Muitos pais e mães se queixam de que o seu filho é uma criança difícil, que sempre
tem uma emoção cheia de raiva que descarrega de forma inadequada. Com
pirraças, palavrões ou com atos sutis de desobediência.
É preciso entender que nenhuma criança é igual a outra e que nenhum de nós
tem como saber que tipo de necessidades podem ter esses pequenos seres que
acabamos de trazer ao mundo, para os quais desejamos sempre o melhor.
A emoção é a fonte de energia humana, é a chave que deve guiar as crianças,
primeiro para entenderem a si mesmas, e depois para entenderem o mundo.
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As crianças difíceis e a emoção contida
As crianças difíceis costumam, muitas vezes, gerar um nível
de estresse muito elevado nos pais, beirando em alguns casos a impotência.
Não é um tema simples de abordar e, de fato, nem sempre os livros servem, nem
sequer a experiência que temos com outro filho ou as recomendações de alguns
pais.
O seu filho, a criança difícil, é único, especial e sem igual. E se há algo que ele
sempre precisa é de compreensão. Na maioria das vezes são crianças com
elevadas demandas, trancados nos seus “palácios internos”, em espaços
herméticos onde não encontram portas pelas quais expressar essa emoção
contida.
Vejamos um exemplo: Pense em uma criança que teve um dia ruim no colégio,
chega em casa e, quando seus pais lhe perguntam o que aconteceu, ela responde
atravessado. Diante disto, os pais decidem castigá-la, mantendo-a em seu quarto a
tarde toda. Qual o resultado disto? Será que conseguimos solucionar o problema?
De forma alguma.
A emoção bloqueada é um espinho rodeado por um muro de pedras. Se
levantarmos mais muralhas, o espinho ficará ainda mais escondido, assim, o
primeiro passo será ir retirando cada pedra dessa parede através da comunicação
e do afeto.
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