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Segunda edição
© 2016 Murilo Bastos da Cunha
Todos os direitos reservados. De acordo com a lei no 9 610, de 19/2/1998, nenhuma parte
deste livro pode ser copiada, gravada, reproduzida ou armazenada num sistema de recupe-
ração de informação ou transmitida sob qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico
ou mecânico sem o prévio consentimento do editor.
isbn 978-85-85637-62-0
cdd 011.02
2016
Introdução, vii
1 Fontes primárias, 1
Congressos e conferências, 1
Legislação, 6
Nomes e marcas comerciais, 7
Normas técnicas, 9
Principais fontes de informação, 10
Instituições brasileiras, 11
Instituições internacionais, 11
Instituições de outros países, 30
Patentes, 15
Fontes brasileiras, 17
Fontes de outros países, 18
Acesso a cópias de patentes, 20
Periódicos, 21
Informações sobre periódicos, 24
Abreviaturas de títulos de periódicos, 26
Catálogos coletivos de periódicos, 26
Sumários correntes de periódicos, 27
Qualidade dos periódicos, 28
Periódicos eletrônicos, 30
Fontes de informação sobre periódicos eletrônicos, 31
Periódicos de acesso livre, 32
Principais sistemas ou agregadores de periódicos eletrônicos, 32
Serviços de alerta, 36
Rich Site Summary (rss), 37
Principais títulos de periódicos – Títulos gerais, 37
Títulos de divulgação científica, 39
Comutação bibliográfica, 41
Projetos e pesquisas em andamento, 42
Relatórios técnicos, 44
Teses e dissertações, 46
Principais fontes brasileiras, 48
Principais fontes estrangeiras, 48
Traduções, 50
v
vi PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
2 Fontes secundárias
Atlas, 52
Bancos e bases de dados, 52
Bancos de dados, 52
Principais bancos de dados, 52
Bases de dados, 57
Fontes para encontrar bases de dados, 58
Principais bases de dados, 59
Bibliografias, 66
Bibliografias retrospectivas, 66
Bibliografias brasileiras especializadas, 67
Biografias, 68
Fontes de referência, 68
Principais fontes biográficas, 69
Catálogos de bibliotecas, 73
Catálogos em linha, 73
Catálogos de bibliotecas de outros países, 73
Catálogos de bibliotecas brasileiras, 74
Bibliotecas digitais, 75
Centros de pesquisa e laboratórios, 76
Dicionários, 76
Dicionários bilíngues e multilíngues, 79
Inglês–alemão/alemão–inglês, 80
Inglês–árabe/árabe–inglês, 80
Inglês–espanhol/espanhol–inglês, 81
Inglês–chinês/chinês–inglês, 81
Inglês–francês/francês–inglês, 81
Inglês–japonês/japonês–inglês, 82
Inglês–russo/russo–inglês, 82
Português–alemão/alemão–português, 83
Português–inglês/inglês–português, 83
Português–italiano/italiano–português, 85
Português–polonês/polonês–português, 85
Português–russo/russo–português, 85
Dicionários multilíngues, 85
Dicionários eletrônicos, 86
Enciclopédias, 88
Feiras e exposições, 91
Filmes e vídeos, 92
Fontes históricas, 96
Principais instituições sobre história da ciência – No exterior, 97
Principais instituições sobre história da ciência – No Brasil, 98
Fontes de referência: bibliografias e bases de dados, 100
SUMÁRIO vii
P
or que se deve fazer uso regular de artigos de periódicos, patentes, bases de
dados, índices e outras fontes de informação científica e tecnológica (ict)? A
premissa básica deste livro, agora numa nova edição aumentada e revisada, é
que o conhecimento e o uso regular e efetivo das fontes apropriadas, impressas ou
eletrônicas, são as chaves para se alcançar o sucesso na pesquisa, desenvolvimento
e inovação, como também em quaisquer atividades ligadas à ciência e tecnologia.
O uso efetivo da ict ajuda a evitar a duplicação de trabalhos previamente rea-
lizados. Essa ação pode redundar na economia de tempo e de recursos materiais,
humanos e financeiros. Além disso, e talvez o mais importante, pode servir de ma-
nancial de ideias ou para o desenvolvimento de uma ideia. A ict, portanto, pode
funcionar como uma valiosa fonte de inspiração e serendipidade para o aluno, pro-
fessor, profissional ou pesquisador.
As fontes impressas e eletrônicas nem sempre são as primeiras escolhas quando
se busca determinado dado. Às vezes é mais fácil indagar a um colega, valendo-se
assim do denominado ‘colégio invisível’. Entretanto, o praticante de ciência e tec-
nologia que souber utilizar as fontes de ict, e que tenha a necessária paciência,
energia e perspicácia, terá uma vantagem sobre aqueles que não possuam as habi-
lidades necessárias ou que sejam preguiçosos para utilizá-las. Portanto, apesar de o
uso da ict não ser fácil, ela geralmente fornece benefícios palpáveis para quem se
esforça por utilizá-la em sua plenitude.
Entre os fatores que distinguem os países desenvolvidos dos emergentes está
o acesso à informação. Realmente, os países desenvolvidos possuem acesso mais
rápido à ict, ampliando, cada vez mais, o que Jean-Jacques Servan- Schreiber de-
nominou ‘fosso tecnológico’. Pode-se afirmar, então, que existe uma relação entre
o crescimento do produto interno bruto (o famoso pib) e a quantidade de ict pro-
duzida por uma nação.
Os países desenvolvidos continuam a incrementar os investimentos na pesqui-
sa científica e tecnológica. Entretanto, aqui caberia uma indagação a respeito da
paternidade dos descobrimentos, tendo em vista, por exemplo, que muitas revis-
tas técnicas russas são traduzidas pelos norte-americanos e vice-versa. É possível
dizer que o patrimônio do saber constitui um dos recursos mais importantes da
humanidade e que, por extensão, o progresso da ciência pode ser uma reflexão
fundada em uma memória coletiva, que está baseada, cada vez mais intensamente,
na transferência internacional da ict. Portanto, todo pesquisador deveria possuir
ix
x PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Esta obra adota o arranjo da tipologia proposta por Grogan. Seu objetivo prin-
cipal é servir de guia para estudantes universitários, professores e pesquisadores
das diversas áreas da ciência e tecnologia, para se orientarem na vasta literatura
especializada. As ciências biomédicas não foram incluídas. Procurou-se incluir, de
forma seletiva, as principais fontes — sejam documentos impressos, documentos
eletrônicos, instituições e sítios da internet. Por conseguinte, não houve intenção
de fazer um estudo exaustivo. O escopo foi o de analisar aquelas fontes gerais que
pudessem ser úteis para um mais amplo espectro de usuários brasileiros. Não se
incluíram fontes muito específicas ou de interesse restrito a uma área de conheci-
mento. A análise das fontes terminou em janeiro de 2016, e o objetivo foi incluir,
tanto quanto possível, o máximo de documentos relevantes surgidos até essa data.
Fontes mais antigas foram incluídas quando consideradas clássicas e úteis para o
usuário brasileiro.
Para análise das obras impressas, foram consultados os acervos das bibliotecas
da Universidade de Brasília, do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia (ibict), do Information Resource Center de Brasília, da Universidade
xii PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
FONTES PRIMÁRIAS
CONGRESSOS E CONFERÊNCIAS
De forma regular e crescente, são realizadas centenas de eventos científicos
(sob diversas denominações: conferências, congressos, encontros, seminários, pai-
néis, workshops, etc.) locais, estaduais, regionais, nacionais ou internacionais. Eles
podem variar de tamanho, podendo reunir uns poucos participantes a até milhares
como no caso de alguns eventos internacionais.
Muitos são organizados pelas sociedades científicas e neles são apresentados
os resultados originais das pesquisas realizadas por seus associados. Este ponto já
tinha sido observado em 1970, por Garvey, Lin e Nelson. Esses autores afirmavam
que os resultados das pesquisas eram mais frequentemente divulgados em eventos
nacionais do que em outros tipos de eventos. Em outro trabalho, publicado em
1972, Garvey e colaboradores, foi enfatizado o papel desempenhado pelos encon-
tros nacionais no processo de comunicação científica.
A apresentação de trabalhos em eventos científicos tem sido um dos mais im-
portantes meios de disseminação de ict. As informações podem ser comunica-
das mais rapidamente por meio desses trabalhos do que em artigos de periódicos
que, muitas vezes, demoram meses para serem publicados. Outras vantagens que a
apresentação de trabalhos em eventos oferece são:
legas. Esses diálogos frequentemente podem ser mais valiosos do que a informação
contida nos trabalhos apresentados. Portanto, a riqueza permitida por esse canal
informal de comunicação não pode ser negligenciada.
Há empresas que cuidam da organização de congressos, conferências e outros
eventos. Poucas, porém, se preocupam com a correta organização dos trabalhos
discutidos nesses eventos, por isso, documentos importantes não têm a divulgação
que merecem. Essa ação, de forma contínua e sistemática, trará enormes benefícios
uma vez que, devido a problemas financeiros e de tempo, cientistas e engenheiros
não podem comparecer à maioria dessas reuniões. É importante mencionar que
o colégio invisível atinge somente os profissionais com maior experiência, e que,
geralmente, os mais jovens sentem dificuldades em acompanhar a evolução da lite-
ratura específica divulgada em congressos.
Com o advento da internet inúmeros eventos profissionais estão utilizando essa
rede para o marketing de suas programações. É comum que o interessado possa
fazer a sua inscrição, enviar o seu trabalho, verificar a programação e obter outros
dados sobre os eventos. Além disso, é possível, após o término do evento, ter acesso
a parte ou à totalidade dos trabalhos apresentados. Muitos mecanismos de busca
passaram a indexar esses eventos e os trabalhos apresentados, facilitando assim
para a divulgação e acesso a esse tipo de informação; também é possível localizar
os slides em PowerPoint utilizados pelos conferencistas mais famosos.
Onde posso encontrar os trabalhos apresentados em eventos científicos?
12 mil dados sobre eventos científicos. Excelente fonte, pois indexa, com meses
de antecedência, os trabalhos apresentados em congressos que, posteriormente,
poderão ser transformados em artigos de periódicos. Títulos anteriores: Index to
Scientific & Technical Proceedings (1978–2007); isi Proceedings (2007–2009).
5 Directory of published papers. Harrison, ny: Interdok. www.interdok.
com/search_paper.php ¶ Base de dados, de acesso gratuito, que fornece informa-
ções sobre futuros eventos e os trabalhos que serão apresentados; entretanto, é ne-
cessário fazer inscrição antecipada para poder utilizar o sistema. A busca pode ser
feita por palavra-chave, país, grande assunto (ciência/tecnologia, ciências médicas/
biológicas, ecologia e controle de poluição, ciências sociais e humanas) e pelo ano
de realização do evento. O resultado pode ser classificado por data ou cidade; ao
se clicar no link do evento será mostrado o registro com os dados completos do
evento.
6 Google scholar. http://scholar.google.com/ ¶ Uma busca no Google Scho-
lar (Google Acadêmico, em português) fornece resultados de sítios educacionais e
acadêmicos. Utilizando a busca avançada é possível combinar termos que podem
recuperar uma variedade de encontros, simpósios e conferências. Limitando os
resultados para o assunto desejado poderá resultar em dados que podem ajudar na
busca desejada.
7 Index of conference proceedings. Boston Spa: British Library Document
Supply Centre, 1964–. Anual. issn 0959-4906 ¶ Lista de trabalhos apresentados em
mais de 450 mil eventos e anais indexados pela British Library. Os verbetes estão
relacionados numa única ordem alfabética dos nomes dos eventos e cabeçalhos de
assuntos, extraídos do título original do material indexado. Sob cada cabeçalho
de assunto, as entradas estão pela data do evento. Os trabalhos indexados podem
ser adquiridos no Document Supply Centre da British Library. Para dados sobre
evento recente é preferível consultar o banco de dados Conference Collections da
British Library (item 2). Nota: no período de 1989–2003 teve periodicidade mensal
com acumulação anual; passou a anual a partir de 2004.
8 International congress calendar. Brussels: Union of International Asso-
ciations, 1961– . Trimestral. issn 0538-6349 [www.uia.org/calendar] ¶ Informa-
ções sobre mais de 428 mil eventos ocorridos desde 1958; a cada ano são acres-
centados mais de 15 mil congressos internacionais. É dividido em duas partes:
geográfica e cronológica; com índices das organizações promotoras dos eventos e
assuntos. Cada verbete inclui: nome do evento, data de realização, assunto, local,
organizadores, informação para contato, número de participantes e, quando dispo-
nível, dados sobre exposições. As buscas podem ser feitas pelo enfoque geográfico,
cronológico e palavras-chave dos assuntos do evento. Desde 2004, também está
disponível, por assinatura, no formato eletrônico.
9 Proceedings.com. Red Hook, ny: Curran Associates, 2009– . www.pro-
6 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ceedings.com/ ¶ Base de dados, com registros com cobertura desde 1995, que in-
dexa mais de 60 mil anais publicados de conferências, reuniões e simpósios. Cada
registro inclui: nome do evento, lugar, patrocinador, editora ou distribuidora,
endereço e dados para aquisição. Busca por palavra-chave ou por área temática.
Fornece, mediante aquisição, impressão sob demanda dos anais ou trabalhos in-
dividuais apresentados nos eventos. No período de 1965–2008 foi publicado sob o
título Directory of published proceedings.
10 web of conferences. Paris: edp Sciences. www.webofconferences.org/ ¶
Portal inteiramente dedicado às conferências científicas. De cunho internacional,
fornece um calendário com os eventos futuros e oferece um serviço pago de acesso
aos anais e trabalhos apresentados nos eventos indexados. A busca pode ser feita
pelo nome da conferência, pelo assunto, país do evento e datas (de início ou fim do
evento).
LEGISLAÇÃO
Na área de ict, a legislação é um tipo de documento pouco utilizado, mas que
é importante quando é preciso conhecer as normas jurídicas que afetam de algum
modo a gerência da pesquisa, como, por exemplo: importação de equipamentos
científicos, reagentes, segurança nos laboratórios ou exportação/importação de
amostras biológicas ou espécimes da fauna e flora.
Nos sítios da Câmara dos Deputados, Senado Federal e da Presidência da Re-
pública podem ser encontradas as informações sobre os aspectos da ciência e tec-
nologia que foram objeto de normas legais.
registradas nos eua. A busca pode ser feita de modo simples ou avançado. Permite
acesso ao dicionário de termos indexados.
NORMAS TÉCNICAS
Norma técnica, segundo a Confederação Nacional da Indústria “é um docu-
mento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido que
fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para ati-
vidades ou para seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordena-
ção em um dado contexto”.6
Elas são estabelecidas por consenso entre os interessados e aprovadas por um
organismo reconhecido. “Acrescente-se ainda que são desenvolvidas para o bene-
fício e com a cooperação de todos os interessados, e, em particular, para a promo-
ção da economia global ótima, levando-se em conta as condições funcionais e os
requisitos de segurança”.6 As suas áreas de aplicação englobam produtos, serviços,
processos, sistemas de gestão e de recursos humanos.
Trata-se de documento de caráter universal, simples e eficiente, que, devida-
mente utilizado, faz com que um mesmo produto possa ser adotado em diferentes
países. Utiliza-se a norma técnica para:
Instituições internacionais
Alemanha
Estados Unidos
França
48 Association Française de Normalisation (afnor). www.afnor.fr/ ¶
Sítio da agência reguladora de normalização na França.
Reino Unido
49 British Standards Institution (bsi). www.bsigroup.com/ ¶ Sítio da
agência reguladora de normalização do Reino Unido. Possui também interface em
português [www.bsigroup.com/pt-br/].
PATENTES
pelo menos é o que mostra um artigo da revista Nature, de 2 de janeiro de 2014, que
comenta um estudo realizado com pesquisadores belgas no período de 1996 a 2005.
No Brasil ainda não existe uma tendência como essa, mas sim um aumento do cuidado
entre os pesquisadores e universidades em depositar patentes antes da publicação em
periódicos científicos. É uma cultura que está se formando. Para os pesquisadores que
ao final de um projeto acreditam que os resultados obtidos são passíveis de proteção in-
telectual, especialistas recomendam, como primeiro passo, a análise de três itens: saber
se a invenção constitui realmente uma novidade, se ela se enquadra em uma atividade
inventiva e se pode ser aplicada industrialmente.3
tudos revelam que 70% das informações tecnológicas contidas nestes documentos
não estão disponíveis em qualquer outro tipo de fonte de informação.
De acordo com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (ompi), o
número de pedidos de patentes tem crescido na ordem de 1,5 milhão a cada ano,
que resultam em mais de 500 mil patentes concedidas. Empresas nos eua, Japão e
na Europa utilizam, cada vez mais, este instrumento como insumo estratégico.
Fontes brasileiras
1121 Genebra 20, Suíça ¶ Organismo internacional, integrado por cerca de 140
países, cujo objetivo é promover a proteção da propriedade intelectual por meio de
tratados, tanto sobre direitos autorais quanto a propriedade industrial. Fornece a
Patentscope [http://patentscope.wipo.int/search/en/search.jsf], base de dados que
oferece busca em mais de 48 milhões de patentes; os arquivos recuperados podem
ser nos formatos pdf, zip ou xml.
PERIÓDICOS
81 Standard periodical directory. 38th ed. New York: Oxbridge, 2015. Anual.
issn 0085-6630. Também em dvd. ¶ Internacional, inclui informações sobre mais
de 59 mil títulos de periódicos, jornais, boletins e diretórios publicados nos eua
e Canadá. Inclui título completo, endereço, títulos anteriores, issn, periodicidade,
circulação e métodos de impressão. Arranjo alfabético por cabeçalhos de assuntos.
Índices de títulos.
87 New serials titles: a union list of serials held by libraries in the United States
and Canada. Washington, dc: Library of Congress, 1953– 1999. Mensal. issn 0028-
6680. ¶ Importante título publicado no período de 1953–1999; foram editadas três
séries (1953–1955; 1956–1960 e 1960–1999). Incluía dados bibliográficos de novos
títulos, alterações e interrupções de títulos de periódicos. Apesar de desatualizado
ainda é importante, pois informa a situação dos acervos de 956 bibliotecas dos eua
e Canadá, num total de mais de 157 mil títulos de periódicos. Internacional, serve
para verificar quais bibliotecas possuem determinado volume do periódico deseja-
do e ajudar na localização de títulos de periódicos pouco conhecidos.
issn 0891-3358 Inclui 1 225 títulos; Engineering, computing & technology, 1970– .
issn 1079-1450 Inclui 1 160 títulos; Life sciences, 1958– . issn 0011-3409 Inclui 1
360 títulos; Physical, chemical & earth sciences, 1979– . issn 0163-2574 Inclui 1 170
títulos; Social and behavioral sciences, 1974– . issn 0092-6361 Inclui 1 720 títulos.
O Current Contents Connect® (ccc), a versão na internet, é atualizado diariamen-
te.
O fator de impacto (impact factor) é uma medida que reflete o número mé-
dio de citações de artigos publicados num título de periódico. Ele é usado como
medida da importância relativa de uma revista dentro de uma área especializada;
os títulos com maior fator de impacto são considerados mais importantes do que
aqueles com valores mais baixos. Foi idealizado por Eugene Garfield, fundador do
Science Citation Index e do Institute for Scientific Information (isi), atualmente,
vinculados ao grupo editorial Thomson Reuters.
O fator de impacto é divulgado na publicação Journal Citation Reports (jcr),
editada pelo isi.
Para que serve o fator de impacto? Dentre inúmeras razões, podem ser citadas:
PERIÓDICOS 29
Periódicos eletrônicos
Serviços de alerta
las enviadas pelas livrarias ou mecanismos de busca. A razão disto é que as bases e
bancos de dados geralmente utilizam termos técnicos padronizados contidos em
lista de cabeçalhos de assunto, vocabulário controlado ou mesmo em um tesauro.
Em meados dos anos 1990, com a expansão da internet, surge a tecnologia rss
(Rich Site Summary, Really Simple Syndication ou ainda conhecida como rdf Site
Summary) com a finalidade de notificar automaticamente os usuários sobre novos
conteúdos na web, por meio de um arquivo conhecido como feed. O feed é uma
espécie de mensagem constituída pelos elementos essenciais que descrevem uma
determinada informação da Web: o título do documento, o seu url (Uniform Re-
source Locator, o endereço que localiza os sítios na web) e uma breve descrição de
seu conteúdo.
O rss foi criado para simplificar o tráfego das informações dos sítios, comuni-
cando os novos conteúdos disponibilizados na internet, desejados por uma pessoa
para o seu computador pessoal. Ele utiliza a linguagem xml (Extensible Markup
Language), especializada na marcação e descrição de dados em páginas web, com
a finalidade de melhor organização dos conteúdos eletrônicos.
O funcionamento dessa tecnologia é relativamente simples. Basta o usuário
possuir um leitor do conteúdo rss, também conhecido como agregador de conteú-
do, dos feeds e nesse leitor selecionar as áreas de interesse. Também está disponível
via telefone celular inteligente (smartphone).
Nas bibliotecas o rss tem sido utilizado para ajudar o usuário a acompanhar as
novas informações postadas em blogues, wikis, sítios web (p. ex.: o EurekAlert que
traz notícias sobre ciência em geral, em www.eurekalert.org/rss.xml); em periódi-
cos (p. ex.: Proceedings of the National Academy of Sciences, em www.pnas.org/rss/
current.xml); e em bases de dados (p. ex.: a PubMed, a Web of Science e Scopus).
Assim, o usuário pode controlar as pesquisas que estão sendo realizadas em sua
área e, a partir desse conhecimento adquirido, ficar atualizado com menor esforço
e maior rapidez.
Títulos gerais
112 American scientist. Triangle Park: Sigma Xi, v. 1,1913– . Mensal. issn
0003-0996 (impresso), 1545-2786 (eletrônico). www.americanscientist.org/ ¶ Co-
bre todos os ramos da ciência e tecnologia. Inclui artigos de pesquisas originais,
bem como comentários sobre a profissão do cientista, problemas educacionais e
sociais da ciência. A partir de 2003 passou a oferecer acesso ao texto completo
eletrônico para os seus assinantes.
38 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
114 Annals of the New York Academy of Sciences. New York: New York Aca-
demy of Sciences, v. 1.– , 1823– . Irregular. issn 0077-8923 (impresso), 1749-6632
(eletrônico). www.nyas.org/ ¶ Publica fascículos temáticos sobre diversos aspectos
da ciência e tecnologia.
122 Discover. New York: Walt Disney Magazine, v. 1– , 1980– . Mensal. issn
0274-7529 http://discovermagazine.com/ ¶ Excelente apresentação gráfica. Com
ampla cobertura, inclui quase sempre artigos sobre medicina, psicologia, informá-
tica e biologia. As novas invenções e tecnologias também são comentadas.
123 Galileu. São Paulo: Globo, v. 1– , 1990– . Mensal. issn 1415-9856. http://
revistagalileu.globo.com/ ¶ De 1990 a 1998 teve o título Globo ciência. Fartamente
ilustrada, inclui artigos sobre as diversas áreas da ciência e tecnologia. Seções re-
gulares sobre astronomia, informática, recensões de livros, vídeos, programas de
televisão e problemas matemáticos.
126 Popular science. New York: Times Mirror Magazine, v. 1– , 1872– . Men-
sal. issn 0161-7370 ¶ Fartamente ilustrada, inclui noticiário e artigos sobre os mais
variados temas científicos e tecnológicos. Nota: versão eletrônica disponível no
ProQuest (item 153).
128 Science et vie. Paris: Excelsior, v. 1– , 1913– . Mensal. issn 0036-8369 www.
science-et-vie.com/ ¶ Ricamente ilustrada publica notícias e artigos sobre variados
temas científicos e tecnológicos. Inclui recensões de livros.
129 Science magazine. Washington, dc: American Society for the Advance-
ment of Science, v. 1, 1880– . Semanal. issn 0036-8075 (impresso) 1095-9203 (ele-
trônico). www.sciencemag.org/ ¶ Abrange desde breves artigos técnicos a ensaios
gerais sobre todas as áreas da ciência. Inclui resenhas sobre livros novos, notícias
e revisões bibliográficas. Publicação oficial da American Society for the Advance-
ment of Science.
130 Sciences. New York: New York Academy of Sciences, v. 1– , 1960– . Bimen-
sal. issn 0036-861x ¶ Tem por objetivo “comunicar o melhor da ciência e refletir
sobre a ciência nas maneiras mais amplas possíveis” (Expediente). Com figuras e
fotografias coloridas, aborda diversos aspectos da ciência e tecnologia. Inclui arti-
gos gerais, de revisão e recensões de livros.
Comutação bibliográfica
dades publicam, de forma regular, notícias sobre pesquisas que ali estejam sendo
realizadas.
O uso de documentos relacionados a projetos de pesquisa em andamento é
importante, entre outros, para:
RELATÓRIOS TÉCNICOS
primeira mão sob a forma de relatório técnico. Alguns desses relatórios são dispo-
nibilizados de forma livre para todos os interessados. Entretanto, caso a instituição
onde o relatório foi elaborado seja da órbita comercial ou ligado à segurança na-
cional, o acesso a esse documento fica limitado às pessoas que possuem autoriza-
ção institucional. Em termos de acessibilidade, o relatório técnico, portanto, pode
variar do acesso livre até ao restrito ou secreto — é claro que neste último tipo, o
documento não é indexado em bases de dados, ficando fora do controle bibliográ-
fico tradicional. Muitas bases de dados indexam relatórios técnicos, como por ex.:
Agricola, inis Database e o National Technical Information Service.
“Quando se usa um relatório técnico é importante observar que a informação
nele contida ainda não foi avaliada externamente. Ressalta-se que grande parte da
informação inserida nos relatórios será publicada, numa forma condensada, como
artigo de periódico”.16
Uma vez que muitas dessas publicações foram destinados a fornecer apenas
uma visão temporária do status quo de uma pesquisa num campo ou tópico em
particular, elas contêm as seguintes características básicas:
a) Seu conteúdo não é publicado nos canais comerciais típicos (geralmente os
relatórios são emitidos ou patrocinados por agências governamentais, associações
e sociedades, conselhos, fundações, laboratórios, universidades, etc.).
b) O formato proporciona uma comunicação rápida a respeito de novos resul-
tados da investigação.
c) Os relatórios são divulgados para um público-alvo.
d) Os relatórios incluem metodologia e dados detalhados, a fim de facilitar a
análise dos resultados da investigação por outros interessados.
e) Essas publicações normalmente não são revisadas, mas geralmente são o
resultado de outro processo de seleção (concessão, contrato ou vínculo institucio-
nal).
f) A autoria coletiva é enfatizada.
Em nosso país este tipo de documento geralmente é subutilizado. Os relatórios
técnicos podem incluir informações importantes, mas apresentam dificuldades
para serem localizados. Este fato é provocado pela razão de que as bases de dados
tradicionais quase nunca indexam este tipo de documento. Esta situação tende a
melhorar à medida que muitas agências governamentais passem a divulgar os re-
latórios técnicos na internet, sob a forma de texto completo. Outro fator é que,
diferentemente dos eua, não existe uma coordenação centralizada para indexar e
armazenar este tipo de documento. Esses problemas precisam ser solucionados e,
certamente, afetam a difusão da informação e do conhecimento técnico cientifico
em nosso país.
Os relatórios técnicos geralmente são preparados em linguagem concisa e se
concentram no conteúdo permitindo, assim, que o leitor possa acompanhar o pro-
cesso e fazer desenvolvimentos a partir dessa leitura.
46 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
TESES E DISSERTAÇÕES
Tese e dissertação são tipos de documentos que apresentam uma pesquisa ori-
ginal sobre determinado tema. Observe-se que a terminologia brasileira é o con-
trário da norte-americana. Nos eua utiliza-se o termo dissertação (dissertation)
para o trabalho de conclusão do doutorado e tese (thesis) para o mestrado.
TESES E DISSERTAÇÕES 47
Esse documento é divulgado após a exposição feita pelo aluno, perante banca
examinadora, ter sido por esta aceita em sessão pública realizada numa faculdade
ou universidade. É um tipo de documento importante, pois, geralmente, é o coroa-
mento de pesquisa feita durante anos.
Grande parte das pesquisas publicadas nos periódicos acadêmicos é feita por
estudantes de pós-graduação. Este trabalho, para ser defendido numa banca de
examinadores, tem que ser escrito no formato de uma dissertação ou tese. Portan-
to, ele pode ser uma boa fonte de informação tendo em vista que geralmente inclui
um capítulo de revisão de literatura no qual é apresentado o estado da arte sobre
um determinado assunto. Mesmo que tenha sido defendido algum tempo atrás,
podendo, em algumas áreas, ficar rapidamente obsoleto, mesmo assim ele pode
servir de ponto de partida para uma busca bibliográfica.
As teses de doutorado e as dissertações de mestrado, defendidas no Brasil, ain-
da são pouco divulgadas. Primeiramente, devido à reduzida tiragem, quase sempre
custeada pelo próprio pesquisador, e também pela falta de um mais amplo controle
bibliográfico. Muitas universidades publicam seus catálogos de teses e dissertações
impressas e/ou em dvd. Algumas também divulgam informações pertinentes em
bases de dados na internet.
Destaque-se o esforço do ibict e das universidades no sentido de melhorar a
qualidade e o número de registros na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dis-
sertações (bdtd), que integra os sistemas de informação de teses e dissertações
existentes nas instituições de ensino e pesquisa brasileiras, e também estimula o
registro e a publicação de teses e dissertações em meio eletrônico. Este projeto,
feito em parceria com as instituições brasileiras de ensino e pesquisa, possibilita
que a comunidade brasileira de c&t publique suas teses e dissertações, produzidas
no país e no exterior, dando maior visibilidade a produção científica nacional.
“A bdtd foi desenvolvida no âmbito do programa da Biblioteca Digital Brasi-
leira, com apoio da Financiadora de Estudos e Pesquisas (finep). Tem um comitê
técnico-consultivo (ctc), instalado em abril de 2002, constituído por representan-
tes do ibict, cnpq, mec (capes e sesu), finep e das três universidades que partici-
param do grupo de trabalho e do projeto-piloto (usp, puc-rio e ufsc). [...] A bdtd
utiliza as tecnologias do Open Archives Initiative (oai) e adota o modelo baseado
em padrões de interoperabilidade consolidado em uma rede distribuída de biblio-
tecas digitais de teses e dissertações com a existência de dois atores principais:
153 ProQuest Dissertation & Theses Global. Ann Arbor, mi: ProQuest, 1938– ,
v. 1– . Mensal. ¶ Títulos anteriores: Microfilm abstracts (1938–1951) e Dissertation
abstracts (1952–1967), Comprehensive dissertation index (1993–1980), Dissertation
abstracts international (1980–2012). Base de dados de teses de doutorado defen-
didas em universidades dos eua, em mais de 50 universidades do Reino Unido (a
partir de 1988) e de outros países. Em cada registro são incluídos: título, nome do
autor, grau, universidade, ano da defesa, número de páginas, orientador, nomes
dos participantes da banca de defesa, o número do ProQuest e o resumo (a partir
de 1980). A base de dados possui mais de três milhões de registros, com atualiza-
ções mensais com uma média de cinco mil novos registros e anual, com 70 mil re-
gistros. Nota: cópias das teses no endereço eletrônico do banco de dados ProQuest,
que aceita cartão de crédito. Nas teses indexadas a partir de 1997 é possível visua-
lizar 24 páginas iniciais do documento que está disponível em em texto completo.
50 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
TRADUÇÕES
156 Journals in translation. 5th ed. Boston Spa: British Library Document
Supply Centre; Delft: International Translation Center, 1991. 286 p. isbn 0-712-
32073-3 ¶ Com acumulação anual, lista de traduções: a) de periódicos na totalida-
de (cover-to-cover translations); b) seletivas de artigos de um periódico; c) de arti-
gos selecionados de pequeno número de revistas de determinado assunto. Arranjo
em ordem alfabética dos periódicos traduzidos para o inglês. Nota: veja o título
transliterado de um periódico que deseja encontrar. Caso não encontre este título
TRADUÇÕES 51
transliterado (no caso, na língua inglesa), vá ao índice “original title index” para
encontrar a entrada correta do título procurado. Em cada entrada estarão dados
essenciais sobre o periódico, as datas cobertas pela tradução, se é uma tradução ca-
pa-a-capa. Depois disso será necessário identificar no Catálogo Coletivo Nacional
(ver item 86) para descobrir qual biblioteca brasileira possui esse título.
FONTES SECUNDÁRIAS
ATLAS
158 Börner, Katy. Atlas of science: visualizing what we know. Cambridge, ma:
mit Press, 2010. 288 p. isbn: 978-0-262-01445-8 ¶ Importante e inovadora obra de
referência, com mais de 500 imagens, gráficos, diagramas, mapas e tabelas, apre-
senta uma excelente análise do desenvolvimento cientifico. O arranjo é dividido
em cinco partes, com 33 seções; inicia com uma introdução ao tópico mostrando
a importância do acesso aos dados e ao conhecimento, o relacionamento entre a
criação de documentos (livros, periódicos, etc.) e o real crescimento dos avan-
ços científicos e tecnológicos e a importância da cienciometria. O capítulo dois
apresenta mapas da história da ciência a partir do século xviii; no capitulo quatro
aborda as técnicas para a construção de modelos de visualização; o capítulo quatro
trata da ciência em ação mostrando uma diversidade de descobertas e avanços na
área (p. ex.: dna, placa tectônica, tráfego aéreo). O último capitulo mostra como a
visualização será usada no futuro.
setor público como privado). Entre 1971 e o início da década de 1990, os principais
bancos de dados em linha estavam localizados:
a) nos eua: System Development Corporation (orbit); Lockheed Information
System (dialog); Bibliographic Retrieval System (brs); Online Computer Library
Center (First Search);
b) em outros países: Canadian Institute for Scientific and Technical Information
(can/ole); British Library Bibliographic Services Division (blaise); na França, o
Centre National de la Recherche Scientifique (cnrs/pascal); na Itália, o euronet.
164 ihs Engineering 360. www.globalspec.com/ ¶ Mantido pela ihs, uma das
maiores empresas de informação da área de engenharia, é um banco de dados es-
pecializado nas diversas áreas técnicas que inclui informações sobre: notícias da
indústria e do mercado tecnológico; produtos e fornecedores — com mais de 122
milhões de itens de todos os setores industriais; normas — acervo com metadados
BANCOS DE DADOS E BASES DE DADOS 55
167 ovid. www.ovid.com/ ¶ Com cerca de 100 bases de dados, dos mais diver-
sos assuntos, com ênfase nas áreas biomédicas. O acesso é via internet mediante
assinatura. Nota: muitos registros possuem links para os periódicos distribuídos
pela Ovid.
Bases de dados
Base de dados é a expressão utilizada para indicar a coleção de dados que serve
de suporte a um sistema de recuperação de informações. Com o advento da auto-
mação das bibliografias ou índices correntes, a partir do início dos anos 1970, com
o surgimento do cd-rom nos final dos anos 1980 e da explosão da internet, em
meados dos anos 1990, essas bibliografias praticamente passaram e ser publicadas
exclusivamente no formato eletrônico ou digital. Por conseguinte, a partir da últi-
ma década elas, de uma maneira geral, passaram a ser denominadas simplesmente
de bases de dados bibliográficos. Portanto, nesta obra, optou-se por essa acepção
contemporânea.
As bases de dados, reunidas, formam um banco de dados. Os principais tipos
de bases de dados são: bibliográficas ou de referência, que incluem referências bi-
bliográficas e resumos; e bases de textos completos, com os textos integrais de arti-
gos de periódicos, jornais ou outros tipos de documentos. Ambos os tipos de bases
de dados coexistem na internet e as suas características mais importantes são:
b) Bases de texto integral (full text databases) são aquelas onde se encontra o
texto integral dos documentos e onde pode ser possível, em algumas delas, pesqui-
sar ocorrências de palavras ou frases, no próprio texto.
O acesso pela internet requer, em muitos casos, o pagamento prévio ou a ob-
tenção de senha para conectar-se à base de dados. É bom ressaltar que nem todas
as bases de dados são gratuitas. Por exemplo, o acesso em linha ao Portal de Pe-
riódicos da capes está disponível aos membros de instituições universitárias e de
pesquisa por meio de sistema de autenticação. Portanto, é importante que o leitor
verifique no sítio da sua biblioteca as informações sobre como ter acesso às bases
de dados na sua instituição.
Na última década, com a enorme expansão dos produtos na internet, os tradi-
cionais serviços de indexação e resumos, grandes produtores das bases de dados
bibliográficos passaram a atravessar dificuldades para permanecerem no mercado
da informação cientifica e tecnológica (ict). Esse novo contexto desafiador está
gerando inúmeras indagações. Será que esses serviços pagos poderão enfrentar os
serviços gratuitos como o Google Acadêmico (Google Scholar)? Será que poderão
passar a oferecer serviços inovadores e com maior grau de utilidade para a ict?
O Google Acadêmico, por exemplo, é gratuito e está disponível para qualquer
pessoa. Entretanto, segundo Tucci, o seu critério de seleção das fontes de infor-
mação indexadas não é de conhecimento público e se desconhece sua política de
cobertura das fontes indexadas.24 Apesar desses aspectos negativos o Google Aca-
dêmico pode apresentar um fator diferencial em relação às bases de dados biblio-
gráficos: ele fornece o link para o acesso ao texto completo do documento. Esta
característica foi considerada importante por Virginia Baldwin que apontou que o
Google Acadêmico estava oferecendo o texto completo de 25% dos artigos neces-
sários pelos engenheiros químicos e 13% dos engenheiros mecânicos.2 Quanto ao
nível de cobertura das fontes indexadas parece que a diferença entre o Google Aca-
dêmico e as bases de dados está paulatinamente sendo reduzida. Em 2008, Meier e
Conkling (apud Tucci)24 identificaram uma similaridade de 90% dos documentos
indexados pelo Compendex e pelo Google Acadêmico. Portanto, é possível que
nos próximos anos as bases de dados devam enfrentar maiores obstáculos para o
crescimento.
174 Gale Directory of databases. 38th ed. Detroit: Gale, 2015. 6 v. isbn
BANCOS DE DADOS E BASES DE DADOS 59
177 agris. Rome: Food and Agricultural Organization of the United Nations,
agris Coordinating Centre, v. 1– , 1975– . Mensal. http://agris.fao.org ¶ Base de
dados, com mais de sete milhões de registros, com cobertura internacional, que
60 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
179 Applied science and technology abstracts (asta). New York: H. W. Wilson,
1983– . Mensal. ¶ Base de dados com mais de 1,4 milhões de registros que inde-
xa cerca de 700 títulos de periódicos técnicos e científicos, da língua inglesa, nas
áreas de ciência e tecnologia. Oferece acesso, a partir de 1997, ao texto completo
para periódicos selecionados. Indexa, com resumos, as publicações comerciais e
técnicas, artigos de periódicos, diretórios, anais de conferências e produtos. Nota:
No período de 1913–1958 foi publicado como Industrial arts index; de 1958–2010,
como Applied science and technology index.
186 Food science & technology abstracts (fsta). Reading, England: Internatio-
nal Food Information Service, Thomson Reuters, 1969- . Semanal. ¶ Base de dados,
com cobertura internacional, sobre ciência dos alimentos, incluindo os aspectos re-
lacionados com a biotecnologia, segurança alimentar, aditivos nutricionais, nutrição
e empacotamento de alimentos. Indexa artigos de periódicos de cerca de mil títulos,
livros, anais de eventos, relatórios técnicos, patentes, normas e padrões, legislação.
Conta com mais de um milhão de registros produzidos em mais de 104 países, em 40
idiomas e com crescimento anual de 80 mil registros. Com acesso ao fsta Thesaurus.
Nota: por ser editada no Reino Unido devem-se observar detalhes sobre as diferen-
ças entre termos britânicos e norte-americanos (p. ex.: biscuits e cookies).
187 General science abstracts. New York: H. W. Wilson, 1984– . ¶ Tendo como
BANCOS DE DADOS E BASES DE DADOS 63
objetivo atender ao estudante universitário, é uma base de dados que indexa cerca
de 300 títulos dos principais periódicos, em língua inglesa, nas áreas de ciência e
tecnologia, incluindo revistas cientificas populares e profissionais. Inclui artigos,
trabalhos de conferências, biografias, obituários, revisões de literatura e livros.
190 Illustrata. Ann Arbor, mi: ProQuest, 2008- . ¶ Base de dados multidis-
ciplinar, editada pelo banco de dados ProQuest, que fornece informações sobre
tabelas, figuras, gráficos, cartas e outras ilustrações utilizadas na literatura técnico-
-cientifica. Com cobertura a partir de 2003, cada registro é classificado por uma ou
mais categorias que refletem o tipo de imagem. Os dados são extraídos de artigos
de periódicos e o seu registro inclui os detalhes bibliográficos e link para o docu-
mento original.
199 Petroleum abstracts. Tulsa, tx: University of Tulsa, 1961– , semanal. www.
pa.utulsa.edu/ ¶ Base de dados, com mais de um milhão de registros, que cobre a
literatura internacional relacionada com a exploração, desenvolvimento e produ-
ção dos recursos petrolíferos, particularmente óleo e gás natural. Também indexa
documentos sobre a ecologia e poluição causada pelo petróleo. Os documentos in-
dexados incluem artigos de periódicos, patentes, anais de eventos, normas, livros,
teses e documentos oficiais.
BIBLIOGRAFIAS
Bibliografias retrospectivas
BIOGRAFIAS
Fontes de referência
212 Biography index past and present. Ipswich, ma: ebsco Publishing, v. 1– ,
1947– . Trimestral, com acumulação anual. issn 0006-3053. Também em linha, a
partir de 1984. ¶ Índice e base de dados de diversos tipos de documentos biográ-
ficos, publicados em inglês. Com mais de 1,2 milhão de registros, analisa cerca de
2700 títulos de periódicos, novos livros que contenham biografias individuais ou
BIOGRAFIAS 69
coletivas, obras de ficção com conteúdo biográfico, cartas, diários, resenhas sobre
exposições, memórias e obituários. Divide-se em duas partes: índice de nomes:
verbetes em ordem alfabética do nome do biografado, com as datas de nascimento
e morte, nacionalidade, profissão e referências bibliográficas; índice alfabético das
profissões dos biografados. Volume anual acumula as entradas publicadas nos di-
versos fascículos. Nota: no período de 1947–2011, foi editado pela H. W. Wilson.
215 American men and women of science. 32th ed. New York: Bowker, 2014.
8 v. Índice. isbn 1414497180 (coleção). ¶ Obra clássica editada desde 1906. Inclui
dados biográficos de cerca de 135 mil cientistas e engenheiros contemporâneos
dos eua e Canadá. Em cada verbete consta breve biografia, área de especialização,
formação profissional, cargo atual, interesse de pesquisa, prêmios e honrarias, en-
dereço profissional. O último volume contém índices de assuntos e geográfico.
216 Biographical dictionary of scientists. Edited by Roy Porter. 3rd ed. New
York: Oxford University Press, 2000. 2 v. isbn 0195216644 ¶ Em ordem alfabéti-
ca, com extensas biografias de 1 280 cientistas, pesquisadores e industriais mais
famosos. Nas páginas iniciais foram incluídos resumos críticos da história da as-
tronomia, biologia, química, engenharia, geologia, matemática e física. Em anexo,
lista dos ganhadores dos prêmios Nobel de química, medicina e física. Glossário de
termos técnicos. Índice alfabético de nomes e assuntos.
217 Biography and genealogy master index. Farmington Hills, mi: Gale Cen-
gage, Semestral. www.gale.com/ ¶ Base de dados com cerca de 17 milhões de re-
70 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
219 Daintith, John, ed. Biographical encyclopedia of scientists. 3rd ed. Boca Ra-
ton, fl: crc Press, 2009. 866 p. isbn 9781420072723 (livro eletrônico) ¶ A primeira
edição foi publicada em 1981. Inclui biografias de cerca de 2 400 cientistas da An-
tiguidade até o presente. Ênfase na ciência básica. Índices de nomes e assuntos. Em
anexo, cronologia das descobertas e invenções dividida em cada ano por grandes
áreas. História das grandes instituições de ciência e tecnologia. Bibliografia ano-
tada dos principais livros científicos. Esta edição analisa 29 conceitos científicos
considerados os mais importantes; inclui links para sítios da internet.
220 Day, Lance; McNeil, Ian. Biographical dictionary of the history of technolo-
gy. New York: Routledge, 1998. 844 p. isbn 0415193990 ¶ Ênfase em biografados
anglo-americanos dos séculos xix e xx, mas inclui cientistas e engenheiros famo-
sos da Antiguidade e da Idade Média. Verbetes, com arranjo alfabético, que in-
cluem datas de nascimento e morte, dados familiares, formação, contribuição para
a ciência e tecnologia e bibliografia das principais obras do e sobre o biografado.
224 Hutchinson dictionary of scientists. Edited by Roy Porter. 2nd ed. Ox-
ford: Helicon, 2005. isbn 9781859865033 Livro eletrônico. ¶ Traz, no início, deta-
lhada evolução histórica da astronomia, biologia, química, engenharia, geologia,
matemática e física. Cerca de 1 800 biografias de cientistas famosos, na maioria do
século xx, com gráficos e retratos. Em anexo, cronologia dos principais eventos
científicos, e relação dos prêmios Nobel de química, medicina e física.
227 Millar, David; Millar, Ian; Millar, John; Millar, Margaret. The Cam-
bridge dictionary of scientists. 2nd ed. Cambridge: Cambridge University Press,
2002. 444 p. isbn: 9780521000628 ¶ Inclui cerca de 1 500 biografias de cientistas
de 40 países. As áreas cobertas são: física, química, biologia, geologia, astronomia,
matemática, medicina, meteorologia e tecnologia. Nesta edição foram incluídos os
laureados do prêmio Nobel e os vencedores da medalha Field, na área de matemá-
tica. Foram incluídas cerca de 150 ilustrações de biografados, mapas e tabelas.
228 Porter, Roy. The biographical dictionary of scientists. 3rd ed. New York:
Oxford University Press, 2000. 1214 p. isbn 0195216636 ¶ Inclui 1 280 biografias
concisas de cientistas de todas as áreas, além da engenharia e da tecnologia. Em
cada entrada é mostrada a contribuição de cada cientista, as suas descobertas e
validações. Com cerca de 150 ilustrações.
229 Sherby, Louise S., ed. Who’s who of Nobel prize winners 1901–2000. 4rd
ed. Phoenix: Greenwood, 2002. 304 p. isbn 1573564141 ¶ Biografia dos 720 ga-
nhadores do prêmio Nobel de 1901 a 2000. Arranjo alfabético pela categoria dos
prêmios, e dentro da categoria em ordem cronológica. Inclui breve biografia, prin-
cipais publicações, referências bibliográficas sobre o pesquisador e comentário so-
bre a importância das pesquisas efetuadas pelo cientista. Índices: a) onomástico; b)
instituição a que está vinculado; c) nacionalidade; d) religião.
230 Who’s who in science and engineering, 2016–2017. 12th ed. New Provi-
dence: Marquis, 2016. 1885 p. Bienal. isbn 978-0-8379-5772-2 ¶ Primeira edição:
1992. Fonte corrente sobre mais de 32 mil personalidades, de cerca de 125 países,
da engenharia, biologia, matemática, informática, física e ciências sociais. Cada
verbete inclui dados biográficos, bibliografia seletiva das obras publicadas pelo bio-
grafado, principais descobertas e patentes. Índices geográfico e de profissões.
231 Who’s who in the world 2016. 33rd ed. New Providence: Marquis, 2016.
2570 p. isbn 978-0-8379-1156-4 (impresso e digital) ¶ Editada desde 1970, é uma
obra com enfoque internacional, que inclui cerca de 61 mil registros biográficos de
pessoas proeminentes em mais de 200 países, inclusive cientistas e engenheiros. É
atualizada de forma regular.
CATÁLOGOS DE BIBLIOTECAS
234 Royal Society. Book catalogue of the library of the Royal Society. Compi-
led by Alan J. Clark. Frederick: University Publishing of America, 1982. 5 v. isbn
0-890-93520-3 (coleção) ¶ Edição fac-similar do antigo catálogo em fichas da bi-
blioteca da Royal Society, do Reino Unido. Inclui obras raras únicas. Excelente para
a história da ciência.
Catálogos em linha
mais de 56 milhões de itens, inclusive com um excelente acervo nas áreas de ciên-
cia e tecnologia. Fornece busca simples e avançada; permite usar, sem custos, a
possibilidade de salvar, enviar por correio eletrônico e imprimir os registros bi-
bliográficos recuperados. Além disto, oferece serviços de comutação bibliográfica
onde é possível adquirir cópia de artigos de periódicos, trabalhos apresentados em
eventos e mesmo capítulos de livros.
Bibliotecas digitais
DICIONÁRIOS
249 Academic Press dictionary of science and technology. New York: Acade-
mic Press, 1992. 2432 p. isbn 0-12-200400-0. Também em cd-rom (1996; isbn
0-12-200401-9) ¶ Excelente dicionário, com cerca de 133 mil verbetes de 124 áreas
de ciências e engenharia. Definições do termo, áreas em que é utilizada, etimologia
e, em muitos casos, bibliografia básica. Nota: também em linha no portal Credo,
com acesso mediante assinatura [http://search.credoreference.com/]
250 Brennan, R.P. Dictionary of scientific literacy. New York: John Wiley, 1999.
334 p. isbn 0-471-53214-2 ¶ Com cerca de 700 verbetes, aborda os principais te-
mas científicos. Indicada para o leitor leigo “que deseja entender a terminologia
científica, que agora faz parte da vida cotidiana” (prefácio). Notas: edição anterior
foi publicada em 1992; edição espanhola [Diccionario básico para la actualidad
científica. Madrid: Celeste, 1994. 435 isbn 8487553613].
253 Concise science dictionary. 3rd ed. New York: Oxford University Press,
1996. 794 p. isbn 0-19-280033-7 Também em e-book (2012) ¶ Com cerca de 7 800
verbetes, é um bom dicionário geral de ciências, com definições claras e concisas.
Em anexo: tabelas, escala do tempo geológico e classificação das plantas e animais.
256 Harrison, Percy; Waites, Gillian. The Cassell dictionary of science. Lon-
don: Cassell Book, 2000. 512 p. isbn 0304348759 ¶ Voltado para o público leigo,
com cerca de cinco mil verbetes breves, informa em que área o termo é utilizado.
Inclui remissivas no texto com palavras em letras maiúsculas, para facilitar a leitu-
ra e a pesquisa pelo leitor. Com 17 anexos, entre os quais unidades de medidas, ta-
bela periódica dos elementos, aminoácidos, coeficientes e integrais, alfabeto grego.
257 Hutchinson dictionary of science. 2nd ed. Oxford: Helicon, 1998. 718 p.
isbn 1-85986-243-8 E-book ¶ Excelente, com dezenas de ilustrações em preto e
branco. Arranjo alfabético pelo termo mais conhecido. Do termo técnico é feita
remissiva para o mais comum. Adota o Sistema Internacional de Unidades. Em
anexo, unidades do sistema métrico, lista dos ganhadores do prêmio Nobel, auto-
res de descobertas e invenções científicas e tecnológicas.
258 Martin, Elizabeth A. A dictionary of science. 6th ed. Oxford; New York:
Oxford University Press, 2010. 912 p. isbn 019956146X ¶ Num único volume e
constantemente atualizado, é um dicionário que inclui 9 200 verbetes que cobrem
todos os aspectos da química, física, biologia, geociências e astronomia. Inclui pe-
quenas biografias de cientistas; com mais de 200 diagramas e figuras coloridas,
com cronologia.
260 McGraw-Hill dictionary of scientific and technical terms. 7th ed. New
York: McGraw-Hill, 2011. 2.380 p. isbn 0071608990 ¶ Obra clássica que arrola
125 mil verbetes de 104 áreas científicas e tecnológicas, identificando os campos
em que são primariamente utilizadas. É indicado para estudantes e profissionais
DICIONÁRIOS 79
261 Penguin dictionary of science. Edited by Mike Clugston. 3rd ed. London:
Penguin Book, 2009. 768 p. isbn 0141037962 ¶ Editada desde 1943, a obra inclui
termos de matemática, física e química, além de outras áreas como biologia hu-
mana, bioquímica, biologia molecular e genética. Inclui cerca de sete mil verbetes
e 300 figuras e diagramas. Os verbetes são curtos e informam a que áreas cientí-
ficas correspondem; trazem também muitas remissivas. Em anexo: sistema deci-
mal de unidades, fórmulas, constantes físicas e matemáticas, tabela periódica dos
elementos e classificação dos organismos vivos. Nota: existe tradução portuguesa
da terceira edição inglesa de 1964: Dicionário de ciência [Lisboa: Publicações Eu-
ropa-América, 1972. 500 p.].
262 Serres, Michel; Farouki, Nayla. Le trésor: dictionnaire des sciences. Paris:
Flammarion, 1998. 1092 p. isbn 2-08-035108-7 ¶ Em ordem alfabética, cobre di-
versas áreas da ciência, abordando seus métodos, objetos, resultados, teorias e hi-
póteses. No início de cada verbete inclui remissivas para outros assuntos. Extenso
índice geral de assuntos (p. 1047–1084) e índice onomástico.
Inglês–Alemão/Alemão–Inglês
265 Dorian, Angelo Francis. Dorian’s dictionary of science and technology: Ger-
man–English. 5th ed. Amsterdam: Elsevier, 1989. 1402 p. isbn 0-828-89275-x ¶
Excelente. Cerca de 100 mil termos científicos, das áreas de ciências, tecnologia e
medicina.
266 Ernst, Richard. Dictionary of engineering and technology. 5th ed. New York:
Oxford University Press, 1985–1989. 2 v. isbn 0-19-520820-x (v. 1), 0-19-520485-9
(v. 2) ¶ Com cerca de 157 mil verbetes é um dos dicionários clássicos alemão–in-
glês (v. 1) e inglês–alemão (v. 2). De cada vocábulo informa o gênero, áreas em que
é utilizado e os equivalentes em inglês ou alemão.
267 Flack, Heinz K.; Mollerke, Georg. Illustrated engineering dictionary; Bil-
dwörterbuch Maschinenbau und Elektrotechnik. 2nd ed. London: Springer, 1999.
489 p. isbn 3540656871 Também em e-book [ isbn 978-3-642-58508-1] ¶ Divide-
-se em duas partes. Na primeira (p. 1–296), mostra, com auxílio de ilustrações, os
termos técnicos de engenharia em inglês–alemão e alemão–inglês. Na segunda (p.
297–443), também com ilustrações, inclui os termos técnicos de maquinaria. Em
anexo, verbos e frases comuns usadas nas diversas áreas da engenharia.
269 Walther, R. Dictionary of technology. 5th ed. New York: Elsevier, 1985. 2.
v. isbn 0-444-99591-9 (English–German) e 0-444-99590-0 (German–English) ¶
Cobre todas as áreas de ciências, engenharia e produção industrial. Cada volume
inclui cerca de 100 mil termos.
Inglês–Árabe/Árabe–Inglês
270 Al-Khatib, Ahmad Shafiq. A new dictionary of scientific and technical ter-
ms: Arabic–English. Beirut: Librairie du Liban, 2003. 734 p. isbn 9953331979
271 Al-Khatib, Ahmad Shafiq. A new dictionary of scientific and technical ter-
ms: English–Arabic. Beirut: Librarie du Liban, 2005. 1006 p. isbn 9953100004 ¶
DICIONÁRIOS 81
Inglês–Espanhol/Espanhol–Inglês
Inglês-Chinês/Chinês-Inglês
Inglês–Francês/Francês–Inglês
277 Dorian, Angelo Francis. Dorian’s dictionary of science and technology: En-
glish–French. Amsterdam: Elsevier, 1993. 1586 p. isbn 0-828-89275-x ¶ Excelente.
Inclui cerca de 150 mil termos de mais de 100 diferentes assuntos, mencionando as
áreas em que são utilizados, e breve definição. Nota: também em cd-rom [1999].
Inglês–Japonês/Japonês–Inglês
282 Tomii, Atsushi, ed. Kagaku gijutsu eiwa daijiten; English–Japanese science
and engineering dictionary. Tokyo: Omusha, 2004. 2445 p. 2 v. isbn 4274197379 e
4274024385 ¶ Importante obra, bastante atualizada, sobre os termos em inglês–ja-
ponês das áreas de ciência e tecnologia.
Inglês–Russo/Russo–Inglês
290 Rusak, D.A.; Ovsinskiy, A.Y. Comprehensive Russian English technical dic-
tionary. Moscow: ets, 1998. 4 v. isbn 5864550515 ¶ Obra monumental que inclui
mais de 500 mil termos.
Português–Alemão/Alemão–Português
291 Ernst, Richard. Dicionário da técnica industrial. 3. ed. São Paulo: epu,
2000–2005. 2 v. ¶ V. 1: alemão–português (2000. 518 p. isbn 8512519800); v. 2:
português–alemão (2005. 425 p. isbn: 8512519908). ¶ Obra clássica, editada desde
1963, com cerca de 69 mil termos. Os 69 mil termos técnicos vêm acompanhados
da indicação da área específica, de notas explicativas sobre a matéria e de sinôni-
mos Indica também se o termo é adotado em Portugal ou no Brasil. Nesta edi-
ção, foram retirados os conceitos antigos, sendo atualizadas as áreas da construção
civil, química, informática, internet, eletrônica, eletrotécnica, tecnologia de laser,
mineralogia e telecomunicações.
292 Hoepner, Lutz; Franzke, Lutz. Elsevier’s dictionary of science and techno-
logy: German–Portuguese. Amsterdam: Elsevier Science, 1996. 616 p. isbn 04-448-
25177-7 ¶ Com ênfase na terminologia utilizada na Europa é uma excelente fonte.
Inclui as áreas cientificas e tecnológicas. Com cerca de 57 mil entradas, informa as
áreas onde se aplicam os termos.
Português–Inglês/Inglês–Português
300 Tavares, Joaquim Farinha dos Santos. Dicionário Verbo de inglês técnico e
científico. 2. ed. Lisboa: Verbo, 2007. 872 p. isbn: 9789722214926 ¶ A obra, com
mais de 130 mil entradas, é dividida em duas partes: termos em inglês–português
(p. 11-445) e em português–inglês (p. 447-872). Excelente, especialmente em me-
dicina. “Para um melhor entendimento usaram-se, neste dicionário, tanto os ra-
dicais latinos, como os gregos, com a respectiva explicação breve” (prefácio, p. 7).
Utiliza a ortografia de Portugal. Também disponível em cd-rom.
DICIONÁRIOS 85
Português–Italiano/Italiano–Português
Português–Polonês/Polonês–Português
Português–Russo/Russo–Português
Dicionários multilingues
304 Bignami, M. Elsevier’s dictionary of engineering: in English/American, Ger-
man, French, Italian, Spanish and Portuguese/Brazilian. Amsterdam; Boston: Else-
vier Science, 2004. 2 v. isbn 0444514678 ¶ Em dois volumes, inclui 10 987 termos
técnicos em seis línguas. Cobre as áreas: arquitetura, engenharia civil, geologia,
geotécnica, hidráulica, hidrogeologia, engenharia mecânica, mineração, engenha-
ria do petróleo, ciência e tecnologia em geral, aerofotogrametria.
306 Lucca, José Luiz de. Michaelis tech: dicionário técnico multilíngue. São Pau-
lo: Melhoramentos, 1996. 1266 p. isbn 85-06-01990-7 ¶ Num único volume inclui
cerca de “20 000 termos distribuídos em 43 áreas do conhecimento. Cada termo é
traduzido do inglês para cinco línguas: francês, espanhol, italiano, alemão e por-
tuguês, resultante com isso em 120 000 termos. O dicionário está organizado em
duas partes: lista alfabética de termos e índices remissivos” (prefácio).
307 Medeiros, Manuel Francisco da Silva de. Dicionário técnico poliglota. 3. ed.
Lisboa: Publitur, 1968. 8 v. ¶ Obra clássica editada desde 1949; inclui cerca de 68
86 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
mil termos técnicos na língua portuguesa e seus equivalentes em: espanhol, fran-
cês, italiano, inglês e alemão.
DICIONÁRIOS ELETRÔNICOS
Com o advento da internet estão surgindo dicionários em linha especializados
numa ampla gama de assuntos. Em alguns sítios da internet é possível encontrar
dicionários multilíngues, dicionários especializados, tesauros e vocabulários or-
tográficos. Como o espaço digital é tão dinâmico torna-se necessário pesquisar,
constantemente, nos mecanismos de buscas, para identificar novos títulos disponí-
veis. Em alguns mecanismos de busca, como no diretório do Google, já existe item
específico para dicionários no diretório de assuntos, facilitando, assim, o trabalho
do usuário.
Os mesmos cuidados requeridos para a consulta a um dicionário impresso de-
vem ser adotados diante dos dicionários na internet. Deve-se examinar o vocábulo,
recuperar não apenas a sua definição, mas perceber se a mesma se enquadra ao
contexto em tela.
Alguns sítios possibilitam a tradução automática. Entretanto, é preciso ter cui-
dado com a qualidade do texto traduzido, principalmente quando se estão utili-
zando originais de documentos técnico-científicos. Os sistemas de tradução au-
tomática ou por computador estão sendo aprimorados há mais de cinquenta anos
e, mesmo assim, ainda não estão isentos de erros. Eles são rápidos, porém podem
gerar traduções que poderão exigir a revisão por tradutores especializados.
ENCICLOPÉDIAS
323 Encyclopedia of biological chemistry. 2nd ed. New York: Academic Press,
2013. 4 v. isbn 0123786304 Também em e-book ¶ A obra apresenta longos artigos
elaborados por especialistas e que cobrem as diversas áreas da biologia química,
onde foram acrescentados glossário dos termos e bibliografia. Com mais de 1 300
ilustrações coloridas. Índice no quarto volume.
324 Encyclopedia of chemical technology. 5th ed. Hoboken, nj: John Wiley,
2004-2007. 27 v. isbn 0471484946 (coleção) ¶ Obra clássica de engenharia quí-
mica, publicada pela primeira vez em 1949. Também conhecida pelo nome dos
primeiros editores: Kirk–Othmer. Longos verbetes assinados por especialistas de
diversos países, com bibliografia no final. Volume específico para índice de assun-
tos e do número de registro no Chemical abstracts.
325 Encyclopedia of physical science and technology. 3rd ed. Edited by Ru-
ENCICLOPÉDIAS 89
pert A. Meyers. San Diego: Academic Press, 2001. 18 v. isbn 0122274105 ¶ Fonte
clássica que cobre, com tratamento acadêmico, todas as áreas das ciências físicas,
matemática e engenharia. Os 800 verbetes são longos e foram elaborados por 750
especialistas. Todas as entradas seguem o formato básico: visão geral, glossário,
definições, corpo do documento, referências e bibliografia. Índice geral no último
volume com os índices de assuntos e dos assuntos relacionados (relational index).
327 Gale encyclopedia of science. 5th ed. Detroit: Thomson Gale, 2014. 8 v.
isbn 1414498586 Também em e-book ¶ Arrola, em ordem alfabética, cerca de 2 100
verbetes relativos às ciências biológicas, ciências físicas, engenharia, tecnologia e
ciências da saúde. Foram incluídas cerca de mil fotografias em preto e branco, tabe-
las, desenhos e figuras ilustradas. Os verbetes mais longos possuem uma introdu-
ção seguida de informações detalhadas contidas em subcapítulos. Alguns artigos
possuem um quadro onde estão as definições dos termos principais. Com índice.
331 McGraw-Hill encyclopedia of science and technology. 11th ed. New York:
McGraw-Hill, 2012. 20 v. isbn 0071792732 (coleção) ¶ Obra clássica, publicada
90 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
FEIRAS E EXPOSIÇÕES
340 Trade shows worldwide. Farmington Hills, mi: Gale Cengage Learning,
2014. isbn 9781414479989 ¶ Diretório de feiras comerciais, convenções e eventos
similares realizados em cerca de 60 países. Com índices de eventos, geográfico e
assuntos. Em cada edição são incluídas informações sobre mais de 11 mil feiras
promovidas por mais de 6 800 organizações, realizadas nos eua e em outros paí-
ses.
FILMES E VÍDEOS
Os filmes e vídeos cada vez mais são utilizados nas diversas áreas da ciência e
tecnologia, especialmente nas atividades relacionadas com o ensino. Não é um tipo
de documento de fácil aquisição, pois geralmente não entram no circuito comer-
cial de vendas. Sua divulgação mais comum é por meio de anúncios publicados em
revistas especializadas ou por ocasião de feiras e exposições técnicas.
Por meio da Fundação Roberto Marinho, a Rede Globo vem produzindo ma-
terial de caráter técnico-científico em três dos seus programas televisivos: Globo
Ciência, Globo Rural e Globo Repórter; também produz para o Canal Futura. São
materiais de excelente qualidade técnica, produzidos com assessoramento de equi-
pes de cientistas e instituições.
Além de filmes e vídeos também é possível encontrar outros tipos de forma-
tos. Muitos desses documentos podem ser usados em atividades educacionais. No
Brasil é crescente as ações que visam a organizar e disponibilizar os chamados
recursos educacionais que possibilitam facilitar e aprimorar o ensino em seus mais
diversos níveis. Ressalta-se que há uma tendência de incentivar que esses recursos
educacionais sejam abertos, isto é, disponíveis para uso não comercial.
A internet está cheia de vídeos, alguns dos quais podem ser bastante educa-
tivos. Assistir a vídeos é uma maneira divertida para passar o tempo ou mesmo
para aprender algum assunto técnico-científico. Se estivéssemos a assistir todos os
vídeos disponíveis online, poderíamos passar a vida inteira. Portanto, é importante
utilizar as fontes de informação para selecionar este tipo de documento.
348 Complete video directory. New York: Bowker; Amenia, ny: Grey House
Publishing, 1990– . anual. issn 1051-290X ¶ Base de dados sobre vídeos para uso
doméstico, educacional ou no comércio. Inclui anualmente mais de 73 mil itens.
94 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Com índices: de título, prêmios recebidos, diretor, atores e técnicos, assuntos, pro-
dutoras e distribuidoras. Nota: disponível no banco de dados First Search/oclc.
349 embrapa. Conexão ciência. www.embrapa.br/busca-de-videos/-/videos/ ¶
Programa de televisão produzido pela embrapa, a partir de abril de 2013, que
aborda temas de interesse da sociedade sobre pesquisa, meio ambiente, desafios e
soluções para o setor agropecuário. Ele vai ao ar todas as terças-feiras; também está
disponível no YouTube por meio do canal nbr [www.youtube.com/user/tvnbr].
O sítio fornece busca por palavras-chave.
353 Green tv. http://green.tv ¶ Organização, criada em 2005, que fornece ví-
deos sobre os mais diversos aspectos relacionados ao meio ambiente. O seu objeti-
vo é criar uma real mudança educando a população por meio de vídeos.
FONTES HISTÓRICAS
386 Guide to the history of science. Edited by Roger Turner. 9th ed. Chica-
go: History of Science Society; University of Chicago Press, 2002. 390 p. isbn
0226817091 ¶ Diretório de especialistas e instituições ligadas à história da ciência.
Inclui dados sobre mais de 500 universidades, organizações, periódicos e museus.
387 History of science, technology, and medicine. Dublin, oh: oclc, 1993– . ¶
Base de dados que indexa artigos de periódicos, anais de eventos, livros, resenhas
de livros e teses sobre a história da ciência, tecnologia, medicina e áreas correlatas.
Sob o patrocínio da International Union of the History and Philosophy of Science,
integrou os conteúdos de quatro índices bibliográficos numa única base de da-
dos, a saber: Isis current bibliography of the history of science” (1975– ), Current
bibliography in the history of technology (1987– ), Bibliografia italiana di storia della
scienza (1982– ) e Wellcome library for the history and understanding of medicine
(2004– ). A frequência de atualização é anual, com exceção dos dados importados
da Wellcome bibliography for the history of medicine, que é quadrimestral.
391 Krebs, Robert E. Scientific laws, principles, and theories: a reference guide.
Westport: Greenwood Press, 2008. 2 v. 416 p. isbn 0313309574 ¶ Analisa as leis, os
princípios e as teorias científicas relacionadas com as ciências físicas e biológicas.
Em cada verbete são definidas a conceituação e as aplicações do termo; a entrada é
por ordem alfabética de acordo com o nome da pessoa que propôs a lei, princípio
ou teoria, o lugar e o período onde foi desenvolvida. Também estão incluídas no
verbete a história e o contexto do desenvolvimento dessa contribuição científica.
102 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
392 Martins, Roberto de Andrade. Sources for the study of science, medicine
and technology in Portugal and Brazil. Nuncius: annali di storia della scienza, v.
11, n. 2, p. 655–667, 1996. www.ifi.unicamp.br/~ghtc/ram-r54.htm ¶ Projeto sobre
fontes para o estudo da ciência, medicina e técnica em Portugal e Brasil, do século
xv até 1900, que levou à organização de um conjunto de bases de dados informa-
tizadas com 40 mil registros de fontes primárias e secundárias (trabalhos publica-
dos, manuscritos e mapas).
396 Rothenberg, Marc. The history of science and technology in the United Sta-
tes: a critical and selective bibliography. New York: Garland, 1982–1993. 2 v. isbn
0-8240-9278-3 (v. 1); 0-8240-8349-0 (v. 2) ¶ Guia bibliográfico que analisa as prin-
cipais fontes de informação sobre a história da ciência e da tecnologia nos eua. In-
clui livros, artigos de periódicos e teses. Cobre o período de 1940–1990. Seis partes:
bibliografias e estudos gerais; temas especiais (por exemplo: evolução e sociedades
científicas); ciências físicas; ciências biológicas; ciências sociais; tecnologia e agri-
cultura. Índices de autores e assuntos.
398 Sarton, George. A guide to the history of science. New York: Ronald Press,
1952. 316 p. ¶ Originalmente publicada em 1923, apesar de desatualizada, é uma
obra clássica. Divide-se em duas partes: 1) ensaios introdutórios (p. 3–66): três
ensaios baseados em conferências feitas pelo autor no University College (London)
em 1948; 2) bibliografia: a) história, b) ciência, c) história da ciência, d) organiza-
ções (ensino, institutos, museus, bibliotecas, congressos internacionais, prêmios).
Com índice onomástico. Nota: obra reimpressa no formato eletrônico [Ulan Press,
2012. 340 p.]
399 Bynum, W.F.; Browne, E.J.; Porter, Roy. Dictionary of the history of scien-
ce. Princeton: Princeton University Press, 1981. 494 p. isbn 0-691-08287-1; 0-691-
02384 (brochura) ¶ Contando com a colaboração de mais de 100 especialistas,
inclui cerca de 700 verbetes com as principais realizações e ideias científicas do
Ocidente. Muitos dos verbetes trazem bibliografia e remissivas. Índices de assuntos
e de biografias. Apesar de desatualizado ainda é uma obra clássica.
401 Sebastian, Anton. A dictionary of the history of science. New York: Par-
thenon, 2001. isbn 978-1850704188 ¶ Aborda a história das ciências, incluindo as
aplicações nas áreas médicas e biomédicas. Inclui cerca de três mil verbetes, muitos
dos quais com ilustrações raras extraídas de centenas de livros e artigos de perió-
dicos, bem como os termos originais em grego e latim. Também inclui biografias
resumidas.
403 Baigrie, Brian S., ed. History of modern science and mathematics. New
York: Charles Scribner’s Sons, 2002. 4 v. ¶ Com arranjo alfabético por grandes tó-
picos, os verbetes incluem os aspectos históricos dos desenvolvimentos científicos.
São incluídas remissivas e definições nas margens dos verbetes. Conteúdo: v. 1:
ensaios tópicos sobre as relações entre a história da ciência e a ciência; o que é
ciência e tecnologia; os fundamentos científicos da medicina; o que é a prova. Em
seguida, constam ensaios sobre a biologia, matemática, física, álgebra, anatomia e
fisiologia, antropologia; v. 2: astronomia e cosmologia, física atômica e nuclear, cál-
culo, química, biologia; v. 3: ciências da terra, ecologia, eletromagnetismo, genética
e biologia molecular, geometria, mecânica e termodinâmica, microbiologia; v. 4:
teoria dos números, oceanografia, óptica e luz, paleontologia, psicologia, estatística
e probabilidade, sistemática, cronologia interdisciplinar.
York: Routledge, 2005. 2 v. isbn 1-57958-386-5 ¶ Com cerca de 400 verbetes distri-
buídos em dois volumes, a obra foca “a tecnologia do século xx mas não as inven-
ções do século xx. As tecnologias incluídas são aquelas que causaram impacto na
população das sociedades industrializadas. Muitas tecnologias foram inventadas
no século xix e não marcaram as vidas dos seres humanos até meados do século
xx. De forma similar, muitos produtos são concepções antigas, e foram transfor-
mados pelos modernos materiais e métodos de produção. Eles também encontra-
ram lugar na enciclopédia” (editor’s preface, p. xxi). Os verbetes são assinados e
contam com bibliografia e remissivas para outras entradas. Inclui índice alfabético
detalhado de assuntos e nomes (p. 915-933).
410 Mitcham, Carl, ed. Encyclopedia of science, technology, and ethics. Detroit:
Macmillan Reference usa, 2005. 4 v. isbn 978-0028658346 ¶ Com 675 ensaios ela-
borados por 470 professores e pesquisadores, a obra teve como objetivo “sumari-
zar os emergentes corpos de conhecimento que contribuem para a construção dos
mundos éticos, científicos e tecnológicos” (preface). A obra inicia com oito en-
saios que proveem uma visão global das ideias interdisciplinares. Também foram
incluídos 125 verbetes biográficos com ilustrações e fotografias; diversos anexos:
bibliografia anotada, recursos da internet, glossário, códigos de ética utilizados em
vários países. Conteúdo: v. 1, a–c; v. 2, d–k; v. 3, l–r; v. 4, s–z, anexos e índice.
sões de livros novos. Nota: sucedeu o Bulletin of the British Society for the History of
Science, publicado no período de 1949–1961.
414 Circumscribere international journal for the history of science. São Pau-
lo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, v. 1– , 2006– . Semestral. issn
1980-7651 http://revistas.pucsp.br/index.php/circumhc/index ¶ Editada pelo Cen-
tro Simão Mathias de Estudos em História da Ciência da Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo, tem por objetivo divulgar pesquisas originais e específicas
da área tanto no Brasil como no exterior.
415 Episteme: filosofia e história das ciências em revista. Porto Alegre: Uni-
versidade Federal do Rio Grande do Sul, Grupo Interdisciplinar em Filosofia e
História da Ciência, v. 1– , 1996– . Semestral. issn 1413-5736 www.ilea.ufrgs.br/
episteme/portal/index.php ¶ Importante periódico que inclui artigos de brasileiros
e estrangeiros sobre variados aspectos da história da ciência.
419 Isis: international review devoted to the history of science and its cultural
influences. Chicago: University of Chicago Press, v. 1– , 1913– . Trimestral. issn
0021-1753 ¶ Considerado um dos principais periódicos sobre história da ciência.
Foi fundado, em 1913, por George Sarton. Publica artigos sobre as diversas áreas
da ciência e tecnologia. Inclui ensaios, artigos de revisão, recensões de livros (sepa-
rados por grandes tópicos) e obituários.
428 Social studies of science. London; Beverly Hills, ca: Sage Publications, v.
1– , 1971– . Bimestral. issn 0306-3127 ¶ Internacional. Aborda os aspectos sociais
da ciência e tecnologia. Multidisciplinar, aceita colaborações da ciência política,
sociologia, economia, história, filosofia, psicologia, antropologia social, direito e
educação. Inclui artigos gerais, artigos com obituários, artigos de revisão da litera-
tura e recensões de livros.
430 Technology and culture: devoted to the study of the development of te-
chnology and its relations with society and culture. Chicago: University of Chi-
cago Press, Society for the History of Technology, v. 1– , 1959– . Trimestral. issn
0040-165x ¶ Artigos e recensões de livros sobre diversos aspectos históricos da
tecnologia. O fascículo publicado em abril de cada ano inclui a bibliografia anotada
Current bibliography in the history of technology.
de forma concisa, dados com fotografias e ilustrações das grandes obras da enge-
nharia mundial: mausoléus, grandes edifícios, estradas, barragens, túneis, castelos,
templos, igrejas e várias outras estruturas. Inclui lista das 10 barragens mais altas,
das 20 pontes mais extensas e dos 20 prédios mais altos. Glossário e bibliografia
seletiva. Índice de assuntos.
433 Braga, Marco; Guerra, Andreia; Reis, José Claudio. Breve história da
ciência moderna. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. 4 v. ¶ A obra aborda o conhe-
cimento científico de diferentes conetxtos que se desenvolveu desde a Idade Média
até os tempos atuais. Foi escrita numa linguagem simples; inclui sugestões de leitu-
ra e indicações de pinturas, filmes e livros.
434 Brush, Stephen G. History of modern science: a guide to the second scien-
tific revolution, 1800–1950. Ames: Iowa State University Press, 1988. 544 p. isbn
0-8138-0883-9 (The Iowa State University Press series in the history of technology
and science) ¶ Obra bem-documentada sobre o período indicado.
435 Bynum, William F. Uma breve história da ciência. Porto Alegre: l&pm Edi-
tores, 2013. 312 p. isbn 8525429430. Também no formato e-pub, 2014.¶ Com con-
teúdo amplo, de cunho popular, cobre a história da ciência ao longo dos séculos.
Nota: tradução da edição americana A little history of science. Yale University Press,
2012.
437 Chassot, Áttico Inácio. A ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: Mo-
derna, 2004. 280 p. isbn 8516039471 ¶ Obra didática, adotada no nível de ensino
médio, que oferece uma boa introdução sobre a história da ciência, desde os pri-
mórdios do uso do fogo até as mais recentes conquistas técnico-cientificas. Aborda
também os aspectos éticos da ciência. Inclui glossário de termos mais importantes.
Nota: edição de 2014 também no formato e-pub [isbn 9788516078799].
do uso de ilustrações pela ciência e sobre ela. Três tipos de ilustrações estão presen-
tes: os recursos visuais criados e usados pelos cientistas em suas pesquisas, como
mapas e diagramas; figuras que mostram instrumentos científicos, laboratórios e
cientistas no ambiente de trabalho; o retrato do cientista e da ciência vistos pelos
meios de comunicação de massa.
441 Daumas, Maurice. Histoire générale des techniques. Paris: Presses Univer-
sitaires de France, 1962–1979. 5 v. ¶ Obra clássica que contou com a colaboração
de 20 especialistas franceses. O v. 1, editado por C. de La Calle, trata das origens
da civilização técnica; sociedades primitivas até a Idade Média no Ocidente (sécu-
lo v até 1350); o v. 2, editado por M. Dubuisson, aborda as primeiras etapas das
máquinas; v. 3, editado por M. Dubuisson, aborda a expansão das máquinas; v. 4,
editada por M. Daumas, aborda as técnicas da civilização industrial, a energia e
os materiais; v. 5, editado por M. Perrot, comenta as técnicas da civilização indus-
trial, transformação, comunicação e o fator humano. Inclui muitas ilustrações em
preto e branco. Índices de nomes e assuntos. Existe edição em língua inglesa em
três volumes: A history of technology & invention (New York: Crown Publishers,
1969–1979).
442 Derry, T.K.; Williams, Trevor I. A short history of technology: from the ear-
liest times to a.d.. 1900. New York: Dover, 1993. 782 p. isbn 0-4862-7472-1 ¶ Obra
clássica, publicada desde 1960. Em duas partes: na primeira (cap. 1–9), trata da
história da tecnologia desde o início até 1750; na segunda parte (cap. 10–25), trata
da Revolução Industrial até 1900. Contém mapas e ilustrações em preto e branco.
Em anexo (p. 713–749), tabela da evolução cronológica dos eventos históricos. Ín-
dice de assuntos. Tradução em espanhol: Historia de la tecnología [México: Siglo
Veintiuno, 1978. 2 v.].
443 Duarte, Marcelo. O livro das invenções. São Paulo: Companhia das Letras,
FONTES HISTÓRICAS 111
444 Gama, Ruy. Ciência e técnica: antologia de textos históricos. São Paulo: T.A.
Queiroz, 1993. 143 p. (Biblioteca universitária básica. Engenharia e tecnologia; v.
8) isbn 85-7182-033-3 ¶ A obra apresenta textos importantes, a saber: 1) À guisa de
contribuição, por Ruy Gama. 2) O valor educativo da história das ciências, por Paul
Langevin. 3) Epistemologia, história e sócio-política das ciências, por Juan José
Saldaña. 4) As raízes socioeconômicas dos Principia de Newton, por Boris Hessen.
5) As regras de trabalho da Companhia de Carpinteiros da cidade e condado de
Filadélfia, por Charles E. Peterson. 6) Etnomatemática e seu lugar na história e na
pedagogia da matemática, por Ubiratan D’Ambrósio. 7) A cúpula de Santa Maria
del Fiori Florença, por William Barclay Parsons.
445 Gama, Ruy. História da técnica e da tecnologia: textos básicos. São Paulo: T.
A. Queiroz, Editora da Universidade de São Paulo, 1985. 268 p. isbn 85-85008-42-
3 ¶ Coletânea de traduções de 13 textos. Os mais antigos, do final do século xviii,
foram escritos por Johan Bakman.
446 Grant, Edward, ed. A source book in medieval science. Cambridge: Harvard
University Press, 1974. 864 p. isbn 674-82360-5 ¶ Tradução para o inglês de 190
textos científicos desde os enciclopedistas latinos do século iii até os cientistas do
século xv. Cerca de metade desses textos foram aqui traduzidos pela primeira vez,
a partir do grego e do latim. Divide-se em duas partes: início e final da Idade Mé-
dia. Inclui textos de matemática, física, astronomia, química, geologia, geografia,
oceanografia, biologia e medicina. Breves biografias dos autores clássicos e índice
onomástico e de assuntos.
448 Lynch, John; Mosley, Michael. Uma história da ciência. Rio de Janeiro:
Zahar, 2011. 288 p. isbn 9788537804575 ¶ Com ilustrações, a obra apresenta a his-
tória das descobertas cientificas no Ocidente, abordando as principais descobertas
em diversas áreas cientificas, analisa as teorias pioneiras. Inclui dados biográficos
dos grandes cientistas; ricamente ilustrada.
449 McClellan, James E.; Dorn, Harold. Science and technology in world his-
tory: an introduction. 2nd ed. Baltimore: John Hopkins University Press, 2006. 496
112 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
p. isbn 0801883601 e-book [2008]¶ A primeira edição é de 1999; é uma obra escri-
ta como uma introdução para o leitor leigo e estudante universitário, para prover
um grande quadro que uma pessoa educada precisa ter sobre a história da ciência
e tecnologia. Aborda a evolução histórica da ciência e tecnologia desde os antigos
gregos, os impérios do Oriente Médio, as raízes da tradição cientifica na China,
Índia, América Central e do Sul. Nesta edição expandiu os capítulos dedicados às
ciências aplicadas, a sociologia da ciência e os sistemas tecnológicos. Inclui exce-
lente bibliografia e endereços eletrônicos.
450 Medina, Eden; Marques, Ivan da Costa; Holmes, Cristina, ed. Beyond
imported magic: essays on science, technology, and society in Latin America. Cam-
bridge, ma: mit Press, 2014. 410 p. isbn 0262526204 e-book. ¶ Coletânea de en-
saios sobre a criação, adaptação e uso da ciência e tecnologia na América Latina.
Os autores desafiam o ponto de vista de que as ideias científicas e tecnológicas
viajam sem mudanças do Norte para o Sul, vendo a tecnologia como uma ‘mágica
importada’. Assim, são descritos caminhos alternativos para a inovação, invenção e
descoberta aplicados nos países latino-americanos. Destaques para os capítulos: 2.
Who invented Brazil?, de Henrique Cukierman; 5. Ontological politics and Latin
American local knowledges, de Ivan da Costa Marques; 17. The juridical hospital:
patient–citizen–consumers claiming the right to health in Brazilian courts, de João
Biehl.
451 Pickover, Clifford. Archimedes to Hawking: laws of science and the great
minds behind them. Oxford University Press, 2008. 529 p. isbn 0195336119 e-book
[2008]. ¶ Obra que descreve cerca de 40 leis da física, com comentários biográficos
sobre os cientistas que as descobriram. Para facilitar a compreensão do leitor, em
algumas entradas o autor inclui exemplos numéricos e problemas com as suas so-
luções.
452 Priestley, John. History of science. Amazon Digital Services, 2014. 234 p.
e-book ¶ Obra introdutória sobre a história da ciência, escrita em linguagem sim-
ples. Aborda os últimos cinco séculos, começando com os gregos rapidamente pas-
sa para 1510, quando Copérnico descreveu pela primeira vez o sistema solar he-
liocêntrico. Não aprofunda nas biografias dos grandes cientistas, apesar de incluir
detalhes biográficos das principais figuras. Inclui 35 ilustrações com diagramas,
fotografias e retratos.
453 Rae, John; Volti, Rudy. The engineer in history. New York: Peter Lang,
2001. 254 p. isbn 0820451967 ¶ Apresenta a evolução histórica do engenheiro nos
dois últimos milênios quando construíam, entre outras coisas, aquedutos, cate-
drais, relógios, máquinas, pontes, estradas de ferro e aviões. Analisa as origens so-
ciais, educacionais e o ambiente do trabalho do engenheiro nesse período.
455 Ronan, Colin A. História ilustrada da ciência. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2002. 4 v. isbn 9788571103887 ¶ Tradução da obra inglesa The Cambridge
illustrated history of the world science (1983) publicada em um volume de 543 pági-
nas. Nesta tradução, o original foi dividido em quatro volumes: v. 1: das origens à
Grécia; v. 2: Oriente, Roma e Idade Média; v. 3: da Renascença à Revolução Cientí-
fica; v. 4: a ciência nos séculos xix e xx. Índice onomástico e de assuntos no final de
cada volume. Ilustrada com 300 fotos, 50 desenhos e mapas. Destina-se ao público
em geral.
456 Roper, Christopher; Silva, Jorge (ed.) Science and technology in Latin Ame-
rica. 3rd ed. London: Longman, 1995. 363 p. isbn 0-810-39704-8 ¶ Editada desde
1983, com arranjo alfabético por países, descreve a situação da ciência e tecnologia
em nível nacional. A parte relativa ao Brasil está nas páginas 32-57.
457 Saito, Fumikazu; Trindade, Laís dos Santos Pinto; Beltran, Maria He-
lena Roxo. História da ciência. São Paulo: Livraria da Física, 2011. 216 p. isbn
8578610954 ¶ Obra didática, de cunho geral, indicada para o aprendizado das
ciências pelos estudantes em todos os níveis, fundamental, médio e superior.
459 Silva, Cibelle Celestino. Estudos de história e filosofia das ciências. São Pau-
lo: Editora da Física, 2006. 416 p. isbn 9798588325578 ¶ Obra coletiva, voltada para
o ensino da história da ciência, com relatos de aplicações da história e filosofia da
ciência em sala de aula, os aspectos históricos e filosóficos de temas relacionados
com a Ciência em geral e também com Física, Química e Biologia, possibilitando
uma reflexão sobre como se dá a construção da ciência. Os 22 autores prioriza-
ram temas como a natureza da ciência e seu método, a relação entre ciência e seu
contexto social, erros históricos presentes em livros didáticos, história de alguns
assuntos ensinados na escola e a desmistificação de grandes cientistas.
460 Solla Price, Derek de. A ciência desde a Babilônia. Belo Horizonte: Ita-
tiaia, 1976. 189 p. Tradução brasileira da primeira edição americana (Science since
Babylon. New Haven: Yale University Press, 1961. 149 p.) Existe uma segunda edi-
ção aumentada (New Haven: Yale University Press, 1975. 215 p.) ¶ Obra clássica
que tem por objetivo atrair a atenção do leitor para os aspectos humanísticos da
114 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ciência. Traça a evolução histórica desde os babilônios até o futuro próximo, exa-
minando tantos campos de aplicação quanto possível, a fim de que os humanistas
descubram as interfaces da ciência com as disciplinas a que se dedicam.
461 Solla Price, Derek de. O desenvolvimento da ciência. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 1976. 77 p. Tradução brasileira do original Little science, big
science. (New York: Columbia University Press, 1963. 119 p.). Existe uma segunda
edição revista, publicada em 1986 (Little science, big science and beyond. New York:
Columbia University Press, 1986. 301 p. isbn 0-231-04957-9) ¶ “Tomando a ciên-
cia como entidade mensurável, tentarei desenvolver um cálculo da mão de obra da
literatura, do talento e dos gastos referentes a ela em escala nacional ou interna-
cional” (prefácio original). Esta tradução inclui um prefácio especial para a edição
brasileira, mostrando a posição do Brasil no cenário internacional, por meio da
contagem bibliométrica dos trabalhos científicos e técnicos, dos autores, revistas e
citações.
462 Taton, René (ed.). História geral das ciências. São Paulo: Difusão Europeia
do Livro, 1959–1980. 7 v. ¶ Tradução do original Histoire générale des sciences. 3 v.
em 4. Obra clássica, elaborada por uma equipe sob a direção de René Taton. Cada
tomo aborda um período histórico que inclui capítulos escritos por especialistas.
Inclui figuras, fotografias em preto e branco e, no final de cada capítulo, bibliografia
recomendada. No final do volume sete, índices de assuntos e onomástico.
464 Usher, Abbott Payson. Uma história das invenções mecânicas. Campinas:
Papirus, 1994. 560 p. isbn 8530802314 ¶ Obra clássica publicada originalmente
em inglês: A history of mechanical inventions [New York: Dover, 1988. 450 p. isbn
04-862-5593x]. Analisa a importância da inovação tecnológica em relação aos as-
pectos culturais e econômicos do mundo ocidental.
465 Williams, Trevor Illtyd; Schaaf Junior, William E.; Burnette, Ariane
E. História das invenções: do machado de pedra às tecnologias da informação. Belo
Horizonte: Gutenberg, 2009. 317 p. isbn 9788589239219 ¶ Do original em inglês:
A history of invention: from stone axes to silicon chips. Analisa a evolução histórica
das invenções desde o trabalho com a pedra, o surgimento da agricultura, até o
advento dos computadores.
FONTES HISTÓRICAS 115
467 Azevedo, Fernando de (ed.) As ciências no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Edi-
tora ufrj, 1994. 2. v. isbn 85-7108-067-4 (coleção) ¶ Obra clássica cuja primeira
edição foi publicada em 1955 (São Paulo: Melhoramentos). Inclui capítulos, escri-
tos por renomados especialistas, sobre a evolução histórica das diversas áreas das
ciências no Brasil. Vale destacar a síntese histórica feita por Fernando de Azevedo
no v. 1 (p. 7–40).
469 Benchimol, Jaime Larry; Teixeira, Luiz Antônio. Cobras, lagartos e outros
bichos: uma história comparada dos institutos Oswaldo Cruz e Butantan. Rio de
Janeiro: ufrj, 1993. ¶ As origens e desenvolvimento das duas grandes instituições
de estudos biomédicos do Rio de Janeiro e de São Paulo
116 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
472 Carvalho, José Murilo de. A Escola de Minas de Ouro Preto, o peso da
glória. 2. ed. Belo Horizonte: Editora ufmg, 2002. 219 p. isbn 8570412649 ¶ A pri-
meira edição é de 1978; a obra apresenta a origem e o primeiro século da vida da
Escola de Minas de Ouro Preto, em Minas Gerais. O documento revela fatos novos,
coloca em cena personagens pouco conhecidos do grande público e mostra o papel
decisivo do Estado nas áreas de geociências.
475 Colapso da ciência & tecnologia no Brasil. Editado por Ana Maria Fer-
nandes e Fernanda Antonia Fonseca Sobral, org. Rio de Janeiro: Relume Dumará,
1994. 150 p. isbn 85-85427-59-0 ¶ Cinco ensaios: Evolução ou colapso da ciência
e tecnologia no Brasil, de Ivan Rocha; Sistemas e atores da ciência e tecnologia
no Brasil, de Brasilmar Ferreira Nunes; Limites e potencialidades da base técnico-
FONTES HISTÓRICAS 117
478 Dantes, Maria Amélia Mascarenhas; Figueiroa, Silvia; Lopes, Maria Mar-
garet. Sciences in Brazil: an overview from 1870–1920. In: Krause, Décio; Videira,
Antonio; eds. Brazilian studies in philosophy and history of science: an account of
recent works. Berlin: Springer, 2010. p. 95-105. ¶ O capítulo analisa a influência
e importância da ciência, dos cientistas e dos centros de pesquisa brasileiros no
período que vai do final do século XIX, incluindo aí a queda do Império e a Procla-
mação da República, até as dificuldades na exportação dos produtos agrícolas.
480 Escoteguy, Jorge; Carmo, José Luiz Vitú do; Barreira, Wagner. Escola
Politécnica: cem anos de tecnologia brasileira. São Paulo: Grifo Projetos Históricos
e Editoriais, 1994. 175 p. ¶ História da escola, desde 1892 até o início da década de
1990. Ilustrações e bibliografia. Sem índice.
118 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
484 Ferreira, Moacyr Costa. O estudo das ciências no Brasil: resumo histórico
do desenvolvimento científico no Brasil e sua ligação com a tecnologia e a arte. São
Paulo: edicon, 1989. 372 p. ¶ Aborda em 15 capítulos, as áreas de medicina (cap.
4–5), engenharia (cap. 6–7), biologia (cap. 8–9), ciências geológicas (cap. 10), quí-
mica (cap. 11), ciências agrícolas (cap. 12), indústria e tecnologia (cap. 13–14) e
artes (cap. 15). Inclui índice.
485 Ferri, Mário Guimarães; Motoyama, Shozo. História das ciências no Bra-
sil. São Paulo: epu, Editora da Universidade de São Paulo, 1979–1981. 3 v. ¶ Obra
clássica. Análise feita por especialistas de 35 ramos científicos. “Cada trabalho é
uma entidade independente, com características próprias, as quais refletem as ca-
racterísticas pessoais de seu autor” (prefácio, v. 1, p. xi). Índice onomástico no final
de cada volume.
486 Figueirôa, Silvia. As ciências geológicas no Brasil: uma história social e ins-
titucional, 1875–1934. São Paulo: Hucitec, 1997. ¶ A obra analisa o nascimento e
desenvolvimento das estruturas institucionais e as práticas das ciências geológicas
no Brasil no período 1875–1934. Para isto também comenta o crescimento dessas
disciplinas nos cem anos anteriores. A tese central do livro é que, contrariando a
ênfase exagerada sobre o papel do Estado na criação de instituições científicas,
a autora argumenta que muitas dessas iniciativas foram resultados de indivíduos
FONTES HISTÓRICAS 119
489 Goldenberg, José (org.). usp 80 anos. São Paulo: edusp, 2015. 456 p. isbn
978-85-314-1483-1 ¶ A obra teve por objetivo elaborar “um diagnóstico que pu-
desse servir de ferramenta para pensar a usp do presente e do futuro. O trabalho
foi feito com base em uma dupla questão dirigida a cada um dos diretores das uni-
dades da universidade: qual a contribuição de sua unidade para a ciência e para a
criação e implementação de políticas públicas?” (apresentação). O documento está
dividido pelos campi da usp, e, dentro de cada um deles, apresenta o diagnóstico
de cada uma de suas unidades. Ela inicia com uma apresentação do organizador
do documento, intitulada “usp 80 anos: contribuições para a ciência e políticas
públicas” (p. 9-18). O último capítulo trata da situação da pós-graduação baseada
em estatísticas da Data usp.
490 Hamburger, Amélia Império; Dantes, Maria Amélia M.; Patty, Michel;
Petitjean, Patrick (ed.). A ciência nas relações Brasil–França (1850–1950). São
Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1996. 359 p. isbn 85-314-0351-0 ¶
Com 16 capítulos, escritos por especialistas brasileiros e franceses, trata dos cem
anos de colaboração entre os dois países em diversas áreas da ciência. Sem índice.
492 Instituto de Pesquisas Tecnológicas. ipt: 100 anos de tecnologia. São Pau-
lo: ipt, 1999. 191 p. isbn 85-09-00-x ¶ Com dezenas de fotos e figuras coloridas.
“A primeira parte trata das origens do instituto como Gabinete de Resistência dos
Materiais da Escola Politécnica até sua transformação em Laboratório de Ensaios
120 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
493 Kury, Lorelai; Gesteira, Heloisa Meireles, org. Ensaios de história das
ciências no Brasil: das luzes à nação independente. Rio de Janeiro: Editora da Uni-
versidade Estadual do Rio de Janeiro, 2012. 298 p. isbn 9788575112397 ¶ Obra
coletiva que inclui coletânea de artigos a respeito da memória científica no país
sobre medicina, cartografia, instrumentos científicos e inventário sobre a natureza,
entre outros. É dividida em cinco partes: 1) a arte de curar no Brasil; 2) a ciência e
a cidade do Rio de Janeiro; 3) Inventários e a utilização da natureza; 4) As ciências
e a construção do território do Brasil; 5) Instituições e letras. Os artigos abordam a
época pombalina, o reinado joanino, a mudança da Corte e a independência.
494 Lopes, José Leite. Ciência e liberdade: escritos sobre ciência e educação no
Brasil. Rio de Janeiro: Editora ufrj; Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, 1998.
284 p. isbn 85-7108-212-x ¶ Reunião de 21 trabalhos, de grande valor histórico,
publicados em diferentes épocas, sobre a universidade e o papel da ciência no Bra-
sil. Sem índice.
495 Meis, Leopoldo de; Leta, Jacqueline. O perfil da ciência brasileira. Rio de
Janeiro: Editora ufrj, 1996. 103 p. isbn 85-7108-189-1 ¶ Estudo quantitativo do
ponto de vista da presença de pesquisadores brasileiros na literatura indexada no
Science citation index. Foram analisados o crescimento da produção científica, sua
distribuição no país, seu impacto, a colaboração internacional, os periódicos onde
os brasileiros publicam e o número de cientistas. Concluem, após análise ciento-
métrica, que a qualidade dos trabalhos nacionais é semelhante à média internacio-
nal.
496 Moraes, José Carlos T.B. (org.) 500 anos de engenharia no Brasil. São Paulo:
edusp: Imprensa Oficial, 2005. 378 p. (Uspiana-Brasil 500 anos) isbn 8531406838
(edusp) 8570603649 (Imprensa Oficial) ¶ Obra coletiva, preparada por especialis-
tas da Escola Politécnica da usp e da Escola de Engenharia de São Carlos, que em
23 capítulos, mostra a evolução da engenharia no país. Ela começa com o capítulo
Visão global da engenharia no Brasil desde seu descobrimento (p. 11-26), escrito
por Milton Vargas; seguido de outros 22 capítulos que abordam as diversas espe-
cialidades da engenharia. Ricamente ilustrada.
503 Oliveira, José Carlos. D. João vi – adorador do deus das ciências? A Cons-
tituição da cultura científica no Brasil (1808–1821). Rio de Janeiro: E-paper, 2005.
338 p. (Coleção Engenho & Arte, v. 8). ¶ Segundo o autor a vinda da família real
para o Brasil, em 1808, foi um evento importante, provocando de imediato a emis-
são pelo novo governo de uma série de normas legais que começaram a alterar o
panorama implantado desde a colonização. Muitas destas ações, direta ou indireta-
mente, foram responsáveis pelo início da estruturação das atividades relacionadas
à ciência no país. A obra tem duas partes. Na primeira, com cerca de 50 páginas, o
autor discute as variedades nas pesquisas em história da ciência, as diferentes abor-
dagens e considerações historiográficas. Tendo em vista o conjunto de argumenta-
ção desta parte, o autor conclui que, no caso brasileiro e no período citado, houve
no governo joanino uma irrupção da cultura científica no Brasil. Na segunda parte,
são detalhados os traços da cultura científica na sociedade brasileira da época.
506 Schwartzman, Simon (coord.) Estado atual e papel futuro da ciência e tec-
nologia no Brasil. Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia, 1990–1994. 42 v.
FONTES HISTÓRICAS 123
510 Stepan, Nancy. Gênese e evolução da ciência brasileira. Rio de Janeiro: Arte-
nova; Fundação Oswaldo Cruz, 1976. 188 p. ¶ Tradução de Beginnings of Brazilian
science. Obra clássica que descreve detalhadamente a criação, em 1900, e o desen-
volvimento do Instituto Oswaldo Cruz, do Rio de Janeiro, bem como o início da
pesquisa em saúde pública no Brasil. Aborda as implicações políticas das ações do
instituto e as questões políticas da ciência no Brasil.
511 Teixeira, Monica. Circa 1962: a ciência paulista nos primórdios da fapesp.
124 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
512 Teles, Pedro Carlos da Silva. História da engenharia no Brasil. 2. ed. Rio
de Janeiro: Clavero, 1994. 2 v. ¶ A primeira edição, de 1984 (Rio de Janeiro: Li-
vros Técnicos e Científicos), cobria, num único volume, do século xvi ao xix. Esta
edição aborda no v. 2 o século xx. Em cada volume, índice onomástico. Figuras,
desenhos e fotos em preto e branco. Em alguns capítulos encontram-se, no final,
notas biográficas (‘alguns nomes ilustres’). Referências bibliográficas no final dos
capítulos. Obra importante. “Não é livro técnico, somente acessível a engenheiros;
é um livro de cultura geral, abrangendo um aspecto pouco conhecido da nossa
história” (prefácio, v. 2).
513 Valla, Victor Vincent; Silva, Luiz Werneck da. Ciência e tecnologia no Bra-
sil: história e ideologia 1949–1976. Brasília: CNPq, 1981. 97 p. ¶ A obra “tem por
objetivo confrontar o discurso oficial e o discurso da comunidade científica em
dois períodos recentes da história brasileira — o primeiro, situado entre 1949 e
1955, e o segundo, entre 1973 e 1976. Para o primeiro, os autores tomaram como
fontes de dados os relatórios anuais do cnpq e a coleção da revista Ciência e cul-
tura, da sbpc; para o segundo período, os autores consideraram, além da citada
revista, também o i e ii Plano Nacional de Desenvolvimento e o ii Plano Básico de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico” (apresentação, p. 7).
518 Asimov, Isaac. Asimov’s chronology of science and discovery. New York:
Harper Collins, 1994. 790 p. isbn 0-0627-70113-4 ¶ Destinado ao grande público,
mostra a evolução histórica da ciência desde seus primórdios. Relaciona os desco-
brimentos aos contextos sociais e culturais. Índice de assuntos. Nota: com edição
espanhola [Historia y cronología de la ciencia y los de[s]cubrimientos: como la cien-
cia ha dado forma a nuestro mundo. Barcelona: Ariel, 2014.]
520 Bruno, Leonard C. Science and technology firsts. Detroit: Gale, 1997. 636
p. isbn 0787602566 ¶ Cronologia histórica dos primeiros e importantes eventos
ocorridos na agricultura, astronomia, biologia, química, comunicações, informá-
tica, geociências, energia, matemática, medicina, física e transportes. Arranjo por
grandes áreas temáticas. Minucioso índice (p. 539–636).
521 Bunch, Byran H.; Hellemans, Alexander. The history of science and te-
chnology: a browser’s guide to the great discoveries, inventions, and the people who
made them, from the dawn of time to today. Boston: Houghton Mifflin, 2004. 776
p. isbn 9780618221233 ¶ Baseado em documentos anteriores dos autores (The ti-
metable of sciences, 1988; e na The timetibles of Technology, 1993) a presente obra
está dividida em 10 períodos, cada um analisando os grandes desenvolvimentos
científicos e tecnológicos mais importantes. Cronologia da Idade da Pedra até 2003
e inclui mais de sete mil eventos. Com detalhado índice alfabético (55 páginas).
522 Franken, Tjerk Guus. Cronologia da ciência brasileira, 1500–1945. In: Sch-
wartzman, Simon. Formação da comunidade científica no Brasil. Rio de Janeiro:
Editora Nacional; finep, 1979. p. 333-446 www.schwartzman.org.br/simon/cro-
nologia.htm ¶ Inclui eventos desde o período colonial (1500) até o Estado Novo
(1945). A divulgação na internet veio facilitar o acesso à essa obra esgotada.
523 Great events from history: science and technology series. Englewood
Cliffs: Salem Press, 1991. 5 v. isbn 0-89356-637-3 ¶ Arranjo cronológico. Inclui
uma síntese histórica dos 457 principais eventos de ciência e tecnologia.
525 Morris, Peter; Hart, James C.; Henderson, Lesley; Sayer, Philip. Miles-
tones of science and technology: making the modern world. 2nd ed. Chicago: kws
IMAGENS 127
526 Mount, Ellis; List, Barbara A. Milestones in science and technology: a ready
reference guide to discoveries, inventions, and facts. 2nd ed. Phoenix: Oryx, 1994.
206 p. isbn 0-897-74671-6 ¶ Primeira edição: 1988. Cronologia histórica de 1.250
descobertas e invenções. Em cada verbete, informa o lugar onde ocorreu a inven-
ção ou descoberta, nota explicativa sobre o invento e bibliografia. Índices onomás-
tico, cronológico, geográfico e de assuntos.
527 Rezende, Lisa. Chronology of science. New York: Facts on File, 2006. 502
p. isbn 0816071195 ¶ Em nove capítulos apresenta uma cronologia da história da
ciência e dos cientistas mais importantes. Com centenas de ilustrações e cerca de
800 breves biografias de cientistas.
528 Rosner, Lisa. Chronology of science : from Stonehenge to the Human Geno-
me Project. Santa Barbara, ca: abc-clio, 2002. 566 p. isbn 1576079546 ¶ Aborda
a história da humanidade, as invenções e hipóteses, cobrindo a astronomia, biolo-
gia, ecologia, física, matemática e química. É dividida por áreas temáticas e inclui
16 ensaios críticos sobre descobertas científicas. Inclui centenas de biografias dos
cientistas mais importantes, glossário de termos técnicos e listas dos ganhadores
dos principais prêmios científicos e extensa bibliografia.
IMAGENS
529 All the free stock. http://allthefreestock.com/ ¶ Portal que permite fazer
busca em 29 bancos de imagens, além de nove bancos de vídeos e quatro de ícones.
Todos oferecem suas fotos com licença de uso sob as normas do Creative Com-
mons; já os bancos de vídeos e de ícones oferecem diferentes tipos de licenças.
Assim, neste último caso, o usuário precisa ler os termos de utilização do conteúdo
desses provedores de imagens. Para usar o portal o usuário precisa clicar sobre o
nome de um dos bancos de conteúdo que ficam listados à esquerda da tela. Se o
usuário clicar sobre o x branco localizado sobre a lista, poderá fechá-la e visualizar
o site na tela inteira do navegador. E, para voltar à lista dos bancos, basta clicar
sobre o ícone das três linhas brancas localizado no mesmo lugar onde estava o x.
530 Bragonier, R.; Fisher, D. What’s what: a visual glossary of the physical
world. New York: Smithmark, 1994. 581 p. isbn 0831794690 ¶ Inclui milhares de
ilustrações relativas a objetos físicos. Arranjo por grandes categorias de assuntos.
Nota: edição anterior publicada em 1990.
535 Hodges, Elaine R. S., (ed.) Guild handbook of scientific illustration. 2nd ed.
New York: Wiley, 2003. 626 p. isbn 0471360112 ¶ Excelente fonte sobre a ilustração
científica nas áreas de ciência, engenharia e medicina. Inclui 620 ilustrações em
preto e branco e coloridas; nesta edição foram inseridas ilustrações de moléculas e
modelos em três dimensões. Divide-se em cinco partes: 1) introdução (p. 1-110);
2) técnicas utilizadas na preparação de ilustrações (p. 111-262); 3) uso de ilustra-
ções em diversas áreas científicas (p. 263-498); 4) ilustrações mais sofisticadas (p.
499-580); 5) o negócio da ilustração científica (direitos autorais, contratos e comer-
cialização; p. 581-608). Índices de ilustradores e de assuntos.
INTERNET
cuidado na seleção dos sítios da internet a serem ‘surfados’ isto pode comprometer
sobremaneira a qualidade final do trabalho proposto.
A partir de 1996, com a expansão da internet e o surgimento da World Wide
Web (www) e do pioneiro programa navegador (o browser Mosaic), o usuário des-
sa imensa rede passou a ter a possibilidade de acessar milhares de informações
dispersas em páginas iniciais (homepages). Entretanto, um novo problema surgiu:
como identificar uma página inicial dentre as milhares existentes? Anteriormen-
te, com o uso do Gopher, a busca era mais fácil, porém lenta e tediosa, pois esse
mecanismo utilizava uma estrutura hierárquica. A vantagem do Gopher era que
apresentava ao usuário final um conjunto de informações organizadas. Os outros
mecanismos de acesso, tais como Archie, Veronica e Jughead, eram extremamente
rudimentares se comparados com um catálogo de biblioteca. Porém, com a explo-
são da www, tivemos uma avalanche de informações, similar a um depósito de
documentos não classificados. Assim, esse problema criado pela tecnologia gerou
uma pergunta desafiante: como converter uma montanha de informações digitais,
totalmente desorganizadas, em algo parecido com uma biblioteca? Vale a pena
mencionar aqui que o termo ‘surfar’ talvez tenha sido inicialmente aplicado com
justa razão. O ‘surfar’ era um enfoque típico para, naquele momento, encontrar
algo na rede, porque representava uma busca sem estrutura e caminhos defini-
dos. O usuário acessava uma determinada página conhecida e, a partir de links, ia
‘navegando’ até encontrar a informação desejada. Era uma ação que, a princípio,
poderia ser até divertida, mas consumia muito tempo e, para o usuário brasileiro,
um recurso escasso tendo em vista as congestionadas e lentas ligações da internet.
O surgimento de uma espécie de índice eletrônico, também conhecido como
mecanismo de busca, motor de busca, pesquisador web, serviço de busca ou bus-
cador — search engine, em inglês — abriu uma nova perspectiva para melhorar a
qualidade da informação recuperada na internet. Eles funcionam como um repo-
sitório eletrônico de informações.
Desde a introdução do Yahoo, o número de mecanismos de busca tem crescido
bastante. Similares a uma coleção de referência de uma biblioteca, quando se ne-
cessita de uma determinada informação, muitas vezes são necessárias à consulta de
diversas fontes de referências, assim, também é comum se fazer a mesma pesqui-
sa em diversos mecanismos de busca para se obter uma resposta adequada, mais
atualizada ou de melhor qualidade.
Mas, como é feita a atualização dos mecanismos de busca? Devido ao dinamis-
mo da internet, as bases de dados dos mecanismos de busca precisam ser perma-
nentemente atualizadas, não só para adicionar novas páginas, mas também para
retirar ou incluir modificações nas existentes no índice. Ressalte-se que todos os
instrumentos de pesquisa nos trazem uma imagem estática de como era a internet
no momento em que a analisaram ou ‘fotografaram’ pela última vez. Algumas des-
sas ‘fotografias’ foram tiradas há algumas semanas, mas outras datam de até meses.
Nem todos os mecanismos informam a sua política de indexação e quanto tempo
INTERNET 131
Mecanismo de busca
538 Ask.com. www.ask.com ¶ Criado nos eua como Ask Jeeves em 1996 e re-
nomeado Ask.com, em fevereiro de 2005. Em 1999, a empresa adquiriu o Direct
Hit; em 2001, comprou o mecanismo Teoma que utilizava o conceito de clusters
para os assuntos mais populares. Atualmente, o Ask utiliza a tecnologia de robôs de
busca para prover resultados para seus usuários. Esses resultados são obtidos me-
diante a utilização do algoritmo do antigo Teoma, agora denominado ExpertRank.
Translator: traduz a página da web para que seja compreendida na língua do usuá-
rio; Bing Vídeo: pesquisa de vídeos e uma amostra do vídeo.
mento; Diversão: eventos nas principais capitais brasileiras com informações sobre
cinema, restaurantes, noite, teatro e cultura, passeios e crianças, jovens e mulheres;
Empregos: anúncios de empregos para profissionais, recém-formados ou estagiá-
rios; Finanças: informações econômicas, com dados atualizados sobre as bolsas
de valores e câmbio, no Brasil e no exterior; Fotos: com busca e armazenamento
de fotos usando o Flickr; Mapas: informações sobre mapas dos estados e princi-
pais cidades brasileiras, que possibilitam encontrar um endereço ou mapas dos
arredores, o melhor caminho entre dois endereços e localizar, entre outros, bares,
restaurantes e teatros; Música: permite comprar ou baixar músicas gratuitamente;
Notícias: noticiário sobre o mundo, política, economia, entretenimento, tecnolo-
gia, ciência e saúde; Posts: acesso aos blogues hospedados noYahoo; Respostas:
uma espécie de balcão de informação, com perguntas e respostas sobre inúmeros
assuntos; Tecnologia: acesso a blogues, notícias, testes, jogos e tutoriais relativos
à tecnologia da informação; Vídeo: portal que permite acessar, baixar e hospedar
vídeos.
Metamecanismo de busca
546 Araujo, André Luiz Dias; Gonçalves, Robério. Ferramentas Google. São
Paulo: Editora On Line, 2007. 98 p. (Coleção Guia fácil informática, v. 16) isbn
7898083958416 ¶ Em dez capítulos, de forma condensada, com muitas figuras co-
loridas, explica como utilizar o Gmail; fazer busca no Google; usar o Google calen-
136 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
547 Bradley, Phil. Expert internet searching. 4th ed. London: Facet Publishing,
2013. 272 p. isbn 978-1-85604-605-3 ¶ Obra que mostra como melhor utilizar os
recursos disponíveis nos principais mecanismos de busca. Nota: anteriormente foi
publicado sob o título Advanced internet searcher’s handbook.
548 Hock, Randolph. The extreme searcher’s internet handbook: a guide for
the serious searcher. 4th ed. Medford, nj, Information Today, 2013. 336 p. isbn
1937290026 ¶ Obra clássica, de forma simples, em onze capítulos, explica como
funcionam os diversos mecanismos de busca e como executar uma busca em linha.
549 Miller, Michael. Googlepedia: the ultimate Google resource. 3rd ed. India-
napolis: Que, 2008. 744 p. isbn 9780789736758 ¶ Mostra como montar estratégias
de busca e melhorar a recuperação da informação no Google. Explica a utilização
dos outros serviços oferecidos pelo Google: Gmail, Blogger, Book Search, Earth e
Maps.
550 Notess, Greg R. Teaching web search skills: techniques and strategies of top
trainers. Medford, nj: Information Today, 2006. 344 p. isbn 1573872679 ¶ Em 13
capítulos, o autor, um dos mais renomados avaliadores de mecanismos de busca e
editor do boletim Search engine showdown, mostra como ensinar alunos a pesqui-
sar na internet. Apresenta inúmeros exemplos de exercícios práticos e comenta os
resultados. Aborda as limitações e potencialidades dos mecanismos de busca.
552 Sauers, Michael P.; Burns, Christa. Google search secrets. Chicago: ala;
Neal-Schuman, 2013. 224 p. isbn 1555709230 ¶ Ensina, com inúmeros exemplos
práticos, como melhorar os resultados das buscas feitas no Google, incluindo como
pesquisar imagens, mapas, notícias, blogues, listas de discussão, patentes e livros.
Nos últimos anos as mídias sociais tiveram enorme crescimento. Elas oferecem
novos meios para os professores, pesquisadores e estudantes de usarem a internet
para a comunicação e compartilhamento de dados e informações.
O estudioso precisa lidar diariamente com o volume crescente de informação
científica publicada e um recurso crescente para encontrar informação relevante
é o uso das mídias sociais como filtros de conteúdo. Além do tradicional correio
INTERNET 137
558 Twitter. twitter.com/ ¶ Criada em março de 2006, é uma das maiores redes
sociais da internet, que permite o envio de atualizações pessoais de outros contatos
em textos, conhecidos como tweets, por meio do website do serviço, por serviço de
mensagem instantânea ou por programas específicos de gerenciamento.
BLOGUES
uma pessoa. Hoje também é utilizado nas áreas de ciência e tecnologia; ele se trans-
formou numa maneira pela qual o indivíduo pode publicar sem as restrições das
editoras tradicionais e sem passar pelo longo processo de revisão pelos pares. Além
disso, o blogue permite uma rápida interação com os seus leitores, a possibilidade
de incluir links nas mensagens postadas e a integração com os outros instrumentos
da mídia social, como o feeds rss, Twitter e Facebook. Tudo isso possibilita uma
maior rapidez na divulgação das informações e um conhecimento colaborativo.
A ‘blogosfera’ (termo que representa o mundo dos blogues) é composta por
milhões de blogues sobre todos os assuntos. Para identificar quais os blogues de
uma área cientifica é importante utilizar mecanismos de busca especializada.
Definir blogue científico não é uma tarefa fácil, pois, como se sabe, ele nada
mais é do que um programa de computador que pode ser usado sob diferentes
maneiras. O que pode ser definido é que o blogue científico deva satisfazer a um
ou vários dos critérios abaixo:
Listas de discussão
Podcast
Webinar
A conferência web ou webconferência, também denominada conferência em
linha ou webinar (uma junção dos termos web (de world wide web) e a terminação
nar (de seminar), é similar a uma reunião pessoal porque permite que os partici-
pantes possam interagir. A comunicação é de uma via apenas, ou seja, somente
uma pessoa se expressa e as outras assistem. A interação entre os participantes
é limitada apenas ao chat, de modo que eles podem conversar entre si ou enviar
perguntas ao palestrante.
O webinar pode ocorrer tanto por meio de uma aplicação específica, instalada
em cada um dos computadores participantes, quanto por meio de uma aplicação
web que opera dentro do programa navegador (browser), bastando digitar o ende-
reço url onde será o webinar, sendo, na maioria das vezes, necessário ainda um
cadastro prévio.
A tecnologia permite apresentações educacionais, informativas ou instrucio-
nais que ficam disponíveis em linha, usualmente com a utilização de vídeos ou
142 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
áudios com slides. Ela possui um enorme potencial de crescimento nas áreas de
ciência e tecnologia, especialmente nos cursos a distância, nas palestras técnicas e
em defesas acadêmicas.
LIVROS
Livros novos
obras publicadas por editoras comerciais. No Brasil, desde 2012, a empresa [www.
amazon.com.br] começou a vender livros digitais e leitores de livros eletrônicos,
todos com preços em reais. A partir de agosto de 2014, passou também a comer-
cializar livros impressos brasileiros.
566 Books in print. New York: Bowker, Grey House Publishing, 1947– . Anual.
v. issn 0068-0214 (impresso). ¶ Obra clássica, publicada por mais de 60 anos. Exce-
lente fonte para a localização de livros, livros eletrônicos, áudio livros e vídeos pu-
blicados por mais de sete mil editoras americanas e/ou distribuídos nos eua; pos-
sui também a “Global edition” onde são indexadas as obras publicadas nos eua,
Canadá, Europa e Austrália. A edição impressa de 2014 [ isbn 978-1-61925-367-4],
com sete volumes, incluiu mais de 1,6 milhão de títulos publicados a partir de
2004. Cada entrada inclui o título, autor, editor, tradutor, volumes, edições, pági-
nas, língua da obra, ano de publicação, tipo de encadernação, preço, isbn, editora.
Com índices de título, autor, editora e distribuidora. O acesso pela internet, me-
diante assinatura (booksinprint.com/bip/), permite: a) busca por palavra-chave,
autor, título, número do isbn e assunto; os títulos selecionados podem ser adquiri-
dos em linha. b) acesso a resenhas de muitas obras indexadas na base de dados.
572 Book review index plus. Farmington Hills, mi: Gale Cengage, 2004– . ¶
Base de dados com ênfase na língua inglesa, cobrindo todas as áreas, indexa cerca
de cinco milhões de recensões publicadas a partir de 1965, sobre livros, obras de
referência, livros sonoros (em fita magnética) e eletrônicos, publicadas em mais de
600 títulos de periódicos e jornais.
Reimpressão é uma nova tiragem que se faz de uma obra, sem sofrer o texto
qualquer emenda ou modificação. Quando uma tiragem de um livro é esgotada,
geralmente torna-se difícil conseguir um exemplar. Às vezes, o título é encontrado
em livrarias que comercializam livros usados, denominadas sebos ou alfarrabistas.
Entretanto, obras esgotadas são reimpressas devido à importância do seu conteúdo
e porque ainda têm compradores. Essas reimpressões muitas vezes são feitas em
edições fac-similares, isto é, são reproduções exatas de edição anterior. Assim, an-
tes de se tentar adquirir uma cópia, às vezes mais cara, de uma edição esgotada, é
importante verificar se o título foi reimpresso.
Existem inúmeras bibliotecas digitais, a Europeana, por exemplo, que está im-
plantando projeto de digitalização massiva de livros que caíram em domínio pú-
blico. Nelas é possível encontrar obras técnico-científicas raras ou esgotadas cujos
acessos podem estar disponíveis de forma gratuita.
576 Guide to microforms and digital resources. Berlin: De Gruyter Saur, 2015.
4300 p. isbn 978-3-11-040547-7 ¶ Obra singular, editada com periodicidade irre-
gular, incorporou o International microforms in print. Relaciona, em ordem alfabé-
tica, mais 225 mil dados sobre livros, periódicos, jornais, publicações governamen-
tais e outros tipos de documentos que estão disponíveis em microformatos (rolo
de microfilme, microficha) e documentos digitalizados disponíveis no formato
eletrônico, publicados por 260 editoras de diversos países. Inclui registros sobre
monografias raras ou importantes, periódicos antigos, jornais e almanaques. Cada
entrada contém dados bibliográficos: título, subtítulo, autor, editor, publicador,
local e data de publicação, preço, isbn/issn, código da editora ou distribuidora,
assuntos. Inclui índices de autor e título e assuntos.
Livrarias eletrônicas
148 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Livros eletrônicos
Existem inúmeras maneiras para o usuário de uma biblioteca ter acesso aos
provedores de livros eletrônicos, sendo que as mais comuns são: pela autenticação
do endereço do computador que o usuário esteja utilizando (ip Authentication);
por um sistema de proxy no qual o computador do usuário simula uma máquina
ligada à rede da instituição; com a integração com o catálogo automatizado da
biblioteca quando se usa um link para ir ao acervo do provedor; por meio de um
código de usuário seguido de uma senha.
Em relação aos contratos de acesso ao livro eletrônico eles podem ser assinados
sob diversas modalidades sendo que as principais são: a) a biblioteca contratante
fica com o direito de propriedade quando o título é baixado; b) o título baixado
pode ser utilizado somente durante a vigência do contrato; c) o título pode ser
usado por um período determinado, similar a um empréstimo de uma biblioteca.
Além disso, os contratos geralmente possuem cláusulas sobre o número máximo
de usuários da biblioteca que podem utilizar o sistema de forma simultânea.
Por outro lado, o usuário de biblioteca também pode fazer aquisição direta
desses títulos no formato eletrônico nas livrarias eletrônicas (ver itens 581-587).
MANUAIS
Manual é o tipo de livro que inclui noções básicas de uma ciência, de uma
técnica ou de uma arte. Esses livros são usados como textos básicos para o estudo
pelos alunos ou para consulta pelo pesquisador. São bastante comuns em labora-
tórios onde, geralmente, são consultados para se verificar, por exemplo, o valor de
uma constante física ou a expressão correta de uma fórmula.
599 Composite index for crc handbooks. 3rd ed. Boca Raton: crc, 1991. 3 v.
isbn 0-8493-0284-6 Também em cd-rom (1992. isbn 0-849-30290-0) ¶ Índices
de autores e assuntos dos mais de 300 manuais publicados pela crc nas áreas de
matemática, física, química, biologia, ciências médicas, engenharia e computação.
Suplemento anual iniciado em 1991. Apesar de datado ainda é útil para localizar
títulos de uma determinada área ou assunto, podendo, a partir daí verificar a exis-
tência de novas edições e/ou atualizações.
600 Powell, Russell H. Handbooks and tables in science and technology. 3rd ed.
Phoenix: Oryx Press, 1994. 384 p. isbn 0-89774-534-5 ¶ Primeira edição: 1979.
Bibliografia de mais de 3 600 manuais das áreas de astronomia, física, química,
geologia, biologia e engenharia. Apesar de datado ainda é útil para localizar títulos
de uma determinada área ou assunto, podendo, a partir daí verificar a existência de
novas edições e/ou atualizações.
Principais manuais
603 Fabricio, Heitor. Manual do engenheiro civil. São Paulo: Hemus, 2004. 502
p. isbn 8528904938 ¶ O autor reuniu, “em 14 partes divididas por assunto e dis-
MANUAIS 153
postas numa certa ordem didática, que pode ser útil para os estudantes, as mais
variadas aplicações: de matemática, física, mecânica, resistência dos materiais nas
construções comuns, em treliça e em cimento armado, de instalações hidráulicas,
civis e agrícolas” (prefácio, p. v). Não inclui índice. Nota: a edição anterior foi pu-
blicada em 1982, pela mesma editora.
606 Hessler, Sanford I. The Wiley engineer’s desk reference. 2nd ed. New York:
John Wiley, 1998. 690 p. isbn 0-471-16827-0 ¶ Editada desde 1984, contém tabelas,
fórmulas, constantes, medidas e outras informações úteis no dia a dia do enge-
nheiro. Foi projetada em um único volume para facilitar a consulta. Inclui as áreas
de matemática, mecânica, materiais, estruturas, mecânica dos fluidos, termodinâ-
mica, eletricidade, eletrônica, controle, economia e estatística, energia, desenho
técnico, engenharia de operações. Índice de assuntos.
608 Instrumentation reference book. Edited by Walt Boyes. 4th ed. Oxford:
Butterworth-Heinemann, 2009. 928 p. isbn 0750683082 ¶ Editada desde 1988, co-
bre os diversos aspectos da instrumentação; esta edição incluiu sensores e sistemas
de rede sem fio e sensores que utilizam a nanotecnologia. Divide-se em seis partes:
1) base do conhecimento sobre automação; 2) medições mecânicas; 3) medindo a
temperatura e a composição química; 4) medições elétricas e de radiação; 5) con-
troladores e elementos finais de controle; 6) automação e sistemas de controle. Ín-
dice de assuntos (p. 899-927).
609 Lange’s handbook of chemistry. Edited by James Speight. 16th ed. New
York: McGraw-Hill, 2005. 1000 p. isbn 0071432205 ¶ Obra clássica que nesta edi-
ção comemora 70 anos de publicação. Ela traz importante compilação de fatos,
dados, material tabular e outras informações sobre mais de 4 000 compostos orgâ-
nicos e 1 400 inorgânicos. Está organizada em quatro seções: informação geral e ta-
belas de conversão, espectroscopia, química inorgânica e orgânica. Inclui equações
que permitem o cálculo de valores tais como temperatura e pressão, bem como
informações práticas sobre laboratórios.
612 Sax’s dangerous properties of industrial materials. 12th ed. Edited by Ri-
chard J. Lewis and N. Irving Sax. Hoboken, NJ: Wiley-Interscience, 2012. 5 v. isbn
047062325X Também em cd-rom: isbn 0470623241 ¶ É um compêndio de infor-
mações sobre as propriedades perigosas de mais de 28 mil materiais industriais e
compostos relacionados. Além dos dados toxicológicos também inclui informa-
ções sobre reatividade, potencial explosivo e normas das agências reguladoras. Em
MUSEUS, HERBÁRIOS, ARQUIVOS E COLEÇÕES CIENTÍFICAS 155
cada entrada inclui, entre outros, o código numérico industrial, nível de perigo,
número do Chemical Abstracts Service, fórmula molecular, peso molecular, des-
crição do material e suas propriedades físicas e sinônimos. A obra também apre-
senta o índice de perigo para a vida e saúde para aproximadamente 1 000 produtos
químicos.
614 Andrade, Ana Maria Ribeiro de; Oliveira, Adriana Xavier Gouveia de;
Luz, Marco André Ballousier Ancora da. Guia de instituições e arquivos privados
para a história da ciência e da técnica no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Museu de
Astronomia e Ciências Afins, 1991. 202 p. ¶ Apresenta dados históricos sobre cada
uma das instituições.
616 Peterssen, Ole V. World directory of mineral collections. 3rd ed. Tucson:
Mineralogical Record, 1994. 250 p. ¶ Primeira edição: 1974. Abrange 32 países.
Cada verbete inclui o nome da coleção (na língua original e em inglês), endereço,
nome do responsável, detalhes do acervo, catálogos e horário de funcionamento.
Herbários
617 Index herbariorum: a guide to the locations and contents of the world
public herbaria. Utrecht: International Bureau for Plant Taxonomy and Nomen-
clature of the International Association for Plant Taxonomy, 1990. 2 partes. isbn
0-8932-7358-9 ¶ Editado desde 1964, relaciona mais de 1 500 herbários e coleções
de diversos países. A primeira parte inclui o nome do herbário, endereço, data de
fundação, número de espécies, descrição das principais coleções, áreas de pesquisa
e publicações. Índice das principais coleções e especialistas. Na segunda parte, lista
156 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
dos colecionadores, em ordem alfabética, com dados básicos sobre suas coleções.
Nota: o New York Botanical Garden montou uma base de dados [http://sweetgum.
nybg.org/ih/] que fornece buscas pelo código botânico, pelo nome da instituição
e por pessoa. Os campos incluídos nessa base de dados são: localização física, en-
dereço da internet, tipo de acervo, história do herbário, funcionários principais,
endereço e áreas especializadas dos técnicos.
Museus
618 Almeida, Maria Christina Barbosa de; Sant’Ana, Rizio Bruno. Bibliografia
sobre museus e museologia. 2. ed. São Paulo: Universidade de São Paulo, Comissão
de Patrimônio Cultural, 1997. 183 p. ¶ Primeira edição: 1995. São 1 108 referências,
de âmbito internacional, sobre museus e museologia disponíveis em bibliotecas de
São Paulo. Índice de assuntos.
Museus no exterior
622 Danilov, Victor. America’s college museums: handbook & directory. 2nd ed.
Amenia, N. Y.: Grey House, 2011. 681 p. isbn 1592376746 ¶ Nota: a primeira edi-
ção foi publicada em 1990. Em ordem alfabética, inclui o endereço e informações
sobre as coleções de 1 100 museus, galerias e outras instituições similares existentes
em universidades e faculdades norte-americanas. Esta edição inclui informações
detalhadas sobre museus, coleções de arte, jardins botânicos, museus geológicos,
históricos, biomédicos, história natural, fotografia, e ciência e tecnologia em geral.
Inclui índices: das universidades e seus museus, geográfico e onomástico. Arranjo
em oito capítulos; na última parte inclui um diretório dos museus (p. 189-562) de
acordo com a ordem alfabética de grandes assuntos.
623 Museums of the world. 20th ed. Berlin: De Gruyter Saur, 2013. 2 v., 1544 p.
isbn 9783110302 ¶ Obra clássica que inclui cerca de 55 mil museus de 202 países.
158 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Cada registro contém: nome, endereço físico e eletrônico, tipo de museu, ano de
fundação e breve nota sobre o acervo e instalações. Arranjo alfabético por países
e, dentro de cada país, por ordem alfabética de cidades. Inclui três índices alfabéti-
cos: nomes dos museus, pessoas e assuntos. Em capítulo separado estão incluídos
dados sobre mais de 500 associações museológicas existentes em 132 países. Nota:
v. 1, Afghanistan–United Arab Emirates; v. 2, United Kingdom–Zimbabwe.
Museus no Brasil
PRÊMIOS E HONRARIAS
630 Awards, honors and prizes. 35th ed. Detroit: Gale, 2014. 2 v. issn
1414477171 ¶ Obra clássica, editada desde 1969, descreve 24 000 prêmios e hon-
rarias concedidos em mais de 130 países. Arranjo em ordem alfabética das or-
ganizações promotoras. V. 1: organizações dos eua e Canadá; v. 2: organizações
internacionais e estrangeiras. Cada volume inclui índices de instituições, prêmios
e assuntos.
631 Nobel Foundation. The official website of the Nobel Foundation. www.
160 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
nobelprize.org/ ¶ Sítio oficial do prêmio Nobel; contém lista dos laureados desde
1901. Inclui documentos e informações sobre o prêmio e os premiados.
lógico (cnpq), Prêmio Almirante Álvaro Alberto, SHIS Quadra 1, Conj. B, Bloco
B, Edifício Santos Dumont, Lago Sul, Brasília, DF 71605-001 ¶ Criado em 2003,
com os objetivos de premiar os trabalhos de destaque entre os bolsistas de ini-
ciação científica do cnpq, considerando os aspectos de relevância e qualidade de
seu relatório final de pesquisa, bem como premiar as instituições participantes do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (pibic) que contribuíram
de forma relevante para o alcance das metas do programa. Em 2012, passou a ser
denominado Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica, alinhado
com as prioridades governamentais de incentivo à inovação tecnológica. Para tan-
to, foi criada uma nova categoria, denominada bolsista de iniciação tecnológica,
compreendendo bolsistas do pibiti e iti. A partir da edição de 2013, é entregue na
reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (sbpc).
646 Castro, Cláudio de Moura. A prática da pesquisa. 2. ed. São Paulo: Prentice
Hall Brasil, 2008. 190 p. isbn 9788576050858 www.claudiomouracastro.com.br/
publicacao.php?id_pub=239 ¶ Publicado desde 1997, apesar de abrangente, enfa-
tiza os aspectos da metodologia científica. O capítulo inicial trata da natureza do
processo científico e da pesquisa. O segundo capítulo aborda, sob uma perspectiva
neopositivista, o uso da linguagem. A escolha do tema, com suas dificuldades e
implicações metodológicas decorrentes, é abordada no terceiro capítulo. O quarto
capítulo discute os dados, amostragem e os limites do tratamento quantitativo. No
quinto capítulo, são discutidas as diversas fases de uma pesquisa. E, finalmente, os
problemas relativos ao gerenciamento de um projeto de pesquisa.
647 Cervo, Amado Luiz; Bervian, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodo-
logia científica. 6. ed. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2007. 242 p. isbn 858791815x
¶ Editada desde 1972, divide-se em quatro partes. Na primeira (cap. 1-2), trata da
natureza do histórico do método científico; conceitos, leis, teorias e doutrinas; na
segunda parte (cap. 3-4) aborda métodos e técnicas de pesquisa, formas de pen-
164 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
samento; na terceira parte (cap. 5) trata das técnicas de coleta de dados; na quarta
parte (cap. 6-7) aborda as fases da elaboração e comunicação da pesquisa. Índice.
648 Demo, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 1995. 293 p. isbn 85-224-1241-3 ¶ Tem duas partes. Na primeira trata das
questões gerais, onde sobressai a perspectiva da sociologia do conhecimento na
demarcação científica, na busca da relativização da ciência e na discussão da neu-
tralidade científica. A segunda parte destaca as abordagens, como: o empirismo, o
positivismo, a dialética, o sistemismo e o estruturalismo. Bibliografia no final do
volume.
649 Gil, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2008. 216 p. isbn 9788522451425 E-book (2013, isbn: 9788522484959) ¶
Livro introdutório e abrangente que, em 16 capítulos, inclui exercícios e trabalhos
práticos. Trata do método científico, formulação do problema, construção da pes-
quisa, operacionalização das variáveis, amostragem, testes de hipóteses, utilização
de documentos, análise e interpretação dos dados e confecção do relatório.
652 Oliveira, Silvio Luiz. Tratado de metodologia científica. 2. ed.. São Paulo:
Pioneira. 2001. 320 p. isbn 85-221-0070-5 ¶ Excelente manual. Inicia mostrando
a diferença entre ciência e tecnologia. A seguir aborda os aspectos da metodologia
científica, como: os componentes, a lógica e a classificação das ciências; a teoria
do conhecimento, o método científico e a natureza do conhecimento. Na terceira
parte, trata das abordagens utilizadas na pesquisa, os objetivos e as fases da pesqui-
sa. A última parte ensina como planejar e apresentar monografias, dissertações e
REDAÇÃO TÉCNICA E METODOLOGIA CIENTÍFICA 165
653 Ruiz, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6.
ed. São Paulo: Atlas, 2006. 184 p. isbn 9788522444823 ¶ Dividido em duas partes:
1) Parte prática: memento pedagógico (cap. 1-3), onde aborda o método, econo-
mia e eficiência nos estudos; 2) o estudo pela leitura trabalhada; 3) como elaborar
trabalhos de pesquisa; 2) parte teórica: analisa a natureza do conhecimento e do
método científico (cap. 4-8): diferentes modos de conhecer; verdade e certeza; na-
tureza da ciência e do espírito científico; método científico e legitimidade da indu-
ção; como elaborar referências bibliográficas. Índice.
654 Santos, João Almeida dos; Parra Filho, Domingos. Metodologia científi-
ca. 2. ed. São Paulo: Cengage, 2011. 272 p. isbn 8522112142 ¶ Em oito capítulos,
apresenta as informações necessárias à elaboração de um projeto científico até a
apresentação do trabalho escrito. Os tipos de raciocínio e os métodos utilizados
na pesquisa são esclarecidos e exemplificados de modo a evidenciar suas diversas
fases nas diferentes áreas em que eles são exigidos. Destaca a importância do ficha-
mento e diversos tipos de fichas que podem ser elaboradas durante o projeto, bem
como as formas de participação e demonstração em palestras, painéis, fóruns e de-
bates. Também comenta os métodos estatísticos que serão aplicados nas pesquisas,
como justificá-los, como estabelecer cronogramas e custos para suas realizações.
Aborda o brainstorming, apresentação de tabelas e gráficos, aplicação correta de
notas de rodapé e como elaborar as referências bibliográficas.
655 Acevedo, Claudia Rosa; Nohara, Juliana Rosa. Como fazer monografias:
tcc, dissertações, teses. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2013. 254 p. isbn 9788522476367
[E-book, 2013, isbn: 9788522476831] ¶ A obra está dividida em duas partes. Na
primeira parte (cap. 1-11) trata da “pesquisa científica, seus elementos e etapas”,
abordando as partes do trabalho científico, a revisão de literatura, hipóteses da
pesquisa, método, resultado, discussão e conclusão. Ressalta-se o capitulo 11 que
comenta o uso da internet para a pesquisa. Na segunda parte (cap. 12-18) aborda as
normas para apresentação de monografias científicas, comentando a estética e nor-
mas de apresentação, a estrutura dos trabalhos acadêmicos, componentes da parte
textual, citações em documentos, parte pós-textual, as referências bibliográficas
de acordo com as normas da abnt. Não inclui índice. Nota: As primeiras edições
foram lançadas com o título Monografia no curso de administração.
657 Barros, Aidil de Jesus Paes de; Lehfeld, Neide Aparecida de Souza. Pro-
jeto de pesquisa: propostas metodológicas. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. 104 p.
isbn 8532600182 ¶ Obra clássica; é um manual prático dividido em seis capítulos:
conhecimento científico; pesquisa científica; o projeto de pesquisa; coleta de da-
dos; interpretação dos dados e o relatório de pesquisa. Não inclui índice.
658 Bastos, Lília da Rocha; Paixão, Lyra; Fernandes, Lucia Monteiro; De-
luiz, Neise. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisas, teses,
dissertações e monografias. 6. ed. Rio de Janeiro: ltc, 2003. 130 p. isbn 85-216-
1081-5 ¶ A obra explica como estruturar um projeto de pesquisa, dissertação, tese
ou monografia e como uniformizar a parte gráfica e de redação. Com anexos ilus-
trativos, inclui quatro projetos de pesquisa, um plano de tese de doutorado, dois
resumos de relatórios, uma monografia e um memorial. Em anexo: glossário de
termos básicos em pesquisa. Índice.
659 Beaud, Michel. A arte da tese: como fazer e redigir uma tese de mestrado,
uma monografia ou qualquer outro trabalho universitário. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2014. 192 p. isbn 8577993698 ¶ Tradução do francês L’ art de la thèse (1994).
Guia prático e abrangente, agora publicado no formato de livro de bolso, analisa as
diferentes etapas de preparação de uma tese. São discutidas a escolha do assunto,
a definição da questão central, o objetivo e a organização da pesquisa, o plano de
redação, o tamanho, a estrutura e o formato do texto, citações, organização da bi-
bliografia, notas, figuras, anexos e o preparo do ritual da defesa. Em cada etapa, o
autor aborda as possíveis dificuldades a serem enfrentadas. Não inclui índice.
660 Chizzotti, Antonio. Pesquisa em ciências sociais e humanas. 11. ed. São
Paulo: Cortez, 2013. 164 p. isbn 85-249-0444-5 ¶ Permite ao leitor compreender
os fundamentos epistemológicos, morfológicos e técnicos da pesquisa e definir o
alcance e os limites de cada tipo de investigação. Em duas partes: 1) pesquisa ex-
perimental: os métodos e suas limitações, fases, a coleta e análise de dados quan-
titativos; 2) pesquisa qualitativa: seus aspectos metodológicos, a coleta de dados
qualitativos, o uso de documentos e a bibliografia básica, as bibliotecas e arquivos
brasileiros mais importantes.
661 Eco, Umberto. Como se faz uma tese. 25. ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.
192 p. isbn 85-273-0079-6 ¶ Obra clássica, tradução do original italiano Come si fa
una tesi di laurea publicado em 1977; existe outra tradução em português, editada
em Portugal [Como se faz uma tese em ciências humanas. 13. ed. Lisboa: Editorial
Presença, 2007. 235 p.]. Começa discorrendo sobre o que é e para que serve uma
REDAÇÃO TÉCNICA E METODOLOGIA CIENTÍFICA 167
tese, comenta os tipos de teses existentes, explica como fazer a pesquisa e o ficha-
mento da documentação, os problemas de redação e a redação definitiva da tese.
Conclui com duas observações: “fazer uma tese significa divertir-se e a tese é como
porco: nada se desperdiça” (p. 169).
662 Feitosa, Vera Cristina. Redação de textos científicos. 12. ed. Campinas: Pa-
pirus, 2009. 155 p. isbn 9788530801762 ¶ Em seis capítulos, mostra as habilidades
necessárias para se obter o domínio da linguagem escrita. Nos três primeiros abor-
da as fases de preparação e organização das informações para o texto; no quarto,
a redação do texto, comentando sobre o texto principal, figuras, tabelas, quadros,
anexos, referências, títulos, resumos e índice. No último capítulo, trata da revisão
do rascunho. Inclui vários anexos, entre eles um relativo à revisão linguística.
663 Gil, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª ed. São Pau-
lo: Atlas, 2010. 200 p. isbn 9788522458233 [E-book, 2010, isbn: 9788522478408]
¶ De caráter prático e sucinto, divide-se em 19 capítulos. Primeiro, apresenta os
elementos necessários para a elaboração de projetos de pesquisa. Em seguida, as
condições para a organização de conhecimentos dispersos. Inclui no capítulo 18
dados sobre como calcular o tempo e o custo do projeto.
666 Rudio, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 40. ed.
Petrópolis: Vozes, 2011. 144 p. isbn 8532600271 ¶ Obra clássica, “se destina aos
principiantes, isto é, aos que estão se iniciando no estudo de métodos e técnicas
de pesquisa científica” (introdução, p. 7). Em oito capítulos, aborda o problema
metodológico da pesquisa, o projeto da pesquisa, tipos de pesquisa, a definição do
problema, hipóteses, coleta, análise e interpretação de dados. Em anexo, modelo de
projeto de pesquisa.
168 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
667 Salomon, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 13. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2014. 432 p. isbn 857827900X ¶ Obra clássica editada desde 1971.
Tem três partes: 1) métodos de estudo, de leitura, como fazer resumos; 2) formas
de trabalho científico; 3) como elaborar uma monografia. Em anexo, a norma nbr
6023 da abnt sobre referências bibliográficas.
668 Severino, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São
Paulo: Cortez, 2011. 304 p. isbn 8524913118 E-book, 2015, isbn 9788524920813
¶ Editada desde 1975, a obra se divide em sete capítulos: 1) a organização da vida
de estudos na universidade; 2) a documentação como método de estudo pessoal;
3) leitura, análise e interpretação de textos; 4) realização de um seminário; 5) ela-
boração de uma monografia científica; 6) observações metodológicas referentes
aos trabalhos de pós-graduação; 7) pré-requisitos lógicos do trabalho científico.
Índice.
670 Traldi, Maria Cristina; Dias, Reinaldo. Monografia passo a passo. 7. ed.
Campinas: Editora Alínea, 2011. 137 p. isbn 9788575164860 ¶ A obra é dividida
em quatro partes: planejamento da monografia, estrutura da monografia, aspectos
gerais de apresentação da monografia, critérios para elaborar a lista de referências.
Nesta última parte aborda a referenciação de documentos eletrônicos e as normas
de Vancouver. Não inclui índice.
672 Volpato, Gilson. Guia prático para redação científica. Botucatu, SP: Best
Writing, 2015. 268 p. ¶ A obra é dividida em seis partes: 1) as bases teóricas ne-
cessárias para um pensamento científico; 2) planejamento para a construção da
pesquisa e do texto; 3) estruturação do texto; 4) acabamento do texto; 5) submissão
e acompanhamento do impacto da informação na comunidade científica.
Aspectos de linguagem
674 Blikstein, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 22. ed. São Paulo: Áti-
ca, 2010. 103 p. isbn 8508102259 ¶ Pequeno e prático manual que mostra as partes
que “compõem o mecanismo e funcionamento da comunicação, demonstrando
que escrever bem não é escrever bonito ou difícil, mas comunicar-se eficazmente”
(contracapa). Destaque para o capítulo que aborda a importância do uso de tabe-
las, figuras e gráficos para atrair a atenção do leitor. Não inclui índice.
675 Câmara Junior, Joaquim Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 29.
ed. Petrópolis: Vozes, 2011. 164 p. isbn 85-326-0323-8 ¶ Obra clássica, editada des-
de 1961, dividida em duas partes com 18 capítulos. Na primeira (cap. 1–5), trata da
boa linguagem, a elocução e a expressão oral. Na segunda parte, aborda o plano de
uma redação, a estrutura da frase, ortografia, formas e regências verbais. Não inclui
índice.
676 Faulstich, Enilde L. Como ler, entender e redigir um texto. 25. ed. Petrópo-
lis: Vozes, 2011. 120 p. isbn 85-326-0608-3 ¶ Obra clássica, lançada inicialmente
em 1988. Tem por objetivo informar ao leitor “como ler um texto técnico, entender
as ideias do texto, extrapolá-las e redigir com segurança” (introdução). Na primei-
ra parte, aborda a intenção de ler, o texto e entendimento, as palavras e vocábulos
como unidades essenciais do texto, produção do texto (a dissertação). Na segunda
parte, trata da sintaxe de construção, a vírgula no contexto sintético, crase e temas
para redação. Não inclui índice.
677 Garcia, Luiz. Manual de redação e estilo. 28. ed. São Paulo: Globo, 2003.
246 p. isbn 85-250-1099-5 ¶ Apresenta-se “como um orientador eficiente e práti-
co para todos aqueles que querem aprender a escrever com correção gramatical e
clareza” (contracapa). São cinco capítulos: 1) trata do trabalho do repórter antes de
começar a escrever; 2) aborda o estilo; 3) analisa os padrões e convenções de edito-
ração; 4) comenta as regras gramaticais relativas ao uso de acentos, crase, verbos,
concordância, preposição, artigos, pronomes e pontuação; 5) aborda os aspectos
éticos da atividade jornalística. Em anexo: expressões que se prestam a erros e tro-
peços diversos, erros comuns em textos, uso de palavras estrangeiras, expressões
jurídicas, termos de psicanálise e psiquiatria. Índice.
ver, aprender a pensar. 27. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2011. 548
p. isbn 85-225-0191-2 Também em e-book. ¶ Obra clássica sobre o uso da língua
portuguesa, editada desde 1967. Tem o propósito de “ensinar a pensar, vale dizer,
a encontrar ideias, a coordená-las, a concatená-las e a expressá-las de maneira efi-
caz” (p. ix). A primeira parte aborda os aspectos gramaticais, como: frase, vocabu-
lário, parágrafo, erros comuns, estilos e argumentação. A segunda trata da redação
técnica e da preparação de originais. Inclui cinco capítulos com exercícios práticos
(p. 423-498). Índice.
679 Kury, Adriano da Gama. Para falar e escrever melhor o português. 2. ed. Rio
de Janeiro: Lexikon Editora Digital, 2012. 222 p. isbn 9788586368684 ¶ Obra clás-
sica, editada sob o mesmo título por várias editoras. Seu principal objetivo “é levar
o leitor ao caminho da boa redação na modalidade culta da língua” (posfácio).
Aborda, com muito humor, as dificuldades relativas a ortografia, crase, pontuação,
tempos verbais, regência verbal, estrangeirismos e estilo.
682 Martins Filho, Eduardo Lopes. Manual de redação e estilo. 3. ed. São Pau-
lo: Moderna, 2006. 400 p. isbn 85-16-01669-2 ¶ A obra também é conhecida como
o manual do jornal O Estado de S. Paulo. Divide-se em cinco capítulos: 1) trata das
normas internas e de estilo; 2) aborda o uso da crase; 3) comenta os erros mais
comuns na língua portuguesa, com explicação sucinta sobre a maneira de se evitar
cada um deles e outros semelhantes; 4) esclarece a pronúncia de centenas de pala-
vras, especialmente no que se refere à acentuação; 5) apresenta a grafia correta de
palavras e expressões. Em anexo, tabelas de medidas. Não inclui índice.
683 Novo manual de redação. 18. ed. São Paulo: Publifolha, 2013. 392 p. isbn
978-85-7402-262-8 ¶ Editado desde 1984, foi o primeiro manual de redação a ter
divulgação pública no Brasil. Divide-se em quatro capítulos: 1) reúne os princípios
REDAÇÃO TÉCNICA E METODOLOGIA CIENTÍFICA 171
684 Rey, Luís. Planejar e redigir trabalhos científicos. 2. ed. São Paulo: Blücher,
2008. 318 p. isbn 85-212-0095-1 ¶ Obra clássica e bem completa. Na primeira par-
te, discute o conhecimento científico, os objetivos da pesquisa, a metodologia da
investigação, as técnicas estatísticas para análise de dados, o projeto de pesquisa, o
financiamento e suas fontes, uso de microcomputadores em pesquisa. Na segun-
da e última parte, apresenta, com ênfase nas ciências biológicas e médicas, os as-
pectos relacionados à redação, preparação de originais, referências bibliográficas,
manuscrito para publicação, correção de provas tipográficas e apresentação oral de
trabalhos científicos. Em anexo, lista de símbolos e abreviaturas, abreviaturas para
títulos de periódicos. Índice.
d) Que estilo de citação devo usar? Existem inúmeras maneiras de ser fazer a
citação. Também existem estilos mais adotados em determinadas áreas temáticas.
Além disso, caso esteja trabalhando numa monografia de conclusão de curso ou
numa tese de pós-graduação é importante verificar com o professor orientador o
estilo preferido e/ou adotado pela instituição.
e) Que elementos bibliográficos e qual a ordem que devo usar numa citação?
Tanto as normas aprovadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (abnt),
como as estrangeiras (p. ex.: American Psychological Association, apa; Chicago;
Vancouver), todas elas informam a ordem e quais elementos que são obrigatórios
numa citação bibliográfica. Ao preparar um artigo para ser submetido a uma revis-
ta estrangeira é importante conhecer qual a norma de citação adotada pela editora
que publica a revista. Em certas áreas existem padrões de citações, na Psicologia,
por exemplo, sempre é adotada a normas da apa; já na medicina, é comum o uso
das normas de Vancouver. Em muitas universidades e faculdades são adotadas
normas para a preparação de trabalhos científicos; portanto, é mister verificar os
padrões utilizados nessas instituições.
Tendo em vista que a abnt alterou inúmeras normas entre 2011 e 2012, so-
mente foram incluídas aqui os títulos que estavam seguindo essas novas orienta-
ções de normalização, a saber: nbr 6024, nbr 10719, nbr 14724 e nbr 15287.
685 França, Júnia Lessa; Vasconcellos, Ana Cristina de; Borges, Stella Ma-
ris; Magalhães, Maria Helena de Andrade. Manual para normalização de publi-
cações técnico-científicas. 9. ed. Belo Horizonte: Editora ufmg, 2014 263 p. isbn
8542300084 ¶ Obra clássica; tem por objetivo auxiliar na padronização da apresen-
tação de documentos técnico-científicos, especialmente relatórios, dissertações,
teses e artigos.
686 Iskandar, Jamil Ibrahim. Normas da abnt comentadas para trabalhos cien-
tíficos. 5. ed. Curitiba: Juruá, 2012. 98 p. isbn 8536236906 ¶ Pequeno manual prá-
tico que ensina como utilizar as normas da abnt em trabalhos científicos.
687 Lubisco, Nidia; Vieira, Sonia Chagas. Manual do estilo acadêmico: traba-
lhos de conclusão de cursos, dissertações e teses. 5. ed. Salvador: edufba, 2013. 145 p.
isbn 8523211101 ¶ A partir da premissa de que a “normalização do trabalho acadê-
mico é essencial para sua indexação e recuperação em bases de dados, facilitando a
comunicação científica, este livro oferece importantes orientações ao pesquisador,
seja ele um estudante de graduação ou um experiente cientista”.
sete formatos de citações bibliográficas. Existem licenças para usuário único, até
cinco usuários e múltiplos usuários. Com interfaces em inglês, alemão, espanhol,
português, chinês, japonês e coreano.
REPOSITÓRIOS DE INFORMAÇÃO
a) temático: aquele que tem como objetivo principal a coleta, organização, difu-
são e preservação de documentos relacionados com um assunto específico. Exem-
plo deste tipo de repositório é o arxiv [http://arxiv.org/], gerenciado pela biblioteca
da universidade de Cornell, nos eua, com documentos das áreas de física, mate-
mática, computação, biologia quantitativa, finanças quantitativa e estatística;
b) institucional: aquele que tem por objetivo coletar, organizar, difundir e pre-
servar os documentos produzidos numa organização, geralmente a universidade
e ou centros de pesquisa. Exemplo deste tipo de repositório é o Repositório Insti-
tucional da Universidade de Brasília [repositório.bce.unb.br] que fornece acesso a
milhares de documentos das mais diversas áreas, elaborados pelos seus professo-
res, pesquisadores e alunos;
c) de dados científicos: também denominado ‘repositório de e-science’, é aque-
le que pode incluir uma grande variedade de conteúdos, dentre eles: algoritmos,
arquivos de áudio, dados quantitativos, imagens, modelos, programas de compu-
tador, simulações, textos e vídeos. Esses conteúdos são “registros factuais usados
como fonte primária para a pesquisa científica e que são comumente aceitos pelos
pesquisadores como necessários para validar os resultados do trabalho científi-
co”.19 Esses dados são produzidos com objetivos distintos, por meio de processos
diversos e por comunidades das áreas científicas e tecnológicas. Os pesquisado-
res geralmente acumulam grandes quantidades de dados durante as suas labutas
profissionais e, nem sempre, todos os dados são utilizados em suas publicações.
Atualmente, os cientistas podem preservar os seus dados e torná-los disponíveis
para os seus pares por meio dos repositórios de dados. Esses repositórios podem
ser institucionais ou privados, e dependem dos seus criadores e das organizações
ondem ficam hospedados. Alguns desses repositórios também podem ser temáti-
cos, como, por exemplo o National Center for Biotechnology Information (ncbi),
que armazena dados de pesquisas nas áreas de biotecnologia.
Principais repositórios
700 arxiv. http://arxiv.org/ ¶ Mantido pela Cornell University, conta com mais
de um milhão de documentos nas áreas de física, matemática, computação, biolo-
gia, finanças e estatística. O sistema de busca possui filtros para fazer a busca do
termo nos títulos, autores, resumos ou nos textos completos.
SIGLAS E ABREVIATURAS
com mais de um milhão de siglas e abreviaturas de diversas áreas. Inclui busca para
o código postal dos eua e Canadá.
711 Antas, Luiz Mendes. Dicionário de siglas e abreviaturas. 3. ed. São Paulo:
Traço Editora, 2009. 810 p. isbn 8571190410 ¶ Obra clássica. Arranjo alfabético, é
excelente dicionário das siglas e abreviaturas mais utilizadas no Brasil.
717 Stahl, Dean; Kerchelich, Karen. Abbreviations dictionary. 10th ed. Boca
Raton: crc, 2001. 2172 p. isbn 9780849390036 ¶ Dicionário clássico publicado
por mais de 40 anos. É de cunho internacional, com mais de 270 mil abreviaturas,
TABELAS, UNIDADES, MEDIDAS E ESTATÍSTICA 179
718 Gieck, Kurt. Manual de fórmulas técnicas. 4. ed. São Paulo: Hemus, 2006.
328 p. isbn 8528904172 ¶ Tradução da 29ª edição alemã (Technische Formel-
sammlung). Inclui as principais fórmulas matemáticas, físicas e das diversas áreas
da engenharia, com índice de assuntos. Existe versão, na língua inglesa, em livro
eletrônico (Electronic Gieck’s engineering formulas. New York: McGraw-Hill, 1995).
719 Horvath, Ari L. Conversion tables of units for science and engineering. New
York: Elsevier, 1986. 147 p. isbn 0-444-01150-1 Também em e-book ¶ Tabelas de
unidades de conversão para as áreas de mecânica, termodinâmica, óptica, eletri-
cidade, magnetismo, acústica e radiação. Em duas partes: 1) definições, unidades
de conversão e constantes físicas fundamentais; 2) fatores de conversão e unidades
utilizadas em diversas áreas. Índice de assuntos.
720 Howatson, A. M.; Lund, P. G.; Todd, J. D. Engineering tables and data. 3rd
ed. Oxford: University of Oxford, Department of Engineering Science, 2008. 209 p.
¶ Obra básica para estudantes de engenharia. Inclui as principais tabelas, fórmulas
e dados numéricos utilizados na área.
721 Jerrard, H.G.; McNeill, D.B. Dictionary of scientific units: including di-
mensionless numbers and scales. 6th ed. New York: Springer, 2013. 244 p. isbn
0-412-46720-8 ¶ Editada desde 1963, fornece definições e referências históricas de
cerca de 950 unidades, números e escalas científicas utilizadas na ciência, engenha-
ria e medicina. Em anexos: constantes físicas, comitês de normalização, tabelas de
pesos e medidas, tabelas de conversão, fatores de conversão dos sistemas métricos.
722 Johnstone, William D. For good measure: the most complete guide to in-
ternational weights and measures and their metric equivalents. Lincolnwood: ntc
Publication, 1998. 328 p. isbn 0-844-20851-5 ¶ Editada desde 1975, analisa mais de
duas mil unidades de medidas. Em oito partes: 1) evolução histórica das medidas;
2) medidas de superfície; 3) unidades de capacidade e volume; 4) pesos e massa; 5)
180 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
723 Kaye, George W.C.; Laby, T. H. Tables of physical and chemical constants
and some mathematical functions. 16th ed. New York: Longman, 1995. 611 p. isbn
0-582-22629-5 ¶ Obra clássica, publicada desde 1918, que inclui tabelas e cons-
tantes utilizadas na física e química. Faz referência às fontes originais de onde as
tabelas e constantes foram extraídas.
725 Landolt, Hans Heirich; Bornstein, R. Numerical data and functional re-
lationships in science and technology, new series / Zahlenwerte und Funktionen aus
Naturwissenschaften und Technik, neue Serie. New York: Springer-Verlag, 1961– .
Também em cd-rom ¶ Obra clássica e monumental contendo tabelas de dados
numéricos utilizados em astronomia, física, química, geociências e engenharia. A
sexta edição é intitulada Numerical data and functional relationships in physics, che-
mistry, astronomy, geophysics, and technology. A edição de 2008 foi formada por 27
volumes e, dentro de cada volume, por número variado de subvolumes.
726 Lindeburg, Michael R. Engineering unit conversions. 4th ed. Belmont, ca:
Professional Publications, 2009. 160 p. isbn 159126099X ¶ Com mais de 4 500 ver-
betes aborda o sistema métrico inglês e o sistema métrico convencional, nas áreas
de engenharia civil, mecânica, elétrica e química.
727 Lord, John. Sizes: the illustrated encyclopedia. New York: Harper Collins,
1995. 374 p. isbn 0-06-273228-5 ¶ Com centenas de ilustrações e tabelas, oferece
uma visão curiosa da proporção e da medida das coisas, de lençóis a lixas, de es-
trelas a gravatas, de líquidos a dinossauros. Arranjo alfabético e, em cada verbete,
informa os valores das medidas das coisas. Interessante por incluir dados quantita-
tivos sobre assuntos variados, muitos deles difíceis de serem encontrados.
728 Zwillinger, Daniel (ed.). crc standard mathematical tables and formulae.
32th ed. Boca Raton: crc Press, 2011. 833 p. isbn 9781439835487. Também em
e-book ( isbn 9781439835500) ¶ Obra clássica que inclui mais de seis mil fórmulas,
tabelas numéricas, logaritmos, tabelas trigonométricas e equações diferenciais uti-
lizadas nas áreas científicas e tecnológicas. Índice.
SIGLAS E ABREVIATURAS 181
FONTES TERCIÁRIAS
BIBLIOGRAFIAS DE BIBLIOGRAFIAS
731 Reis, Antônio Simões dos. Bibliografia das bibliografias brasileiras. Rio de
Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1942. 186 p. ¶ Fonte pioneira no Brasil. Apesar
182 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
733 American library directory. 68th ed. New York: Information Today, 2015.
2 v. isbn 978-1-57387-504-2 Também em cd-rom ¶ Obra clássica, publicada des-
de 1908, inclui informações sobre mais de 36 mil bibliotecas públicas, universitá-
rias, especializadas, governamentais, consórcios, sistemas de bibliotecas e agências
e organizações ligadas à biblioteconomia, localizadas nos eua, Canadá e México.
Cada biblioteca é relacionada alfabeticamente por estado e município, mostrando
o endereço, telefone, quadro de pessoal, estatísticas e dados orçamentários. Inclui
informações sobre redes, consórcios e sistemas de informação. Atualizada anual-
mente. Índices de instituições e pessoas. Também online [www.americanlibrarydi-
rectory.com/] permitindo, mediante registro gratuito, aos endereços das bibliote-
cas americanas e, por meio de assinatura, ao conteúdo total do diretório.
2006. 600 p. isbn 1857434013 ¶ Com cerca de quatro mil entradas, inclui biblio-
tecas de 800 universidades europeias. Arranjo alfabético por país, com endereço
completo da biblioteca, endereços eletrônicos (url e e-mail), dados sobre o acervo,
produtos e serviços.
735 Information industry directory. 40th ed. Detroit: Gale, 2015. 3 v. Anual.
isbn 157302547X ¶ Título anterior: Encyclopaedia of information systems and ser-
vices. Importante fonte de endereços, produtos e serviços de cerca de 13 mil cen-
tros de informação, bibliotecas especializadas, bases de dados, redes e sistemas de
informação. Internacional, com ênfase, porém, nas empresas norte-americanas.
Índice de empresas, serviços e produtos.
736 Subject directory of special libraries. 42rd ed. Detroit: Gale, 2015. 4 v. isbn:
1573025755 ¶ De escopo internacional, arrola mais de 37 500 bibliotecas especiali-
zadas e centros de informação incluindo detalhes sobre endereço e acervo. Dividi-
do em duas partes: diretório e índices (geográfico e de pessoas).
737 World guide to libraries. 26th ed. München: Saur, 2012. 2 v. isbn
359820745X ¶ Diretório de 42 500 bibliotecas, de todos os tipos, em 200 países.
Em cada verbete inclui nome, endereço, números de telefone e fax, dados sobre o
acervo. Índice alfabético pelo nome das bibliotecas. Arranjo alfabético por países
e, em cada país, por ordem alfabética do nome da instituição. Índice alfabético de
instituições no final do segundo volume.
738 World guide to special libraries. 9th ed. München: De Gruyter Saur, 2013.
2 v. isbn 3110292246 ¶ Diretório de cerca de 35 mil bibliotecas especializadas, com
acervo acima de três mil volumes, em 183 países. Arranjo alfabético por cabeça-
lhos de assuntos, dentro de cada assunto por ordem alfabética de país e, em cada
país, por ordem alfabética do nome da biblioteca. Cada verbete informa nome, en-
dereço, pessoal, acervo, política de empréstimo e comutação bibliográfica, conexão
com busca em linha. Índice alfabético das bibliotecas no final do segundo volume.
DIRETÓRIOS
Bibliografias
741 Directories in print. 36th ed. Detroit: Gale, 2014. 2 v. em 5 partes isbn
1414495854 Também em e-book ¶ Em dois volumes: 1) agrupadas alfabeticamente,
por 26 grandes assuntos, as referências bibliográficas sobre cerca de 17 mil diretó-
rios publicados nos eua e em outros países. Cada verbete descreve o diretório, a
linguagem do texto, frequência de publicação e que tipos de dados são incluídos;
2) índices de assuntos, títulos e formatos dos diretórios (papel, dvd, em linha, dis-
quete, fita magnética, e-book).
742 Guide to American & international directories. Nyack, NY: Todd Publica-
tions, anual. v. 1– , 2002– . issn 0533-5248 ¶ Informações sucintas sobre mais de
10 mil diretórios. Arranjo alfabético por assunto, descrevendo o título indexado, a
frequência e formatos disponíveis. Ênfase nos diretórios norte-americanos. Título
anterior: Guide to American directories.
DIRETÓRIOS 185
Principais diretórios
745 Kirchner, Frank. World guide to scientific associations and learned socie-
ties. 10th ed. München: Saur, 2006. 638 p. isbn 3598223161 ¶ Diretório com cerca
de 17 500 sociedades científicas, culturais e tecnológicas, nacionais e internacio-
nais, de 168 países. Cada verbete inclui nome e endereço da organização, área de
atividade, data de fundação, nomes dos dirigentes, publicações mais importantes,
números de telefone, fax e url. Arranjo alfabético por países. Índices: de assuntos
e de nomes.
749 Government research directory. 29th ed. Detroit: Gale, 2014. 3 v. isbn
1414495927 Também em e-book ¶ Publicado desde 1985, abrange cerca de 4 200
centros e programas de pesquisa dos governos federais dos eua e Canadá. Arranjo
pelos poderes federais dos eua. A parte do Canadá está no final do volume dois.
Índices de assuntos, geográfico e de instituições.
750 International research centers directory. 30th ed. Detroit: Gale, 2015.
isbn 1414495951 ¶ Em 17 capítulos, arranjados por grandes assuntos, informa
sobre 8 500 centros de pesquisa ligados a universidades, órgãos governamentais,
instituições sem fins lucrativos e empresas em mais de 125 países, exceto os eua.
Arranjo geográfico por países, dentro de cada país, em ordem alfabética do centro
de pesquisa. Índices de assuntos, geográfico e de pessoas. Nota: também no forma-
to de e-book a partir de 2012 ( isbn 141449595).
751 Research centers directory. 44th ed. Detroit: Gale, 2014. 5 v. isbn
1414492308 ¶ Obra clássica que arrola informações sobre mais de 14 200 centros
de pesquisa e desenvolvimento, parques tecnológicos e centros de transferência de
tecnologia dos eua e Canadá. Arranjado em 17 grandes assuntos. Cada verbete
inclui nome do centro de pesquisa, endereço, e-mail, url do site, nome do diretor,
ano de fundação, tipo e tamanho do quadro de pessoal, orçamento anual, áreas de
atividades, equipamentos e instalações disponíveis, publicações e biblioteca. Índi-
ces: assunto, geográfico, nomes de pessoas e de instituições.
752 Research services directory: commercial & corporate research centers. 9th
ed. Amenira, ny: Grey House, 2003. 1200 p. isbn 1-59237-003-9 ¶ Editado desde
1981, contém dados sobre oito mil empresas dos eua e Canadá nas áreas de ser-
DIRETÓRIOS 187
754 Directory of research grants. 36th ed. West Lafayette, In: Schoolhouse
Partners, 2013. 1.134 p. isbn 098603570X Também em base de dados ¶ Obra edi-
tada desde 1975. Inclui dados sobre cerca de 5 400 programas de financiamentos
e bolsas de estudos existentes em mais de 2 500 instituições norte-americanas e
de outros países. Inclui informações sobre financiamentos para pesquisa básica,
equipamentos, construção e renovação de instalações e prédios. Cada registro
apresenta o nome do financiamento, descrição, requisitos, datas para solicitação,
informações para contatos, nome da instituição patrocinadora, endereço. Índices:
assunto, tipo de programa e geográfico.
organizações similares não lucrativas, localizados em cerca de 100 países, que ope-
ram em âmbito internacional. Cada verbete inclui nome completo, endereço, data
de fundação, breve histórico, descrição das atividades, dados financeiros, nomes
dos diretores e publicações editadas.
Diretórios de empresas
759 Standard & Poor’s register of corporations, directors and executives. New
York: Standard & Poor Corporation, 2015. isbn: 122301598x issn: 0079-3825
Também em base de dados ¶ Cadastro, atualizado anualmente, de mais de 55 mil
registros das principais empresas públicas e privadas dos eua. Em três volumes.
No primeiro, em ordem alfabética, os dados sobre as empresas, com endereço,
telefone, nomes dos diretores e descrição dos produtos comercializados. No se-
gundo, em ordem alfabética, os nomes dos diretores com dados pessoais básicos.
No terceiro, os índices de código de produto ou serviço, geográfico, subsidiárias e
divisões da empresa matriz.
766 Guia do estudante. São Paulo: Editora Abril, 1983– . Anual. issn 0104-480x
http://guiadoestudante.abril.com.br/ ¶ Obra clássica, contém matérias sobre o
mundo universitário brasileiro e o vestibular. Descreve todas as profissões de nível
superior do país e onde os cursos são oferecidos: a) os cursos de nível superior e
as instituições que os oferecem, em ordem alfabética pelos cursos e, dentro de-
les, em ordem alfabética dos estados, dentro de cada estado pela ordem alfabética
190 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
768 National faculty directory. 46th ed. Detroit: Gale, 2015. 7 v. isbn
1414492294 E-book ¶ Em ordem alfabética, com nome e endereço de cerca de 800
mil professores e pesquisadores ligados a cerca de 4 500 faculdades e universidades
dos eua e 275, do Canadá. É constantemente atualizado. A partir de 2012, também
no formato e-book.
781 Ciência & ensino. Piracicaba: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tec-
nologia de São Paulo, v. 1– , 1996– . Semestral. issn 1980-8631 http://prc.ifsp.edu.
ENSINO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 193
782 Educação e sociedade. São Paulo, SP: Cortez & Moraes, v. 1– , 1978– .
Quadrimestral. issn 0101-7330 (impressa) e 1678-4626 (eletrônica) http://cedes.
preface.com.br/ ¶ É uma das mais importantes revistas brasileiras na área de edu-
cação.
internacional publica artigos que cobrem a teoria e a prática que contribuem para
a excelência do ensino de ciências em todos os níveis.
797 Nova escola. São Paulo, sp: Fundação Victor Civita, v. 1– 1986– . Mensal.
issn 0103-0116 revistaescola.abril.com.br/] ¶ É destinada aos professores e educa-
dores, abordando temas que vão dos planos de aula até a gestão da escola.
798 Química nova na escola. São Paulo, sp: Sociedade Brasileira de Química, v.
1– , 1995– . Trimestral. issn 0104-8899 (impressa) e 2175-2699 (eletrônica). http://
qnesc.sbq.org.br/ ¶ Tem por objetivo subsidiar o trabalho, a formação e a atualiza-
ção da comunidade brasileira sobre o ensino de química.
ÉTICA CIENTÍFICA
803 Braga, Kátia Soares. Bibliografia bioética brasileira. Brasília, df: Letras Li-
vres, 2008. 292 p. isbn: 85-903046-1-2 ¶ A obra “reúne a produção bibliográfica
brasileira em bioética produzida no período de 1990 até 2002. O principal objetivo
desta publicação é organizar o pensamento bioético brasileiro, a fim de facilitar a
pesquisa e o acesso à informação em bioética para todas as pessoas interessadas
no tema. O público-alvo desta publicação é de jovens estudantes a profissionais
especializados na pesquisa bioética” (introdução).
805 Encyclopedia of bioethics. 4th ed. New York: Macmillan, 2014. 6 v. isbn
0028662121 Também em e-book ¶ Obra clássica, cuja primeira edição saiu em
1978, tendo sido uma das primeiras obras de referência especializada nessa nova
disciplina. É indicada para pesquisadores, estudantes e demais profissionais das
áreas de saúde, filosofia, meio ambiente, direito e estudos religiosos. Nesta edição
foram incluídos estudo de casos importantes para a bioética, notadamente aqueles
relacionados com o bioma humano, alimentos modificados, justiça social e guerra
química. O seu conteúdo expandiu a visão de outros países e culturas. As entradas
possuem bibliografia e referências cruzadas para outros artigos, incluindo também
tabelas, gráficos, bibliografia e filmografia anotadas, bibliografia dos casos impor-
tantes. Com índice.
ÉTICA CIENTÍFICA 197
Principais instituições
823 American journal of bioethics. Francis & Taylor, v. 1- , 2001– . Mensal. issn
1526-5161 (impresso) e 1536-0075 (eletrônico) ¶ É considerado o principal perió-
dico na área de bioética. Publica artigos sobre os desafios éticos globais na saúde
pública, medicina e ciências biológicas. É a revista oficial da American Society for
Bioethics and Humanities.
828 Hastings center report. New York, ny: Hastings Center, v. 1– , 1971. Bi-
mestral. issn 0093-0334 ¶ Publica artigos acadêmicos sobre os problemas bioéticos
que afetam a vida e a sociedade.
831 Journal of medicine and philosophy. Chicago, il: Society for Health and
Human Values; University of Chicago Press, v. 1– , 1976. Bimestral. issn 0360-5310
(impressa); 1744-5019 (eletrônica) ¶ Periódico, de cunho internacional, tem a mis-
são de servir de fórum de discussão dos problemas na ética e filosofia da medicina.
832 Kennedy Institute of Ethics journal. Baltimore, md: John Hopkins Uni-
versity Press, v. 1– , 1991– . Trimestral. issn 1054-6863 (impressa) e 1086-3249
(eletrônica) ¶ Periódico que apresenta as visões internacional e norte-americana,
analisando os importantes desenvolvimentos na bioética.
840 Grants register 2016: the complete guide to postgraduate funding worl-
dwide. 34rd New York: Palgrave Macmillan, 2015. 1224 p. isbn 9781137434180 ¶
Obra clássica. Diretório de 1 200 instituições de 54 países que concedem cerca de
4 770 bolsas de estudos e auxílio para pesquisadores. Arranjo alfabético por cabe-
çalhos de assuntos. Cada registro inclui o nome da instituição, endereço, e-mail e
website, áreas de assuntos cobertos, nível de estudo, detalhes sobre bolsas e auxílio,
valores e procedimentos para a submissão de pedidos. Índices alfabéticos de bolsas
de estudos e instituições.
GUIAS BIBLIOGRÁFICOS
872 Bobick, James E.; Berard, G. Lynn. Science and technology resources: a
guide for information professionals and researchers. Santa Barbara: Libraries Unli-
mited, 2011. 284 p. isbn 978-1-59158-793-4 ¶ Dividido em 12 capítulos, faz uma
introdução à literatura, aborda a comunicação científica e técnica, os periódicos,
as bases de dados especializadas, os intrumentos de atualização corrente e da in-
ternet, as reuniões científicas, os dicionários e enciclopédias, os manuais e tabelas,
a propriedade intelectual (patentes, marcas comerciais e direito autoral), normas
e especificações, literatura cinzenta e relatórios técnicos, fontes biográficas. No
apêndice apresenta as bibliografias das áreas de ciência e tecnologia. Índice.
874 Hurt, C.D. Information sources in science and technology. 3rd ed. Engle-
wood: Libraries Unlimited, 1998. 346 p. isbn 1-56308-531-3 ¶ Com ênfase na
bibliografia norte-americana. Arranjo por assuntos. Inclui comentários sobre as
fontes, em sua maioria publicada na década de 1990.
co: Libraries Unlimited, 2000. 345 p. isbn 1563086999 ¶ Focado nas engenharias,
é uma obra que fornece uma importante descrição de como os engenheiros usam
a informação e como eles diferem dos cientistas. As outras partes do livro cobrem
as principais categorias de fontes de informação. Ênfase nas fontes de língua ingle-
sa; quatro dos 12 capítulos abordam as áreas especializadas da engenharia. Índice
único de assuntos e títulos.
879 New Walford guide to reference material. 9th ed. London: Facet, 2005–
2008. 3 v. isbn: 978-1-85604-495-0 ¶ Obra clássica editada desde 1959; excelente
guia bibliográfico internacional, com ênfase em fontes britânicas. Os verbetes in-
cluem a referência bibliográfica completa e breves anotações. Estas anotações são
úteis na seleção ou avaliação das fontes de informação. Possui índice alfabético
específico para cada volume remetendo para a página onde se encontra o verbete.
Nota: v. 1: ciência e tecnologia; v. 2: ciências sociais e históricas, filosofia e religião;
v. 3: generalidades, línguas, literatura e artes.
880 O’Clair, Katherine; Davidson, Jeanne. The busy librarians guide to infor-
mation literacy in science and engineering. Chicago: Association of College and Re-
search Libraries, 2012. 143 p. isbn 9780838986196 e-book¶ Guia prático utilizado
para letramento em informação nas áreas de ciências e engenharia. É dividido em
oito capítulos: introdução; engenharia, por Sheila Young; ciências da vida e da saú-
de, por Elizabeth Hopkins; química, por Olivia Bautista Sparks; nutrição humana,
por Rebecca K. Miller; patentes, por John J. Meier; sensoriamento remoto, por
Linda Blake e Timothy A. Warner; colégios comunitários, por Armanda Bird e
Anna Montgomery Jonhson. Em cada capítulo apresenta os aspectos da disciplina,
os padrões de letramento em informação e as fontes mais importantes para a recu-
peração da informação.
881 Osif, Bonnie A. Using the engineering literature. 2nd ed. Boca Raton, fl:
crc Press, 2012. 580 p. isbn 143985002X ¶ Dividido em 20 capítulos elaborados
por especialistas, cobre as diversas áreas da engenharia. Cada capítulo começa com
uma breve introdução sobre a área e fornece referências bibliográficas anotadas
sobre variados tipos de documentos.
POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA 209
882 Smith, Martin A.; Wilt, David E.; Erickson, Judith B. Encyclopedia of
physical sciences and engineering information sources. 2nd ed. Detroit: Gale, 1997.
1472 p. isbn 0-8103-6911-7 ¶ Apesar do termo enciclopédia no título, trata-se de
bibliografia anotada sobre ciências físicas e tecnologia. Analisa índices, periódicos
de revisão da literatura, bibliografias, diretórios, enciclopédias, dicionários, fontes
biográficas, manuais, bases de dados, periódicos, normas técnicas.
884 Hartness, Ann. Brasil: obras de referência 1965–1998, uma bibliografia co-
mentada. Brasília: Briquet de Lemos / Livros, 1999. 453 p. ¶ Destinada ao “interes-
sado nas humanidades, artes ou ciências sociais, a sua cobertura de assuntos nestas
áreas é bem ampla, embora não seja exaustiva. Outras áreas, como por exemplo,
educação, história natural e agricultura, também são incluídas, mas sua cobertura
é bastante limitada” (introdução, p. ix). Arrola 2 913 documentos relacionados ao
Brasil; a parte de história natural está nas páginas 265-274. Arranjo por grandes
assuntos, com subdivisões de forma, geográfico e assuntos. Índices de assuntos e
onomástico.
Política científica e tecnológica (pct) é uma das políticas públicas que promo-
210 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
comparação com outros países e a realização de análises variadas das políticas para
a área. Na aba ‘Indicadores’ do portal do ministério existem inúmeros dados esta-
tísticos sobre recursos aplicados, recursos humanos, bolsas de formação, produção
científica, patentes, inovações, comparações internacionais e indicadores estaduais
de c&t.
REVISÕES DA LITERATURA
890 Annual reviews. Palo Alto, ca: Annual Reviews Inc., 1932– . Periódico e
base de dados. www.annualreviews.org/ ¶ Periódico de revisão de literatura, que
cobre 46 subáreas das ciências biomédicas, ciências sociais e física. Todos os títulos
dessa série começam com Annual reviews of, p. ex.: Annual reviews of biochemistry.
Em cada número do periódico são publicados cerca de 30 artigos de revisão de li-
teratura sobre tópicos importantes ocorridos nos anos anteriores. A base de dados
fornece acesso, mediante assinatura, aos termos do resumo e ao texto completo dos
artigos.
Referências
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Daniel_y_Cabezas-Clavijo,_Alvaro._Los_blogs_como_nuevo_medio_de_comunicacion_
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Disponível em: www.worldwidewebsize.com/. Acesso em: 27 out. 2015.
216 PARA SABER MAIS: FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Índice
Inclui, na mesma ordem alfabética, assuntos, nomes de pessoas e instituições, títulos de pu-
blicações, bases de dados e sítios na internet. Os títulos das publicações são grifados. Os
números remetem para os itens referenciados.