cinema
TEORIA DO CINEMA
2015
Jacques Derrida e o desconstrucionismo
RUÍDOS
ATORES
ILUMINAÇÃO
FIGURINO
MONTAGEM
MAQUIAGEM
EFEITOS
CENOGRAFIA
ESPECIAIS
Marcelin Pleynet (revista Cinéthique, 1969) tratou
das relações entre “a câmera” e a "perspectiva
monocular":
“Guerra ao Terror” é
propaganda sobre o poder
dos EUA no mundo árabe,
ou um manifesto contra os
horrores da guerra sobre os
homens?
“Jogos Vorazes” reproduz
uma sociedade num futuro
alternativo da Terra, ou
mostra a vida em outro
planeta?
“O Grande Hotel
Budapeste” é uma aventura
alegórica de época, ou a sua
narrativa está em tom de
fábula e caricatura?
DISPOSITIVO.
O ponto de partida de Baudry é a constatação
de que a visão “monocular” da câmera
responde às necessidades do sujeito
transcendental (o espectador), formuladas a
partir da época da Renascença, ou pelo menos
desde René Descartes.
O espectador ocupa um ponto de vista
privilegiado: distanciado do objeto de
sua observação, assim como o sujeito
transcendental tem a consciência
separada do mundo do “objeto”.
Jacques Aumont afirma que todo o
aparato do dispositivo terá
“necessariamente efeito sobre esse
espectador como indivíduo”.
Considerando esta natureza subjetiva
dos dispositivos, ele aponta então para o
nível simbólico destes.
E, atingindo a esfera do simbólico, os
dispositivos alcançam a esfera do social.
Os dispositivos têm a capacidade de
relacionar os campos da técnica e da
estética ao campo do simbólico. Este por
sua vez é determinado pelos recursos
materiais de uma sociedade.
O cinema é realmente a “verdade 24 vezes
por segundo”; mas desde que se possa
decompô-la, fazê-la se reavaliar e alterar a sua
natureza para reinventá-la.