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Aula 2: Introdução às Sequências Reais.

Definição 1: Uma sequência de números reais é uma função x : N → R


para a qual denotamos o valor de x em n por xn . Notação: (xn )n∈N =
(xn ) = (x1 , x2 , · · · , xn , · · · ).
Observação 1: Como sequências são funções, as definições de função
limitada, crescente, decrescente, monótona não-crescente, monótona não-
decrescente, entre outras também valem para sequências.
Exemplo 1: A sequência dada por xn = a, para todo n ∈ N, onde a é
uma constante real é limitada.
Exemplo 2: A sequência (1, 0, 1, 0, · · · ) é limitada mas não é monótona.
Exemplo 3: A sequência (1, 2, 2, 3, 3, 3, 4, · · · ) é limitada inferiormente
e monótona não-decrescente.
Podemos realizar com sequências várias das operações que realizamos com
números reais, como por exemplo somar, subtrair, etc. Sejam por exemplo
(xk ) e (yk ) duas sequências em R, e c ∈ R. Então definimos:

(xk ) + (yk ) = (xk + yk ) , (xk ) − (yk ) = (xk − yk ) , c · (xk ) =


(c · xk ) , (xk ) · (yk ) = (xk · yk ).

Definição 2: Dada uma sequência (xn ), uma subsequência de x é a


restrição da função x a um subconjunto infinito N′ = {n1 < n2 < · · · < nk <
· · · } de N.
Exemplo 4: Considere a sequência (xn ) = (1, 0, 1, 0, 1, 0, · · · ). Temos
que (xn )npar = (0, 0, 0, 0, · · · ) é uma subsequência de (xn ).
Definição 3: Dizemos que a ∈ R é limite de uma sequência xn , se:

∀ǫ > 0 existe n0 ∈ N tal que |a − xn | < ǫ para todo n > n0 .

Usaremos a notação: lim xn = a ou xn → a. Se uma sequência não tem


limite, dizemos que ela é divergente.
Exercício 1: Prove que a sequência xn = x, para todo n ∈ N, onde
x ∈ R é convergente e xn → x.
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Exercício 2: Considere a sequência xn = n
para todo n ∈ N. Prove que
xn → 0.
Exercício 3: Prove que (0, 2, 0, 2, 0, · · · ) não converge para 0. De fato,
tome ǫ = 1. Então para todo k ∈ N temos 2k > k e x2k = 2, portanto
|x2k − 0| = 2 > ǫ.
Teorema 1: O limite de uma sequência é único.
Dem: De fato, sejam limxn = a e limxn = b. Supondo, por absurdo, que
a 6= b temos que existe ǫ tal que os intervalor (a − ǫ, a + ǫ) e (b − ǫ, b + ǫ) são
dijuntos. Por definição, existe n0 ∈ N tal que n > n0 implica xn ∈ (a−ǫ, a+ǫ),
logo limxn 6= b.
Teorema 2: Se lim xn = a então toda subsequência de (xn ) converge
para o limite a.
Dem: De fato, dado qualquer intervalo I centrado em a, existe n0 ∈ N
tal que todos os termos xn , com n > n0 , pertencem a I. Em particular, todos
os termos de uma subsequência de xn também pertecem a I.
Teorema 3 : Seja (xn ) uma sequência convergente. Temos que (xn ) é
limitada.
Dem: Seja a = limxn . Tomando ǫ = 1, vemos que existe n0 ∈ N tal que
n > n0 ⇒ xn ∈ (a − 1, a + 1). Sejam b o menor e c o maior elemento do
conjunto finito {x1 , · · · , xn0 , a − 1, a + 1}. Todos os termos xn da sequência
estão contidos no intervalo [b, c], logo ela é limitada.
Exercício 4: Prove que (1, 2, 3, 4, 5, · · · ) é divergente.
Observação 2: A recíproca do teorema 3 é falsa, ou seja, nem toda
sequência limitada é convergente, como por exemplo (1, 0, 1, 0, 1, 0, · · · ).
Teorema 4: Toda sequência monótona limitada é convergente.
Dem: Próximas aulas.
Corolário 4.1 (Teorema de Bolzano-Weierstrass.) Toda sequência
limitada de números reais possui uma subsequência convergente.
Dem: Com efeito, basta mostrar que toda sequência (xn ) possui uma
subsequência monótona. Digamos que um termo xn da sequência dada é
destacado quando xn ≥ xp para todo p > n. Seja D ⊂ N o conjunto dos
índices n tais que xn é um termo destacado. Se D for um conjunto infinito,
D = {n1 < n2 < · · · < nk < · · · }, então a subsequência (xn )n∈D será
monótona não-crescente. Se, entretando, D for finito seja ni ∈ N maior
do que todos os n ∈ D. Então xn1 não é destacado, logo existe n2 > n1
com xn1 < xn2 . Por sua vez, xn2 não é destacado, logo existe n3 > n2 com
xn1 < xn2 < xn3 . Prosseguindo, obtemos uma subsequência de xn monótona
não-decrescente.
Teorema 5: Sejam (xn ) e (yn ) convergentes para x e y, respectivamente,
e c ∈ R. Temos:

1. xn + yn → x + y;
2. xn · yn → x · y;
3. c · xn → c · x;
4. se y 6= 0, então yn−1 → y −1.

Exercício 5: Prove que ( 2n+1


n
) → 2.
Exercício 6: Prove que ( n22n+1 ) → 0.
Atenção: Podemos ter (xn + yn ) convergente mesmo que (xn ) e (yn ) não
sejam convergentes.

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Definição 4: Seja (xn ) uma sequência. Dizemos que xn tende a mais
infinito, e denotamos por xn → ∞ se,

∀M ∈ R, ∃n0 ∈ N tal que n ≥ n0 ⇒ xn > M.

Definição 5: Seja (xn ) uma sequência. Dizemos que xn tende a menos


infinito, e denotamos por xn → −∞ se,

∀M ∈ R, ∃n0 ∈ N tal que n ≥ n0 ⇒ xn < M.

Teorema 6: Sejam (xn ) e (yn ) duas sequências e c > 0. Suponhamos


que (xn ) tende para infinito. Temos:

a. se (yn ) é limitada inferiormente, então xn + yn → ∞;

b. se yn ≥ c para todo n ∈ N, então xn · yn → ∞;

c. c · xn → ∞;

d. xn−1 → 0.

Atenção: Se a sequência (xn ) tende para infinito, então (xn ) é ilimitada


superiormente. Mas a recíproca não é verdade, por exemplo a sequência
(1, 0, 2, 0, 3, 0, 4, 0, · · · ) é ilimitada superiormente mas não tende para infinito.

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