1 Conceitos
2 DP comum, complementar, especial
3 DP objetivo x subjetivo
4 Ciências auxiliares
Ciencias Penais
1 Criminologia
1.1 Criminologia Etiológica
1.2 Criminologia critica
2 Politica Criminal
2.1 Lei e ordemo e tolerância zero
2.2 minimalismo e abolicionismo
Direito comum
A reserva do código, defende que em princípio todos os crimes estejam no código penal,
para que a sociedade tome conhecimento.
Então o código tem essa função de sistematizar e permitir que a sociedade conheça o
corpo normativo.
Mas com o tempo ele vai se tornando defasado, e precisa ser atualizado para se adaptar
às novas tutelas.
As suas normas estão situadas fora do Código Penal, mas elas complementam o conteúdo
do código e também se destinam a toda coletividade. V.g. A lei de drogas. Ela se destina
a qualquer um. Lei 11.343/2006 (Especiais ou extravagantes ou ordinárias).
Possui princípios próprios, tem uma regência própria e destinatários específicos. V.g.
Código Penal Militar.
Obs: Não confundir as leis especiais com Direito penal especial. O DP especial consagra
uma justiça especializada, não é destinada a toda coletividade, possui princípios próprios.
A justiça eleitoral também possui corte especializada e são maiores exemplos junto com
o militar.
Direito Penal Objetivo – Conjunto de normas penais (tudo aquilo que está escrito ou
implícito – Lembrar de norma regra x norma princípio implícito).
Direito Penal Subjetivo – é também chamado Jus Puniendi, isto é o Direito de Punir.
Como esse direito se exerce?
Ciências Auxiliares – Não utilizar essa terminologia. Antes ela se referia (obras
clássicas) a outros ramos do conhecimento v.g. Medicina legal, psicologia forense e etc...
Essa terminologia esta ultrapassada pois passa uma ideia de subalternidade ou
inferioridade das outras ciências.
Expressão também ultrapassada, refere-se a oposição entre Direito penal material e direito
processual penal.
Ciências Penais
Criminologia > Objetivo: Estudar a origem e as causas do crime.
Nesse contexto do século XIX é criada a Medida de Segurança. Para determinadas partes
da população existia o cárcere ou hospícios (higienização racial).
A criminologia etiológica não acabou até hoje, mudou apenas o seu discurso.
Criminologia critica
Surge no século XX, e possue alguns expoentes: Alessandro Baratta, Becker, Goffman
dentre outros.
Isto significa que as teorias do conflito entendem que nosso ordenamento jurídico penal
não reflete um consenso social, as teorias do consenso vão dizer o oposto, como se todo
o coletivo fosse a favor de criminalizar tráfico, aborto, e etc... A discussão é se essas
normas refletem o interesse da coletividade, ou de apenas uma minoria.
Logo, Teoria do Conflito acusa que o conjunto de normas refletem o interesse de uma
minoria privilegiada. (Por isso é chamada também criminologia Radical ou marxista).
Nomes de criminologia: Ricardo Cape (uneb), Luciana Boatê (RJ), Saulo de Carvalho
(Sul).
A origem do crime está na própria criminalização, pois o legislador tem uma espécie de
marcador de etiquetas, onde vai avaliar as diversas condutas determinando o que é critico
e o que é licito, refletindo a minoria que (legislador) representa, ou seja, refletindo seus
interesses.
Pesquisar: Cifras ocultas; Alguns escritos vão falar em cifras negras (expressão racista).
Cifras Douradas. Direito Penal do Inimigo. Justiça Restaurativa. (Buscar na internet e
Youtube).
Onde ver esse assunto na aula de hoje e da aula que vem: Zaffaroni e Juarez Cirino dos
Santos.