to infor-
mation literacy in science and engineering. Chicago: Association of College and Re-
search Libraries, 2012. 143 p. isbn 9780838986196 e-book¶ Guia prático utilizado
para letramento em informação nas áreas de ciências e engenharia. É dividido em
oito capítulos: introdução; engenharia, por Sheila Young; ciências da vida e da saú-
de, por Elizabeth Hopkins; química, por Olivia Bautista Sparks; nutrição humana,
por Rebecca K. Miller; patentes, por John J. Meier; sensoriamento remoto, por
Linda Blake e Timothy A. Warner; colégios comunitários, por Armanda Bird e
Anna Montgomery Jonhson. Em cada capítulo apresenta os aspectos da disciplina,
os padrões de letramento em informação e as fontes mais importantes para a recu-
peração da informação.

881 Osif, Bonnie A. Using the engineering literature. 2nd ed. Boca Raton, fl:
crc Press, 2012. 580 p. isbn 143985002X ¶ Dividido em 20 capítulos elaborados
por especialistas, cobre as diversas áreas da engenharia. Cada capítulo começa com
uma breve introdução sobre a área e fornece referências bibliográficas anotadas
sobre variados tipos de documentos.
POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA 209

882 Smith, Martin A.; Wilt, David E.; Erickson, Judith B. Encyclopedia of
physical sciences and engineering information sources. 2nd ed. Detroit: Gale, 1997.
1472 p. isbn 0-8103-6911-7 ¶ Apesar do termo enciclopédia no título, trata-se de
bibliografia anotada sobre ciências físicas e tecnologia. Analisa índices, periódicos
de revisão da literatura, bibliografias, diretórios, enciclopédias, dicionários, fontes
biográficas, manuais, bases de dados, periódicos, normas técnicas.

Guias bibliográficos do Brasil


883 Campelo, Bernadete Santos; Campos, Carlita Maria. Fontes de informa-
ção especializada: características e utilização. 2. ed. Belo Horizonte: Editora ufmg,
1993. 160 p. ¶ “Elaborado com o propósito de servir como texto didático para
alunos de biblioteconomia [...] é um livro recomendado também para aqueles pro-
fissionais que precisam conhecer a natureza e as funções das fontes de informação
de sua área” (apresentação). A obra segue a abordagem macroscópica na qual a
bibliografia é vista como um instrumento no processo total de comunicação. Em
21 capítulos: o primeiro trata do sistema de comunicação e a literatura científica, o
segundo das entidades e instituições como fontes de informação; e os capítulos 3 a
20 analisam os diversos tipos de fontes de informação. No último capítulo, relação
de siglas e endereços. Sem índice.

884 Hartness, Ann. Brasil: obras de referência 1965–1998, uma bibliografia co-
mentada. Brasília: Briquet de Lemos / Livros, 1999. 453 p. ¶ Destinada ao “interes-
sado nas humanidades, artes ou ciências sociais, a sua cobertura de assuntos nestas
áreas é bem ampla, embora não seja exaustiva. Outras áreas, como por exemplo,
educação, história natural e agricultura, também são incluídas, mas sua cobertura
é bastante limitada” (introdução, p. ix). Arrola 2 913 documentos relacionados ao
Brasil; a parte de história natural está nas páginas 265-274. Arranjo por grandes
assuntos, com subdivisões de forma, geográfico e assuntos. Índices de assuntos e
onomástico.

885 Hartness, Ann. Brasil: obras de referência, 1999–2013. Brasília: Briquet de


Lemos / Livros, 2014. 366 p. isbn 978-85-85637-55-2 ¶ Atualização da importante
obra publicada em 1999, incluindo agora mais 1 901 itens novos publicados até
2013. Também foram inseridos documentos digitais e aqueles disponíveis na in-
ternet. Os registros relacionados com história natural estão nas páginas 211-215; o
de trabalho e indústria, nas páginas 308-309. “Com essas duas publicações, temos
um levantamento quase exaustivo das fontes de informação sobre o Brasil durante
os últimos 48 anos, num total de 4 814 obras” (contracapa). Índices onomástico e
de assuntos.

POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

Política científica e tecnológica (pct) é uma das políticas públicas que promo-
210 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

vem o financiamento adequado para o avanço da pesquisa e da educação científica


e tecnológica, estuda o impacto da ciência e da tecnologia na cidadania, e edita,
quando necessário, normas legais sobre essa temática. Os especialistas envolvidos
na política científica e tecnológica analisam e, muitas vezes, preparam estudos
aprofundados para determinar os planos, programas e políticas do governo e seus
efeitos sobre assuntos nacionais e internacionais. Uma vez que muitas questões
políticas têm uma componente científica, os países mais desenvolvidos têm orgãos
governamentais que lidam com política científica e tecnológica.
A política científica pode ser compreendida como “o produto da tensão exis-
tente entre “a agenda da ciência” — o conjunto de interesses relativamente articula-
dos da comunidade de pesquisa — e “as agendas da sociedade”, que envolvem uma
grande pluralidade de atores e interesses”.9
No contexto brasileiro a política científica e tecnológica é objeto de planeja-
mento e execução por parte de inúmeras instituições. Dentre elas se destacam:

a) Federais: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; Ministério do De-


senvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Ministério da Defesa; Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; Coordenação de Aperfei-
çoamento de Pessoal do Ensino Superior; Financiadora de Estudos e Pesquisas;
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária; comissões especializadas do Senado
Federal e da Câmara dos Deputados; agências de fomento.

b) Estaduais: as secretarias de ciência e tecnologia; centros estaduais de pesqui-


sa e desenvolvimento; agências de fomento.

c) Municipais: secretarias de ciência e tecnologia; agências de fomento.

A pct é incluída em muitos documentos que tratam da história da ciência e


tecnologia no Brasil, especialmente ao longo das últimas décadas. Para tanto, su-
gere-se aqui a consulta, entre outros, das análises de Dias (item 479), Fernandes
(item 482), Morel (item 497), Motoyama (itens 485, 498, 499, 500) e Schwartzman
(itens 506-508). O detalhamento da pct está consubstanciado no chamado Plano
de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação.

886 Brasil. Ministério da Ciência e Tecnologia. Plano de Ação 2007–2010.


Documento síntese. Ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento nacio-
nal. http://www.mct.gov.br/upd_blob/0203/203406.pdf ¶ Documento relativo ao
período 2007–2010.

887 Brasil. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Indicadores


nacionais de c, t & i. www.mct.gov.br/index.php/content/view/740.html ¶ Indi-
cadores que agregam dados de inúmeras fontes para possibilitar uma visão global
do sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação e seus diversos participantes,
vinculados ou não ao governo federal, em suas várias dimensões, permitindo a
REVISÕES DA LITERATURA 211

comparação com outros países e a realização de análises variadas das políticas para
a área. Na aba ‘Indicadores’ do portal do ministério existem inúmeros dados esta-
tísticos sobre recursos aplicados, recursos humanos, bolsas de formação, produção
científica, patentes, inovações, comparações internacionais e indicadores estaduais
de c&t.

888 Brasil. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Plataforma


Aquarius. www.mcti.gov.br/aquarius ¶ Sistema que permite acesso aos dados na-
cionais em ciência, tecnologia e inovação, a saber: “processos internos críticos do
mcti; informações estratégicas do ministério e de suas unidades e agências vincu-
ladas; principais programas, projetos e instrumentos nacionais de ct&i; informa-
ções federais, estaduais e municipais correlatas a ct&i” (plataforma Aquarius).

889 Brasil. Ministério do Planejamento. Plano plurianual 2016 a 2019;


desenvolvimento, produtividade e inclusão social. www.planejamento.gov.br/se-
cretarias/upload/arquivo/spi-1/ppa-2016-2019/ppa-2016-2019-ascom-3-1.pdf ¶
O plano para o período de 2016–2019 é dividido em planos de ações, e cada plano
deverá conter: objetivo, órgão do governo responsável pela execução do projeto,
valor, prazo de conclusão, fontes de financiamento, indicador que represente a si-
tuação que o plano visa alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efeti-
vação do previsto, ações não previstas no orçamento da União, regionalização do
plano, etc. No documento estão incluídos os planos e metas setoriais para as áreas
de c&ti. Nota: O plano relativo ao quadriênio 2012–2015, está disponível em do-
cumento específico (www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/
L12593.htm).

REVISÕES DA LITERATURA

Na busca de informação, dois estágios são básicos: a identificação dos docu-


mentos e sua leitura. A leitura pode consumir precioso tempo, especialmente se
ocorrer o processo de análise e avaliação dos documentos lidos. Assim, os do-
cumentos ou periódicos que trazem revisões da literatura podem ser de extrema
utilidade para aperfeiçoar o tempo do pesquisador ou estudante.
A revisão da literatura é um levantamento, em geral exaustivo, de documentos
publicados sobre determinado assunto e feito por especialistas de renome ou com
muita experiência. Analisa a documentação corrente e indica os caminhos que um
assunto ou frente de pesquisa pode tomar no futuro. Pode ser editada como um ar-
tigo inserido num fascículo de periódico, como monografia, como um capítulo de
dissertação ou tese e também como título específico de periódico. Neste caso, são
periódicos que, quando em inglês, geralmente, possuem a denominação genérica
de Advances in..., Annual review of..., Progress in ..., Reviews in..., etc.
A revisão da literatura não é uma mera lista descrevendo ou resumindo um do-
cumento de uma literatura especializada. O seu propósito é demonstrar a capaci-
212 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

dade de identificar as informações relevantes e delinear o conhecimento existente;


identificar as falhas ou vazios existentes numa área temática, facilitando obter uma
justificativa ou uma análise racional do assunto.
A revisão da literatura não deve ser confundida com uma resenha ou recensão
de um livro. Uma revisão da literatura examina artigos acadêmicos, livros e outras
fontes (por exemplo, teses, anais de conferências, etc.) relevantes para um deter-
minado assunto, área de pesquisa, ou teoria, fornecendo uma descrição, resumo e
avaliação crítica de cada obra. O objetivo é oferecer uma visão geral da literatura
relevante publicado em um tópico.
Na preparação de uma revisão de literatura cinco passos podem ser observa-
dos, a saber:

Formulação do problema: qual tópico ou campo estão sendo examinados e quais


são os componentes do problema.
a) Busca bibliográfica: encontrar documentos relevantes para o assunto em tela.
Nesta fase se usa a habilidade de vasculhar a literatura de forma eficiente, utilizan-
do métodos manuais ou computadorizados, visando a identificar um conjunto útil
de artigos, livros ou outros tipos de documentos.

b) Avaliação dos dados: determinar quais documentos fizeram contribuições


importantes para o entendimento do problema.

c) Divisão de obras objetos da análise anterior em categorias, p. ex.: aqueles


documentos que apoiam uma posição particular, aqueles contra, e aqueles que ofe-
recem teses alternativas.

d) Em cada uma dessas categorias devem ser elaboradas explanações de como


cada documento é semelhante ou diferente dos outros.

e) Análise e interpretação: discussão sobre os resultados obtidos e interpreta-


ção dessa literatura pertinente.

No processo de avaliação de cada documento devem ser considerados aspectos


ligados à sua autoria, a saber:

• Proveniência: Quais são as credenciais do autor? São os argumentos do autor


apoiados por provas (por exemplo, materiais, estudos de casos, narrativas, estatís-
ticas, recentes descobertas científicas históricas primárias)?

• Objetividade: É a perspectiva do autor imparcial ou prejudicial? Os dados são


contrários considerado ou é determinada informação pertinente ignorado para
provar o ponto do autor?

• Persuasão: Quais teses do autor são mais ou menos convincentes?


REVISÕES DA LITERATURA 213

• Valores: Os argumentos e as conclusões do autor convencem? Será que o tra-


balho contribui, em última análise, de forma significativa para a compreensão do
assunto?

890 Annual reviews. Palo Alto, ca: Annual Reviews Inc., 1932– . Periódico e
base de dados. www.annualreviews.org/ ¶ Periódico de revisão de literatura, que
cobre 46 subáreas das ciências biomédicas, ciências sociais e física. Todos os títulos
dessa série começam com Annual reviews of, p. ex.: Annual reviews of biochemistry.
Em cada número do periódico são publicados cerca de 30 artigos de revisão de li-
teratura sobre tópicos importantes ocorridos nos anos anteriores. A base de dados
fornece acesso, mediante assinatura, aos termos do resumo e ao texto completo dos
artigos.

891 Index to scientific reviews. Philadelphia: Institute for Scientific Informa-


tion, v. 1– , 1974– . Semestral com acumulação anual. issn 0360-0661 ¶ Multidisci-
plinar, indexa artigos que possuem no título os termos advances, review e progress
in. Além disso, inclui artigos que possuam mais de 40 referências bibliográficas e
todos os que possuem o código r (de review) indexado na base de dados Web of
Knowledge (item 171). Em duas partes: a) source index: relaciona as revisões pelo
sobrenome do autor; b) permuterm subject index: índice dos assuntos, elaborado a
partir dos termos relevantes do título do documento.
214 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Referências

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17, 2008.
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ponível em: http://www.istl.org/09-winter/article1.html. Acesso em: 10 ago. 2011.
3. Bueno, Daniel. Caminhos para a proteção intelectual. Pesquisa fapesp, São Paulo, n.
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-para-protecao-intelectual/. Acesso em: 28 de março de 2014.
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normalizacao.cni.org.br/normas_tecnicas.htm. Acesso em: 31 de agosto de 2011.
7. Cunha, Murilo Bastos da. Base de dados e bibliotecas brasileiras. Brasília: Edições abdf,
1984. 224 p.
8. Cunha, Murilo Bastos da; Cavalcanti, Cordélia Robalinho de Oliveira. Dicionário de
biblioteconomia e arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos / Livros, 2008. 451 p.
9. Dias, Rafael de Brito. O que é política científica e tecnológica? Sociologias, Porto Ale-
gre, v. 13, n. 28, p. 316-344, set/dez. 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/soc/
v13n28/11.pdf. Acesso em: 12 ago. 2015.
10. Garvey, William D.; Lin, Nan; Nelson, Carnot E. Communication in the physical and
the social sciences. Science, v. 170, n. 3963, p. 1166-1173, 1970.
10. Garvey, William D.; Lin, Nan; Nelson, Carnot E.; Tomita, Kazuo. Research studies in
patterns of scientific communication: ii. The role of the national meeting in scientific and
technical communication. Information Storage and Retrieval, v. 8, n. 4, p. 159-169, 1972.
11. Gaspar, Alberto. Museus e centros de ciências: conceituação e proposta de um referencial
teórico. 1993, 118 p. (Doutorado em Didática) Universidade de São Paulo, Faculdade de
Educação, 1993.
12. Grogan, Denis. Science and technology: an introduction to the literature. London: Clive
Bingley, 1970.
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15. Lambert, Jill; Lambert, Peter A. How to find information in science and technology. 2.
ed. London: Library Association, 1991. 108 p.
16. Meier, J. J.; Conkling, T.W. Google Scholar’s coverage of the engineering literature: an
empirical study. Journal of Academic Librarianship, v. 34, n. 3, p. 196-201, 2008.
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29 mar. 2012.
18. Oecd. oecd principles and guidelines for access to research data from public funding.
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fic publications: free for all? Disponível em: www.publications.parliament.uk/pa/cm200304/
cm/select/cmstech/399/399.pdf. Acesso em: 10 abr. 2011.
20. Santos, Paulo Roberto dos. O ensino de ciências e a idéia de cidadania. Mirandum, v.
10, n. 17, 2006. Disponível em: www.hottopos.com/mirand17/prsantos.htm. Acesso em: 12
jan. 2015.
21. scielo livros. Introdução. Disponível em: http://books.scielo.org/. Acesso em: 13 jan.
2015.
22. Torres-Salinas, D.; Cabezas-Clavijo, A. Los blogs como nuevo medio de comu-
nicación científica. 2009. Disponível em: http://eprints.rclis.org/11515/1/Torres-Salinas,_
Daniel_y_Cabezas-Clavijo,_Alvaro._Los_blogs_como_nuevo_medio_de_comunicacion_
cientifica.pdf . Acesso em: 10 set. 2011.
23. Tucci, Valerie. Are a & i services in a death spiral? Issues in Science and Technology
Librarianship, Spring 2010. Disponível em: http://www.istl.org/10-spring/viewpoint.html.
Acesso em: 4 jul. de 2011.
24. Wikipédia. Creative Commons. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Creati-
ve_Commons Acesso em: 12 jan. 2015.
25. worldwidewebsize. How is the size of the World Wide Web (The Internet) estimated?
Disponível em: www.worldwidewebsize.com/. Acesso em: 27 out. 2015.
216 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Índice

Inclui, na mesma ordem alfabética, assuntos, nomes de pessoas e instituições, títulos de pu-
blicações, bases de dados e sítios na internet. Os títulos das publicações são grifados. Os
números remetem para os itens referenciados.

100 anos de desenvolvimento da engenharia alumínio 31


no Brasil 473 Aluminum Association 31
500 anos de engenharia no Brasil 496 Amazon 563, 582
Abbreviations dictionary 717 Ambiente educacional Web 344
abnt catálogo 19 American Association for the Advancement
abnt ver Associação Brasileira de Nor- of Science 343
mas Técnicas American Journal of Bioethics 823
abreviaturas 709-717 American library directory 733
abreviaturas de periódicos 84-85 American men and women of science 215
Abstracts in new technology and engineering American National Standards Institute 32
175 American Nuclear Society 33
Academia.edu 553 American reference books anual 564, 870
Academic Press dictionary of science and American scientist 112.
technology 249 American Society for Bioethics and Hu-
Académie Internationale d’Histoire des manities 810
Sciences 366 American Society for Testing and Materials
Acevedo, Claudia Rosa 655 37, 247
Acronym finder 709 American Society of Agricultural and Bio-
Acronyms, initialisms & abbreviations dic- logical Engineers 35
tionary 710 American Society of Heating, Refrigerating
afnor ver Association Française de Nor- and Air-Conditioning Engineers 34
malisation American Society of Mechanical Engineers
agências governamentais, diretórios 769- 36
771 Anais da Academia Brasileira de Ciências
agregadores de periódicos 96-111 113
Agricola 176 Anais de eventos 1
agris 177 Andrade, Ana Maria Ribeiro de 614
agrobase 178 Andrade, Maria Margarida de 656, 673
Album of science 438 Annals of the New York Academy of Sciences
Alexandria: revista de educação em ciência e 114
tecnologia 778 Annual guides to graduate study 762
Alfonso-Goldfarb, Ana Maria 466 Annual reviews. 890
Al-Khatib, Ahmad Shafiq 270-271 ansi ver American National Standards
alibris 581 Institute
All that jas: journal abbreviation sources 84 Antas, Luís Mendes 293-294, 711
All the free stock 529 Apoio Produções Telemarketing 769
All things science 342 Applebaum, Wilbur 402
alphadictionary 308 Applied science and technology abstracts 179
ÍNDICE 217

aquecimento 34 Banco de teses 147


ar condicionado 34 Banco do Nordeste do Brasil 842
Araujo, André Luiz Dias 546 Banco Internacional de Objetos Educacionais
Archimedes to Hawking 451 345
Argentieri, Romulo 601 Banco Nacional de Desenvolvimento Eco-
Arquivo do Conselho de Fiscalização das Ex- nômico e Social 843
pedições Artísticas e Científicas no Brasil Barnhart abbreviations dictionary 712
501 Barnhart, Robert K. 712
arquivos, científicos 614-616 Barone, Catarina 301
Arte da tese 659 Barreira, Wagner 480
Arxiv 700 Barros, Aidil de Jesus Paes de 657
Ash, Irene 15 Barros, Fernando 468
Ash, Michael 15 Base Bibes 739
Asimov, Isaac 518 base dati di bioetica 800
Asimov’s chronology of science and discovery Base de dados de normas técnicas 21
518 Base de dados em engenharia 180
Ask.com 538 bases de dados 173-204
Asryantz, K. G. 303 Basseches, Bruno 729
Associação Brasileira de Ensino de Biologia Bastos, Lília da Rocha 658
772 Beaud, Michel 659
Associação Brasileira de Filosofia e História Beigbeder Atienza, Federico 272
da Biologia 372 Beigbeder Fernández-Puente, José Miguel
Associação Brasileira de Instituições de 272
Pesquisa Tecnológica Industrial 747 Beltran, Maria Helena Roxo 457
Associação Brasileira de Normas Técnicas Benchimol, Jaime Larry 469
19, 25, 50, 143 Ben-Menahem, Ari 404
Associação Brasileira de Pesquisa em Edu- Bennett, Stuart 431
cação em Ciências 773 Berard, G. Lynn 872
Association for Information and Image Berlow, Lawrence H. 432
Management 38 Bervian, Pedro Alcino 647
Association Française de Normalisation 48 Besterman, Theodore 205
Astrophysics Data System Article Service Beuth Verlag 20
701 Beyond imported magic 450
atlas 158 Bibliografia bioética brasileira 803
Atlas of Science 158 Bibliografia brasileira 565
Automação industrial 40 Bibliografia brasileira de engenharia 208
Avaliação de políticas de ciência, tecnologia e Bibliografia brasileira de física 209
inovação 516 Bibliografia brasileira de história da ciência
Azevedo, Fernando de 467 383
Bibliografia brasileira de matemática 210
Babel Fish 309 Bibliografia brasileira de química 211
Bahia. Secretaria da Educação 344 Bibliografia das bibliografias brasileiras 731
Baigrie, Brian S. 403 bibliografias brasileiras especializadas 208-
Banco da Amazônia 841 211
banco de dados 159-172 bibliografias de bibliografias 729-732
Banco de dados do inpi 57 bibliografias, gerenciadores 690-695
Banco de patentes do inpi 56 bibliografias, guias 870-885
218 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

bibliografias retrospectivas 205-207 Braga, Marco 433


Bibliography of Brazilian bibliographies 729 Bragonier, R. 530
Bibliography of the philosophy of science 384 Brands and their companies 16
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Brasil. Câmara dos Deputados 11
148 Brasil. Comissão Nacional de Energia Nu-
Biblioteca Nacional 237 clear. Centro de Informações Nucleares
bibliotecas 733-740 1, 21, 159
bibliotecas, Brasil, catálogos 237-246 —. Conselho Nacional de Desenvolvimento
bibliotecas, catálogos 233-234 Científico e Tecnológico 139, 140, 141,
bibliotecas, de outros países, catálogos 235- 218, 470
236 —. Conselho Nacional de Experimentação
Bielefeld Academic Search Engine 543 Animal 804
Bignami, M. 304 —. Ministério da Ciência e Tecnologia 886
Bing 539 —. Ministério da Ciência, Tecnologia e
Bioethics 824 Inovação 12, 839, 844, 887-888
Bioethics literature database 801 —. Ministério da Educação 345, 763
Bioethics.net 802 —. Ministério do Desenvolvimento, In-
biografias 212-232 dústria e Comercio Exterior. Secretaria
Biographical dictionary of scientists 216, 228 de Tecnologia Industrial 519
Biographical dictionary of the history of —. Ministério do Planejamento 889
technology 220 —. Presidência da República 13
Biographical encyclopedia of scientists 219 —. Secretaria Especial de Informática 173
Biographies of scientists 214 —. Senado Federal 14
Biography and genealogy master index 217 Brasil: obras de referência 884-885
Biography index past and present 212 Brennan, R.P. 250
Biological abstracts 181 Breve história da ciência moderna 433
Biology browser 871 Brighttalk 346
biosis ver Biological abstracts British journal of the history of science 412.
bireme ver Centro Latino-americano e do British Library 149, 235, 574
Caribe de Informação em Ciências da British Library. On Demand, 75, 134
Saúde British Society for the History of Science
Blackwell, Richard J. 384 367
Blikstein, Izidoro 674 British Standards Institution 49
Blog Search Engine 559 Browne, E. J. 399
blogues 559-560 Bruno, Leonard C. 520
Bobick, James E. 872 Brush, Stephen G. 434
bombeiros 42 bsi ver British Standards Institution
Book catalogue of the library of the Royal Budd, Robert 405
Society 234 Buecken, Francisco J. 305
Book review index plus 572 Bunch, Byran H. 521, 524
Books in print 566 Burnette, Ariane E. 465
Books@Ovid 589 Burns, Christa 552
Borges, Stella Maris 685 Busca feiras 341
Börner, Katy 158 buscadores 538-542
Bornstein, R. 725 Busy librarians guide to information literacy
Bradley, Phil 547 in science and engineering 880
Braga, Kátia Soares 803 Bynum, William F. 399, 435
ÍNDICE 219
cab abstracts 182 centros
Cadastro de fabricantes de instrumentos 753 de pesquisa 247-248
Caderno brasileiro de ensino de física 779 de pesquisa, diretórios 747-752
Cadernos de história e filosofia da ciência cern Document Server 702
413 Cervo, Amado Luiz 647
Callaham, John R. 284 Chakalov, G. 286-287
Callaham, Ludmilla Ignatiev 284 Chambers dictionary of Science and Technol
Câmara Junior, Joaquim Mattoso 675 ogy 252
Cambridge dictionary of science and technol- Chassot, Áttico Inácio 437
ogy 251 Chemical abstracts 183
Cambridge dictionary of scientists 227 Chemical Abstracts Service 60
Cambridge history of science 436 Chemical manufacturer’s directory of trade
Cambridge Scientific Abstracts 160 name products 15.
Campelo, Bernadete Santos 883 Chemical patents plus 60
Campos, Carlita Maria 883 ChemSpider 184
Canadá. Canadian Intellectual Property Chizzotti, Antonio 660
Office 59 choice: current review for academic librar-
Canadian Bioethics Society 811 ies 573
Canal ciência 354 Chronology of acience 527-528
Canal saúde 350 Ciência & ensino 781
capes 92, 96, 147, 764 Ciência através dos tempos 437
Carmo, José Luiz Vitú do 480 Ciência desde a Babilônia 460
Carpovich, Eugene A. 285 ciência e cultura 115
Carpovich, Vera V. 285 Ciência e educação 780
Carrara Jr., Ernesto 471 Ciência e estado, política científica no Brasil
Carvalho, José Murilo de 472 497
Casa de Oswaldo Cruz ver Fundação Insti- Ciência e liberdade 494
tuto Oswaldo Cruz Ciência e técnica: antologia de textos histó
Cassell dictionary of science 256 ricos 444
Castro, Cláudio de Moura 646 Ciência e tecnologia no Brasil 513
Castro, Maria Helena de Magalhães 508 Ciência hoje 120
Catalist 561 Ciência nas relações Brasil–França 490
Catálogo Coletivo Nacional (ccn) 86 ciência
catálogos coletivos cronologia 518-528
de bibliotecas 233-234 ensino 772-799
de bibliotecas brasileiras 237-246 história 366-517
de livros 568-571 bibliografias 383-398
de periódicos 86-87 dicionários 399-401
catálogos, de bibliotecas de outros países enciclopédias 402-411
235-236 periódicos 412-430
Catalogue of scientific papers 206-207, 397 política 886-889
Cavalcanti, Antônio Manoel de Siqueira 473 Ciências geológicas no Brasil 486
Centro Latino-americano e do Caribe de Ciências no Brasil 467
Informação em Ciências da Saúde. Bi- Cientistas do Brasil 474
blioteca Virtual em Saúde. Serviço Coo- cinema 46
perativo de Acesso ao Documento 135 Cinemateca Brasileira 347
centros de documentação ver bibliotecas Circa 1962: a Ciência Paulista nos Primór
220 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

dios da fapesp 511 tecnologia no Brasil 468


Circumscribere International journal for the congressos 1-10
history of science 414 Connecting Repositories 703
Ciucci, Donatella 301 Construção da ciência no Brasil e a sbpc 482
Cleevely, R. J. 615 Contribuição da Escola Politécnica da usp na
Clusty 544 tecnologia e industrialização do Brasil
cnen ver Brasil. Comissão Nacional de 502
Energia Nuclear Contribuição para a história da ciência no
Cobras, lagartos e outros bichos 469 Brasil 517
Cogprints 704 Contribuições para a história da engenharia
Cohen, Bernard 438 no Brasil 514
Colapso da ciência & tecnologia no Brasil Conversion tables of units for science and
475 engineering 719
coleções científicas 614-616 Corlett, Jim 877
Collazo, Javier L. 273 Corporate technology directory 758
Comciência revista eletrônica de jornalismo Coutinho, Luciano 476
científico 121 crc standard mathematical tables and for
Comissão Eletrotécnica Internacional 28 mulae 728
Comissão Nacional de Energia Nuclear. Credo Reference 161
Centro de Informações Nucleares 1, 136 cronologia 518-528
Committee on Publication Ethics 812 Cronologia da ciência brasileira 522
Como elaborar projetos de pesquisa 663 Cronologia do desenvolvimento científico e
Como elaborar referência bibliográfica 688 tecnológico brasileiro 519
Como fazer monografia na prática 669 Current contents 88
Como fazer monografias 655 Currículo Lattes 141
Como fazer uma monografia 667 Cursos recomendados/reconhecidos 764
Como ler, entender e redigir um texto 676
Como se faz uma tese 661 d. João vi – adorador do deus das ciências?
Compendex 185 503
Complete Video Directory 348 Daintith, John 219
Composite index for crc handbooks 599 Dampier, William Cecil 439
Comprehensive Russian English technical Dantes, Maria Amélia M. 477-478, 490
dictionary 290 dart-Europe 150
Comunicação em prosa moderna 678 Daston, Lorraine 440
comut ver Instituto Brasileiro de Informa Daumas, Maurice 441
ção em Ciência e Tecnologia. Programa Davidson, Jeanne 880
de Comutação Bibliográfica Dawsonera 590
comutação bibliográfica 133-138 Day, Lance 220
Concise encyclopedia of measurement & De Bloch, Richard 302
instrumentation 326 Declaração Universal sobre Bioética e Direi-
Concise science dictionary 253 tos Humanos 808
Conexão Ciência 349 Deluiz, Neise 658
Conference collections 2 Demo, Pedro 648
Conference Papers Index 3 Derry, T. K. 442
Conference Proceedings Citation Index 4 Derwent world patents index 61
conferências 1-10 Desenvolvimento da ciência 461
Confrontos e contrastes regionais da ciência e Deutsches Institut für Normung 30
ÍNDICE 221
Deutsche Referenzzentrum für Ethik in italiano–português 301
den Biowissenschaften 814 japonês–inglês 282-283
Developing world bioethics 825 multilíngues 304-307
Dias, Rafael de Brito 479 polonês–português 302
Dias, Reinaldo 670 português–alemão 291-292
Diccionario enciclopédico de términos técni português–inglês 293-300
cos 273 português–italiano 301
Diccionario técnico 272 português–polonês 302
Dicionário da técnica industrial 291 português–russo 303
Dicionário das ciências 254 russo–inglês 284-290
Dicionário de inventos e inventores ilustrado russo–português 303
222 Dictionary of engineering and technology
Dicionário de novos termos de ciências e 266
tecnologias 263 Dictionary of science 258
Dicionário de siglas e abreviaturas 711 Dictionary of science and technology: En-
Dicionário de siglas e abreviaturas nacionais glish–German 264
e estrangeiras 715 Dictionary of scientific biography 221
Dicionário de tecnologia industrial 298 Dictionary of scientific literacy 250
Dicionário de termos técnicos 293-294 Dictionary of scientific units 721
Dicionário politécnico russo–português 303 Dictionary of technology 269
Dicionário Priberam da língua portuguesa Dictionary of the history of science 399,401
310 Dictionnaire des techniques et technologies
Dicionário técnico industrial 295, 297 modernes 279-280
Dicionário técnico poliglota 307 Dictionnaire d’histoire et de philosophie des
Dicionário técnico português–italiano 301 sciences 400
Dicionário técnico-científico ilustrado 255 Dictionnaire générale de la technique indus-
Dicionário Verbo de inglês técnico e científi- trielle 278
co 300 Digital Book Index 587
dicionários 249-321 digitalização 38
Dicionários Online 311 din ver Deutsches Institut für Normung
Dicionários Porto Editora 312 Directories in print 741
dicionários, Directory of European research and develop-
alemão–inglês 264-269 ment 748
alemão–português 291-292 Directory of Open Access Books 588
árabe–inglês 270-271 Directory of Open Access Journals 76
chinês–inglês 275-276 Directory of Open Access Repositories 696
eletrônicos 308-321 Directory of published papers 5
espanhol–inglês 272-274 Directory of Research Grants 754
francês–inglês 277-281 Directory of university libraries in Europe 734
inglês–alemão 264-269 Diretório de bases de dados 173
inglês–árabe 270-271 Diretório de instituições 139
inglês–chinês 275-276 Diretório dos grupos de pesquisa no Brasil
inglês–espanhol 272-274 140
inglês–francês 277-281 diretórios 741-771
inglês–japonês 282-283 de agências governamentais 769-771
inglês–português 293-300 de centros de pesquisa 747-752
inglês–russo 284-290 de empresas 758-761
222 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

de equipamentos científicos 753 cultures 406


de instituições de ensino 762-768 Encyclopedia of 20th-century technology 408
de órgãos de fomento 754-757 Encyclopedia of applied physics 322
Diretriz brasileira para o cuidado e a utili- Encyclopedia of associations 743
lização de animais para fins científicos e Encyclopedia of bioethics 805
didáticos 804 Encyclopedia of biological chemistry 323
Discover 122 Encyclopedia of chemical technology 324
dissertações 147-153 Encyclopedia of physical science and technol-
divulgação científica, periódicos 120-133 ogy 325
Document Center 51 Encyclopedia of physical sciences and engi-
Document Engineering Corporation 52 neering information sources 882
Dollinger, Agnès 295 Encyclopedia of science, technology, and
Dominando as ferramentas do Google 551 ethics 410
Dorian, Angelo Francis 264, 265, 277 Encyclopedia of the history of technology 407
Dorian’s dictionary of science and technology Encyclopedia of the scientific revolution:
277 from Copernicus to Newton 402
Dorian’s dictionary of science and technolo- Encyclopedia.com 313
gy: German–English 265 Endnote 690
Dorn, Harold 449 energia nuclear 21
Dreamstime 531 engenharia
Duarte, Marcelo 443 agrícola 35
automobilística 45
Ebrary 592 de transportes 45
Ebsco 162, 591 elétrica 39, 41
ebsco Host Electronic Journals Service 97 eletrônica 39
Eco, Umberto 661 industrial 43
Educação e sociedade 782 mecânica 36
Education in science 783 rodoviária 44
Education Resources Information Center Engineer in history 453
774 Engineering tables and data 720
EI Compendex ver Compendex Engineering unit conversions 726
Electronic journal list 95 Engineering Village 99
Electronic Theses Online Service 149 English–Chinese dictionary of science and
eletrotécnica 28 technology 276
Elsevier Science Direct 98 English–Japanese science and engineering
Elsevier’s dictionary of Engineering 304 dictionary 282
Elsevier’s dictionary of science and technolo English–Portuguese comprehensive technical
gy 286-287 dictionary 299
Elsevier’s dictionary of science and technolo Ensaio, pesquisa em educação em ciências
gy: German–Portuguese 292 784
Elsevier’s Russian–English dictionary 289 Ensaios de história das ciências no Brasil
embrapa 349 493
e-mec 763 Ensino de Ciência.net 775
empresas, diretórios 758-761 ensino, ciência 772-799
enciclopédias 322-336 ensino, tecnologia 772-799
Encyclopaedia of the history of science, tech- Episteme: filosofia e história das ciências em
nology and medicine in non-Western revista 415
ÍNDICE 223
Equipamentos, científicos, diretórios 753 Fabricio, Heitor 603
equipamentos Facebook 554
contra incêndios 42 Fadel, Simone 481
elétricos 41 FAPESP 498
Erickson, Judith B. 882 Farouki, Nayla 262
Ersnt, Richard 266, 278, 291 Faulstich, Enilde L. 676
Esboço histórico da Academia Brasileira de Federação Brasileira de Associações de
Ciências 504 Bibliotecários, Cientistas da Informação
Escola de Engenharia/ufrgs 491 e Instituições. Comissão Brasileira de
Escola de Minas de Ouro Preto 472 Bibliotecas Universitárias 739
Escola Politécnica 480 Federal research in progress 142
Escoteguy, Jorge 480 Feira Brasileira de Ciências e Engenharia
Escrever é preciso: o princípio da pesquisa 337
680 Feira de Ciências e Inovação 338
Eshbach’s handbook of engineering funda- feiras 337-341
mentals 602 Feitosa, Vera Cristina 662
Espaços da ciência no Brasil 477 Fernandes, Ana Maria 482
Estado atual e papel futuro da ciência e tec Fernandes, Lucia Monteiro 658
nologia no Brasil 506 Fernandes, Tânia Maria 483
Estados Unidos. Department of Energy 705 Ferramentas Google 546
Estados Unidos. Library of Congress 568 Ferreira, Moacyr Costa 222, 484
Estudo das ciências no Brasil 484 Ferri, Mário Guimarães 485
Estudos da competitividade da indústria Feutry, Michel 295
brasileira 476 Figueiroa, Silvia 478, 486
Estudos de história e filosofia das ciências Film and Video Finder 359
459 filmes 342-365
E-theses Portal 150 Filmes e vídeos em ciência e tecnologia 355
Ethical theory and moral practice 826 Filmografia brasileira 347
ética profissional 800-838 Financiadora de Estudos e Projetos 845
Eubios Ethics Institute 813 financiamentos, pesquisa 839-869
EUBIOS Journal of Asian and international Finkelstein, L. 326
bioethics 827 Firstsearch 163
E-UNICAMP Conteúdo digital 364 Fisher, D. 530
Europa World of learning 765 FIZ AutoDoc 72
European Association for the Study of Sci- FIZ KARLSRUHE 72
ence and Technology 368 Flack, Heinz K. 267
European Patent Office 62 Flick 533
European Translation Center 154 FNAC 583
European Union Open Data Portal 699 fomento, pesquisa 839-969
European’s Network of Patent databases 62 Fontes de financiamento 839
Europeana 575 Fontes, de informação especializada 883
eventos científicos 1-10 fontes, históricas 366-517
Everystockphoto 532 Food Science & Technology Abstracts 186
Expert Internet Searching 547 For good measure 722
exposições 337-341 Forbes, J. R. 279-280
Extreme searcher’s Internet handbook 548 Formulário do engenheiro 613
fórmulas 718-728
224 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

fotografias 529-537 na 865


França, Júnia Lessa 685 Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da
França. Agence Bibliographique de Le En- Paraíba 854
seignement Supérieur 151 Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Gran-
Franken, Tjerk Guus 522 de do Norte 866
Franzke, Lutz 292 Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação
Free Access Online Archives 697 Tecnológica do Estado de Sergipe 867
Freepatentsonline 63 Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do
Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado
Pesquisa 846 do Mato Grosso do Sul 868
Fundação Araucária de Apoio Científico e Fundação Getulio Vargas. Centro de Pes
Tecnológico do Paraná 847 quisa e Documentação de História Con-
Fundação Banco do Brasil 848 temporânea do Brasil 488
Fundação Cearense de Apoio ao Desenvol- Fundação Instituto Oswaldo Cruz 373
vimento Científico e Tecnológico 849 Fundação Oswaldo Cruz 350
Fundação Coordenação de Aperfeiçoamen Fundação Roberto Marinho 351
to do Pessoal de Nível Superior 850 Fundamentos de metodologia científica 650
Fundação de Amparo à Ciência e Tecnolo Fundamentos de metodologia científica 651
gia do Estado de Pernambuco 851 Furlan, Oswaldo 263
Fundação de Amparo à Pesquisa do Distrito Fürstenau, Eugênio 296
Federal 852 Futures Channel 352
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
da Bahia 853 Gale directory of databases 174
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado Gale Encyclopedia of science 327
de Alagoas 855 Galileu 123
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado Gama, Ruy 444-445
de Minas Gerais 856 Garcia, Carla Cristina 671
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado Garcia, Luiz 677
de São Paulo 487 Garcia, Othon Moacyr 678
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado Gascoigne, Robert Mortimer 385
de São Paulo 857 General Science Abstracts 187
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado Gênese e evolução da ciência brasileira 510
do Amazonas 858 Geobase 188
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado Georef 189
do Maranhão 859 gerenciadores de bibliografia 690-695
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado gerenciamento eletrônico de documentos 38
do Mato Grosso 860 Gesteira, Heloisa Meireles 493
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado Gieck, Kurt 718
do Piauí 861 Gil, Antônio Carlos 649, 663
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado Global Ethics Observatory 809
do Rio De Janeiro 862 Goldenberg, José 489
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado Gonçalves, Robério 546
do Rio Grande do Sul 863 Google 540
Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia Books 567
do Espírito Santo 864 Images 534
Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Patents 64
Tecnológica do Estado de Santa Catari- Scholar 6
ÍNDICE 225
Google search secrets 552 Hathitrust Digital Library 578
Googlepedia 549 Hellemans, Alexander 521, 524
Government research directory 749 Hempstead, Colin A. 408
Grande enciclopédia da ciencia 328 Henderson, Lesley 525
Grandes invenções da humanidade 454 Henriques, Antônio 673
Grant, Edward 446 Hessler, Sanford I. 606
Grants Register 755, 840 Hicks, Tyler G. 607
Grattan, K.T.V. 326 Highwire Press 100
Great events from history 523 Histoire générale des techniques 441
Green TV 353 História da ciência 439, 457
Grolier library of science biographies 223 História da ciência no Brasil 488
Grupo de Institutos, Fundações e Empresas História da ciência: o mapa do conhecimento
756 466
Guerra, Andreia 433 História da engenharia no Brasil 512
Guia de instituições e arquivos privados para História da técnica e da tecnologia 445
a história da ciência e da técnica no Rio História da técnica e da tecnologia no Brasil
de Janeiro 614 515
Guia do estudante 766 História das ciências no Brasil 485
Guia para elaboração de monografias e pro História das invenções 465
jetos de dissertação 664 História geral das ciências 462
Guia Prático para Redação Científica 672 História ilustrada da ciência 455
guias bibliográficos 870-885 História, ciências, saúde – Manguinhos 417
Guide to American & international directo- Historical catalogue of scientists and scien-
ries 742 tific books 385
Guide to information sources in engineering Historical Encyclopedia of Natural and
876 Mathematical Sciences 404
Guide to microforms and digital resources Histories of Scientific Observation 440
576 History of control engineering 431
Guide to reference 873 History of modern science 434
Guide to Reprints 577 History of modern science and mathematics
Guide to the history of science 386, 398, 416 403
Guild handbook of scientific illustration 535 History of science 452
History of science and technology 521
Hamburger, Amélia Império 490, 498 History of science and technology in the
Handbook of chemistry and physics 604 United States 396
Handbook of dimensional measurements 605 History of Science in the United States 447
Handbook of measurement in Science and History of Science Society 369
Technology 724 History of Science, Technology, and Medicine
Handbooks and tables in science and tech- 387
nology 600 History of science: review of literature and
Hanks, J. Arthur 297 research 418
Harrison, Percy 256 Hock, Randolph 548
Hart, James C. 525 Hodges, Elaine R. S 535
Hartness, Ann 884-885 Hoepner, Lutz 292
Hassen, Maria de Nazareth Agra 491 Holmes, Cristina 450
Hasting Center 815 Horvath, Ari L. 719
Hastings Center Report 828 Howatson, A. M. 720
226 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Hubner, Maria Martha 664 Instituto Brasileiro de Informação em


Hurt, C.D. 874 Ciência e Tecnologia 86, 105, 148, 354-
Hutchinson dictionary of science 257 355, 740, 744
Hutchinson dictionary of scientists 224 Instituto Brasileiro de Informação em
ibama ver Instituto Brasileiro do Meio Am- Ciência e Tecnologia. Programa de Comu
biente e dos Recursos Naturais Renová- tação Bibliográfica 137
veis Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
ibict ver Instituto Brasileiro de Informação dos Recursos Naturais Renováveis 869
em Ciência e Tecnologia Instituto Butantã 469
iconda ver International Construction Instituto de Bioética, Direitos Humanos e
Database Gênero 816
ihs Engineering 164 Instituto de Pesquisas Tecnológicas 492
ihs Standards Store 22 Instituto de Pesquisas Tecnológicas. Depar
Illustrata 190 tamento de Acervo e Informação Tec-
Illustrated engineering dictionary 267 nológica 24, 54, 74
ilustrações 529-537 Instituto Nacional da Propriedade Indus
imagens 529-537 trial 17, 56-57, 73
digitais 38 Instituto Nacional de Metrologia, Normali
incêndios 42 zação e Qualidade Industrial 26, 248
Index of conference proceedings 7 Instituto Oswaldo Cruz 469
Index to scientific reviews 891 Instrument Society of America 40
Index translationum 155 Instrumentation reference book 608
Indicadores nacionais de c, t & i 887 Instruments of science: an historical encyclo-
Índice de Revistas Latinoamericanas en pedia 405
Ciencias ver Periódica Inter Active Terminology for Europe 314
Indústria Química e o Desenvolvimento do International Association of Bioethics 817
Brasil 471 International Congress Calendar 8
Information Handling Service 22 International Construction Database 192
Information industry directory 735 International directory of government 770
Information sources in engineering 877 International directory of testing laboratories
Information sources in science and technol- 247
ogy 874 International encyclopedia of abbreviations
Ingentaconnect 101 and acronyms in science and technology
inis ver International Nuclear Information 714
System International encyclopedia of abbreviations
inmetro ver Instituto Nacional de Metro- and acronyms of organizations 713
logia, Normalização e Qualidade Indus- International foundation directory 757
trial International handbook of universities 767
inpi ver Instituto Nacional da Propriedade International Journal of Science Education
Industrial 785
inspec 165, 191 International Nuclear Information System
inspire High-Energy Physics Literature 193
Database 708 International patent classification 68
instituições de ensino, diretórios 762-768 International research centers directory 750
Institute of Electrical and Electronics En- International Society for Environmental
gineers 39 Ethics 818
Institute of Physics 102 International Standard Serial Number 77
ÍNDICE 227
internet 538-562 jstor 103
mídias sociais 553-562
Internet Archive Text Archive 579 Kaye, George W.C. 723
Introdução à metodologia do trabalho cien- KbibTex 691
tífico 656 Kennedy Institute of ethics journal 832
Introdução ao projeto de pesquisa científica Kerchelich, Karen 717
666 Khan Academy 357
Introduction to the history of science 458 Kirchner, Frank 745
Introduction: Science and Medicine in Latin Knovel 166
America 505 Koche, José Carlos 650
Inventario de cine y video sobre ciencia y Krebs, Robert E. 391
tecnología 356 Kucera, Antonin 268
Investigações em Ensino de Ciências 786 Kury, Adriano da Gama 679
iop Science 102 Kury, Lorelai 493
ipt ver Instituto de Pesquisas Tecnológicas Kutz, Myer 724
ipt: 100 anos de tecnologia 492 Kuznetsov, B.V.288
isis 419
Isis cumulative bibliography 388 laboratórios 247-248
Iskandar, Jamil Ibrahim 686 Laby, T. H. 723
iso ver Organização Internacional de Nor- Lakatos, Eva Maria 651, 655
malização Landolt, Hans Heirich 725
issn ver International Standard Serial Lange´s handbook of chemistry 609
Number latindex ver Sistema Regional de Infor -
Itools language tools 315 mación en Línea para Revistas Científi-
cas de América Latina, el Caribe, Es
Japan Platform for Patent Information 65 paña y Portugal
Japanese Patent Office 65 LC Science Tracer bullet 730
Japanese–English, English–Japanese glossary Lecourt, Dominique 400
of scientific and technical terms 283 legislação 11, 12
Jayawardene, S. A. 389-390 Lehfeld, Neide Aparecida de Souza 657
Jerrard, H.G. 721 León Rodriguez, Mario 272
Johannes Gutenberg University. Depart- Lerner, Brenda Wilmouth 409
ment of Philosophy. Research Group on Lerner, K. Lee 409
Neuroethics/Neurophilosophy 806 Leta, Jacqueline 495
Johnston, Stephen 405 LexML Brasil 14
Johnstone, William D. 722 Library of Congress 236, 536, 875
Jornal da ciência 124 Lima, Victor de Souza 514
Journal citation reports 93 Lindeburg, Michael R. 726
Journal of bioethical inquiry 829 Língua portuguesa 673
Journal of clinical ethics 830 Linkedin 556
Journal of medicine and philosophy 831 List, Barbara A. 526
Journal of research in science teaching 787 Lista de autoridades governamentais 769
Journal of science education and technology Listagem dos associados da abipti 747
788 listas de discussão 561-562
Journal of science teacher education 789 Livraria Cultura 584
Journals in translation 156 Livraria Saraiva 585
journaltocs 89 livrarias eletrônicas 581-586
228 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Livro das invenções 443. Massachusetts Institute of Technology 358


livros 563-598 Materiais educacionais 351
catálogos coletivos 568-571 mathscinet 194
eletrônicos 587-598 Matveev, V. S. 303
esgotados 574-580 Mcclellan, James E. 449
novos 563-567 McGraw-Hill concise encyclopedia of engi-
reimpressões 574-580 neering 329
resenhas 572-573 McGraw-Hill concise encyclopedia of science
Logos Dictionary 316 and technology 330
Lopes, José Leite 494 McGraw-Hill dictionary of engineering 259
Lopes, Maria Margaret 478 McGraw-Hill dictionary of scientific and
Lord, Charles R. 876 technical terms 260
Lord, John 727 McGraw-Hill Education Yearbook of Science
Lubisco, Nidia 687 and Technology 420
Lucca, José Luiz de 306 McGraw-Hill encyclopedia of science and
Lunbeck, Elizabeth 440 technology 331
Lund, P. G. 720 McGrayne, Sharon Bertsch 225
Luz, Marco André Ballousier Ancora da 614 McNeil, Ian 220
Lynch, John 448 McNeill, D. B. 721
mecanismos de busca 538-542
Macleod, Roderick A 877 Mechanical & transportation engineering
MacMillan encyclopedia of science 332 abstracts 195
Macura, Paul 289 Medeiros, Manuel Francisco da Silva de 307
Magalhães, Maria Helena de Andrade 685 Medieval science and technology 411
Maia, Carlos A. 466 Medina, Eden 450
Main catalogue of the British Library 235 Meio ambiente, saneamento e engenharia no
manuais 599-613 império e na Primeira República 481
Manual de expressão oral e escrita 675 Meirelles, Hélio 471
Manual de fórmulas técnicas 718 Meis, Leopoldo de 495
Manual de redação e estilo 677 Melo, Hildete Pereira de 226
Manual de redação e estilo 682 Mendeley Elsevier 692
Manual do engenheiro civil 603 Mendes, Gildásio 669
Manual do estilo acadêmico 687 Merck Index 610
Manual para a elaboração de projetos 658 Mertzenfeld, Robert M. de 295
Manual para normalização de publicações metadex ver Metals abstracts
técnico-científicas 685 Metals abstracts 196
Manuscrito: revista internacional de filosofia metamecanismos de busca 543-545
421 Meteorological & geoastrophysical abstracts
Mapa da competência 744 197
marcas comercial 15-18 metodologia científica 646-654
Marconi, Marina de Andrade 651, 655 Metodologia científica 647, 653, 654
Marques, Ivan da Costa 450 Metodologia científica em ciências sociais
Marques, Mário Osório 680 648
Martin, Elizabeth A.258 Metodologia do trabalho científico 665, 668
Martins, Dileta Silveira 681 Métodos e técnicas de pesquisa social 649
Martins, Roberto de Andrade 392 Meus dicionários 317
Martins Filho, Eduardo Lopes 682 Michaelis 318
ÍNDICE 229
Michaelis tech: dicionário técnico multilíngue nology 43
306 National Science Digital Library 776
mídias sociais 553-562 National Science Teachers Association 777
Milea, Antonino Paolo 715 National union catalog 568
Milestones in science and technology 526 Nature 116
Milestones of Science and Technology 525 nbr 10719: informação e documentação: re-
Millar, David 227 latório técnico ou científico: apresentação
Millar, Ian 227 143
Millar, John 227 nerc Open Research Archive 706
Millar, Margaret 277 Networked Digital Library of Theses and
Miller, Michael 549 Dissertation 152
mit Open CoursesWare 358 Neubert, Günter 268
Mitcham, Carl 410 Neuroethics Bibliography 806
Mollerke, Georg 267 New dictionary of scientific and technical
Monografia passo a passo 670 terms 270-271
Moraes, José Carlos T. B. 496 New English–Chinese dictionary of science
Morel, Regina Lúcia de Moraes 497 and technology 275
Morris, Peter 525 New scientist 117
Mosley, Michael 448 New serials titles 87
Motoyama, Shozo 485, 498, 499, 500 New Walford guide to reference material 879
Mount, Ellis 526 Newman, Patricia E. 283
Mulheres que ganharam o prêmio Nobel em Nohara, Juliana Rosa 655
ciências 225 nomes comerciais 15-18
Museo Galileo 370 normalização bibliográfica 685-689
Museu de Astronomia e Ciências Afins 374, Normas da abnt comentadas para trabalhos
393, 501, 753 científicos 686
MyiLibrary 593 normas técnicas 19-55
Notess, Greg R. 550
Nagamini, Marilda 498, 499, 502 Nova Escola 797
Narrative Inquiry in Bioethic 833 Novíssimo receituário industrial 601
National Academy of Engineering. Online Novo dicionário de termos técnicos inglês–
Ethics Center for Engineering and Science português 296
819 Novo manual de redação 683
National Academy of Sciences. Committee ntis Database 144
on Science, Engineering, and Public Numerical data and functional relationships
Policy 807 in science and technology 725
National Center for Biotechnology Infor-
mation 878 O´Clair, Katherine 880
National Electrical Manufacturers Associ- Oaistyer Database 707
ation 41 Official gazette patents 66
National faculty directory 768 Oliveira, Adriana Xavier Gouveia de 614
National Fire Prevention Association 42 Oliveira, José Carlos 503
National Highway Traffic Safety Adminis Oliveira, Silvio Luiz 652
tration 44 ompi ver Organização Mundial da Proprie-
National Information Center for Education- dade Intelectual
al Media 359 On being a scientist responsible conduct in
National Institute of Standards and Tech- research 807
230 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

On demand 134 Pesquisa em ciências sociais e humanas 660


One Look Dictionaries 319 Pesquisa FAPESP 125
Online catalog of the Library of Congress 236 pesquisas
Online Computer Library Center 233 em andamento 139-142
Open Directory Project 697 ética 800-838
Open grey 145 fomento 839-869
open Science Directory 94 Peterssen, Ole V. 616
Organização Internacional de Normaliza- Petitjean, Patrick 490
ção 27 Petroleum Abstracts 199
Organização Mundial da Propriedade Inte- Philippsborn, Henry E. 298
lectual 67, 68 Philosophical transactions of the Royal Soci-
órgãos de fomento, diretórios 754-757 ety 118
Osif, Bonnie A. 881 PhilSci Archive 394
Ovid 104, 167 Pickover, Clifford 451
Ovsinskiy, A. Y. 290 Pioneiras da Ciência no Brasil 226
Oxford essential dictionary of abbreviations Planejar e redigir trabalhos científicos 684
716 Plano de Ação 2007-2010 886
Oxford language dictionaries online 320 Plano Plurianual 2016 a 2019 889
Plantas medicinais: memória da ciência no
Paixão, Lyra 658 Brasil 483
Para falar e escrever melhor o português 679 Plataforma Aquarius 888
Parra Filho, Domingos 654 Plataforma Lattes 218
Passos, Rosemary 689 política científica 886-889
patentes 56-74 Polymer Library 200
Patty, Michel 490 Pontifícia Universidade Católica de São
Paulinyi, Erno I. 504 Paulo 375-376
Pelletier, Paul A. 213 Pontifícia Universidade Católica do Rio de
Penguin dictionary of science 261 Janeiro. Sistema de Bibliotecas 238
Percurso científico 689 Pontifícia Universidade Católica do Rio
Perfil da ciência brasileira 495 Grande do Sul. Museu de Ciência e
Periódica 198 Tecnologia 338
Periodical title abbreviations 85 Popular science 126
Periódicos Qualis 92 Portal 67
periódicos 75-138 Portal Brasileiro de Acesso Aberto à Informa-
abreviatura 84-85 ção Científica 105
agregadores de periódicos eletrônicos Portal da Escrita científica 645
96-111 Portal da legislação 13
catálogos coletivos 86-87 Portal de Periódicos 96
comutação bibliográfica 133-138 Portal do Conhecimento Nuclear 159
divulgação científica 120-133 Portal do INPI 17
eletrônicos 94-95 Portal do Livro Aberto 594
agregadores, 96-111 Portal Feiras Brasil 339
qualidade dos 92-93 Porter, Roy 228, 399
sumários correntes 88-91 Português instrumental 681
títulos gerais 112-119 Powell, Russell H. 600
Perry’s chemical engineering handbook 611 Prática da pesquisa 646
Perspicillum 422 Prelúdio para uma história 499
ÍNDICE 231
Priestley, John 452 Reis, Antônio Simões dos 731
Prints & Photographs Online Catalog 536 Reis, José Claudio 433
Proceedings of the National Academy of Sci- relatórios técnicos 143-146
ences of the United States of America 119 repositórios de informação 696-708
Proceedings.com 9 Research centers directory 751
Produzindo monografia 671 Research Gate 557
Project Gutenberg 580. Research Libraries uk. copac 570
Project Muse 106 Research services directory 752
Projeto de pesquisa 657 resenhas, de livros 572-573
projetos de pesquisa 139-142 revisões de literatura 890-891
Prominent scientists 213 Revista bioética 834
ProQuest 168 Revista brasileira da história da ciência 423
ProQuest, Central 107 Revista brasileira de bioética 835
ProQuest, Dissertation & Theses Global 153 Revista brasileira de educação 790
pti ver Publicações Técnicas Internacionais Revista brasileira de ensino de ciência e
Public technical reports 146 tecnologia 791
Publicações Técnicas Internacionais 55 Revista brasileira de ensino de física 792
Revista brasileira de ensino de química 793
qualidade 47 Revista brasileira de estudos pedagógicos 794
dos periódicos 92-93 Revista brasileira de história da matemática
Queiroz, Francisco Assis de 499 424
Química Nova na Escola 798 Revista brasileira de pesquisa em educação
em ciências 795
Rae, John 453 Revista do professor de matemática 796
Readcube 693 Revista eletrônica da propriedade industrial
Reader’s Guide to the History of Science 395 58
rebae ver Rede de Bibliotecas da Área de Revista latinoamericana de bioética 836
Engenharia e Arquitetura Revista tecnologia na educação 799
recensões de livros 572-573 Revue d’histoire des sciences 425
Recherche (La) 127 Rey, Luís 684
Red Iberoamericana de Ciencia y Tecnolo- Rezende, Lisa 527
gía 555 Rita, Sandra 551
Redação de textos científicos 662 Rival, Michel 454
redação técnica 645, 655-684 road Directory of Open Access Scholarly
Rede Bibliodata 569 Resources 78
Rede brasileira de laboratórios de ensaios 248 Rodrigues, André Figueiredo 688
Rede de Bibliotecas da Área de Engenharia Rodrigues, Ligia M. C. S. 226
e Arquitetura 138 Rodriguez, Julia 505
Rede de Informação Jurídica e Legislativa 14 Ronan, Colin. A. 455
Reference books for the historian of science Roper, Christopher 456
389 Rosner, Lisa 528
Reference guide to famous engineering land- Rothenberg, Marc 396
marks of the world 432 Routledge French technical dictionary 281
referenciação bibliográfica 685-689 Routledge Spanish technical dictionary 274
refrigeração 34 Royal Society 206-207, 234, 397
Refworks 694 Rudio, Franz Victor 666
Registry of Research Data Repositories 698 Rudy Volti 453
232 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Ruigi, Weng 276 Scientiae studia: revista latino-americana


Ruiz, João Álvaro 653 de filosofia e história da ciência 427
Rusak, D. A. 290 Scientific & Technical Information Network
Russian–English dictionary of science and 170
Technology 284 Scientific American 131
Russian–English dictionary of scientific and Scientific Electronic Library Online 109
technical usage 288 Scientific instruments 463
Russian–English science and engineering Scientific laws, principles, and theories 391
dictionary 285 Scientific revolution 390
Scientific thought: in context 409
Safari Books Online 595 SciFinder Scholar ver Chemical Abstracts
Sage 108 SciTech Connect 705
Saito, Fumikazu 457 Search for and order a document 75
Salomon, Délcio Vieira 667 Sebastian, Anton 401
Santos, Gildenir Carolino 689 Selected internet resources in Science and
Santos, João Almeida dos 654 Technology 875
Sarton, George 398, 458 Sell, Lewis Lazarus 299
Sauers, Michael P. 552 Seminário Nacional de História da Ciência
Sax´s dangerous properties of industrial e da Tecnologia 509
materials 612 Serials Directory 79
Sayer, Philip 525 Serres, Michel 262
Schaaf Junior, William E. 465 Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas
Scholarpedia 333 740
Schwartzman, Simon 506-508 serviços de busca 538-542
SciCentral 201 Sessenta anos de política científica e tecnoló-
scielo Livros 596 gica no Brasil 479
scielo ver Scientific Electronic Library Severino, Antonio Joaquim 668
Online Sherby, Louise S. 229
Science 361 Short history of technology 442
Science and technology 508 siglas 709-717
Science and technology firsts 520 Silva, Cibelle Celestino 459
Science and technology in Latin America 456 Silva, Jorge 456
Science and technology in world history 449 Silva, Luiz Werneck da 513
Science and technology resources 872 Silva, Roberto da 647
science blogs 560 Sindicato Nacional Dos Tradutores 157
Science Books & Films 343 Sistema Regional de Información en Línea
Science Cinema 360 para Revistas Científicas de América
Science Direct 98 Latina, el Caribe, España y Portugal 80
Science et vie 128 Sizes: the illustrated encyclopedia 727
Science in context 426 Slownik techniczny polsko–portugalski 302
Science magazine 129 Smith, Martin A. 882
Science Photo Library 537 Smith, Roger, 214
Science.gov 169 Social studies of science 428
Scienceresearch.com 545 Sociedade Brasileira de Bioética 820
Sciences 130 Sociedade Brasileira de História da Ciência
Sciences in Brazil 478 377
ScienceTech Connect 202 Sociedade Brasileira de História da Mate-
ÍNDICE 233
mática 378 ensino 772-799
Society for the History of Technology 371 história 366-517
Society of Automotive Engineers 45 bibliografias 383-398
Society of Motion Picture and Television dicionários 399-401
Engineers 46 enciclopédias 402-411
Solla Price, Derek de 460-461 história, periódicos 412-430
Solver for X 362 ted 363
Souders, Mott 613 Teixeira, Luiz Antônio 469
Source book in medieval science 446 Teixeira, Monica 511
Sources for the study of science, medicine telecomunicações 29
and technology in Portugal and Brazil Teles, Pedro Carlos da Silva 512
392 televisão 46
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Souza-Paula, Maria Carlota 516 textos científicos, elaboração 655-684
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Stahl, Dean 717 760
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Stepan, Nancy 510 Tradeboss 761
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Studies in history and philosophy of science Traiano, Romolo 301
429 Traldi, Maria Cristina 670
Subject directory of special libraries 736 transporte rodoviário 44
Submarino 586 Tratado de metodologia científica 652
sumários correntes, de periódicos 88-91 Trésor: dictionnaire des sciences 262
Sumários de revistas brasileiras 90 Trindade, Laís dos Santos Pinto 457
Superinteressante 132 Tung, Louise Watanabe 283
Système Universitaire de Documentation 151 Turner, Gerard L. 463
Twitter 558
tabelas 718-728
Tables of physical and chemical constants Ullmann’s encyclopedia of industrial chem-
and some mathematical functions 723 istry 334
Tachizawa, Takeshy 669 Ulrich’s international periodicals directory 82
Target Engenharia e Consultoria 23 Um espaço para a ciência 507
Taton, René 462 Uma breve história da ciência 435
Tavares, Joaquim Farinha dos Santos 300 Uma história da ciência 448
Teaching web search skills 550 Uma história das invenções mecânicas 464
Technology and culture 430 Underwriter’s Laboratories 47
Técnicas de comunicação escrita 674 unesco 808-909
Tecnologia e industrialização no Brasil 500 União Brasileira dos Promotores de Feiras
tecnologia 341
cronologia 518-528 União Europeia 699
234 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

União Internacional de Telecomunicações Van Nostrand’s scientific encyclopedia 335


29 Vargas, Milton 499, 514-515
unicamp 364 Vasconcellos, Ana Cristina de 685
Union of International Associations 746 Velho, Léa 516
United Kingdom. Intellectual Property Victoriano, Benedicto A. D. 671
Office 69 Vídeo 46
United States Patent and Trademark Office vídeos 342-365
70 Vidossich, Franco 263
United States Patent Office 18 Vieira, Sonia Chagas 687
United States. Department of Defense. De- Vigor e inovação na pesquisa brasileira 487
fense Technical Information Center 146 Virtual books 574
Universidade de Brasília Virtual Mentor 838
Biblioteca Central 239 Vital Brazil, Oswaldo 517
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Bioé- Vocabulário técnico 305
tica. Cátedra unesco de Bioética Volpato, Gilson 672
821
Universidade de São Paulo 645 Waites, Gillian 256
Grupo de História, Teoria e Ensino de Walther, R. 269
Ciências 379 Warner, Deborah Jean 405
Sistema Integrado de Bibliotecas 240 Water Resources Abstracts 203
Universidade Estadual de Campinas Web of conferences 10
Centro de Lógica, Epistemologia e His- Web of Knowledge 171
tória da Ciência 380 Web patent databases 70
Sistema de Bibliotecas 241 What’s what: a visual glossary of the physical
Universidade Estadual Paulista. Coordena- world 530
doria Geral de Bibliotecas 242 Whitney, Elspeth 411
Universidade Federal de Minas Gerais. Who’s Who in science and engineering 230
Grupo de Teoria e História da Ciência e Who’s Who in the World 231
da Técnica 381 Who’s who of Nobel prize winners 1901–2000
Sistema de Bibliotecas 243 229
Universidade Federal de Santa Catarina. Wiley encyclopedia of electrical and electron-
Sistema de Bibliotecas Universitárias ics engineering 336
246 Wiley engineer’s desk reference 606
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Wiley Online Library 111, 598
Sistema de Bibliotecas e Informação 244 Williams, Trevor I. 442
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Williams, Trevor Illtyd 465
Instituto Latino-Americano de Estudos Wilt, David E. 882
Avançados. Grupo Interdisciplinar wipo ver Organização Mundial da Proprie-
de Filosofia e História da Ciência dade Intelectual
382 Wolfram Alfa 542
Núcleo Interdisciplinar de Bioética. 822 World bibliography of bibliographies 205, 732
Sistema de Bibliotecas 245 World Biographical Information System 232
University of Houston. Libraries 95 World directory of mineral collections 616
Usher, Abbott Payson 464 World guide to libraries 737
Using the Engineering Literature 881 World guide to scientific associations and
usp 80 anos 489 learned societies 745
Valla, Victor Vincent 513 World guide to special libraries 738
ÍNDICE 235
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ver Organização Mundial da Proprie- Yahoo Groups 562
dade Intelectual Yearbook of international organizations 746
World list of scientific periodicals 83 You Tube 365
World palaeontology collections 615 Your dictionary 321
World patent information 71
Worldcat 571 Zenith 393
Worldwide government directory 771 zetoc alert 91
WorldWideScience.org 172 Zilberknop, Lubia Scliar 681
Wörterbuch der exakten Naturwissen- Zoological Records 204
schaften und der Technik 268 Zotero 695
Zulawski, Ann 505
xxi Ciência em revista 133 Zwillinger, Daniel 728

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