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Geração Elétrica

Centrais Eólicas para Geração


de Energia Elétrica

Prof. Dr. Eng. Paulo Cícero Fritzen

1
GERAÇÃO EÓLICA
Introdução

A utilização da energia contida no vento, ou eólica, para


o acionamento de dispositivos mecânicos, como
bombas de irrigação, moendas de grãos, etc, remonta a
Antiguidade.

Existem registros de cata-ventos sendo usados 400 aC,


na índia e na China. Durante muito tempo, entretanto, o
interesse ficou restrito a este tipo de aplicação. Foi
apenas em meados do século XX que se pensou em
utilizar as turbinas eólicas (TE) para gerar energia
elétrica.
2
GERAÇÃO EÓLICA
Introdução

Mesmo assim, o interesse permaneceu predominantemente


acadêmico, devido à baixa competitividade do processo em
relação à geração térmica e hidráulica. A geração eólica só passou
a ser considerada seriamente depois da crise dos combustíveis
fósseis da década de 70.
Os países europeus, como Dinamarca e Alemanha, lideram a
tecnologia de utilização da energia eólica no mundo.
A Dinamarca possuía em 2007 algo em torno de 2000 MW de
potência eólica instalada, fornecida por aproximadamente 6000
TE. Na Alemanha, em dezembro de 2002, havia perto de 13750
TE instaladas, com capacidade total de 12000 MW, o que
corresponde aproximadamente cerca de 4,5% da demanda
nacional.
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GERAÇÃO EÓLICA
Introdução

 No Brasil, embora a utilização tradicional de energia


eólica seja o bombeamento d’água por cata-ventos,
recentes mapeamento do potencial eólico indica a
existência de imensos recursos ainda não explorados.
Grande atenção tem sido dirigida ao Ceará, por este ter
sido um dos primeiros estados a realizar o levantamento
do potencial através de medidas de vento.

 Os melhores potenciais eólicos no Brasil estão no litoral


das regiões Norte e Nordeste, onde a velocidade média
do vento, a 50 m do solo, é superior a 8 m/s. Embora,
outras regiões também apresentam grande potencial
eólico, destacando se o Vale São do Francisco, o Sudoeste
do Paraná e o Litoral Sul do Rio Grande do Sul.
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GERAÇÃO EÓLICA
Introdução

Segundo dados do Centro de Referência para Energia Solar e Eólica


(CRESESB/CEPEL), o potencial eólico brasileiro é da ordem de 140.000 MW.
Serviço de
manutenção
em pá de 32 m
de uma TE de
1,5 MW

Corte de
uma TE

TE da Enercon, de 4,5 MW
localizada próximo a Magdeburg, Alemanha
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GERAÇÃO EÓLICA
Introdução

A figura a seguir mostra o potencial eólico brasileiro indicando a velocidade


média do vento em cada região.

Potencial eólico brasileiro (velocidade média do vento). 6


GERAÇÃO EÓLICA
Introdução

A figura a seguir mostra o potencial eólico brasileiro indicando a velocidade


média do vento em cada região.

Potencial eólico brasileiro (velocidade média do vento). 7


Potencial Eólico

O vento é influenciado pela rotação da terra, que


provoca variações sazonais na sua intensidade e direção, e pela
topografia local. Para utilizá-lo na produção de energia, é
necessário conhecer e coletar dados e informações sobre seu
comportamento.

Com medidas de direção e intensidade, normalmente


realizadas com anemômetros, obtêm-se estimativas do
comportamento dos ventos por tratamento estatístico.

O resultado do processamento desses dados é


representado por mapas cartográficos com isolinhas de
velocidade média, calmaria, de velocidade máxima e de fluxo de
potência média ou potência média bruta (W/m2).

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Potencial Eólico

No tratamento dos dados, a curva mais importante, a partir


da qual quase todas as outras podem ser obtidas, é a da frequência
das velocidades, que fornece o período de tempo (em termos
percentuais) em que uma velocidade foi observada.

D curva de frequência de velocidades também se obtém a


curva de energia disponível (Wh/m²), também conhecida como
potência média bruta ou fluxo de potência eólica.

Outras curvas importantes são as que fornecem o período


de calmaria e a de ventos fortes ou velocidade máxima.

O conhecimento da velocidade média do vento é


fundamental para a estimativa da energia gerada.

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Potencial Eólico

Com o conhecimento da velocidade média do vento é


possível estimar a energia a ser gerada.

Esta informação é de extrema importância, porque os


aerogeradores (Turbinas eólicas) começam a gerar numa
determinada velocidade de vento de partida e param de gerar
quando a velocidade ultrapassa determinado valor, estabelecido
por questões de segurança, sendo, importante registrar a
frequência das calmarias e dos ventos fortes. Isso também se faz
necessário para o correto dimensionamento do sistema de
armazenamento.

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O Sistema Eólico

Os principais componentes de um sistema eólico são:

Rotor,
 Transmissão,
 Controle,
 Gerador,
 Retificador e
 Iinversor.

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O Sistema Eólico

A configuração básica dos sistemas eólicos para a produção de


energia elétrica é apresentada na figura a seguir:

Figura – Diagrama de blocos de um sistema eólico

No diagrama destaca-se o conjunto denominado aerogerador (TE), que


consta do rotor e hélices, da transmissão, do gerador elétrico, do sistema de
controle, do retificador e do inversor.
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O Sistema Eólico

O rotor é o componente destinado a captar a energia cinética dos


ventos e convertê-la em energia mecânica no eixo. Pode-se ter um rotor de
eixo horizontal (rotor hélice, rotor multipás, etc.) ou rotor de eixo vertical. A
transmissão é o mecanismo que transmite a energia mecânica do eixo do
rotor ao eixo do gerador.

O gerador é o componente que tem a finalidade de converter a


energia mecânica gerada no rotor em energia elétrica. Diversos tipos de
geradores podem ser utilizados, dependendo da aplicação: gerador de
corrente contínua, síncrono e de indução. Para aplicações isoladas, costuma-
se usar um gerador síncrono associado a um retificador, obtendo-se tensão
em corrente contínua. Neste caso, pode-se usar um sistema de
armazenamento em baterias.

Quando o sistema de geração eólico opera conectado à rede


elétrica, os geradores podem ser síncronos ou assíncronos (de indução).
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O Sistema Eólico

O sistema de controle é constituído por uma série de


sensores (sensor de vento, rotação do rotor, etc.) que irão
fornecer os dados que permitirá o funcionamento harmônico e
seguro de todo o sistema, com o melhor aproveitamento
possível do vento.

O suporte estrutural é constituído, principalmente, pela


torre e pela gávea giratória.

Para sistemas isolados o sistema de armazenamento


de energia é formado pelas baterias, cuja finalidade é
armazenar energia nas horas em que a potência disponível for
maior que a necessária, para ser utilizada quando a situação for
inversa.

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O Sistema Eólico

Exemplos de turbinas eólicas

Pequena Média Grande)

15
O Sistema Eólico

Desenho esquemático
de uma turbina eólica

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Classificação das Turbinas Eólicas
(aerogeradores)

As TE podem ser classificadas segundo diversos critérios. Os


mais comuns são:

 Quanto à orientação do eixo

 Quanto à posição do rotor

 Quanto ao número de pás

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Classificação das Turbinas Eólicas
(aerogeradores)

 Quanto à orientação do eixo

Eixo na horizontal;

Eixo na vertical.

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Classificação das Turbinas Eólicas
(aerogeradores)

 Quanto à orientação do eixo


 Eixo na Horizontal
As turbinas de eixo horizontal é o tipo mais comum, figuras anteriores.
Elas são sempre orientadas na direção do vento médio por algum
mecanismo automático. O mais simples é o aerofólio de cauda,
montando a jusante do rotor. A TE de grande porte não possuem o
aerofólio e seu direcionamento é feito por servo-motores acionados por
anemômetros direcionais.

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Classificação das Turbinas Eólicas
(aerogeradores)

 Quanto à orientação do eixo


 Eixo na Vertical

As turbinas eólicas de eixo vertical podem ser de três tipos:

 Darrieus

 Savonius

 Panémones.

Os três tipos funcionam devido a um mesmo princípio


aerodinâmico, que é a criação de forças tangenciais
desbalanceadas em torno do eixo.
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Classificação das Turbinas Eólicas
(aerogeradores)

 Quanto à orientação do eixo


 Eixo na Vertical do tipo Darrieus

Os rotores Darrieus são constituídos por dois ou três aerofólios,


formando arcos, ou retos.

Os aerofólios são montados com os bordos de ataque sempre


no mesmo sentido ao redor do eixo, de modo que,
independente da direção do vento, existe sempre uma
resultante da força de arrasto que faz o rotor girar.

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Classificação das Turbinas Eólicas
(aerogeradores)

 Quanto à orientação do eixo


 Eixo na Vertical do tipo Darrieus

TE do tipo Darrieus. Pás curvas (esquerda) e retas (direita). 22


Classificação das Turbinas Eólicas
(aerogeradores)

 Quanto à orientação do eixo

 Eixo na Vertical do tipo Savonius

Nos rotores Savonius o rotor consiste numa chapa dobrada


em forma de S ou em dois semi-cilindros, presos ao eixo.

 Eixo na Vertical do tipo Panémones

Os rotores Panémones são semelhantes a anemômetros de


concha, com calotas semisféricas pressas ao eixo.

23
Classificação das Turbinas Eólicas
(aerogeradores)

 Quanto à orientação do eixo


 Eixo na Vertical do tipo Savonius e Panémones

TE do tipo
Savonius
(esquerda).
Utilizada para
bombeamento
de água.

TE tipo Panémones
(direita).
Modelo experimental.
24
Classificação das Turbinas Eólicas
(aerogeradores)

 Quanto à orientação do eixo

Dentre os três tipos, o mais utilizado atualmente é


o tipo Darrieus, devido à sua construção mais
simples.

Tanto os rotores Savonius quanto os Panémones


apresentam construção mais complexa à medida
que seu tamanho aumenta.

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Classificação das Turbinas Eólicas
(aerogeradores)

 Quanto às pás do rotor

 Rotor a montante

 Rotor a jusante

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Classificação das Turbinas Eólicas
(aerogeradores)

 Quanto às pás do rotor


 Rotor a montante

Nas TE com rotores a montante, o vento passa pelo rotor antes


de passar pelo corpo da máquina.
A maior vantagem deste tipo é evitar a sombra causada pelo
corpo sobre o rotor. É o tipo mais comum.
As desvantagens são que as pás do rotor precisam ser
bastante rígidas e colocadas a alguma distância da torre e a
TE precisa de um sistema de orientação, pois seu equilíbrio
direcional é instável.
27
Classificação das Turbinas Eólicas
(aerogeradores)

 Quanto às pás do rotor


 Rotor a montante

28
Classificação das Turbinas Eólicas
(aerogeradores)

 Quanto às pás do rotor


 Rotor a jusante

As TE de rotor a jusante, têm o vento passando pelo rotor


depois de passar pelo corpo da máquina. Elas têm a vantagem
de não precisar de sistema de orientação, pois seguem o vento
passivamente. Em TE de grande porte isso pode ser uma
vantagem duvidosa, devido a problemas construtivos. A
desvantagem é o fato do rotor estar situado na sombra do
corpo e da torre.

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Classificação das Turbinas Eólicas
(aerogeradores)

 Quanto às pás do rotor


 Rotor a jusante

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Classificação das Turbinas Eólicas
(aerogeradores)

 Quanto ao número de pás

 Rotores de uma pá;


 Rotores de duas pás;
 Rotores de três pás;
 Rotores de Muitas pás.

31
Classificação das Turbinas Eólicas
(aerogeradores)

 Quanto ao número de pás


O número de pás nas TE é geralmente pequeno, quando a
finalidade é a geração de energia elétrica, variando entre
uma a três.
Os modelos de três pás são os mais comuns. O número de
pás de uma TE varia em função de sua rotação, da
velocidade do vento e de considerações estruturais.
As TE de muitas pás (12, 18 ou 24, em geral) são
conhecidas cata-ventos, e geralmente são utilizados para
realização de trabalho mecânico, como moagem e
bombeamento de água em fazendas. 32
Classificação das Turbinas Eólicas
(aerogeradores)

 Quanto ao número de pás


A figura (esq. e centro) mostra exemplos de TE com uma, duas e três pás. A
figura (dir.) mostra um cata-vento, TE com muitas pás (12, 18 ou 24, em geral).

Rotores de uma pá (centro)

Rotores de duas e três pás

Rotor de muitas pás (dir.) utilizando em bombeamento de água


33
Potência e Energia Geradas pelos
Sistemas Eólicos (aerogeradores)

A potência total de uma massa de ar com velocidade V,


atravessando uma área A, pode ser calculada por:

Pd  0,5  d  A  V 3

Onde:
d = Densidade do ar no local (~1,29 kg/m³);
A = Superfície atravessada pela massa de ar; (m²);
V = Velocidade do vento na altura desejada, em (m/s)

No caso dos aerogeradores, a potência pode também ser


calculada por meio dessa fórmula, considerando-se a área
(A) como a superfície traçada pelas pás do rotor.
34
Potência e Energia Geradas pelos
Sistemas Eólicos (aerogeradores)

Para fins de comparação da potência eólica a diferentes


velocidades e em diversos locais, é mais prático considerar
a potência por unidade de área (Pd/A). Define-se Pd/A
como fluxo de potência eólica ou potência média bruta
(W/m²). Esse fluxo é perpendicular e proporcional à área
dos coletores (rotor) dos aerogeradores (TE).

O aspecto mais relevante é que a potência do vento é


proporcional ao cubo de sua velocidade. Isso significa que
pequenas variações de velocidades de vento podem
ocasionar grandes variações de potência.
35
Potência e Energia Geradas pelos
Sistemas Eólicos (aerogeradores)

De modo geral, a potência eólica aumenta com a altura acima


do nível do terreno, pelo menos até níveis de interesse prático
(cerca de 150 m).

A mudança da velocidade do vento com a altura pode ser


estimada através da fórmula:

V V 0( H / H 0 ) n

Onde:
V = velocidade do vento na altura desejada;
V0 = velocidade do vento disponível na altura conhecida;
H = altura desejada;
H0 = altura conhecida;
n = fator de rugosidade do terreno (tabela a seguir).
36
Potência e Energia Geradas pelos
Sistemas Eólicos (aerogeradores)

Tabela – Fator de rugosidade dos terrenos.


(mostra os valores dos fatores de rugosidade dos diversos
tipos de terrenos planos)

37
Potência e Energia Geradas pelos
Sistemas Eólicos (aerogeradores)

A potência eólica convertida em eletricidade depende da área


do rotor e do rendimento do aerogerador, formado pela
multiplicação dos seguintes rendimentos:

t   B  A G
Onde:

B = eficiência teórica (Betz);


A = rendimento aerodinâmico (pás e rotor);
G = rendimento do gerador.

38
Potência e Energia Geradas pelos
Sistemas Eólicos (aerogeradores)

A configuração geral do sistema eólico, determinada pelo tipo


de aplicação e potência, vai indicar o rotor e o gerador ideais
cujo rendimento é fornecido pelo fabricante.

Pel  P d  t
Assim:

Deste modo podemos adotar que a eficiência da


conversão da energia cinética eólica em energia elétrica é de
aproximadamente 30% (B = 0,4; A = 0,95; G = 0,80).

Pel  0,3 P d
39
Potência e Energia Geradas pelos
Sistemas Eólicos (aerogeradores)

Nota-se que, assim como para geração hidrelétrica e solar,


se não houver armazenamento, o fator de capacidade é
uma variável intrinsecamente ligada às condições
climáticas (no caso, velocidade do vento).

Trata-se, no fundo, da relação entre o vento médio e o


vento máximo (ou outro menor, que define potência
instalada).

O armazenamento (bateria, para geração eólica e solar; e


barragem, para hidrelétrica) permite maior regularização e
aumento do fator de capacidade.
40
Potência e Energia Geradas pelos
Sistemas Eólicos (aerogeradores)

Figura – Gráfico de potência da operação normal.


(O Gráfico descreve o gráfico de potência da operação normal
de um tipo de turbina eólica)

41
Potência e Energia Geradas pelos
Sistemas Eólicos (aerogeradores)

Com ventos na velocidade de partida V0 (cut-in), a


turbina começa a produzir eletricidade, chegando à potência
nominal quando o vento alcança a velocidade especificada
nominal de projeto VN.

Para ventos de velocidade excessiva Vc (cut-out) a


turbina é desligada. O fator de capacidade total para os
aerogeradores gira em torno de 0,25 a 0,60.

42
Potência e Energia Geradas pelos
Sistemas Eólicos (aerogeradores)

Para o Brasil, mais especificamente para a região nordeste,


dada a homogeneidade de ventos de algumas regiões, como
Fernando de Noronha e Rio Grande do Norte, acredita-se que o
fator de capacidade total possa atingir 0,5, e,
consequentemente, uma geração eólica mais competitiva
(sistema eólico sem armazenamento).

Na tabela a seguir são mostrados os diversos acontecimentos na


superfície da terra devido às variações da velocidade do vento.

43
Potência e Energia Geradas pelos
Sistemas Eólicos (aerogeradores)

Tabela – Como avaliar a velocidade do vento

44
Impactos Ambientais dos
Sistemas Eólicos

O impacto ambiental causado pelas turbinas eólicas existe,


porém, além de ser de outro tipo, é muito pequeno quando
comparado com o de hidrelétricas e termelétricas.
Atualmente esses impactos, além daquele causado pelo
uso de baterias, só são considerados mais seriamente em alguns
poucos países onde a questão ambiental se encontra mais
avançada.
Destacam-se dentre eles:
 Ruídos
 Colisão de Pássaros
 Impacto Visual e Aceitação Pública 45
Impactos Ambientais dos
Sistemas Eólicos

 Ruídos
Os geradores eólicos produzem ruído (especialmente nas
pás), que aumenta de acordo com a velocidade do vento. Embora
seja impossível eliminá-los por completo, turbinas modernas
produzem ruído em nível bem abaixo das convencionais.

Embora poucos países possuam normas quanto ao nível


de ruído, elas são necessárias para garantir a aceitação pública de
turbinas de grande porte e assegurar que os fabricantes
desenvolvam projetos com baixo nível de ruído.
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Impactos Ambientais dos
Sistemas Eólicos

 Colisão de Pássaros
O impacto das fazendas eólicas sobre a população local
de pássaros tem causado preocupações aos ecologistas.
No entanto, segundo análises feitas nas fazendas eólicas,
o número de mortes de pássaros por colisão com as turbinas é
bem menor que aquele causado pelas linhas de alta tensão.
Na Califórnia, por exemplo, a cada mês morre um pássaro
devido a colisão com turbinas eólicas.
Neste contexto, deve citar-se também a interferência
dessas fazendas nas rotas migratórias das aves.
47
Impactos Ambientais dos
Sistemas Eólicos

 Impacto Visual e Aceitação Pública


Em algumas áreas pode haver conflitos entre preservar a
paisagem natura1 e a necessidade de substituir uma fonte de
origem fóssil, que é bem mais danosa ao meio ambiente.

Embora a solução para essa questão não seja fácil, a


exclusão de algumas áreas no desenvolvimento de projetos
eólicos pode minimizar esse impacto.

A aceitação pública, mais crítica em projetos de grande


porte, depende da educação e da participação nas decisões locais.

É importante que o público receba toda informação


necessária quanto às diversas fontes alternativas de energia, para
que possa influir no processo decisório.
48
Expansão da Geração Eólica
no Brasil

 Possíveis Barreiras à Expansão da Geração Eólica no Brasil

 A dificuldade do setor elétrico brasileiro a tratar fontes de


comportamento intermitente e de natureza aleatória;
 Falta de informações consistentes sobre a base de recursos
energéticos em âmbito local, regional e nacional;
 Ausência de dados relativos a impactos sócio-econômicos e
sobre a interferência nas atividades humanas;
 Falta de metodologias padronizadas apropriadas para coleta,
organização e armazenamento de dados de projeto,
implantação e desempenho dos sistemas eólicos;

49
Expansão da Geração Eólica
no Brasil

 Possíveis Barreiras à Expansão da Geração Eólica no Brasil


(Continuação)

 Políticas energéticas mais efetivas de incentivo a fontes


alternativas;
 Dificuldade de obtenção de informações sistematizadas
sobre as tecnologias já amadurecidas disponíveis, sobretudo
em âmbito mundial;
 Dificuldade para estabelecimento de metodologias e guias
técnico-econômicos para a avaliação de projetos relativos a
novos sistemas.

50
Expansão da Geração Eólica
no Brasil

 Possíveis Ações de Incentivo à Expansão da Geração Eólica


no Brasil

 Intensificação dos esforços de levantamento de dados


confiáveis sobre potencial eólico em locais promissores com
ênfase nos litorais Norte e Nordeste;
 Desenvolvimento de parques eólicos offshore com linhas de
financiamentos especiais;
 Incentivos à pesquisa e desenvolvimento de métodos e
tecnologias em busca de soluções para integração desses
sistemas à rede de energia elétrica considerando estudos de
complementariedade, geração de ponta e custos evitados da
transmissão da energia elétrica.

51
Custos da Energia Eólica

 Considerando o grande potencial eólico existente no Brasil,


espera-se que venha ser possível produzir eletricidade a custos
competitivos com centrais termoelétricas e nucleares, e até com
hidroelétricas, devido aos impactos ambientais destas usinas;

 Análises dos recursos eólicos medidos em vários locais do Brasil


mostram a possibilidade de geração elétrica com custos da ordem
de US$ 70 - US$ 80 por MWh;

 Quase toda a área ocupada pela central eólica pode ser utilizada
(para agricultura, pecuária, etc.) ou preservada como habitat
natural.
52
Exercício Proposto

1) Em um terreno plano com poucas árvores deseja-se instalar um gerador eólico. Sabendo-se que
a velocidade média do vento a uma altura de 2 metros é de 3 m/s e que a torre do gerador terá 100
metros de altura, determine:
a) A velocidade do vento para a altura da torre;
b) A potência da massa de ar quando esta passa pela área traçada pelas pás do rotor;
c) A potência elétrica produzida pelo gerador;
d) A potência elétrica entregue para a carga em corrente alternada;
e) A energia gerada por este gerador eólico, em corrente alternada durante um ano.
Dados:
Densidade do ar: d = 1,29 (kg/m³);
Eficiência teórica do vento (Betz): B= 0,4;
Rendimento aerodinâmico (pás e rotor); A = 0,94;
Rendimento do gerador: G = 0,85;
Rendimento do conjunto inversor: I = 0,95;
Comprimento das pás: l = 30 (m);
Fator de capacidade: FC = 0,6. 53

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