Trabalho de Filosofia
2º COLEGIAL A
André Rinaldi 02
Antony Santos 04
Felipe Garcia 12
Fernando Andrade 14
Lucas Leite
“Mas o que sou eu, portanto? Uma coisa que pensa. Que é uma coisa que
pensa?”
“[...] por mais que me engane, não poderá jamais fazer com
que eu nada seja, enquanto eu pensar ser alguma coisa. [...] esta
proposição, eu sou, eu existo, é necessariamente verdadeira todas
as vezes que eu a enuncio ou que a concebo em meu espírito.”
“Mas o que sou eu, portanto? Uma coisa que pensa. Que é
uma coisa que pensa? É uma coisa que duvida, que concebe, que
afirma, que nega, que quer, que não quer, que também imagina e
que sente.”
Percebe-se, que no discurso de Descartes, existem ações
necessariamente ligadas ao pensamento, sempre. Para se ter melhor
percepção disso basta realizar uma análise de cada elemento por si só:
“[...] e que sente.” Não, o verbo sentir não foi empregado por
Descartes para fazer relação aos sentidos, veementemente negados pelo
filósofo francês. A interpretação correta deste raciocínio se dá quando o
verbo sentir se compreende pelo campo dos sentimentos abstratos,
provenientes do pensamento, como amor, alegria, tristeza, emoção,
angústia, etc.