Ritmo - Sucessão de tempos fortes e fracos que se alternam com intervalos regulares.
Intensidade – caracteriza do som ser fraco ou forte, por exemplo; A força com que se fere a
corda do violão, ou tocando forte ou fraco.
Timbre – a qualidade de som, permitindo conhecer sua origem, como por exemplo o som do
violão e contrabaixo. De certa forma trata-se da identidade de um corpo sonoro.
Tonalidade – sistema de sons baseado nas escalas maior, menor, menor harmônica, menor
melódica e menor natural. Ao ouvir uma escala observe que os sentidos das notas repousam
em certos graus, devidos as atrações que exercem sobre outros. O repouso absoluto é feito no
I grau (função tônica), centro de todos movimentos.
Tom – é a altura onde se realiza a tonalidade, já que existem uma serie de tons em diferentes
alturas. Por exemplo; se a tônica de uma música for a nota la, quer dizer que a tonalidade se
realiza no tom de La maior ou podendo ser também menor.
Cifra - Formada pelas 7 primeiras letras do alfabeto, e da ao executante menos poluição visual
da cifra e estabelece uma livre escolha na execução de um acorde.
A = La / B = Si / C = Do / D = Ré / E = Mi / F = Fa / G = Sol
Escala cromática - escala Formadas por semitons contendo 12 notas ,tendo naturais,
sustenidos e bemóis.
Semitom - é a menor distância entre duas notas.
tom – a junção de dois semitons
( #) Sustenido
acidentes # - C# D# F # G# A#
E. diatônica - C | D | E - F | G | A | B - C
acidentes b - Db Eb Gb Ab Bb
( b ) Bemol
Escala diatônica - Pertencente ao tom, contendo 8 notas, sendo 5 intervalos de tom e dois de
semitons .
T T ST TTT ST - C D E F G A B C
D E F# G A ...
-ESCALA-
A escala cromática formada por semitons e a diatônica por tom e semitom na seguinte ordem.
T T ST T T T ST, gerando assim I II III IV V VI VII , que chamamos de graus.
- Se pegarmos a escala cromática e usarmos a fórmula, montamos a escala diatônica.
- Exercício -
1)- Com base na construção da escala a partir da cromática, construa a escala diatônica das
demais notas.
Exemplo mostrado
Construir escala de Ré
Construir escala de Mi
Construir escala de Fá
Construir escala de Lá
Construir escala de Si
Do# Re#
T-T-ST-T-T-T-ST T – Tom Do - Re / Re – Mi
E seguindo dessa formula partindo de cada nota da escala cromática, formamos as escalas das
7 notas .
Dó – C D E F G A B Sol – G A B C D E F#
Ré – D E F# G A B C# La – A B C# D E F# G#
Mi – E F# G# A B C# D# Si – B C# D# E F# G# A#
Fa – F G A Bb C D E
- E podemos ter no violão e na guitarra cinco formas diferentes, regiões distinta de fazer uma
mesma escala, conhecido por muitos como sistema CAGED.
Formularemos agora o desenho da escala no braço do instrumento, e usaremos tablatura para
mostrar a região.
Os exemplos serão em Do maior para melhor compreensão do braço e da escala.
As bolinhas brancas representam as fundamentais da escala.
_____________________________________N°1_______________________________
_____________________________________N° 2______________________________
____________________________________N°3________________________________
____________________________________N°4________________________________
____________________________________N°5________________________________
_______________________________________________________________________
Dica: solfeje as notas da escala quando for estudar suas estruturas, como por exemplo; ao
executar o primeiro desenho da escala de, cante cada nota pois isso te ajudara a compreender
a estética da escala diatônica. Faça isso com as demais notas, em outros tons, até porque se
tratando shape (forma) essas estruturas serão iguais para qualquer outra tonalidade.
Os intervalos estão presentes nas escalas e através deles podemos identificar melhor a ordem
que a compõe, como por exemplo, Dó - Sol, temos uma relação intervalar de quinta justa.
-Além dos intervalos maiores e Justos, temos também os intervalos menores, aumentados e
os diminutos.
- Quando os intervalos se invertem, seus nomes e suas ordens na relação intervalar também
são alterados, como no caso a cima.
- No exemplo abaixo, podemos observar com mais clareza.
Com isso, percebemos que na inversão de intervalos, ocorrem o seguinte na troca das
posições:
Segunda menor
Segunda maior
Terça menor
terça maior
Quarta Justa
Quinta Justa
Sexta Maior
Sétima menor
Sétima Maior
Oitava Justa
- Quadro dos intervalos usado nos acordes e para identificar a nota na sua posição da
escala cromática.
( significado de enarmonia - no sistema de temperamento igual, a mesma nota com nomes diferentes )
( As ideias propostas nesse método sobre intervalos, teve como fonte o livro de Almir Chediak, na parte sobre
intervalos. )
a) Exemplo b) c)
d) e) f)
g) h) i)
j) k) l)
m) n) o)
p) q) r)
s) t) u)
v) x) z)
2)-Os intervalos tem seus respectivos nomes, como pode ser melódico, ascendente,
descendente, etc... isso em apenas uma classificação.
-Classifique os intervalos de acordo com a figura.
a) b) c)
d) e)
Do ( C ) Escala – C D E F G A B
Re ( D ) Escala – D E F# G A B C#
Mi ( E ) Escala – E F# G# A B C# D#
Fa ( F ) Escala – F G A Bb C D E
Sol ( G ) Escala – G A B C D E F#
La ( A ) Escala – A B C# D E F# G#
Si ( B ) Escala – B C# D# E F# G# A#
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
-Neste tópico demos início ao que se refere a escala, no sentido de que precisamos
dela para entender determinados pontos de início na música. Através dessa ideia
citada, na construção da escala Maior, podemos encontrar a escala menor. Não
colocamos ainda como forma de técnica, totalmente pratica no instrumento, mas
estará em um tópico mais à frente.
Dica: Ao tocar uma música, juntamente com seu professor busque entender a escala,
os intervalos gerado entre os acordes, entre as notas que geram esse acorde, pois
assim já passamos assimilar melhor a geometria envolvida na música.
-ACORDES-
-As escalas formam acordes, através de um empilhamento de terças podendo ser
tríades ou tétrades , que podem ser maiores, menores, aumentados e diminutos,
quando falamos de tríades.
Quando falamos de tétrades, acordes de quatro sons, temos; Maior com sétima
maior, menor com sétima, Dominante, Diminuta, Sétima maior e quinta aumentada,
menor com sétima maior e Meio diminuta.
Dentro da escala os acordes são formados pela 1 3 5 quanto tríade e no caso da
tétrade adiciona-se uma sétima (7 ).
Exemplo:
C D E F G A B C
- As escalas possuem sua ordem, por isso denomina-se escala, com essa ordem
classificada numericamente, podemos conhecer a origem desse acorde, por exemplo.
formação de um acorde :
1 3 5
Maior : 1 3 5 - C D E F G A B
Menor : 1 b3 5 C Eb G
Aumentado: 1 3 #5 C E G#
Diminuto : 1 b3 b5 C Eb Gb
Podemos ver que se tratando da terça e quinta, houve alterações , onde era 3, virou
b3, onde era 5,virou b5 , e quando chegamos nesse aspecto, é que pensamos junto a
escala cromática.
Exemplo:
1 3 5
C D E F G A B
C#/Db D#/Eb F#/Gb G#/Ab A#/Bb
Os acordes são formados pelas suas respectivas escalas, ou seja, dentro das escalas
encontramos a formação de cada acorde. Como demos o exemplo de Dó ( C ).
1 3 5
| | |
C D E F G A B - C Maior
D E F# G A B C# - D Maior
E F# G# A B C# D# - E Maior
F G A Bb C D E - F Maior
G A B C D E F# - G Maior
A B C# D E F# G# - A Maior
B C# D# E F# G# A# - B Maior
Podemos ver por exemplo nos acordes Maiores, menores e nos demais como funciona
no instrumento por exemplo.
As notas que formam esses acordes dentro das formas ( shape ) que conhecemos.
Acordes maiores
Acordes menores
Exercio n°1.A
Exer. 1.B
Exer.1.C
Exer.1.D
Conhecendo o braço do nosso instrumento, a formação de acordes, arpejos e escalas começam a ser os
pontos chaves junto a técnica para se trabalhar um improviso ou até mesmo um tema.
Colocando os shapes em pratica, trabalhamos ligando esses shapes, para que nada soe muito monótono
Dedos
Dedos
Dedos
Dedos
Dica: estude bem devagar, com auxílio de um metrônomo e aos poucos aumentando a velocidade para
seu desempenho.
Padrão 2 e 1 ( invertendo ) – ligando o desenho dois e um, cordas 6 , 5 e 4 do desenho dois, a corda 3, 2
e 1 do desenho um.
O Poder do V – I
Podemos sempre de alguma forma tentar harmonizar uma melodia com fundamental e
dominante.
Pegando por exemplo a escala de Dó maior.
Para vermos uma ideia interessante e quisesse harmonizar todas as notas dentro da
fundamental e dominte.
Adicionando as tensões
Harmonia Quartal
Apesar de colocarmos essas origens nos blocos de acordes quartais,ele não se prendem
necessariamente aos graus,pois qualquer um dos blocos trazem boas ideias harmoônicas,devido a
sobreposição quartal.
Como por exemplo,o que designimos como primeiro grau pode ser uma inversão de Dm6(9)/C ,um Dm
dórico.
Podemos também utilizar essas ideias andando apensas em três notas,eliminando os baixos para uma
locomoção mais tranquila.
Assim como nos acordes com intervalos de 3° , nos quartais também ocorrem as inversões.
Pegamos as três primeiras notas, contando com o baixo, como por exemplo C . F . B e
jogamos a nota mais grave para a ponta, ficando como F . B . C , gerando assim sua primeira
inversão.
E podemos também Harmonizar essa mesma ideia dentro do campo, trazendo a fundamental
para ponta.
Assim como nos intervalos de 3°, nos quartais também encontramos sua segunda inversão.
E podemos também Harmonizar essa mesma ideia dentro do campo, trazendo a fundamental
para ponta
Exemplo:
Harmonia quartal tem um amplo assunto, deixando essa base bem firme, podemos trabalhar
muitas coisas.
Um dos lances de começo é aproveitar um acorde pedal e utilizar todo campo harmônico em
quartas e percebendo uma vasta sequencia de sonoridades incríveis.
Tente essas ideias como dórico,sobre acordes menores,por exemplo; Temos dó menor,
baseia-se as ideias em quartas sobre a escala, o campo de Bb.