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N-312 REV.

E JAN / 2004

TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA
IMERSO EM LÍQUIDO ISOLANTE

Especificação
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve
Comissão de Normas ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnicas Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 06 CONTEC - Subcomissão Autora.

Eletricidade
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 13 páginas e Índice de Revisões


N-312 REV. E JAN / 2004

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa os requisitos para aquisição de transformador de potência imerso em
líquido isolante, para uso nas instalações da PETROBRAS.

1.2 A menos que especificado em contrário, na Folha de Dados da norma PETROBRAS


N-1559, esta Norma não se aplica a:

a) transformador de potência seco, caso em que deve ser utilizada a norma


PETROBRAS N-1911;
b) transformador seco para sistemas de iluminação ou instrumentação, caso em
que deve ser utilizada a norma PETROBRAS N-2201;
c) transformador de aterramento;
d) transformador alimentado por conversor de freqüência;
e) transformador inteiramente dedicado à alimentação de cargas com correntes
não senoidais.

Nota: Esta Norma é também aplicável a transformador em que apenas parte das cargas
possuam correntes com características não senoidais, desde que sejam
observados os cuidados necessários quanto ao dimensionamento do
transformador e suas características construtivas.

1.3 Esta Norma se aplica à trabalhos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas


para a presente Norma.

Regulamento Técnico DNC Nº 03/94 - Portaria DNC Nº 46.


PETROBRAS N-381 - Execução de Desenho e Outros Documentos Técnicos
em Geral;
PETROBRAS N-1219 - Cores;
PETROBRAS N-1559 - Transformador de Potência - Folha de Dados;
PETROBRAS N-1735 - Pintura de Máquinas, Equipamentos Elétricos e
Instrumentos;
PETROBRAS N-1911 - Transformadores Secos para Transmissão e
Distribuição de Energia Elétrica;
PETROBRAS N-2033 - Inspeção de Fabricação - Qualificação de Pessoal;
PETROBRAS N-2201 - Transformador Seco para Sistemas de Iluminação ou
Instrumentação;
ABNT NBR 5356 - Transformador de Potência;
ABNT NBR 5380 - Transformador de Potência;
ABNT NBR 5458 - Transformador de Potência;
ABNT NBR 5597 - Eletroduto Rígido de Aço-Carbono e Acessórios com
Revestimento Protetor, com Rosca ANSI/ASME
B1.20.1;

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ABNT NBR 6146 - Invólucros de Equipamentos Elétricos - Proteção;


ABNT NBR 8667 - Comutador de Derivações em Carga;
ABNT NBR 10861 - Prensa-Cabos;
ANSI/ASME B 1.20.1 - Pipe Threads, General Purpose;
IEEE Std. C57.110 - Recommended Practice for Establishing Transformer
Capability When Supplying Nonsinusoidal Load
Currents.

3 CONDIÇÕES GERAIS

3.1 O transformador deve ser projetado e fabricado obedecendo às recomendações


contidas na norma ABNT NBR 5356. A terminologia a ser empregada na documentação
técnica a ser apresentada deve estar de acordo com a norma ABNT NBR 5458.

3.2 Os ensaios de rotina do transformador, bem como os ensaios de tipo e especiais,


quando solicitados na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559, devem ser
realizados de acordo com a norma ABNT NBR 5380.

3.3 O fabricante deve indicar, durante o preenchimento da Folha de Dados da norma


PETROBRAS N-1559, outras normas ABNT/IEC também aplicáveis ao fornecimento, em
adição às relacionadas no Capítulo 2 desta Norma. Em caso de conflitos, prevalecem os
requisitos das normas explicitamente mencionadas no Capítulo 2.

3.4 A Folha de Dados do transformador é, em geral, parcialmente preenchida e emitida pela


PETROBRAS, devendo o fabricante completar integralmente o seu preenchimento. Para
cada número de identificação de transformador corresponde uma Folha de Dados, a qual
recebe uma identificação específica para aquela aplicação. O formulário (em branco)
utilizado para a emissão da Folha de Dados do transformador é padronizado pela norma
PETROBRAS N-1559. Folhas adicionais, eventualmente necessárias, devem seguir os
padrões definidos na norma PETROBRAS N-381.

3.5 Quando houver divergências entre a Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559 e
esta Norma, prevalecem as informações contidas na primeira.

4 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

4.1 Características Gerais

4.1.1 O transformador deve ser resistente à corrosão decorrente de instalação em ambiente


industrial petroquímico, bem como adequado às demais características ambientais
especificadas na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559. O tratamento
anticorrosivo a que o transformador deve ser submetido deve apresentar resultado final, no
mínimo, equivalente ao especificado pela norma PETROBRAS N-1735.

4.1.2 A cor final de acabamento deve ser cinza claro (código 0065), de acordo com a norma
PETROBRAS N-1219.

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4.1.3 A menos que especificado em contrário, na Folha de Dados da norma PETROBRAS


N-1559, o transformador trifásico com enrolamento primário ligado em triângulo e
enrolamento secundário ligado em estrela deve possuir deslocamento angular 30°, sendo a
tensão do enrolamento estrela atrasada em relação à tensão do outro enrolamento (Dyn1).

4.1.4 O transformador deve ser adequado para funcionamento com resfriamento natural,
sendo capaz de suportar acréscimos de carga, mediante introdução de resfriamento
forçado, conforme estabelecido nas normas indicadas no Capítulo 2 desta Norma. Caso seja
especificado, na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559, um percentual de
acréscimo de potência, com resfriamento forçado, superior ao valor normalizado, o
transformador deve suportá-lo, sem prejuízo para o seu tempo de vida útil.

4.1.5 A menos que especificado em contrário, na Folha de Dados da norma PETROBRAS


N-1559, o transformador deve possuir, no enrolamento de alta tensão, pelo menos,
4 derivações, além da principal, correspondentes a ± 2 x 2,5 %, que permitam obter a
potência nominal.

4.1.6 Caso o número ou a faixa de derivações especificada na Folha de Dados da norma


PETROBRAS N-1559 exceda ao indicado no item 4.1.5 desta Norma, deve ser possível
obter a potência nominal em qualquer uma das derivações especificadas.

4.1.7 Transformador cuja corrente de carga possua elevado conteúdo harmônico requer
cuidados especiais quanto à determinação de sua potência nominal e características
construtivas, devendo ser observadas as recomendações contidas no IEEE Std C57.110 ou
outra norma equivalente, desde que haja concordância da PETROBRAS quanto à sua
utilização.

Nota: De acordo com a norma ABNT NBR 5356, correntes de carga não senoidais e
com fator harmônico de corrente superior a 0,05 pu são consideradas condições
especiais de funcionamento, podendo requerer cuidados especiais quanto à
construção e/ou determinação dos valores nominais.

4.2 Características do Óleo Isolante

4.2.1 Em todos os transformadores imersos em óleo mineral isolante, o óleo deve ser
classificado como óleo mineral isolante tipo A e estar enquadrado nas especificações do
regulamento técnico DNC no 03/94, portaria DNC no 46 ou a portaria em vigor.

4.2.2 A menos que especificado em contrário, na Folha de Dados da norma PETROBRAS


N-1559, o óleo mineral empregado deve ser o 1)LUBRAX Industrial AV-58, 2)LUBRAX
Industrial AV-58-IN ou similar. Caso o óleo mineral isolante utilizado não seja um dos
anteriormente mencionados, o fabricante deve fornecer a norma comercial do óleo isolante
oferecido, bem como suas características físico-químicas.

1)
LUBRAX Industrial AV-58 é o nome comercial de um tipo de óleo isolante naftênico. Esta informação é dada
para facilitar aos usuários na utilização desta Norma e não significa uma recomendação do produto citado por
parte da PETROBRAS. É possível ser utilizado produto equivalente, desde que conduza a resultado igual.
2)
LUBRAX Industrial AV-58-IN é o nome comercial de um tipo de óleo isolante naftênico, contendo inibidor de
oxidação. Esta informação é dada para facilitar aos usuários na utilização desta Norma e não significa uma
recomendação do produto citado por parte da PETROBRAS. É possível ser utilizado produto equivalente, desde
que conduza a resultado igual.

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4.2.3 Se solicitado, na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559, o óleo para o


enchimento deve ser fornecido em recipientes separados, contendo gás inerte sob pressão
para transporte.

4.3 Caixas de Proteção das Buchas

4.3.1 Caso sejam solicitadas, na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559, caixas
de proteção das buchas dos enrolamentos primário, secundário ou ambos, devem ser
dotadas de proteção contra penetração de umidade, respingos d’água, poeira, insetos e
outros elementos prejudiciais aos componentes elétricos existentes em seu interior. O grau
de proteção mínimo deve ser IP 54, de acordo com a norma ABNT NBR 6146.

4.3.2 As vedações das caixas e demais tampas do transformador devem ser feitas através
de juntas de elastômeros resistentes ao líquido isolante, ao ataque de produtos e vapores
característicos do local da instalação e à exposição aos raios solares. Tais guarnições não
devem sofrer deformações com o uso ou durante remoção das tampas para acesso às
partes internas.

4.3.3 As caixas de proteção das buchas dos enrolamentos primário e secundário devem
possuir tampas de fechamento flangeadas, as quais devem ser dotadas de dobradiças que
permitam sua abertura através de rotação sobre o eixo vertical.

4.3.4 Caso a Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559 indique que o transformador
deve ser conectado a duto de barramento, o flange da respectiva caixa de proteção das
buchas deve possuir dimensões e furações compatíveis, prevendo-se sua interligação ao
referido duto. As dobradiças mencionadas no item 4.3.3 desta Norma não devem ser
utilizadas neste caso.

4.3.5 A menos que especificado em contrário, na Folha de Dados da norma PETROBRAS


N-1559, a caixa de proteção correspondente ao lado aterrado do transformador deve possuir
uma luva de 40 mm (1 1/2”) NPT, conforme norma ANSI/ASME B 1.20.1, soldada na parte
inferior da caixa, destinada à passagem do cabo de aterramento do sistema. Caso a ligação
seja estrela, a luva deve ser posicionada sob a bucha de neutro.

4.3.6 Requisitos Específicos para Caixas de Proteção com Entrada para Cabos

Os requisitos descritos nos itens 4.3.6.1 a 4.3.6.7, são aplicáveis às caixas de proteção das
buchas nos casos em que lado primário, secundário ou ambos do transformador sejam
interligados ao sistema elétrico através de cabos.

4.3.6.1 Sempre que a Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559 especificar que um
determinado lado do transformador deve ser interligado ao sistema elétrico através de cabos
e este lado possuir tensão de operação superior a 1 000 V, a respectiva caixa de proteção
das buchas deve possuir espaço suficiente para a instalação de muflas ou terminações para
os cabos. Suportes e elementos internos de fixação, eventualmente necessários para
suportação dos cabos, devem ser fornecidos pelo fabricante do transformador. Deve ser
também fornecido conector destinado ao aterramento das blindagens dos cabos de força, o
conector deve ficar localizado na parte interna da caixa de proteção das buchas.

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4.3.6.2 Caso especificado, na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559, as muflas


ou terminações para os cabos devem ser fornecidas pelo fabricante do transformador. Tais
acessórios devem ser adequados ao tipo e seção nominal dos cabos indicados na Folha de
Dados.

4.3.6.3 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados da norma PETROBRAS


N-1559, a entrada dos cabos de força na caixa de proteção deve ser feita através de uma
das seguintes formas, conforme explicitamente indicada na Folha de Dados:

a) luva(s) soldada(s) a um flange removível, aparafusado à caixa de proteção,


destinada(s) à conexão de eletroduto rígido (conforme norma
ABNT NBR 5597), eletroduto flexível ou prensa-cabo; a(s) luva(s)
mencionada(s) deve(m) possuir rosca NPT, conforme norma ANSI/ASME
B 1.20.1;
b) tubo bipartido, denominado meia-cana, com dimensões adequadas, destinado
a facilitar o manuseio dos cabos durante a execução das muflas ou
terminações;

4.3.6.4 A ligação da meia-cana ou luva(s), mencionadas no item 4.3.6.3 desta Norma, à


caixa de proteção das buchas do transformador deve ser feita através de uma chapa
flangeada removível, que permita a retirada do transformador sem necessidade de se
desfazer muflas ou terminações.

4.3.6.5 Quando aplicável, a quantidade e o diâmetro nominal da meia-cana ou das luva(s)


são indicadas na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559. A menos que
especificado em contrário, a entrada dos cabos de força na caixa de proteção das buchas
deve ser feita através da parte inferior da caixa.

4.3.6.6 Quando a Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559 especificar o emprego


de meia-cana, a instalação da meia-cana deve ser feita conforme mostrado nas FIGURAS 1
e 2, respectivamente para cabos tripolares ou unipolares.

4.3.6.7 A meia-cana deve ter grau de proteção mínimo IP 54 ou igual ao da caixa de


proteção, prevalecendo o mais rígido.

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4.4 Acessórios

4.4.1 Todos os acessórios montados no transformador, tais como: instrumentos indicadores


com contatos, sensores, relés, TCs, etc., devem ter seus respectivos cabos de controle
ligados a uma caixa de blocos terminais centralizada, localizada em posição acessível.
Devem ser fornecidas, no mínimo, 2 luvas de 40 mm (1 1/2") NPT, conforme norma
ANSI/ASME B 1.20.1, soldadas na parte inferior da referida caixa.

4.4.2 Quando houver incompatibilidade entre diferentes tipos de sinais conduzidos pelos
cabos de controle, podendo levar à geração de ruídos, deve ser prevista mais que uma
caixa de blocos terminais centralizada, onde sinais compatíveis devem ser agrupados.
Alternativamente, pode ser utilizada uma única caixa, desde que sejam previstos elementos
de separação e blindagem, bem como distâncias adequadas dentro da caixa, de forma que
não haja interferências entre circuitos.

4.4.3 O grau de proteção mínimo da caixa de blocos terminais e dos acessórios fornecidos
com o transformador deve ser IP 54, de acordo com a norma ABNT NBR 6146. Os
elementos de vedação devem atender ao descrito no item 4.3.2 desta Norma.

4.4.4 Os cabos de interligação entre os acessórios do transformador e a caixa de blocos


terminais centralizada devem ser protegidos contra danos mecânicos, através de eletrodutos
metálicos rígidos ou flexíveis.

4.4.5 Os terminais ou buchas do primário e do secundário do transformador devem ser


fornecidos com conectores, parafusos, porcas e arruelas adequados para ligação aos cabos
ou barramentos indicados na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559. Quando for
especificada ligação a duto de barramento, devem ser fornecidos terminais adequados a
essa finalidade, sendo que a PETROBRAS deve fornecer os desenhos dos dutos, para que
sejam feitos os ajustes necessários.

4.4.6 Quando especificada, na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559, apenas a


previsão para resfriamento forçado, o fabricante do transformador deve fornecer as
ferragens de fixação dos conjuntos moto-ventiladores. Os dados solicitados na Folha de
Dados referentes aos motores e ventiladores devem ser totalmente preenchidos, mesmo
que tais equipamentos não sejam fornecidos junto com o transformador.

Nota: Neste caso, o transformador deve ser construído de forma a permitir futura
instalação de resfriamento forçado, sem necessidade de soldas ou de remoção do
transformador de seu local de instalação. A fixação de ferragens de suporte dos
moto-ventiladores e acessórios deve ser feita apenas por parafusos. Os espaços
ocupados pelos equipamentos adicionais devem ser indicados nos desenhos do
fabricante de forma a permitir previsão de área livre no local de instalação do
transformador.

4.4.7 Quando especificado, na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559, indicador


de temperatura do óleo, o indicador deve ser graduado de 0 °C a 120 °C e deve possuir
dispositivo indicador de temperatura máxima. Deve possuir, no mínimo, 2 contatos
reversíveis ajustáveis de forma independente, na faixa de, pelo menos, 55 °C a 110 °C.

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4.4.8 Quando especificado, na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559, indicador


de temperatura do enrolamento, este deve possuir contatos reversíveis para controle e
proteção, ajustáveis de forma independente, na faixa de, pelo menos, 55 °C a 120 °C.

4.4.9 Quando especificado, na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559, indicador


externo de nível de óleo, o indicador deve ser do tipo indicador magnético, contendo
referências para os níveis de óleo mínimo, máximo e a 25 °C. Deve possuir, independente
da potência do transformador, pelo menos, um contato reversível ajustado para operar
quando o óleo atingir seu nível mínimo.

4.4.10 Quando especificado, na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559,


transformador(es) de corrente, os transformadores devem ser do tipo bucha e devem ter os
terminais do(s) respectivo(s) secundário(s) interligados à caixa de blocos terminais
especificada no item 4.4.1 desta Norma. Caso seja solicitado transformador de corrente para
o neutro, deve ser do tipo janela ou bucha e deve igualmente ter seus terminais de ligação
interligados à referida caixa de blocos terminais. As características técnicas dos
transformadores de corrente fornecidas devem ser indicadas na Folha de Dados.

4.4.11 Quando especificado, na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559, fusíveis


de proteção no lado primário do transformador, os fusíveis devem ser instalados no interior
da respectiva caixa de proteção das buchas e devem possuir contatos auxiliares reversíveis
para alarme remoto, no caso de queima de fusível. O arranjo interno da caixa e dos fusíveis
deve permitir fácil remoção. Os fusíveis devem ser do tipo “limitador de corrente” e devem
possuir certificados de ensaios emitidos por laboratório oficial (CEPEL, “UL - Underwriter
Laboratories”, etc.).

4.4.12 A menos que especificado em contrário, na Folha de Dados da norma PETROBRAS


N-1559, contatos elétricos de acessórios destinados a alarme, sinalização ou desligamento
devem ser do tipo reversível.

4.4.13 Todos os instrumentos indicadores instalados no transformador devem ser montados


em local visível e de fácil acesso, de forma a permitir boa leitura.

4.4.14 Quando solicitado, na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559, comutador


de derivações sem tensão, o comutador deve ser manobrável externamente, com o
operador ao nível do piso. O comutador de derivações deve possuir indicação externa de
posição e meios que permitam o seu travamento em qualquer posição, com o emprego de
cadeado.

4.4.15 Quando solicitado, na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559, comutador


de derivações em carga, o comutador deve atender aos requisitos contidos nas normas
ABNT NBR 5356 e NBR 8667, bem como às demais especificações constantes na
documentação emitida para a compra do transformador.

4.4.16 Quando solicitado, na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559, dispositivo


para alívio de pressão, o dispositivo deve ser do tipo que recupera automaticamente,
através de molas, sua condição original de operação, após ter havido uma sobrepressão
interna no transformador, ao invés de dispositivos projetados para se romperem. Deve ser
previsto, pelo menos, um contato auxiliar que indique a atuação do dispositivo de alívio de
pressão.

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4.4.17 Deve ser previsto um ou mais conectores para aterramento das partes metálicas do
transformador. O conector deve ficar localizado próximo ao fundo do transformador e deve
ser adequado para cabo de cobre nu, com seção nominal definida na Folha de Dados da
norma PETROBRAS N-1559.

4.4.18 Qualquer ponto de conexão efetuada através de entrada roscada para eletroduto
deve possuir rosca NPT, conforme norma ANSI/ASME B 1.20.1.

4.4.19 Quando solicitados, na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559, prensa-


cabos para cabos unipolares, os prensa-cabos devem atender à norma ABNT NBR 10861 e
ser construídos com material não magnético. A placa sobre a qual deve ser montado o
conjunto de prensa-cabos pertencentes a um mesmo circuito de cabos unipolares deve
também ser de material não magnético.

4.4.20 A placa de identificação do transformador deve ser de material resistente à corrosão,


construída em aço inoxidável AISI 316 e deve conter, além das informações exigidas pela
norma ABNT NBR 5356, os seguintes dados:

a) PETRÓLEO BRASILEIRO S.A - PETROBRAS;


b) nome do órgão;
c) número PETROBRAS de identificação do transformador;
d) número da Requisição de Material (RM);
e) número do Pedido de Compra de Material (PCM);
f) número da Autorização de Fornecimento de Material (AFM);
g) em alternativa às alíneas d) e f), o número do contrato, nos casos de aquisição
embutida em contrato do tipo Preço Global (“Turn Key”, “Lump Sum”, etc.).

Nota: Os dados contidos nas alíneas a) até g) podem ser incluídos na placa de
identificação ou em placa adicional, de material idêntico ao da placa principal.

5 INSPEÇÃO

5.1 A menos que determinado em contrário pela PETROBRAS, a inspeção de fabricação


deve ser realizada por profissional qualificado, na modalidade de eletricidade, conforme
estabelecido pela norma PETROBRAS N-2033.

5.2 A inspeção deve verificar, no mínimo, os pontos indicados nos itens 5.2.1 a 5.2.8 a
seguir.

5.2.1 Quanto ao status da documentação apresentada pelo fabricante para inspeção,


conforme indicada no item 6.2. A documentação deve ser certificada.

5.2.2 Conformidade do equipamento fabricado com a documentação técnica referente a


este fornecimento, devidamente certificada pelo fabricante e aprovada pelo órgão de projeto
da PETROBRAS (Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559, especificações incluindo
esta Norma, desenhos, manuais e catálogos de acessórios).

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5.2.3 Os certificados de aferição/calibração dos instrumentos a serem utilizados nos


ensaios.

5.2.4 As características visuais do equipamento, tais como buchas, acessórios e partes


pintadas.

5.2.5 Os ensaios de pintura (aderência e espessura).

5.2.6 As características dimensionais do equipamento, tais como os espaços internos da(s)


caixa(s) de blocos terminais e de proteção das buchas bem como seus componentes
(isoladores, conectores terminais, conectores de aterramento, bornes de ligação, TCs,
meias-cana, luvas de entrada para eletrodutos, etc.).

5.2.7 Os ensaios de rotina prescritos nas normas técnicas adotadas neste fornecimento.

5.2.8 Os ensaios de tipo e especiais estabelecidos nas normas técnicas adotadas neste
fornecimento, se especificados na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559.

6 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

6.1 Com a Proposta

O presente item trata da documentação técnica que deve ser anexada à proposta. Tais
documentos devem conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) desenho preliminar, contendo as dimensões principais do transformador e de


seus acessórios;
b) massa aproximada do transformador completo;
c) Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559 devidamente preenchida e
autenticada pelo fornecedor, conforme item 3.4 desta Norma;
d) curva da corrente de magnetização inicial do transformador versus tempo de
decaimento;
e) curva dos fusíveis de proteção primária do transformador, se solicitados na
Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559;
f) catálogos contendo todas informações e características técnicas dos elementos
de proteção, comando, sinalização, bem como de todos os demais acessórios
solicitados na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559;
g) marca comercial do óleo isolante oferecido, bem como suas características
físico-químicas e norma de referência;
h) relação de normas técnicas aplicáveis a este fornecimento que complementam
a relação do Capítulo 2 desta Norma;
i) esquema de pintura adotado para o transformador e acessórios, conforme
mencionado no item 4.1.1 desta Norma;
j) relação de peças sobressalentes necessárias, conforme critério definido na
RM, com seus respectivos custos unitários;
k) relação de ensaios de tipo e especiais, quando solicitados na Folha de Dados
da norma PETROBRAS N-1559, com seus respectivos preços individuais em
separado.

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6.2 Após a Autorização de Fornecimento de Material

6.2.1 O presente item trata da documentação técnica que deve ser enviada para aprovação,
após ter sido efetivada a compra do transformador.

Nota: Os documentos devem considerar as informações de proposta, acrescidas dos


esclarecimentos técnicos fornecidos pelo fabricante, durante o parecer técnico.

6.2.2 Os documentos a serem apresentados devem conter, no mínimo, as seguintes


informações:

a) desenho de arranjo do transformador, contendo dimensões gerais, vistas,


detalhes construtivos e lista de componentes;
b) massas parciais e do transformador completo;
c) locação e detalhes das caixas de proteção das buchas;
d) locação, especificações e desenhos das buchas terminais e seus conectores;
e) locação e detalhes de instalação dos acessórios e equipamentos auxiliares;
f) locação e detalhes das caixas de blocos terminais, incluindo o arranjo interno
dos bornes;
g) locação e detalhes de todos os acessórios para entrada de cabos, tais como
meia-cana, luvas roscadas, etc.;
h) locação e detalhes dimensionais e construtivos dos flanges;
i) locação e dimensões dos terminais de aterramento da carcaça;
j) locação e detalhes dos sistemas de apoio, içamento e para locomoção do
transformador;
k) esquemas de controle e interligação;
l) placas diagramáticas e de identificação;
m) curva da corrente de magnetização inicial do transformador;
n) curvas tempo x corrente e de limitação dos fusíveis de proteção, caso sejam
solicitados na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559;
o) desenhos dimensionais, folha de informações e curvas de saturação dos
transformadores de corrente, caso sejam solicitados na Folha de Dados da
norma PETROBRAS N-1559;
p) desenhos dimensionais e características técnicas dos pára-raios, caso sejam
solicitados na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559;
q) documentação completa referente ao comutador automático de derivações em
carga e seus acessórios, caso esse dispositivo seja requerido na Folha de
Dados da norma PETROBRAS N-1559;
r) documentação completa referente aos demais acessórios do transformador,
incluindo desenhos dimensionais, especificações técnicas, descrições de
funcionamento, instruções para ajustes, esquemas elétricos e de interligação,
etc.;
s) Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559, com todos os itens
preenchidos, conforme item 3.4 desta Norma, contendo as revisões
decorrentes das determinações do parecer técnico.

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N-312 REV. E JAN / 2004

6.3 Manual de Montagem, Operação e Manutenção

Após a aprovação final de toda a documentação técnica estabelecida no item anterior,


devem ser fornecidos manuais de montagem, operação e manutenção do transformador
contendo, no mínimo, as seguintes informações:

a) Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559, devidamente preenchida,


contendo os dados do transformador correspondentes ao estado “como
construído”;
b) todos os documentos certificados fornecidos e relacionados no item 6.2 desta
Norma, bem como outros documentos complementares que o fabricante julgue
ser necessários;
c) procedimentos para armazenamento e condicionamento do transformador,
acessórios fornecidos em separado, bem como de peças sobressalentes;
d) procedimentos para montagem;
e) procedimentos para operação;
f) procedimentos para manutenção preventiva e corretiva do transformador, bem
como de todos os acessórios solicitados;
g) catálogos técnicos detalhados contendo informações técnicas de todos os
acessórios fornecidos;
h) resultados de todos os ensaios aos quais o transformador foi submetido
durante e após a fase de fabricação.

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N-312 REV. E JAN / 2004

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C e D
Não existe índice de revisões.

REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1 Revisado
1.2 Incluído
2 Revisado
3.1 a 3.5 Revisados
3.6 Excluído
4.1 Revisado
4.1.1 a 4.1.7 Incluídos
4.2 Revisado
4.2.1 a 4.2.3 Incluídos
4.2.4 Excluído
4.3 Revisado
4.3.1 a 4.3.6 Incluídos
4.3.6.1 a 4.3.6.7 Incluídos
FIGURA 1 Revisada
FIGURA 2 Revisada
4.4 Revisado
4.4.1 a 4.4.20 Incluídos
4.5 a 4.17 Excluídos
5.1 e 5.2 Revisados
5.2.1 a 5.2.8 Incluídos
5.3 Excluído
6.1 e 6.2 Revisados
6.2.1 e 6.2.2 Revisados
6.3 Incluído

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IR 1/1

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