Conteúdo v
SIPROTEC
Introdução 1
Funções 2
Proteção Diferencial
7UT612 Instalação e Comissionamento 3
V4.0
Dados Técnicos 4
Manual Apêndice A
Índice
C53000–G1179–C148–1
Isenção de Responsabilidade Copyright
Verificamos o conteúdo deste manual quanto ao hardware Copyright © SIEMENS AG 2008. Todos os direitos reservados.
e software aqui descritos. Apesar disso, podem ocorrer
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desvios de forma que não garantimos sua completa divulgação de seu conteúdo, estão proíbidos sem autorização ex-
conformidade com o produto em si. pressa. Os infratores serão penalizados com o ressarcimento dos
O conteúdo deste manual será verificado em intervalos danos. Todos os direitos são reservados, especialmente quanto a
periodicos e as correções serão incluidas nas próximas garantias de patente ou registro de um modelo ou desenho.
edições. Agradecemos por suas sugestões no
aprimoramento desta publicação. Marcas Registradas
Reservamos o direito de excução de melhoramentos SIPROTEC, SINAUT, SICAM, e DIGSI são marcas registradas da
técnicos sem aviso prévio. SIEMENS AG. Outros nomes e têrmos aqui usados podem ser
marcas registradas e seu uso pode violar direitos de terceiros.
4.00.03
Aplicação deste Este manual é válido para o dispositivo SIPROTEC® 7UT612 de proteção diferencial
Manual na versão 4.0.
Indicação de Conformidade
Este produto está de acordo com as normas do Council of the European Communities
(Conselho das Comunidades Européias), quanto à legislação estabelecida por seus
membros em relação à compatibilidade eletromagnética (EMC Council Directive 89/
336/EEC) e no que diz respeito a equipamentos elétricos para uso dentro de limites
de tensão específicos (Norma de Baixa Tensão 73/23 EEC) (Low-voltage Directive
73/23/EEC).
Esta conformidade foi comprovada por testes conduzidos pela Siemens AG de
acordo com o Artigo 10 da Norma do Conselho (Council Directive) em concordância
com os padrões genéricos EN 50081 e EN 50082 (para Normas EMC) e os padrões
EN 60255-6 (para normas de baixa tensão).
Este produto está desenhado e fabricado para aplicação em ambiente industrial.
O produto está em conformidade com os padrões internacionais da IEC 60255 e com
os padrões Germânicos DIN 57435 part 303 (correspondente a VDE 0435
parte 303).
7UT612 Manual i
C53000–G1176–C148–1
Preface
Cursos de Ofertas de cursos individuais podem ser encontrados em nosso Catálogo de Treina-
Treinamento mento ou as questões podem ser encaminhadas para nosso Centro de Treinamento.
Favor contactar seu representante Siemens.
Instruções e Avisos Os avisos e notas contidas neste manual servem para sua própria segurança e para
a vida útil adequada do produto. Favor observá-las!
Os seguintes termos são usados:
PERIGO
indica que morte, severos danos pessoais ou substanciais danos ao equipamento
resultarão caso não sejam tomadas as devidas precauções.
Atenção
indica que morte, severos danos pessoais ou substanciais danos ao equipamento
podem resultar caso não sejam tomadas as devidas precauções.
Cuidado
indica que menores danos pessoais ou à propriedade podem resultar caso as pre-
cauções adequadas não forem tomadas. Isso aplica-se particularmente para danos
causados no próprio dispositivo com suas conseqüências naturais.
Nota
indica informação sobre o dispositivo ou parte respectiva do manual de instruções a
qual tem destaque essencial.
Atenção!
Tensões perigosas estão presentes neste equipamento elétrico durante sua
operação. Não observar as regras de segurança pode resultar em severos danos
pessoais ou danos à propriedade.
Somente pessoal qualificado deverá trabalhar no equipamento ou ao seu redor após
estar fortemente familiarizado com todos os avisos e notas de segurança deste
manual, assim como com as normas de segurança aplicáveis.
A operação segura e bem sucedida deste dispositivo depende de seu manuseio
adequado, instalação, operação e manutenção realizadas por pessoal qualificado e
com observação a todos os avisos e sugestões contidas neste manual.
Particularmente a montagem geral e as normas de segurança (por exemplo, IEC,
DIN, VDE, EN ou outros padrões nacionais e internacionais) com respeito ao uso
correto de guindastes devem ser observadas. A inobservância pode resultar em
morte, danos pessoais ou substanciais danos à propriedade.
ii 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
Preface
PESSOAL QUALIFICADO
Para o propósito deste manual de instruções e identificações do produto, pessoal
qualificado é aquele que tem familiaridade com a instalação, construção e operação
do equipamento e dos perigos envolvidos. Em adição, deverá ter as seguintes
qualificações:
• Estar treinado e autorizado a energizar, desenergizar, limpar, aterrar e identificar
circuitos e equipamentos de acordo com as práticas de segurança adotadas.
• Estar treinado nos cuidados e utilizações adequadas de equipamento de proteção,
conforme estabelecido pelas práticas de segurança.
• Estar treinado em primeiros socorros.
Parameter address
Parameter name
Parameter options
Além disso, símbolos gráficos são usados conforme IEC 60617–12 e IEC 60617–13
ou equivalente. Alguns dos mais freqüentemente utilizados estão descritos abaixo:
≥1 Porta OR
signal inversion
2610 Iph>>
2611 T Iph>>
T 0
Temporizador (temporização T, exemplo ajustável)
com endereço de ajuste e designador de parâmetro (nome)
0 T
Temporizador (temporização de dropout T, exemplo não-ajustável)
iv 7UT612 Manual
C53000–G1176–C148–1
Conteúdo
Prefácio.................................................................................................................................................. i
Conteúdo .............................................................................................................................................. v
1 Introdução ............................................................................................................................................ 1
2 Funções .............................................................................................................................................. 13
2.1 Geral..................................................................................................................................... 14
2.1.1 Configuração do Escopo de Funções .................................................................................. 14
2.1.2 Dados do Sistema de Potência 1 ......................................................................................... 20
2.1.2.1 Visão Geral de Ajustes ......................................................................................................... 30
2.1.2.2 Visão Geral de Informações ................................................................................................. 33
2.1.3 Grupos de Ajustes ................................................................................................................ 33
2.1.3.1 Visão Geral de Ajustes ......................................................................................................... 34
2.1.3.2 Visão Geral de Informações ................................................................................................. 34
2.1.4 Dados de Proteção Geral (Dados do Sistema de potência 2).............................................. 34
2.1.4.1 Visão Geral de Informações ................................................................................................. 35
7UT612 Manual v
C53000–G1179–C148–1
Índice do Conteúdo
2.6 Pickup de Carga Fria Dinâmico para Proteção de Sobrecorrente Temporizada................ 120
2.6.1 Descrição da Função.......................................................................................................... 120
2.6.2 Ajustando Parâmetros de Funções .................................................................................... 123
2.6.3 Visão Geral de Ajustes ....................................................................................................... 124
2.6.4 Visão Geral de Informações ............................................................................................... 125
vi 7UT612 Manual
C53000–G1179–C148–1
Índice do Conteúdo
4.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual ................. 290
4.6 Pickup de Carga Fria Dinâmico para Proteção de Sobrecorrente Temporizada ............... 298
7UT612 Manual ix
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Índice do Conteúdo
A Apêndice........................................................................................................................................... 311
A.4 Designação das Funções de Proteção para Objetos Protegidos ....................................... 330
Índice................................................................................................................................................. 373
x 7UT612 Manual
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Introdução 1
Os dispositivos SIPROTEC® 4 7UT612 são apresentados neste capítulo. Uma visão
geral dos dispositivos é apresentada quanto a suas aplicações, recursos e escopo de
funções.
7UT612 Manual 1
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1 Introdução
MI IA AD µC OA
IL1S1 ∩ ERROS
PROGRESSO
IL2S1
IL2S2
LEDs
no painel frontal
IL3S2 programáveis
pelo usuário
I7
Display no
µC
I8 # painel frontal
Interface de
Operação para PC
serial- frontal
7 8 9
Painel Operador 4 5 6
de controle
1 2 3 Sinconização de rádio
ESC ENTER . 0 +/- tempo relógio
PS
Interface Serial do para
Uaux Fonte de Alimentação sistema SCADA
Figura 1-1 Estrutura de hardware na proteção diferencial numérica 7UT612 para um transformador
com dois enrolamentos com lados S1 e S2
2 7UT612 Manual
C53000–G1179–C148–1
1.1 Visão Geral da Operação
Entradas e Saídas O sistema microcomputador obtém informação externa através de entradas binárias,
Binárias tais como reset remoto ou comandos de bloqueio para os elementos de proteção. O
“µC” emite informação para o equipamento externo via contatos de saídas. Essas
saídas incluem, em particular, comandos de trip para os disjuntores e sinais para
anunciação remota de eventos e condições importantes.
7UT612 Manual 3
C53000–G1179–C148–1
1 Introdução
Elementos Frontais Diodos emissores de luz (LEDs) e uma tela de display (LCD) no painel frontal fornece
informações tais como os alvos, valores medidos, mensagens relacionadas aos
eventos de faltas, status e status funcional do 7UT612.
Controle integrado e teclas numéricas em conjunto com o LCD, facilitam a integração
local com o 7UT612. Toda informação do dispositivo pode ser acessada usando o
controle integrado e as teclas numéricas. A informação inclui ajustes de controle e de
proteção, mensagens operacionais e de faltas e valores medidos (veja também
Manual do Sistema SIPROTEC®, nº de pedido E50417–H1176–C151). Os ajustes
podem ser modificados como discutido no Capítulo 2
Se o dispositivo incorporar funções de controle de manobras, o controle dos
disjuntores e outros equipamentos, é possível através do painel frontal do 7UT612 .
Interfaces Seriais Uma interface serial de operação no painel frontal é fornecida para a comunicação
local com o 7UT612 através de um computador pessoal. A operação conveniente de
todas as funções do dispositivo é possível usando o programa de operação
SIPROTEC® 4 DIGSI® 4.
Uma interface serial de serviço é forneciada para comunicação remota via modem
ou comunicação local via um computador mestre de subestação, que esteja
permanentemente em contato como o 7UT612. DIGSI® 4 é necessário.
Todos os dados do 7UT612 podem ser transferidos para uma central mestra ou
sistema de controle principal através da interface serial do sistema (SCADA). Vários
protocolos e disposições físicas estão disponíveis para adequação a aplicações
particulares.
É fornecida uma outra interface para a sincronização do tempo do relógio interno,
via fontes de sincronização externas.
Via módulos interfaces adicionais, outros protocolos de comunicação podem ser
criados.
A interface de serviço pode ser usada, alternativamente, para conexão de uma
thermobox, de forma a processar temperaturas externas, por exemplo, na proteção
de sobrecarga.
Fonte de O 7UT612 pode ser fornecido com quaisquer tensões de alimentação comuns.
Alimentação Quedas de transientes da tensão de alimentação que possam ocorrer durante curto-
circuito no sistema de fonte de alimentação, são “ponteadas” (bridged) por um capa-
citor (veja Dados Técnicos, Subseção 4.1.2).
4 7UT612 Manual
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1.2 Aplicações
1.2 Aplicações
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1 Introdução
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1.3 Recursos
1.3 Recursos
7UT612 Manual 7
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1 Introdução
Proteção de Falta à • Proteção de falta à terra para enrolamentos de transformador aterrado, geradores,
Terra Restrita motores, reatores de shunt ou formadores de ponto estrela.
• Tempo de trip curto.
• Alta sensitividade para faltas à terra dentro da zona protegida.
• Alta estabilidade contra faltas à terra externas usando a magnitude e relação de
fase de corrente à terra através do fluxo.
8 7UT612 Manual
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1.3 Recursos
Proteção de • Dois estágios de sobrecorrente com temporização definida para cada corrente de
Sobrecorrente fase e corrente residual (seqüência zero triplicada), podem ser designados para
Temporizada para qualquer lado do objeto protegido.
Correntes de Fase e
• Adicionalmente, um estágio de sobrecorrente temporizada de tempo inverso para
Corrente Residual
cada uma das correntes de fase e corrente residual.
• Seleção de várias características de tempo inverso de diferentes padrões é
possível, alternativamente, pode ser especificada uma característica definida pelo
usuário.
• Todos os estágios podem ser combinados como desejado; características
diferentes podem ser selecionadas para correntes de fase e corrente residual.
• Possibilidade de bloqueio externo para qualquer estágio desejado (por exemplo,
para intertravamento reverso).
• Trip instantâneo quando manobrar para uma falta morta com qualquer estágio
desejado.
• Restrição de inrush usando o segundo harmônico das correntes medidas.
• Mudança dinâmica dos parâmetros de sobrecorrente temporizada, por exemplo,
durante partida com carga fria da estação de energia.
7UT612 Manual 9
C53000–G1179–C148–1
1 Introdução
• Adequada para detecção de corrente muito pequena (por exemplo, para proteção
de unidade de alta impedância ou proteção de vazamento de tanque, veja acima).
• Adequada para detecção de qualquer tensão AC desejada usando um resistor em
série externo (por exemplo, para proteção de unidade de alta-impedância, veja
acima).
• Facilidade de bloqueio externo para qualquer estágio desejado.
Proteção de Falha • Com monitoramento do fluxo de corrente através de cada polo do disjuntor do lado
do Disjuntor designado do objeto protegido, se disponíveis os contatos auxiliares do disjuntor).
• Iniciação através de cada uma das funções de proteção interna.
• Iniciação pelas possíveis funções de trip externo via entrada binária.
Trip Direto Externo • Trip e cada disjuntor por um dispositivo externo via entradas binárias.
• Inclusão de comandos externos no processamento interno da informação e
comandos de trip.
• Com ou sem temporização de trip.
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1.3 Recursos
Funções de Lógica • Ligação livremente programável entre sinais internos e externos para a implemen-
Definidas pelo tação de funções de lógica definida pelo usuário.
Usuário (CFC)
• Todas as funções lógicas usuais.
• Temporizações e questionamento de pontos de ajustes de valores medidos.
Outras Funções • Relógio em tempo real por bateria que pode estar sincronizado via sinal de
sincronização (por exemplo, DCF77, IRIG B via satélite receptor), entrada binária
ou interface do sistema.
• Cálculo contínuo e display das grandezas medidas na frente do dispositivo.
Indicação das grandezas medidas de todos os lados do objeto protegido.
• Memória de eventos de faltas (registro de trip) para as últimas 8 faltas da rede
(faltas no sistema de potência), com indicação em tempo real (resolução ms).
• Memória de gravação de falta e transferência de dados para sinais analógicos e
com uma faixa de tempo de 5s.
• Estatísticas de manobras: contador com os comandos de trip emitidos pelo dispos-
itivo, assim como, gravação de corrente de falta e totalização de correntes de falta
interrompidas;
• Comunicação com um controle central e equipamento de armazenamento de
dados via interfaces seriais através de escolha de cabo de dados, modem ou fibras
óticas, como opções.
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1 Introdução
12 7UT612 Manual
C53000–G1179–C148–1
Funções 2
Este capítulo descreve as numerosas funções disponíveis no relé SIPROTEC®
7UT612. As opções de ajustes para cada função são explicadas, incluindo instruções
para determinar valores de ajustes e fórmulas, onde necessário.
2.1 Geral 14
2.2 Proteção Diferencial 35
2.3 Proteção de Falta à Terra Restrita 69
2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e
Residual 79
2.6 Pickup de Carga Fria Dinâmico para Proteção de Sobrecorrente
Temporizada 119
2.7 Proteção de Sobrecorrente Temporizada Monofásica 125
2.8 Proteção de Carga Desbalanceada 136
2.9 Proteção de Sobrecarga Térmica 145
2.10 Thermoboxes para proteção de Sobrecarga 159
2.11 Proteção de Falha do Disjuntor 168
2.12 Processamento de Sinais Externos 173
2.13 Funções de Monitoramento 176
2.14 Controle de Função de Proteção 187
2.15 Funções Subordinadas 192
2.16 Processamento de Comandos 207
Manual 7UT612 13
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2 Funções
2.1 Geral
Poucos segundos após o dispositivo ser ligado aparece o display inicial no LCD. No
7UT612 são mostrados os valores medidos.
Ajustes de configurações (Subseção 2.1.1) podem ser parametrizados usando um PC
e o programa software DIGSI® 4 e transferidos via interface de operação na frente do
dispositivo ou via interface de serviço serial.A operação por meio de DIGSI® 4 é
descrita no Manual do Sistema SIPROTEC® 4 ,nº de pedido E50417–H1176–C151.A
entrada da senha Nº 7 (para modificação de ajuste) é necessária para a modificação
de ajustes de configuração. Sem a senha, os ajustes podem ser lidos mas não podem
ser modificados e transmitidos para o dispositivo.
Os parâmetros de funções, isto é, opções de ajustes de funções, valores limite etc.,
podem ser parametrizados por meio do teclado e display na frente do dispositivo, ou
por meio de um computador pessoal conectado àinterface de serviço, frontal, do
dispositivo utilizando o pacote de software DIGSI® 4. A senha nível 5 (parâmetros
individuais) é necessária.
Geral O relé 7UT612 contém uma série de funções de proteção e funções adicionais. O
escopo do hardware e firmware é combinado para essas funções. Além disso,
comandos (ações de controle) podem ser adequadas para necessidades individuais
do objeto protegido. Em adição, funções individuais podem ser habilitadas ou
desabilitadas durante a configuração ou a interação entre as funções pode ser
ajustada.
Exemplo para a configuração do escopo das funções:
Os dispositivos 7UT612 são desenvolvidos para uso em barramentos e transforma-
dores. Proteção de sobrecarga só deverá ser aplicada em transformadores. Se o
dispositivo for usado para barramentos essa função é ajustada para Disabled
(Desabilitada) e se usada para transformadores essa função é ajustada para
Enabled (Habilitada).
As funções dipsoníveis são configuradas Enabled ou Disabled. Para algumas
funções, uma escolha pode ser apresentada entre várias opções que estão
explicadas abaixo.
Funções configuradas como Disabled(Desabilitadas) não são processadas pelo
7UT612. Não existem mensagens e ajustes associados (funções, valores limite, etc.)
não são mostrados durante os ajustes detalhados.
Nota
Funções disponíveis e ajustes padrões dependem do código de pedido do relé (veja
código de pedidos no Apêndice para mais detalhes).
14 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.1 Geral
Casos Especiais Vários dos ajustes são auto-explicativos. Os casos especiais estão descritos abaixo.
O Apêndice A.4 inclui uma lista de funções com os objetos protegidos adequados.
Primeiro, determine qual lado do objeto protegido receberá o nome de lado 1 e qual
será nomeado lado 2. A determinação fica a seu critério. Se forem usados vários
7UT612, os lados devrão ser nomeados consistentemente para permitir designá-los
facilmente mais tarde. Para lado 1 recomendamos o seguinte:
− para transformadores o lado de tensão mais alta, mas, se o ponto estrela do lado
de tensão mais baixa estiver aterrado, este lado é preferido como lado 1 (lado de
referência);
− para geradores o lado do terminal;
− para motores e reatores de shunt o lado de alimentação de corrente;
− para reatores em série, linhas e barramentos não existe lado preferido.
A determinação do lado segue uma regra para alguns dos seguintes ajustes de
configuração.
Se a função de mudança de grupo de ajustes for usada, o ajuste no endereço 103
Grp Chge OPTION deve ser ajustado para Enabled(Ativado). Neste caso, é pos-
sível aplicar até quatro diferentes grupos de ajustes para os parâmetros das funções.
Durante operação normal, um chaveamento conveniente e rápido entre esses grupos
de ajustes é possível. O ajuste Disabled (Desativado) implica que apenas um grupo
de ajuste de parâmetro de função pode ser aplicado e usado.
A definição do objeto protegido (endereço 105 PROT. OBJECT) é decisiva para o
possível ajuste de parâmetros e para a designação das entradas e saídas do
dispositivo para as funções de proteção:
− Para transformadores de potencial normais com enrolamentos isolados ajuste
PROT. OBJECT = 3 phase transf. sem levar em consideração o grupo de
conexão (interconexão de enrolamento) e as condições de aterramento do ponto
estrela(s). Isso também é válido se um reator de aterramento estiver situado dentro
da zona protegida (conforme a Figura 2-18, página 48).
− A opção Autotransf. é selecionada para auto-transformadores. Esta opção é
também aplicável para reatores de shunt se os transformadores de corrente
estiverem instalados em ambos os lados dos pontos de conexão (conforme a
Figura 2-25 lado direito, página 54).
− Para um 1 phase transf.(transformador monofásico), a entrada de fase L2 não
é conectada. Esta opção é especialmente adequada para transformadores de
potencial monofásicos com 162/3 Hz (transformadores de tração).
− Ajuste igual é válido para geradores e motores. A opção Generator/Motor
também se aplica para reatores em série e reatores de shunt que mais tarde são
equipados com transformadores de corrente em ambos os lados.
Manual 7UT612 15
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2 Funções
16 Manual 7UT612
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2.1 Geral
Manual 7UT612 17
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2 Funções
− Para reatores em série, linhas e barramentos qualquer lado pode ser selecionado.
− Barramentos e seções de linhas aéreas usualmente não necessitam proteção de
sobrecarga uma vez que não é razoável calcular o aumento de temperatura. O
clima e as condições climáticas (temperatura, vento) mudam muito rapidamente.
Por outro lado, o estágio de alarme de corrente está apto a avisar perigo de sobre-
carga.
No endereço 143 Therm.O/L CHR. o usuário pode, adicionalmente, escolher entre
dois métodos de detecção de sobrecarga:
− Proteção de sobrecarga com réplica térmica conforme IEC 60255-8 (classical),
− Proteção de sobrecarga com cálculo de temperatura de hot-spot e taxa de envel-
hecimento conforme IEC 60354 (IEC354),
O primeiro método está caracterizado por seu fácil manuseio e baixo número de
parâmetros de ajustes. O segundo método necessita conhecimento detalhado sobre
o objeto protegido, o ambiente em que se localiza e o resfriamento. Este último é útil
para transformadores com detectores de temperatura integrados. Para mais infor-
mações veja também a Seção 2.9.
Se a proteção de sobrecarga for usada com cálculo de temperatura de hot-spot
conforme IEC 60354 (endereço 143 Therm.O/L CHR. = IEC354), pelo menos uma
termobox precisa estar conectada à interface de serviço. A termobox informa o
dispositivo sobre a temperatura do refrigerante. A interface é ajustada no endereço
190 RTD-BOX INPUT. Para o 7UT612 esta é a Port C. O número de detectores de
temperatura de resistência e a forma pela qual as termoboxes transmitem a
informação é ajustada no endereço 191 RTD CONNECTION: 6 RTD simplex ou
6 RTD HDX (com 1 termobox) ou 12 RTD HDX (com 2 termoboxes). Isso deve estar
de acordo com os ajustes na termobos(es).
Nota: O ponto de medição relevante de temperatura para o cálculo da temperatura de
hot-spot deverá ser alimentado pela primeira termobox.
Para a proteção de falha do disjuntor ajuste no endereço 170 BREAKER FAILURE
qual o lado a ser monitorado. Tem que ser o lado que alimenta uma falta interna.
Para a supervisão do circuito de trip selecione no endereço 182 Trip Cir. Sup.
se ele deve operar com 2 (2 Binary Inputs) ou somente 1 entrada binária
(1 Binary Input). As entradas tem que ser isoladas.
105 PROT. OBJECT 3 phase Transformer 3 phase Trans- Objeto a ser protegido
1 phase Transformer former
Autotransformer
Generator/Motor
3 phase Busbar
1 phase Busbar
18 Manual 7UT612
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2.1 Geral
121 DMT/IDMT PH. CH Definite Time only Definite Time only Característica de Pickup de
Time Overcurrent Curve IEC sobrecorrente de fase
Time Overcurrent Curve ANSI
User Defined Pickup Curve
User Defined Pickup and Reset
Curve
123 DMT/IDMT 3I0 CH Definite Time only Definite Time only Característica de Pickup de
Time Overcurrent Curve IEC sobrecorrente 3I0
Time Overcurrent Curve ANSI
User Defined Pickup Curve
User Defined Pickup and Reset
Curve
125 DMT/IDMT E CHR. Definite Time only Definite Time only Característica de Pickup de
Time Overcurrent Curve IEC Sobrecorrente de Terra
Time Overcurrent Curve ANSI
User Defined Pickup Curve
User Defined Pickup and Reset
Curve
Manual 7UT612 19
C53000–G1179–C148–1
2 Funções
141 UNBAL. LOAD CHR Definite Time only Definite Time only Característica de Carga
Time Overcurrent Curve IEC Desbalanceada
Time Overcurrent Curve ANSI (Seqüência Negativa).
143 Therm.O/L CHR. classical (according IEC60255) classical (accord- Característica de proteção de
according IEC354 ing IEC60255) Sobrecarga Térmica
191 RTD CONNECTION 6 RTD simplex operation 6 RTD simplex Tipo de Conexão de Entrada de
6 RTD half duplex operation operation Temperatura Externa
12 RTD half duplex operation
Freqüência A freqüência nominal do sistema de potência é ajustada sob o endereço 270 Rated
Nominal Frequency. O ajuste padrão é feito na fábrica de acordo com o design da variante e
necessidades a serem modificadas somente se o dispositivo for usado para outro
propósito diferente daquele solicitado.
20 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.1 Geral
Seqüência de Fase O endereço 271 PHASE SEQ. é usado para estabelecer a seqüência de fase. A
seqüência de fase pré-ajustada é L1 L2 L3 para rotação de fase horária. Para
sistemas com rotação de fase anti-horária, ajuste L1 L3 L2. Este ajuste é irrelevante
para aplicação monofásica.
L1 L1
L3 L2 L2 L3
Horário L1 L2 L3 Anti-horário L1 L3 L2
Figura 2-1 Seqüência de Fase
Dados do Objeto Dados do transformador são necessários se o dispositivo for usado para proteção di-
para ferencial para transformadores, isto é, se o seguinte for ajustado com a configuração
Transformadores das funções de proteção (Subseção 2.1.1, cabeçalho de margem “Casos Especiais):
PROT. OBJECT (endereço 105) 3 phase transf. ou Autotransf. ou 1 phase
transf.. Nos outros casos que não estes, os ajustes não estão disponíveis.
Observe, por favor, a designação dos lados quando determinar o enrolamento 1,
como acima mencionado (Subseção 2.1.1, cabeçalho de margem “Casos Espe-
ciais”). Ge-ralmente o lado 1 é o enrolamento de referência tendo um ângulo de fase
de corrente de 0° e nenhum indicador de grupo vetorial. Usualmente, este é o enro-
lamento de tensão mais alta do transformador.
O dispositivo necessita a seguinte informação:
• A tensão nominal UN em kV (fase-fase) no endereço 240 UN-PRI SIDE 1.
• A condição do ponto estrela no endereço 241 STARPNT SIDE 1: Solid
Earthed ouIsolated. Se o ponto estrela está aterrado via um circuito de limi-
tação de corrente (por exemplo, baixo-resistivo) ou via uma bobina de Petersen
(alto-reativa), ajuste Solid Earthed, também.
• O modo de conexão dos enrolamentos do transformador sob o endereço 242 CON-
NECTION S1. Esta é normalmente a letra maiúscula do grupo vetor conforme IEC.
Se o enrolamento do transformador está regulado, então a tensão nominal real do en-
rolamento não é usada como UN mas sim como a tensão que corresponde à corrente
média da faixa regulada. Aplica-se o seguinte:
U max ⋅ U min 2
U N = 2 ⋅ -------------------------------- = -------------------------------
-
U max + U min 1 1
------------- + ------------
U max U min
Manual 7UT612 21
C53000–G1179–C148–1
2 Funções
Exemplo de Cálculo:
Transformador YNd5
35 MVA
110 kV/20 kV
Y–enrolamento com modificador de derivação ±20 %
Isso dá como resultado para o enrolamento regulado (110 kV) em:
máxima tensão Umax = 132 kV
mínima tensão Umin = 88 kV
Tensão de ajuste (endereço 240)
2 2
UN-PRI- SIDE 1 = -------------------------------- = ----------------------------------------
- = 105.6 kV
1 1 1 1
------------- + ------------ ------------------ + ---------------
U max U min 132 kV 88 kV
Enrolamento 1 Enrolamento 2
L1 L2 L3 L1 L2 L3 uL2N
UL1N
uL3N
uL1N
UL3N
UL2N
N N
Yd5 Dy7 UL1N
uL23
UL31 UL12
uL31
uL12
uL1N UL23
Enrolamento 2 Enrolamento 1
Figura 2-2 Mudança do grupo vetorial do transformador se o lado de tensão mais baixa é o lado de referência —
exemplo
22 Manual 7UT612
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2.1 Geral
Dados do Objeto Usando o 7UT612 para proteção de geradores ou motores, o seguinte deve ter sido
com Geradores, ajustado ao configurar as funções de proteção (veja Subseção 2.1.1, endereço 105):
Motores e Reatores PROT. OBJECT = Generator/Motor. Esses ajustes também servem para reatores
em série e reatores de shunt se um grupo completo de transformadores de corrente
estiver conectado em ambos os lados. Nos casos diferentes destes, estes ajustes não
estão disponíveis.
No endereço 251 UN GEN/MOTOR você informa o dispositivo a tensão nominal
primária (fase-fase) da máquina a ser protegida.
A potência nominal primária SN GEN/MOTOR (endereço 252) é a potência nominal
aparente primária da máquina. A potência precisa sempre ser parametrizada como
valor primário, mesmo se o dispositivo for geralmente configurado em valores
secundários. O dispositivo calcula a corrente nominal do objeto protegido, dessa
potência e tensão nominal. Essa é a referência para todos os valores referidos.
Dados do Objeto Estes dados só são necessários se o dispositivo for usado para proteção diferencial
com Mini- de mini barramentos ou linhas curtas com dois terminais. Ao configurar as funções de
Barramentos, proteção (veja Subseção 2.1.1, endereço 105) o seguinte deve ter sido ajustado:
Pontos de PROT. OBJECT = 3ph Busbar. Para casos diferentes deste, os ajustes não estão
Derivação, Linhas disponíveis.
Curtas
Com o endereço 261 UN BUSBAR você informa o dispositivo sobre a tensão nominal
primária (fase-fase).Este ajuste não tem efeito nas funções de proteção mas influen-
cia o display dos valores medidos operacionais.
Uma vez que ambos os lados ou alimentadores podem estar equipados com transfor-
madores de corrente de correntes primárias nominais diferentes, uma corrente
operacional nominal uniforme I PRIMARY OP. é definida como corrente nominal do
objeto (endereço 265) a qual será então considerada como valor de referência para
todas as correntes. As correntes são convertidas de tal forma que os ajustes da
função de proteção sempre sejam referentes à corrente nominal operacional. Em
geral, se os transformadores de corrente diferem, a corrente nominal primária mais
alta é selecionada como corrente nominal operacional.
Dados do Objeto Dados do barramento só são necessários, se o dispositivo for usado para proteção
com Barramentos diferencial de barramento monofásico para até 7 alimentadores. Ao configurar as
com até 7 funções de proteção (veja Subseção 2.1.1, endereço 105) o seguinte deve ter sido
Alimentadores ajustado: PROT. OBJECT = 1ph Busbar. Em casos diferentes deste, os ajustes não
estão disponíveis.
Manual 7UT612 23
C53000–G1179–C148–1
2 Funções
Dados de As correntes operacionais primárias nominais do objeto protegido derivam dos dados
Transformador de do objeto anteriormente descrito. Os dados dos grupos transformadores de corrente
Corrente para 2 nos lados do objeto protegido geralmente diferem levemente dos dados do objeto
Lados antes descrito. Podem também, ser completamente diferentes. As correntes devem
ter a polaridade bastante clara para assegurar que a proteção diferencial aplique a
função correta.
Sendo assim, o dispositivo deve ser informado sobre os dados do transformador de
corrente. Se houver dois lados (isto é, todas as aplicações, exceto para proteção de
barramento monofásico para até 7 alimentadores), isto é assegurado pela indicação
das correntes nominais e formação do ponto estrela secundário dos grupos transfor-
madores de corrente.
No endereço 202 IN-PRI CT S1 a corrente nominal primária do grupo transforma-
dor de corrente do lado 1 do objeto protegido é ajustada. No endereço 203 IN-SEC
CT S1 a corrente nominal secundária é ajustada. Favor ter certeza de que os lados
sejam corretamente definidos (veja Subseção 2.1.1, cabeçalho de margem “Casos
Especiais, página 14). Favor certificar-se também de que as correntes nominais do
transformador secundário casem com o ajuste para as correntes nominais do
dispositivo, (veja também a Subseção 3.1.3.3, cabeçalho de margem “Placa de
Entrada /Saída A-I/O-3). Caso contrário, o dispositivo calculará dados primários
incorretos e pode ocorrer mau funcionamento da proteção diferencial.
A indicação da posição do ponto estrela dos transformadores de corrente determinam
a polaridade dos transformadores de corrente. Para informar o dispositivo da locali-
zação do ponto estrela em relação ao objeto protegido, use o endereço 201 STRPNT-
>OBJ S1. A Figura 2-3 mostra alguns exemplos para este ajuste.
24 Manual 7UT612
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2.1 Geral
Lado 2 Lado 1
L1 L1
L2 L2
L3 L3
Lado 2 Lado 1
L1
G L2
L3
Lado 2 Lado 1
L1
M L2
L3
Para o lado 2 do objeto protegido o mesmo se aplica. Para o lado 2 ajuste a corrente
nominal primária IN-PRI CT S2 (endereço 207), corrente nominal secundária
IN-SEC CT S2 (endereço 208) e a posição do ponto estrela do transformador de
corrente STRPNT->OBJ S2 (endereço 206). O lado 2 necessita as mesmas
considerações que o lado 1.
Se o dispositivo for aplicado como proteção diferencial transversa para geradores ou
motores, devem ser observadas considerações especiais para as conecxões do TC:
Em um estado operacional bem sucedido todas as correntes fluem para o objeto
protegido, isto é, em contraste com outras aplicações. Sendo assim, você tem que
ajustar uma polaridade “errada” para um dos grupos transformadores de corrente.
Partes do enrolamento dos enrolamentos da máquina correspondem aos “lados”.
A Figura2-4 fornece a você um exemplo: Apesar dos pontos estrela de ambos os
grupos transformadores de corrente estarem direcionados para o objeto protegido,o
ajuste oposto deverá ser selecionado para “lado 2”: STRPNT->OBJ S2 = NO.
Manual 7UT612 25
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2 Funções
”Lado 2” ”Lado 1”
L1
L2
L3
26 Manual 7UT612
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2.1 Geral
I3
I2
7UT612
para L1
I1
211 STRPNT->BUS I1 214 STRPNT->BUS I2 217 STRPNT->BUS I3
= YES = NO = YES
Figura 2-5 Posição dos pontos estrela do TC — exemplo para fase L1 de um barramento com 3 limentadores
Manual 7UT612 27
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2 Funções
L1 L1
IL1 IL1
L2 L2
IL2 IL2
L3 L3
IL3 IL3
K k Q8 K k Q7
I7 7UT612 I7 7UT612
L l L l
Q7 Q8
28 Manual 7UT612
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2.1 Geral
Nota:
Para dispositivos com caixa montada sobreposta:
Terminal Q7 corresponde ao terminal 12
Terminal Q8 corresponde ao terminal 27
Dados do A entrada de medição de corrente I8 é uma entrada muito sensitiva que habilita
Transformador também a adquirir correntes muito fracas (iniciando com 3 mA na entrada).
para Entrada de
Para estar também apto a indicar valores primários para essa entrada de medição
Corrente I8
(por exemplo, para ajuste em correntes primárias, para saída de valores medidos
primários), o fator de conversão INprim/INsec do transformador de corrente conectado
é ajustado no endereço 235 Factor I8.
Duração do A duração mínima do comando de trip TMin TRIP CMD é ajustada no endereço
Comando de Trip 280A. Esta duração é válida para todas as funções de proteção que podem emitir um
comando de trip. Esse parâmetro só pode ser mudado com DIGSI em “Ajustes
Adicionais” Status do Disjuntor.
Status da Posição Várias funções de proteção e funções subordinadas necessitam de informação sobre
do Disjuntor o status do disjuntor para operação isenta de falta.
Para o disjuntor do lado 1 do objeto protegido um limite de corrente Breaker S1 I>
é ajustado no endereço 283. Quando o disjuntor está aberto, a corrente tende a cair
abaixo deste limite. O limite pode ser muito pequeno se correntes parasitas (por
exemplo, devido a indução) são excluidas quando o objeto protegido é desligado.
Caso contrário, o valor limite deve ser aumentado. Normalmente o pré-ajuste é
suficiente.
Para o disjuntor do lado 2 do objeto protegido o ajuste é feito no endereço 284
Breaker S2 I>.
Manual 7UT612 29
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2 Funções
241 STARPNT SIDE 1 Solid Earthed Solid Earthed Ponto estrela do Lado 1 está
Isolated
244 STARPNT SIDE 2 Solid Earthed Solid Earthed Ponto Estrela do Lado 2 está
Isolated
252 SN GEN/MOTOR 0.20..5000.00 MVA 70.00 MVA Potência Aparente Nominal do Gerador
30 Manual 7UT612
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2.1 Geral
280A TMin TRIP CMD 0.01..32.00 sec 0.15 sec Duração Mínima de Comando de Trip
Manual 7UT612 31
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2 Funções
Propósito dos No relé 7UT612, quatro grupos de ajustes independentes (A a D) são possíveis. O
Grupos de Ajustes usuário pode manobrar entre esses grupos de ajustes localmente, via entradas
binárias (se assim configurado), via painel operador ou interface de serviço usando
um computador pessoal, ou via interface do sistema.
Um grupo de ajustes inclui os valores de ajustes para todas as funções que tenham
sido selecionadas como Enabled (Habilitadas) durante a configuração (veja Sub-
seção 2.1.1). Enquanto os valores de ajustes podem variar entre os quatro grupos de
ajustes, o escopo das funções de cada grupo de ajuste permanece o mesmo.
Múltiplos grupos de ajustes permitem que um relé específico seja usado para mais de
uma aplicação. Enquanto todos os grupos de ajustes são armazenados no relé,
somente um grupo de ajuste pode estar ativo em dado momento.
Se múltiplos grupos de ajustes não forem necessários, o Grupo A é o padrão de
seleção e o resto desta subseção passa a não ter importância.
Se múltiplos grupos de ajustes forem desejados, o endereço 103 Grp Chge OPTION
deve ter sido ajustado para Enabled na configuração do relé. Consulte a Subseção
2.1.1. Cada um desses ajustes (A a D) é ajustado um após o outro. Você encontrará
mais detalhes em como navegar entre os grupos de ajustes, para copiar e resetar
grupos de ajustes e como manobrar entre eles durante a operação no Manual do
Sistema SIPROTEC®,nº de pedido E50417–H1176–C151.
As pré-condições para manobrar de um grupo de ajuste para outro via entradas
binárias estão descritas na Subseção 3.1.2.
32 Manual 7UT612
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2.1 Geral
Group A Grupo A
Group B Grupo B
Group C Grupo C
Group D Grupo D
Não são necessários ajustes para os dados de proteção geral no 7UT612. A tabela
seguinte mostra a informação possível. Somente informação aplicável pode aparecer
dependendo do objeto protegido selecionado.
Manual 7UT612 33
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2 Funções
34 Manual 7UT612
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2.2 Proteção Diferencial
Princípio Básico A proteção diferencial está baseada na comparação de corrente. Ela faz uso do fato
com Dois Lados de que um objeto protegido ( Figura 2-7) sempre conduz a mesma corrente i (linha
pontilhada) para seus dois lados em uma operação normal. Essa corrente flui em um
lado da zona considerada e deixa-a novamente no outro lado. Uma diferença na
magnitude de correntes é uma indicação clara de uma falta dentro dessa seção. Se
a relação de transformação real é a mesma, os enrolamentos secundários dos
transformadores de corrente TC1 e TC2 nos terminais da linha podem ser conectados
para formar um circuito elétrico fechado com uma corrente secundária I; um elemento
de medição M que está conectado no ponto de balanço elétrico permanece com
corrente zero em uma operação normal.
Manual 7UT612 35
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2 Funções
i i1 i2 i
Objeto
TC1 Protegido TC2
I I
I1 I2
i1 + i2
I1 + I2
Figura 2-7 Princípio básico da proteção diferencial para dois terminais (ilustração unifilar)
Quando ocorre uma falta na zona limitada pelos transformadores, uma corrente I1 +
I2 que é proporcional às correntes de falta i1 + i2 fluindo de ambos os lados é alimen-
tada para o elemento de medição. Como resultado, o circuito simples mostrado na
Figura 2-7 assegura um trip confiável da proteção se a corrente de falta fluindo para
a zona protegida durante uma falta for alta o suficiente para o elemento de medição
M responder.
Princípio Básico Para objetos protegidos com três ou mais lados ou para barramentos, o princípio da
com Mais de Dois proteção diferencial é extendido de forma que o total de todas as correntes fluindo no
Lados objeto protegido é zero em uma operação sem faltas enquanto que no caso de uma
falta o total é igual à corrente de falta (veja a Figura differential protection 2-8 como
um exemplo para quatro terminais).
Objeto Protegido
I1 I2 I3 I4 I1 + I2
M
+ I3 + I4
i1 i2 i3 i4
Figura 2-8 Princípio básico da proteção diferencial para quatro terminais (ilustração de
linha simples)
Restrição de Quando uma falta externa ocasiona uma alta corrente fluindo na zona protegida,
Corrente diferenças nas características magnéticas dos transformadores de corrente TC1 e
TC2 sob condições de saturação podem causar o fluxo de uma corrente significativa
através do elemento de medição M. Se a magnitude dessa corrente permanecer
acima do limite de resposta a proteção emitirá um sinal de trip. A restrição de corrente
previne tais erros operacionais.
36 Manual 7UT612
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2.2 Proteção Diferencial
Em sistemas de proteção diferencial para objetos protegidos com dois terminais, uma
grandeza de restrição é normalmente derivada da diferença de corrente |I1 – I2| ou da
soma aritmética |I1| + |I2|. Ambos os métodos são iguais em faixas relevantes de
características de estabilização. O último método é usado no 7UT612 para todos os
objetos protegidos. Aplica-se a seguinte definição:
um efeito de trip ou corrente diferencial
IDiff = |I1 + I2|
e uma estabilização ou corrente de restrição
IRest = |I1| + |I2|
IDiff é calculada da onda fundamental das correntes medidas e produz a grandeza de
efeito de trip, IRest reage contra esse efeito.
Para clarear a situação, três condições de operação importantes deverão ser
examinadas (consulte também a Figura 2-9):
i1 i2
Objeto
TC1 protegido TC2
I1 I2
I1 + I2
Manual 7UT612 37
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2 Funções
I
Diff
-------------- Característica de Falta
I 10
N
9
8
Trip
7
D
6
5 C Bloqueio
4
3
2
Estabilização Add-on
aa 1
B Inicio de saturação
A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
I
Rest
-----------------
I
N
Figura 2-10 Característica de operação da proteção diferencial e característica de falta
Estabilização A saturação dos transformadores de corrente causada por correntes altas de falta e/
Add-on durante ou constantes de tempo do sistema, longas, não são críticas para faltas internas (falta
Falta Externa na zona protegida), desde que a deformação do valor medido seja encontrado na
corrente diferencial, assim como na corrente de restrição, na mesma extensão.
A característica de falta como ilustrada na Figura 2-10 é principalmente válida
também neste caso. É claro que a onda fundamental da corrente deve exceder pelo
menos o limite de pickup (derivação a na Figura 2-10).
Durante uma falta externa que produza uma corrente de falta de alto fluxo causando
a saturação do transformador de corrente, uma corrente diferencial considerável pode
ser simulada, especialmente quando o grau de saturação é diferente nos dois lados.
Se as grandezas IDiff/IRest resultarem em um ponto de operação que permaneça na
área de trip da característica de operação (Figura 2-10), o sinal de trip seria a conse-
qüência se ali não houver medidas especiais.
38 Manual 7UT612
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2.2 Proteção Diferencial
O 7UT612 fornece um indicador de saturação que detecta tal fenômeno e inicia me-
didas de estabilização add-on. O indicador de saturação considera o comportamento
dinâmico da grandeza diferencial e de restrição.
A linha pontilhada na Figura 2-10 mostra um exemplo da forma das grandezas
instantâneas durante uma corrente através da falta com a saturação do transformador
de corrente em um lado.
Imediatamente após o início (A) as correntes de falta aumentam fortemente
produzindo assim, uma grandeza de restrição alta (duas vezes a corrente de fluxo).
No instante da saturação do TC (B) uma grandeza diferencial é produzida e a
grandeza de restrição é reduzida. Em conseqüência, o ponto operacional IDiff/IRest
pode mover para a área de trip (C).
Em contraste, o ponto operacional move-se imediatamente pela característica de falta
(D) quando ocorre uma falta interna uma vez que a corrente de restrição será pouco
mais elevada que a corrente diferencial.
A saturação de transformador durante faltas externas é detectada pela alta corrente
de restrição inicial que move o ponto de operação ligeiramente para a área de ”esta-
bilização add-on” (Figura 2-10). O indicador de saturação toma sua decisão dentro do
primeiro quarto de ciclo após o início da falta. Quando uma falta externa é detectada,
a proteção diferencial é bloqueada por um tempo ajustável. Esse bloqueio é cance-
lado assim que o ponto de operação mover-se para seu lugar (isto é, por pelo menos
um ciclo) próximo da característica da falta. Isso, permite detectar faltas envolventes
na zona protegida confiavelmente, mesmo após uma falta externa com saturação de
transformador de corrente.
Manual 7UT612 39
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2 Funções
Trip Rápido Não- Faltas de alta corrente na zona protegida podem ser instantâneamente eliminadas
Estabilizado com sem considerar a magnitude da corrente de restrição quando a magnitude das
Faltas de Alta- correntes diferenciais possam excluir uma falta externa. Para objetos protegidos com
Corrente impedância direta alta (transformadores, geradores, reatores em série), pode-se
encontrar um limite, acima do qual uma corrente através da falta nunca aumente.
Esse limite (primário) é por exemplo, para um transformador de potência:
1
----------------------------- ⋅ I .
u sc transf N transf
O 7UT612 fornece esse estágio de trip de alta corrente não estabilizada. Ele pode
operar mesmo quando, por exemplo, está presente um considerável segundo
harmônico na corrente diferencial causado pela saturação do transformador de
corrente por um componente DC na corrente de falta que pode ser interpretada pela
função de restrição de inrush como uma corrente de inrush.
Esse estágio de alta corrente avalia a onda fundamental das correntes assim como
os valores instantâneos.O processamento dos valores instantâneos assegura trip
rápido mesmo no caso da onda fundamental da corrente ser fortemente reduzida pela
saturação do transformador de corrente. Devido a possível compensação DC após o
início da falta, o estágio de valor instantâneo opera somente acima de duas vezes o
limite ajustado.
Aumento do Valor O aumento do valor de pickup é especialmente adequado para motores. Em contraste
de Pickup na com as correntes de inrush de transformadores, a corrente de inrush de motores é
Partida uma corrente de passagem. Correntes diferenciais, entretanto, podem emergir se os
transformadores de corrente ainda tiverem magnetização remanescente diferente
antes da energização. Além disso, os transformadores são energizados de diferentes
pontos de operação de sua histerese. Apesar das correntes diferenciais serem usual-
mente pequenas, elas podem ser prejudiciais se a proteção diferencial for ajustada
muito sensitiva.
Um aumento do valor de pickup na partida fornece segurança adicional contra sobre-
funcionamento quando um objeto protegido não energizado é ligado. Assim que a
corrente de restrição de uma fase tenha caído abaixo de um valor ajustável I-REST.
STARTUP, o aumento de valor de pickup é ativado. A corrente de restrição é duas
vezes a corrente de passagem na operação normal. A corrente cair abaixo do valor
de restrição, é desta forma um critério para o objeto protegido não energizado.
40 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.2 Proteção Diferencial
O valor de pickup I-DIFF> está agora aumentado por um fator ajustável (veja a
Figura 2-11). Os outros ramais do estágio IDiff> são mudados proporcionalmente.
O retorno da corrente de restrição indica a partida. Após um tempo ajustável T START
MAX o aumento da característica é desfeito.
10
I Diff
------------
-
I Nobj 9
Característica de partida
1231 8
I DIFF>>
7
Trip
6
5 Carcaterística de
estado estacionário
4 Aumento do pickup
3
Bloqueio
2
1
1221
I DIFF>
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
I Rest
------------
-
I Nobj
Figura 2-11 Aumento do valor de pickup do estágio na partida
Característica de A Figura 2-12 ilustra a completa característica de trip da proteção diferencial. O ramal
Trip representa o limite de sensitividade da proteção diferencial (ajuste I-DIFF>) e
considera corrente de erro constante, por exemplo, correntes de magnetização.
A derivação b leva em consideração erros de corrente proporcional que podem
resultar de erros de transformação dos TCs principais, as entradas de TCs do relé, ou
de correntes errôneas causadas pela posição do modificador de derivação do
regulador de tensão.
Na faixa de altas correntes que podem criar saturação do transformador de corrente,
a derivação c causa estabilização mais forte.
Correntes diferenciais acima da derivação d causam trip imediato sem considerar a
grandeza de restrição e conteúdo harmônico (ajuste I-DIFF>>). Essa é a área de
“Trip Rápido Não-Estabilizado com Faltas de Alta-Corrente” (veja acima).
A área de “Estabilização Add-on” é a área de operação do indicador de saturação
como acima descrito sob o cabeçalho de margem “Estabilização Add-on durante Fal-
ta Externa”.
Manual 7UT612 41
C53000–G1179–C148–1
2 Funções
I
Diff
--------------
I 10 Característica de Falta
N
1231 8 d
I DIFF>>
7
6
Trip
5 Bloqueio
1243
c SLOPE 2
4 1241
SLOPE 1
3
2
b Estabilização Add-on
1
1221 a
I DIFF>
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
1244 I
Rest
1242 BASE POINT 2 1256 -----------------
BASE POINT1 I–ADD ON STAB I
N
As grandezas IDiff e IRest são comparadas pela proteção diferencial com a caracterís-
tica de operação conforme a Figura 2-12. Se as grandezas resultarem em um local
na área de trip, é dado sinal de trip.
42 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.2 Proteção Diferencial
I
Diff
---------------
I
NObj
I–DIFF>
Início da
0.7 · I–DIFF> Estabilização Add-on
I
Rest
-----------------
I
0.7 I–ADD ON STAB NObj
Manual 7UT612 43
C53000–G1179–C148–1
2 Funções
FNo 05631
Diff picked up
FNo 05681...05683
Caracter. & Diff> L1
Diff> L2
1226 T I-DIFF> Diff> L3
1
Restrição )
T
inrush
(2º harmon.) FNo 05691
≥1 Diff> TRIP
FNo 05644...05646
Diff 2.Harm L1
Diff 2.Harm L2
Diff 2.Harm L3
FNo 05672
≥1 Diff TRIP L1
1)
FNo 05673
≥1 Diff TRIP L2
1) ≥1
Restrição de
3º ou 5º FNo 05674
harmônico) ≥1 Diff TRIP L3
FNo 05647...05649
Diff n.Harm L1
Diff n.Harm L2
Diff n.Harm L3
1)
Estab.Add-on
(falta ext.. )
FNo 05651...05653
Diff Bl. exF.L1
Diff Bl. exF.L2
Diff Bl. exF.L3
FNo 05684...05686
L2 Lib. medição
L3 lib. medição
Block Iflt.L1
FNo 05671
Block Iflt.L2
Lib. medição
≥1
Block Iflt.L3
Diff TRIP
1)
só p/ transformador
2) 2) só p/ transf./barramento
44 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.2 Proteção Diferencial
Ponto Estrela A Figura 2-15 ilustra um exemplo para um transformador de potência Yd5 (estrela-
Isolado delta com deslocamento de fase de 150 °) sem qualquer ponto estrela aterrado. A
figura mostra os enrolamentos e os diagramas fasoriais de correntes simétricas e na
parte de baixo, as equações matrizes.A forma geral dessas equações é:
( Im ) = k ⋅ ( K ) ⋅ ( In )
onde
(Im) – matriz das correntes casadas IA, IB, IC,
k – fator constante,
(K) – coeficiente matriz, dependente do grupo vetorial,
(In) – matriz das correntes de fase IL1, IL2, IL3.
No enrolamento do lado esquerdo (delta), as correntes casadas IL1, IL2, IL3 são
derivadas da diferença das correntes de fase IL1, IL2, IL3. No lado direito (estrela), as
correntes casadas são iguais às correntes de fase (o casamento da magnitude não é
considerado).
Manual 7UT612 45
C53000–G1179–C148–1
2 Funções
Enrolamento 2 Enrolamento 1
L1 L1
L2 L2
L3 L3
IL1
IL3
IL2 IA IA
IL1
IL3 IL2
⎛ I A ⎞⎟ ⎛ ⎞ ⎛ I L1 ⎞⎟ ⎛ I A ⎞⎟ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞
⎜ ⎜ –1 0 1 ⎟ ⎜ ⎜ ⎜ 1 0 0 ⎟ ⎜ I L1 ⎟
⎜ ⎟ 1 ⎜ ⎟
I B ⎟ = ------- ⋅ ⎜ 1 – 1 0 ⋅⎜ I L2 ⎟⎟ ⎜ I B ⎟⎟ = 1 ⋅ ⎜⎜ 0 1 0 ⎟⎟ ⋅ ⎜⎜ I L2 ⎟
⎜ 3 ⎜ ⎟ ⎜ ⎜ ⎟
⎜ I C ⎟⎠ ⎟ ⎜ I L3 ⎟⎠ ⎜ I C ⎟⎠ ⎜ 0 0 1 ⎟ ⎜ I ⎟
⎝ ⎝ 0 1 –1 ⎠ ⎝ ⎝ ⎝ ⎠ ⎝ L3 ⎠
Ponto Estrela A Figura 2-16 ilustra um exemplo para um transformador YNd5 com um ponto estrela
Aterrado aterrado no lado Y.
Nesse caso, as correntes de seqüência zero são eliminadas. No lado esquerdo, as
correntes de seqüência zero cancelam-se entre si devido ao cálculo das diferenças
de correntes. Isso combina com o fato de que a corrente de seqüência zero não é
possível fora do enrolamento delta. No lado direito, a corrente de seqüência zero é
eliminada pela regra de cálculo da matriz, por exemplo, .
1/ · (2 I – 1 I – 1 I ) = 1/ · (3 I – I – I – I ) = 1/ · (3 I – 3 I ) = (I – I ).
3 L1 L2 L3 3 L1 L1 L2 L3 3 L1 0 L1 0
46 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.2 Proteção Diferencial
Enrolamento 2 Enrolamento 1
L1 L1
L2 L2
L3 L3
IL1
IL3
IL2 IA IA
IL1
IL3 IL2
⎛ I A ⎞⎟ ⎛ ⎞ ⎛ I L1 ⎞⎟ ⎛ I A ⎞⎟ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞
⎜ ⎜ –1 0 1 ⎟ ⎜ ⎜ ⎜ 2 – 1 – 1 ⎟ ⎜ I L1 ⎟
⎜ 1 1
⎜ I B ⎟ = ------- ⋅ ⎜⎜ 1 – 1 0
⎟ ⎟
⎟
⋅⎜
⎜ I L2 ⎟⎟ ⎜
⎜ I B ⎟⎟ = --- ⋅ ⎜⎜ – 1 2 – 1 ⎟⎟ ⋅ ⎜⎜ I L2 ⎟
⎟
3 ⎜ 3
⎜ I C ⎟⎠ ⎟ ⎜ I L3 ⎟⎠ ⎜ I C ⎟⎠ ⎜ –1 –1 2 ⎟ ⎜ I ⎟
⎝ ⎝ 0 1 –1 ⎠ ⎝ ⎝ ⎝ ⎠ ⎝ L3 ⎠
L1 L1
L2 L2
L3 L3
Figura 2-17 Exemplo de uma falta à terra externa ao transformador protegido e distribuição
de corrente
Manual 7UT612 47
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2 Funções
A Figura 2-18 mostra um exemplo de uma falta à terra no lado delta fora da zona pro-
tegida se um formador de ponto estrela aterrado (enrolamento zigzag) está instalado
dentro da zona protegida. Nessa disposição, ocorre uma corrente de seqüência zero
no lado direito mas não no lado esquerdo como acima. Se o formador do ponto estrela
estiver fora da zona protegida (isto é, TCs entre o transformador de potência e o for-
mador do ponto estrela), a corrente de seqüência zero não passaria através do ponto
de medição (TCs) e não haveria qualquer efeito ofensivo.
A desvantagem da eliminação da corrente de seqüência zero é a de que a proteção
torna-se menos sensitiva (fator 2/3 devido à corrente de seqüência zero chegar a 1/3)
no caso de uma falta à terra na área protegida. Sendo assim, a eliminação é supri-
mida no caso no caso do ponto estrela não estar aterrado (veja acima, Figura 2-15).
L1 L1
L2 L2
L3 L3
Figura 2-18 Exemplo de uma falta à terra externa ao transformador protegido com um reator
de aterramento neutro dentro da zona protegida
Aumento da Sensitividade mais alta de falta à terra no caso de um enrolamento aterrado, pode ser
Sensitividade de conseguida se a corrente do ponto estrela estver disponível, isto é, se o transforma-
Falta à Terra dor de corrente for instalado na conexão do ponto estrela para terra e sua corrente
alimentada para o dispositivo (entrada de corrente I7).
A Figura 2-19 mostra um exemplo de um ponto estrela de um transformador de
potência que está aterrado no lado Y. Neste caso, a corrente de seqüência zero não
é eliminada . Ao invés disso, 1/3 da corrente do ponto estrela ISP é adicionado a cada
fase.
L1 L1
L2 L2
L3 L3
IL3
ISP
Figure 2-19 Exemplo de uma falta à terra externa ao transformador com distribuição de
corrente
48 Manual 7UT612
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2.2 Proteção Diferencial
Uso em Auto- Auto-transformadores podem ser conectados apenas Y(N)y0. Se o ponto estrela está
Transformadores aterrado isso é efetivo para ambas as partes do sistema (sistema de baixa e alta
tensão). A corrente de seqüência zero de ambas as partes do sistema está acoplada
devido ao ponto estrela comum. No caso de uma falta à terra, a distribuição das
correntes de falta não é inequívoca e não pode ser derivada das propriedades do
transformador. A magnitude de corrente e distribuição também são dependentes se
o transformador está ou não fornecido com enrolamento de estabilização.
L1
L1
L2
L2
L3
L3
A corrente de seqüência zero deve ser eliminada para a proteção diferencial. Isso é
conseguido pela aplicação das matrizes com eliminação de corrente de seqüência
zero.
A diminuição de sensitividade devida a eliminação da corrente de seqüência zero não
pode ser compensada pela consideração da corrente do ponto estrela. Essa corrente
não pode ser designada para uma certa fase nem para um certo lado do transforma-
dor.
Sensitividade de falta à terra aumentada durante falta à terra interna, pode ser
conseguida pelo uso da proteção de falta à terra restrita conforme descrito na Seção
2.3 e/ou pela proteção diferencial de alta-impedância descrita na Subseção 2.7.2.
Manual 7UT612 49
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2 Funções
L1
L1
L3
L3
50 Manual 7UT612
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2.2 Proteção Diferencial
a1/2) no caso de uma falta à terra na área protegida. Sensitividade mais alta de falta
à terra pode ser conseguida se a corrente do “ponto estrela” estiver disponível, isto é,
se um TC está instalado na conexão do “ponto estrela” à terra e sua corrente alimen-
tada para o dispositivo ( entrada de corrente I7).
L1
L1
L3
L3
ISP
Figura 2-22 Exemplo de uma falta à terra externa em um transformador monofásico com
distribuição de corrente
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2 Funções
Casamento dos Condições iguais aplicam-se para geradores, motores e reatores em série. A zona
Valores Medidos protegida está limitada pelos grupos transformadores de corrente em cada lado do
objeto protegido. Em geradores e motores, os TCs estão instalados nas conexões de
ponto estrela no lado terminal (Figura 2-23). Uma vez que a direção da corrente é
normalmente definida como positiva na direção do objeto protegido, para esquemas
de proteção diferencial, aplicam-se as definições da Figura 2-23.
L1
L2
L3
L1
L2
L3
52 Manual 7UT612
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2.2 Proteção Diferencial
Condicionamento Se a proteção diferencial for usada para proteção de gerador ou de motor, a condição
do Ponto Estrela de ponto estrela não necessita ser considerada mesmo se o ponto estrela da máquina
está aterrado (alta ou baixa resistência). As correntes de fase são sempre iguais em
ambos os pontos de medição T no caso de uma falta externa. Com faltas internas, a
corrente de falta resulta sempre em uma corrente diferencial.
Apesar disso, a sensitividade aumentada de falta à terra pode ser conseguida pela
proteção de falta à terra restrita, como descrito na Seção 2.3 e/ou pela proteção
diferencial de alta-impedância, descrita na Subseção 2.7.2.
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2 Funções
L1 L1 L1 L1
L2 L2 L2 L2
L3 L3 L3 L3
ISP ISP
Um ponto de derivação é definido aqui como uma seção trifásica de condutor que está
limitada por grupos transformadores de corrente (mesmo este, falando francamente,
não é ponto de derivação). Exemplos são pequenos pedaços ou mini-barramentos
(Figura 2-26). A proteção diferencial neste modo operacional, não é adequada para
transformadores; use a função “Proteção Diferencial para Transformadores” para
essa aplicação (consulte a Subseção 2.2.2). Mesmo para outras indutâncias, como
reatores em série ou shunt a proteção diferencial de ponto de derivação não deverá
ser usada devido à sua sensitividade mais baixa.
Esse modo operacional é também adequado para linhas curtas ou cabos. “Curtas”,
significa que as conexões do transformador de corrente dos TCs para o dispositivo
não causam demanda inadmissível para os transformadores de corrente. Por outro
lado, corrente de carga capacitiva não causa danos a essa operação, porque a
proteção é normalmente menos sensitiva com essa aplicação.
Como a direção de corrente é normalmente definida como positiva na direção do
objeto protegido, para esquemas de proteção diferencial, as definições das Figuras
2-26 e 2-27 aplicam-se.
Se o 7UT612 é usado como proteção diferencial para mini-barramentos ou linhas
curtas, todas as correntes referem-se à corrente nominal dos barramentos ou linha
protegidos. O dispositivo é informado sobre isso durante o ajuste. O casamento do
valor medido é portanto reduzido a fatores de magnitude. Não são necessários
quaisquer dispositivos externos de casamento, se transformadores de corrente
ajustados nos terminais da zona protegida tiverem corrente primária diferente.
54 Manual 7UT612
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2.2 Proteção Diferencial
L1
L2 Barram.
L3
L1
L2
L3
Figura 2-27 Definição da direção de corrente em linhas curtas
Guarda de Corrente Outro recurso é fornecido para proteção de mini-barramentos ou linhas curtas. Essa
do Alimentador guarda de corrente alimentadora monitora as correntes de cada fase de cada lado do
objeto protegido. Ela fornece uma condição de trip adicional. O comando de trip é
permitido somente quando pelo menos uma dessas correntes excede um certo limite
(ajustável).
Manual 7UT612 55
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2 Funções
Conexão Para cada uma das fases , um 7UT612 é usado no caso de conexão monofásica. A
Fase Dedicada sensitividade da corrente de falta é igual para todos os tipos de falta.
A proteção diferencial refere todas as grandezas medidas para a corrente nominal do
objeto protegido. Sendo assim, uma corrente nominal comum precisa ser definida
para todo o barramento mesmo se os TCs alimentadores tiverem correntes nominais
diferentes. A corrente do barramento, nominal, e as correntes nominais de todos os
TCs alimentadores devem ser ajustadas no relé. O casamento das magnitudes de
correntes é executado no dispositivo. Não é necessário nenhum dispositivo externo,
mesmo se os grupos transformadores de corrente nos terminais da zona protegida
tiverem correntes primárias diferentes.
I1 I7
7UT612
I2
Fase L1
56 Manual 7UT612
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2.2 Proteção Diferencial
Conexão via TCs Um único dispositivo 7UT612 é suficiente para um barramento com até 7 alimentado-
Somadores res se o dispositivo estiver conectado via transformadores somadores de corrente. As
correntes de fase de cada alimentador são convertidas em corrente monofásica por
meio de TCs somadores (Figura 2-29). A corrente de soma é assimétrica: assim,
sensitividade diferencial é válida para diferente tipo de falta.
Uma corrente nominal comum deve ser definida para todo o barramento. O casamen-
to das correntes pode ser executado nas conexões do transformador somador se os
TCs alimentadores tiverem correntes nominais diferentes. A saída dos transforma-
dores somadores são normalmente designadas para IM = 100 mA na corrente do
barramento nominal simétrica.
L1 L2 L3 E L1 L2 L3 E L1 L2 L3 E
Figura 2-29 Proteção de barramento com conexão via transformadores somadores de corrente (TCS)
Manual 7UT612 57
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2 Funções
IL1 SCT
IM
2
IL3
1 7UT612
IE 3
L1 L2 L3
Figura 2-30 Conexão de TC L1–L3–E
IL1 IL3
60°
90°
2 · IL1
IM
30°
IM = 2 IL1 + IL3
IL3 IL2 = √3 · |I|
A Tabela mostra que o 7UT612 é mais sensitivo para faltas à terra do que aquelas
sem o componente de caminho de terra. Essa sensitividade aumentada é devida ao
fato de que o enrolamento do transformador somador na conexão do ponto estrela do
TC (IE, corrente residual, consulte a Figura 2-30) tem o número maior de voltas e
assim, o fator de peso W = 3.
58 Manual 7UT612
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2.2 Proteção Diferencial
IL1 SCT
IM
2
IL2
1 7UT612
IL3
3
L1 L2 L3
Figura 2-32 Conexão de TC L1–L2–L3 com sensitividade diminuida de falta à terra
IL1 IL2
60°
2 · IL1
IM = 2 IL1 + IL2 + 3 IL3
= √3 · |I|
3 · IL3
IL3 IL2 IM
A comparação com a tabela 2-1 mostra que sob condições de falta à terra o fator de
peso W é menor do que na conexão padrão. Assim, a carga térmica é reduzida para
36 %, isto é, (1.73/2.89)2.
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2 Funções
A B C D E F G H J K L M N O
3 6 9 18 24 36 90 4AM5120–3DA00–0AN2
500 IN = 1 A
Y Z
A B C D E F G H J K L M N O
1 2 3 4 6 8 12 4AM5120–4DA00–0AN2
500 IN = 5 A
Y Z
Guarda de Corrente Um outro recurso é fornecidopara proteção de barramentos. Essa guarda de corrente
do Alimentador do alimentador monitora correntes de cada alimentador do barramento. Ela fornece
uma condição adicional de trip. O comando de trip é permitido só quando pelo menos
uma dessas correntes excede um certo limite (ajustável).
60 Manual 7UT612
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2.2 Proteção Diferencial
Geral A proteção diferencial só pode operar se sua função for ajustada para DIFF. PROT.
= Enabled durante a configuração (consulte a Subseção 2.1.1, endereço 112). Se
não usada, é configurada Disabled ; neste caso, o ajuste associado não está
acessível.
Adicionalmente, o tipo de objeto protegido preisa ser decidido durante a configuração
(endereço 105 PROT. OBJECT, Subseção 2.1.1).Somente aqueles parâmetros são
oferecidos os quais são razoáveis para o tipo selecionado de objeto protegido; todos
os remanescentes são suprimidos.
A proteção difrencial pode ser manobrada para ON ou OFF no endereço 1201 DIFF.
PROT.; a opção Block relay permite operar a proteção, mas o relé de trip é
bloqueado.
Nota:
Quando enviado pela fábrica, a proteção diferencial está chaveada para OFF. A razão
é a de que a proteção não deve estar em operação a menos que o grupo de conexão
( de um transformador) e os fatores de combinação tenham sido previamente ajusta-
dos. Sem os ajustes adequados, o dispositivo pode apresentar reações inesperadas
(inclusive trip)!
Monitoramento da Com proteção de barramento a corrente diferencial pode ser monitorada (veja Sub-
Corrente seção 2.2.5 e 2.2.6). Essa função pode ser ajustada para ON e OFF no endereço 1208
Diferencial I-DIFF> MON.. Seu uso só faz sentido se for possível distingüir claramente entre
correntes de erros operacionais causadas por correntes faltantes de TC e correntes
de faltas causadas por uma falta no objeto protegido.
Manual 7UT612 61
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2 Funções
O valor de pickup I-DIFF> MON. (endereço 1281) precisa ser alto o suficiente para
evitar um pickup causado por um erro de transformação dos transformadores de
corrente e por pequenas assimetrias nos transformadores de corrente . O valor de
pickup refere-se à corrente nominal do objeto protegido. A temporização T I-DIFF>
MON. (endereço 1282) aplica-se para anunciação e bloqueio da proteção diferencial.
Esse ajuste assegura que o bloqueio na presença de faltas (mesmo externas) seja
evitado. A temporização é usualmente de cerca de alguns segundos.
Guarda de Com barramentos e linhas curtas uma liberação do comando de trip pode ser ajusta-
Alimentador de da se uma das correntes que chegam for excedida. A proteção diferencial somente
Corrente dá trip se uma das correntes medidas exceder o limite I> CURR. GUARD (endereço
1210). O valor de pickup refere-se à corrente nominal do objeto protegido. Com
ajuste 0 (pre-ajuste) esse critério de liberação não será usado.
Se a guarda de corrente do alimentador é ajustada (isto é, para um valor > 0), a
proteção diferencial não dará trip antes de dado o critério de liberação. Esse também
é o caso se, junto com correntes diferenciais muito altas, o esquema de valor instantâ-
neo extremamente rápido (veja Subseção 2.2.1, cabeçalho de margem “Trip Rápido
Não Estabilizado com Faltas de Alta Corrente”) já tiver detectado a falta após alguns
milisegundos.
Característica de Os parâmetros da característica de trip são ajustados nos endereços 1221 a 1256A.
Trip de Corrente A Figura 2-35 ilustra o significado dos diferentes ajustes. Os números significam os
Diferencial endereços dos ajustes.
I-DIFF> (endereço 1221) é o valor de pickup da corrente diferencial. É o total da
corrente de falta no objeto protegido, sem considerar a forma de distribuição entre os
lados. O valor de pickup é referente à corrente nominal do objeto protegido. Você
pode selecionar uma sensitividade alta (pequeno valor de pickup) para transforma-
dores , reatores geradores ou motores (pré-ajustando 0.2 · INObj). Um valor mais alto
(acima do valor nominal da corrente) deverá ser selecionado para linhas e barramen-
tos. Tolerâncias de medições mais altas devem ser esperadas, se as correntes
nominais dos transformadores de corrente diferirem extensivamente da corrente
nominal do objeto protegido. Em adição ao limite de pickup I-DIFF>,a corrente
diferencial está sujeita a um segundo limite de pickup. Se esse limite I-DIFF>>
(endereço 1231) for excedido então é iniciado trip sem considerar a magnitude da
corrente de restrição ou o conteúdo harmônico (trip de alta corrente não estabilizado).
Esse estágio deve ser ajustado mais alto que I-DIFF>. Se o objeto protegido tem
uma impedância direta alta, (transformadores, geradores, reatores em série), um
limite pode ser encontrado acima do qual uma corrente de falta externa nunca possa
alcançar. Esse limite (primário) é, p. ex., p/ um transformador de potência,
1
N transf .
----------------------------- ⋅ I
u
sc transf
62 Manual 7UT612
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2.2 Proteção Diferencial
I
Diff
---------------
I 10
NObj
1231 8
I–DIFF>>
7
6
Trip
5 1243 Bloqueio
SLOPE 2
4 1241
SLOPE 1
3
2
Estabilização Add-on
1
1221
I–DIFF>
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
1244 I
BASE POINT 2 Rest
-----------------
1242 1256 I
NObj
BASE POINT 2 I–ADD ON STAB
Figura 2-35 Característica de trip da proteção diferencial
A característica de trip é formada por dois slopes (Figura 2-35) A inclinação do primei-
ro slope é determinada pelo endereço 1241A SLOPE 1, seu ponto de base pelo en-
dereço 1242A BASE POINT 1. Esse parâmetro só pode ser alterado com DIGSI 4
em Ajustes Adicionais.
Esse slope cobre erros proporcionais de corrente.Estes são principalmente erros de
conversão dos transformadores de corrente e no caso de transformadores de
potência com modificadores de derivação, correntes diferenciais que ocorram devido
à faixa de regulagem do transformador.
A porcentagem dessa corrente diferencial é igual à porcentagem da faixa de regula-
gem desde que a tensão nominal seja corrigida de acordo com a Subseção 2.1.2 no
cabeçalho de margem “Dados do Objeto com Transformadores” (página 20).
O segundo ramal produz uma estabilização mais alta na faixa de altas correntes que
pode conduzir à saturação do transformador de corrente. Seu ponto de base é
ajustado no endereço 1244A BASE POINT 2 e é referente à corrente nominal do
objeto. A inclinação é ajustada no endereço 1243A SLOPE 2. A estabilidade da
proteção pode ser influenciada por esses ajustes. Uma inclinação mais alta resulta
em estabilidade mais alta. Esse parâmetro só pode ser alterado com DIGSI 4 em
“Ajustes Adicionais”
Temporizações Em casos especiais pode ser vantajoso temporizar o sinal de trip da proteção. Para
isso, pode ser ajustada uma temporização adicional. O temporizador 1226A T I-
DIFF> é iniciado quando uma falta interna é detectada pelo estágio IDiff> e a carac-
terística de trip.. 1236A T I-DIFF>> é a temporização para o estágio IDiff>>.Esse
parâmetro só pode ser alterado com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”.Esses ajustes
são puras temporizações que não incluem o tempo de operação inerente da proteção.
Manual 7UT612 63
C53000–G1179–C148–1
2 Funções
Aumento do Valor O aumento do valor de pickup na partida serve como uma segurança adicional contra
de Pickup na sobrefuncionamento quando um objeto de proteção não energizado é ligado. Essa
Partida função pode ser ajustada para ON ou OFF no endereço 1205 INC.CHAR.START.
Especialmente para motores ou motor/transformador em conexão de bloco deve ser
ajustada para ON.
O valor da corrente de restrição I-REST. STARTUP (endereço 1251A) é o valor da
corrente de restrição que seguramente caíra abaixo antes que a partida do objeto pro-
tegido ocorra (isto é, em caso de motor parado). Esse parâmetro só pode ser alterado
com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”. Favor considerar o fato de que corrente de
restrição é duas vezes a corrente operacional de passagem. O valor pré-ajustado de
0.1 representa 0.05 vezes a corrente nominal do objeto protegido.
O endereço 1252A START-FACTOR determina por qual fator o valor de pickup do
estágio IDiff> deve ser aumentado na partida. A característica desse estágio aumenta
pelo mesmo valor. O estágio IDiff>> não é afetado. Para motores ou motor/transfor-
mador em conexão de bloco um valor de 2 é normalmente adequado.Esse parâmetro
só pode ser alterado com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”.
O aumento do valor de pickup é novamente ajustado a seu valor original após o
período de tempo T START MAX (endereço 1253) ter passado.
Estabilização Em sistemas com correntes de passagem muito altas uma estabilização dinâmica
Add-on add-on está sendo habilitada para faltas externas (Figura 2-35). O valor inicial é ajus-
tado no endereço 1256A I-ADD ON STAB.. O valor é referente à corrente nominal
do objeto protegido. A inclinação é a mesma que para o ramal b da característica
(SLOPE 1, endereço 1241A).Esse parâmetro só pode ser alterado com DIGSI 4 em
“Ajustes Adicionais”. Favor considerar o fato de que a corrente de restrição é a
soma aritmética das correntes fluentes no objeto protegido, isto é: é duas vezes a
corrente de passagem.
A máxima duração da estabilização add-on após detecção de uma falta externa é
ajustada para multiplicação de um ciclo AC (endereço 1257A T ADD ON-STAB.).
Esse parâmetro só pode ser alterado com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”. A esta-
bilização add-on é automaticamente desabilitada mesmo antes de expirar o tempo de
período de ajuste assim que o dispositivo tenha detectado que o ponto de operação
IDiff/IRest está localizado de maneira fixa (isto é, via pelo menos um ciclo) dentro da
zona de trip.
Restrição A estabilização com conteúdo harmônico está disponível somente quando o disposi-
Harmônica tivo é usado como proteção de transformador, isto é, PROT. OBJECT (endereço 105)
é ajustado para 3 phase transf. ou Autotransf. ou 1 phase transf.. Ela
é usada também para reatores shunt se os transformadores de corrente estiverem
instalados em ambos os lados dos pontos de conexão do reator (conforme exemplo
na Figura 2-25, gráfico da direita).
A função de restrição de inrush pode ser manobrada para OFF ou ON sob o endereço
1206 INRUSH 2.HARM.. Ela está baseada na avaliação do conteúdoo do 2º
harmônico da corrente de inrush. A relação do 2º harmônico para a freqüência funda-
mental 2. HARMONIC (endereço 1261) é pré-ajustada para I2fN/IfN = 15 % e pode,
como regra geral, ser retida sem mudança. Essa relação pode ser diminuida de
forma a fornecer ajuste mais estável em casos excepcionais especialmente sob
condições desfavoráveis de ligação.
64 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.2 Proteção Diferencial
A restrição de inrush pode ser extendida pela função de “Bloqueio Cruzado”. Isso
significa que não apenas a fase com corrente de inrush exibindo conteúdo harmônico
em excesso ao valor permitido está estabilizada mas também as outras fases do
estágio diferencial IDiff> são bloqueadas. A duração para a qual a função de bloqueio
cruzado está ativa pode ser limitada sob o endereço 1262A CROSSB. 2. HARM. O
ajuste é em múltiplos do ciclo AC. Esse parâmetro só pode ser alterado com DIGSI 4
em “Ajustes Adicionais”. Se ajustada para 0 (pré-ajuste) a proteção pode dar trip
quando o transformador é ligado em uma falta monofásica mesmo enquanto as
outras fases conduzam corrente de inrush. Se ajustada para ∞ a função de bloqueio
cruzado permanece ativa enquanto o conteúdo harmônico é registrado em qualque
fase.
Paralelo ao segundo harmônico o 7UT612 fornece estabilização com um outro
harmônico:o enésimo harmônico ( nº). O endereço 1207 RESTR. n.HARM. permite
selecionar o 3. Harmonic ou o 5. Harmonic, ou manobrar essa restrição de
enésimo harmônico OFF.
Sobrexcitação em estado estacionário de transformadores é caracterizada por
conteúdo harmônico ímpar. O 3º e o 5º harmônicos são adequados para detectar
sobrexcitação. Como o 3º harmônico é freqüentemente eliminado nos enrolamentos
do transformador (por exemplo, em um grupo de enrolamento conectado em delta), o
5º harmônico é usualmente usado.
Transformadores conversores também produzem conteúdo harmônico ímpar.
O conteúdo harmônico que bloqueia o estágio diferencial IDiff> é ajustado sob o
endereço 1271 n. HARMONIC. Por exemplo, se a restrição de 5º harmônico é usada
para evitar trip durante sobrexcitação, é conveniente 30 % (pré-ajuste).
Restrição harmônica com o nº harmônico opera individualmente por fase. Mas
existem possibilidades — assim como com a restrição de inrush — para ajustar a
proteção de tal forma que não apenas a fase com conteúdo harmônico em excesso
ao valor permissível seja estabilizada mas também as outras fases do estágio
diferencial IDiff> são bloqueadas (função bloqueio cruzado). A duração para a qual a
função de bloqueio cruzado está ativa pode ser limitada pelo endereço 1272A
CROSSB. n.HARM. O ajuste se dá em múltiplos do ciclo AC. Esse parâmetro só pode
ser alterado com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”. Se ajustada para 0 (pré-ajuste)
a função de bloqueio cruzado é inefetiva, se ajustada para ∞ a função de bloqueio
cruzado permanece ativa enquanto o conteúdo harmônico for registrado em qualquer
fase.
Se a corrente diferencial exceder a magnitude ajustada no endereço 1273A IDIFF-
max n.HM nenhuma restrição de enésimo harmônico tem lugar. Esse parâmetro só
pode ser alterado com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”.
Manual 7UT612 65
C53000–G1179–C148–1
2 Funções
Nota: Endereços com um “A” ligado a seu final só podem ser modificados em
DIGSI® 4, em “Ajustes Adicionais”.
1210 I> CURR. GUARD 0.20..2.00 I/InO; 0 0.00 I/InO I> para Guarda de Corrente
1231 I-DIFF>> 0.5..35.0 I/InO; ∞ 7.5 I/InO Valor de Pickup de Trip Estágio
Alta-Corrente
1242A BASE POINT 1 0.00..2.00 I/InO 0.00 I/InO Ponto de Base p/ Inclinação 1 da
Característica
1244A BASE POINT 2 0.00..10.00 I/InO 2.50 I/InO Ponto de Base p/ Inclinação 2 da
Característica
1251A I-REST. STARTUP 0.00..2.00 I/InO 0.10 I/InO I RESTRIÇÃO para Detecção de
Partida
1253 T START MAX 0.0..180.0 sec 5.0 sec Tempo de Partida Máximo
Permissível
66 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.2 Proteção Diferencial
1262A CROSSB. 2. HARM 2..1000 Cycle; 0; ∞ 3 Cycle Tempo para Bloqueio Cruzado do
2º Harmônico
1272A CROSSB. n.HARM 2..1000 Cycle; 0; ∞ 0 Cycle Tempo para Bloqueio Cruzado no
Enésimo Harmônico
1273A IDIFFmax n.HM 0.5..20.0 I/InO 1.5 I/InO Limite Máximo IDIFF da Restrição
do Enésimo Harmônico
1281 I-DIFF> MON. 0.15..0.80 I/InO 0.20 I/InO Valor de Pickup do Monitoramento
da Corrente Diferencial
05651 Diff Bl. exF.L1 Proteção Diferencial: Bloqueada por falta externa L1
05652 Diff Bl. exF.L2 Proteção Diferencial: Bloqueada por falta externa L2
05653 Diff Bl. exF.L3 Proteção Diferencial: Bloqueada por falta externa L3
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2 Funções
68 Manual 7UT612
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2.3 Proteção de Falta à Terra Restrita
L1 L1
IL1
L2 L2
IL2
L3 L3
IL3
ISP
7UT612
L1 L1
IL1
L2 L2
IL2
L3 L3
IL3
ISP 7UT612
3I0' = ISP
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2 Funções
L1 L1
L2 L2
L3 L3
3I0' = ISP
ISP
Figura 2-38 Proteção de falta à terra restrita em um reator shunt aterrado com TCs nos
condutores do reator
L1 L1
IL1 IL1
L2 L2
IL2 IL2
L3 L3
IL3 IL3
Side 2
ISP
IL1 + IL2 + IL3
7UT612
Side 1
Figura 2-39 Proteção de falta à terra restrita em um reator shunt aterrado com 2 grupos TCs
(tratado como um auto-transformador)
70 Manual 7UT612
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2.3 Proteção de Falta à Terra Restrita
L1
IL1 L1
IL1
L2
IL2 L2
IL2
L3
IL3 L3
IL3
IL1 + IL2 + IL3
3I0' = ISP
ISP Side 2
Side 1
Figura 2-40 Proteção de falta à terra restrita em um auto-transformador aterrado
Princípio Básico Durante operações normais, nenhuma corrente de ponto estrela ISP flui através do
ponto estrela condutor, a soma das correntes de fase 3I0 = IL1 + IL2 + IL3 é zero
também.
Quando ocorre uma falta à terra na zona protegida (Figura 2-41), fluirá uma corrente
de ponto estrela ISP ; dependendo das condições de aterramento do sistema de
potência uma outra corrente de terra pode ser reconhecida no caminho da corrente
residual dos transformadores de corrente de fase. Uma vez que todas as correntes
que fluem para a zona protegida são definidas positivas, a corrente residual do
sistema estará mais ou menos em fase com a corrente do ponto estrela.
L1 L1
L2 L2
L3 L3
IL3
ISP
Figura 2-41 Exemplo para uma falta à terra em um transformador com distribuição de
corrente
Manual 7UT612 71
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2 Funções
Quando ocorre uma falta à terra fora da zona protegida (Figura 2-42), uma corrente
de ponto estrela ISP fluirá igualmente; mas a corrente residual dos transformadores
de corrente de fase 3I0 é agora de magnitude igual e em oposição de fase com a
corrente do ponto estrela.
L1 L1
L2 L2
L3 L3
–IL3
ISP
Figura 2-42 Exemplo de uma falta à terra externa ao transformador com distribuição de
corrente
Quando uma falta sem conexão à terra ocorre fora da zona protegida, pode ocorrer
uma corrente residual no caminho da corrente residual dos transformadores de cor-
rente de fase que é causada por saturação diferente dos transformadores de corrente
de fase sob fortes condições de passagem de corrente. Essa corrente poderia simular
uma falta na zona protegida. Trip errôneo precisa ser evitado sob tais condições.Para
isso, a proteção de falta à terra restrita utiliza métodos que diferem substancialmente
do método utilizado na proteção diferencial, visto que utiliza, em paralelo à magnitude
das correntes medidas, também a relação de fase.
Avaliação das A proteção de falta à terra restrita compara a onda fundamental do fluxo de corrente
Grandezas Medidas na conexão do ponto estrela, a qual é designada como 3I0’ a seguir, com a onda
fundamental da soma das correntes de fase, as quais deverão ser designadas em
seguida como 3I0". Assim, aplica-se o seguinte: (Figura 2-43):
3I0' = ISP
3I0" = IL1 + IL2 + IL3
Somente 3I0' age como grandeza de efeito de trip, durante uma falta dentro da zona
protegida essa corrente está sempre presente.
L1
IL1
L2
IL2
L3
IL3
ISP
7UT612
72 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.3 Proteção de Falta à Terra Restrita
Quando ocorre uma falta à terra fora da zona protegida, uma outra corrente de terra
3I0" flui através dos transformadores de corrente de fase.Isto é, no lado primário, em
fase contrária com a corrente 3I0' do ponto estrela e tem magnitude igual. A máxima
informação das correntes é avaliada para estabilização: a magnitude das correntes e
sua posição de fase. É definido o seguinte:
Uma corrente de efeito de trip
IREF = |3I0'|
e a estabilização ou corrente de restrição
IRest = k · (|3I0' – 3I0"| – |3I0' + 3I0"|)
onde k é o fator de estabilização que será explicado abaixo, e em primeiro lugar
assumimos que k = 1. IREF deriva da onda fundamental e produz a grandeza de efeito
de trip, IRest contrapõe esse efeito.
Para clarear a situação, serão examinadas três importantes condições de operação:
a) Corrente de falta de passagem em uma falta à terra externa:
3I0" está em fase oposta com 3I0' e de igual magnitude , isto é, 3I0" = –3I0'
IREF = |3I0'|
IRest = |3I0' + 3I0"| – |3I0' – 3I0"| = 2·|3I0'|
A corrente de efeito de trip (IREF) iguala a corrente do ponto estrela; restrição (IRest)
corresponde a duas vezes a corrente de efeito de trip.
b) Falta à terra interna, alimentada somente do ponto estrela:
Nesse caso, 3I0" = 0
IREF = |3I0'|
IRest = |3I0' – 0| – |3I0' + 0| = 0
A corrente de efeito de trip (IREF) iguala a corrente do ponto estrela; restrição (IRest)
é
zero, isto é, sensitividade completa durante falta à terra interna.
Manual 7UT612 73
C53000–G1179–C148–1
2 Funções
c) Falta à terra interna, alimentada do ponto estrela e do sistema, por exemplo, com
igual magnitude de corrente de terra:
Nesse caso, , 3I0" = 3I0'
IREF = |3I0'|
IRest = |3I0' – 3I0'| – |3I0' + 3I0'| = –2 · |3I0'|
A corrente de efeito de trip (IREF) iguala a corrente do ponto estrela; a grandeza de
restrição (IRest) é negativa e , dessa forma, ajustada para zero, isto é, sensitividade
completa durante
falta à terra interna.
Esse resultado mostra que para falta interna nenhuma estabilização é efetiva uma
vez que a grandeza de restrição é tanto zero quanto negativa. Assim, pequena cor-
rente de terra pode causar trip. Em contraste, restrição forte torna-se efetiva para
faltas à terra externas. A Figura 2-44 mostra que a restrição é a mais forte quando a
corrente residual dos transformadores de corrente de fase é alta (área com 3I0"/3I0'
negativo). Com transformadores de corrente ideais , 3I0"/3I0' seria –1.
Se o transformador de corrente do ponto estrela está designado mais fraco do que os
transformadores de corrente de fase ( por exemplo pela seleção de um fator limite de
precisão menos acurada ou por demanda secundária mais alta), nenhum trip será
possível sob condição de falta externa mesmo no caso de saturação severa já que a
magnitude de 3I0" é sempre mais alta do que de 3I0'.
IREF
IREF>
Trip
Bloqueio
3Io"
-0.3 -0.2 -0.1 0.0 0.1 0.2 0.3
3Io'
Figura 2-44 Característica de trip da proteção de falta à terra restrita dependendo da relação
de corrente de terra 3I0"/3I0' (ambas correntes em fase positiva(+) ou fase
contrárias(–);
IREF = corrente de efeito de trip; IREF> = valor de ajuste
74 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.3 Proteção de Falta à Terra Restrita
É assumido nos exemplos acima que as correntes 3I0" e 3I0' estão em fase contrária
para faltas à terra externas o que somente é verdade para as grandezas medidas
primárias. A saturação do transformador de corrente pode causar mudança entre as
ondas fundamentais das correntes secundárias que reduzem a grandeza de restri-
ção. Se o deslocamento de fase ϕ(3I0"; 3I0') = 90° então a grandeza de restrição é
zero. Isso corresponde ao método convencional de determinação de direção pelo uso
de soma vetorial e comparação de diferença (Figura 2-45).
+3I0"
3I0' + 3I0"
3I0' – 3 I0"
A grandeza de restrição pode ser influenciada por meio de um fator k. Esse fator tem
uma certa relação com o ângulo limite ϕlimit. Esse ângulo limite determina para qual
deslocamento de fase entre 3I0" e 3I0' o valor de pickup cresce para infinito quando
3I0" = 3I0', isto é, nenhum pickup ocorre. No 7UT612 é k = 2, isto é, a grandeza de
restrição no exemplo acima a) é redobrada mais uma vez: a grandeza de restrição
IRest é 4 vezes a grandeza de efeito de trip IREF. O ângulo limite é ϕlimit = 110°. Isso
significa que nenhum trip é possível para deslocamento de fase ϕ(3I0"; 3I0') ≥ 110°.
A Figura 2-46 mostra as características operacionais da proteção de falta à terra
restrita dependente do deslocamento de fase entre 3I0" e 3I0', para uma relação de
alimentação constante |3I0"| = |3I0'|.
Manual 7UT612 75
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2 Funções
IREF
IREF>
Trip
Bloqueio
IREF
1313
SLOPE
Σ|I|
Figura 2-47 Aumentando o valor de pickup
76 Manual 7UT612
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2.3 Proteção de Falta à Terra Restrita
A proteção de falta à terra restrita só pode operar se essa função tiver sido designada
durante a configuração (consulte a Subseção 2.1.1, endereço 113) REF PROT. para
um dos lados do objeto protegido. Adicionalmente, a entrada de corrente medida I7
deve ser designada para o mesmo lado (endereço 108). A proteção de falta à terra
restrita pode ser ajustada efetiva (ON) ou sem efeito (OFF) no endereço 1301 REF
PROT.. Quando ajustada para Block relay, a função de proteção opera mas não
é emitido nenhum comando de trip.
Nota:
Quando enviado pela fábrica, a proteção de falta à terra restrita está desligada (OFF).
A razão é a de que a proteção não deve entrar em operação enquanto não houver
sido designado o lado e a polaridade do TC. Sem os ajustes adequados, o dispositivo
pode apresentar reações inesperadas (inclusive trip!)!
Manual 7UT612 77
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2 Funções
Em casos especiais pode ser vantajoso temporizar o sinal de trip da proteção Para
isso, uma temporização adicional pode ser ajustada. O temporizador 1312A T I-
REF> é iniciado quando uma falta interna é detectada. Esse ajuste é pura temporiza-
ção que não inclui o tempo de operação inerente da proteção.
Nota: Endereços com um “A” anexado a seu final só pode ser mudado em DIGSI4 em
“Ajustes Adicionais”.
05835 REF Not avalia. REF err: Não disponível para este objeto
78 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual
Pickup, Trip Dois estágios de tempo definido estão disponíveis para cada uma das correntes de
fase e corrente residual (3·I0).
Cada corrente de fase e corrente residual 3·I0 são comparadas com o valor de ajuste
I>> (ajuste comum para as três correntes de fase) e 3I0>> (ajuste independente
para 3·I0). Correntes acima do valor de pickup associado são detectadas e anuncia-
das. Quando a temporização respectiva T I>> ou T 3I0>> expira, é emitido coman-
do de trip. O valor de reset é de aproximadamente 5 % abaixo do valor de pickup para
correntes > 0.3 · IN.
A Figura 2-49 mostra o diagrama lógico para os estágios de alta corrente I>> e 3I0>>.
Manual 7UT612 79
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2 Funções
2011 I>>
T 0 FNo 1805
&
≥1 I>> TRIP
L1 ≥1
FNo 1804
L2 lib. medição I>> Time Out
L3 lib. medição
lib. medição
FNo 1721 FNo 1852
>BLOCK I>> I>> BLOCKED
FNo 1704 FNo 1752
>BLK Phase O/C O/C Phase BLK
FNo 1753
2001 PHASE O/C ≥1 O/C Phase ACT
FNo 1751
OFF
O/C Phase OFF
„1“ ON
2211 3I0>>
FNo 1766
3I0 O/C 3I0 PU
I>>
FNo 1901
&
3I0>> picked up
2212 T 3I0>>
FNo 1903
& T 0 ≥1 3I0>> TRIP
FNo 1902
3I0>> Time Out
lib. medição
FNo 1742 FNo 1857
>BLOCK 3I0>> 3I0> BLOCKED
FNo 1741 FNo 1749
>BLK 3I0 O/C O/C 3I0 BLK
FNo 1750
2201 3I0 O/C ≥1 O/C 3I0 ACTIVE
FNo 1748
OFF
O/C 3I0 OFF
„1“ ON
Figura 2-49 Diagrama lógico dos estágios de alta corrente I>> para correntes de fase e residual
80 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual
Cada corrente de fase e corrente residual 3·I0 são, adicionalmente comparadas com
o valor de ajuste I> (ajuste comum para as três correntes de fase) e 3I0> (ajuste in-
dependente para 3·I0). Quando os limites ajustados são excedidos é anunciado pick-
up. Mas se for usada restrição de inrush (conforme a Subseção 2.4.1.5), uma análise
de freqüência é executada primeiramente (Subseção 2.4.1.5). Se uma condição de
inrush for detectada, a anunciação de pickup é suprimida e uma mensagem de inrush
dá saída em seu lugar. Quando, após pickup, sem reconhecimento de inrush, as tem-
porizações relevantes T I> ou T 3I0> são expiradas, o comando de trip é emitido.
Durante condição de inrush nenhum trip é possível mas o tempo expirado é anuncia-
do. O valor de reset é de aproximadamente 5 % abaixo do valor de pickup para
correntes > 0,3·IN.
A Figura 2-50 mostra o diagrama lógico dos estágios I> para correntes de fase, a
Figura 2-51 para corrente residual.
Os valores de pickup para cada um dos estágios, I> (correntes de fase), 3I0>
(corrente residual), I>> (correntes de fase), 3I0>> (corrente residual) e temporizações
podem ser ajustados individualmente.
FNo 1814
L1 ≥1 I> Time Out
L2 lib. medição
L3 lib. medição
lib. medição
FNo 1722 FNo 1851
>BLOCK I> I> BLOCKED
FNo 1704 FNo 1752
>BLK Phase O/C O/C Phase BLK
FNo 1753
2001 PHASE O/C ≥1 O/C Phase ACT
FNo 1751
OFF
O/C Phase OFF
„1“ ON
Figura 2-50 Diagrama Lógico dos estágios de sobrecorrente I> para correntes de fase
Manual 7UT612 81
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2 Funções
Figura 2-51 Diagrama lógico do estágio de sobrecorrente 3I0> para corrente residual
82 Manual 7UT612
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2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual
Pickup, Trip Cada corrente de fase e corrente residual (soma das correntes de fase) são compara-
das, uma por uma, com um valor de ajuste comum Ip e um ajuste separado 3I0p.
Se uma corrente exceder 1.1 vezes o valor de ajuste, há pickup do estágio correspon-
dente sinalizado seletivamente. Mas, se for usada a restrição de inrush (conforme a
Subseção 2.4.1.5), uma análise de freqüência é primeiramente executada (Subseção
2.4.1.5). Se é detectada uma condição de inrush, a anunciação de pickup é suprimida
e uma mensagem de inrush dá saída em seu lugar. Os valores RMS das oscilações
básicas são usados para pickup. Durante o pickup de um estágio Ip, o tempo de trip
é calculado da corrente de falta fluente por meio de um procedimento de medição de
integração, dependendo da característica de trip selecionada. Após expirar esse
período, um comando de trip é transmitido enquanto nenhuma corrente de inrush for
detectada ou a restrição de inrush desabilitada. Se a restrição de inrush está habilit-
ada e a corrente de inrush detectada, não haverá trip. Apesar disso, uma anunciação
é gerada indicando que o tempo expirou.
Para a corrente residual 3I0p a característica pode ser selecionada independente da
característica usada para as correntes de fase.
Os valores de pickup para os estágios Ip correntes de fase), 3I0p (corrente residual)
e temporizações para cada um desses estágios podem ser ajustados individual-
mente.
A Figura 2-52 mostra o diagrama lógico dos estágios de tempo inverso para correntes
de fase. A Figura 2-53 para corrente residual.
Dropout para Dropout de um estágio usando curvas IEC ocorre quando a corrente respectiva
Curvas IEC decresce abaixo de 95 % di valor de pickup. Um pickup renovado causará uma nova
partida dos temporizadores.
Dropout Para Usando características ANSI,você pode determinar se o dropout de um estágio será
Curvas ANSI seguido logo após o limite ser atingido ou se será efetuado por simulação de disco.
“Logo após” significa que o pickup cai quando o valor de pickup de aproximadamente
. 95 % é atingido. Para um novo pickup o contador de tempo inicia em zero.
Manual 7UT612 83
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2 Funções
& Ip TRIP
≥1
I
FNo 1824
L1 ≥1 Ip Time Out
L2 lib. medição
L3 lib. medição
FNo 1723 lib. medição FNo 1855
>BLOCK Ip Ip BLOCKED
FNo 1704 FNo 1752
>BLK Phase O/C O/C Phase BLK
FNo 1753
2001 PHASE O/C ≥1 O/C Phase ACT
FNo 1751
OFF
O/C Phase OFF
„1“ ON
Figura 2-52 Diagrama lógico dos estágios de sobrecorrente temporizada inversos Ip para correntes de fase — exemplo
para curvas IEC
84 Manual 7UT612
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2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual
Figura 2-53 Diagrama lógico do estágio de sobrecorrente temporizada inverso para corrente residual — exemplo para
curvas IEC
Manual 7UT612 85
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2 Funções
Curvas A característica de trip das curvas configuráveis pelo usuário pode ser definida por
Especificadas Pelo vários pontos. Até 20 pares de valores de corrente e tempo podem ser definidos. Com
Usuário esses valores, o dispositivo aproxima uma característica por meio de interpolação
linear.
Se necessário, a característica de dropout pode também ser definida. Para a
descrição funcional veja “Dropout Para Curvas ANSI”. Se nenhuma característica de
dropout definida pelo usuário for desejado, o dropout é iniciado quando aproximada-
mente 95 % do valor de pickup é atingido; quando um novo pickup ocorrer, o tempo-
rizador inicia novamente do zero.
86 Manual 7UT612
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2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual
fN
IL1
IL2
IL3 2fN & Inrush det. L1
Inrush det.. L2
Inrush det.. L3
FNo 07581 ... 07583
L1 L1 InRush det.
L2 InRush det.
L2 lib. medição L3 InRush det.
L3 lib. medição
lib. medição
I Max InRr. Ph. 2042
FNo 07571
>BLK Ph.O/C Inr
≥1
2002 InRushRest. Ph
OFF
„1“ ON
Figura 2-55 Diagrama lógico do recurso de restrição de inrush — exemplo para correntes de
fase
Manual 7UT612 87
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2 Funções
Inrush det.. L1
≥1 Rush Blk L1
Inrush det.. L2
≥1 Rush Blk L2
Inrush det.. L3
≥1 Rush Blk L3
T CROSS BLK.Ph
2044
CROSS BLK.Phase
2043 FNo 01843
≥1 T &
NO INRUSH X-BLK
„1“
YES
Figura 2-56 Diagrama lógico da função de bloqueio cruzado para as correntes de fase
Uma vez que a restrição harmônica opera individualmente por fase, a proteção é
completamente operacional mesmo quando, por exemplo, o transformador é ligado
em uma falta monofásica, onde correntes de inrush podem possivelmente estar pre-
sentes em uma das fases sem falta. Entretanto, também é possível ajustar a proteção
de tal forma que não apenas a fase com corrente de inrush exibindo conteúdo
harmônico em excesso ao valor permitido seja bloqueada mas também as outras
fases do estágio associado sejam bloqueadas (assim chamada função de bloqueio
cruzado) Essa função de bloqueio cruzado pode ser limitada a uma duração seletiva.
A Figura 2-56 mostra o diagrama lógico.
Bloqueio cruzado refere-se somente a estágios de corrente de fase. As correntes de
inrush de fase não bloqueiam os estágios de corrente residual nem vice-versa.
Exemplo de Cada um dos estágios de sobrecorrente podem ser bloqueados via entradas binárias
Aplicação do relé. Um parâmetro de ajuste determina se a entrada binária opera no modo
“normalmente aberta” (isto é, entrada energizada para bloqueio) ou “normalmente
fechada” (isto é, entrada energizada para liberação). Assim, a proteção de sobre-
corrente temporizada pode ser usada como proteção rápida de barramento em redes
com conexão estrela ou em redes de anel aberto (anel aberto em um local) usando o
princípio de “intertravamento reverso. É usado em sistemas de alta tensão, em redes
de alimentação auxiliar de estação de energia, etc., nas quais um transformador ali-
menta do sistema de alta tensão um barramento com vários alimentadores de saída
(consulte a Figura 2-57).
88 Manual 7UT612
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2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual
Ì
direção de alimentação
T I> T I>> t1 t1
T I>
T I>> t1
Manual 7UT612 89
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2 Funções
Estágios I>> de Se o estágio I>> (endereço 2011) está combinado com o estágio I> ou estágio Ip,
Alta-Corrente de uma característica de dois estágios será produzida. Se um dos estágios não for
Tempo Definido necessário, o valor de pickup deve ser ajustado para ∞. O estágio I>> sempre opera
com uma temporização definida.
Se a proteção de sobrecorrente temporizada for usada no lado da alimentação de um
transformador, reator em série , um motor ou ponto estrela de um gerador, esse
estágio pode também ser usado para graduação de corrente. Os ajustes instruem o
dispositivo para pickup nas faltas somente dentro do objeto protegido mas não para
correntes de faltas de passagem.
Exemplo de Cálculo:
Transformador de potência alimentando barramento com os seguintes dados:
Transformador de potência YNd5
35 MVA
110 kV/20 kV
usc = 15 %
Transformadores de corrente 200 A/5 A no lado de 110 kV
A proteção de sobrecorrente temporizada está designada para o lado de 110 kV
(= lado da alimentação).
A máxima corrente trifásica de falta possível no lado de 20 kV , assumindo uma fonte
de tensão constante no lado de 110 kV é:
1 1 S Ntransf 1 35 MVA
I 3polemax = ------------------- ⋅ I Ntransf = ------------------ ⋅ -------------------
- = ----------- ⋅ ------------------------------ = 1224.7 A
u sctransf u sctrans 3 ⋅ U 0.15 3 ⋅ 110 kV
N
90 Manual 7UT612
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2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual
isto é, para correntes de falta mais altas do que 1470 A (primária) ou 36.7 A
(secundária) falta está localizada seguramente na zona do transformador. Essa falta
pode ser imediatamente eliminada pela proteção de sobrecorrente temporizada.
Correntes de inrush elevadas, se sua oscilação fundamental exceder o valor de
ajuste, se tornam inofensivas pelas temporizações (endereço 2012 T I>>). A
restrição de inrush não se aplica para os estágios I>>.
Usando intertravamento reverso (Subseção 2.4.1.6, veja também a Figura 2-57) a
função multi-estágio da proteção de sobrecorrente temporizada oferece suas
vantagens: O estágio T I>> por exemplo, é usado como proteção de barramento
acelerada tendo uma pequena temporização de segurança I>> (por exemplo,
50 ms). Para faltas nos alimentadores de saída o estágio I>> é bloqueado. Os
estágios Ip ou I> servem como proteção de backup. Os valores de pickup de ambos
os estágios (I> ou Ip e I>>) são ajustados iguais. A temporização T I> ou T Ip
(Característica IEC) ou D Ip (Característica ANSI) é ajustada de tal forma que seja
superior à temporização para os alimentadores de saída.
Se for aplicada proteção de falta para motores, você tem que estar certo de que o
valor de ajuste I>> é menor do que a menor corrente de falta (dois polos) e mais alta
do que a mais alta corrente de partida. Uma vez que a máxima corrente de partida
que aparece está usualmente abaixo de 1.6 x a corrente nominal de partida, (mesmo
em condições desfavoráveis), o seguinte ajuste é adequado para o estágio de
corrente de falta I>>:
1.6 · Istartup > I>> < Isc2-pole
A corrente de partida aumentada possivelmente causada por sobretensão é já
considerada com fator 1.6.O estágio I>> pode dar trip instantâneamente (T I>> =
0.00 s) uma vez que não há saturação da reatância shunt para motores, diferente
de transformadores.
O tempo ajustável T I>> é uma temporização adicional e não inclui o tempo de ope-
ração (tempo de medição, tempo de dropout). A temporização pode ser ajustada para
infinito ∞. Se ajustada para infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio
não dará trip após pickup. Se o limite de pickup for ajustado para ∞, nem a anunciação
de pickup nem trip será gerada.
Estágios I> de Para o ajuste do estágio de sobrecorrente temporizada I> (endereço 2013) a
Sobrecorrente de máxima corrente operacional que aparece é relevante. Um pickup causado por uma
Tempo Definido sobrecarga deve ser excluido já que o dispositivo opera neste modo como proteção
de falta com tempos de trip correspondentemente curtos e não como proteção de
sobrecarga. Para linhas ou barramentos uma taxa de aproximadamente 20 % acima
da máxima (sobre) carga esperada é ajustada, para transformadores e motores uma
taxa de aproximadamente 40 %.
Manual 7UT612 91
C53000–G1179–C148–1
2 Funções
92 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual
Pickp de Carga Fria Um ajuste alternativo para valores de pickup pode ser ajustado para cada estágio. É
Dinâmico selecionado automaticamente dinamicamente durante a operação. Para mais infor-
mações sobre esta função veja a Seção 2.6 (página 119).
Para os estágios os seguintes valores alternativos são ajustados:
− para proteção de sobrecorrente temporizada definida (fases):
endereço 2111 valor de pickup I>>,
endereço 2112 temporização T I>>,
endereço 2113 valor de pickup I>,
endereço 2114 temporização T I>;
Manual 7UT612 93
C53000–G1179–C148–1
2 Funções
Curvas Para proteção de sobrecorrente temporizada inversa o usuário pode definir sua
Especificadas Pelo própria característica de dropout e trip . Para configuração no DIGSI® 4 uma caixa de
Usuário diálogo aparece. Entre com até 20 pares de valor de corrente e valor de tempo de trip
(Figura 2-58).
No DIGSI® 4 a característica também pode ser vista como uma ilustração, veja a
parte da direita da Figura 2-58.
Figura 2-58 Entrando com uma curva especificada pelo usuário usando DIGSI® 4 —
exemplo
Para criar característica de trip definida pelo usuário o seguinte deve ser ajustado
para configuração do escopo funcional (Subseção 2.1.1): endereço 121 DMT/IDMT
PH. CH, opção User Defined PU. Se você também quer especificar a
característica de dropout ajuste User def. Reset.
Pares de valores são referidos aos valores de ajuste para corrente e tempo.
Uma vez que os valores de corrente estão arredondados em uma tabela específica
antes de serem processados no dispositivo (veja tabela 2-3),nós recomendamos usar
exatamente os mesmos valores pre-referidos de corrente que você pode encontrar
nessa tabela.
94 Manual 7UT612
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2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual
Tabela 2-3 Valores pré-referidos de correntes padrão para características de trip especificadas pelo usuário
Manual 7UT612 95
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T/Tp
Ponto de major corrente
Ponto de menor corrente
Reset Trip
Tabela 2-4 Valores pré-referidos das correntes padrão para característica de reset especificada pelo usuário
I/Ip = 1 a 0.86 I/Ip = 0.84 a 0.67 I/Ip = 0.66 a 0.38 I/Ip = 0.34 a 0.00
1.00 0.93 0.84 0.75 0.66 0.53 0.34 0.16
0.99 0.92 0.83 0.73 0.64 0.50 0.31 0.13
0.98 0.91 0.81 0.72 0.63 0.47 0.28 0.09
0.97 0.90 0.80 0.70 0.61 0.44 0.25 0.06
0.96 0.89 0.78 0.69 0.59 0.41 0.22 0.03
0.95 0.88 0.77 0.67 0.56 0.38 0.19 0.00
0.94 0.86
96 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual
Restrição de Inrush No endereço 2002 InRushRest. Ph dos ajustes gerais (página 90, cabeçalho de
margem ““Geral”) a restrição de inrush pode ser habilitada (ON) ou desabilitada (OFF).
Especialmente para transformadores e se for usada a proteção de sobrecorrente tem-
porizada no lado da alimentação, essa restrição de inrush é necessária. Parâmetros
da função da restrição de inrush são ajustados em “Inrush”.
Está baseada na avaliação do 2º harmônico presente na corrente de inrush. A relação
de 2ºs harmônicos com o fundamental 2.HARM. Phase (endereço 2041) é ajustado
para I2fN/IfN = 15 % como ajuste padrão. Ela pode ser usada sem ser mudada. Para
fornecer mais restrição em casos excepcionais, onde condições de energização são
particularmente desfavoráveis, um valor mais pequeno pode ser ajustado no ende-
reço antes mencionado.
Se a corrente exceder o valor indicado no endereço 2042 I Max InRr. Ph.,
nenhuma restrição será provocada pelo 2º harmônico.
A restrição de inrush pode ser extendida pela assim chamada função de “bloqueio
cruzado”. Isso significa que mesmo se o componente harmônico só for excedido em
uma fase, todas as três fases dos estágios I> ou Ip são bloqueadas. No endereço
2043 CROSS BLK.Phase a função de bloqueio cruzado é ajustada para ON ou OFF.
O período de tempo para o qual a função de bloqueio cruzado está ativa após
detecção de inrushes é ajustado no endereço 2044 T CROSS BLK.Ph.
Geral No endereço 2201 3I0 O/C, a proteção de sobrecorrente temporizada para corrente
residual pode ser ajustada para ON ou OFF.
O endereço 2208A3I0 MAN. CLOSE determina qual estágio de corrente residual
deverá ser ativado instantâneamente com a detecção de um fechamento manual. Os
ajustes 3I0>> instant. e 3I0> instant. podem ser ajustados independentes
do tipo de característica selecionada. 3I0p instant. só estará disposnível se um
dos estágios de tempo inverso tiver sido configurado. Esse parâmetro só pode ser
modificado com DIGSI 4 em “Ajustes Adicionais”.Para esse ajuste aplicam-se
considerações similares àquelas para estágios de correntes de fase.
No endereço 2202 InRushRest. 3I0 restrição de inrush (restrição com 2º
harmônico) é habilitada ou desabilitada. Ajuste ON se o estágio de corrente residual
da proteção de sobrecorrente temporizada for aplicada no lado da alimentação de um
transformador cujo ponto estrela está aterrado. Caso contrário, use o ajuste OFF.
Estágio 3I0>>de Se o estágio I0>> 3I0>> (endereço 2211 está combinado com o estágio I> ou o
Alta-Corrente de estágio Ip, uma característica de dois estágios será produzida. Se um estágio não for
Tempo Definido necessário , o valor de pickup tem que ser ajustado para ∞.O estágio 3I0>> sempre
opera com uma temporização definida.
Se o enrolamento protegido não está aterrado, a corrente de seqüência zero só
emerge devido a uma falta à terra interna ou dupla falta à terra com um ponto base
interno. Aqui, usualmente não é necessário nenhum estágio I0>>.
Manual 7UT612 97
C53000–G1179–C148–1
2 Funções
O estágio I0>> pode ser aplicado, por exemplo, para graduação de corrente. Favor
observar que o sistema de seqüência zero de correntes é importante. Para transfor-
madores com enrolamentos separados, os sistemas de seqüência zero são usual-
mente mantidos separados (exceção : aterramento de ponto estrela bilateral).
Correntes de inrush só podem ser criadas em sistemas de seqüência zero se o ponto
estrela do enrolamento considerado está aterrado. Se seu fundamental exceder o
valor de ajuste, as correntes de inrush são tornadas inofensivas pela temporização
(endereço 2212 T 3I0>>).
“Intertravamento Reverso” (Subseção 2.4.1.6, veja Figura 2-57) só tem sentido se o
enrolamento em questão está aterrado. Então, tomamos vantagem da função de mul-
ti-estágio da proteção de sobrecorrente temporizada: Estágio T 3I0>> por exemplo,
é usado como proteção acelerada de barramento tendo uma curta temporização
3I0>> (por exemplo, 50 ms). Para faltas nos alimentadores de saída o estágio 3I0>>
é bloqueado. Os estágios 3I0p ou 3I0> servem como proteção de backup. Os
valores de pickup em ambos os estágios (3I0> ou 3I0p e 3I0>>) são ajustados
iguais.Temporização T 3I0> ou T 3I0p (Característica IEC) ou D 3I0p (Carac-
terística ANSI) é ajustado de forma a ultrapassar a temporização para os alimentado-
res de saída. Aqui, o gráfico de coordenação de graduação para faltas à terra que na
maioria permitem tempos de ajuste mais curtos, é de importância fundamental.
O tempo de ajuste T 3I0>> é uma temporização adicional e não inclui o tempo de
operação (tempo de medição, tempo de dropout). A temporização pode ser ajustada
para infinito ∞. Se, ajustada para infinito, o pickup dessa função será indicado mas o
estágio não dará trip após pickup. Se o limite de pickup for ajustado para ∞, nem
anunciação de pickup nem de trip é gerada.
Estágio 3I0 de Para ajuste do estágio de sobrecorrente temporizada 3I0> (endereço 2213) a
Sobrecorrente mínima corrente de falta à terra que apareça é relevante.
Temporizada
A temporização ajustável (parâmetro 2214 T 3I0>) deriva do gráfico de coorde-
Definida
nação de graduação criado para a rede. Para correntes de terra com rede aterrada,
você pode na maioria dos casos, ajustar um gráfico de coordenação de graduação
separado com temporizações mais curtas. Se você ajustar um valor de pickup muito
pequeno, considere que a função de restrição de inrush não pode operar abaixo de
20 % da corrente nominal (limite inferior da filtragem harmônica) Uma temporização
adequada é recomendável.
O tempo de ajuste é uma temporização adicional e não inclui o tempo de operação
(tempo de medição, tempo de dropout). A temporização pode ser ajustada para infi-
nito ∞. Se ajustada para infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio
não dará trip após pickup. Se o limite de pickup for ajustado para ∞, nem anunciação
de pickup nem de trip será gerada.
Estágio 3I0p de O estágio de tempo inverso, dependendo da configuração (veja Subseção 2.1.1,
Sobrecorrente endereço 123), habilita o usuário a selecionar características diferentes. Com as
Temporizada carac-terísticas IEC (endereço 123 DMT/IDMT 3I0 CH = TOC IEC) torna-se
Inversa com disponível o seguinte no endereço 2225 IEC CURVE:
Curvas IEC
Normal Inversa (tipo A conforme IEC 60255–3),
Muito Inversa (tipo B conforme IEC 60255–3),
Extremamente Inversa (tipo C conforme IEC 60255–3), e
Longa Inversa (tipo B conforme IEC 60255–3).
98 Manual 7UT612
C53000–G1179–C148–1
2.4 Proteção de Sobrecorrente Temporizada para Correntes de Fase e Residual
Estágio 3I0p de Os estágios de tempo inverso, dependendo da configuração (Subseção 2.1.1, en-
Sobrecorrente dereço 123), habilita o usuário a selecionar características diferentes. Com as carac-
Temporizada com terísticas ANSI (endereço 123 DMT/IDMT 3I0 CH = TOC ANSI) torna-se disponível
Curvas ANSI o seguinte no endereço 2226 ANSI CURVE:
Definida Inversa,
Extremamente Inversa
Inversa,
Longa Inversa,
Moderadamente Inversa,
Curta Inversa, e
Muito Inversa.
As características e equações em que se baseiam estão listadas nos Dados Técnicos
(Seção 4.4, Figuras 4-8 e 4-9).
Se a característica de trip de tempo inverso for selecionada, deve-se observar que um
fator de segurança de cerca de 1.1 foi incluido entre o valor de pickup e o valor de
ajuste. Isso significa que o pickup só ocorrerá se uma corrente de cerca de 1.1 vezes
do valor de ajuste estiver presente.
O valor de corrente é ajustado no endereço 2221 3I0p. O mais relevante para este
ajuste é o aparecimento da mínima corrente de falta à terra.
O multiplicador de tempo correspondente é ajustado no endereço 2223 D 3I0p. Isso
tem que ser coordenado com o gráfico de coordenação de graduação da rede . Para
correntes de terra com rede aterrada, você pode na maioria das vezes, ajustar um
gráfico de coordenação de graduação separado com temporizações mais curtas. Se
você ajustar um valor de pickup muito pequeno considere que a função de restrição
de inrush não pode operar abaixo de 20 % da corrente nominal (limite inferior da
filtragem harmônica). Uma temporização adequada é recomendável.
Manual 7UT612 99
C53000–G1179–C148–1
2 Funções
O multiplicador de tempo pode também ser ajustado para infinito ∞. Se, ajustado para
infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio não dará trip após pickup.
Se o estágio 3I0p não for necessário, selecione o endereço 123 DMT/IDMT 3I0 CH
= Definite Time quando configurar as funções de proteção (Subseção 2.1.1).
Se for ajustada Emulação de Disco (Disk Emulation) no endereço 2224 TOC
DROP-OUT, dropout está sendo produzido conforme esta característica de
dropout. Para mais informações veja a Subseção 2.4.1.2, cabeçalho de margem
“Dropout Para Curvas ANSI” (página 83).
Pickup Dinâmico Um ajuste alternativo de valores de pickup pode ser ajustado para cada estágio. É
de Carga Fria selecionado automaticamente dinâmicamente durante a operação. Para mais infor-
mações sobre essa função veja a Seção 2.6 (página 119).
Para os estágios os seguintes valores alternativos são ajustados:
− para proteção de sobrecorrente de tempo definido 3I0:
endereço 2311 valor de pickup 3I0>>,
endereço 2312 temporização T 3I0>>,
endereço 2313 valor de pickup 3I0>,
endereço 2314 temporização T 3I0>;
− para proteção de sobrecorrente de tempo inverso 3I0 conforme curvas IEC:
endereço 2321 valor de pickup 3I0p,
endereço 2322 multiplicador de tempo T 3I0p;
− para proteção de sobrecorrente de tempo inverso 3I0 conforme curvas ANSI:
endereço 2321 valor de pickup 3I0p,
endereço 2323 dial de tempo D 3I0p.
Curvas Para proteção de sobrecorrente de tempo inverso o usuário pode definir sua própria
Especificadas pelo característica de trip e de dropout. Para configuração em DIGSI® 4 uma caixa de
Usuário diálogo aparece. Entre com até 20 pares de valores de corrente e de tempo (Figura
2-58, página 94).
O procedimento é o mesmo que para os estágios de corrente de fase. Veja a
Subseção 2.4.2.1, cabeçalho de margem “Curvas Especificadas Pelo Usuário”,
página 94.
Para criar uma característica de trip definida pelo usuário, o seguinte deve ter sido
ajustado para configuração do escopo funcional (Subseção 2.1.1): endereço 123
DMT/IDMT 3I0 CH, opção User Defined PU. Se você também quer especificar a
característica de dropout ajuste a opção User def. Reset.
Restrição de Inrush No endereço 2202 InRushRest. 3I0 dos ajustes gerais (página 97, cabeçalho de
margem “Geral”) a restrição de inrush pode ser habilitada (ON) ou desabilitada (OFF).
Especialmente para transformadores e se a proteção de sobrecorrente temporizada
esta ativada no lado de alimentação aterrado, essa restrição de inrush é necessária.
Parâmetros de função da restrição de inrush são ajustados em “Inrush”.
Baseia-se na avaliação do 2º harmônico presente na corrente de inrush. A relação de
2ºs harmônicos para o fundamental 2.HARM. 3I0 (endereço 2241) é pré-ajustada
para I2fN/IfN = 15 %. Este ajuste é normalmente adequado. Para fornecer maior
restrição em casos excepcionais onde condições de energização são particularmente
desfavoráveis, um valor menor pode ser ajustado no endereço antes mencionado.
Correntes de Fase
2008A MANUAL CLOSE I>> instantaneously I>> instanta- Modo de Fechamento manual
I> instantaneously neously de Sobrecorrente
Ip instantaneously
Inactive
2032 MofPU Res T/Tp 0.05..0.95 I / Ip; ∞ Múltiplo de Pickup <-> TI/TIp
0.01..999.00 Time Dial
2042 I Max InRr. Ph. 0.30..25.00 A 7.50 A Corrente máxima para Restrição
de Inrush de Sobrecorrente de
Fase
Corrente Residual
2208A 3I0 MAN. CLOSE 3I0>> instantaneously 3I0>> instanta- Modo de Fechamento Manual
3I0> instantaneously neously de Sobrecorrente 3I0
3I0p instantaneously
Inactive
Geral
Correntes de Fase
01751 O/C Phase OFF Sobrecorrente Temporizada de Fase está DESLIGADA (OFF)
01860 O/C Ph. Not av. Sobrecorrente de Fase não disponível para este objeto
Corrente Residual
01748 O/C 3I0 OFF Sobrecorrente temporizada 3I0 está DESLIGADA (OFF)
01861 O/C 3I0 Not av. Sobrecorrente 3I0 Não disponível para este objeto
L1 L1
IL1
L2 L2
IL2
L3 L3
IL3
Proteção de falta
ISP
I7
restrita à terra
7UT612
Proteção de
sobrecorrente para
faltas à terra
Pickup, Trip Dois estágios de tempo definido estão disponíveis para a corrente de terra IE.
A corrente medida na entrada I7 é comparada com o valor de ajuste IE>>. Corrente
acima do valor de pickup é detectada e anunciada. Quando a temporização T IE>>
é expirada, o comando de trip é emitido. O valor de reset é aproximadamente 5 %
abaixo do valor de pickup para correntes > 0.3 · IN.
A Figura 2-61 mostra o diagrama lógico para o estágio de alta-corrente IE>>.
2411 IE>>
FNo 1831
I7 IE>> picked up
I>>
&
FNo 1833
2412 T IE>>
≥1 IE>> TRIP
& T 0
FNo 1832
IE>> Time Out
lib. medição
Figura 2-61 Diagrama lógico do estágio de alta-corrente IE>> para corrente de terra
Figura 2-62 diagrama lógico do estágio de sobrecorrente IE> para corrente de terra
Pickup, Trip A corrente detectada na entrada de medição de corrente I7 é comparada com o valor
de ajuste IEp. Se a corrente exceder 1.1 vezes o valor de ajuste há pickup do estágio
e é feita uma anunciação.Mas, se é usada a restrição de inrush (conforme a
Subseção 2.5.1.5), uma análise de freqüência é primeiramente executada (Subseção
2.5.1.5). Se uma condição de inrush é detectada a anunciação de pickup é suprimida
e uma mensagem de inrush ocorre em seu lugar. O valor RMS da fundamental é
usado para o pickup. Durante o pickup de um estágio IEp , o tempo de trip é calculado
pela corrente de falta que flui por meio de um procedimento de medição de
integração, dependendo da característica de trip selecionada. Após expirar esse
período de tempo, um comando de trip é emitido caso nenhuma corrente de inrush
for detectada ou a restrição de inrush desativada. Se a restrição de inrush está
ativada e a corrente de inrush é detectada não haverá trip. Apesar disso, uma
anunciação é gerada indicando que o tempo expirou.
A Figura 2-63 mostra o diagrama lógico da proteção de sobrecorrente de tempo
inverso.
Figura 2-63 Diagrama lógico do estágio de proteção de sobrecorrente de tempo inverso IEp — exemplo para curvas
IEC
Dropout para O dropout do estágio, usando curvas IEC ocorre quando a corrente respectiva
Curvas IEC diminuir abaixo de cerca de 95 % do valor de pickup. Um pickup renovado causará
um inicio renovado das temporizações.
Dropout para Usando as características ANSI você pode determinar se o dropout do estágio
Curvas ANSI seguirá logo após o limite ser atingido ou será efetuado por emulação de disco. “Logo
após” significa que há dropout de pickup assim que a corrente cair abaixo de 95% do
valor de pickup. Para um novo pickup o contador de tempo inicia em zero.
A emulação de disco cria um processo de dropout (contador de tempo diminuindo)
que inicia após desenergização. Esse processo corresponde à volta de um disco de
Ferraris (explicando sua denominação de “emulação de disco”). No caso de várias
faltas ocorrerem sucessivamente, fica assegurado que devido à inércia do disco de
Ferraris a “História” é levada em consideração e o comportamento do tempo é
adaptado. O reset inicia assim que 90 % do valor de ajuste é alcançado, em corre-
spondência à curva de dropout da característica selecionada. Dentro da faixa de valor
de dropout (95 % do valor de pickup) e 90 % do valor de ajuste, os processos de
incrementação e diminuição estão em estado inativo. Se 5 % do valor de ajuste é
alcançado, o processo de dropout está sendo finalizado, isto é, quando um novo pick-
up ocorrer, o temporizador inicia novamente do zero.
A emulação de disco oferece suas vantagens quando o gráfico de coordenação da
graduação da proteção de sobrecorrente temporizada está combinada com outros
dispositivos (em base eletro-mecânica ou indução) conectados ao sistema.
Curvas As características de trip configuráveis pelo usuário podem ser definidas via vários
Especificadas pelo pontos. Até 20 pares de valores de corrente e tempo podem ser entrados. Com esses
Usuário valores o dispositivo aproxima uma característica por interpolação linear.
Se necessário, a característica de dropout também pode ser definida. Para a
descrição funcional veja ““Dropout para Curvas ANSI”. Se não forem desejadas
características de dropout configuráveis pelo usuário, e se aproximadamente 95%
do valor de pickup for alcançado, o dropout é iniciado. Quando um novo pickup é
iniciado, o temporizador inicia novamente do zero.
fN
IE
E
lib. medição
I Max InRr. E 2442
FNo 07573
>BLK E O/C Inr
≥1
2402 InRushRestEarth
OFF
„1“ ON
Estágio de Alta- Se o estágio IE>> (endereço 2411) estiver combinado com o estágio IE> ou com o
Corrente de tempo estágio IEp, o resultado será uma característica de dois estágios. Se esse estágio não
Definido IE>> for necessário, o valor de pickup deverá ser ajustado para ∞. O estágio IE>> sempre
opera com uma temporização definida.
O ajuste da corrente e tempo deverá excluir pickup durante operações de energiza-
ção. Esse estágio é aplicado se você quiser criar uma característica de multi-estágio
junto com o estágio IE> ou IEp (abaixo descrito). Com um certo grau de exatidão a
graduação de corrente pode ser alcançada da mesma forma que os estágios corre-
spondentes da proteção de sobrecorrente temporizada para correntes de fase e
corrente residual (Subseção 2.4.2). Entretanto, grandezas de sistema de seqüência
zero devem ser levadas em consideração.
Na maioria dos casos, esse estágio opera instantâneamente. Uma temporização,
entretanto, pode ser conseguida pelo ajuste do endereço 2412 T IE>>.
O tempo de ajuste é uma temporização adicional e não inclui o tempo de operação
(tempo de medição, tempo de dropout). A temporização pode ser ajustada para infi-
nito ∞. Se, ajustada para infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio
não estará apto a dar trip após pickup. Se o limite de pickup for ajustado para infinito,
nem anunciação de pickup nem de trip será gerada.
Estágio de Usando o estágio de sobrecorrente temporizada IE> (endereço 2413) faltas à terra
Sobrecorrente de também podem ser detectadas com correntes de falta fracas.Como a corrente do
Tempo Definido IE> ponto estrela se origina de um único transformador de corrente, não é afetado pelos
efeitos de soma causados por diferentes erros de transformador de corrente como,
por exemplo, a corrente de seqüência zero derivada das correntes de fase. Portanto,
esse endereço pode ser ajustado para muito sensitivo. Considere que a função de
restrição de inrush não pode operar abaixo de 20 % da corrente nominal (limite
inferior da filtragem harmônica). Uma temporização adequada poderia ser razoável
para ajuste muito sensitivo se usada a restrição de inrush.
Como este estágio também dá pickup com faltas à terra na rede, a temporização
(endereço 2414 T IE>) tem que ser coordenada com o gráfico de coordenação de
graduação da rede para faltas à terra. Na maioria das vezes você pode ajustar tempos
de trip mais curtos do que aqueles para correntes de fase desde que uma separação
galvânica dos sistemas de seqüência zero do sistema de potência conectado seja
assegurado por um transformador com enrolamentos separados.
O tempo de ajuste é uma temporização adicional e não inclui o tempo de operação
(tempo de medição, tempo de dropout). A temporização pode ser ajustada para infi-
nito ∞. Se ajustada para infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio
não dará trip após pickup. Se o limite de pickup for ajustado para infinito, nem
anunciação de pickup nem de trip é gerada.
Como esse estágio também dá pickup com faltas à terra na rede, o multiplicador de
tempo (endereço 2422 T IEp) tem que ser coordenado com o gráfico de
coordenação de graduação da rede para faltas à terra.Na maioria das vezes, você
pode selecionar tempos de trip mais curtos do que para correntes de fase desde que
uma separação galvânica dos sistemas de seqüência zero das seções de sistemas
de potência conectados sejam asegurados por um transformador com enrolamentos
separados.
O multiplicador de tempo também pode ser ajustado para infinito ∞. Se ajustado para
infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio não dará trip após pickup.
Se p estágio IEp não for necessário, selecione o endereço 125 DMT/IDMT E CHR.
= Definite Time quando configurar as funções de proteção (Subseção 2.1.1).
Pickup de Carga Um ajuste alternativo de valores de pickup pode ser ajustado para cada estágio.
Fria Dinâmico É selecionado automaticamente dinâmicamente durante a operação. Para mais
informações sobre essa função veja a Seção 2.6 (página 119).
Para os estágios, os seguintes valores alternativos são ajustados:
− para proteção de sobecorrente de tempo definido:
endereço 2511 valor de pickup IE>>,
endereço 2512 temporização T IE>>,
endereço 2513 valor de pickup IE>,
endereço 2514 temporização T IE>;
− para proteção de sobrecorrente de tempo inverso conforme curvas IEC:
endereço 2521 valor de pickup IEp,
endereço 2522 multiplicador de tempo T IEp;
− para proteção de sobrecorrente de tempo inverso conforme curvas ANSI:
endereço 2521 valor de pickup IEp,
endereço 2523 dial de tempo D IEp.
Curvas Para proteção de sobrecorrente de tempo inverso o usuário pode definir sua própria
Especificadas pelo característica de trip e de dropout. Para configuração em DIGSI 4 uma caixa de
Usuário diálogo aparece. Entre com até 20 pares de valores de corrente e tempo de trip
(Figura 2-58, página 94).
O procedimento é o mesmo que para os estágios de correntes de fase. Veja a
Subseção 2.4.2.1, cabeçalho de margem “Curvas Especificadas Pelo Usuário”,
página 94.
Para criar uma característica de trip definida pelo usuário para corrente de terra, o
seguinte tem que ser ajustado para a configuração do escopo funcional: endereço
125 (Subseção 2.1.1) DMT/IDMT E CHR., opção User Defined PU. Se você
também quiser especificar a acaracterística de dropout ajuste a opção User def.
Reset.
Restrição de Inrush No endereço 2402 InRushRestEarth dos ajustes gerais (página 112, cabeçalho de
margem “Geral”) a restrição de inrush pode ser habilitada (ON) ou desabilitada (OFF).
Essa restrição de inrush só faz sentido para transformadores e se a proteção de
sobrecorrente temporizada é ativada no lado de alimentação aterrado. Parâmetros de
função da restrição de inrush são ajustados em “Inrush”.
A lista seguinte indica faixas de ajustes e ajustes padrão de uma corrente secundária
nominal IN = 1 A. Para uma corrente secundária nominal IN = 5 A esses valores de-
vem ser multiplicados por 5. Para ajustes em valores primários, uma conversão da
taxa dos transformadores de corrente tem que ser adicionalmente considerada.
Nota: Endereços com um “A” anexado a seu final só podem ser mudados com DIGSI
4 em “Ajustes Adicionais”..
2408A IE MAN. CLOSE IE>> instantaneously IE>> instanta- Modo de Fechamento Manual -
IE> instantaneously neously Sobrecorrente de terra
IEp instantaneously
Inactive
2432 MofPU Res T/TEp 0.05..0.95 I / Ip; ∞ Múltiplo de Pickup <-> TI/TIEp
0.01..999.00 Time Dial
2442 I Max InRr. E 0.30..25.00 A 7.50 A Corr. Max. para Restr, Inrush O/C Terra
Nota:
Pickup de carga fria dinâmico está em adição aos quatro grupos de ajuste (A a D) os
quais são configurados separadamente.
Existem dois métodos primários usados pelo dispositivo para determinar se o equipa-
mento protegido está desenergizado:
• Via uma entrada binária, um contato auxiliar no disjuntor pode ser usado para
determinar se o disjuntor está aberto ou fechado.
• O monitoramento do limite de fluxo de corrente pode ser usado para determinar se
o equipamento está desenergizado.
Você pode selecionar um desses critérios para a proteção de sobrecorrente tempori-
zada para correntes de fase (Seção 2.4) e para a corrente residual (Seção 2.4). O
dispositivo designa automaticamente o lado correto para detecção de corrente ou
contato do disjuntor. A proteção de sobrecorrente temporizada para corrente à terra
(Seção 2.5) permite o critério do disjuntor somente se estiver designado para um
certo lado do objeto protegido (endereço 108, veja também a Seção 2.1.1 sob o
cabeçalho de margem “Casos Especiais”, página 14); caso contrário exclusivamente
o critério de corrente pode ser usado.
Disjuntor
fechado
aberto
CB Open Time
address 1711
Active Time
address 1712
“Active Time”
CLP possivelmente
Estado Operacional mais curto devido a
“Stop Time”
Ajustes “DCP”ativos
Ajustes “normal” ativos
Stop Time
address 1713
“Stop Time”
Níveis de Pickup
“Normal”
Pickup
Dropout
A Figura 2-65 mostra um diagrama de “timing”, a Figura 2-66 descreve a lógica para
a função de pickup de carga fria.
FNo 1996
1701 COLDLOAD PICKUP CLP running
≥1
ON
FNo 1994
OFF
„1“ CLP OFF
>CB1 configurado.NO
≥1
>CB1 configured NC &
lib. medição
FNo 410
>CB1 3p Closed
≥1 1711 CB Open Time
FNo 411
& Circuit breaker FNo 1998
>CB1 3p Open open T 0
≥1 I Dyn.set. ACT
1702 Start CLP Phase FNo 1999
3I0 Dyn.set.ACT
Breaker Contact
FNo 2000
„1“ No Current SQ IE Dyn.set. ACT
&
& R Processamento de valores
283 Breaker S1 I> de pickup de carga fria dos
estágios de sobrecorrente
Max. of
Ι<
IL1, IL2, IL3
1712 Active Time
pickup dinâmico
Excedendo um dos limites de pickup de carga T 0
fria dos estágios de sobrecorrente
Figura 2-66 Diagrama lógico para o recurso de pickup de carga fria dinâmico — ilustrado
para o estágio de proteção de sobrecorrente de fase no lado 1
Geral Pickup de carga fria dinâmico só pode ser ativado se o endereço 117 Coldload
Pickup foi ajustado para Enabled (Habilitado). Se esse recurso não for necessário
o endereço 117 é ajustado para Disabled.(Desabilitado). Sob o endereço 1701
COLDLOAD PICKUP a função pode ser manobrada para ON ou OFF.
Critério de Carga Você pode determinar o critério para manobra dinâmica para os valores de pickup de
Fria carga fria para todas as funções de proteção que permitam essa manobra. Selecione
o critério de corrente No Current (Sem Corrente), ou o critério de posição do
disjuntor Breaker Contact:
endereço 1702 Start CLP Phase para os estágios de corrente de fase,
endereço 1703 Start CLP 3I0 para os estágios de corrente residual.
O critério de corrente considera as correntes daquele lado onde a correspondente
função de proteção esta designada. A o usar o critério de posição do disjuntor, o
contato auxiliar do lado designado deve informar o dispositivo via uma entrada binária
sobre a posição do disjuntor.
A proteção de sobrecorrente temporizada para corrente à terra só permite o critério
de corrente porque ela não pode ser designada para qualquer disjuntor. (endereço
1704 Start CLP Earth é sempre (Sem Corrente)No Current).
1702 Start CLP Phase No Current No Current Condição de Partida CLP para
Breaker Contact Sobrecorrente de Fase
1703 Start CLP 3I0 No Current No Current Condição de Partida CLP para
Breaker Contact Sobrecorrente 3I0
1704 Start CLP Earth No Current No Current Condição de Partida CLP para
Breaker Contact Sobrecorrente de Terra
1711 CB Open Time 0..21600 sec 3600 sec Tempo ABERTO do Disjuntor
01731 >BLK CLP stpTim >BLOQUEAR temporizador de Parada de Pickup de Carga Fria
Trip
T I>
T I>>
I> I>> I
Figura 2-67 Característica de trip de dois estágios da proteção de sobrecorrente
temporizada monofásica
FNo 5971
Lib. Medição.
≥1 O/C 1Ph PU
FNo 5974
O/C 1Ph I> PU
I>
2707 T 1Phase I>
FNo 5975
& T 0
O/C 1Ph I> TRIP
Figura 2-68 Diagrama lógico da proteção de sobrecorrente temporizada monofásica — exemplo para detecção da
corrente na entrada I8
L1 L1
IL1 IL1
L2 L2
IL2 IL2
L3 L3
IL3 IL3
ISP R
R
L1 L1
IL1 IL1
L2 L2
IL2 IL2
L3 L3
IL3 IL3
ISP R ISP R
No caso de existir uma falta à terra na zona protegida (Figura 2-70, lado direito), uma
corrente de ponto estrela ISP estará, com certeza, presente. As condições de aterra-
mento no resto da rede determinam quão forte é, para o sistema, uma corrente de
seqüência zero. Uma corrente secundária que é igual à corrente de falta total tenta
passar através do resistor R. Como este último é alto-ôhmico, imediatamente surge
uma alta tensão. Além disso, os transformadores de corrente ficam saturados. A
tensão RMS através do resistor corresponde a aproximadamente à tensão do ponto
joelho dos transformadores de corrente.
A resistência R está dimensionada de tal forma que mesmo com a mais baixa
corrente de falta à terra seja detectada, ela gera uma tensão secundária que é igual
à metade da tensão do ponto joelho dos transformadores de corrente ( veja também,
notas sobre dimensionamento na Subseção 2.7.4).
Proteção de Alta- Com o 7UT612 a entrada de medição sensitiva I8 é usada para proteção de alta
Impedância com o impedância. Como se trata de uma entrada de corrente, a proteção detecta corrente
7UT612 através do resistor ao invés de tensão através do resistor R.
A Figura 2-71 mostra um exemplo de conexão. O 7UT612 está conectado em série
ao resistor R e mede sua corrente.
O varistor V limita a tensão quando ocorrem faltas internas. Picos de alta tensão
emergentes com a saturação do transformador são cortados pelo varistor. Ao mesmo
tempo, a tensão é atenuada sem redução do valor principal.
Para proteção contra sobretensões é também importante que o dispositivo esteja
conectado diretamente ao lado aterrado dos transformadores de corrente de forma
que a alta tensão no resistor possa ser afastada do dispositivo.
Para geradores, motores e reatores shunt, a proteção de alta-impedância pode ser
analogamente utilizada. Todos os transformadores de corrente no lado de sobreten-
são, o lado de subtensão e o transformador de corrente no ponto estrela tem que
estar conectados em paralelo quando se usar auto-transformadores.
Em princípio, esse esquema pode ser aplicado para todo objeto protegido. Quando
aplicado como proteção de barramento, por exemplo, o dispositivo é conectado à
conexão paralela de todo alimentador de transformadores de corrente via resistor.
L1
IL1
L2
IL2
L3
IL3
ISP V 7UT612
I8
R
Figura 2-71 Esquema de conexão para proteção de falta à terra conforme o princípio de
alta-impedância
7UT612
I8
isolado
Uso como Proteção Quando usada como proteção de alta-impedância, somente o valor de pickup da
de Alta-Impedância proteção de sobrecorrente temporizada monofásica é ajustada no 7UT612 para
detectar sobrecorrente na entrada de corrente I8. Conseqüentemente, durante a
configuração das funções de proteção (Subseção 2.1.1 sob “Casos Especiais”,
página 17), o endereço 127 é ajustado DMT 1PHASE = sens. CT8.
Exemplo de Cálculo:
Transformador de corrente 800/5; 5P10; 30 VA com Ri = 0.3 Ω
⎛ PN ⎞ 30 VA
-⎟ ⋅ ALF ⋅ I N = ⎛ 0.3 Ω + ----------------⎞ ⋅ 10 ⋅ 5 A = 75 V
U KPV = ⎜ R i + -------
⎝ 2 ⎝ 2⎠
IN ⎠ (5 A)
ou
Transformador de corrente 800/1; 5P10; 30 VA com Ri = 5 Ω
⎛ PN ⎞ 30 VA-⎞ ⋅ 10 ⋅ 1 A = 350 V
-⎟ ⋅ ALF ⋅ I N = ⎛ 5 Ω + ---------------
U KPV = ⎜ R i + -------
⎝ 2 ⎝ 2⎠
IN ⎠ (1 A)
Paralelo aos dados, a resistência da conexão de condução mais longa entre os TCs
e o dispositivo 7UT612 deve ser conhecida.
CT1 I1 R CT2
Exemplo de Cálculo:
Para o TC 5 A como acima,com UKPV = 75 V e Ri = 0.3 Ω
a mais longa condução de conexão do TC 22 m com 4 mm2 de seção transversal,
resulta em Ra ≈ 0,1 Ω
U KPV ⁄ 2 37.5 V
I SL = -------------------------------- = -------------------------------------------- = 75 A
2 ⋅ R a2 + R i2 2 ⋅ 0.1 Ω + 0.3 Ω
Sensitividade com Como já mencionado, a proteção de alta-impedância fornece pickup com aproxima-
Proteção de Alta- damente metade da tensão do ponto joelho dos transformadores de corrente. A
Impedância resistência R pode ser calculada dela.
Como o dispositivo mede a corrente que flui através do resistor, o resistor e a entrada
de medição do dispositivo devem estar conectados em série (veja também a Figura
2-71). Como, além disso, a resistência deverá ser alto-ôhmica (condição: R >> 2Ra2
+ Ri2, como acima mencionado), a resistência inerente da entrada de medição pode
ser negligenciada. A resistência é então calculada da corrente de pickup Ipu e metade
da tensão do ponto joelho:
U KPV ⁄ 2
R = --------------------
-
I pu
Exemplo de Cálculo:
Para o TC de 5 A como acima, com
valor de pickup requerido Ipu = 0.1 A (correspondente a 16 A primários)
U KPV ⁄ 2 75 V ⁄ 2
R = --------------------- = ------------------- = 375 Ω
I pu 0.1 A
Uso como Proteção Se a proteção de sobrecorrente temporizada monofásica é usada como proteção de
de Vazamento de vazamento de tanque, meramente o valor de pickup da corrente na entrada I8 é
Tanque ajustado no 7UT612. Conseqüentemente, durante a configuração das funções de
proteção (Subseção 2.1.1 sob “Casos Especiais”, página 17) tem que ter sido
ajustadas sob o endereço 127: DMT 1PHASE = sens. CT8.
A proteção de vazamento de tanque é uma proteção de sobrecorrente altamente sen-
sitiva que detecta a corrente de vazamento entre o tanque isolado do transformador
e a terra. Sua sensitividade é ajustada no endereço 2706 1Phase I>. O estágio I>>
não é usado (endereço 2703 1Phase I>> = ∞).
O comando de trip pode ser temporizado sob o endereço 2707 T 1Phase I>.
Normalmente, essa temporização é ajustada para 0.
A lista seguinte indica as faixas de ajustes e ajustes padrão de uma corrente nominal
secundária IN = 1 A. Para uma corrente nominal secundária IN = 5 A esses valores
devem ser multiplicados por 5. Para ajustes em valores primários uma taxa de con-
versão dos transformadores de corrente tem que ser considerada adicionalmente.
05966 O/C 1Ph I> BLK Sobrecorrente Temporizada Monofásica I> BLOQUEADA
05967 O/C 1Ph I>> BLK Sobrecorrente Temporizada Monofásica I>> BLOQUEADA
05975 O/C 1Ph I> TRIP TRIP da Sobrecorrente Temporizada Monofásica I>
Determinação da A proteção de carga desbalanceada do 7UT612 usa filtros numéricos para dissecar
Carga as correntes de fase em seus componentes simétricos. Se o componente de
Desbalanceada seqüência negativa das correntes de fase é de pelo menos 10 % da corrente nominal
do dispositivo, e todas as correntes de fase são menos do que quatro vezes a
corrente nominal do dispositivo, então a corrente de seqüência negativa é alimentada
nos elementos detectores de corrente.
Trip
T I2>
T I2>>
Pickup, Trip A corrente de seqüência negativa I2 é comparada com o valor de ajuste I2p. Quando
a corrente de seqüência negativa excede 1.1 vezes o valor de ajuste, é gerada uma
anunciação de pickup. O tempo de trip é calculado da corrente de seqüência negativa
conforme a característica selecionada. Após terminar o período de tempo um coman-
do de trip é emitido. A Figura 2-75 mostra o curso qualitativo da característica. Nessa
figura o estágio de sobreposição I2>> está representado por uma linha pontilhada.
Dropout para O dropout do estágio usando curvas IEC ocorre quando a corrente diminui abaixo de
Curvas IEC cerca de 95 % do valor de pickup. Um novo pickup causará inicio das temporizações.
Dropout para Usando a característica ANSI você pode determinar se o dropout do estágio é segui-
Curvas ANSI do logo após o alcance do limite ou se efetuado por emulação de disco. “Logo após”
significa que há dropout dopickup quando o valor de pickup de cerca de 95% é
alcançado. Para um novo pickup o temporizador inicia do zero.
A emulação de disco evoca um processo de dropout ( contador de tempo está
diminuindo) que inicia após a desenergização. Esse processo corresponde a um giro
de retorno do disco de Ferraris ( o que explica sua denominação de “emulação de
disco”). No caso de ocorrência de várias faltas sucessivas, é assegurado que devido
à inércia do disco de Ferraris, a “História” é levada em consideração e o comporta-
mento do tempo é adaptado. Isso assegura uma simulação própria do aumento de
temperatura do objeto protegido mesmo para valores extremamente flutuantes de
carga desbalanceada. O reset inicia assim que 90% do valor de ajuste é alcançado,
em correspondência à curva de dropout da característica selecionada. Dentro da
faixa de valor de dropout (95 % do valor de pickup) e 90 % do valor de ajuste, os
processos de aumento e diminuição estão em estado inativo. Se 5 % do valor de
ajuste é alcançado, o processo de dropout é terminado, isto é, quando um novo
pickup ocorre, o temporizador inicia novamente em zero.
Trip
sobreposto
I2>> stage
T I2>>
FNo 5166
I2p picked up
141 UNBAL. LOAD CHR 4006 IEC CURVE
4004 I2>>
4005 T I2>>
T 0
I2>>
FNo 5159
I2>> picked up
IEC CURVE
lib. medição
FNo 5143 FNo 5152
>BLOCK I2 I2 BLOCKED
Estágios de Tempo Uma característica de dois estágios habilita o usuário a ajustar uma temporização
Definido I2>>, I2> curta (endereço 4005 T I2>>) para o estágio superior (endereço 4004 I2>>) e
temporização mais longa (endereço 4003 T I2>) para o estágio inferior (endereço
4002 I2>). O estágio I2>, por exemplo, pode ser usado como estágio de alarme, o
estágio I2>> como estágio de trip. Ajustando I2>> para uma porcentagem mais alta
do que 60 % assegura que nenhum trip é executado com o estágio I2>> no caso de
falta de fase.
Exemplo:
Estágio de Tempo Tendo selecionado uma característica de trip de tempo inverso a carga térmica de
Inverso uma máquina causada por carga desbalanceada pode ser facilmente simulada. Use
I2p com a característica que mais é similar à curva de carga térmica desbalanceada do
Curvas IEC fabricante da máquina.
Com as características IEC (endereço 141 UNBAL. LOAD CHR = TOC IEC, veja
também a Subseção 2.1.1) as seguintes características estão disponíveis no
endereço 4006 IEC CURVE:
Normal Inversa (tipo A conforme IEC 60255–3),
Muito Inversa (tipo B conforme IEC 60255–3),
Extremamente Inversa (tipo C conforme IEC 60255–3).
As características e as equações em que se baseiam estão listadas nos Dados
Técnicos, (Seção 4.4, Figura 4-7).
Se for selecionada uma característica de tempo inversa, deve ser observado que um
fator de segurança de cerca de 1.1 já foi incluido entre o valor de ajuste e o valor de
pickup. Isso significa que um pickup só ocorrerá se uma carga desbalanceada de
cerca de 1.1 vezes o valor de ajuste de I2p (Endereço 4008) esteja presente. A
função resetará assim que o valor alcançar 95 % do valor de pickup.
O multiplicador de tempo correspondente está acessível pelo endereço 4010 T I2p.
O multiplicador de tempo também pode ser ajustado para infinito ∞. Se ajustado para
infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio não estará apto a trip após
pickup. Se o estágio de tempo inverso não for necessário, selecione o endereço 141
UNBAL. LOAD CHR = Definite Time quando configurar as funções de proteção
(Subseção 2.1.1).
Estágio Ip2 de Tendo selecionado uma característica de trip de tempo inverso a carga térmica de
Tempo Inverso uma máquina causada por carga desbalanceada pode ser facilmente simulada. Usa
com Curvas ANSI a característica que mais se aproxima da curva de carga térmica desbalanceada do
fabricante da máquina.
Com as características ANSI (endereço 141 UNBAL. LOAD CHR = TOC ANSI) o
seguinte fica disponível no endereço 4007 ANSI CURVE:
Extremamente Inversa,
Inversa,
Moderadamente Inversa e
Muito Inversa.
As características e as equações em que se baseiam estão listadas nos Dados
Técnicos (Seção 4.4, Figura 4-8).
Se uma característica de tempo inverso é selecionada, deve ser observado que um
fator de segurança de cerca de 1.1 já foi incluido entre o valor de pickup e o valor de
ajuste. Isso significa que um pickup só ocorrerá se uma carga desbalanceada de
cerca de 1.1 vezes o valor de ajuste de I2p (Endereço 4008) esteja presente.
O multiplicador de tempo correspondente está acessível via endereço 4009 D I2p.
O multiplicador de tempo também pode ser ajustado para infinito ∞. Se ajustado para
infinito, o pickup dessa função será indicado mas o estágio não estará apto a trip após
pickup. Se o estágio de tempo inverso não for requerido, selecione o endereço 141
UNBAL. LOAD CHR = Definite Time quando configurar as funções de proteção
(Subseção 2.1.1).
Os estágios de tempo definido acima mencionados podem ser usados em adição ao
estágio de tempo inverso como estágios de alarme e trip (veja cabeçalho de margem
“Estágios de Tempo Definido I2>> e I2>”).
Se Disk Emulation é ajustada no endereço 4011 I2p DROP-OUT, dropout está
sendo produzido conforme esta característica de dropout. Para mais informações
veja a Subseção 2.8.1.2, cabeçalho de margem “Dropout para Curvas ANSI” (página
138).
Nota: A lista seguinte indica as faixas de ajuste e ajuste padrão para uma corrente
nominal secundária de IN = 1 A. Para uma corrente nominal secundária de IN = 5 A,
esses valores devem ser multiplicados por 5. Quando executar ajustes em valores
primários, as relações dos transformadores de corrente tem que ser levadas em
consideração.
Princípio A proteção de sobrecarga térmica do 7UT612 pode ser designada para um dos lados
do objeto protegido (selecionável), isto é, ela avalia o fluxo de correntes nesse lado.
Como a causa da sobrecarga é normalmente fora do objeto protegido, a corrente de
sobrecarga é uma corrente de passagem.
A unidade computa o aumento de temperatura conforme um modelo térmico de corpo
único como para a seguinte equação diferencial térmica
dΘ 1 1 I 2
-------- + ------- ⋅ Θ = ------- ⋅ ⎛ -------------------⎞
dt τ th ⎝
τ th k ⋅ I Nobj ⎠
L3
L2
L1
I FNo 01515
IL2 L3 ≥1
IL1 & O/L I Alarm
4204 Q ALARM
FNo 01516
dΘ 1 1 2
-------- + --- ⋅ Θ = --- ⋅ I O/L Q Alarm
dt τ τ Θmax
Θ = const Θ=0
100 % (fix)
FNo 01521
&
ThOverload TRIP
I MOTOR START 4209A
4207 Kt-FACTOR
FNo 01513
≥1 ≥1 Th.Overload ACT
4201 Ther. OVER LOAD
FNo 01511
OFF Th.Overload OFF
ON
“1”
Alarm Only
4208 T EMERGENCY
FNo 01507 0 T
>Emer.Start O/L
∞ ∞
Refrigerante OFAN
Refrigerante OD
Y Y
Θ h = Θ o + H gr ⋅ k + 0,15 ⋅ [ ( Θ o + H gr ⋅ k ) – 98 °C ] para k > 1
Cálculo de Taxa de A vida útil de uma isolação de celulose refere-se a uma temperatura de 98 °C ou
Envelhecimento 208.4 °F no ambiente direto da isolação. A experiência mostra que um aumento de
6 K significa metade da vida útil. Para uma temperatura que difere do valor básico de
98 °C (208.4 °F), a taxa de envelhecimento relativa é dada por:
·
Envelhecim· Θ h ( Θ h – 98 ) ⁄ 6
V = --------------------------------------------------
- = 2
Envelhecim 98° C
O valor médio da taxa de envelhecimento relativa L é dada pelo cálculo do valor
médio de um certo período de tempo, isto é, de T1 a T2:
T2
1
L = ------------------- ⋅
T2 – T1 ∫ V dt
T1
Geral A proteção de sobrecarga pode ser designada para qualquer lado desejado do objeto
protegido. Como a causa da corrente de sobrecarga é externa ao objeto protegido, a
corrente de sobrecarga é uma corrente de passagem, a proteção de sobrecarga pode
ser designada para um lado de alimentação ou de não alimentação.
• Para transformadores com regulagem de tensão,isto é, com mudança de
derivação, a proteção de sobrecarga deve ser designada para o lado não reulado
já que só esse enrolamento permite uma relação definida entre a corrente nominal
e a potência nominal.
• Para geradores, a proteção de sobrecarga é normalmente designada para o lado
do ponto estrela.
• Para motores e reatores shunt a proteção de sobrecarga é designada para o lado
da alimentação.
• Para resistores em série ou cabos curtos, não existe lado de preferência.
• Para seções de barramentos, ou linhas aéreas, a proteção de sobrecarga é,
geralmente não usada já que o cálculo de aumento de temperatura não é razoável
devido à ampla variedade de condições ambiente (temperatura do ar, vento). Mas,
nessas aplicações, o estágio de aviso de corrente pode ser útil para anunciar
correntes de sobrecarga.
O lado do objeto protegido que deve ser designado para proteção de sobrecarga, foi
selecionado sob o endereço 142 Therm.Overload durante a configuração das
funções de proteção (Subseção 2.1.1).
Existem dois métodos para avaliação das condições de sobrecarga no 7UT612, como
acima explicado. Durante a configuração da função de proteção (Subseção 2.1.1),
vpcê já decidiu sob o endereço 143 Therm.O/L CHR., se a proteção deverá operar
de acordo com o método “clássico” de uma réplica térmica (Therm.O/L CHR. =
classical) ou se o cálculo da temperatura de hot-spot de acordo com IEC 60354
(Therm.O/L CHR. = IEC354) deverá ser conduzido. No último caso, pelo menos
uma thermobox 7XV566 deve estar conectada ao dispositivo para informá-lo sobre o
método de temperatura média do refrigerante. Os dados sobre a thermobox são pa-
rametrizados no dispositivo no endereço 191 RTD CONNECTION (Subseção 2.1.1).
A proteção de sobrecarga térmica pode ser manobrada para ON ou OFF sob o
endereço 4201 Therm.Overload. Além disso, pode ser ajustada para (Somente
Alarme) Alarm Only. Com este último ajuste a função de proteção está ativa mas
só emite um alarme quando ao aumento da temperatura de trip é alcançado, isto é, a
função de saída “ThOverload TRIP” não está ativa.
Fator-k A corrente nominal do objeto protegido é tomada como corrente base para detectar
sobrecarga. O fator de ajuste k é ajustado no endereço address 4202 K-FACTOR. Ele
é determinado pela relação entre a corrente contínua máxima permissível e essa
corrente nominal:
I max
k = -----------
-
I Nobj
Quando usado o método com a réplica térmica, não é necessário avaliar qualquer
temperatura absoluta nem aumento de temperatura de trip uma vez que o aumento
da temperatura de trip é igual ao aumento da temperatura final em k · INobj. Os
fabricantes de máquinas elétricas usualmente estabelecem a corrente contínua
permissível. Se não houver nenhum dado disponível, k é ajustado para 1.1 vezes a
corrente nominal do objeto protegido. Para cabos, a corrente contínua permissível
depende da seção transversal, do material de isolação, do design e método de
instalação e pode ser derivada de tabelas relevantes.
Quando usado o método de avaliação de hot-spot conforme IEC 60354, ajuste k = 1
uma vez que todos os parâmetros remanescentes são referentes à corrente nominal
do objeto protegido.
Constante de A constante de tempo térmica τth é ajustada no endereço 4203 TIME CONSTANT.
Tempo τ para Isso também deve ser estabelecido pelo fabricante. Favor observar que a constante
Réplica Térmica de tempo é ajustada em minutos. Muito freqüentemente outros valores para determi-
nação da constante de tempo são estabelecidos, os quais podem ser convertidos em
constante de tempo, como segue:
• corrente 1–s
τ th 1 corrente 1–s permissível 2
- = ------ ⋅ ⎛ ---------------------------------------------------------------------------------⎞
--------
min 60 ⎝ corrente continua permissível ⎠
Exemplos de Cálculo:
Cabo com
corrente contínua permissível 322 A
corrente permissível 1–s 13.5 kA
τ th 1 13500 A 2 1
- = ------ ⋅ ⎛ ----------------------⎞ = ------ ⋅ 42 = 29.4
2
--------
min 60 ⎝ 322 A ⎠ 60
Motorcom t6–time 12 s
τ th
--------- = 0.6 ⋅ 12 s = 7.2
min
Valor de ajuste TIME CONSTANT = 7.2 min.
Estágios de Alarme Pelo ajuste do estágio de alarme térmico Q ALARM (endereço 4204) um alarme pode
com Réplica ser emitido antes da temperatura de trip ser alcançada, de forma que o trip possa ser
Térmica evitado pela redução de carga mais cedo ou por mudança. A porcentagem é referida
ao aumento da temperatura de trip. Observe que o aumento da temperatura final é
proporcional ao quadrado da corrente.
Exemplo:
fator-k = 1.1
Alarme deverá ser emitido quando o aumento da temperatura atingir a temperatura
final (estado estacionário) na corrente nominal.
1
Θ alarme = ----------- = 0.826
2
1.1
Valor de ajuste Q ALARM = 82 %.
O setpoint do alarme de sobrecarga de corrente I ALARM (endereço 4205) é
estabelecido em ampéres (primário ou secundário) e deverá ser ajustado igual ou
levemente abaixo da corrente contínua permissível k · INobj. Também pode ser usado
ao invés do estágio de alarme térmico.Nesse caso, o estágio de alarme térmico é
ajustado para 100 % e dessa forma praticamente inefetivo.
Detectores de Para o cálculo de hot-spot de acordo com IEC 60354, o dispositivo deve ser informa-
Temperatura do do tipo de detectores de temperatura de resistência que serão usados para
medição da temperatura do óleo, aquele relevante para o cálculo do hot-spot e deter-
minação do envelhecimento. Até 6 sensores podem ser usados com uma thermobox
7XV566, com 2 termoboxes até 12 sensores. No endereço 4221 OIL-DET. RTD o
número de identificação do detector de temperatura de resistência é decisivo para o
ajuste do cálculo de hot-spot.
Os valores da característica dos detectores de temperatura são ajustados
separadamente, veja Seção 2.10.
Estágios Hot-Spot Existem dois estágios de anunciação para a temperatura de hot-spot. Para ajustar um
valor de temperatura de hot-spot específica (expressa em °C) que é importante para
gerar o sinal de aviso (Estágio 1), use o endereço 4222 HOT SPOT ST. 1. Use o
endereço 4224 HOT SPOT ST. 2 para indicar a temperatura de alarme correspon-
dente (Estágio2). Opcionalmente, ela pode ser usada para trip dos disjuntores se a
mensagem de saída O/L h.spot TRIP” (FNo 01542) é alocada para um relé de
trip.
Se o endereço 276 TEMP. UNIT = Fahrenheit é ajustado (Subseção 2.1.2,
cabeçalho de margem “Unidade de Temperatura”), limites para temperaturas de aviso
e alarme tem que ser expressos em Fahrenheit (endereços 4223 e 4225).
Se a unidade de temperatura é mudada no endereço 276 após ajustados os limites
para unidade de temperatura, esses limites para unidade de temperatura mudada
devem ser ajustados novamente nos endereços correspondentes.
Taxa de Para a taxa de envelhecimento L podem também ser ajustados limites, isto é, para o
Envelhecimento sinal de aviso (Estágio 1) no endereço 4226 AG. RATE ST. 1 e para o sinal de
alarme (Estágio 2) no endereço 4227 AG. RATE ST. 2. Essa informação referente
à taxa de envelhecimento, isto é, . L = 1 é alcançado a 98 °C ou 208 °F no hot-spot.
L > 1 significa um envelhecimento acelerado, L < 1 um envelhecimento retardado.
Método Ajuste no endereço 4231 METH. COOLING qual método refrigerante é usado: ON =
Refrigerante e Óleo Natural para refrigeração natural, OF = Óleo Forçado para refrigeração de óleo
Dados de Isolação forçada ou OD = Óleo Dirigido para refrigeração de oleo dirigida. Para definições veja
também a Subseção 2.9.2, cabeçalho de margem “Métodos Refrigerantes”.
Transf. de Transformadores de
Distribuição Potência Médios e Grandes
Método Refrigerante: ONAN ON.. OF.. OD..
Expoente de enrolamento Y 1.6 1.8 1.8 2.0
Gradiente de Hot-Spot a Top-Oil Hgr 23 26 22 29
Nota: A lista seguinte indica as faixas de ajustes e ajustes padrão para uma corrente
nominal secundária de IN = 1 A. Para uma corrente nominal secundária de IN = 5 A,
esses valores devem ser multiplicados por 5. Quando ajustar o dispositivo usando
valores primários, as relações de transformador de corrente tem que ser levadas em
consideração.
Nota: Endereços com um “A” anexo a seu final só pode ser mudado em DIGSI 4 , em
“Ajustes Adicionais”.
01549 O/L Not avalia. Sobrecarga Térmica não disponível para este objeto
Nota: Endereços com um “A” anexo a seu final só pode ser mudado em DIGSI 4 ,
Seção „Ajustes Adicionais“.
Nota: Outras anunciações nos limites de cada ponto de medição estão disponíveis na
própria thermobox para saída nos contatos do relé.
Geral A proteção de falha do disjuntor fornece rápido backup de eliminação da falta, no caso
em que o disjuntor falha na resposta a um comando de trip de uma proteção do
alimentador.
Sempre que, por exemplo, a proteção diferencial ou qualquer outro relé de proteção
de curto-circuito de um alimentador emite um comando de trip para o disjuntor, isso é
indicado para a proteção de falha do disjuntor (Figura 2-81). Um temporizador T–BF
na proteção de falha do disjuntor é iniciado. O temporizador funciona enquanto o
comando de trip está presente e a corrente continua a fluir através dos polos do
disjuntor.
Diff 7UT612
Trip
Diff. prot.
Temporização e Para cada uma das duas fontes, uma única mensagem de pickup é gerada, uma
Trip de Falha do única temporização é iniciada e um único sinal de trip é gerado. O valor de ajuste para
Disjuntor a temporização aplica-se a ambas as fontes.
Quando o tempo associado tiver expirado, o comando de trip é emitido. Os dois
comandos estão combinados com uma porta OR (OU) e formam a informação de
saída “BrkFailure TRIP” que é usada para o trip dos disjuntores adjacentes de
forma que a corrente de falta será interrompida. Os disjuntores adjacentes são
aqueles que podem alimentar a mesma seção do barramento para o qual o disjuntor
está conectado.
& Error
CB cong. aberto
&
CB conf fechado
&
&
FNo 411 &
>CB1 3p Open
= ≥1
FNo 410 &
>CB1 3p Closed
& ≥1
&
FNo 1456
BkrFail int PU
7005 TRIP-Timer
T 0
FNo 1480
Trip do Disp.
& BkrFail intTRIP
&
CB Side 1 I> 283
Max. of Ι>
IL1, IL2, IL3
7005 TRIP-Timer
FNo 1431 FNo 1481
T 0
>BrkFail extSRC & BkrFail extTRIP
&
CB Side 1 I> 283
Max. de Ι>
IL1, IL2, IL3
FNo 1471
≥1 BrkFailure TRIP
lib. medição
FNo 1403 FNo 1452
>BLOCK BkrFail BkrFail BLOCK
FNo 1453
7001 BREAKER FAILURE
≥1 ≥1 BkrFail ACTIVE
ON
FNo 1451
„1“ OFF
BkrFail OFF
Figura 2-82 Diagrama lógico da proteção de falha do disjuntor, ilustrada para o lado 1
Geral Com a determinação do escopo funcional (Subseção 2.1.1) no endereço 170 BREAK-
ER FAILURE, foi definido para que lado do objeto protegido a proteção de falha do
disjuntor deverá operar. Favor certificar-se de que o ponto de medição da corrente e
o disjuntor supervisionado estejam designados para o mesmo lado! Ambos deverão
estar localizados no lado da alimentação do objeto protegido.
A proteção de falha do disjuntor é manobrada para OFF ou ON no endereço 7001
BREAKER FAILURE.
Iniciação O monitoramento do fluxo de corrente usa valores ajustados nos Dados do Sistema
de Potência 1 (Subseção 2.1.2 sob cabeçalho de margem “Status do Disjuntor”
página 29). Dependendo do lado do objeto protegido para o qual a proteção de falha
do disjuntor está designada , o endereço 283 Breaker S1 I> ou o endereço 284
Breaker S2 I> é decisivo.
Normalmente, a proteção de falha do disjuntor avalia o critério do fluxo de corrente
bem como a posição do(s) contato(s) auxiliar do disjuntor(es) Se o status dos conta-
tos auxiliares do disjuntor não está disponível no dispositivo, esse critério não pode
ser processado. Nesse caso, ajuste o endereço 7004 Chk BRK CONTACT para NO.
Inicio da falta
Tempo normal de elimi. da falta
Iniciação da proteção
de falha do disjuntor
Figura 2-83 Exemplo de seqüência de tempo para eliminação normal de uma falta e com
falha do disjuntor
A lista seguinte indica as faixas de ajustes e ajuste padrão de uma corrente nominal
secundária IN = 1 A. Para uma corrente nominal secundária de IN = 5 A, esses valores
devem ser multiplicados por 5. Quando ajustar o dispositivo com valores primários as
relações do transformador de corrente tem que ser levadas em consideração.
01488 BkrFail Not av. Falha do diajuntor não disponível para este objeto
Comandos de Trip Dois sinais de trip desejados da proteção externa ou unidades de supervisão podem
Externos ser incorporadas no processamento da proteção diferencial 7UT612. Os sinais estão
acoplados no dispositivo via entradas binárias. Como a proteção interna e sinais de
supervisão, elas podem ser anunciadas, temporizadas, transmitidas para a saída dos
relés de trip e bloqueadas. Isso permite incluir dispositivos de proteção mecânicos
(por exemplo, chave de pressão, proteção Buchholz) no processamento do 7UT612.
A duração mínima do comando de trip ajustada para todas as funções de proteção
são também válidas para esses comandos externos de trip. (Subseção 2.1.2 sob
“Duração do Comando de Trip”, página 29, endereço 280A).
A Figura 2-84 mostra o diagrama lógico de um desses comandos externos de trip.
Duas dessas funções estão disponíveis. Os números da função FNo estão ilustrados
para o comando de trip externo 1.
FNo 04536
Ext 1 picked up
8602 T DELAY
FNo 04526
>Ext trip 1 T FNo 04537
& Ext 1 Gen. TRIP
Figura 2-84 Diagrama lógico do recurso de trip externo — iustrado para Trip Externo 1
Mensagens do Em adição aos comandos de trip externo como acima descrito, algumas mensagens
Transformador típicas de transformadores de potência podem ser incorporadas no processamento
do 7UT612 via entradas binárias. Isso previne o usuário de criar anunciações especi-
ficadas.
Essas mensagens são o alarme Buchholz, trip Buchholz e alarme de tanque
Buchholzbem como alarme de óleo gasoso.
Sinal de Bloqueio Algumas vezes,para transformadores, relés chamados de pressão repentina (SPR)
para Faltas são instalados no tanque que está destinado a desligar o transformador no caso de
Externas aumento repentino de pressão. Não apenas falhas do transformador mas também
correntes altas de falta de passagem originadas de faltas externas podem conduzir a
aumento de pressão.
Faltas externas são rápidamente reconhecidas pelo 7UT612 (consulte também a
Subseção 2.2.1, cabeçalho de margem “Estabilização Add-on durante Falta Externa”,
página 38). Um sinal de bloqueio pode ser criado por meio de uma lógica CFC de
forma a prevenir trip errôneo do SPR. Tal lógica pode ser criada conforme a Figura
2-85, por exemplo.
OR
OR PLC1_BEA
OR–Gate 5/–
"IN: Block Sat L1 SP" BO X1 Y BO "OUT: Block SPR IntSP"
BO X2
"IN: Block Sat L2 SP" BO X3
Figura 2-85 Grágico CFC para bloqueio de um sensor de pressão durante falta externa
Geral As funções de trip externo direto só são habilitadas se os endereços 186 EXT. TRIP
1 e/ou 187 EXT. TRIP 2 são ajustados para Enabled na configuração do relé
(Subseção 2.1.1).
Nos endereços 8601 EXTERN TRIP 1 e 8701 EXTERN TRIP 2 as funções podem
ser ajustadas para ON ou OFF independente uma da outra. E, se necessário, somente
o comando de trip pode ser bloqueado(Relé de Bloqueio)Block relay.
Sinais incluido externos podem ser estabilizados por meio de uma temporização e
assim aumentar a margem dinâmica contra sinais de interferência. Para a função 1
de trip exetrno os ajustes são efetuados no endereço 8602 T DELAY, para a função
2 de trip externo no endereço 8702 T DELAY.
Tensões Auxiliares A tensão do processador é monitorada pelo hardware já que o processador não pode
e de Referência operar se a tensão cair abaixo do valor mínimo. Nesse caso, o dispositivo é não
operacional. Quando a tensão correta tenha restabelecido o sistema processador é
reiniciado.
Falha ou desligamento da tensão de alimentação coloca o sistema fora de operação,
esse status é sinalizado por um contato “vivo”. Quedas transientes na tensão de
alimentação não perturbarão a função do relé, veja também a Subseção 4.1.2 nos
Dados Técnicos).
O processador monitora a compensação e a tensão de referência do ADC (conversor
analógico-digital). No caso de desvios inadmissíveis a proteção é bloqueada; falhas
persistentes são sinalizadas.
Bateria de Backup A bateria de backup garante que o relógio interno continue a funcionar e que os
valores medidos e alarmes sejam armazenados se falhar a tensão auxiliar. O nível de
carga da bateria é verificado regularmente. Se a tensão cair abaixo da mínima
permissível, o alarme“Fail Battery” é emitido.
Módulos de Todas as memórias de trabalho (RAMs) são verificadas durante a partida . Se uma
Memória falta ocorrer a partida é cancelada e um LED inicia a piscar. Durante operação as
memórias são verificadas com a ajuda de sua verificação de soma.
Para a memória de programa (EPROM), a soma de verificação cruzada é gerada
ciclicamente e comparada a um programa de referência armazenado de soma de
verificação cruzada.
Para a memória de parâmetro (EEPROM), a soma de verificação cruzada é gerada
ciclicamente e comparada com a soma de verificação cruzada que é renovada a cada
mudança de parametrização.
Se ocorrer uma falta, o sistema processador é reiniciado.
Simetria de Em operação de rede sem falta pode ser esperado que as correntes serão aproxi-
Corrente madamente simétricas. O monitoramento dos valores medidos no dispositivo verifi-
cam essa simetria para cada lado de um objeto trifásico. Para isso, a mais baixa
corrente de fase é comparada em relação à mais alta. Uma assimetria é detectada,
por exemplo para o lado 1 quando
|Imin | / |Imax | < BAL. FACT. I S1 desde que
Imax / IN > BAL. I LIMIT S1 / IN
Imax é a mais alta, Imin a mais baixa das três correntes de fase. O fator de simetria
BAL. FACT. I S1 representa o grau de assimetria das correntes de fase, o valor
de limitação BAL. I LIMIT S1 é o limite mais baixo da faixa de operação dessa
função de monitoramento (veja a Figura 2-86). Ambos parâmetros podem ser ajusta-
dos. A relação de reset é de aproximadamente 97 %.
Imin
IN Inclinação:
BAL.FACTOR I
“Falha I Simetria”
Imax
BAL. I LIMIT
IN
Figura 2-86 Monitoramento de simetria de corrente
Seqüência de Fase Para detectar conexões trocadas nos circuitos de entrada de corrente, a direção de
rotação das correntes de fase para aplicação trifásica é verificada. Além disso, a
seqüência de cruzamentos zero das correntes (tendo o mesmo sinal) é verificada
para cada lado do objeto protegido. Para proteção diferencial monofásica de barra-
mento e transformadores monofásicos essa função não teria qualquer utilidade e
dessa forma está desabilitada.
Especialmente a proteção de carga desbalanceada necessita rotação horária. Se a
rotação no objeto protegido é reversa, isso deve ser considerado para a configuração
dos Dados do Sistema de Potência 1 (Subseção 2.1.2, cabeçalho de margem
“Seqüência de Fase”).
A rotação de fase é verificada pela supervisão da seqüência de fase das correntes.
IL1 antes de IL2 antes de IL3
A supervisão da rotação de corrente necessita uma corrente máxima de
|IL1|, |IL2|, |IL3| > 0.5 IN.
Se a rotação medida diferir da rotação ajustada, a anunciação “FailPh.Seq I S1”
(FNo 00265) ou “FailPh.Seq I S2” (FNo 00266) é emitida. Ao mesmo tempo,
aparece a seguinte anunciação: “Fail Ph. Seq. I” (FNo 00175).
O relé de proteção diferencial 7UT612 está equipado com uma supervisão de circuito
de trip integrada. Dependendo do número de entradas binárias disponíveis que não
estão conectadas a um potencial comum, modos de supervisão com uma ou duas en-
tradas binárias podem ser selecionados. Se o local das entradas binárias necessárias
não combinam com o modo de monitoramento selecionado é emitido um alarme.
Supervisão Usando Se são usadas duas entradas binárias, elas são conectadas de acordo com a Figura
Duas Entradas 2-87, uma em paralelo ao contato do relé de comando designado da proteção e a
Binárias outra em paralelo ao contato auxiliar do disjuntor.
Uma pré-condição para o uso do circuito de tip é de que a tensão de controle para o
disjuntor seja mais alta do que o total das quedas mínimas de tensão nas duas entra-
das binárias (UCtrl > 2·UBImin). Como pelo menos 19 V são necessários para cada
entrada binária, a supervisão pode ser usada com uma tensão de controle maior do
que 38 V.
UCtrl
L+ 7UT612
FNo 06852
UBI1 >TripC trip rel
7UT612
TR FNo 06853
>TripC brk rel.
Legenda:
TR — Contato de trip do relé
CB — Disjuntor
UBI2 TC — Bobina de trip do disjuntor
Aux.1 — Contato auxiliar do disjuntor (make)
CB TC Aux.1 Aux.2 Aux.2 — Contato auxiliar do disjuntor (break)
UCtrl — Tensão de controle (tensão de trip)
UBI1 — Tensão na entrada 1a. entrada binária
UBI2 — Tensão na entrada 2a. entrada binária
Nota: O diagrama mostra o disjuntor em estado fechado.
L–
Figura 2-87 Princiípio da supervisão do circuito de trip com duas entradas binárias
FNo 06852
>TripC trip rel FNo 06865
& T T
FAIL: Trip cir.
FNo 06853
>TripC brk rel. T approx. 1 to 2 s
Figura 2-88 Diagrama lógico da supervisão do circuito de trip com duas entradas binárias
Legenda:
TR — Contato de trip do relé
CB — Disjuntor
R TC — Bobina de trip do disjuntor
Aux.1 — Contato auxiliar do disjuntor (make)
UR Aux.2 — Contato auxiliar do disjuntor (break)
R — Resistor
CB TC Aux.1 Aux.2
UCrtl — Tensão de controle (tensão circuito de trip)
UBI — Tensão nos terminais da entrada binária
UR — Queda da tensão no resistor
Nota: O diagrama mostra o disjuntor em estado fechado.
L–
FNo 06852
>TripC trip rel FNo 06865
& T T
FAIL: Trip cir.
Gen Fault Detection
T approx. 300 s
Figura 2-90 Diagrama lógico da supervisão de circuito de trip com uma entrada binária
Supervisão de A supervisão de simetria pode ser manobrada para ON ou OFF no endereço 8101
Valor Medido BALANCE I.
No endereço 8102 PHASE ROTATION a supervisão de rotação de fase pode ser
ajustada para ON ou OFF.
O endereço 8111 BAL. I LIMIT S1 determina o limite de corrente para o lado 1
acima do qual a supervisão da simetria de corrente é efetiva (veja também a Figura
2-86). O endereço 8112 BAL. FACT. I S1 é o fator de simetria associado, isto é,
o gradiente da característica de simetria (Figura 2-86).
O endereço 8121 BAL. I LIMIT S2 determina o limite de corrente para o lado 1
acima do qual a supervisão de simetria de corrente é efetiva (veja também a Figura
2-86). O endereço 8122 BAL. FACT. I S2 é o fator de simetria associado, isto é,
o gradiente da característica de simetria (Figura 2-86).
Supervisão do Quando o endereço 182 Trip Cir. Sup. foi configurado (Subseção 2.1.1), o
Circuito de Trip número de entradas binárias por circuito de trip foi ajustado. Se a função de super-
visão de circuito de trip não for usada, aqui é ajustada para , Disabled. Se o
caminho das entradas binárias necessárias para isso não combina com o modo de
supervisão selecionado, um alarme é emitido (“TripC ProgFail”).
A supervisão do circuito de trip pode ser manobrada para ON ou OFF no endereço
8201 TRIP Cir. SUP..
06864 TripC ProgFail Entrada binária do disjuntor de circuito de trip não ajustada
Geral Pickup A lógica de detecção de falta combina os sinais de pickup de todas as funções de
proteção. Os sinais de pickup estão combinados com OR e conduzem ao pickup geral
do dispositivo. É sinalizada com o alarme “Relay PICKUP”. Se não há mais pickup
de nenhuma função de proteção, desaparece “Relay PICKUP” (mensagem:
“Going”).
O pickup geral é a pré-condição para um número de funções de conseqüências ex-
ternas e internas. Entre essas funções, que são controladas pelo pickup geral, estão:
• Inicio de um registro de falta: Todas as mensagens de faltas são exibidas no
registro de trip desde o inicio do pickup geral até o dropout.
• Inicialização de gravação de falta: A gravação e armazenamento de formas de
onda de faltas pode adicionalmente estar sujeita à presença de um comando de
trip.
• Criação de displays espontâneos: Certas mensagens de faltas podem ser mostra-
das automáticamente no display do dispositivo (veja”Display Espontâneo” abaixo).
Esse display pode adicionalmente estar sujeito à presença de um comando de trip.
Funções externas podem ser controladas por um contato de saída Exemplos são:
• Outros dispositivos adicionais ou similares.
Displays Displays espontâneos são alarmes que são mostrados automaticamente após um
Espontâneos pickup geral do dispositivo ou após um comando de trip do dispositivo. No caso do
7UT612 são os seguintes:
• “Relay PICKUP”: pickup de qualquer função de proteção com indicação de fase;
• “Relay TRIP”: trip de qualquer função de proteção;
• “PU Time”: o tempo operacional desde o pickup geral até o dropout do
dispositivo. o tempo é dado em ms;
• “TRIP Time”: o tempo operacional desde o pickup geral até o primeiro
comando de trip do dispositivo, o tempo é dado em ms.
Observe que a proteção de sobrecarga não tem um pickup comparável ao de outras
funções de proteção.O tempo de pickup geral do dispositivo é iniciado com o sinal de
trip que inicia o registro de trip.
Trip Geral Todos os sinais de trip das funções de proteção estão combinados com lógica
(OU)OR e levam ao alarme “Relay TRIP“. Pode ser alocado para um LED ou relé
de saída como pode ser cada um dos comandos individuais de trip. É adequado como
informação de trip geral bem como usado para saída de comandos de trip para o
disjuntor.
Finalização do Uma vez ativado um comando de trip, é armazenado separadamente para cada lado
Comando de Trip do objeto protegido (Figura 2-91). Ao mesmo tempo uma duração mínima de coman-
do de trip TMin TRIP CMD é iniciada para assegurar que o comando de trip seja
enviado por tempo suficiente ao disjuntor, se a função de proteção de trip der dropoff
muito rapidamente ou se o disjuntor do terminal da alimentação operar mais rápido.
Os comandos de trip não podem ser finalizados até que a última função de proteção
tenha dado dropoff (nenhuma função ativada) e a mínima duração de comando de trip
tenha terminado.
Uma outra condição para finalização do comando de trip é a de que o disjuntor seja
reconhecido como aberto. A corrente através do disjuntor em trip deve ter caido
abaixo do valor que corresponde ao valor de ajuste Breaker S1 I> (endereço 283
para o lado 1), ou Breaker S2 I> (endereço 284 para o lado 2), consulte “Status
do Disjuntor” na Subseção 2.1.2, página 20) mais 10 % da corrente de falta.
T &
Intertravamento de Quando há trip do disjuntor por uma função de proteção, o religamento manual deve
Religamento freqüentemente ser bloqueado até que a causa para a operação da função de
proteção seja encontrada.
Usando as funções lógicas configuráveis pelo usuário (CFC) uma função de intertra-
vamento de religamento automático pode ser criada. O ajuste padrão do 7UT612
oferece uma lógica CFC pré-definida que armazena o comando de trip do dispositivo
até que o comando seja reconhecido manualmente. O bloqueio de CFC é ilustrado no
Apêndice A.5, cabeçalho de margem “Gráficos CFC Pré-Ajustados” (página 333).
A saída interna “G-TRP Quit” deve ser adicionalmente designada para os relés de
saída de trip que deverão ser selados.
O reconhecimento é feito via entrada binária “>QuitG-TRP”. Com configuração
padrão, pressione a tecla F4na frente do dispositivo para reconhecer o comando de
trip armazenado.
Se a função de intertravamento de religamento automático não for necessária, delete
a alocação entre a indicação de ponto único interna “G-TRP Quit” e a fonte “CFC”
na matriz de configuração.
“Sem Trip sem O armazenamento de mensagens de faltas alocado para os LEDs e a disponibilidade
Indicação” de displays espontâneos pode ser efetuado dependente do dispositivo enviar um
comando de trip. Informação de evento de falta não é emitida quando uma ou mais
funções de proteção tenham dado pickup devido a uma falta mas sem a ocorrência
de trip porque a falta foi removida por um outro dispositivo (por exemplo, em um
alimentador diferente). A informação é assim limitada a faltas na linha protegida
(assim chamada de recurso “sem trip – sem indicação).
A Figura 2-92 mostra o diagrama lógico dessa função.
7110 FltDisp.LED/LCD
Target on PU
“1“
Target on TRIP
Figura 2-92 Diagrama lógico do recurso “no–trip–no–flag” (sem trip-sem indicação (alarmes
dependentes de comando))
2.15.1.1 Geral
Indicadores (LEDs) Eventos importantes e estados são indicados com indicadores óticos (LEDs) na placa
e Saídas Binárias frontal. O dispositvo além disso, tem relés de saída para indicação remota. A maioria
(Relés de Saída) dos sinais e indicações podem ser parametrizadas, isto é, a alocação pode ser
alterada em relação ao ajuste de fábrica. O procedimento está descrito em detalhe no
Manual do Sistema SIPROTEC® 4, nº de pedido E50417–H1176–C151. Os ajustes
defaults (de fábrica) estão listados na Seção A.5 do Apêndice
Os relés de saída e os LEDs podem ser operados em um modo travado ou
destravado (cada um pode se ajustado individualmente).
O estado travado está salvo contra perda de alimentação auxiliar. Ele é resetado:
− localmente por operação da tecla de reset de LED na frente do dispositivo,
− remotamente via uma entrada binária,
− via uma das interfaces seriais,
− automaticamente na detecção de uma nova falta.
Mensagens de condição não deverão estar travadas. Também, não podem ser re-
setadas até que a condição a ser reportada seja resetada. Isso aplica-se por exemplo,
nas funções de monitoramento ou similares.
Um LED verde indica que o dispositivo está em serviço (“RUN”); e não pode ser
resetado. Ele se apaga se o auto-monitoramento do microprocessador reconhecer
uma falha ou se falhar a alimentação auxiliar.
No evento de que a alimentação auxiliar está disponível enquanto há uma falha
interna do dispositivo, o LED vermelho (“ERROR”) é iluminado e o dispositivo é
bloqueado.
Informação no Eventos e estados podem ser obtidos do LCD na placa frontal do dispositivo. Um
Display Integrado computador pessoal pode ser conectado à interface frontal para salvar a informação.
(LCD) ou para um
No estado quiescente, isto é, enquanto não estiver presente falta no sistema, o LCD
Computador
pode mostrar informação operacional selecionável (visão geral dos valores opera-
Pessoal
cionais medidos. No evento de uma falta no sistema, informação sobre a falta, assim
chamado “display espontâneo” é mostrado em seu lugar. A informação do estado
quiescente é novamente mostrada uma vez que as mensagens de falta sejam
reconhecidas. O reconhecimento é idêntico ao do reset dos LEDs (veja acima).
O dispositivo, adicionalmente, tem vários buffers de eventos para mensagens opera-
cionais, estatíticas de manobras, etc. Essas mensagens podem ser mostradas no
LCD em qualquer tempo pela seleção via teclado ou transferida a um computador
pessoal via interface de serviço serial ou interface do PC. Os eventos/alarmes salvos
durante a operação estão extensivamente descritos no Manual do Sistema
SIPROTEC®4 , nº de pedido E50417–H1176–C151.
Com um PC e o programa de processamento de dados DIGSI® 4 também é possível
salvar e mostrar os eventos com a conveniência de visualização em um monitor com
um menu de diálogo. Os dados podem ser impressos ou armazenados para futura
avaliação.
Informação para Se o dispositivo possuir uma interface serial de sistema, a informação pode,
um Centro de adicionalmente, ser transferida via essa interface para um controle centralizado e
Controle sistema de monitoramento. Vários protocolos de comunicação estão disponíveis para
a transferência dessas informações.
Você pode testar se a informação foi corretamente transmitida com DIGSI® 4.
Também a informação transmitida para o controle central pode ser influenciada
durante a operação ou testes. Para monitoramento no local, o protocolo
IEC 60870–5–103 oferece a opção de adicionar um comentário dizendo “ modo de
teste” para todas as anunciações e valores medidos transmitidos a um centro de
controle. Fica então entendido como causa da anunciação e não existe dúvida no fato
de que essas mensagens não derivam das perturbações reais. Alternativamente,
você pode desabilitar a transmissão das anunciações para a interface do sistema
durante os testes (bloqueio de transmissão).
Para influenciar a informação na interface do sistema durante o modo de teste (“modo
de teste “ e “bloqueio de transmissão”) é necessária uma lógica CFC. O ajuste padrão
já inclui essa lógica (veja Apêndice A.5, caneçalho de margem “Pré-ajuste de
Gráficos CFC”, página 333).
Para informação em como habilitar e desabilitar o modo de teste e o bloqueio de
transmissão veja o Manual do Sistema SIPROTEC® 4 E50417–H1176–C151.
Seguido a uma falta no sistema, é possível, por exemplo, salvar a informação impor-
tante que diz respeito a seu progresso, tais como pickup e trip. O inicio de uma falta
tem seu tempo estampado com o tempo absoluto do relógio interno do sistema. O
progresso do distúrbio é exibido com um tempo relativo referente ao instante da de-
tecção da falta (primeiro pickup de uma função de proteção), de forma que a duração
da falta até trip e até reset do comando de trip pode ser certificada. A estampa de
tempo é de 1 ms.
Uma falta no sistema inicia com o reconhecimento da falta pela detecção da falta, isto
é, primeiro pickup de qualquer função de proteção e termina com o reset da detecção
da falta, isto é, dropout da última função de proteção, ou após expirar o tempo exigido
de auto-religamento, de forma que varios ciclos mau sucedidos de auto religamento
são também armazenados. Em correspondência, uma falta no sistema pode conter
vários eventos de falta individuais (da detecção da falta até o reset da detecção da
falta).
Diff Pickup L1E Função de prot. que tenha dado pickup, p/ ex.,
proteção diferencial, com informação de fase
Diff Trip Função de prot. que tenha dado trip,p/ ex.,
proteção diferencial. ;
PU Time 93 ms Tempo expirado de pickup até dropoff;
TRIP Time 0 ms tempo expirado de pickup até o 1º comando de
trip de uma função de proteção.
Figura 2-93 Mostra de mensagens espontâneas no display
Mensagens As mensagens das últimas oito faltas da rede podem ser salvas. No total, até 600 in-
Recuperadas dicações podem ser armazenadas. Dados mais antigos são sobrescritos por dados
mais novos quando o buffer está completo.
Display e Valores medidos de operação são determinados ao fundo pelo sistema processador.
Transmissão de Eles podem ser lidos na frente do dispositivo, via interface de operação usando um
Valores Medidos PC com DIGSI® 4, ou transferidos para uma estação central mestre via interface do
sistema (se disponível).
Uma pré-condição para o display correto de valores primários e porcentagem é a en-
trada correta e completa dos valores nominais dos transformadores de instrumentos
e o sistema de potência conforme a Subseção 2.1.2. A Tabela 2-9 mostra uma
pesquisa dos valores operacionais medidos. O escopo dos valores medidos depende
da versão solicitada, funções configuradas e conexão do dispositivo.
Para estar apto a exibir a uma tensão medida “Umeas”, uma tensão medida tem que
estar conectada a uma das entradas de corrente I7 ou I8 via um resistor em série. Por
meio de uma lógica CFC configurável pelo usuário, (CFC bloqueio “Life_Zero”) a
corrente proporcional à tensão pode ser medida e indicada como tensão “Umeas”.
Para mais informações veja o manual CFC.
A potência aparente “S” não é um valor medido, mas um valor calculado a partir da
tensão nominal do lado 1do objeto protegido que é ajustada e as correntes atual-
mente fluindo lado 1:
UN
S = -----
3
- ⋅ ( I L1S1 + I L2S1 + I L3S1 ) para aplicações trifásicas ou
UN
----- ⋅ ( I L1S1 + I L3S1 )
S= 2 .
Se, entretanto, a medição de tensão descrita no parágrafo anterior for aplicada, essa
medição de tensão é usada para calcular a potência aparente.
(Subseção 2.1.1)
3) só se thermobox(es) estão disponíveis (Seção 2.10)
A Ferramenta IBS A ajuda de comissionamento “IBS-tool” oferece uma ampla faixa de funções de
comissionamento e monitoramento que permitem uma ilustração detalhada dos
valores medidos mais importantes via um computador pessoal equipado com um
web-browser. Para mais detalhes consulte a Ajuda On-Line(“Online Help”) para a
IBS-tool. A “Ajuda On-Line” pode ser descarregada para seu computador pela
INTERNET.
Essa ferramenta permite ilustrar os valores medidos de todos os terminais do objeto
protegido durante o comissionamento e durante a operação. As correntes aparecem
como diagramas vetoriais e são indicadas como valores numéricos. A Figura 2-94
mostra um exemplo.
Adicionalmente, a posição dos valores diferencial e de restrição podem ser vistos na
característica de pickup.
Valores Secundários
±180° 0° ±180° 0°
–90° –90°
Figura 2-94 Valores medidos dos lados do objeto protegido — exemplo para correntes de fluxo de passagem
Set-Points No SIPROTEC® 7UT612, set-points podem ser configurados para valores medidos.
Definidos pelo Se, durante a operação, o valor atinge um desses set-points, o dispositivo gera um
Usuário alarme que é indicado como uma mensagem operacional. Como para todas as men-
sagens operacionais, é possível a exibição da informação via LED e/ou relé de saída
e via interfaces seriais. Os set-points são supervisionados pelo sistema processador
em segundo plano, então não são adequados para propósitos de proteção.
Set-points só podem ser ajustados se seus valores medidos tenham sido configura-
dos correspondentemente em CFC (veja Manual do Sistema SIPROTEC®4 , nº de
pedido E50417–H1176–C151).
A proteção diferencial 7UT612 está equipada com uma função de gravação de falta.
Os valores instantâneos das grandezas medidas
iL1S1, iL2S1, iL3S1, iL1S2, iL2S2, iL3S2, 3i0S1, 3i0S2, i7, i8, e
IDiffL1, IDiffL2, IDiffL3, IRestL1, IRestL2, IRestL3
são amostrados em intervalos de 12/3 ms (para uma freqüência de 50 Hz) e armaze-
nados em um buffer cíclico (12 amostras por período). Quando usado como proteção
de barramento monofásico, as 6 primeiras correntes dos alimentadores são armaze-
nadas ao invés das correntes de fase, as correntes de seqüência zero não são
aplicáveis.
Durante uma falta no sistema, esses dados são armazenados por um tempo que
pode ser ajustado (5 s no máximo para cada gravação de falta). Até 8 faltas podem
ser armazenadas. A capacidade total da memória de gravação de falta é de aproxi-
madamente 5 s. O buffer de gravação de falta é atualizado quando uma nova falta
ocorre, de forma que o reconhecimento não é necessário. A gravação de falta pode
ser iniciada adicionalmente via painel operador integrado, interface serial e interface
serial de serviço.
Os dados podem ser salvos via interfcaes seriais por meio de um computador pessoal
e avaliados com o programa de processamento dos dados de proteção DIGSI® 4 e o
software de análise gráfica SIGRA 4. O último representa graficamente os dados gra-
vados durante a falta do sistema e calcula informação adicional dos valores medidos.
Pode ser feita uma seleção se as grandezas medidas são representadas em valores
primários ou secundários. Traços de sinal binário (marca) de eventos de interesse
particular, por exemplo, “detecção de falta” e “trip” também estão representados.
Se o dispositivo tem uma interface serial de sistema, os dados de gravação de falta
podem ser transmitidos para um dispositivo central por meio dessa interface. A
avaliação de dados é feita pelos programas respectivos no dispositivo central. As
grandezas medidas são referentes a seus valores máximos, escaladas a seus valores
nominais e preparados para representação gráfica. Em adição, eventos internos são
gravados como traços binários (marcas), por exemplo, “detecção de falta”, “trip”.
Onde a transferência para um dispositivo central é possível, a solicitação para trans-
ferência de dados pode ser executada automaticamente. Ela pode ser selecionada
para ocorrer após cada detecção de falta pela proteção ou somente após um trip.
Valores Medidos Em adição aos valores medidos diretamente e valores medidos calculados das
correntes e talvez de temperaturas, o 7UT612 também pode exibir a tensão e
potência aparente.
Para captar os valores de tensão, uma tensão deve ser conectada à entrada de
medição de corrente I7 ou I8 via um resistor externo em série. Adicionalmente, uma
lógica definida pelo usuário deve ser criada no CFC (Subseção 2.15.2, cabeçalho de
margem “Display e Transmissão de Valores Medidos”).
Captura de Forma Os ajustes pertinentes à captura de forma de onda são encontrados sob OSC.FAULT
de Onda REC. sub-menu do menu SETTINGS.
A distinção é feita entre o instante de partida (isto é, o instante em que a indicação de
tempo é T = 0) e o critério para salvar a gravação (endereço 401 WAVEFORMTRIG-
GER). Com o ajuste Save w. Pickup, o instante de partida e o critério para salvar
são os mesmos: o pickup de qualquer elemento de proteção. A opção Save w. TRIP
significa que o pickup de uma função de proteção inicia a gravação de falta mas a
gravação só é salva se o dispositivo emitir um comando de trip. A opção final para o
endereço 401 é Start w. TRIP: Um comando de trip emitido pelo dispositivo é
tanto o instante de partida quanto o critério para salvar a gravação.
Uma gravação oscilográfica inclui dados gravados antes do tempo do disparo e dados
após o dropout do critério de gravação. Você determina a extensão do tempo de pré-
falta e tempo pós falta a ser incluido na gravação de falta com os ajustes no endereço
404 PRE. TRIG. TIME e endereço 405 POST REC. TIME.
A extensão máxima de tempo de uma gravação é parametrizado no endereço 403
MAX. LENGTH. O valor maior aqui é de 5 segundos. Um total de 8 gravações pode
ser salvo. Entretanto, a extensão total de tempo de todas as gravações de faltas no
buffer não pode exceder 5 segundos. Uma vez excedida a capacidade do buffer, a
falta mais antiga é deletada, enquanto que uma nova falta é salva no buffer.
Uma gravação oscilográfica pode ser disparada e salva via entrada binária ou via
interface de operação conectada a um PC. O disparo é dinâmico. A extensão de uma
gravação para esses disparos especiais é ajustada no endereço 406 BinIn
CAPT.TIME (o limite superior é o endereço 403). Ajustes de pre-falta e pós-falta
estão incluidos nos endereços 404 e 405. Se o endereço 406 é ajustado para “∞”,
então a extensão da gravação iguala o tempo em que a entrada binária está ativada
(estática), ou o ajuste MAX. LENGTH no endereço 403, que é sempre mais curto.
Valores Medidos
Gravação de Falta
403 MAX. LENGTH 0.30..5.00 sec 1.00 sec Extensão máxima da Gravação de Captura
de Forma de Onda
404 PRE. TRIG. TIME 0.05..0.50 sec 0.10 sec Tempo de Pré-falta
405 POST REC. TIME 0.05..0.50 sec 0.10 sec tempo de Pós-falta
406 BinIn CAPT.TIME 0.10..5.00 sec; ∞ 0.50 sec Tempo de Captura via Entrada Binária
Estatísticas
Valores Medisos
Valores Térmicos
Valores
Diferenciais
Set-Points
Nº Alarme Comentários
Funç.
00272 SP. Op Hours> Set Point de Horas Operacionais
Registro de Forma
de Onda
Nº Alarme Comentários
Funç
00004 >Trig.Wave.Cap. >Disparar Captura de Forma de Onda
Nº Alarme Comentários
Funç.
00888 Wp(puls) Pulso de Energia Wp (ativa)
Comandos Internos Esses comandos não operam diretamente saídas binárias. Eles servem para iniciar
do Dispositivo funções internas, simular ou reconhecer mudanças de estados.
• Entradas manuais para mudança de indicação de feedback da instalação tais
como a condição de status, por exemplo, no caso quando uma conexão física aos
contatos auxiliares não está disponível ou está defeituosa. O processo de entradas
manuais é gravado e pode ser mostrado em conformidade.
• Adicionalmente, comandos de identificação podem ser emitidos para estabelecer
ajustes internos, tais como autoridade de chaveamento (remota/local), mudança
de parâmetro de ajuste, inibição de transmissão de dados e reset de contador de
medição ou inicialização.
• Comandos de reconhecimento e reset para ajustes e reset de buffers internos.
• Comandos de informação de status para ajuste/desativação do “status de
informação” para o valor da informação de um objeto:
− Controlando a ativação do status da entrada binária,
− Bloqueando saídas binárias.
Seqüência de • Entrada de comando (por exemplo, usando o teclado na interface local do usuário
Verificação do dispositivo)
− Senha de verificação → direitos de acesso;
− Modo de verificação de chaveamento (intertravamento ativado/desativado) →
seleção de status de intertravamento desativado.
• Verificações de intertravamento configuráveis pelo usuário que podem ser
selecionadas para cada comando
− Autoridade de manobra (local, remota),
− Controle de direção da manobra (estado alvo = estato atual),
− Zona controlada/Intertravamento de bay (usando lógica CFC),
− Intertravamento do sistema (centralmente via SICAM),
− Operação dupla (intertravamento contra operação de chaveamento paralela),
− Bloqueamento de proteção (bloqueio de operações de chaveamento pelas
funções de proteção).
2.16.3 Intertravameto
Para todos os comandos o usuário pode selecionar o modo de operação com inter-
travamento (modo normal) ou sem intertravamento (modo de teste):
− para comandos locais pela reprogramação dos ajustes com verificação de senha
− para comandos automáticos via processamento de comando com CFC,
− para comandos local/remoto por um comando adicional de intertravamento via
Profibus.
Registro de Evento
---------------------
19.06.99 11:52:05,625
Q0 CO+ fech.
19.06.99 11:52:06,134
Q0 FB+ fech.
Figura 2-95 Exemplo de uma mensagem no fechamento do disjuntor Q0
Intertravamento O intertravamento padrão inclui as verificações para cada dispositivo que foram
Padrão ajustados durante a configuração de entradas e saídas.
Uma visão geral para processamento das condições de intertravamento no relé é
mostrada na Figura 2-96.
AUTO
&
Remote &
Autoridade de chavea-
mento (Local/Remoto)
& DIGSI
Autoridade de DIGSI
c-
chaveamento DIGSI or
Remoto
&
Evento
Condição
Intertravamento 01/03
-----------------------
Q0 Fech/Aberto S – Z P B
Q1 Fech/Aberto S – Z P B
Q8 Fech/Aberto S – Z P B
Lógica de Controle Para intertravamento de zona controlada/bay, pode ser programada lógica de
Usando CFC controle usando CFC. Via condições específicas de liberação, a informação “liberada”
ou “bay-intertravada” está disponível.
Reconhecimento Toda informação relacionada aos comandos que foram emitidos pelo painel frontal do
de Comandos do dispositivo “Command Issued = Local” é transformada em uma mensagem corres-
Painel Frontal do pondente e mostrado no display do dispositivo.
Dispositivo
Saída de Comando Os tipos de comandos necessários para trip e fechamento da chave ou para
e Relés de aumentar ou diminuir derivações de transformadores estão descritos no Manual do
Manobras Sistema SIPROTEC® 4,nº de pedido E50417–H1176–C151.
Atenção!
A operação bem sucedida e segura do dispositivo depende de seu adequado
manuseio, instalação e aplicação por pessoal qualificado sob observância de todos
os avisos e sugestões contidas neste manual.
Em particular a observação de normas gerais de segurança em ambientes de alta-
tensão (por exemplo, IEC, ANSI, DIN, VDE, EN ou outros padrões nacionais e inter-
nacionais). A não observação pode resultar em morte, danos pessoais ou substan-
ciais danos ao patrimônio.
Pré-condições A verificação dos valores nominais do 7UT612 bem como o casamento com valores
nominais do equipamento de potência deve ter sido completada.
3.1.1 Instalação
Montagem Remova as quatro coberturas localizadas nos cantos da cobertura frontal, revele
Embutida os quatro slots na flange de montagem.
Insira o dispositivo no corte do painel e aperte com quatro parafusos. Consulte a
Figura 4-13 na Seção 4.15 sobre dimensões.
Recoloque as quatro coberturas.
Conecte o terra na placa traseira do dispositivo com o terra de proteção do painel.
Use pelo menos um parafuso M4 para o terra do dispositivo. A área da seção trans-
versal do fio terra deve ser maior ou igual a área da seção transversal de qualquer
outro condutor conectado ao dispositivo. Além disso, a seção transversal do fio
terra deve ter pelo menos 2.5 mm2.
Conecte os plugues terminais e/ou os terminais parafusados no lado traseiro do
dispositivo conforme o diagrama de ligação para o painel.
Ao usar plugues em garfo ou conectando diretamente a fiação aos terminais
parafusados, os parafusos devem ser apertados de forma que suas cabeças
estejam no nível do bloco terminal antes da inserção dos bornes ou fios.
Um olhal deve ser centralizado na câmara de conexão de forma que o parafuso
acomode-se no furo do borne.
O Manual do Sistema (pedido nº. E50417–H1176–C151) tem informação pertinen-
te quanto ao tamanho dofio, bornes raio de curvatura, etc. Notas de instalação
estão também fornecidas no catálogo de referência anexo ao dispositivo.
216 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.1 Montagem e Conexões
Furos Ovalados
SIEMENS SIPROTEC
RUN ERROR 7UT612
Annunciation 1
Measurement 2
MENU
Annunciation F1 7 8 9
Meas. Val. F2 4 5 6
Trip log F3 1 2 3
F4 0 +/-
Montagem em Rack Para instalar o dispositivo em um quadro ou cubículo, são necessárias duas chapas
ou em Cubículo de montagem. Os códigos de pedido estão estabelecidos no Apêndice A na
Subseção A.1.1.
Aperte levemente as chapas de montagem ao rack usando quatro parafusos.
Remova as quatro coberturas nos cantos da cobertura frontal. Os 4 slots na flange
de montagem são revelados e podem ser acessados.
Aperte o dispositivo nas chapas de montagem com quatro parafusos.
Recoloque as quatro coberturas.
Aperte as chapas de montagem ao rack usando oito parafusos.
Conecte o terra na placa traseira do dispositivo ao terra de proteção do rack. Use
pelo menos um parafuso M4 para o terra do dispositivo. A área da seção transver-
sal do fio terra deve ser maior ou igual a área da seção transversal de qualquer
outro condutor conectado ao dispositivo. Além disso, a seção transversal do fio
terra deve ter pelo menos 2.5 mm2.
Conecte os plugues terminais e/ou os terminais parafusados no lado traseiro do
dispositivo conforme o diagrama de ligação para o rack.
Ao usar plugues em garfo ou conectando diretamente a fiação aos terminais
parafusados, os parafusos devem ser apertados de forma que suas cabeças
estejam no nível do bloco terminal antes da inserção dos bornes ou fios.
Um olhal deve ser centralizado na câmara de conexão de forma que o parafuso
acomode-se no furo do borne.
O Manual do Sistema (pedido nº. E50417–H1176–C151) tem informação pertinen-
te quanto ao tamanho do fio, bornes, raio de curvatura, etc. Notas de instalação
estão também fornecidas no catálogo de referência anexo ao dispositivo.
Chapa de montagem
SIEMENS SIPROTEC
RUN ERROR 7UT612
Annunciation 1
Measurement 2
MENU
Annunciation F1 7 8 9
Meas. Val. F2 4 5 6
Trip log F3 1 2 3
F4 0 +/-
Presilha
Montagem Prenda o dispositivo ao painel com quatro parafusos. Consulte a Figura 4-14 na
Sobreposta Seção 4.15 para dimensões.
Conecte o terra do dispositivo ao terra de proteção no painel. A área da seção
transversal do fio terra deve ser maior ou igual a área da seção transversal de
qualquer outro condutor conectado ao dispositivo. Além disso, a seção transversal
do fio terra deve ter pelo menos 2.5 mm2.
Aterramento operacional sólido de baixa impedância (área da seção transversal
≥ 2.5 mm2) deve estar conectado ao terra de superfície na lateral. Use pelo menos
um parafuso M4 para o terra do dispositivo.
Conecte os terminais no topo e embaixo, no dispositivo conforme o diagrama de
fiação para o painel. Conexões óticas são feitas nos alojamentos inclinados no topo
e embaixo, na caixa. O Manual do Sistema (nº de pedido E50417–H1176–C151)
tem informação pertinente quanto ao tamanho de fos, bornes, raios de curvatura,
etc. Notas de instalação também são fornecidas no catálogo de referência anexo
ao dispositivo.
218 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.1 Montagem e Conexões
Objeto Protegido O ajuste PROT. OBJECT (endereço 105) deve corresponder ao objeto a ser
protegido. Ajuste errado pode causar reação inesperada do dispositivo.
Favor observar que auto-transformadores são identificados como PROT. OBJECT =
Autotransf., não 3 phase transf.. Para 1 phase transf., a fase do centro
L2 permanece desconectada.
Entradas e Saídas As conexões à instalação de potência dependem da possível alocação das entradas
Binárias e saídas binárias, isto é, como elas estão designadas para o equipamento de
potência. A alocação pré-ajustada pode ser encontrada nas Tabelas A-2 e A-3 na
Seção A.5 do Apêndice A. Verifique também que as indicações no painel frontal
correspondam às funções de mensagens configuradas.
Também é muito importante que os componentes de feedback (contatos auxiliares)
do disjuntor monitorado estejam conectados às entradas binárias corretas que
correspondem ao lado designado da proteção de falha do disjuntor.
Mudando Grupos Se são usadas entradas binárias para manobrar grupos de ajuste, observe:
de Ajuste com
• Duas entradas binárias devem ser dedicadas para o propósito de mudança de gru-
Entradas Binárias
pos de ajuste quando quatro grupos devem ser manobrados. Uma entrada binária
deve ser ajustada para “>Set Group Bit 0”, a outra entrada para “>Set Group
Bit 1”. Se qualquer dessas funções de entrada não estão designadas, então é
considerada como não controlada.
• Para controlar dois grupos de ajuste, uma entrada binária ajustada para “>Set
Group Bit 0” é suficiente desde que a entrada binária “>Set Group Bit 1”,
que não está designada, seja considerada como para ser não controlada.
• O status dos sinais controlando as entradas binárias para ativar um grupo de ajuste
particular deve permanecer constante enquanto aquele grupo particular deve
permanecer ativo.
A Tabela 3-1 mostra a relação entre “>Set Group Bit 0”, “>Set Group Bit 1”,
e os grupos de ajuste A a D. Diagramas de conexão principal para as duas entradas
binárias estão ilustrados na Figura 3-3. A figura ilustra um exemplo no qual ambos os
grupos de ajuste de Bits 0 e 1 estão configurados para ser controlados (acionados)
quando a entrada binária associada está energizada (alta).
Chave seletora p/
grupo de ajuste
A
B
L‚
L+ C
D Entrada binária ajustada para: 7
“>Set Group Bit 0”, High
A 7UT612
B
L+ C L‚
D
Entrada binária ajustada para: 8
”>Set Group Bit 1”, High
Figura 3-3 Diagrama de conexão (exemplo) para grupo de ajuste manobrado com
entradas binárias
220 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.1 Montagem e Conexões
Supervisão de Precisa ser observado que duas entradas binárias ou uma entrada binária e um
Circuito de Trip resistor de bypass R estejam conectadas em série. O limite de pickup das entradas
binárias deve estar, dessa forma, substancialmente abaixo da metade da tensão DC
de controle nominal.
Se são usadas duas entradas binárias para a supervisão do circuito de trip, elas de-
vem ser isoladas, não devem possuir terminais comuns entre si ou com outra entrada
binária.
Se uma entrada binária é usada, um resistor de bypass deve ser empregado
(consulte a Figura 3-4). Esse resistor R é conectado em série com o segundo contato
auxiliar do disjuntor (Aux2). O valor desse resistor deve ser tal que na condição de
disjuntor aberto (sendo assim, Aux1 está aberto e Aux2 está fechado) a bobina de trip
do disjuntor (TC) não oferece pickup e a entrada binária (BI1) está ainda em pickup
se o contato do rele de comando está aberto.
UCTR
L+ 7UT612
Legend:
RTC —
Contato de trip do relé
R CB —
Disjuntor
TC —
Bobina de trip do disjuntor
Aux1 —
Contato auxiliar do disjuntor
(fechado quandoCB está fechado)
Assim, a bobina de trip do disjuntor não permanece energizada no caso acima, Rmin
é derivada como:
U CTR – U TC (BAIXA)
R min = R TC ⋅ ⎛ --------------------------------------------------⎞
⎝ U TC (BAIXA) ⎠
IBI (HIGH) Corrente constante com Entrada Binária ligada (=1.7 mA)
UBI min Tensão de controle mínima para Entrada Binária
=19 V para entrega ajustada para tensão nominal de 24/48/60 V
= 73 V para entrega ajustada para tensão nominal de 110/125/220/250 V
UCTR Tensão de controle para circuito de trip
RCBTC Resistência DC da bobina de trip do disjuntor
UCBTC (LOW) Tensão máxima na bobina de trip do disjuntor que não conduz ao trip
• Se no cálculo resulta que Rmax < Rmin, então o cálculo deve ser repetido, com o
próximo mais baixo limite UBI min, e esse limite deve ser implementado na
temporização usando “bridges” (jumpers) plug-in (veja Subseção 3.1.3).
Para o consumo de potência do resistor:
U CTR 2
P R = I ⋅ R = ⎛ ----------------------------⎞ ⋅ R
2
⎝ R + R CBTC⎠
Exemplo:
IBI (HIGH) 1.7 mA (do SIPROTEC® 7UT612)
UBI min 19 V para entrega ajustada para tensão nominal de 24/48/60 V
73 V para entrega ajustada para tensão nominal de 110/125/220/250 V
UCTR 110 V da bobina de trip (tensão de controle)
RCBTC 500 Ω do circuito de trip (resistência da bobina de trip do disjuntor)
UCBTC (LOW) 2 V do circuito de trip (tensão ma´xima para não ocorrer trip do disjuntor)
110 V – 19 V
R max = ⎛ ----------------------------------⎞ – 500 Ω
⎝ 1.7 mA ⎠
Rmax = 53 kΩ
110 V – 2 V
R min = 500 Ω ⎛ ------------------------------⎞ – 500 Ω
⎝ 2V ⎠
Rmin = 27 kΩ
R max + R min
R = -------------------------------
- = 40 kΩ
2
O valor padrão mais próximo de 39 kΩ é selecionado; a potência é:
110 V 2
P R = ⎛ ----------------------------------------⎞ ⋅ 39 kΩ
⎝ 39 kΩ + 0.5 kΩ⎠
P R ≥ 0.3 W
222 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.1 Montagem e Conexões
3.1.3.1 Geral
Tensão da Fonte de Existem diferentes faixas de entrada para a tensão da fonte de alimentação. Consulte
Alimentação os dados para os números de pedidos do 7UT612 na Seção A.1 do Apêndice A. As
fontes de alimentação com tensões nominais de 60/110/125 VDC e 110/125/220/
250 VDC / 115/230 VAC são intercambiáveis. Ajustes de jumpers determinam o valor
nominal. A designação desses jumpers para as tensões de alimentação estão ilustra-
das abaixo na Seção 3.1.3.3 na margem, “Placa Processadora A-CPU”. Quando o
relé é entregue, esses jumpers estão ajustados de acordo com o adesivo placa de
identificação. Geralmente não precisam ser alterados.
Tensões de Quando o dispositivo sai de fábrica, as entradas binárias estão ajustadas para operar
Controle para com uma tensão que corresponde à tensão nominal da fonte de alimentação. Em
Entradas Binárias geral, para otimizar a operação das entradas, a tensão de pickup das entradas deverá
ser ajustada o mais próximo ao casamento da tensão de controle atual que está
sendo usada. Cada entrada binária tem uma tensão de pickup que pode ser
independentemente ajustada; sendo assim, cada entrada pode ser ajustada de
acordo com a função executada.
Uma posição de jumper é modificada para ajustar a tensão de pickup de uma entrada
binária. A disposição física dos jumpers da entrada binária em relação às tensões de
pickup está explicada abaixo na Seção 3.1.3.3, cabeçalho de margem “Placa Proces-
sadora A-CPU”.
Nota:
Se o 7UT612 executar monitoramento de circuito de trip, duas entradas binárias ou
uma entrada binária e um resistor são conectados em série. A tensão de pickup
dessas entradas deve ser menor do que a metade da tensão nomional DC do circuito
de trip.
Tipo de Contato O módulo processador A–CPU contém 2 relés de saída e o contato deles pode ser
para Saídas ajustado como normalmente fechado ou normalmente aberto. Além disso, pode ser
Binárias necessário, reposicionar o jumper. A Subseção 3.1.3.3, cabeçalho de margem “Placa
Processadora A-CPU” descreve para que tipo de relés as placas se aplicam.
Módulos Interface Os módulos de interface serial podem ser substituidos. Que tipo de interfaces e como
essas interfaces possam ser substituidas está descrito em „Substituindo Módulos
Interface”, Seção 3.1.3.4.
Terminais de Se o dispositivo está equipado com uma porta serial RS 485, o barramento RS 485
Interfaces Seriais deve ser terminado com resistores no último dispositivo no barramento para asse-
gurar transmissão de dados confiável. Para esse propósito, resistores de terminação
são fornecidos nos módulos interfaces. A disposição física e posições de jumpers dos
módulos interface são descritos na Subseção 3.1.3.4, cabeçalho de margem
“Interface RS485”.
224 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.1 Montagem e Conexões
Peças de Peças de reposição podem ser a bateria de backup que mantém os dados na RAM
Reposição com buffer à bateria quando há falha na tensão de alimentação ou queima do fusível
miniatura da fonte de alimentação interna. Sua localização física é mostrada na
Figura 3-6. Os nominais do fusível estão impressos no módulo próximo do próprio
fusível. Ao substituir o fusível, favor observar as sugestões fornecidas no Manual do
Sistema (nº de pedido. E50417–H1176–C151) no Capítulo Manutenção“.
ATENÇÃO!
Para os estágios seguintes assume-se que o dispositivo está em estado não opera-
cional. Como tensões perigosas e radiação laser pode se desenvolver, não conecte
o dispositivo à tensão auxiliar, valores medidos ou fibras óticas!
Cuidado!
Mudanças de ajustes de jumpers que afetam valores nominais tornam inválidos o
número de pedido e os correspondentes valores nominais na placa adesiva de iden-
tificação. Se tais mudançãs são necessárias, elas deverão ser clara e completamente
anotadas no dispositivo. Adesivos auto colantes estão dipsoníveis e podem ser usa-
dos como placas de identificação de substituição.
Prepare a área de trabalho. Providencie uma manta aterrada para proteção dos
componentes sujeitos a danos por descargas eletrostáticas (ESD). É necessário o
seguinte equipamento:
− chave de fenda de 5 a 6 mm extremidade ampla,
− 1 chave Philips tamanho Pz1,
− soquete de 4.5 mm ou chave inglêsa.
Solte os parafusos do conector subminiatura-D no painel traseiro na localização “A”.
Essa atividade não se aplica se o dispositivo for para montagem sobreposta.
Se o dispositivo tem mais interfaces de comunicação na traseira, os parafusos locali-
zados diagonalmente às interfaces devem ser removidos.
Essa atividade não é necessária se o dispositivo for para montagem sobreposta.
Remova as quatro coberturas na cobertura frontal e solte os parafusos que estão
acessíveis.
Cuidadosamente retire a cobertura frontal. A cobertura frontal está conectada à placa
CPU com um cabo curto de cinta. Consulte a Figura 3-5 para a disposição física das
placas impressas..
Cuidado!
Descargas eletrostáticas através das conexões dos componentes, fiação, plugues e
jumpers devem ser evitadas; Usar uma capa aterrada é preferível. Caso contrário,
primeiro toque uma parte de metal aterrada.
226 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.1 Montagem e Conexões
Slot 5 Slot 19
1 2
BI1 to Entradas Binárias (BI)
BI3
T 2,0H250V Mini-fusível
X51
F1
3 21
1
2
X41
3
1
2
X42
3
X53
3
2
1
X21
4 3
L H L H
X23
2
1
L H
X52
X22
Interface de
Grip da bateria
Operação Sincroni-
Serial Frontal zação de
tempo
+ ‚ Port A)
Bateria
G1
Figura 3-6 Placa processadora A–CPU (sem módulos interface) com representação dos
ajustes de jumper necessários para configuração do módulo
228 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.1 Montagem e Conexões
Tabela 3-2 Ajustes de jumper para tensão nominal da fonte de alimentação integrada na
placa processadora A–CPU
Nominal voltage
Jumper
24 a 48 VDC 60 a 125 VDC 110 a 250 VDC; 115 a 230 VDC
X51 não ajustado 1–2 2–3
X52 não ajustado 1–2 e 3–4 2–3
X53 não ajustado 1–2 2–3
Tabela 3-3 Ajustes de jumper para tensões de pickup das entradas binárias BI1a BI3 na
placa processadora A–CPU
1)Ajustes
de fábrica para dispositivos com tensões de fonte de alimentação de 24 VDC to 125 VDC
2)
Ajustes de fábrica para dispositivos com tensões de fonte de alimentação de 110 V a 250 VDC e 115 e
230 VAC
Tabela 3-4 Ajustes de jumper para estado quiescente de Saídas Binárias na placa
processadora A–CPU
Placa de Entrada/ O desenho de um ajuste de jumper para a placa processadora A–I/O–3 é mostrado
Saída A–I/O–3 na Figura 3-7.
X66
X65
0.1A
0.1A
5A
5A
1A
1A
IL2S2 IL1S2
I5 I4
IL3S2
I6 I8
1A
X67
0.1A
5A
X62
X61
0.1A
0.1A
5A
5A
1A
1A
IL2S1 IL1S1
I2 I1
IL3S1
undef undef I3 I7
5A
5A
5A
X68 side 1
X69 side 2
X70 I7
0.1A rated
0.1A rated
0.1A rated
1A current
1A current
1A current
1A
1A
X63
X64
0.1A
0.1A
5A
5A
230 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.1 Montagem e Conexões
Para tanto, você tem que mudar a localização dos jumpers próximos aos transforma-
dores. Adicionalmente, os ajustes de jumpers comuns X68 a X70 devem ser mudados
em correspondência. A Tabela 3-5 mostra a designação dos jumpers para as entra-
das de medição de corrente.
• Para aplicações trifásicas e transformadores monofásicos:
Existem 3 entradas de medição para cada lado. Os jumpers pertencentes a um
lado devem ser plugados à mesma corrente nominal. Além disso, o jumper corres-
pondente comum (X68 para lado 1 e X69 para lado 2) tem que ser plugado à
mesma corrente nominal.
Para a entrada de medição I7 o jumper comum e o individual são plugados à
mesma corrente nominal.
• Para proteção de barramento monofásico:
Cada entrada pode ser ajustada individualmente.
Somente se entradas de medição I1 a I3 tiverem a mesma corrente nominal, X68
é plugado à mesma corrente nominal.
Somente se as entradas de medição I4 a I6 tem a mesma corrente nominal, X69 é
plugado à mesma corrente nominal.
Se, diferentes correntes nominais, estão dominantes dentro dos grupos de entra-
da, o jumper comum correspondente é plugado para “undef”.
Para transformadores de soma interpostos com 100 mA de saída, jumpers de
todas as entradas de medição, incluindo os jumpers comuns, são plugados para
“0.1A”.
Aplicação Jumper
3-fases 1-fase Individual Comum
IL1S1 I1 X61
IL2S1 I2 X62 X68
IL3S1 I3 X63
IL1S2 I4 X65
IL2S2 I5 X66 X69
IL3S2 I6 X67
I7 I7 X64 X70
I8 I8 — —
Substituindo Os módulos interface estão localizados na placa processadora A–CPU. A Figura 3-8
Módulos Interface mostra a placa CPU e a localização dos módulos interface.
Interface de Serviço
Thermobox C
Interface de Sistema B
232 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.1 Montagem e Conexões
Tabela 3-6 Troca de módulos interface para dispositivos com montagem embutida
Interface RS232 A interface RS232 pode ser transformada em uma interface RS485 conforme a
Figura 3-10.
A Figura 3-8 mostra a PCB da A–CPU com a localização dos módulos. A Figura 3-9
mostra como os jumpers da interface RS232 estão localizados no módulo interface.
Aqui, resistores de terminação não são necessários. Eles estão sempre desativados.
1 2 3
X3
8X
1 X6
2 X7
3 X4
X12 X5
1 2 3 1 2 3
1
X11
2
3
X10
1 2 3 1
2
3
X13
C53207-
Jumpers mostrados A324-B180
com ajuste de fábrica
Interface RS485 A interface RS485 pode ser transformada em interface RS232 conforme a Figura 3-9.
Usando interfaces com capacidade de barramento se faz necessária uma terminação
para o último dispositivo no barramento, isto é, resistores de terminação devem estar
ligados à linha.
Os resistores de terminação estão conectados para o módulo interface correspon-
dente que está montado para a placa processadora de entrada/saída A–CPU. A
Figura 3-8 mostra a placa de circuito impresso da A–CPU e a localização dos
módulos.
O módulo para a interface RS485 está ilustrado na Figura 3-10, para a interface
Profibus na Figura 3-11. Os dois jumpers de um módulo devem sempres ser plugados
na mesma posição.
234 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.1 Montagem e Conexões
1 2 3
X3
8X
1 X6
2 X7
Resistores de Terminação 3 X4
X12 X5
Jumper 1 2 3 1 2 3
Conectado Desconectado 1
X11
2
X3 2–3 1–2 *) 3
X10
1 2 3 1
X4 2–3 1–2 *) 2
3
*) Ajuste de fábrica (exceção, leia o texto)
X13
C53207-
A324-B180
C53207-A322- 2 3 4
B100
B101
Resistores de Terminação
Jumper 3 2 1
Conectado Desconectado X4
X3 1–2 2–3 *)
3 2 1
X4 1–2 2–3 *) X3
*) Ajuste de Fábrica
+5 V
390 Ω
A/A¬
220 Ω
B/B¬
390 Ω
236 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.2 Verificação das Conexões
RS232 RS485
5 1 1
9 6 6
RS232-LWL
6 9 9
1 5 5
P-Slave
AME
Interface de Operação Interface de Sincronização
Frontal de Tempo no Lado Traseiro
Interface Serial
no Lado Traseiro (Montagem Embutida)
Figura 3-13 9-pin D-subminiature sockets
Interface do Quando uma interface serial do dispositivo está conectada a uma subestação de con-
Sistema (SCADA) trole central, os dados de conexão devem ser verificados. Uma verificação visual do
canal de transmissão e do canal de recepção é importante. Cada conexão é dedicada
a uma direção de transmissão. A saída de dados de um dispositivo deve estar
conectada à entrada de dados do outro dispositivo e vice versa.
As conexões do cabo de dados estão designadas em conformidade com DIN 66020
e ISO 2110 (veja também a Tabela 3-8):
− TxD Transmissão de dados
− RxD Recepção de dados
− RTS Solicitado envio
− CTS Pronto para envio
− DGND Sinal/Terra
O cabo blindado deve ser aterrado em ambos os terminais. Para ambientes extre-
mamente carregados EMC o GND (Terra) pode estar integrado em um par de fios
blindados separados individualmente para melhorar a imunidade à interferência.
Terminação A interface RS485 é capaz de serviço semi-duplex com os sinais A/A' e B/B' com um
potencial de referência comum C/C' (DGND). Verifique que somente o último disposi-
tivo no barramento tenha resistores de terminação conectados e que os outros
dispositivos no barramento não tenham. Jumpers para os resistores de terminação
estão no módulo interface RS 485 (Figura 3-10) ou no módulo Profibus (Figura 3-11).
Também é possível que os resistores de terminação sejam dispostos externamente
(Figura 3-12).
Se o barramentpo é extendido, tenha certeza novamente de que apenas o último
dispositivo no barramento tenha resistores de terminação ligados e que todos os
outros dispositivos no barramento não tenham.
238 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.2 Verificação das Conexões
Fibras Óticas Sinais transmitidos por fibras óticas não são afetados por interferências. As fibras ga-
rantem isolação elétrica entre as conexões. Conexões de transmissão e de recepção
são identificadas com os símbolos para transmissão e para recepção.
O estado de caráter inativo para a interface de fibra ótica é “Light off”(Luz Desligada).
Se esse ajuste for mudado, use o programa de operação DIGSI® 4, como descrito no
Manual do Sistema SIPROTEC® , nº de pedido. E50417–H1176–C151.
Atenção!
Raio laser! Não olhe diretamente para os elementos de fibra ótica!
Para notas com respeito à 7XV566 veja o manual de instruções anexo ao dispositivo.
Verifique os parâmetros de transmissão no dispositivo de medição de temperatura.
Além disso, Bad-rate e paridade e também o número do barramento é de primeira
importância.
• Para a conexão de 1 thermobox 7XV566:
número de barramento = 0 com transmissão Simplex (a ser ajustada na 7XV566),
número de barramento = 1 com transmissão Duplex (a ser ajustada na 7XV566),
• Para a conexão de 2 thermoboxes 7XV566:
número de barramento = 1 para a primeira thermobox (a ser ajustado na 7XV566
para RTD1 a 6),
número de barramento = 2 para a segunda (a ser ajustado na 7XV566 para
RTD7 a 12).
Atenção!
Alguns passos do teste seguinte poderão ser executados em presença de tensões
perigosas. Eles deverão ser executados somente por pessoal qualificado que esteja
fortemente familiarizado com todas as normas e regulamentos de segurança e
medidas de precauções e que preste muita atenção quanto a elas.
Cuidado!
A operação do dispositivo em um carregador de bateria sem a bateria conectada pode
conduzir a altas tensões não permitidas e conseqüentemente levar à destruição do
dispositivo. Consulte a Subseção 4.1.2 nos Dados Técnicos, quanto aos limites.
Antes de energizar o dispositivo pela primeira vez, ele deverá estar no ambiente
operacional final por pelo menos 2 horas para equalizar a temperatura e minimizar
umidade e evitar condensação.Conexões são verificadas com o dispositivo na sua
localização final. A instalação deve ser primeiramente desligada e aterrada.
Exemplos de conexão para circuitos transformadores de corrente são fornecidos no
Apêndice, na Seção Apêndice A.3. Favor observar também os diagramas da
instalação.
Chaves de proteção (por exemplo,chaves de teste, fusíveis, ou disjuntores
miniaturas) para a fonte de alimentação devem estar abertos.
Verifique a continuidade de todas as conexões do transformador de corrente contra
as chaves elétricas e diagramas de conexões:
Os transformadores de corrente estão aterrados adequadamente?
As polaridades dos transformadores de corrente são as mesmas para cada grupo
TC?
A relação de fase dos transformadores de corrente está certa?
240 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.2 Verificação das Conexões
3.3 Commissionamento
Atenção!
Tensões perigosas estão presentes neste equipamento elétrico durante a operação.
Deixar de observar as normas de segurança pode resultar em severos danos
pessoais ou danos ao equipamento.
Apenas pessoal qualificado deverá trabalhar ao redor e neste equipamento após
estar fortemente familiarizado com todos os avisos de segurança deste manual assim
como com a aplicação das normas de segurança aplicáveis.
Deve ser dada atenção particular ao seguinte:
• O parafuso de aterramento do dispositivo deve estar solidamente conectado ao
condutor de proteção de terra antes de ser feita qualquer conexão com outro
equipamento elétrico.
• Tensões perigosas podem estar presentes em todos os circuitos e componentes
conectados à alimentação de tensão ou às grandezas de medição e teste.
• Tensões perigosas podem esatr presentes no dispositivo mesmo após
desconexão da tensão de alimentação (capacitores de armazenamento!).
• Espere por pelo menos 10 s após ter desconectado a tensão de alimentação antes
de reaplicar a tensão de forma a conseguir condições iniciais definidas.
• Os valores limites estabelecidos nos Dados Técnicos não devem ser excedidos de
forma alguma, nem mesmo durante teste e comissionamento.
PERIGO!
Circuitos secundários de transformadores de corrente devem ter sido curto-cir-
cuitados antes das corrente conduzidas ao dispositivo serem desconectadas!
Se as chaves de testes estão instaladas de forma que automaticamente curto-
circuitem os circuitos secundários do transformador de corrente, é suficiente
colocálas na posição de “Teste” desde que as funções de curto-circuito tenham sido
previamente testadas.
242 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.3 Commissionamento
Atenção!
Testes pimários devem ser feitos por pessoal qualificado que esteja familiarizado com
o comissionamento de sistemas de proteção, a operação da instalação e as regras
de segurança (chaveamento, aterramento, etc.).
Notas Desde que o dispositivo esteja equipado com uma interface de sistema (SCADA) que
Preliminares é usada para a comunicação com uma estação de computador central, é possível tes-
tar via função operacional DIGSI® 4 se as mensagens são transmitidas corretamente.
Não aplique esse recurso de teste enquanto o dispositivo está em serviço em um
sistema vivo!
PERIGO!
A transmissão e recepção de mensagens via interface de sistema (SCADA) por
meio do modo de teste é a troca real de informação entre o dispositivo
SIPROTEC®4 e a subestação. Equipamento conectado tal como disjuntores ou
chaves seccionadoras podem ser operados como resultado dessas ações!
Nota:
Após finalização desse teste, há reboot do dispositivo. Todos os buffers de
anunciações são apagados. Se necessário, esses buffers serão armazenados com
DIGSI® 4 antes do teste.
Estrutura da Na coluna Indication, todos os textos de mensagens que foram configurados para
Caixa de Diálogo a interface do sistema na matriz aparecerão. Na coluna SETPOINT status você
define o valor das mensagens a serem testadas. Dependendo do tipo de mensagem,
diferentes campos estão disponíveis (por exemplo, mensagem ON / mensagem OFF).
Clicando em um dos campos, o valor necessário pode ser selecionado da lista.
Mudança do Clicando pela primeira vez em um campo da coluna Action você será questionado
Estado de sobre a senha no. 6 (para menus de teste de hardware). tendo entrado com a senha
Operação correta, podem ser emitidas mensagens. Para fazer isso, clique em Send. A men-
sagem correspondente é emitida e pode ser lida do registro de eventos do dispositivo
SIPROTEC®4 assim como do computador mestre central.
244 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.3 Commissionamento
Teste na Direção Para toda informação que é trasmitida para a estação central o seguinte deve ser
da Mensagem verificado em SETPOINT status:
Tenha certeza que cada processo de verificação seja efetuado cuidadosamente
sem causar qualquer perigo (veja acima e consulte PERIGO!).
Clique em Send e verifique se a informação transmitida alcançou a estação central
e mostra a reação desejada.
Saindo do Modo de Para terminar o teste da interface de sistema, clique em Close. O dispositivo estará
Teste brevemente fora de serviço enquanto o processador do sistema reinicia. A caixa de
diálogo fecha.
Teste na Direção do Informação sobre a direção do comando deve ser enviada pela estação central.
Comando Verifique se a reação está correta.
Notas Preliminares As entradas binárias, saídas e LEDs de um dispositivo SIPROTEC®4 podem ser
precisamente e individualmente controlados usando DIGSI® 4. Esse recurso é usado
para verificar controle da fiação do dispositivo ao equipamento da instalação durante
comissionamento. Esse recurso de teste não deverá ser usado enquanto o disposi-
tivo está em serviço em um sistema vivo!
PERIGO!
Mudando o status de uma entrada ou saída binária usando o recurso de teste
do DIGSI® 4 resulta em uma mudança real e imediata correspondente no dis-
positivo SIPROTEC® . Equipamento conectado, como disjuntores ou chaves
seccionadoras serão operadas como o resultado dessas ações!
Estrutura da Caixa A caixa de diálogo está dividida em três grupos: BI para entradas binárias, REL para
de Diálogo de Teste relés de saída, e LED para diodos emissores de luz. Cada um desses grupos está
associado com uma área apropriadamente marcada de manobra. Clicando duas
vezes na área, componentes dentro do grupo associado podem ser manobrados para
ON ou Off.
Na coluna Status, o estado atual (físico) do componente do hardware é mostrado.
As entradas e saídas binárias estão indicadas por um símbolo de chave aberta ou
fechada, os LEDs por um símbolo de LED iluminado ou apagado.
A condição possível desejada de um componente do hardware é indicada com texto
claro na coluna Scheduled, que está próxima da coluna Status. A condição
desejada oferecida por um componente é sempre a oposta ao estado presente.
A coluna mais à direita indica os comandos ou mensagens que estão configuradas
(mascaradas) para os componentes do hardware.
Mudança das Para mudar a condição de um componente do hardware, clique no campo da chave
Condições do associada na coluna Scheduled.
Hardware
A senha nº 6 (se ativada durante a configuração ) será solicitada antes da modificação
do hardware ser permitida. Após entrar com a senha correta uma condição de
mudança será executada.
Outras condições de mudança permanecem possíveis enquanto a caixa de diálogo
está aberta.
246 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.3 Commissionamento
Teste de Saídas Cada relé de sáida individiual pode ser energizado permitindo uma verificação da
Binárias fiação entre o relé de saída do 7UT612 e a instalação, sem ter que gerar uma
mensagem que está designada para o relé. Assim que a primeira mudança de estado
para qualquer dos relés de saída é iniciada, todos os relés de saída são separados
das funções internas do dispositivo e só podem ser operadas pela função de teste do
hardware. Isso implica em que um sinal de chaveamento para um relé de saída de,
por exemplo, uma função de proteção ou comando de controle, não pode ser
executado.
Assegure que a manobra do relé de saída pode ser executada sem perigo (veja
acima em PERIGO!).
Cada relé de saída deve ser testado via célula correspondente Scheduled – na
caixa de diálogo.
A seqüência de teste deve ser terminada (consulte o cabeçalho de margem
“Procedimento de Saída”), para evitar o inicio de operações de manobras
inadvertidas por outros testes.
Teste de Entradas Para testar a fiação entre a instalação e as entradas binárias do 7UT612, a condição
Binárias na instalação que inicia a entrada binária deve ser gerada e a resposta do dispositivo
verificada.
Para fazer isso, a caixa de diálogo Hardware Test deve ser novamente aberta para
visualizar o estado físico das entradas binárias. A senha não é necessária.
Cada estado na instalação que cause pickup de uma entrada binária precisa ser
gerado.
A resposta do dispositivo deve ser verificada na coluna Status da caixa de
diálogo. Para fazer isso, a caixa de diálogo deve ser atualizada. As opções podem
ser encontradas abaixo no cabeçalho de margem “Atualização do Display”.
Se entretanto, o efeito de uma entrada binária precisar ser verificado sem execução
de qualquer manobra na instalação, é possível disparar entradas binárias individuais
com a função de teste de hardware. Assim que a primeira mudança de estado de
qualquer entrada binária é disparado e a senha nº 6 der entrada, todas as entradas
binárias são separadas da instalação e só podem ser ativadas via função de teste do
hardware.
Finalize a seqüência do teste (veja sob cabeçalho de margem „Procedimento de
Saída”).
Teste dos LED’s Os LED’s podem ser testados de maneira similar à dos componentes de entrada/
saída. Assim que a primeira mudança de estado de qualquer LED tenha sido
disparada, todos os LED’s são separados da funcionalidade interna do dispositivo e
só podem ser controlados via função de teste do hardware. Isso implica em que
nenhum LED possa ser ligado por, por exemplo, função de proteção ou chave de
reset de operação do LED.
Atualização do Quando a caixa de diálogo Hardware Test é aberta, as condições presentes dos
Display componentes do hardware naquele momento são lidas e mostradas. Ocorre uma
atualização:
− para cada componente do hardware, se um comando para mudança é executado
com sucesso,
− para todos os componentes do hardware se a tecla Update é clicada,
− para todos os componentes do hardware com atualização cíclica se o campo
Automatic Update (20sec) é marcado.
Procedimento de Para finalizar o teste de hardware clique em Close. A caixa de diálogo fecha. O
Saída dispositivo torna-se indisponível por um breve período de reinicialização. Então, todos
os componentes do hardware retornam a suas condições operacionais determinadas
pelos ajustes da instalação.
248 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.3 Commissionamento
Cuidado!
Trip de todo o barramento ou seção do barramento pode ocorrer mesmo durante
testes no disjuntor alimentador local.Dessa forma, é recomendado interromper os
comandos de trip aos disjuntores adjacentes (barramento) , por exemplo, desligar a
tensão de controle associada. Apesar disso, assegure que o trip permaneça possível
no caso de uma falta primária real se partes da instalação estão em serviço.
A lista seguinte não pretende cobrir todas as possibilidades. Por outro lado, pode
conter itens que podem ser bypassados na aplicação atual.
Contatos Auxiliares O contato auxiliar do disjuntor (es) forma uma parte essencial do sistema de proteção
do Disjuntor de falha do disjuntor no caso de terem sido conectados ao dispositivo. Assegure-se
de que a designação das correntes tenha sido vericada (Subseção 3.3.3). Tenha
certeza de que as correntes medidas para proteção de falha do disjuntor (TCs), o
disjuntor testado e seus contatos auxiliares relacionem-se ao mesmo lado do objeto
protegido.
Condições de Se a proteção de falha do disjuntor tem a intenção de ser iniciada por dispositivos de
Iniciação Externas proteção externos, cada uma das condições de iniciação externas devem ser verifi-
cadas.
Pelo menos a fase testada do dispositivo deve estar sujeita a corrente de teste para
habilitar a iniciação da proteção de falha do disjuntor. Pode ser a corrente secundária
injetada.
Partida por comando de trip da proteção externa:
Entrada Binária “>BrkFail extSRC” (FNo 01431); verifique o registro de trip ou
mensagens espontâneas.
Após a iniciação, a mensagem “BkrFail ext PU” (FNo 01457) deve aparecer
nas anunciações de faltas (registro de trip) ou nas mensagens espontâneas.
Comando de trip da proteção de falha do disjuntor após a temporização TRIP-
Timer (endereço 7005).
Desligue a corrente de teste.
O seguinte aplica-se se a iniciação sem fluxo de corrente é possível:
Feche o disjuntor testado enquanto as chaves seccionadoras em ambos os lados
abrem-se.
Partida por comando de proteção externa:
Entrada Binária “>BrkFail extSRC” (FNo 01431); verifique no registro de trip ou
nas mensagens espontâneas.
Após a iniciação, a mensagem “BkrFail ext PU” (FNo 01457) deve aparecer
nas anunciações de faltas (registro de trip) ou nas mensagens espontâneas.
Comando de trip da proteção de falha do disjuntor após temporização
TRIP-Timer (endereço 7005).
Reabra o disjuntor local.
Trip de Barramento O mais importante é verificar a correta distribuição dos comandos de trip para os
disjuntores adjacentes no caso de falha do disjuntor local.
Os disjuntores adjacentes são aqueles de todos os alimentadores que devem dar trip
para assegurar interrupção da corrente de falta se o disjuntor local falhar. Em outras
palavras, disjuntores adjacentes são aqueles de todos alimentadores que podem
alimentar o mesmo barramento ou seções do barramento como alimentador da falta.
No caso de um transformador de potência, os disjuntores adjacentes podem incluir o
disjuntor do outro lado do transformador.
A identificação de alimentadores adjacentes depende amplamente da topologia do
barramento e sua possível disposição ou estados de chaveamento.Daí porque uma
descrição detalhada de teste não pode ser especificada.
Em particular, se múltiplos barramentos fazem parte da lógica de distribuição de trip
para os outros disjuntores, eles devem ser verificados.Deve ser verificado para cada
seção de barramento que todos os disjuntores conectados à mesma seção fornecem
trip no caso de falhar o disjuntor do alimentador em questão e não outros disjuntores.
250 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.3 Commissionamento
Finalização das Após completar os testes, desfaça todas as medidas provisórias que possam ter sido
Verificações tomadas para os testes acima. Assegure que os estados de todos os dispositivos de
manobras da instalação estejam corretos, que os comandos de trip interrompidos se-
jam reconectados e as tensões de controle sejam ligadas, que os valores de ajustes
que possam ter sido alterados sejam revertidos aos valores corretos e que a função
de proteção seja chaveada para o estado a que se destina (ON ou OFF).
Nota:
Precisa ser considerado que pode ocorrer trip se as conexões foram efetuadas
erradas.
As grandezas medidas dos seguintes testes podem ser lidas de um PC com DIGSI® 4
ou um web browser via “IBS-Tool”. Isso fornece confortáveis possibilidades de leitura
para todos os valores medidos com visualização usando diagramas de fasores.
Se você escolher trabalhar com IBS-Tool, por favor observe os arquivos de ajuda
referentes à (“ferramenta IBS”) “IBS-Tool”. O endereço IP necessário para o browser
depende da porta onde o PC está conectado:
• Conexão à interface de operação frontal: endereço IP 141.141.255.160
• Conexão à interface de serviço traseira: endereço IP 141.143.255.160
As seguintes descrições referem-se à leitura usando DIGSI® 4.
PERIGO!
Operações na área primária só devem ser executadas com seções da instalação
livres de tensão e aterradas! Podem ocorrer tensões perigosas mesmo nas
seções livres de tensão devido à influência capacitiva causada por outras
seções vivas.
252 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.3 Commissionamento
7UT612 7UT612
7UT612
Figura 3-17 Teste de corrente em uma estação de geração de energia com gerador como fonte de teste — exemplo
Realização de Para esses testes de comissionamento, a corrente de teste deve ser pelo menos 2 %
Testes de Corrente da corrente nominal do relé para cada fase.
Simétrica
Esse teste não pode substituir a inspeção visual das conexões corretas do transfor-
mador de corrente. Além disso, a inspeção de acordo com a Seção 3.2.2 é um
prérequisito.
Como o 7UT612 oferece ajudas de comissionamento abangentes, o comissionamen-
to pode ser executado rapidamente e sem instrumentação externa. Os seguintes
índices são usados para mostra dos valores medidos:
A equação símbolo para corrente (I, ϕ) é seguida pelo indicador da fase L e pelo
número que identifica o lado (por exemplo, o enrolamento do transformador).
Exemplo:
IL1S1 corrente na fase L1 no Lado 1.
O seguinte procedimento se aplica para objetos protegidos trifásicos. Para transfor-
madores é assumido que o lado 1 é o lado de maior tensão do transformador.
Ligue a corrente de teste, ou inicie o gerador e traga-o para a velocidade nominal e
excite-o para a corrente de teste necessária. Nenhuma das funções de monitoramen-
to de medições no dispositivo deve responder.Se existir uma mensagem de falta,
entretanto, o Registro de Eventos ou mensagens espontâneas poderia ser verificado
para investigar a razão para tanto. Consulte também o Manual do Sistema
SIPROTEC® 4 ,nº de pedido E50417–H1176–C151.
254 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.3 Commissionamento
Secondary Values
±180° 0° ±180° 0°
-90° -90°
Figura 3-18 Valores medidos nos lados do objeto protegido — exemplo de correntes de passagem
↓ Ângulo de Barramento/Linha 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Fase
ϕ L1S2 180° 180° 150° 120° 90° 60° 30° 0° 330° 300° 270° 240° 210°
ϕ L2S2 60° 60° 30° 0° 330° 300° 270° 240° 210° 180° 150° 120° 90°
ϕ L3S2 300° 300° 270° 240° 210° 180° 150° 120° 90° 60° 30° 0° 330°
1
) Os ângulos estabelecidos são válidos se o enrolamento de alta-tensão está do lado 1.Caso contrário, leia 360° menos o ângulo
estabelecido
256 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.3 Commissionamento
Medição de Antes dos testes com correntes simétricas terminarem, as correntes diferencial e de
Correntes restrição são examinadas. Apesar dos testes citados acima, com corrente simétrica,
Diferencial e de detectarem amplamente erros de conexão, erros são possíveis com respeito ao casa-
Restrição mento de correntes e a designação do grupo de conexão não podem ser completa-
mente excluidos.
As correntes diferencial e de restrição referem-se a correntes nominais do objeto
protegido. Isso deve ser considerado quando elas são comparadas com as correntes
de teste.
Leia as correntes diferencial e de restrição em Measurement → Percent Values
→ Differential and Restraint Currents.
na “IBS-Tool”, as correntes diferencial e de restrição são mostradas como um gráfico
em um diagrama de características. Um exemplo está ilustrado na Figura 3-19.
Tripping Characteristics
Diff.-Current
I/InO
3
Rest.-Current
I/InO
1 2 3
Diff.-Current Rest.-Current
IDiffL1 = 0.03 I/InO IRestL1 = 0.80 I/InO
IDiffL2 = 0.02 I/InO IRestL2 = 0.74 I/InO
IDiffL3 = 0.10 I/InO IRestL3 = 0.78 I/InO
Parameter I DIFF >: 0.3 I/InO
Parameter I DIFF> >: 7.5 I/InO
As correntes diferenciais devem ser baixas, pelo menos uma escala a menos do
que as correntes de teste.
As correntes de restrição correspondem a duas vezes as correntes de teste.
Se existirem correntes diferenciais do tamanho das correntes de restrição (aproxi-
madamente duas vezes a corrente de teste de passagem), você pode assumir uma
polaridade reversa do transformador (es) de corrente em um lado. Verifique a
polaridade novamente e ajuste-a logo após curto-circuitar todos os seis transfor-
madores de corrente. Se você tiver modificado esses transformadores de corrente,
faça também um teste de ângulo.
258 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.3 Commissionamento
Nota:
Deve ser levado em consideração que o trip pode ocorrer se as conexões foram feitas
erradas.
Preparação de Medições de corrente de seqüência zero são sempre executadas do lado do objeto
Testes de Corrente protegido onde o ponto estrela está aterrado; em auto-transformadores, no lado de
de Seqüência Zero alta-tensão. Transformadores de potência deverão estar equipados com um enrola-
mento delta (enrolamento d ou enrolamento de compensação). O lado que não está
incluido nos testes permanece aberto já que a ligação delta assegura terminação
baixo-ôhmica do caminho de corrente.
A disposição dos testes varia com a aplicação. Figuras 3-20 a 3-24 mostram
exemplos esquemáticos das disposições.
PERIGO!
Operações na área primária devem ser executadas somente com seções da
instalação livres de tensão e aterradas! Tensões perigosas podem ocorrer
mesmo em seções da instalação livres de tensão devido à influência capacitiva
causada por outras seções vivas.
~ Fonte de teste
7UT612
260 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.3 Commissionamento
~ Fonte de teste
7UT612
~ Fonte de teste
7UT612
~ Fonte de teste
7UT612
Figura 3-23 Medição de corrente de seqüência zero em um enrolamento delta com reator de
aterramento neutro dentro da zona protegida
~ Fonte de teste
7UT612
Realização de Para estes testes de comissionamento, a corrente de seqüência zero deve ser pelo
Testes de Corrente menos 2 % da corrente nominal para cada fase, isto é, a corrente de teste de pelo
de Seqüência Zero menos 6 %.
Esse teste não pode ser substituido por inspeção visual das conexões corretas do
transformador de corrente. Além disso, a inspeção conforme a Seção 3.2.2 é um
prérequisito.
262 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.3 Commissionamento
Geral Para proteção de barramento monofásica com um dispositivo por fase ou com trans-
formadores de soma, as mesmas verificações tem que ser feitas como descrito na
Subseção 3.3.6 “Testes de Corrente Simétrica no Objeto Protegido”. Favor observar
as seguintes 4 notas:
1. Verificações são freqüentemente feitas com correntes operacionais ou
dispositivos de teste primário. Favor anotar todos os avisos que você pode
encontrar nas seções e ter cuidado com o fato de que você necessitará uma
proteção de backup no ponto de alimentação.
2. Verificações tem que ser feitas para cada percurso de corrente, iniciando com o
alimentador de suprimento.
3. Quando usar um dispositivo por fase, verificações tem que ser feitas para cada
fase. A seguir você pode encontrar mais algumas informações sobre os
transformadores de soma.
4. Entretanto, cada verificação está restrita a um par de correntes, isto é, em uma
corrente de teste de passagem. Informação sobre a combinação do grupo vetor
e vetores (exceto a comparação do ângulo de fase da corrente de passagem =
180° nos lados testados) ou similar não é relevante.
Conexão via TCs de Se são usados transformadores de soma existem diferentes possibilidades de
Soma conexão. Os esclarecimentos seguintes estão baseados no modo de conexão normal
L1–L3–E conforme a Figura 3-25. A Figura 3-26 aplica-se para conexão L1–L2–L3.
Testes primários monofásicos são preferidos, uma vez que criam diferenças claras
nas correntes medidas. Eles também detectam erros de conexão no percurso da
corrente à terra.
264 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.3 Commissionamento
L1 L2 L3
Figura 3-25 Conexão L1–L3–E do TC
IL1 SCT
IM Corrente de Teste Corrente Medida
2
L1–L2–L3 (sim.) 1.00
IL2
L1–L2 0.58
1 L2–L3 1.15
IL3 L3–L1 0.58
L1–E 1.15
3 L2–E 0.58
L3–E 1.73
L1 L2 L3
Desvios que não podem ser explicados pelas tolerâncias de medições podem ser
ocasionados por erros de conexão ou erros de combinação de transformadores de
corrente:
Desligue a fonte de teste e o objeto protegido e aterre.
Re-verifique as conexões e a disposição do teste e corrija.
Repita o teste e re-verifique as magnitudes de correntes.
Os ângulos de fase devem ser 180° em todos os casos.
Verifique as correntes diferencial e de restrição.
Se verificações primárias monofásicas não podem ser executadas, mas somente
correntes operacionais simétricas estão disponíveis, polaridade ou erros de conexão
no percurso da corrente à terra com conexão de transformador de soma L1–L3–E
conforme a Figura 3-25 não serão detectados com as verificações antes mencionad-
as. Nesse caso, assimetria deve ser conseguida por manipulação secundária.
Assim sendo, o transformador de corrente da fase L2 é curto-circuitado. Veja a Figura
3-27.
PERIGO!
Todas as medidas de precauções devem ser observadas quando trabalhando
nos transformadores de instrumentos! Conexões secundárias dos
transformadores de corrente devem ser curto-circuitados antes que qualquer
condução de corrente para o relé seja interrompida!
IL1 SCT
IM
2
IL3
1
3I0 3
L1 L2 L3
Figura 3-27 Teste não simétrico com TC de soma com conexão L1–L3–E
266 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.3 Commissionamento
7UT612 tem uma ampla capacidade de permitir funções a serem definidas pelo
usuário, especialmente com a lógica CFC. Qualquer função especial ou lógica
adicionada ao dispositivo deve ser verificada.
Naturalmente, procedimentos de testes gerais não podem ser fornecidos.Por outro
lado, a configuração dessas funções definidas pelo usuário e as condições
necessárias associadas devem ser conhecidas e verificadas. De particular
importância são as condições de possível intertravamento das chaves elétricas
(disjuntores, isoladores, etc.). Elas devem ser consideradas e testadas.
Necessidades Junto com a capacidade de gravação da forma de onda durante faltas do sistema, o
7UT612 tem também a capacidade de capturar os mesmos dados quando comandos
são fornecidos via programa DIGSI® 4, interfaces seriais ou uma entrada binária.
Para a última, a entrada binária deve estar designada para a função
“>Trig.Wave.Cap.” (FNo 00004). O disparo para gravação oscilográfica ocorre
então quando a entrada é energizada.
Uma gravação oscilográfica que é disparada externamente (ou seja, sem pickup do
elemento de proteção ou trip do dispositivo) é processada pelo dispositivo como uma
gravação de falta normal com a exceção de que os dados não são fornecidos nas
mensagens de faltas (registro de trip). A gravação disparada externamente tem um
número para estabelecer uma seqüência.
Disparando com Para disparar gravação oscilográfica com DIGSI® 4, clique em Test na parte
DIGSI® 4 esquerda da janela. Clique duas vezes a entrada Test Wave Form na lista na parte
da direita da janela para disparar a gravação. Veja a Figura 3-28.
É fornecido um relatório na região esquerda, embaixo, da tela. Em adição, segmentos
de mensagens com respeito ao progresso do procedimento são mostrados.
O programa SIGRA ou o programa Comtrade Viewer é necessário para ver e analisar
os dados oscilográficos.
Tais testes de gravação são especialmente informativos sobre os transformadores de
potência quando eles são disparados pelo comando “switch-on” do transformador.
Como a corrente de inrush pode ter o mesmo efeito que uma alimentação de um único
lado mas não deve iniciar trip, a efetividade da restrição de inrush é verificada pela
energização do transformador de potência várias vezes.
Nota:
Não esqueça de ligar a proteção diferencial ON (endereço 1201) após completar o
teste.
268 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
3.4 Preparação Final do Dispositivo
Aperte os parafusos usados nos terminais; aqueles não utilizados deverão ser aper-
tados levemente. Assegure que todos os pinos conectores estejam adequadamente
inseridos.
Cuidado!
Não use força! Os torques permissíveis não devem ser excedidos ou as câmaras
dos terminais podem ser danificadas!
Verifique que todos os ajustes de serviço estejam corretos. Este é um passo crucial
porque algumas mudanças de ajustes podem ter sido feitas durante o comissiona-
mento. Os ajustes de proteção sob a configuração do dispositivo, configuração de
entrada/saída, são especialmente importantes assim como os dados do sistema de
potência e Grupos A a D (se aplicável). Todos elementos e funções desejados devem
ser ajustados para ON. Veja (Capíulo 2). Mantenha uma cópia de todos os ajustes
emserviço em um PC.
Verifique o relógio interno do dispositivo. Se necessário, ajuste o relógio ou sincronize
o relógio se não for automaticamente sincronizado. Para assistência, consulte o
manual do sistema..
Os buffers de memória de anunciações deverão ser esvaziados, particularmente as
mensagens operacionais (registro de eventos) e mensagens de faltas (registro de
trip). Informações futuras serão então somente aplicadas pra eventos e faltas do sis-
tema atual. Para “limpar” os buffers, pressione MAIN MENU → Annunciation →
Set/Reset. Consulte o manual do sistema se outra assistência for necessária. Os
números nas estatísticas de manobras deverão ser resetados para os valores que
existiam antes dos testes, ou para valores de acordo com a prática dos usuários.
Ajuste as estatísticas pressionando MAIN MENU → Annunciation → Statistic.
Pressione a tecla ESC , várias vezes se necessário, para retornar ao display padrão.
Reset os LEDs no painel frontal pressionando a tecla LED . Quaisquer relés de saída
que que tiveram pickup antes do reset dos LEDs serão também resetados quando
esta ação é executada. Indicações futuras sobre os LEDs serão então aplicadas so-
mente para eventos e faltas atuais. Pressionar a tecla LED também serve como teste
para os LEDs porque eles deverão acender quando o botão for pressionado. Quais-
quer LEDs que acenderem após a tentativa de reset mostrarão condições atuais.
O LED verde “RUN” deve estar aceso. O LED vermelho “ERROR” não deve acender.
Feche as chaves de proteção. Se as chaves de teste estão disponíveis, então devem
estar em posição de operação.
O dispositivo está agora pronto para operação.
270 Manual7UT612
C53000–G1179–C148–1
Dados Técnicos 4
Este capítulo fornece os dados técnicos do dispositivo SIPROTEC® 4 7UT612 e suas
funções individuais, incluindo os valores de limites que não devem ser excedidos sob
quaisquer circunstâncias. Os dados elétricos e funcionais dos dispositivos 7UT612
com máxima funcionalidade são seguidos de dados mecânicos, com desenhos
dimensionais.
Máx. relação entre a corrente primária I Nprim transf ⎧ 4 para corr. de fase
-≤⎨
nominal dos transparamadores de corrente---------------------------
I Nprim obj ⎩ 8 para corr. terra em I7
e corrente nominal do objeto
Saídas Binárias Relés de Comando/Sinalização (veja também Diagramas Gerais na Seção A.2 do
Apêndice A)
Número: 4, cada com 1 contato NA (livre de tensão)
(alocável)
Capacidade de manobra MAKE 1000 W/VA
BREAK 30 VA
40 W ôhmica
25 W para L/R ≤ 50 ms
Relé de alarme 1, com 1 contato NA ou NF (reconectavél)
Capacidade de manobra MAKE 1000 W/VA
BREAK 30 VA
40 W ôhmica
25 W para L/R ≤ 50 ms
Tensão de Manobra 250 V
Corrente permissível por contato 5 A contínua
30 A por 0.5 s
Corrente permissível total em 5 A contínua
percursos comuns 30 A por 0.5 s
RS485
– Conexão para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “C”
soquete de 9-pinos DSUB
para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada
cabo de dados blindado
– Tensão de teste 500 V; 50 Hz
– Velocidade de transmissão min. 4800 Baud; max. 115200 Baud
ajuste de fábrica: 38400 Baud
– Distância máxima de transmissão 1000 m (3300 pés)
Fibra ótica
– Tipo de conector Conector ST
para montagem embutido painel traseiro, local de montagem “C”
para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada
– Comprimento de onda Ótica λ = 820 nm
– Laser Classe 1 conf. EN 60825–1/ –2 usando fibra de vidro 50/125 µm ou
usando fibra de vidro 62.5/125 µm
– Atenuação de sinal ótico permissível max.8 dB uso de fibra de vidro 62.5/125 µm
– Distância máxima de transmissão 1.5 km (1 milha)
– Estado de caracter inativo selecionável; ajuste de fábrica: “Light off”
Fibra Ótica
– Tipo de conector Conector ST
para para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”
para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada
– Comprimento de onda ótica λ = 820 nm
– Laser classe 1 conf. EN 60825–1/ –2 usando fibra de vidro 50/125 µm ou
usando fibra de vidro 62.5/125 µm
– Atenuação de sinal ótico permissível max. 8 dB usando fibra de vidro 62.5/
125 µm
– Distância máxima de transmissão 1.5 km (1 milha)
– Estado de carater inativo selecionável, ajuste de fábrica: “Light off”
Profibus RS485 (FMS e DP)
– Conexão para para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”
soquete de 9-pinos DSUB
para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada
– Tensão de teste 500 V; 50 Hz
– Velocidade de transmissão até 1.5 MBd
– Distância máxima de transmissão 1000 m (3300 ft) em ≤ 93.75 kBd
500 m (1640 ft) em ≤ 187.5 kBd
200 m (660 ft) em ≤ 1.5 MBd
Profibus Ótica (FMS e DP)
– Tipo de Conector Plugue ST
FMS: anel simples ou anel duplo
dependendo da versão pedida
DNP3.0 RS485
– Conexão para para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”
soquete de 9-pinos DSUB
para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada
– Tensão de teste 500 V; 50 Hz
– Velocidade de transmissão até 19200 Bd
– Distância máxima de transmissão 1000 m (3300 ft)
DNP3.0 Ótica
– Tipo de Conector Plugue ST transmissor/receptor
– Conexão para para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”
para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada
– Velocidade de transmissão até 19200 Bd
– Comprimento forma de onda λ = 820 nm
– Laser classe 1 acc. EN 60825–1/ –2 usando fibra de vidro 50/125 μm ou
usando fibra de vidro 62.5/125 μm
– Atenuação de sinal ótico permissível max.8 dB uso de fibra de vidro 62.5/125 μm
– Distância máxima de transmissão 1.5 km (1 milha)
MODBUS RS485
– Conexão para para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”
soquete de 9-pinos DSUB
para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada
– Tensão de teste 500 V; 50 Hz
– Velocidade de transmissão até 19200 Bd
– Distância máxima de transmissão 1000 m (3300 ft)
MODBUS LWL
– Tipo de Conector Plugue ST transmissor/receptor
– Conexãopara para montagem embutida painel traseiro, local de montagem “B”
para montagem sobreposta embaixo, na caixa inclinada
– Velocidade de transmissão até 19200 Bd
Umidade Umidade permissível valor médio por ano ≤75 % umid. relativa
em 56 dias por ano até 93 % de umidade
relativa; condensação não permissível!
Todos dispositivos deverão ser instalados de forma que não sejam expostos a luz
direta do sol, nem sujeitos a amplas flutuações de temperatura que possam ocasionar
ocorrência de condensação.
4.1.9 Construção
Caixa 7XP20
Dimensões veja desenhos, Seção 4.15
Peso (massa), aprox.
– em caixa embutida, tamanho 1/2 5.1 kg (111/4 lb)
– em caixa superposta, tamanho 1/2 9.6 kg (211/4 lb)
Gráu de proteção conforme IEC 60529
– para o dispositivo
em caixa superposta IP 51
em caixa embutida
frente IP 51
traseira IP 50
– para segurança humana IP 2x com cobertura de proteção fechada
4.2.1 Geral
I
diff
----------------- 10 Característica de Falta Legenda:
I
N?obj Idiff corrente Diferencial = |I1 + I2 |
9 Istab Corrente Estab. = |I1 | + |I2 |
INobj Corr, Nom. do Obj. Protegido
8
I–DIFF>>
7
6 Trip
Bloqueio
5
4
3
2
EstabilizaçãoAdd-on
1
I–DIFF>
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 I
stab-
-------------
I
BASE POINT 1 BASE POINT 2 I–ADD ON STAB Nobj
Figura 4-1 Característica de trip da proteção diferencial
4.2.2 Transformadores
IfN
INobj ajustável
e.g. IDIFF>>/INobj = 10
10.0
5.0
Trip Blocking
Bloqueio
2.0
ajustável
Legenda:
por exemplo, 2º Harmônico = 15 % Idiff Corrente Dif. =
1.0 |I1 + I2 |
INobj Corr. Nom. do
0.5 objeto protegido
ajustável IfN Corr. com freqüência
por exemplo. IDIFF>/INobj = 0.15 nominal
I2f Corr. com duas vezes
0.2 a freq. nominal
I2f
0.1 IfN
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5
Figura 4-2 Influência de estabilização do 2º harmônico (proteção transformador)
IfN
INobj
10.0
Trip ajustável
p.ex. IDIFFmax n.HM/INobj = 5
5.0
ajustável
p. ex. nº Harmônico = 40 %
2.0
Legenda:
1.0 Idiff Corr. Diferencial =
|I1 + I2 |
INobj Corr. Nominal do
0.5 Bloqueio objeto protegido
ajustável IfN Corr. com freqüência
p. ex.. IDIFF>/INobj = 0.15 nominal
0.2 Inf Corr. com n- dobra da
freqüência nominal
(n = 3 ou 4)
0.1
Inf
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 IfN
IXf
INobj
20
ajustável p.ex.
10 IDIFF>>/IN obj = 5.0
5
3 Bloqueio
2 Bloqueio
Trip
1.0 Legenda:
Idiff Corr. Diferencial = |I1 + I2 |
INobj Corr. Nominal do
0.5
objeto protegido
0.3 IXf Corrente com qualquer
ajustável freqüência na faixa operacional
0.2 p. ex.. IDIFF>/IN obj = 0.15
0.1
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 f/fN
Figura 4-4 Influência da freqüência (Proteção transformador)
IXf
INobj
2 Legenda:
Idiff Corr. Diferencial = |I1 + I2 |
INobj Corr. Nominal do objeto protegido
IXf Corrente com qualquer freqüência na
1 faixa operacional
0.6
0.4 Trip
0.3
0.2
IDIFF>>/INobj (ajustável)
Bloqueio valor de ajuste por ex: 0.1
0.1
Guarda de Corrente Liberação de trip pela Iguard/INObj 0.20 a 2.00 (intervalos 0.01)
do Alimentador guarda de corr. do alimentador ou 0 (sempre liberado)
Tempos
Operacionais Tempo de Pickup na freqüência 50 Hz 60 Hz 162/3 Hz
em 1.5 · valor de ajuste IEDS>, aprox. 40 ms 38 ms 100 ms
em 2.5 · valor de ajuste IEDS>, aprox. 37 ms 32 ms 80 ms
Tempo de dropout, aprox. 40 ms 40 ms 80 ms
IREF
IREF>
Trip
Bloqueio
3Io"
-0.3 -0.2 -0.1 0.0 0.1 0.2 0.3
3Io'
Figura 4-6 Característica de trip da proteção de falta à terra restrita dependente da relação
da corrente de seqüência zero 3I0"/3I0' (ambas correntes em fase ou fases
contrárias)
100 100
t [s] t [s]
30 30
20 20
10 Tp 10
3.2
5 5
1.6 Tp
3 3
2 3.2
0.8 2
1 1 1.6
0.4
100 1000
t [s] t [s]
300
20 200
10 100
5 50
3 30 Tp
2 20 3.2
1 Tp 10 1.6
3.2
0.5 5 0.8
0.3 1.6 3
0.4
0.2 2
0.8
0.2
0.1 1
0.4
0.05 0.1 0.2 0.05 0.1
0.05 0.5
1 2 3 5 10 20 1 2 3 5 7 10 20
I/Ip I/Ip
80 -
Extremamente Inversa: t = --------------------------- 120 [s]
⋅ T [s] Tempo longo Inversa: t = ---------------------------- ⋅ T
2 p 1 p
(tipo C) (I ⁄ I ) – 1 não para prot. de carga desb. (I ⁄ I ) – 1
p p
Notas: Trip mais curto para 162/ 3 Hz é 100 ms.
t tempo de trip
Tp ajuste multiplicador de tempo para corrente residual leia 3I0p invés de Ip e T3I0p invés de Tp
I corrente de falta para corrente à terra leia IEp invés de Ip e TIEp invés de Tp
Ip ajuste valor pickup para carga desbalanceada leia I2p invés de Ip e TI2p invés de Tp
Figura 4-7 Características de tempo de trip da proteção de sobrecorrente de tempo inverso e proteção de carga
desbalanceada conforme IEC
500 100
t [s]
t [s]
200
30
100
20
50
30 10
20
5 D [s]
10
3 15
5 2 10
3
2 1 5
1 D [s] 0.5
2
0,5 15
0.3
10
0,3 0.2 1
0,2 5
0.1 0.5
0,1
2
0,5 1 0.05
0,05
1 2 3 5 10 20 1 2 3 5 10 20
I/Ip I/Ip
⎛ ⎞ ⎛ ⎞
8.9341
Extremamente Inversa 5.64
t = ---------------------------- + 0.02434⎟ ⋅ D [s]
⎜ Inversa t = ⎜ ----------------------------------------
- + 0.17966⎟ ⋅ D [s]
⎜ 2 ⎟ ⎜ 2.0938 ⎟
⎝ ( I ⁄ Ip ) – 1 ⎠ ⎝ ( I ⁄ Ip ) –1 ⎠
100 100
t [s] t [s]
50
30
20 20
10 10
5 D [s]
5
3 15 3
D [s]
2 10 2
15
10
1 1
5
0.5 5
0.5
2
0.3 0.3
2
0.2 1 0.2
0.1 1
0.1 0.5
0.5
0.05 0.05
1 2 3 5 10 20 1 2 3 5 10 20
I/Ip I/Ip
⎛ ⎞ ⎛ ⎞
3.992 - + 0.0982⎟ ⋅ D [s]
Moderadamente Inversa
0.0103
t = ⎜⎜ ----------------------------------- + 0.0228⎟⎟ ⋅ D [s] Muito Inversa t = ⎜ ---------------------------
0.02 ⎜ 2 ⎟
⎝ ( I ⁄ Ip ) –1 ⎠ ⎝ ( I ⁄ Ip ) – 1 ⎠
Notas: Tempo de trip mais curto para 162/3 Hz é 100 ms.
t tempo de trip
D ajuste de dial de tempo para corrente residual leia 3I0p invés de Ip
I corrente de falta para corrente à terra leia IEp invés de Ip
Ip ajuste de valor de pickup para carga desb. leia I2p invés de Ip
Figura 4-8 Características de tempo de trip da proteção de sobrecorrente de tempo inverso e proteção de carga
desbalanceada conforme ANSI/IEEE
100 100
t [s] t [s] D [s]
50
15
30
10
20 20
5
10 10
5 5 2
D [s]
3 3
15 1
2 10 2
0.5
1 1
5
0.5 0.5
2 0.3
0.3
0.2 0.2
1
0.1 0.1
0.5
0.05 0.05
1 2 3 5 10 20 1 2 3 5 10 20
I/Ip I/Ip
⎛ ⎞ ⎛ 5.6143 ⎞
0.4797
Definida inversa t = ⎜ ----------------------------------------
- + 2.1359⎟ ⋅ D [s] Longa inversa - + 2.18592⎟ ⋅ D [s]
t = ⎜ ------------------------
⎜ 1.5625 ⎟ ⎝ ( I ⁄ Ip ) – 1 ⎠
⎝ ( I ⁄ Ip ) –1 ⎠
100
t [s]
50
30
20
t tempo de trip
10 D ajuste de dial de tempo
I corrente de falta
Ip ajuste de valor de pickup
5
3
15
0.5
10
0.3
0.2 5
0.1
2
0.5 1
0.05
1 2 3 5 10 20
I/Ip
⎛ ⎞
0.2663
Curta Inversa t = ⎜ ----------------------------------------
- + 0.03393⎟ ⋅ D [s]
⎜ 1.2969 ⎟
⎝ ( I ⁄ Ip ) –1 ⎠
Figura 4-9 Característica de tempo de trip da proteção de sobrecorrente de tempo inverso, conforme ANSI/IEEE
500 500
t [s]
D [s]
t [s] 200 D [s] 200
15
15 10
100 100
10
50 50 5
30 5 30
20 20 2
2
10 10 1
1
5 5 0.5
3 0.5 3
2 2
1 1
0.5 0.5
0.3 0.3
0.2 0.2
0.1 0.1
0.05 0.05
0.05 0.1 0.2 0.3 0.5 1.0 0.05 0.1 0.2 0.3 0.5 1.0
I/Ip I/Ip
⎛ ⎞ ⎛ ⎞
5.82
Extrem. Inversa t = ⎜ ----------------------------⎟ ⋅ D [s] Inversa
8.8
t = ⎜ -----------------------------------------⎟ ⋅ D [s]
⎜ 2 ⎟ ⎜ 2.0938 ⎟
⎝ ( I ⁄ I p ) – 1⎠ ⎝ ( I ⁄ Ip ) – 1⎠
500 500
50 50 10
30 D [s] 30 5
20 15 20
10 10 2
10
5 1
5 5
3 3
2 0.5
2 2
1 1
1
0.5
0.5 0.5
0.3 0.3
0.2 0.2
0.1 0.1
0.05 0.05
0.05 0.1 0.2 0.3 0.5 1.0 0.05 0.1 0.2 0.3 0.5 1.0
⎛ ⎞ I/Ip ⎛ ⎞ I/Ip
4.32
Moder. inversa
0.97
t = ⎜⎜ ----------------------------⎟⎟ ⋅ D [s] Muito inversa t = ⎜ ----------------------------⎟ ⋅ D [s]
⎜ 2 ⎟
2 ⎝ ( I ⁄ I p ) – 1⎠
t tempo de reset ⎝ ( I ⁄ I p ) – 1⎠
Notas: para corrente residual leia 3I0p invés de Ip
D ajuste de dial de tempo
I corrente interrompida para corrente à terra leia IEp invés de Ip
Ip ajuste de valor de pickup para carga desb. leia I2p invés de Ip
Figura 4-10 Cracterísticas de reset da proteção de sobrecorrente de tempo inversa e proteção de carga desbalanceada
com emulação de disco conforme ANSI/IEEE
500 500
t [s] D [s]
15
t [s] 200 200 10
100 100 5
50 50
D [s] 2
30 30
20 15 20 1
10
10 10 0.5
5
5 5
3 3
2
2 2
1
1 1
0.5
0.5 0.5
0.3 0.3
0.2 0.2
0.1 0.1
0.05 0.05
0.05 0.1 0.2 0.3 0.5 1.0 0.05 0.1 0.2 0.3 0.5 1.0
I/Ip I/Ip
⎛ ⎞ ⎛ ⎞
1.0394 12.9
Definida Inversa t = ⎜ -----------------------------------------⎟ ⋅ D [s] Longa inversa t = ⎜ ----------------------------⎟ ⋅ D [s]
⎜ 1.5625 ⎟ ⎜ 1 ⎟
⎝ ( I ⁄ Ip ) – 1⎠ ⎝ ( I ⁄ I p ) – 1⎠
500
t [s] 200
100
50
30 D [s]
20
15 t tempo de reset
10 10 D ajuste de dial de tempo
I corrente interrompida
Ip ajuste de valor de pickup
5 5
3
2 2
Notas: para corrente residual leia 3I0p invés de Ip
1 1 para corrente à terra leia IEp invés de Ip
0.5 0,5
0.5
0.3
0.2
0.1
0.05
0.05 0.1 0.2 0.3 0.5 1.0
I/Ip
⎛ ⎞
0.831
Curta Inversa t = ⎜ -----------------------------------------⎟ ⋅ D [s]
⎜ 1.2969 ⎟
⎝ ( I ⁄ Ip ) – 1⎠
Figura 4-11 Caract. de reset de tempo da prot. de sobrec. de tempo inv. com emulação de disco, conforme ANSI/IEEE
Faixas de Ajustes e Parâmetros dinâmicos de pickup Faixas de ajustes e intervalos são os mes-
Valores de correntes e temporizações mos das funções a serem influenciadas
Substituidos ou multiplicadores de tempo
Faixas de ajustes Fator k conf. IEC 60255–8 0.10 a 4.00 (intervalos 0.01)
Constante de tempo τ 1.0 min a 999.9 min (intervalos 0.1 min)
Fator refrigerante com motor parado
(para motores) Fator Kτ 1.0 a 10.0 (intervalos 0.1)
Estágio de alarme térmicoΘalarm/Θtrip 50 % a 100 % referido a trip do aumento
de temperatura (intervalos 1 %)
Estágio de alarme de correnteIalarm 0.10 A a 4.00 A 1) (intervalos 0.01 A)
Reconhecimento de partidaIstart-up 0.60 A a 10.00 A 1) (intervalos 0.01 A)
(para motores) ou ∞ (sem reconhecimento de partida)
Tempo de partida de emergência em andamento
(para motoes) Trun-on 10 s a 15000 s (intervalos 1 s)
1)
Valores secundários baseados em IN = 1 A; para IN = 5 A devem ser multiplicados por 5.
100 100
t [min] t [min]
50 Parâmetro: 50
valor de ajuste
Const. Tempo
30 30
τ [min]
20 20
1000
Parâmetro:
10 10 valor de ajuste
500 Const. Tempo
5 5 τ [min]
200 1000
3 3
2 2
100 500
1 1
50
200
0.5 0.5
20 100
0.3 0.3
0.2 0.2
10 50
0.1 0.1
5
20
1 2 1 2 5 10
0.05 0.05
1 2 3 4 5 6 7 8 10 12 1 2 3 4 5 6 7 8 10 12
I / (k·IN) I / (k·IN)
sem pré-carga: com 90 % pré-carga:
I -⎞ 2
⎛ ------------- I -⎞ 2 ⎛ I pre ⎞
2
⎛ ------------- – ⎜ --------------⎟
⎝k ⋅ I ⎠ ⎝k ⋅ I ⎠
N
t = τ ⋅ ln -------------------------------- [min] N ⎝ k ⋅ I N⎠
I 2 t = τ ⋅ ln --------------------------------------------------- [min]
⎛ --------------⎞ – 1 I -⎞ 2
⎝k ⋅ I ⎠ ⎛ -------------
N ⎝k ⋅ I ⎠ – 1
N
Figura 4-12 Características de tempo de trip da proteção de sobrecarga com réplica térmica
4.15 Dimensões
R F
266
244
266
244 C
2 2
Q
B A
34
Vista lateral (com terminais parafusados) Vista lateral (com terminais plug-in) Vista traseira
146 +2
5 or M4
0.3
245 + 1
255.8 ±
6
Dimensões em mm
0.5
5.4
13.2 105 ±
± 0.3
7.3 131.5
Corte do painel
165
144 10.5 260
31 45
29.5
46 60
150
266
280
320
344
1 15
9 16 30
71 Dimensões em mm
Vista frontal Vista lateral
Figura 4-14 Dimensões 7UT612 para montagem sobreposta
Thermobox
58
48
25 105
16.5
3
61.8
90
116
45
98
3
Vista lateral
3 Travas (Travada)
para Montagem c/ presilha 140
em rack padrão 3 travas (destravada)
para Montagem em ParedeM
Vista frontal com parafusos
dimensões em mm Furo 4.2 mm
Figura 4-15 Dimensões da Thermobox 7XV5662–∗AD10–0000
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Corrente Nominal
IN = 1 A 1
IN = 5 A 5
+ L 0
Especificação Adicional L
Profibus DP Escrava, RS485 A
Profibus DP Escrava, ótica 820 nm, anel duplo, conector ST B
Modbus, RS485 D
Modbus, ótica 820 nm, conector ST E
DNP, RS485 G
DNP, ótica 820 nm, conector ST H
1) através de jumpers plug-in, uma das duas faixas de tensão pode ser selecionada
2) para cada entrada binária,uma das faixas de limite de pickup podem ser selecionadas com jumpers plug-in
veja página A-3
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Funcionalidade
Valores Medidos
Valores medidos básicos 1
Valores medidos básicos,funções de monitoramento de transformadores
(conexão a thermobox / hot spot, fator de sobrecarga) 4
A.1.1 Accessórios
Thermobox Para até pontos de medição de temperatura (no máximo 2 dispositivos podem ser
conectados ao 7UT612)
Nome Nº de Pedido
Thermobox, UN = 24 a 60 V AC/DC 7XV5662–2AD10
Thermobox, UN = 90 a 240 V AC/DC 7XV5662–5AD10
Tampa de
Cobertura de Bloco Tipo de tampa de cobertura para blocos terminais Nº de Pedido
Terminal Bloco de 18 terminais de tensão, 12 de corrente C73334-A1–C31–1
Bloco de 12 terminais de tensão,8 de corrente C73334-A1–C32–1
Links de Curto-
Circuito Links para de curto-circuito / tipo de terminal Nº de Pedido
Bloco de tensão, 18 terminais, 12 terminais C73334-A1–C34–1
Bloco de corrente,12 terminais, 8 terminais C73334-A1–C33–1
Conectores de
Soquetes Plug-in Para tipo de conector Nº de Pedido
2 pinos C73334–A1–C35–1
3 pinos C73334–A1–C36–1
Trilho de
Montagem para Nome Nº de Pedido
Racks com 19" Fita de ângulo (trilho de montagem) C73165-A63-C200-3
Bateria
Bateria de Lítio 3 V/1 Ah, Tipo CR 1/2 AA Nº de Pedido
VARTA 6127 101 501
Programa de Software para visualização gráfica, análise e avaliação de dados de faltas. Pacote
Análise Gráfica opcional da versão completa de DIGSI® 4
SIGRA
Programa de análise gráfica SIGRA® Nº de Pedido
Versão completa com licença para 10 máquinas 7XS5410–0AA0
DIGSI REMOTE 4 Software para operação remota de dispositivos de proteção via um modem
(e possibilidade de conexão estrela) usando DIGSI® 4.
(Pacote opcional para a versão completa de DIGSI® 4).
DIGSI REMOTE 4 Nº de Pedido
Versão completa com licença para 10 máquinas 7XS5440–1AA0
7UT612∗–∗D/E
Q1 BO1
1 2
F6
IL1S1/I1
Q2 3 2
Q3 F7
IL2S1/I2
Q4 1 2
F8
BO2
Q5
IL3S1/I3 3 2
F9
Q6
Q7
I7 F10
Q8 BO3
F11
R1
IL1S2/I4 F12
R2 BO4
F13
R3
IL2S2/I5
R4
R5
IL3S2/I6
R6
R7
I8
R8
F3
F14 Contato vivo F4
BI1
F15 F5
BI2
F16 +
F1
Fonte de (~)
F17 BI3 -
alimentação F2
F18
Interface Serviço/
C
Thermobox
Interface de sistema B
Tabela 3-8 e 3-9 na Sub-
pinos da interface veja a
Pinos de designação de
Sincron. de tempo A
seção 3.1.3
Interface de Operação
Aterramento na
parede traseira
Capacitores de supressão
de interferência no
contatos do relé
Cerâmicos, 4.7 nF, 250
7UT612∗–∗B
15 BO1
1 2
39
IL1S1/I1
30 3 2
54
14
IL2S1/I2
29 1 2
38
BO2
13 3 2
IL3S1/I3 53
28
12
I7 35
27 BO3
50
9
IL1S2/I4 34
24 BO4
49
8
IL2S2/I5
23
7
IL3S2/I6
22
6
I8 52
21 Contato vivo 36
51
48 BI1 +
Fonte de 10
32 BI2 (~)
47 alimentação - 11
31 BI3
46 Terminal de
aterramento (16)
2 IN SYNC
17 IN 12 V
3 COM SYNC
Sincr. de Tempo 18 COMMON
4 IN 5 V
19 IN 24 V
1 Tela
Tabela 3-8 e 3-9 na Sub-
pinos da interface veja a
Pinos de designação de
Interface de Serviço/
C
Thermobox
Interface de sistema B
seção 3.1.3
Interface de operação
Aterramento na
parede lateral
Capacitores de supressão
de interferência nos
contatos do relé,
Cerâmicos, 4.7 nF, 250
Lado 2 P2 P1 P1 P2
Lado 1
L1 L1
L2 L2
L3 L3
S2 S1 S1 S2
Montagem sobreposta
Montagem embutida
9 R1 Q1 15
IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30
8 R3 Q3 14
IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29
7 R5 Q5 13
IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28
7UT612
Lado 2 P2 P1 P1 P2 Lado 1
L1 L1
L2 L2
L3 L3
S2 S1 S1 S2
Montagem sobreposta
Montagem embutida
9 R1 Q1 15
IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30
8 R3 Q3 14
IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29
7 R5 Q5 13
IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28
7UT612
Lado 2 P2 P1 P1 P2 Lado 1
L1 L1
L2 L2
L3 L3
S2 S1 S1 S2
P1 S1
P2 S2
Montagem sobreposta 12 27
Montagem embutida/ Q7 Q8
cubículo
9 R1 Q1 15
I7
IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30
8 R3 Q3 14
IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29
7 R5 Q5 13
IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28
7UT612
Lado 2 P2 P1 P1 P2
Lado 1
L1 L1
L2 L2
L3 L3
S2 S1 S1 S2
P2 P1
S2 S1
Montagem sobreposta 12 27
Montagem embutida Q7 Q8
l
9 R1 Q1 15
I7
IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30
8 R3 Q3 14
IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29
7 R5 Q5 13
IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28
7UT612
Lado 2 P2 P1
Lado 1
L1 P1 P2
L1
L2
L2
L3
S2 S1 L3
P1 S1 S1 S2
P2 S2
Montagem Sobreposta 12 27
Montagem embutida Q7 Q8
9 R1 Q1 15
I7
IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30
8 R3 Q3 14
IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29
7 R5 Q5 13
IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28
7UT612
Lado 2
L1
P2 P1 Lado 1
P1 P2
L1
L3
S2 S1 L3
P1 S1
S1 S2
P2 S2
Montagem Sobreposta 12 27
Montagem embutida Q7 Q8
9 R1 Q1 15
I7
IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30
8 R3 Q3 14
IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29
7 R5 Q5 13
IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28
7UT612
Lado 2 P2 P1 P1 P2
Lado 1
L1 L1
S1 S2
L3 L3
S2 S1
Montagem sobreposta
Montagem embutida/cubículo
9 R1 Q1 15
IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30
8 R3 Q3 14
IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29
7 R5 Q5 13
IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28
7UT612
Lado 2 P2 P1 P1 P2
Lado 1
L1
L2
L3
S2 S1 S1 S2
Montagem Sobreposta
Montagem embutida/cubículo
9 R1 Q1 15
IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30
8 R3 Q3 14
IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29
7 R5 Q5 13
IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28
7UT612
P2 P1 L1
L2
S2 S1 L3
S2 S1
Montagem Sobreposta
Montagem embutida/cubículo
9 R1 Q1 15
IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30
8 R3 Q3 14
IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29
7 R5 Q5 13
IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28
7UT612
Figura A-10 Exemplo de conexão do 7UT612 como proteção differencial transversal para um gerador com dois
enrolamentos por fase
Lado 2 P2 P1 P1 P2
Lado 1
L1 L1
L2 L2
L3 L3
S2 S1 S1 S2
P1 S1
P2 S2
Montagem Sobreposta 12 27
Montagem embutida/ Q7 Q8
cubículo
9 R1 Q1 15
I7
IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30
8 R3 Q3 14
IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29
7 R5 Q5 13
IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28
7UT612
Figura A-11 Exemplo de conexão do 7UT612 para um reator shunt aterrado com
transformador de corrente entre o ponto estrela e o ponto de aterramento
P1 P2
L1
L2
L3
S1 S2
P1 S1
V
R
P2 S2
Montagem Sobreposta 12 27
Montagem embutida/ Q7 Q8
cubículo
9 R1 Q1 15
I8
IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30
8 R3 Q3 14
IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29
7 R5 Q5 13
IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28
7UT612
Lado 2 P2 P1 P1 P2 P1 P2 Lado 1
L1 L1
L2 L2
L3 L3
S2 S1 S1 S2 S1 S2
P1 S1
P2 S2
P1 S1
V
P2 S2
R
Montagem Sobreposta 12 27 6 21
Montagem embutida/ Q7 Q8 R7 R8
cubículo
9 R1 Q1 15
I7 I8
IL1S2 IL1S1
24 R2 Q2 30
8 R3 Q3 14
IL2S2 IL2S1
23 R4 Q4 29
7 R5 Q5 13
IL3S2 IL3S1
22 R6 Q6 28
7UT612
Figura A-13 Exemplo de conexão do 7UT612 para um transformador de potência trifásico com transformadores de cor-
rente entre o ponto estrela e o ponto de aterramento, conexão adicional para proteção de alta-impedância
P1 S1 P1 S1 P1 S1 P1 S1 P1 S1 P1 S1 P1 S1
P2 S2 P2 S2 P2 S2 P2 S2 P2 S2 P2 S2 P2 S2
Montagem Sobreposta
Montagem embutida/cubículo
15 Q1 R1 9
I1 I4
30 Q2 R2 24
14 Q3 R3 8
I2 I5
29 Q4 R4 23
13 Q5 R5 7
I3 I6
28 Q6 R6 22
Q7 12
I7
Q8 27
7UT612
Figura A-14 Exemplo de conexão do 7UT612como proteção de barramento monofásico, ilustrado para fase L1
P2 S2 P2 S2 P2 S2
L1 L2 L3 E L1 L2 L3 E L1 L2 L3 E
Montagem Sobreposta
Montagem embutida/cubículo
15 Q1 R1 9
I1 I4
30 Q2 R2 24
14 Q3 R3 8
I2 I5
29 Q4 R4 23
13 Q5 R5 7
I3 I6
28 Q6 R6 22
Q7 12
I7
Q8 27
7UT612
Figura A-15 Exemplo de conexão do 7UT612 como proteção de barramento, conectado via transformadores de
corrente de soma externos (SCT) — ilustração parcial para alimentadores 1, 2 e 7
Tabela A-1 Visão geral das funções de proteção disponíveis no objeto protegido
Transforma-
Transforma-
dores com Auto-
dores Gerador / Barramento Barramento
Função de Proteção dois Transforma-
Monofásicos Motor 3-fases 1-fase
enrolamen- dor
r
tos
Proteção diferencial X X X X X X
Proteção de falta à
X — X X — —
terra restrita
Proteção de
sobrecorrente X X X X X —
temporizada de fases
Proteção de
sobrecorrente X — X X X —
temporizada 3I0
Proteção de
sobrecorrente X X X X X X
temporizada à terra
Proteção de
sobrecorrente
X X X X X X
temporizada
monofásica
Proteção de carga
X — X X X —
desbalanceada
Proteção de
sobrecarga X X X X X —
IEC 60255–8
Proteção de
X X X X X —
sobrecarga IEC 60354
Proteção de falha do
X X X X X —
disjuntor
Monitoramento de
X X X X X —
valor medido
Supervisão de circuito
X X X X X X
de trip
Legenda: X Função disponível — Função não disponível
Tabela A-1 Visão geral das funções de proteção disponíveis no objeto protegido
Transforma-
Transforma-
dores com Auto-
dores Gerador / Barramento Barramento
Função de Proteção dois Transforma-
Monofásicos Motor 3-fases 1-fase
enrolamen- dor
r
tos
Comando de trip
X X X X X X
externo 1
Comando de trip
X X X X X X
externo 2
Valores medidos X X X X X X
Legenda: X Função disponível — Função não disponível
Entradas Binárias
Tabela A-2 Ajustes de Fábrica das entradas binárias
Saídas Binárias
(Relés de Saída) Tabela A-3 Ajustes de Fábrica das saídas binárias
LEDs de
Sinalização Tabela A-4 Ajustes de fábrica dos LEDs de sinalização
Ajuste de Fábrica 7UT612 fornece planilhas com gráficos CFC pré-ajustados. A Figura A-16 mostra um
de Gráficos CFC gráfico com mudanças de entrada binária “>DataStop” de indicação de ponto
simples (SP) à indicação de ponto simples interna (IntSP). Conforme Figura A-17 um
travamento de religamento será produzido. Ele trava o religamento do disjuntor após
trip do dispositivo até reconhecimento manual.
Negator
NEG PLC1_BEA
Negator 1/‚
"IN: Device >DataStop SP" BO X1 Y BO "OUT: Device UnlockDT IntSP"
COM
BOOL_TO_IC PLC1_BEA
Bool to Inte 6/‚
OR 0 W ORIGIN IE BO "OUT: G-TRP Quit In"
OR PLC1_BEA 0 W PROP
"IN: >QuitG-TRP SP" OR‚ÄìGa 5/‚ 0 I TIMx100m
BO X1 Y BO BO TRIG
"IN: Relay TRIP SP" BO X2 W VAL
BOOL_TO_DI
BOOL_TO_DI_ PLC1_BEA
3/‚ adicionalmente desig-
0 InterPos Y nado p/ relé de trip!
0 SelInt
VAL
334
Serviço Adicional
A.6
Função ⇓ (opcional)
Medidos
Valores Medidos Sim Sim Sim Sim Sim Sim
.
Osciliografia de Falta Sim Sim Não Somente via interface Não Somente via interface Não Somente via interface Sim
de serviço adicional de serviço adicional de serviço adicional
.
Ajuste Remoto da Não Somente via Sim Não Somente via interface Não Somente via interface Não Somente via interface Sim
Proteçâo interface de serviço de serviço adicional de serviço adicional de serviço adicional
adicional
Anunciações Sim Sim “User-defined “User-defined “User-defined Sim
especificadas pelo annunciations” in CFC annunciations” in CFC annunciations” in CFC
usuário e manobra de (pre-defined) (pre-defined) (pre-defined)
objetos
Sincronização de Tempo Via protocolo; Via protocolo; Via DCF77/IRIG B; Via protocolo; Via DCF77/IRIG B; –
DCF77/IRIG B; DCF77/IRIG B; Interface; DCF77/IRIG B; Interface;
Interface; Interface; Entradas Binárias Interface; Entradas Binárias
Entradas Binárias Entradas Binárias Entradas Binárias
Ajudas de
Comissionamento
Funções Dependentes de Protocolo
Baudrate 4800 a 38400 Até 1.5 MBaud Até1.5 MBaud 2400 a 19200 2400 a 19200 2400 a 38400
C53000–G1179–C148–1
7UT612 Manual
de Temperatura 7XV565
A.7 Lista de Ajustes
Notas:
Dependendo da versão e da variante pedida alguns endereços podem estar ausentes ou ter diferentes ajustes
padrão.
As faixas de ajustes e pré-ajustes listados na tabela seguinte referem-se a valor de corrente nominal IN = 1 A.
Para um valor de corrente nominal secundária IN = 5 A os valores de corrente devem ser multiplicados por 5.
Para ajuste de valores primários a relação de transformação do transformador tembém deve ser levada em
consideração.
Endereços com um “A” em seu final só podem ser mudados em DIGSI® 4, em “Ajustes Adicionais”.
105 PROT. OBJECT 3 phase Transformer 3 phase Transformer Objeto a ser protegido
1 phase Transformer
Autotransformer
Generator/Motor
3 phase Busbar
1 phase Busbar
121 DMT/IDMT PH. CH Definite Time only Definite Time only Característica de Pickup de Sobrecorrente
Time Overcurrent Curve IEC de Fase
Time Overcurrent Curve ANSI
User Defined Pickup Curve
User Defined Pickup and Reset Curve
123 DMT/IDMT 3I0 CH Definite Time only Definite Time only Característica de Pickup de Sobrecorrente
Time Overcurrent Curve IEC 3I0
Time Overcurrent Curve ANSI
User Defined Pickup Curve
User Defined Pickup and Reset Curve
141 UNBAL. LOAD CHR Definite Time only Definite Time only Característica de Carga Desbalanceada
Time Overcurrent Curve IEC (Seqüência Negativa)
Time Overcurrent Curve ANSI
143 Therm.O/L CHR. classical (according IEC60255) classical (according Característica de Proteção de Sobrecarga
according IEC354 IEC60255) Térmica
191 RTD CONNECTION 6 RTD simplex operation 6 RTD simplex operation Tipo de Conexão de Entrada de
6 RTD half duplex operation Temperatura Externa
12 RTD half duplex operation
202 IN-PRI CT S1 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Primária Nominal do TC
Lado 1
206 STRPNT->OBJ S2 Power System Data 1 YES YES Ponto estrela do TC Lado 2 na
NO Direção do Objeto Protegido
207 IN-PRI CT S2 Power System Data 1 1..100000 A 2000 A Corrente Primária Nominal do TC
Lado 2
211 STRPNT->BUS I1 Power System Data 1 YES YES I1 do Ponto Estrela do TC na Direção
NO do Barramento
212 IN-PRI CT I1 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente I1 Nominal Primária do TC
214 STRPNT->BUS I2 Power System Data 1 YES YES Ponto Estrela do TC I2 na Direção do
NO Barramento
215 IN-PRI CT I2 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Nominal Primária do TC I2
217 STRPNT->BUS I3 Power System Data 1 YES YES Ponto Estrela do TC I3 na Direção do
NO Barramento
218 IN-PRI CT I3 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Nominal Primária do TC I3
221 STRPNT->BUS I4 Power System Data 1 YES YES Ponto Estrela do TC I4 na Direção do
NO Barramento
222 IN-PRI CT I4 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Nominal Primária do TC I4
224 STRPNT->BUS I5 Power System Data 1 YES YES Ponto Estrela do TC I5 na Direção do
NO Barramento
225 IN-PRI CT I5 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Nominal Primária do TC I5
227 STRPNT->BUS I6 Power System Data 1 YES YES Ponto Estrela do TC I6 na Direção do
NO Barramento
228 IN-PRI CT I6 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Nominal Primária do TC I6
230 EARTH. ELECTROD Power System Data 1 Terminal Q7 Terminal Q7 Localização do eletrodo de
Terminal Q8 aterramento
231 STRPNT->BUS I7 Power System Data 1 YES YES Ponto Estrela do TC I7 na Direção do
NO Barramento
232 IN-PRI CT I7 Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Nominal Primária do TC I7
235 Factor I8 Power System Data 1 1.0..300.0 60.0 Fator: Corrente Primária sobre
Corrente Secundária I8
240 UN-PRI SIDE 1 Power System Data 1 0.4..800.0 kV 110.0 kV Tensão Primária Nominal Lado 1
241 STARPNT SIDE 1 Power System Data 1 Solid Earthed Solid Earthed Ponto Estrela do Lado1 está
Isolated
243 UN-PRI SIDE 2 Power System Data 1 0.4..800.0 kV 11.0 kV Tensão Primária Nominal Lado 2
244 STARPNT SIDE 2 Power System Data 1 Solid Earthed Solid Earthed Ponto Estrela do Lado 2 está
Isolated
246 VECTOR GRP S2 Power System Data 1 0..11 0 Numeral de Grupo Vetorial do Lado 2
249 SN TRANSFORMER Power System Data 1 0.20..5000.00 MVA 38.10 MVA Potência Nominal Aparente do
Transformador
251 UN GEN/MOTOR Power System Data 1 0.4..800.0 kV 21.0 kV Tensão Primária Nominal de Gerador/
Motor
252 SN GEN/MOTOR Power System Data 1 0.20..5000.00 MVA 70.00 MVA Potência Aparente Nominal do
Gerador
261 UN BUSBAR Power System Data 1 0.4..800.0 kV 110.0 kV Tensão Primária Nominal do
Barramento
265 I PRIMARY OP. Power System Data 1 1..100000 A 200 A Corrente Operacional Primária
266 PHASE SELECTION Power System Data 1 Phase 1 Phase 1 Seleção de Fase
Phase 2
Phase 3
276 TEMP. UNIT Power System Data 1 Degree Celsius Degree Celsius Unidade da Temperatura de Medição
Degree Fahrenheit
280A TMin TRIP CMD Power System Data 1 0.01..32.00 sec 0.15 sec Duração Mínima de Comando de Trip
283 Breaker S1 I> Power System Data 1 0.04..1.00 A 0.04 A Limite Mínimo de Corrente de
Fechamento do Disjuntor S1
284 Breaker S2 I> Power System Data 1 0.04..1.00 A 0.04 A Limite Mínimo de Corrente de
Fechamento do Disjuntor. S2
285 Breaker I7 I> Power System Data 1 0.04..1.00 A 0.04 A Limite Mínimo de Corrente de
Fechamento do Disjuntor I7
302 CHANGE Change Group Group A Group A Mudança para Outro Grupo de Ajuste
Group B
Group C
Group D
Binary Input
Protocol
401 WAVEFORMTRIGGER Oscillographic Fault Save with Pickup Save with Pickup Captura de Forma de Onda
Records Save with TRIP
Start with TRIP
403 MAX. LENGTH Oscillographic Fault 0.30..5.00 sec 1.00 sec Extensão Máxima de Gravação de
Records Captura de Forma de Onda
404 PRE. TRIG. TIME Oscillographic Fault 0.05..0.50 sec 0.10 sec Tempo de pré-falta
Records
405 POST REC. TIME Oscillographic Fault 0.05..0.50 sec 0.10 sec Tempo de pós-falta
Records
406 BinIn CAPT.TIME Oscillographic Fault 0.10..5.00 sec; ∞ 0.50 sec Tempo de Captura via Entrada Binária
Records
1210 I> CURR. GUARD Proteção Diferencial 0.20..2.00 I/InO; 0 0.00 I/InO I> para Guarda de Corrente
1221 I-DIFF> Proteção Diferencial 0.05..2.00 I/InO 0.20 I/InO Valor de Pickup da Corrente
Diferencial, estágio I>
1226A T I-DIFF> Proteção Diferencial 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I-DIFF>
1231 I-DIFF>> Proteção Diferencial 0.5..35.0 I/InO; ∞ 7.5 I/InO Valor de Pickup do estágio I>>
1236A T I-DIFF>> Proteção Diferencial 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I-DIFF>>
1242A BASE POINT 1 Proteção Diferencial 0.00..2.00 I/InO 0.00 I/InO Ponto Base para Inclinação 1 da
Característica
1244A BASE POINT 2 Proteção Diferencial 0.00..10.00 I/InO 2.50 I/InO Ponto de Base para Inclinação 2 da
Caract.
1251A I-REST. STARTUP Proteção Diferencial 0.00..2.00 I/InO 0.10 I/InO I-RESTRAINT para Detecção de
Partida
1252A START-FACTOR Proteção Diferencial 1.0..2.0 1.0 Fator para Aumento da Caract. na
Partida
1253 T START MAX Proteção Diferencial 0.0..180.0 sec 5.0 sec Tempo de Partida Máximo
Permissível
1256A I-ADD ON STAB. Proteção Diferencial 2.00..15.00 I/InO 4.00 I/InO Pickup para Estabilização Add-on
1257A T ADD ON-STAB. Proteção Diferencial 2..250 Cycle; ∞ 15 Cycle Duração da Estabilização Add-on
1262A CROSSB. 2. HARM Proteção Diferencial 2..1000 Cycle; 0; ∞ 3 Cycle Tempo para Bloqueio Cruzado do 2º
Harmônico
1272A CROSSB. n.HARM Proteção Diferencial 2..1000 Cycle; 0; ∞ 0 Cycle Tempo para Bloqueio Cruzado do nº
harmônico
1273A IDIFFmax n.HM Proteção Diferencial 0.5..20.0 I/InO 1.5 I/InO Limite IDIFF max da restrição do nº
Harmônico
1281 I-DIFF> MON. Proteção Diferencial 0.15..0.80 I/InO 0.20 I/InO Valor de Pickup do Monitoramento da
Corrente Diferencial
1282 T I-DIFF> MON. Proteção Diferencial 1..10 sec 2 sec Monitoramento da Temporização T
I-DIFF>
1301 REF PROT. Proteção de Falta à OFF OFF Proteção de Falta à Terra Restrita
Terra Restrita ON
Block relay for trip com-
mands
1701 COLDLOAD PIKKUP Pickup de Carga Fria OFF OFF Função Pickup de Carga Fria (CLP)
ON
1702 Start CLP Phase Pickup de Carga Fria No Current No Current Condição de Partida CLP para
Breaker Contact Sobrecorrente Fase
1703 Start CLP 3I0 Pickup de Carga Fria No Current No Current Condição de Partida CLP para
Breaker Contact Sobrecorrente 3I0
1704 Start CLP Earth Pickup de Carga Fria No Current No Current Condição de Partida CLP para
Breaker Contact Sobrecorrente de Terra
1711 CB Open Time Pickup de Carga Fria 0..21600 sec 3600 sec Tempo OPEN (ABERTO) do Disjuntor
1712 Active Time Pickup de Carga Fria 1..21600 sec 3600 sec Tempo Ativo
1713 Stop Time Pickup de Carga Fria 1..600 sec; ∞ 600 sec Tempo de Parada
2008A MANUAL CLOSE Sobrec. Tempori- I>> instantaneously I>> instantaneously Modo de Fechamento Manual de
zada de Fase I> instantaneously Sobrecorrente
Ip instantaneously
Inactive
2012 T I>> Sobrec. Tempori- 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I>>
zada de Fase
2014 T I> Sobrec. Tempori- 0.00..60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização T I>
zada de Fase
2024 TOC DROP-OUT Sobrec. Tempori- Instantaneous Disk Emulation Característica TOC de Dropout
zada de Fase Disk Emulation
2025 IEC CURVE Sobrec. Tempori- Normal Inverse Normal Inverse Curva IEC
zada de Fase Very Inverse
Extremely Inverse
Long Inverse
2026 ANSI CURVE Sobrec. Tempori- Very Inverse Very Inverse Curva ANSI
zada de Fase Inverse
Short Inverse
Long Inverse
Moderately Inverse
Extremely Inverse
Definite Inverse
2031 I/Ip PU T/Tp Sobrec. Tempori- 1.00..20.00 I / Ip; ∞ Curva de Pickup I/Ip - TI/TIp
zada de Fase 0.01..999.00 Time Dial
2042 I Max InRr. Ph. Sobrec. Tempori- 0.30..25.00 A 7.50 A Corrente Máxima para Restrição de
zada de Fase Inrush de Sobrecorrente de Fase
2044 T CROSS BLK.Ph Sobrec. Tempori- 0.00..180.00 sec 0.00 sec Tempo de BLOQUEIO CRUZADO de
zada de Fase Sobrecorrente Temporizada de Fase
2112 T I>> Sobrec. Tempori- 0.00..60.00 sec; ∞ 0.00 sec Temporização T I>>
zada de Fase
2114 T I> Sobrec. Tempori- 0.00..60.00 sec; ∞ 0.30 sec Temporização T I>
zada de Fase
2208A 3I0 MAN. CLOSE Sobrecorrente 3I0>> instantaneously 3I0>> instantaneously Modo de Fechamento Manual de
Temporizada 3I0 3I0> instantaneously Sobrecorrente 3I0
3I0p instantaneously
Inactive
2224 TOC DROP-OUT Sobrecorrente Instantaneous Disk Emulation Característica TOC de Dropout
Temporizada 3I0 Disk Emulation
2225 IEC CURVE Sobrecorrente Normal Inverse Normal Inverse Curva IEC
Temporizada 3I0 Very Inverse
Extremely Inverse
Long Inverse
2226 ANSI CURVE Sobrecorrente Very Inverse Very Inverse Curva ANSI
Temporizada 3I0 Inverse
Short Inverse
Long Inverse
Moderately Inverse
Extremely Inverse
Definite Inverse
2231 I/I0p PU T/TI0p Sobrecorrente 1.00..20.00 I / Ip; ∞ Curva de Pickup 3I0/3I0p - T3I0/T3I0p
Temporizada 3I0 0.01..999.00 Time Dial
2232 MofPU ResT/TI0p Sobrecorrente 0.05..0.95 I / Ip; ∞ Múltiplo de Pickup <-> T3I0/T3I0p
Temporizada 3I0 0.01..999.00 Time Dial
2242 I Max InRr. 3I0 Sobrecorrente 0.30..25.00 A 7.50 A Corrente Máxima para Restrição de
Temporizada 3I0 Inrush de Sobrecorrente 3I0
2322 T 3I0p Sobrecorrente 0.05..3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de Tempo T 3I0p
Temporizada 3I0
2408A IE MAN. CLOSE Sobrecorrente IE>> instantaneously IE>> instantaneously Modo de Fechamento manual de
Temporizada à Terra IE> instantaneously Sobrecorrente IE
IEp instantaneously
Inactive
2422 T IEp Sobrecorrente 0.05..3.20 sec; ∞ 0.20 sec Dial de Tempo T IEp
Temporizada à Terra
2424 TOC DROP-OUT Sobrecorrente Instantaneous Disk Emulation Característica TOC de Dropout
Temporizada à Terra Disk Emulation
2425 IEC CURVE Sobrecorrente Normal Inverse Normal Inverse Curva IEC
Temporizada à Terra Very Inverse
Extremely Inverse
Long Inverse
2426 ANSI CURVE Sobrecorrente Very Inverse Very Inverse Curva ANSI
Temporizada à Terra Inverse
Short Inverse
Long Inverse
Moderately Inverse
Extremely Inverse
Definite Inverse
2431 I/IEp PU T/TEp Sobrecorrente 1.00..20.00 I / Ip; ∞ Curva de Pickup IE/IEp - TIE/TIEp
Temporizada à Terra 0.01..999.00 Time Dial
2432 MofPU Res T/TEp Sobrecorrente 0.05..0.95 I / Ip; ∞ Múltiplo de Pickup <-> TI/TIEp
Temporizada à Terra 0.01..999.00 Time Dial
2442 I Max InRr. E Sobrecorrente 0.30..25.00 A 7.50 A Corrente Máxima para Restrição de
Temporizada à Terra Inrush de Sobrecorrente à Terra
2522 T IEp Sobrecorrente 0.05..3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de Tempo T IEp
Temporizada à Terra
2702 1Phase I>> Sobrecorrente Tem- 0.05..35.00 A; ∞ 0.50 A Valor Pickup de Sobrecorrente
porizada Monofásica Monofásica I>>
2703 1Phase I>> Sobrecorrente Tem- 0.003..1.500 A; ∞ 0.300 A Valor Pickup de Sobrec Monofásica
porizada Monofásica I>>
2704 T 1Phase I>> Sobrecorrente Tem- 0.00..60.00 sec; ∞ 0.10 sec Temporização de Sobrec. Monofásica
porizada Monofásica I>>
2705 1Phase I> Sobrecorrente Tem- 0.05..35.00 A; ∞ 0.20 A Valor Pickup de Sobrec. Monofásica
porizada Monofásica I>
2706 1Phase I> Sobrecorrente Tem- 0.003..1.500 A; ∞ 0.100 A Valor Pickup de Sobrec. Monofásica
porizada Monofásica I>
2707 T 1Phase I> Sobrecorrente Tem- 0.00..60.00 sec; ∞ 0.50 sec Temporização de Sobrec. Monofásica
porizada Monofásica T I>
4003 T I2> Carga Desba- 0.00..60.00 sec; ∞ 1.50 sec Temporização T I2>
lanceada (Seqüência
Negativa)
4005 T I2>> Carga Desba- 0.00..60.00 sec; ∞ 1.50 sec Temporização T I2>>
lanceada (Seqüência
Negativa)
4006 IEC CURVE Carga Desba- Normal Inverse Extremely Inverse Curva IEC
lanceada (Seqüência Very Inverse
Negativa) Extremely Inverse
4007 ANSI CURVE Carga Desba- Extremely Inverse Extremely Inverse Curva ANSI
lanceada (Seqüência Inverse
Negativa) Moderately Inverse
Very Inverse
4010 T I2p Carga Desba- 0.05..3.20 sec; ∞ 0.50 sec Dial de Tempo T I2p
lanceada (Seqüência
Negativa)
4201 Ther. OVER LOAD Proteção de Sobre- OFF OFF Ptoteção de Sobrecarga Térmica
carga Térmica ON
Alarm Only
4203 TIME CONSTANT Proteção de Sobre- 1.0..999.9 min 100.0 min Constante de Tempo
carga Térmica
4207A Kτ-FACTOR Proteção de Sobre- 1.0..10.0 1.0 FATOR Kt quando motor pára
carga Térmica
4208A T EMERGENCY Proteção de Sobre- 10..15000 sec 100 sec Tempo de Emergência
carga Térmica
4221 OIL-DET. RTD Proteção de Sobre- 1..6 1 Detector de óleo conectado na RTD
carga Térmica
4222 HOT SPOT ST. 1 Proteção de Sobre- 98..140 °C 98 °C Pickup do Estágio 1 de temperatura
carga Térmica de Hot-Spot
4223 HOT SPOT ST. 1 Proteção de Sobre- 208..284 °F 208 °F Pickup do Estágio 1 de temperatura
carga Térmica de Hot-Spot
4224 HOT SPOT ST. 2 Proteção de Sobre- 98..140 °C 108 °C Pickup do Estágio 2 de temperatura
carga Térmica de Hot-Spot
4225 HOT SPOT ST. 2 Proteção de Sobre- 208..284 °F 226 °F Pickup do Estágio 2 de temperatura
carga Térmica de Hot-Spot
4226 AG. RATE ST. 1 Proteção de Sobre- 0.125..128.000 1.000 Pickup de Taxa de Envelhecimento do
carga Térmica ESTÁGIO 1
4227 AG. RATE ST. 2 Proteção de Sobre- 0.125..128.000 2.000 Pickup de Taxa de Envelhecimento do
carga Térmica ESTÁGIO 2
7001 BREAKER FAILURE Proteção de Falha do OFF OFF Proteção de Falha do Disjuntor
Disjuntor ON
7004 Chk BRK CONTACT Proteção de Falha do OFF OFF Verificação de Contatos do Disjuntor
Disjuntor ON
7005 TRIP-Timer Proteção de Falha do 0.06..60.00 sec; ∞ 0.25 sec Temporizador de TRIP
Disjuntor
7110 FltDisp.LED/LCD Dispositivo Display Targets on every Display Targets on Display de Falta no LED / LCD
Pickup every Pickup
Display Targets on TRIP
only
7601 POWER CALCUL. Medição with V setting with V setting Cálculo de Potência
with V measuring
8112 BAL. FACT. I S1 Supervisão de 0.10..0.90 0.50 Fator de Simetria para Monitoramento
medição de Corrente Lado 1
8122 BAL. FACT. I S2 Supervisão de 0.10..0.90 0.50 Fator de Simetria para Monitoramento
medição de Corrente Lado 2
8602 T DELAY Funções de Trip 0.00..60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização Externa de Trip 1
Externas
8702 T DELAY Funções de Trip 0.00..60.00 sec; ∞ 1.00 sec Temporização Externa de Trip 2
Externas
9011A RTD 1 TYPE RTD-Box not connected Pt 100 Ohm RTD 1: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm
9013 RTD 1 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 1: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9014 RTD 1 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 1: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9015 RTD 1 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 1: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9016 RTD 1 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 1: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9021A RTD 2 TYPE RTD-Box not connected not connected RTD 2: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm
9023 RTD 2 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 2: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9024 RTD 2 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 2: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9025 RTD 2 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 2: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9031A RTD 3 TYPE RTD-Box not connected not connected RTD 3: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm
9033 RTD 3 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 3: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9034 RTD 3 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 3: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9035 RTD 3 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 3: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9036 RTD 3 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 3: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9041A RTD 4 TYPE RTD-Box not connected not connected RTD 4: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm
9043 RTD 4 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 4: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9044 RTD 4 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 4: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9045 RTD 4 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 4: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9046 RTD 4 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 4: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9051A RTD 5 TYPE RTD-Box not connected not connected RTD 5: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm
9053 RTD 5 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 5: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9054 RTD 5 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 5: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9055 RTD 5 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 5: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9056 RTD 5 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 5: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9063 RTD 6 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 6: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9064 RTD 6 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 6: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9065 RTD 6 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 6: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9066 RTD 6 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 6: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9071A RTD 7 TYPE RTD-Box not connected not connected RTD 7: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm
9073 RTD 7 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 7: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9074 RTD 7 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 7: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9075 RTD 7 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 7: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9076 RTD 7 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 7: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9081A RTD 8 TYPE RTD-Box not connected not connected RTD 8: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm
9083 RTD 8 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 8: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9084 RTD 8 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 8: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9085 RTD 8 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 8: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9086 RTD 8 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 8: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9091A RTD 9 TYPE RTD-Box not connected not connected RTD 9: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm
9093 RTD 9 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD 9: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9094 RTD 9 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD 9: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9095 RTD 9 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD 9: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9096 RTD 9 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD 9: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9101A RTD10 TYPE RTD-Box not connected not connected RTD10: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm
9103 RTD10 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD10: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9104 RTD10 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD10: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9105 RTD10 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD10: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9106 RTD10 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD10: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9111A RTD11 TYPE RTD-Box not connected not connected RTD11: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm
9113 RTD11 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD11: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9114 RTD11 STAGE 1 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 212 °F RTD11: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9115 RTD11 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD11: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9116 RTD11 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD11: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9121A RTD12 TYPE RTD-Box not connected not connected RTD12: Tipo
Pt 100 Ohm
Ni 120 Ohm
Ni 100 Ohm
9123 RTD12 STAGE 1 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 100 °C RTD12: Pickup do Estágio 1 de
Temperatura
9125 RTD12 STAGE 2 RTD-Box -50..250 °C; ∞ 120 °C RTD12: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
9126 RTD12 STAGE 2 RTD-Box -58..482 °F; ∞ 248 °F RTD12: Pickup do Estágio 2 de
Temperatura
F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de
Bloquieio de Vibração
Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária
Informação Nº
Saída Binária
Tipo
LED
00003 >Sincronização de Tempo do Dispositivo SP_Ev * * LED BI BO 135 48 1
Relógio Interno (>Time Synch)
00110 Perda de Evento (Event Lost) Supervisão OUT_ ON * LED BO 135 130 1
Ev
00113 Perda de Indicação (Flag Lost) Supervisão OUT ON * M LED BO 135 136 1 GI
F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de
Bloquieio de Vibração
Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária
Informação Nº
Saída Binária
Tipo
LED
00125 Supressor de Repique de Dispositivo OUT ON * LED BO 135 145 1 GI
Contatos LIGADO (Chatter ON) OFF
00163 Falha: Simetria de Corrente (Fail I Supervisão de OUT ON * LED BO 135 183 1 GI
balance) Medição OFF
00177 Falha: Bateria Descarregada (Fail Supervisão OUT ON * LED BO 135 193 1 GI
Battery) OFF
00181 Erro: Conversor A/D (Error A/D- Supervisão OUT ON * LED BO 135 178 1 GI
conv.) OFF
00183 Erro Placa 1 (Error Board 1) Supervisão OUT ON * LED BO 135 171 1 GI
OFF
00190 Erro Placa 0 (Error Board 0) Supervisão OUT ON * LED BO 135 210 1 GI
OFF
00192 Erro: Ajuste incorreto de jumpers Supervisão OUT ON * LED BO 135 169 1 GI
1A/5A (Error1A/5Awrong) OFF
00203 Deletados Dados de Forma de Gravações de Falta OUT_ ON * LED BO 135 203 1
Onda (Wave. deleted) Oscilográfica Ev
00264 Falha: RTD-Box 1 (Fail: RTD-Box Supervisão OUT ON * LED BO 135 208 1 GI
1) OFF
00267 Falha: RTD-Box 2 (Fail: RTD-Box Supervisão OUT ON * LED BO 135 209 1 GI
2) OFF
F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de
Bloquieio de Vibração
Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária
Informação Nº
Saída Binária
Tipo
LED
00272 Set Point de Horas Operacionais Set Points OUT ON * LED BO 135 229 1 GI
(SP. Op Hours>) (Estatística) OFF
00501 PICKUP do Relé (Relay PICKUP) Dados do Sistema OUT * ON M LED BO 150 151 2 GI
de Potência 2
00511 Comando de TRIP GERAL do relé Dados do Sistema OUT * ON M LED BO 150 161 2 GI
(Relay TRIP) de Potência 2
00561 Detectado sinal de fechamento Dados do Sistema OUT ON * LED BO 150 211 1
manual (Man.Clos.Detect) de Potência 2
00576 Corrente de falta primária IL1 lado Dados do Sistema OUT * ON 150 193 4
1 (IL1S1:) de Potência 2 OFF
00577 Corrente de falta primária IL2 lado Dados do Sistema OUT * ON 150 194 4
1 (IL2S1:) de Potência 2 OFF
00578 Corrente de falta primária IL3 lado Dados do Sistema OUT * ON 150 195 4
1 (IL3S1:) de Potência 2 OFF
F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de
Bloquieio de Vibração
Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária
Informação Nº
Saída Binária
Tipo
LED
00579 Corrente de falta primária IL1 lado Dados do Sistema OUT * ON 150 190 4
2 (IL1S2:) de Potência 2 OFF
00580 Corrente de falta primária IL2 lado Dados do Sistema OUT * ON 150 191 4
2 (IL2S2:) de Potência 2 OFF
00581 Corrente de falta primária IL3 lado Dados do Sistema OUT * ON 150 192 4
2 (IL3S2:) de Potência 2 OFF
01451 Falha do disjuntor está Proteção de Falha OUT ON * LED BO 166 151 1 GI
DESLIGADA (OFF) (BkrFail OFF) do Disjuntor OFF
01452 Falha do disjuntor está Proteção de Falha OUT ON ON LED BO 166 152 1 GI
BLOQUEADA (BkrFail BLOCK) do Disjuntor OFF OFF
01453 Falha do disjuntor está ATIVA Proteção de Falha OUT ON * LED BO 166 153 1 GI
(BkrFail ACTIVE) do Disjuntor OFF
01456 PICKUP de falha do disjuntor Proteção de Falha OUT * ON LED BO 166 156 2 GI
(Interna) (BkrFail int PU) do Disjuntor OFF
F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de
Bloquieio de Vibração
Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária
Informação Nº
Saída Binária
Tipo
LED
01457 PICKUP de falha do disjuntor Proteção de Falha OUT * ON LED BO 166 157 2 GI
(externa)(BkrFail ext PU) do Disjuntor OFF
01471 TRIP de falha do disjuntor Proteção de Falha OUT * ON M LED BO 166 171 2 GI
(BrkFailure TRIP) do Disjuntor
01480 TRIP (interno) de falha do disjuntor Proteção de Falha OUT * ON LED BO 166 180 2 GI
(BkrFail intTRIP) do Disjuntor
01481 TRIP (externo) de falha do disjun- Proteção de Falha OUT * ON LED BO 166 181 2 GI
tor (BkrFail extTRIP) do Disjuntor
01516 Alarme de Sobrecarga Térmica (O/ Proteção de Sobre- OUT ON * LED BO 167 16 1 GI
L Θ Alarm) carga Térmica OFF
01517 Pickup de Sobrecarga Térmica (O/ Proteção de Sobre- OUT ON * LED BO 167 17 1 GI
L Th. pick.up) carga Térmica OFF
F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de
Bloquieio de Vibração
Interrogação Geral
Tecla de Função
Entrada Binária
Informação Nº
Saída Binária
Tipo
LED
01549 Sobrecarga Térmica Não Proteção de Sobre- OUT ON * LED BO
disponível para este objeto (O/L carga Térmica
Not avalia.)
F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de
Bloquieio de Vibração
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Informação Nº
Saída Binária
Tipo
LED
01751 Sobrecorrente Temporizada de Sobrecorrente OUT ON * LED BO 60 21 1 GI
Fase está DESLIGADA (O/C Temporizada de OFF
Phase OFF) Fase
01800 Pickup estágio I>> (I>> picked up) Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 75 2 GI
Temporizada de OFF
Fase
01810 Pickup estágio I> (I> picked up) Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 76 2 GI
Temporizada de OFF
Fase
F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de
Bloquieio de Vibração
Interrogação Geral
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Informação Nº
Saída Binária
Tipo
LED
01814 Tempo Expirado estágio I> (I> Sobrecorrente OUT * * LED BO 60 53 2 GI
Time Out) Temporizada de
Fase
01834 Pickup estágio IE> (IE> picked up) Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 62 2 GI
Temporizada à OFF
Terra
01837 Pickup estágio IEp (IEp picked up) Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 64 2 GI
Temporizada à OFF
Terra
F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de
Bloquieio de Vibração
Interrogação Geral
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Informação Nº
Saída Binária
Tipo
LED
01852 I>> BLOQUEADA (I>> BLOCKED) Sobrecorrente OUT ON ON LED BO 60 106 1 GI
Temporizada de OFF OFF
Fase
01903 TRIP estágio 3I0>> (3I0>> TRIP) Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 158 2 GI
Temporizada 3I0
01904 Pickup estágio 3I0> (3I0> picked Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 160 2 GI
up) Temporizada 3I0 OFF
01906 TRIP estágio 3I0> (3I0> TRIP) Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 162 2 GI
Temporizada 3I0
01907 Pickup estágio 3I0p (3I0p picked Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 164 2 GI
up) Temporizada 3I0 OFF
01909 TRIP estágio 3I0p (3I0p TRIP) Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 166 2 GI
Temporizada 3I0
01994 Pickup de Carga Fria DESLIGADA Pickup de Carga OUT ON * LED BO 60 244 1 GI
(CLP OFF) Fria OFF
F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de
Bloquieio de Vibração
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Informação Nº
Saída Binária
Tipo
LED
01995 Pickup de Carga Fria está Pickup de Carga OUT ON ON LED BO 60 245 1 GI
BLOQUEADA (CLP BLOCKED) Fria OFF OFF
01996 Pickup de Carga Fria está em Pickup de Carga OUT ON * LED BO 60 246 1 GI
PROGRESSO (CLP running) Fria OFF
04531 Trip Externo 1 DESLIGADO (OFF) Funções de Trip OUT ON * LED BO 51 131 1 GI
(Ext 1 OFF) Externas OFF
04532 Trip Externo 1 está BLOQUEADO Funções de Trip OUT ON ON LED BO 51 132 1 GI
(Ext 1 BLOCKED) Externas OFF OFF
04533 Trip Externo 1 está ATIVO (Ext 1 Funções de Trip OUT ON * LED BO 51 133 1 GI
ACTIVE) Externas OFF
04536 Trip 1 Externo: Pickup Geral (Ext 1 Funções de Trip OUT * ON LED BO 51 136 2 GI
picked up) Externas OFF
04537 Trip Externo 1: TRIP Geral (Ext 1 Funções de Trip OUT * ON LED BO 51 137 2 GI
Gen. TRIP) Externas
04551 Trip Externo 2 está DESLIGADO Funções de Trip OUT ON * LED BO 51 151 1 GI
(OFF) (Ext 2 OFF) Externas OFF
04552 Trip Externo 2 está BLOQUEADO Funções de Trip OUT ON ON LED BO 51 152 1 GI
(Ext 2 BLOCKED) Externas OFF OFF
04553 Trip Externo 2 está ATIVO (Ext 2 Funções de Trip OUT ON * LED BO 51 153 1 GI
ACTIVE) Externas OFF
04556 Trip Externo 2: Pickup Geral (Ext 2 Funções de Trip OUT * ON LED BO 51 156 2 GI
picked up) Externas OFF
04557 Trip Externo 2 : TRIP Geral (Ext 2 Funções de Trip OUT * ON LED BO 51 157 2 GI
Gen. TRIP) Externas
F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de
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Tipo
LED
05145 >Rotação de Fase Reversa Dados do Sistema SP ON * LED BI BO 71 34 1 GI
(>Reverse Rot.) de Potência 1 OFF
05147 Rotação de Fase L1L2L3 (Rotation Dados do Sistema OUT ON * LED BO 70 128 1 GI
L1L2L3) de Potência 1 OFF
05148 Rotação de Fase L1L3L2 (Rotation Dados do Sistema OUT ON * LED BO 70 129 1 GI
L1L3L2) de Potência 1 OFF
05151 I2 DESLIGADO (OFF) (I2 OFF) Carga Desbalance- OUT ON * LED BO 70 131 1 GI
ada (Seqüência OFF
Negativa)
05153 I2 está ATIVO (I2 ACTIVE) Carga Desbalance- OUT ON * LED BO 70 133 1 GI
ada (Seqüência OFF
Negativa)
05159 Pickup estágio I2>> (I2>> picked Carga Desbalance- OUT * ON LED BO 70 138 2 GI
up) ada (Seqüência OFF
Negativa)
05165 Pickup estágio I2> (I2> picked up) Carga Desbalance- OUT * ON LED BO 70 150 2 GI
ada (Seqüência OFF
Negativa)
05166 Pickup estágio I2p (I2p picked up) Carga Desbalance- OUT * ON LED BO 70 141 2 GI
ada (Seqüência OFF
Negativa)
05170 TRIP estágio I2 (I2 TRIP) Carga Desbalance- OUT * ON M LED BO 70 149 2 GI
ada (Seqüência
Negativa)
05172 I2 Não disponível para este objeto Carga Desbalance- OUT ON * LED BO
(I2 Not avalia.) ada (Seqüência
Negativa)
F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de
Bloquieio de Vibração
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Informação Nº
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Tipo
LED
05646 Diferencial: Bloqueada pelo 2º Proteção OUT * ON LED BO 75 46 2 GI
Harmônico L3 (Diff 2.Harm L3) Diferencial OFF
F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de
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Tipo
LED
05681 Proteção Diferencial: IDIFF> L1 Proteção OUT * ON LED BO 75 81 2 GI
(without Tdelay) (Diff> L1) Diferencial OFF
05821 Proteção de Falta à Terra Restrita Proteção de Falta à OUT * ON M LED BO 176 89 2
: TRIP (REF TRIP) Terra Restrita
F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de
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Tipo
LED
05826 REF: Valor D no Trip (sem Proteção de Falta à OUT * ON 76 26 4
Temporização) (REF D:) Terra Restrita OFF
05830 Erro REF : Sem ponto estrela do Proteção de Falta à OUT ON * LED BO
TC (REF Err CTstar) Terra Restrita
05835 Erro REF: Não disponível para Proteção de Falta à OUT ON * LED BO
este objeto (REF Not avalia.) Terra Restrita
F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de
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Tipo
LED
05977 Pickup da Sobrecorrente Tempori- Sobrecorrente OUT * ON LED BO 76 177 2 GI
zada Monofásica I>> (O/C 1Ph I>> Temporizada OFF
PU) Monofásica
06862 Supervisão do Circuito de Trip está Supervisão do Cir- OUT ON ON LED BO 153 16 1 GI
BLOQUEADA (TripC BLOCKED) cuito de Trip OFF OFF
06863 Supervisão do Circuito de Trip está Supervisão do Cir- OUT ON * LED BO 153 17 1 GI
ATIVA (TripC ACTIVE) cuito de Trip OFF
06865 Falha no Circuito de Trip (FAIL: TSupervisão do Cir- OUT ON * LED BO 170 55 1 GI
Trip cir.) cuito de Trip OFF
F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de
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Tipo
LED
07567 Pickup de Inrush da Fase L3 (L3 Sobrecorrente OUT * ON LED BO 60 91 2 GI
InRush PU) Temporizada de OFF
Fase
F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de
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Informação Nº
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Tipo
LED
14133 Pickup de Estágio 2 de Tempera- RTD-Box OUT ON * LED BO
tura da RTD 3 (RTD 3 St.2 p.up) OFF
F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de
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Informação Nº
Saída Binária
Tipo
LED
14211 Falha: RTD11 (fio interrompido/em RTD-Box OUT ON * LED BO
curto) (Fail: RTD11) OFF
F.No. Descrição Função Tipo Buffers de Registro Configurável na Matriz IEC 60870-5-103
de
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Informação Nº
Saída Binária
Tipo
LED
Autoridade de Controle (Cntrl Autorização de IntSP ON * LED 101 85 1 GI
Auth) Controle OFF
unidade de DadosSDU)
Display de Controle
Compatibilidade
Tipo de Função
Display Padrão
Informação-No
Posição
CFC
00644 Freqüência (Freq=) Medição CFC CD DD
00721 Corrente de Medição Operacional IL1 lado 1 Medição 134 139 priv 9 1 CFC CD DD
(IL1S1=)
00722 Corrente de Medição Operacional IL2 lado 1 Medição 134 139 priv 9 5 CFC CD DD
(IL2S1=)
00723 Corrente de Medição Operacional IL3 lado 1 Medição 134 139 priv 9 3 CFC CD DD
(IL3S1=)
00724 Corrente de Medição Operacional IL1 lado 2 Medição 134 139 priv 9 2 CFC CD DD
(IL1S2=)
00725 Corrente de Medição Operacional IL2 lado 2 Medição 134 139 priv 9 6 CFC CD DD
(IL2S2=)
00726 Corrente de Medição Operacional IL3 lado 2 Medição 134 139 priv 9 4 CFC CD DD
(IL3S2=)
01067 Reserva de carga para nível de alarme (ResAL- Medição Térmica CFC CD DD
ARM=)
01068 Temperatura da RTD 1 (Θ RTD 1 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 1 CFC CD DD
01069 Temperatura da RTD 2 (Θ RTD 2 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 2 CFC CD DD
01070 Temperatura da RTD 3 (Θ RTD 3 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 3 CFC CD DD
01071 Temperatura da RTD 4 (Θ RTD 4 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 4 CFC CD DD
01072 Temperatura da RTD 5 (Θ RTD 5 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 5 CFC CD DD
01073 Temperatura da RTD 6 (Θ RTD 6 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 6 CFC CD DD
unidade de DadosSDU)
Display de Controle
Compatibilidade
Tipo de Função
Display Padrão
Informação-No
Posição
CFC
01074 Temperatura da RTD 7 (Θ RTD 7 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 7 CFC CD DD
01075 Temperatura da RTD 8 (Θ RTD 8 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 8 CFC CD DD
01076 Temperatura da RTD 9 (Θ RTD 9 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 9 CFC CD DD
01077 Temperatura daRTD10 (Θ RTD10 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 10 CFC CD DD
01078 Temperatura da RTD11 (Θ RTD11 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 11 CFC CD DD
01079 Temperatura da RTD12 (Θ RTD12 =) Medição Térmica 134 146 priv 9 12 CFC CD DD
07742 I Diff L1(I/I nominal do objeto [%]) (IDiffL1=) Medição Diferencial e Restr. CFC CD DD
07743 I DiffL2 (I/I nominal do objeto [%]) (IDiffL2=) Medição Diferencial e Restr CFC CD DD
07744 I DiffL3 (I/I nominal do objeto [%]) (IDiffL3=) Medição Diferencial e Restr. CFC CD DD
07745 I RestL1 (I/I nominal do objeto [%]) (IRestL1=) Medição Diferencial e Restr CFC CD DD
07746 I RestL2 (I/I nominal do objeto [%]) (IRestL2=) Medição Diferencial e Restr. CFC CD DD
07747 I RestL3 (I/I nominal do objeto [%]) (IRestL3=) Medição Diferencial e Restr CFC CD DD
unidade de DadosSDU)
Display de Controle
Compatibilidade
Tipo de Função
Display Padrão
Informação-No
Posição
CFC
30648 Corrente de Medição Operacional I3 (I3=) Medição CFC CD DD
30654 I diff REF (I/I nominal do objeto [%]) (IdiffREF=) Medição Dif- e Rest. CFC CD DD
30655 I rest REF (I/I nominal do objeto [%]) (IrestREF=) Medição Dif- e Rest. CFC CD DD
A Configuração 14
Configurações de Ajustes de Fábrica 332
Acessórios 314 Consistência de ajustes 184
Adicional ii Consistência dos Ajustes 248
Alteração 223 Constante de tempo térmico 145
Anunciações espontâneas 195 Construção 282
Aplicação deste Manual i Contatos Auxiliares do Disjuntor 221
Aplicações 5 Contatos auxiliares do disjuntor 120, 169, 179, 249
Atenção ii Controle de função de proteção 187
Aumento do valor de Pickup na partida 41 Convenções Tipográficas e Símbolos iii
Aumento do valor do pickup na partida 120 Copyright ii
Auto-Transformadores 15 Corrente de inrush 112
Auto-transformadores 50 Corrente inrush 40, 88
Auto-transformadores 15, 50 Corrente Nominal 25, 26
Corrente nominal 27, 28, 29
Correntes nominais 223
B Correntes nominais, alteração 230
Cuidado ii
Barramentos 16, 23, 55, 56, 287 Curvas de tempo de reset
Bateria 176, 306 definidas pelo usuário 16, 97
Bateria de backup 176 proteção de carga desbalanceada (ANSI) 295
Bateria de Buffer 306 proteção de sobrecorrente (ANSI) 295
Bloqueio de Transmissão 243 Curvas de tempo de reset definidas pelo usuário
16, 97
Curvas especificadas pelo usuário 95
C
Cálculo de Hot-Spot 150, 303
Característica de Trip 289
D
proteção de carga desbalanceada (ANSI) 293 Dados de Proteção Geral 34
proteção de carga desbalanceada (IEC) 292 Dados do Sistema de Potência 2 34
proteção de sobrecorrente (ANSI) 293 Dados do transformador de corrente 25, 27, 30
proteção de sobrecorrente (ANSI) 294 Dados do transformador para entrada de corrente
proteção de sobrecorrente (IEC) 292 29
Característica de trip DCF77 306
proteção de falta à terra restrita 75 Desmontagem do Dispositivo 225
Característica de Trip Detecção de falta 43
proteção de sobrecarga térmica 302 Detector de temperatura por resistência 18
Característica de Trip da proteção diferencial 43 Diagramas Gerais 317
Característica de trip da proteção diferencial 283 DIGSI REMOTE 4 316
CFC 316 Dimensões 308
Comissionamento 242 Display de valores medidos 196
Comparação de corrente 36 Displays espontâneos 188, 195
Condição do ponto estrela 21, 29, 46, 50, 51, 62 Duração do comando 30
G
M
Geradores 15, 23, 52, 286
Graduação de corrente 91 Medição de tensão 196
Gravação de faltas 201 Mensagens de faltas 194
Gravações de testes 267 Mensagens do transformador 173
Grupo de alarmes 183 Mensagens operacionais 194
Grupos de Ajustes Mini-Barramentos 23, 287
Mudando Grupos de Ajustes 220 Mini-barramentos 16, 55
Grupos de ajustes 33 Modem interface 274
Guarda de corrente 56 Modificações no Hardware 223
Guarda de corrente do alimentador 56 Modo de Teste e Bloqueio de Transmissão 243
Módulos de memória 176
Módulos Interface 232
Monitoramento da Corrente Diferencial 61
Monitoramento de grandezas medidas 177
T
W
Tampa de Cobertura de Bloco Terminal 314
Taxa de envelhecimento 151 Watchdog (Cão de guarda) 177
TC’s de soma 57
Para De
Siemens AG Nome:
Deptº. PTD PA D DM
D–13623 Berlin Compania/Depto.:
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Manual 7UT612
C53000–G1176–C148–1
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