E JAN / 2004
TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA
IMERSO EM LÍQUIDO ISOLANTE
Especificação
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Eletricidade
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa os requisitos para aquisição de transformador de potência imerso em
líquido isolante, para uso nas instalações da PETROBRAS.
Nota: Esta Norma é também aplicável a transformador em que apenas parte das cargas
possuam correntes com características não senoidais, desde que sejam
observados os cuidados necessários quanto ao dimensionamento do
transformador e suas características construtivas.
1.3 Esta Norma se aplica à trabalhos iniciados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
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3 CONDIÇÕES GERAIS
3.5 Quando houver divergências entre a Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559 e
esta Norma, prevalecem as informações contidas na primeira.
4 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
4.1.2 A cor final de acabamento deve ser cinza claro (código 0065), de acordo com a norma
PETROBRAS N-1219.
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4.1.4 O transformador deve ser adequado para funcionamento com resfriamento natural,
sendo capaz de suportar acréscimos de carga, mediante introdução de resfriamento
forçado, conforme estabelecido nas normas indicadas no Capítulo 2 desta Norma. Caso seja
especificado, na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559, um percentual de
acréscimo de potência, com resfriamento forçado, superior ao valor normalizado, o
transformador deve suportá-lo, sem prejuízo para o seu tempo de vida útil.
4.1.7 Transformador cuja corrente de carga possua elevado conteúdo harmônico requer
cuidados especiais quanto à determinação de sua potência nominal e características
construtivas, devendo ser observadas as recomendações contidas no IEEE Std C57.110 ou
outra norma equivalente, desde que haja concordância da PETROBRAS quanto à sua
utilização.
Nota: De acordo com a norma ABNT NBR 5356, correntes de carga não senoidais e
com fator harmônico de corrente superior a 0,05 pu são consideradas condições
especiais de funcionamento, podendo requerer cuidados especiais quanto à
construção e/ou determinação dos valores nominais.
4.2.1 Em todos os transformadores imersos em óleo mineral isolante, o óleo deve ser
classificado como óleo mineral isolante tipo A e estar enquadrado nas especificações do
regulamento técnico DNC no 03/94, portaria DNC no 46 ou a portaria em vigor.
1)
LUBRAX Industrial AV-58 é o nome comercial de um tipo de óleo isolante naftênico. Esta informação é dada
para facilitar aos usuários na utilização desta Norma e não significa uma recomendação do produto citado por
parte da PETROBRAS. É possível ser utilizado produto equivalente, desde que conduza a resultado igual.
2)
LUBRAX Industrial AV-58-IN é o nome comercial de um tipo de óleo isolante naftênico, contendo inibidor de
oxidação. Esta informação é dada para facilitar aos usuários na utilização desta Norma e não significa uma
recomendação do produto citado por parte da PETROBRAS. É possível ser utilizado produto equivalente, desde
que conduza a resultado igual.
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4.3.1 Caso sejam solicitadas, na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559, caixas
de proteção das buchas dos enrolamentos primário, secundário ou ambos, devem ser
dotadas de proteção contra penetração de umidade, respingos d’água, poeira, insetos e
outros elementos prejudiciais aos componentes elétricos existentes em seu interior. O grau
de proteção mínimo deve ser IP 54, de acordo com a norma ABNT NBR 6146.
4.3.2 As vedações das caixas e demais tampas do transformador devem ser feitas através
de juntas de elastômeros resistentes ao líquido isolante, ao ataque de produtos e vapores
característicos do local da instalação e à exposição aos raios solares. Tais guarnições não
devem sofrer deformações com o uso ou durante remoção das tampas para acesso às
partes internas.
4.3.3 As caixas de proteção das buchas dos enrolamentos primário e secundário devem
possuir tampas de fechamento flangeadas, as quais devem ser dotadas de dobradiças que
permitam sua abertura através de rotação sobre o eixo vertical.
4.3.4 Caso a Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559 indique que o transformador
deve ser conectado a duto de barramento, o flange da respectiva caixa de proteção das
buchas deve possuir dimensões e furações compatíveis, prevendo-se sua interligação ao
referido duto. As dobradiças mencionadas no item 4.3.3 desta Norma não devem ser
utilizadas neste caso.
4.3.6 Requisitos Específicos para Caixas de Proteção com Entrada para Cabos
Os requisitos descritos nos itens 4.3.6.1 a 4.3.6.7, são aplicáveis às caixas de proteção das
buchas nos casos em que lado primário, secundário ou ambos do transformador sejam
interligados ao sistema elétrico através de cabos.
4.3.6.1 Sempre que a Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559 especificar que um
determinado lado do transformador deve ser interligado ao sistema elétrico através de cabos
e este lado possuir tensão de operação superior a 1 000 V, a respectiva caixa de proteção
das buchas deve possuir espaço suficiente para a instalação de muflas ou terminações para
os cabos. Suportes e elementos internos de fixação, eventualmente necessários para
suportação dos cabos, devem ser fornecidos pelo fabricante do transformador. Deve ser
também fornecido conector destinado ao aterramento das blindagens dos cabos de força, o
conector deve ficar localizado na parte interna da caixa de proteção das buchas.
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4.4 Acessórios
4.4.2 Quando houver incompatibilidade entre diferentes tipos de sinais conduzidos pelos
cabos de controle, podendo levar à geração de ruídos, deve ser prevista mais que uma
caixa de blocos terminais centralizada, onde sinais compatíveis devem ser agrupados.
Alternativamente, pode ser utilizada uma única caixa, desde que sejam previstos elementos
de separação e blindagem, bem como distâncias adequadas dentro da caixa, de forma que
não haja interferências entre circuitos.
4.4.3 O grau de proteção mínimo da caixa de blocos terminais e dos acessórios fornecidos
com o transformador deve ser IP 54, de acordo com a norma ABNT NBR 6146. Os
elementos de vedação devem atender ao descrito no item 4.3.2 desta Norma.
Nota: Neste caso, o transformador deve ser construído de forma a permitir futura
instalação de resfriamento forçado, sem necessidade de soldas ou de remoção do
transformador de seu local de instalação. A fixação de ferragens de suporte dos
moto-ventiladores e acessórios deve ser feita apenas por parafusos. Os espaços
ocupados pelos equipamentos adicionais devem ser indicados nos desenhos do
fabricante de forma a permitir previsão de área livre no local de instalação do
transformador.
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4.4.17 Deve ser previsto um ou mais conectores para aterramento das partes metálicas do
transformador. O conector deve ficar localizado próximo ao fundo do transformador e deve
ser adequado para cabo de cobre nu, com seção nominal definida na Folha de Dados da
norma PETROBRAS N-1559.
4.4.18 Qualquer ponto de conexão efetuada através de entrada roscada para eletroduto
deve possuir rosca NPT, conforme norma ANSI/ASME B 1.20.1.
Nota: Os dados contidos nas alíneas a) até g) podem ser incluídos na placa de
identificação ou em placa adicional, de material idêntico ao da placa principal.
5 INSPEÇÃO
5.2 A inspeção deve verificar, no mínimo, os pontos indicados nos itens 5.2.1 a 5.2.8 a
seguir.
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5.2.7 Os ensaios de rotina prescritos nas normas técnicas adotadas neste fornecimento.
5.2.8 Os ensaios de tipo e especiais estabelecidos nas normas técnicas adotadas neste
fornecimento, se especificados na Folha de Dados da norma PETROBRAS N-1559.
6 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
O presente item trata da documentação técnica que deve ser anexada à proposta. Tais
documentos devem conter, no mínimo, as seguintes informações:
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6.2.1 O presente item trata da documentação técnica que deve ser enviada para aprovação,
após ter sido efetivada a compra do transformador.
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B, C e D
Não existe índice de revisões.
REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1 Revisado
1.2 Incluído
2 Revisado
3.1 a 3.5 Revisados
3.6 Excluído
4.1 Revisado
4.1.1 a 4.1.7 Incluídos
4.2 Revisado
4.2.1 a 4.2.3 Incluídos
4.2.4 Excluído
4.3 Revisado
4.3.1 a 4.3.6 Incluídos
4.3.6.1 a 4.3.6.7 Incluídos
FIGURA 1 Revisada
FIGURA 2 Revisada
4.4 Revisado
4.4.1 a 4.4.20 Incluídos
4.5 a 4.17 Excluídos
5.1 e 5.2 Revisados
5.2.1 a 5.2.8 Incluídos
5.3 Excluído
6.1 e 6.2 Revisados
6.2.1 e 6.2.2 Revisados
6.3 Incluído
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IR 1/1