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Descrição:

“É importante que você, profissional de segurança pública, conheça as regras


que envolvem suas ações para que ninguém, além da lei, diga o que você deve e
o que não deve fazer. A lei é quem traça suas ações.”
Relacione pelo menos duas normas constitucionais citadas no Módulo
I, contendo um breve relato de sua experiência profissional.
Em primeiro lugar citaremos a nossa constituição:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através
dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares

Devido à complexidade do serviço policial ele é


englobado de algumas restrições conforme veremos a seguir.

Restrições constitucionais sobre a atuação policial :


* Autorização social para o exercício da violência legítima
em benefício da paz social;
* Natureza e distinção entre direitos e garantias
fundamentais;
* Dignidade do ser humano;
* Conflito entre o cumprimento do dever e o respeito aos
direitos fundamentais – princípio da proporcionalidade
(ponderação de valores);
* Responsabilidade do Estado decorrente da atuação policial
e
* Responsabilidade do agente público na prática de atos
ilícitos
Outros artigos da constituição, bem como outras
leis servem, também, como instruções normativas
para as ações policiais.
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício
ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus
membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional,
aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial,
terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder
Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas
federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou
cancelamento, na forma estabelecida em lei. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide Lei nº 11.417, de
2006).
§ 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação
e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja
controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a
administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e
relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a
aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser
provocada por aqueles que podem propor a ação direta de
inconstitucionalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
45, de 2004)
§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que
contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar,
caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a
procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão
judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou
sem a aplicação da súmula, conforme o caso. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004) . Constituição Federal
(Brasil, 1988).
De forma endógena temos as súmulas vinculantes, a Lei
nº 13.060, de 22 de dezembro de 2013 que trata da
discricionariedade e outras normas e princípios.
Além dessas normas nacionais há leis e códigos
internacionais que regulam as ações a conduta dos policiais
militares, a saber:
* Resolução n° 34/169, de 17 de dezembro de 1979,
denominado Código de conduta para os agentes responsáveis pela
aplicação da Lei - CCEAL. Regula o uso da força e proíbe a
tortura;
* Regras Mínimas para o Tratamento de Presos;
* Pacto de São José da Costa Rica (Convenção Americana
de Direitos Humanos) e consagrado pela Constituição de 1988, no
qual o Estado, Poderes e órgãos devem plena observância. Em
suma, sua ideia central consiste na possibilidade de se assegurar
o mínimo existencial à pessoa humana, sob o aspecto moral e
material.
Dentro de nossa experiência Policial Militar, ao longo
desses últimos dezoito anos, vimos que estamos cada vez mais
propícios a erros se não houver atualização e, dessa forma,
estaremos em uma linha tênue que separa a legalidade da
arbitrariedade. Caso, por exemplo, não controlemos a força
poderemos passar de uma ação legítima a um ato de tortura.
Tema:.
1. Segurança pública é coisa de polícia e não caberia ao
cidadão dar sua opinião?

2. O rol de “Direitos Humanos” acabou com a autoridade


policial?

3. Faça uma resenha ou resumo sobre este tema com suas


próprias palavras visando o que você estudou no curso.

Realmente o cidadão pode dar a opinião dele, mas muitos


pretensos líderes comunitários querem saber mais de polícia que a
gente que está na frente de batalha. Não quero dizer com isso que
somos donos da verdade, mas o diálogo tem que haver e não
apenas monólogos em que temos apenas que ouvir.
No que tange aos direitos humanos, creio que não, apenas
há muitos pretensos advogados que fazem com que os
transgressores da lei mintam em seus depoimentos para prejudicar
a atividade policial. Temos que agir sempre dentro da legalidade e
tratar bandido como gente em virtude, sempre, da lei. Violência
quem usa é bandido, nós como operadores de segurança
utilizamos apenas a força necessária.
Descrição:
Atividade Abertura do último Fórum de discussão relativo
aos assuntos do curso.
Observação: o princípio da proporcionalidade, através dos
critérios de adequação, necessidade e razoabilidade ou
proporcionalidade em sentido estrito. Isso fundamenta por
exemplo, as medidas que devem ser adotadas em uma
manifestação pública, em que se deve respeitar o direito de
reunião, de um lado, e o direito de ir e vir de outras pessoas. Ou
ainda a necessidade de se realizar uma busca pessoal em um grupo
de pessoas que se encontram em uma área que exige atuação
policial.
Tema:
1. O policial pode abordar qualquer pessoa e quando
quiser?
As buscas pessoais, quando na rua, podem ser feitas caso o
policial suspeite que alguém esteja portando arma ou droga. A
pessoa deve ficar com as mãos para o alto durante a revista. Em
caso de buscas em residências temos que agir conforme mandado
judicial.
2. Quem define quando o policial deve abordar?
Artigo 78 do Código Tributário Nacional:
Art. 78. Considera-se poder de polícia a atividade da
Administração Pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou
abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos
costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de
concessão ou autorização do Poder Público, à
tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos
direitos individuais ou coletivos.
Partindo da instrumentalização do poder de polícia, a
realização da abordagem, que é manifestação estatal

3. A abordagem policial somente pode ser realizada diante


de uma fundada suspeita?
A abordagem deve ser feita de acordo com o nosso poder
discricionário. O que tem de ser feito apenas sob fundada suspeita
é a busca pessoal.
4. É certo dizer que as pessoas não podem ficar nas
esquinas sem fazer nada até tarde da noite?
As pessoas podem ficar na rua a hora que quiserem, mas
quem tem que cuidar da segurança deles é a PM. Por isso que
orientamos as pessoas a ficarem em locais seguros no período da
noite, apenas visamos a segurança e a incolumidade das pessoas.
5. Para garantir a segurança de todos, o policial pode fazer
o que quiser?
Claro que não. Devemos agir apenas pautados na
legitimidade utilizando-se para isso de tres princípios do poder-
dever de polícia:
I - Coercibilidade (substantivo)
Coercibilidade deriva de coerção, violência corporal, ao
contrário de coação, que denomina a pressão meramente
psicológica, p. ex., a simples ameaça; uso da força disciplinar. A
doutrina, em geral, trata coercibilidade e coatividade como termos
equivalentes. Há, no entanto, entendimento diverso, que se
perfilha. Coercibilidade e coatividade são expressões conexas,
mas com significados específicos. Coercibilidade tem a ver com a
compatibilidade entre um comportamento jurídico e um
comportamento exigível sob coação. Significa dizer que força e
direito não se contradizem. No que diz respeito à coatividade,
força e direito estão vinculados com maior intensidade. A coação
se refere à força material, em ato, utilizada para realizar a sanção
aplicada quando descumprida uma regra jurídica. Coercibilidade
tem significado específico. Serve para indicar que a força será
utilizada apenas em caso de desobediência, como garantia do
cumprimento da norma e não como instrumento de uso normal
para o cumprimento do direito. Disponível
em:<https://educalingo.com/pt/dic-pt/coercibilidade>. Acesso em
01 de ago de 2018.

II – Discricionariedade.

Discricionariedade traduz-se na liberdade de ação dentro


dos limites legais para se concretizar o interesse público, fundada
num juízo de oportunidade e conveniência.

III - Autoexecutoriedade
É a possibilidade que tem a Administração de, com seus
próprios meios, executar suas decisões, sem precisar de
autorização prévia do Poder Judiciário.
Costuma-se desdobrá-la em: exigibilidade (privilège du
préalable), em que a Administração Pública se utiliza de meios
indiretos de coação, e executoriedade (privilège d’action
d’office), que se reporta à possibilidade de o Poder Público
compelir materialmente o particular, inclusive com o uso
(moderado/proporcional) da força. A autoexecutoriedade depende
de lei autorizativa ou de se tratar de medida urgente. Disponível
em: <https://direitoadm.com.br/277-autoexecutoriedade/> Acesso em 01 de ago de
2018.

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