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FARMÁCIA HOSPITALAR

Terapia Antineoplásica

Profa. Dra. Gabriela Modenesi Sirtoli

gabrielamodenesi@yahoo.com.br
NEOPLASIA

Distúrbio celular AGENTES


CARCINOGÊNICOS
caracterizado
por alteração no
processo de
duplicação do
DNA, resultando
em proliferação
celular alterada,
de forma
desordenada.
CARGA CELULAR TUMORAL
The log-kill hypothesis. In the protocol
diagrammed at top, treatment
(indicated by the arrows) is given
infrequently and the result is manifested
as prolongation of survival but with
recurrence of symptoms between courses
of treatment and eventual death of the
patient. The combination chemotherapy
QT – mata 99% treatment diagrammed in the middle
das células por ciclo section is begun earlier and is more
intensive. Tumor cell kill exceeds
regrowth, drug resistance does not
develop, and "cure" results. In the
treatment diagrammed near the bottom
of the graph, early surgery has been
employed to remove the primary tumor
and intensive adjuvant chemotherapy
has been administered long enough (up
to 1 year) to eradicate the remaining
tumor cells that comprise the occult
micrometastases.
TERAPIAS ANTINEOPLÁSICAS
Cirurgias Radioterapia Imunoterapia Quimioterapia

Adjuvante Neoadjuvante

100% cura por QT:


Câncer testicular, linfoma não-Hodgkin, doença de Hodgkin,
coriocarcinoma, alguns tumores da infância

% cura – diagnóstico precoce


TERAPIAS ANTINEOPLÁSICAS

Impedir metástases

Destruição das células


neoplásicas
Parar a divisão celular neoplásica

Remoção por cirurgia


Transformar célula tumoral em normal
MEDICAMENTOS ANTINEOPLÁSICOS
São agentes químicos usados no tratamento do câncer
para inibir o crescimento celular, atuando sobre a
divisão e o desenvolvimento das células.

Não possuem ação seletiva sobre os tecidos


neoplásicos, afetando também as células normais,
especialmente as que se dividem rapidamente, como as
da medula óssea, epitélio gastrintestinal, pele, folículo
piloso, epitélio germinativo das gônadas e as estruturas
embrionárias.
AÇÃO DOS FÁRMACOS NO CICLO CELULAR

exercem sua ação sobre as células atuam sobre as células tumorais


que se encontram no ciclo celular independente delas estarem
atravessando o ciclo
ou em repouso em G0
AÇÃO DOS FÁRMACOS NO CICLO CELULAR
MEDICAMENTOS ANTINEOPLÁSICOS

Reações adversas: náuseas, vômitos, alopécia,


hiperpigmentação, reações cutâneas e efeitos
tóxicos em órgãos como coração, rins e pulmões.

O objetivo da quimioterapia moderna é


conseguir uma toxicidade seletiva sobre as
células tumorais, com um mínimo de dano às
células normais.
CLASSIFICAÇÃO
Agentes alquilantes: ciclofosfamida, bussolfano, cisplatina.

Agentes antimetabólitos: metotrexato, mercaptopurina, 5-fluoracil.

Antineoplásicos naturais: vincristina,vimblastina, etoposido,


paclitaxel, antibióticos (doxorrubicina, bleomicina, dactinimicina).

Fármacos hormonais: tamoxifeno, raloxifeno, clomifeno, toremifeno.

Agentes diversos: L-asparaginase, procarbazina, hidroxiuréia.


VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Endovenosa (mais utilizada)
Tópica
Oral
Intra Muscular
Intratecal
Intraperitoneal
Intrapleural
Intra-retal
PROTOCOLOS TERAPÊUTICOS
PROTOCOLOS TERAPÊUTICOS
ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO
Aquisição de medicamentos e correlatos

Recebimento do material

Transporte interno e externo

Armazenamento, estoque e conversação.

Análise da prescrição médica


ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO
Manipulação

Procedimentos em caso de acidentes

Elaboração de POP’s

Assistência Farmacêutica e Atenção Farmacêutica


ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO
Farmacovigilância

Elaboração do Plano de Gerenciamento de resíduos


junto com a equipe técnica

Biossegurança

Treinamento do pessoal técnico e de apoio e


educação continuada
ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO

Organização de área física e equipamentos

Controle de qualidade na Central de


manipulação de quimioterápicos

Seleção de fornecedores
ANÁLISE DA PRESCRIÇÃO
ANÁLISE TÉCNICA DA PRESCRIÇÃO

➢Adequação ao protocolo para a doença


específica;
➢Número e frequência de ciclos (previsão de
início e término;
➢Dose: cálculo por superfície corporal

SC (m²) = ( [altura (cm) x peso (kg) ]/ 3600 )


CÁLCULO DA DOSE

Crianças com mais de 10Kg e adultos tem as suas


doses baseadas na superfície → conferir com a
dose prescrita no protocolo.
Dose = SC x mg/m2
Ex.: Daunorrubicina 30 mg/m2 e SC = 0,9m2
Dose de daunorrubicina = 30 x 0,9 = 27mg
CÁLCULO DA DOSE

Crianças com menos de 10Kg:


MANIPULAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS

Regulamentada pela resolução do CFF 288 do


dia 21/03/1996.

Dispõe sobre a competência legal para o


exercício da manipulação de drogas
antineoplásicas pelo farmacêutico.
MANIPULAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS

Art. 1º - É atribuição privativa do farmacêutico a


competência para o exercício da atividade de
manipulação de drogas antineoplásicas e
similares nos estabelecimentos de saúde;
CENTRAL DE MANIPULAÇÃO

Áreas físicas:

Área de limpeza de materiais


Área de transferência
Área de paramentação
Sala contendo a Câmara de Segurança Biológica
CENTRAL DE MANIPULAÇÃO
Câmara de Segurança Biológica:

Classe II, tipo B2 fluxo laminar vertical, 100%


de exaustão e zero de recirculação do ar.

Deve ser instalada em uma área sem turbulência


com ar filtrado, devendo ser ligada 15 a 30
minutos antes de iniciar o trabalho e desligada
15 a 30 minutos após terminá-lo.
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA
MANIPULAÇÃO

Análise das prescrições, realização dos cálculos e


confecção dos rótulos.

Separação e limpeza do fármaco e do frasco do


diluente. Conduzi-los à área de transferência e
desta à sala de manipulação.
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA
MANIPULAÇÃO
Anti-sepsia das mãos e antebraços.

Paramentação com os EPI.

Cubra a bancada com um campo de plástico, e


sobre este outro campo de papel absorvente,
ambos estéreis.
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA
MANIPULAÇÃO
Proceder à reconstituição do fármaco e à sua
diluição de acordo com as técnicas de
manipulação farmacêutica;

Conectar o equipo e verificar a ocorrência de


vazamento;

Proceder a rotulagem.
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA
MANIPULAÇÃO

a técnica deve ser cautelosa sempre tendo em mente


que a formação de aerossol coloca em risco a saúde
do manipulador.

A utilização de gazes estéreis é sempre


recomendada para dar mais segurança no momento
de quebrar a ampola, aspirar a solução do frasco
ampola e ao adicionar o medicamento à bolsa de
sistema fechado.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

➢Capote de proteção com gorro e botas,


fechado na frente, com manga longa e punhos
(de material impermeável, descartável)
➢Óculos de proteção
➢Respirador com filtro P3
➢Luvas cirúrgicas
➢OBS: recomenda-se utilizar 2 luvas trocando a
externa a cada 1 hora de uso.
ROTULAGEM
•Nome e leito do paciente;
•Nome do medicamento;
•Dose;
•Volume de diluição;
•Via de acesso;
•Data, hora e nome do manipulador;
•Validade;
•Velocidade de infusão;
•Condições de conservação
•Nome e CRF do farmacêutico responsável.
BIOSSEGURANÇA

Riscos de exposição durante o preparo: pressão


do frasco, o tipo de vidro, sistema de vedação do
frasco-ampola, sistema de conexão da agulha à
seringa, conexão do equipo a bolsa de solução.
BIOSSEGURANÇA

Segurança do trabalhador: deve-se dar


preferência aos fármacos já reconstituídos e
utilizar as embalagens que possibilitem ao
trabalhador menor tempo de exposição. Deve
assegurar a qualidade dos produtos adquiridos.
(sistema fechado – adequação das indústrias até
2008).
BIOSSEGURANÇA

O risco de exposição cutânea pode ocorrer em


situações como derramamento, respingos, quebra
de frascos e de ampolas e contato com
superfícies contaminadas.

A inalação tem sido relatada como via de


absorção mais importante para exposição
ocupacional.
BIOSSEGURANÇA

Estudos mostram que enfermeiras


ocupacionalmente expostas aos Antineoplásicos
durante o primeiro trimestre de gravidez
apresentaram maior incidência de filhos com má
formação congênita, ou de aborto do que
aquelas que não trabalhavam com
antineoplásicos.
EXPOSIÇÃO AOS ANTINEOPLÁSICOS
➢Reconstituição e diluição de antineoplásicos injetáveis;
➢Ar retirado de recipientes contendo antineoplásicos;
➢Administração parenteral;
➢Manuseio de comprimidos de frascos multidoses;
➢Maceração de comprimidos e abertura de cápsulas
para ajuste de dose;
➢Contato com resíduos no exterior dos frascos;
➢Manuseio de fluidos corporais;
➢Manuseio de resíduos.
PROCEDIMENTOS EM CASO DE ACIDENTES
COM ANTINEOPLÁSICOS
DERRAMAMENTO NAS ROUPAS:

➢Interromper as atividades e verificar se houve contaminação da


pele.
➢Retirar as roupas cuidadosamente, sem tocar o local contaminado e
de forma que o local contaminado fique voltado para a parte interna
das roupas.
➢Acondicionar a roupa contaminada em saco plástico e coloca-lo na
barrica para posterior incineração.
➢Lavar as mãos abundantemente.
➢Registrar a ocorrência.
PROCEDIMENTOS EM CASO DE ACIDENTES
COM ANTINEOPLÁSICOS
DERRAMAMENTO NA PELE:

➢Lavar o local abundantemente com água corrente e


sabão, SEM ATRITAR.
➢Comunicar a chefia.
➢Apresentar-se ao médico do trabalho
➢Registrar a ocorrência.
PROCEDIMENTOS EM CASO DE ACIDENTES
COM ANTINEOPLÁSICOS
DERRAMAMENTO NOS OLHOS:

➢Irrigar abundantemente os olhos com SF 0,9%


➢Comunicar a chefia.
➢Apresentar-se ao médico do trabalho
➢Registrar a ocorrência.
PROCEDIMENTOS EM CASO DE ACIDENTES
COM ANTINEOPLÁSICOS
ACIDENTE COM PERFURO-CORTANTE:
➢Retirar as luvas.
➢Lavar abundantemente o local, com pressão adequada para
a saída de sangue do local.
➢Secar e aguardar a hemostasia com compressão suave.
➢Fazer curativo.
➢Comunicar a chefia.
➢Apresentar-se ao médico do trabalho
➢Registrar a ocorrência.
PROCEDIMENTOS EM CASO DE ACIDENTES
COM ANTINEOPLÁSICOS
ACIDENTE NO AMBIENTE:
➢Interromper as atividades e interditar o local.
➢Avaliar quanto a contaminação pessoal.
➢Abrir o kit de derramamento.
➢Paramentar-se adequadamente antes de iniciar a descontaminação →começando pelo
protetor respiratório.
➢Delimitar a área do derramamento com compressas absorventes.
➢Colocar um saco plástico já aberto em posição que favoreça o recolhimento do resíduo.
Derramamento de líquido → compressas secas
Pó liofilizado → compressas úmidas
➢Caso haja fragmento de vidro, recolher com compressas ou com pá e vassourinha
descartáveis.
➢Após terminar a limpeza, retirar os EPIs deixando por último o par interno de luvas e
penúltimo o protetor respiratório.
PROCEDIMENTOS EM CASO DE ACIDENTES
COM ANTINEOPLÁSICOS
ACIDENTE NA CSB:
➢Avaliar quanto à contaminação pessoal.
➢Trocar luvas e outros EPI, caso necessário.
➢Separar os F/A limpos dos visivelmente contaminados.
➢Desprezar bolsas de soro e todo material descartável visivelmente
contaminado.
➢Remover com gaze seca os respingos e depois com clorexidine.
➢Limpar a cabine até onde os braços alcançarem com clorexidinee
água e por último álcool 70%.
KITS PARA DERRAMAMENTO
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
RDC 306/2004:
–Plano de
gerenciamento de
resíduos em serviços
de saúde;
–Citostáticos: resíduos
de classe B (químicos);
–Separados e
identificados.
ASPECTOS CLÍNICOS - MONITORAMENTO
Registro da evolução dos pacientes na farmácia;
 Medicação pré/pós-quimioterapia:
–Anti-eméticos;
–Corticóides;
–Hidratação venosa.
•Monitoramento de interações medicamentosas:
 Considerar medicamentos de uso ambulatorial e comorbidades

•Monitoramento de reações adversas:


 Visitas ao paciente
 Acompanhamento de parâmetros laboratoriais
CASO CLÍNICO - PRESCRIÇÃO
Sr José, 65 anos, apresenta dor abdominal intensa há dois
meses. Após solicitação de ultrasonografia pelo médico
assistente chegou-se ao diagnóstico de câncer de pâncreas.
O tratamento proposto é o protocolo com gencitabina 1000
mg/m2 nos dias 01, 08 e 15 do ciclo de tratamento. Sabendo-
se que a superfície corporal do paciente é de 1,66 m2 e que a
reconstituição da gencitabina de 1g é feita com 25 ml de água
para injeção, calcule o volume da solução de gencitabina para
compor a dose diária.
F.F.R, sexo masculino, possui 15 anos e foi internado no Hospital Público do Câncer da cidade
de Itatiassú (HPCI) para tratamento de Linfoma de Hodgkin (LH). O LH é um tumor maligno
que acomete o sistema linfático. Pode ocorrer em qualquer faixa etária, sendo mais comum,
no entanto, na idade adulta jovem, dos 15 aos 40 anos. A incidência de novos casos
permaneceu estável nas últimas cinco décadas, enquanto a mortalidade foi reduzida em mais
de 60% desde o início dos anos 70 devido aos grandes avanços no tratamento.
O médico assistente de F. escolheu iniciar o esquema quimioterápico conhecido como
BEACOPP em dois ciclos. L possui superfície corporal igual a 2 m². Este esquema vem
detalhado na lista de esquemas terapêuticos disponível no Guia Farmacoterapêutico do HPCI
(Quadro 1).

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