CORROSÃO
Proteção contra corrosão
Os materiais metálicos podem ter resistência própria à
corrosão ou tê-la ampliada pela utilização dos métodos ou
técnicas de proteção anticorrosiva.
Material
metálico
Forma de Meio
emprego corrosivo
Alerta!!
Alerta!!
Preferência por posturas
preventivas e não corretivas
corretivas..
Métodos de
combate
à corrosão
Modificações Revestimentos
Emprego de Proteções
de processo, protetores
inibidores de catódica e
metal e metálicos e
corrosão anódica
projeto não metálicos
Inibidores de Corrosão
Modificações Revestimentos
Emprego de Proteções
de processo, protetores
inibidores de catódica e
metal e metálicos e
corrosão anódica
projeto não metálicos
Modificação das Propriedades dos
Materiais
Seleção de ligas e elementos de ligas:
– Meio oxidante: forma camada protetora de óxidos
Aço inoxidável
Titânio
Alumínio
– Meio ácidos:
Mo (2 a 4%) em aço inoxidável
Si (14%) em ferro fundido
Mg em HF forma MgF2 (insolúvel)
Pb em H2SO4 forma PbSO4
Modificação das Propriedades dos
Materiais
Seleção de ligas e elementos de ligas:
– Meio básico (alcalino):
São recomendados o uso de MgMg,, Ag e Ni
Deve
Deve--se evitar o emprego de Al, Zn, Pb e Sn
(formam sais solúveis)
Adição de 2% de Cu em aço para reduzir a taxa de
corrosão
Modificação de Projetos
Modificações Revestimentos
Emprego de Proteções
de processo, protetores
inibidores de catódica e
metal e metálicos e
corrosão anódica
projeto não metálicos
Limpeza e Preparo de Superfícies
OBJETIVOS
Revestimentos protetores.
– Não metálicos
Orgânico:
Orgânico: tintas
tintas,, resinas e polímeros
polímeros;;
Inorgânico
Inorgânico:: anodização (Al) e cromatização
cromatização;;
– Metálicos
Cladização;
Cladização;
Imersão a quente
quente;;
Metalização;;
Metalização
Eletrodeposição
Revestimentos
Revestimentos metálicos.
– Consistem na interposição de uma película metálica
entre o meio corrosivo e o metal que se quer
proteger.. A película protetora não deve apresentar
proteger
imperfeições..
imperfeições
– Os procedimentos mais comuns são são::
Cladização:
Cladização: os clads constituem
constituem--se de chapas de um
metal ou liga, resistentes à corrosão, revestindo e
protegendo um outro metal com função estrutural. Os
clads mais usados nas indústrias químicas,
petroquímica e de petróleo são os de monel (liga NiNi--
Cu),
Cu ), aço inoxidável e titânio sobre aço carbono.
Parte de tanque de aço-carbono
com a superfície interna
cladizada com aço inoxidável
AISI 304.
Revestimentos
Revestimentos metálicos.
Imersão a quente
quente:: pela imersão a quente obtém-
obtém-se,
entre outras, as superfícies zincadas e as estanhadas.
O processo de zincagem por imersão é também
denominado de galvanização
galvanização..
Revestimentos
Revestimentos metálicos.
Metalização (Aspersão térmica):
térmica): consiste na aplicação
de um revestimento, metálico, usando uma pistola de
aspersão (metais com altos P.F.
P.F.:: processo de plasma).
Por metalização faz-
faz-se revestimentos com Zn, Al, Pb Pb,,
Sn, Cu e diversas ligas.
Revestimentos
Revestimentos metálicos.
Eletrodeposição:
Eletrodeposição: consiste na deposição de metais que
se encontram sob a forma iônica em um banho. A
superfície a revestir é colocada como catodo de uma
cuba eletrolítica, onde o eletrólito contém o sal do metal
a ser usado no revestimento podendo o anodo ser
também do metal a ser depositado. Por eletrodeposição
é comum revestir-
revestir-se com Cr, Ni
Ni,, Au
Au,, Ag
Ag,, Sn, Zn e Cd.
Eletrólito Cor
Sol. de H2SO4 (15-25%) Cinza-claro
Sol. de H2CrO4 (3–10%) Cinza-escuro
Acido Oxálico ( 1-5%) amarelada
Grade de aço-carbono, localizada em orla
marinha: com corrosão.
M + 2H3PO4 M(H2PO4)2 + H2
Somente a fosfatização
fosfatização,, aumenta a
resistência à corrosão em torno de
5 vezes, porém com fosfatização
mais pintura, o aumento é de cerca
de 700 vezes.
Revestimentos não-
não-metálicos orgânicos
48
Espessura mínima para a proteção
anticorrosiva
Atmosfera altamente agressiva > 250 μm
Imersão permanente (em água > 300 μm
salgada)
Superfícies aquecidas 75 a 120
μm
Atmosfera com agressividade > 160 μm
média
Atmosfera pouco agressiva > 120 μm
Esquema de pintura
1º - Limpeza
da superfície.
3º - Aplicação da
tinta de fundo
5º Aplicação da tinta
de acabamento
50
Falhas em esquemas de Pintura
anticorrosiva
As áreas com revestimento de tinta nas
quais ocorrem, mais comumente, falhas
relacionadas com detalhes construtivos
como:
Estagnação de água;
Parafusos e porcas;
Arestas ou cantos vivos;
Frestas
Soldas e proximidades
Corrosão preferencial em área de solda
Corrosão em área com parafusos.
Corrosão na parte inferior de pilar: área
mais sujeita à estagnação de água
Corrosão nas arestas ou cantos vivos
Falta de aderência da tinta de acabamento sobre o primer.
Métodos de Combate à Corrosão
Métodos de
combate
à corrosão
Modificações Revestimentos
Emprego de Proteções
de processo, protetores
inibidores de catódica e
metal e metálicos e
corrosão anódica
projeto não metálicos
Proteção Catódica
Considerações iniciais.
– Combate a corrosão em instalações metálicas
enterradas ou submersas
submersas,, que não permitem
revestimento e inspeções periódicas
periódicas..
– Elimina o processo corrosivo por tempo
indeterminado,, mesmo na ausência de revestimento
indeterminado
e em meio extremamente agressivo
agressivo..
Proteção Catódica
Mecanismo.
– Processo corrosivo de uma estrutura metálica
enterrada..
enterrada
Anodo e catodo na superfície
superfície..
Fluxo de corrente elétrica
elétrica..
Variações da composição química do metal
Proteção Catódica
Mecanismo.
– Condicionantes que agravam esse processo corrosivo
corrosivo..
Heterogeneidade do solo.
Heterogeneidade do metal.
Proteção Catódica
Tipos de proteção.
– Galvânica
A d.d.p
d.d.p.. entre o metal a proteger e o bloco metálico (anodo de
sacrifício)) gera fluxo de corrente elétrica
sacrifício
Material Volt
Mg (comercialmente puro) -1,75
Zn -1,10
Al -0,80
Ferro -0,50
Pb -0,50
Cobre, bronze, latão -0,20
Proteção Catódica
Proteção catódica por corrente impressa
– Nesse processo o fluxo de corrente fornecido
origina--se de uma fonte geradora de corrente
origina
elétrica (ex. retificadores), o qual fornecem a
corrente elétrica necessária à proteção da
estrutura metálica.
– São utilizados anodos inertes
Anodo de zinco após algum
tempo de uso em casco de
navio
Anódica Catódica
Elemento de concreto
com armadura atacada
por processo de
corrosão
Exemplos Práticos
Estado de deteriorização das vigas calhas do Setor de
Aulas IV da UFRN.
Processo de corrosão instalado
em barra de aço para construção
civil:
– Redução considerável da
massa comprometimento da
segurança de elementos
estruturais..
estruturais
Exemplos Práticos
Deteriorização por processo corrosivo de tanque de
combustível
Material
Aço-carbono ASTM-A53.
Diâmetro: 4 polegadas.
Condições Operacionais
Tubulação enterrada revestida com primer de tinta betuminosa e fita plástica,
protegida catodicamente com anodos de zinco.
Tubulação instalada em fábrica que emprega processo eletrolítico para
obtenção de metal. Resistividade do solo: 50-180 Ωm.
pH do solo: 5 a 9.
Observação
Corrosão localizada com perfuração da tubulação cerca de três anos após
início de operação.
Causa
Corrosão eletrolítica ou corrosão por corrente de fuga, proveniente de fuga
de corrente contínua usada no processo eletrolítico.
Solução
Proteção catódica por corrente impressa ou forçada e revestimento.
Sistema
Descontinuidade em cordão de solda.
Material
Aço-carbono com áreas apresentando solda descontínua e revestimento com
tinta epóxi.
Observação
Corrosão nas áreas com descontinuidade do cordão de solda, com formação de
óxido de ferro, Fe2O3, e sulfato de ferro, Fe2(SO4)3.
Mecanismo
A descontinuidade do cordão de solda possibilitou a ocorrência de frestas, com
a conseqüente corrosão por aeração diferencial. As possíveis reações
responsáveis pelo produto de corrosão foram:
2Fe + 3/2O2 + nH2O → Fe2O3 • nH2O
2Fe + 3O2 + 3SO2 → Fe2(SO4)3
Solução
Aplicação de solda contínua e, em caso de impossibilidade desta solução,
vedação das áreas com descontinuidade no cordão de solda.
Sistema
Tanque de armazenamento de produto químico com isolamento térmico.
Materiais
Aço-carbono.
Isolamento térmico: silicato de cálcio.
Observações
Perfuração no fundo do tanque, processando-se da parte externa para a interna.
Retirando-se o isolamento térmico, presença de escamas de ferrugem nas partes externas das chapas do costado
do tanque.
Ausência de revestimento por pintura.
Temperatura: 80 C.
Localização: proximidade de orla marinha.
Uso de água do mar nos treinamentos contra incêndios.
Análise
A análise qualitativa do produto de corrosão e do isolamento térmico evidenciou a presença de cloretos de ferro,
cálcio e sódio.
Causa
A absorção de umidade atmosférica e cloretos provenientes da atmosfera e da água do mar usada nos
treinamentos contra incêndios foram responsáveis pela corrosão nas chapas do costado e da perfuração no fundo
do tanque.
Solução
Substituição das chapas perfuradas.
Jateamento abrasivo, revestimento com tinta à base de resina epóxi e posterior aplicação do isolamento térmico:
mesmo na faixa de temperatura em torno de 100 C, é aconselhável a aplicação de pintura anticorrosiva antes da
colocação do isolamento térmico.
Sistema
Estacas de píeres.
Material
Aço-carbono.
Condições Operacionais
Estacas sujeitas à área de variação de maré, zona de respingos de água do mar e névoa
salina.
Observações
Presença de cracas na faixa de variação de maré.
Corrosão mais localizada na zona de respingos.
Causa
Corrosão por aeração diferencial e ação mecânica causada pelo choque das ondas.
Solução
Área sujeita à névoa salina:
Estacas jateamento
revestidas comabrasivo
alcatrão ederevestimento
hulha-epóxi com tinta de alcatrão
acima
de hulha-epóxi, com espessura
da zona de película
de respingos de cercade
e aplicação 300 µm.
demassa epóxi desde
Área de respingosessa
e dezona
variação de maré:
até pouco jateamento
abaixo abrasivo
da faixa de e aplicação de massa
maré mínima.
epóxi-poliamida com espessura de 3-4 mm.
Área submersa: proteção catódica por corrente impressa ou forçada.
Fim da aula!
Fim da Unidade 1!