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Por trás de uma criança

difícil há uma emoção que ela


não sabe expressar
Abril 2, 2016 em Psicologia224 Compartilhados




Muitos pais e mães se queixam de que o seu filho é uma criança difícil, que sempre
tem uma emoção cheia de raiva que descarrega de forma inadequada. Com
pirraças, palavrões ou com atos sutis de desobediência.

É preciso entender que nenhuma criança é igual a outra e que nenhum de nós
tem como saber que tipo de necessidades podem ter esses pequenos seres que
acabamos de trazer ao mundo, para os quais desejamos sempre o melhor.
A emoção é a fonte de energia humana, é a chave que deve guiar as crianças,
primeiro para entenderem a si mesmas, e depois para entenderem o mundo.

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As crianças difíceis e a emoção contida
As crianças difíceis costumam, muitas vezes, gerar um nível
de estresse muito elevado nos pais, beirando em alguns casos a impotência.
Não é um tema simples de abordar e, de fato, nem sempre os livros servem, nem
sequer a experiência que temos com outro filho ou as recomendações de alguns
pais.
O seu filho, a criança difícil, é único, especial e sem igual. E se há algo que ele
sempre precisa é de compreensão. Na maioria das vezes são crianças com
elevadas demandas, trancados nos seus “palácios internos”, em espaços
herméticos onde não encontram portas pelas quais expressar essa emoção
contida.

Vejamos um exemplo: Pense em uma criança que teve um dia ruim no colégio,
chega em casa e, quando seus pais lhe perguntam o que aconteceu, ela responde
atravessado. Diante disto, os pais decidem castigá-la, mantendo-a em seu quarto a
tarde toda. Qual o resultado disto? Será que conseguimos solucionar o problema?
De forma alguma.
A emoção bloqueada é um espinho rodeado por um muro de pedras. Se
levantarmos mais muralhas, o espinho ficará ainda mais escondido, assim, o
primeiro passo será ir retirando cada pedra dessa parede através da comunicação
e do afeto.

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Como são as crianças difíceis?


Se a criança difícil colocar muralhas, não levante novos muros ao seu redor,
não o isole, não o descuide, não o deixe sozinho. Todos sabemos que o processo
para chegar até eles é complexo, contudo, você deve considerar estes aspectos
primeiramente:
 Nem sempre uma criança difícil é consequência de uma criação ruim. Você não
deve responsabilizar ninguém.
 Existem crianças com altas demandas que pedem muito mais que o restante, é a
sua personalidade, a sua forma de ser e isso não quer dizer que nós, como pais,
tenhamos feito algo errado.
 Uma criança que demanda e não recebe o que procura ou que não sabe expressá-
lo acaba se frustrando. Muitas vezes eles mesmos se veem sobrecarregados por
um sem fim de emoções: essa raiva que oscila com tristeza, outras com martírio, às
vezes com revolta…
 As crianças difíceis requerem um maior nível de atenção, compreensão, apoio e
inclusive criatividade por parte dos pais.
É preciso ser autor dos seus mundos, mundos seguros onde sintam-se
confortáveis para expressar essa emoção contida que lhes permite se
reconhecer, descarregar, se sentir mais livre e seguro para avançar por cada um
dos cenários que definem a criança ao longo do seu ciclo vital.

Como ajudar a criança difícil a canalizar as


suas emoções
Já sabemos que a criança difícil demanda, antes de tudo, atenção e estratégias
que possamos usar de forma criativa para atender às suas necessidades. Para
ajudá-la a administrar esse tremendo mundo emocional que as vezes
a sobrecarrega e bloqueia.
Lembre-se sempre de que a inteligência emocional não é um traço, é uma
habilidade e portanto, como pais, como mães, é nosso dever transmitir a nossos
filhos estas estratégias, este aprendizado.

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