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AULA 01 – 28/07/2016

Das relações de parentesco- Arts. 1.591 a 1595, CC

Parentesco: é a relação que vincula entre si pessoas que descendem umas das outras ou de
autor comum (consanguíneos), que aproxima cada um dos cônjuges ou companheiros aos
parentes do outro (afinidade) ou que se estabelece por ficção jurídica, decorrente da adoção
de outra origem (civil).

Espécies de parentesco:
• Natural ou consanguíneo: descendente, ascendente, autor/tronco.
• Por afinidade: os parentes dos nossos cônjuges são parentes. Ex: sogra. Marido,
mulher e companheiros não são parentes.
• Civil: adoção, inseminação artificial heteróloga, socioafetividade.

Modalidades: O vínculo de parentesco é estabelecido por linhas e a contagem é feita por


graus. A linha é a vinculação de alguém a um tronco ancestral comum.
• Linha reta: as pessoas que descendem umas das outras. A linha reta pode ser
ascendente ou descendente. Será ascendente quando partimos de determinada pessoa
para os seus antepassados. Exemplo: pais, avós, bisavós, trisavós, tetravós etc. A linha
reta será descendente quando partimos de determinada pessoa. Exemplo: filhos, netos,
bisnetos, trinetos, tetranetos etc.
• Linha colateral, transversal ou oblíqua: as pessoas provenientes de um só tronco
sem descenderem umas das outras. Exemplos: irmãos, sobrinhos, tios, primos, tios-
avós e sobrinhos-netos. O parentesco colateral pode ser igual ou desigual. Será igual
quando entre o antepassado comum e os parentes considerados a distância em
gerações for a mesma. Exemplo: irmãos e primos. Será desigual quando, entre o
antepassado comum e os parentes considerados a distância em gerações não for a
mesma. Exemplo: sobrinho, sobrinho-neto, tios e tios-avós.

Proximidade:
• Graus: o parentesco conta-se por grau: a distância em gerações que vai de um a outro
parente.
• Limitações:

Parentesco natural ou consanguíneo em linha reta: todos são parentes independente do


grau. Linha vertical.

Parentesco natural ou consanguíneo em linha colateral: irmão colateral (2º grau), linha
transversal. Está limitado pela lei ao 4º grau. 5º já não é mais parente (sobrinho-bisneto). Só
os cunhados são parentes (a lei limita até 2º grau).

4º Trisavós

3º Bisavós

2º Avós 4º tios avós Ascendentes

1º Pais 3º tios

Eu 4º primo
2º Bro
1º Filhos 3º sobrinho

2º Netos
4º sobrinho-neto
3º Bisnetos

4º Trinetos Descendentes
No parentesco por afinidade em linha reta o fim do casamento não extingue o vínculo de
parentesco.

O vínculo de afinidade é pessoal, afinidade não gera afinidade.

Exercícios

1- Classifique a espécie, a linha e o grau de parentesco em relação a:

Avós: natural em linha reta ascendente de 2º grau


Avós do cônjuge: afinidade em linha reta ascendente de 2º grau
Bisavós: natural em linha reta ascendente de 3º grau
Bisavós do cônjuge: afinidade em linha reta ascendente de 3º grau
Bisnetos: natural em linha reta de 3º grau
Bisnetos do companheiro: afinidade em linha reta descendente de 3º grau
Concunhado: não é nada.
Cunhado: parente por afinidade em linha colateral igual a 2º grau
Enteados: afinidade em linha reta descendente de 1º grau
Filhos: natural em linha reta descendente de 1º grau
Irmãos: natural em linha colateral igual de 2º grau
Cônjuge da enteada: não é nada.
Marido do enteado: não é nada.
Marido da sogra: não é nada.
Cônjuge: não é nada.
Netos: natural em linha reta descendente de 2º grau
Netos do cônjuge: afinidade em linha reta descendente de 2º grau
Pais: natural em linha reta ascendente de 1º grau
Primos: natural em linha colateral igual de 4º grau
Primos do cônjuge: afinidade em linha colateral igual de 4º grau
Sobrinho do cônjuge: Não é parente porque por afinidade é até o 2ºgrau, o sobrinho é 3º
Sobrinhos: natural em linha colateral desigual de 3º grau
Sobrinhos-netos: parente consanguíneo em linha colateral desigual de 4º grau
Sogros: afinidade em linha reta ascendente de 1º grau
Tios: parentes consanguíneos em linha colateral desigual de 3º grau
Tios do cônjuge: não são parentes, parentesco por afinidade é só até o 2º grau
Tios-avós: natural em linha colateral desigual de 4º grau

2- João tem duas filhas, a Maria e a Luísa. Luísa é casada com Sebastião e possuem dois
filhos, a Mirna e o Argemiro. Maria mantém união estável com Antônio e possuem 2 filhos, o
Wonarlevyston e o Deoclécio. Deoclécio também tem dois filhos, que são Jesualdo e o
Joniscley. Responda:

a) Joniscley e o Argemiro são parentes? Se afirmativa a resposta, indique a espécie, a


linha e o grau de parentesco.
Não são parentes

b) Joniscley e o Sebastião são parentes? Se afirmativa a resposta, indique a espécie, a


linha e o grau de parentesco.
Não.

c) Antônio e Luísa são parentes? Se afirmativa a resposta, indique a espécie, a linha e o


grau de parentesco.
Sim, parentes de afinidade colateral de 2º grau igual.

d) Deoclécio e Mirna são parentes? Se afirmativa a resposta, indique a espécie, a linha e o


grau de parentesco.
Sim, são parentes consanguíneos colateral 4ºgrau igual.
e) Jesualdo e Jonisley são parentes? Se afirmativa a resposta, indique a espécie, a linha e
o grau de parentesco.
Sim, consanguíneos/natural em linha colateral igual de 2º grau

3- O pai do padre é filho único do meu pai. O que o padre é meu?

Filho.

AULA 02 – 04/08/2016

Direito de Família

Conceito: é o ramo do direito civil que disciplina as relações entre pessoas unidas pelo
casamento, pela união estável ou pelo parentesco, bem como os institutos complementares de
caráter protetivo que são a tutela (-18) e a curatela.

Família: é uma expressão que deve abranger pelo menos aquelas 2 pessoas que se unem
pelo menos com o propósito de manutenção de um vínculo afetivo independente de serem de
sexo diverso tenham ou não prole. Para a CF, art. 226, há várias formas de constituição de
família.
É rol exemplificativo, pois há a família pluriparental, recomposta ou mosaico; Anaparental-
formada por irmãos-; Poliamorismo – relação a 3, mas não são todos os envolvidos que se
relacionam. Família nuclear (pais e filhos), Extensa (avós, tios) Substituta (a criança é
colocada em outra família sob a modalidade de guarda, tutela ou adoção).

Natureza Jurídica: Direito extrapatrimonial, portanto personalíssimo. São direitos


indisponíveis, visto não podemos transferi-los (herança), transmiti-los e renunciá-los (pode ser
exercido a qualquer tempo).

Princípios:
• Igualdade jurídica entre homem e mulher: art. 226, parágrafo 5º, CF; Art. 1.565 a
1.569, CC.
• Igualdade jurídica entre os filhos: art. 227, parágrafo 6º, CF; Art. 1596 a 1619, CC.
• Pluralismo familiar: art. 226, parágrafo 1º a 4º, CF.
• Consagração do poder familiar: art. 1630 a 1638, CC.
• Melhor interesse da criança e do adolescente: art. 227, “caput”, CF.

Filhos:
• Legítimos: nascidos na constância de um casamento válido.
• Ilegítimos relação fora do casamento, não tinham direitos reconhecidos. Este se divide
em: naturais (entre as partes envolvidas não havia qualquer impedimento para o
casamento. Exemplo: os 2 são solteiros) e espúrios (os pais estavam impedidos de
casar. Este, por sua vez, dividiam-se em: incestuosos (havia vínculo de parentesco
entre eles) e adulterinos (um deles, ou ambos, cometeram adultério. Se o adultério
tivesse sido cometido pelo pai seria “a patre”, pela mãe, “ a matre”)
• Atualmente não se pode ter qualquer distinção entre os filhos, não interessando a
origem da relação.

De pátrio poder passou-se a poder familiar (quem exerce é apenas o pai e a mãe). Se a
criança perde o pai E a mãe, chama-se tutores (avós, por exemplo). O poder familiar e a
tutoria não existem ambas ao mesmo tempo.

Conteúdo:
• Direito Pessoal: casamento e relações de parentesco
• Direito Patrimonial: regime de bens, usufruto, alimentos, bem de família.
• Direito Convivencial: união estável
• Direito Assistencial: tutela, curatela.
Direito pessoal

Casamento

Conceito: é o vínculo jurídico entre 2 pessoas que visa o auxílio material e espiritual entre os
consortes e os cuidados com a prole.

Natureza jurídica:
• Clássica (individualista ou contratualista): o casamento é uma relação puramente
contratual, que resulta de um acordo de vontades, como acontece nos contratos em
geral.
• Institucional: o casamento é uma grande instituição social. As normas, os efeitos e a
forma encontram-se pré-estabelecidos pela lei não havendo liberdade entre as partes. É
como se fosse um contrato de adesão.
• Eclética/mista: a doutrina eclética une o elemento volitivo (que vem de vontade) ao
elemento institucional, tornando o casamento um ato complexo, ou seja, um contrato
na formação e instituição no conteúdo, tornando-o um contrato especial de direito de
família.

Dados históricos:
• Direito canônico: a Igreja que regulamentava o casamento. Entretanto, com a
proclamação da República houve a divisão entre a Igreja e o Estado.
• Decreto 181/1890: antes era casamento religioso, aqui, estabeleceu-se o casamento
civil.
• Constituição 1891: no Brasil só é válido o casamento civil.
• CC/1916: só havia a forma de casamento civil.
• Constituição 1934: além do casamento civil, ela trouxa o casamento religioso com
efeitos civis. Até hoje é assim.
• Lei 379/1937: para regulamentar o casamento religioso com efeitos civis.
• Lei 6015/73 (LRP) Art. 71 a 75: Lei de Registros Públicos, que estabelece o
casamento civil e religioso. LER.
• CF/88, art. 226, parágrafo 1º e 2º: o casamento é civil e é gratuito a sua
celebração.
• CC/2002, art. 1512,1515 e 1516: regulamentação.

→ Se casei no religioso e não tomei nenhuma providência, não é casamento, é união estável.

Habilitação matrimonial

Capacidade para o casamento: art. 1517 a 1520, CC. Pode-se casar a partir de 16 anos
desde que com autorização de ambos os pais. Se ambos negarem, o juiz pode suprir.
Inclusive, se os pais autorizarem, ainda há a possibilidade de revogação até o momento da
celebração.
→ Excepcionalmente o juiz só poderá autorizar o casamento a menores de 16 anos em caso de
gravidez (suprimento de idade).

Procedimento de habilitação: art. 1525 a 1532, CC. É necessário se habilitar para casar,
ver se as partes são capazes, ver se há algum impedimento e só depois é que se dá
publicidade ao ato. Deste modo, precisa-se levar os documentos ao cartório de registro civil, e
fazer um requerimento de habilitação a próprio punho (cabe procuração). Além disso, precisa
de uma certidão de nascimento atualizada; autorização dos pais por escrito ou alvará, em caso
de pessoas com menos de 18 anos; declaração do atual estado cível; declaração de 2
testemunhas.

Dispensa dos proclamas: art. 1527, parágrafo único, CC. Em caso de doença grave.
Impedimentos: art. 1521, CC. Situações graves. São circunstâncias previstas em lei que
proíbem a relação de casamento. Se alguém contrair o casamento proibido a norma fulminará
de nulidade a referida união. Tios e sobrinhos não podem se casar, entretanto, pelo Decreto
Lei 3200/1941 pode-se pedir a realização de exames pré-nupciais na habilitação.
Filhos bilaterais ou germanos: filhos dos mesmos pais.

AULA 03 – 11/08/2016

Causas suspensivas: art. 1.523, CC. (Não são situações tão graves, há interesse de
alguém). São circunstâncias capazes de suspender a realização do casamento, se arguidas
tempestivamente pelas pessoas legitimadas, mas que não provocam quando infringidas a sua
invalidade. O casamento será válido impondo-os como sanção o regime de separação
obrigatória de bens. Casamento será irregular apenas, mas será válida. São elas: viúvo ou
viúva que tem filhos, tem que inventariar os bens. Divorciado: regime de separação
obrigatória no caso de não ter feito ainda a partilha dos bens.
OBS.: Possibilidade de alteração do regime após cessação da causa.

Oposição dos impedimentos (qualquer pessoa – capaz pode pedir. Art. 1.522) e das
causas suspensivas (Como é feito: declaração escrita e assinado. Quem pode fazer
oposição: art. 1.524 – ascendentes, descendentes em linha reta e colateral de 2º grau
(irmãos): art. 1.529 e 1.530, CC.
• Processo de habilitação:
• Capacidade;
• Impedimento;
• Publicidade ao ato → editais.

Prazo: só cabe a suspensão se alegadas tempestivamente, 15 dias da publicação dos


proclamas.

Art. 1.641, CC:


1º→ 16 anos se os pais autorizarem é regime de separação parcial de bens, se precisou de
suprimento do juiz é regime de separação obrigatória
2º→ as pessoas que não podiam se casar, mas casaram.
3º→ maior de 70 anos não escolhe seu regime de bens.

Celebração do casamento:

1- Casamento civil: art. 1.512, 1.533 a 1.538, CC e art. 226, CF. Será gratuita a celebração,
entretanto, a habilitação será cobrada. Se o casamento civil for celebrado fora do cartório
também será cobrado. No cartório tem que ter 2 testemunhas. Fora do cartório, 4. Se um dos
noivos não puder assinar, precisa-se de 4 testemunhas independente do local onde estiverem.

2- Casamento religioso com efeitos civis: art. 1.515 e 1.516, CC ou art. 226, CF.
Casamento religioso é presidido pela autoridade religiosa, a não ser que se peça efeitos civis
no religioso. Há apenas um casamento, e para que ele possa ter efeitos civis tem que cumprir
os requisitos do art. 1.515, CC. O casamento terá efeitos desde a data de celebração.
• habilitação prévia: art. 1.516, parágrafo 1º, CC. Vai no cartório fazer o pedido de
habilitação, levam documentos, escolhem o regime, encaminha MP, dá OK e publica por
15 dias documento obtido no casamento religioso e registram no cartório depois de
habilitados tem 90 dias para casar. Se o noivo morre antes do registro, a noiva poderá
registrar se estiver dentro do prazo de 90 dias.
• habilitação posterior: art. 1.516, parágrafo 2º, CC. Se perderam o prazo os dois
fazem habilitação posterior.

3- Casamento sob moléstia grave: art. 1.539, CC. Antecipação da data do casamento onde
estiverem o juiz irá. Nesse caso precisa-se de 2 testemunhas.

4- Casamento nuncupativo: art.1.540 e 1.541, CC. Quando há risco de morte, presença


de 6 testemunhas sem parentesco com os noivos.
5- Casamento por procuração: art. 1.542, CC. Procuração com poderes especiais por
instrumento público realizado por um mandatário, e pode ser revogada. 90 dias de validade .
Palavras do juiz: 1.533, 1.534 e 1.535, CC.

Juiz da paz: art. 115 Constituição Estadual do Paraná; Juiz de direito também pode celebrar.

*EC 66/2010.

(OAB/PR 2006) Antônia, viúva de Manoel, contrai segundas núpcias com Joaquim, no dia 31
de outubro de 2005, após regular procedimento de habilitação. Do casamento entre Antônia e
Manoel nasceram Manoel Júnior e Antonieta. Ocorre que Antônia, quando casou com Joaquim,
ainda não havia realizado o inventário dos bens de Manoel. Considerando apenas os fatos
narrados, pergunta-se: O casamento entre Antônia e Joaquim é nulo? Por quê? Qual o regime
de bens aplicável, como regra, a casos como o narrado acima? A resposta deve ser justificada,
inclusive com a menção dos dispositivos legais aplicáveis.

Não, pois não está entre as causas de nulidade do art. 1.548, CPC. É uma hipótese de
causa suspensiva (art. 1.523, CPC). O casamento dela é válido, a única sanção é o regime de
separação obrigatória de bens (art. 1.641, CPC).

AULA 4 -18/08/2016

Da inexistência e da invalidade do casamento (SLIDES)

Casamento inválido (putativo) contraído de boa-fé por um dos cônjuges

Quanto ao nome, o cônjuge culpado perderá o direito de usá-lo, podendo o inocente mantê-lo
se houver fundada justificativa.

Quanto as efeitos da emancipação decorrente do casamento, deverão eles ser mantidos


apenas em favor do cônjuge inocente. O culpado retornará à situação de incapacidade.

O cônjuge de boa-fé poderá ainda, segundo as regras gerais da responsabilidade civil, pleitear
reparação por danos morais em virtude de haver sido induzido a contrair um casamento que
imaginava ser perfeitamente válido e eficaz, mas que padecia de indesejável vício invalidante,
sem prejuízo da indenização pelos danos materias também verificados.

Para que o casamento existe 2 pessoas, consentimento, celebração por autoridade


competente.

(OAB/CESPE – 2008.3 – 2ª fase) Mariana, que trabalha com grupos de apoio a mulheres
vítimas de violência doméstica, casou-se após três meses de namoro, com pessoa que
conhecera na faculdade. Passados quatro meses de celebração do casamento, nada perturbava
a vida harmoniosa do casal, até que Mariana soube que seu marido já havia sido condenado
por lesões corporais graves causadas a uma antiga namorada bem como tramitavam, contra
ele, duas ações penais em que era acusado da prática de estupro contra a mesma pessoa. Em
razão desse fato, Mariana pretende pôr fim a seu casamento. Em face dessa situação
hipotética, indique a solução jurídica adequada à pretensão de Mariana, destacando não só o
direito material aplicável à espécie como também o meio adequado de encaminhamento do
pedido a ser realizado.

Ação de anulação do casamento por erro essencial quanto a pessoa do outro cônjuge.
Dispositivo legal: art. 1550, III, CC. e art. 1557, II, CC. No prazo de 3 anos. Vai ser
endereçado à vara de família do domicílio das partes. Incide os efeitos da putatividade a ela,
visto que se encontrava de boa-fé.
AULA 05 – 25/08/2016

Da eficácia jurídica do casamento

1- Efeitos sociais: formação da família matrimonial (art. 226, § 1º e 2º, CF); mudança de
estado civil dos cônjuges; emancipação; ganhei parentes por afinidade em linha reta e, em
linha colateral, apenas o cunhado; adoção de sobrenome (facultativo devido a Lei do divórcio
6.515/77) e devido a igualdade estabelecida na CF, tanto o homem quanto a mulher podem
um adotar o sobrenome do outro (1565, § 1º, CF);

2- Efeitos pessoais: art. 1511, CC: igualdade de direitos e deveres (art. 1566, CC). Leitura
dos arts. 1565 até 1570, CC.

3- Efeitos patrimoniais: alimentos, sucessão e regime de bens (começa com o início do


casamento até o seu fim).

Direito patrimonial

Regimes de bens

TAC: trabalho manuscrito, com 3 autores + jurisprudência (anexar e mencionar). “Tendo


ocorrido a alteração do regime de bens durante o casamento, os efeitos dessa mudança
operam ex tunc ou ex nunc?” Entregar dia 15/09.

Conceito: O regime de bens é o conjunto de normas que regem as relações patrimoniais entre
os consortes durante o casamento. Data inicial: casamento. Data final: término do casamento
(morte, divórcio etc).

Princípios:
• Mutabilidade justificada: art. 1639, § 2º, CC. Durante o casamento. Requisitos:
acordo entre os cônjuges, pedido conjunto para o juiz de direito por meio do advogado,
justificar. Exemplo 1: pessoas que não tiveram a liberdade de escolher o regime, como
uma moça de 15 anos, visto que o juiz supriu a idade mínima; Exemplo 2: Art. 977, CC
• Variedade de regimes
• Livre estipulação: art. 1639, “caput” e 1640, CC. As pessoas podem escolher
qualquer regime de bens, menos as tais pessoas, que deverão casar no regime de
separação obrigatória de bens. → Exceção: art. 1641, CC. (70 anos, infração das
causas suspensivas e suprimento judicial)

Administração e disponibilidade dos bens: art. 1642 a 1652, CC. → Vênia conjugal
(consentimento do cônjuge, que pode ser a autorização marital ou a outorga uxória). Para
determinados atos há a necessidade de manifestação de ambos os cônjuges. Exemplo: para
alienar/doar bem imóvel. A limitação está no artigo. 1647, CC. Entre marido e mulher não
corre prazo nenhum. Art. 1646.

Pacto antenupcial: é um contrato solene e condicional pelo qual os nubentes dispõem sobre
o regime de bens que vigorará com a celebração do casamento. É um contrato pois os dois
tem que se manifestar, e é solene porque a lei define que tem que ser realizado por escritura
pública sob pena de nulidade. É condicional porque o pacto é feito antes de casar, mas só se
condiciona até que o casamento seja celebrado. O casamento, por sua vez, se não for
celebrado, será ineficaz. No art. 1641 não se pode fazer o pacto. O pacto vai ter: é uma norma
de ordem público, então não podemos fazer nada que disponha a contrário.

Regimes de bens:
• Comunhão parcial: art. 1658 a 1666, CC.
• Comunhão universal: art. 1667 e 1671, CC.
• Separação convencional/absoluta: art. 1687 e 1688, CC.
• Participação final nos aquestos: 1672 a 1686, CC.
• Separação obrigatória: art. 1641, CC.
AULA 06 – 01/09/2016

Regime de bens

Comunhão parcial: art. 1639 e 1640, CC. É um regime legal, ou seja, se as partes não
escolherem um regime de bens, a lei irá definir o da comunhão parcial. Isso ocorre desde 1977
(Lei 6515/77). No casamento e na união estável.
Os bens anteriores ao casamento são considerados particulares de cada cônjuge, e o
que for adquirido durante o casamento se comunica. Há 3 massas de bens: bens particulares
do marido, bens particulares da esposa e os bens comuns. Meação: metade dos bens. O
marido é meeiro e a esposa meeira.
Herança e doações são bens particulares, ou seja, pertencem somente à pessoa que
recebeu, não vai se comunicar com o consorte. Art. 1647. A fazenda é só do cara, mas se ele
tiver que vender ele precisa da anuência do cônjuge. Sub-rogação é uma substituição, ou seja,
o cara vendeu a fazenda dele e comprou outra casa. É importante que conste na matrícula que
o bem é sub-rogado. A sub-rogação cabe também aos bens anteriores ao casamento. As
dívidas contraídas antes do casamento também não se comunicam. Proventos/salários não se
comunicam (apenas o direito ao recebimento).
Montepio: o que o INSS paga devido a morte de alguém.
Exemplo: antes de conhecer o Chico eu coloco um apto à venda, mas uma pessoa vai pagar só
10 anos depois. Nesse tempo, conheço ele, mas não é por isso que o valor irá se comunicar,
porque é uma causa anterior ao casamento.
Frutos se comunicam. O principal não, só os juros. Se eu alugo um apto por exemplo.
Geladeira, batedeira… se eu não conseguir comprovar que comprei antes do casamento, vão
se comunicar. (guardar nota fiscal etc)
Administração e dívidas: cada um cuida/paga os seus, e os bens comuns é comum. Art. 1663,
CC.

Comunhão universal: para escolher eu preciso fazer o pacto antenupcial (desde 1977).
Regra: tudo o que era anterior e o que for adquirido durante o casamento irá se comunicar.
Exceção: 1668.
Fideicomitente: testador
Fiduciário: 1º benef.

Separação convencional: Súmula 380 STF. Se for provada uma sociedade de fato entre as
pessoas (conjugação de esforços: tá em nome de um mas veda-se o enriquecimento sem
causa)

Participação final nos aquestos (bens adquiridos onerosamente durante o


casamento): Surgiu com o CC/2002. Tem que ter o pacto antenupcial, e podemos inserir uma
cláusula dispensando o consorte da vênia conjugal. Art. 1656, CC. O que está em nome dele, é
dele, e o que está em nome dela, é dela. Há uma independência. No final do casamento é
como se fosse parcial, pois os bens se comunicarão aos consortes se eles forem adquiridos
onerosamente. Há a possibilidade de fraude. Bens imóveis se não tiver a cláusula precisa de
anuência da outra parte. 1656, CC.
art. 1683 uma separação de fato também pode colocar fim ao regime de bens do casamento.

Separação obrigatória: +

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