Recife
2017
‘
Recife
2017
‘
RESUMO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SÍMBOLOS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 10
2. MODELAGEM E ANALISES DE ESTABILIDADE ................................... 11
2.1. Modelagem da embarcação ............................................................. 11
2.2. Calado Máximo e Borda Livre .......................................................... 13
2.3. Análise de Estabilidade .................................................................... 15
2.3.1. Definição do KG e Curvas hidrostáticas .................................. 15
2.3.2. Estabilidade Intacta .................................................................... 18
3. RESISTÊNCIA AO AVANÇO .................................................................... 22
3.1. Metodo de Van Ortomisen ................................................................ 23
3.2. Analise do metódo de Holtrop e Mennem ....................................... 24
4. PROJETO DO HÉLICE ............................................................................. 29
4.1. Posicionamento e dimensionamento do diâmetro......................... 29
4.2. Coeficientes propulsivos .................................................................. 34
4.3. Projeto do hélice para motores engrenados .................................. 36
5. SELEÇÃO DO MOTOR PRINCIPAL......................................................... 48
6. SISTEMA PROPULSIVO E SEUS COMPONENTES ............................... 52
6.1. Posicionamento e eixos ................................................................... 53
6.2. Acoplamentos ................................................................................... 56
6.2.1. Acoplamento entre motor e caixa redutora .............................. 56
6.2.2. Acoplamento entre caixa redutora e eixo intermediário ......... 57
6.2.3. Acoplamento hidraulico eixo intermediário- eixo propulsor .. 58
6.2.4. Limites sobre acoplamentos segundo a RBNA ....................... 60
6.3. Mancais .............................................................................................. 61
6.4. Pés de galinha ................................................................................... 63
6.5. Chavetas ............................................................................................ 65
6.6. Tubo telescópico , selos e vedação da antepara ........................... 67
6.7. Hélice.................................................................................................. 71
6.8. Representação geral do sistema ..................................................... 73
7. ANALISE MODAL ..................................................................................... 76
7.1. Representação no Software avaliado .............................................. 77
‘
1. INTRODUÇÃO
Fonte:
fonte: o autor
Fonte: o autor
Fonte: o autor
No caso da nossa embarcação que não transporta carga liquida ou granel, ela
se enquadra nas embarcações de tipo B. Para este grupo, a ICLL disponibiliza a
tabela abaixo a qual podemos extrair a borda livre mínima em função do
comprimento.
𝐿 (2)
𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜𝐵𝐿 = (𝐷 − )∗𝑅
15
Onde:
𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜𝐵𝐿 = 966,66 𝑚𝑚
𝐵𝐿𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎 = 2695,66 𝑚𝑚
𝑇𝑚á𝑥 = 7,5 𝑚
𝐾𝐺 = 5,5849 m
𝐾𝐺 = 5,4076 𝑚
Fonte: PNA,1988
Fonte: [2]
𝜃1 = 109 ∗ 𝑘 ∗ 𝑋1 ∗ 𝑋2 ∗ √𝑟 ∗ 𝑠 (5)
Figura 8- Curva GZ
Fonte: o autor
Fonte: o autor
‘
3. RESISTÊNCIA AO AVANÇO
Para que este método possa ser utilizado, segundo [2] e [3] o navio deverá
apresentar os parâmetros dentro da faixa de valores apresentadas na figura a
seguir:
Fonte: o autor
‘
𝑉𝑠 (8)
𝐹𝑛 =
√𝑔𝐿
Onde:
Fn= 0,3;
g= 9,81 m/s²
L= 122 m
Logo:
m
𝑉𝑠 = 10,38 = 20,18 nos
s
‘
Fonte: o autor
O gráfico foi feito a partir dos dados fornecidos pelo Maxsurf Resistance,
o qual disponibiliza os valores da resistência para um intervalo de velocidades.
Para a nossa velocidade de projeto, como calculada sendo 20,18 nós, temos:
Rt (Tproj) = 408,876 kN
Rt (Tmáximo) = 1029,07 kN
Fonte: o autor
4. PROJETO DO HÉLICE
𝐴𝑙𝑒𝑚𝑒 = 3% ∗ 𝐴𝐿 (9)
Onde
‘
𝐴𝐿 = 𝐿𝑝𝑝 ∗ 𝑇 (10)
Como:
𝐿𝑝𝑝 = 117 𝑚 ;
T= 4,5m ;
𝐴𝑙𝑒𝑚𝑒 = 7,89 𝑚²
Fonte: o autor
‘
a = 0,1*D ;
b= 0,2*D;
d= 0,1*D ;
Fonte: o autor
Fonte: o autor
𝑤 (11)
= 0,285 − 0,417𝐶𝑏 + 0,796𝐶𝑏 2
1−𝑤
𝑡=𝑘∗𝑤 (12)
Onde:
𝑅𝑇 ∗ 𝑉 1−𝑡 (13)
𝜂ℎ = =
𝑇 ∗ 𝑉𝑎 1 − 𝑤
‘
Fonte: o autor
‘
𝑉𝑎 = 𝑉 ∗ (1 − 𝑤) (14)
𝑅𝑇 (15)
𝑇=
(1 − 𝑡)
Onde :
Z = número de pás = 4;
T = empuxo máximo obtido;
‘
Tabela 9- Valores de K*
𝜂ℎ 𝜂𝑟𝑟 𝜂0 𝜂𝑠 𝜂𝑚 (17)
𝐵𝐻𝑃 =
𝐸𝐻𝑃
𝑛√𝐷𝐻𝑃 (19)
𝐵𝑝 =
𝑉𝑎 2,5
𝑛𝐷 (20)
𝛿=
𝑉𝑎
Onde:
n = Rotações [rpm];
𝐷𝐻𝑃 ∗ 75 ∗ 𝜂0 (21)
𝑇=
𝑉𝑎
Fonte: o autor
Fonte: o autor
‘
B4.55
Fonte: o autor
4-55
60,5 1,4
60
1,2
59,5
59 1
58,5 0,8
H/D
ƞ
58
57,5 0,6
57 0,4
56,5
0,2
56
55,5 0
200 220 240 260 280 300
n (RPM)
Fonte: o autor
‘
B4.40
Fonte: o autor
4-40
60,5 1,4
60
1,2
59,5
59 1
58,5
H/D
0,8
ƞ
58
57,5 0,6
57 0,4
56,5
0,2
56
55,5 0
200 220 240 260 280 300
n(RPM)
Fonte: o autor
‘
Fonte: autor
Fonte: o autor
Fonte: http://www.eugeneleeslover.com/engineering/chapter-7.html
‘
Para o cálculo sobre o seu comprimento foi utilizado a ref [2], que
relaciona o comprimento da praça de máquinas com o comprimento do motor
principal do seguinte modo:
𝐿𝑝𝑟𝑎ç𝑎 = 20 𝑚
‘
𝑃 1 560 (23)
3
𝑑 = 𝐹∗𝑘∗ ∗ ∗
√𝑛0 𝑑 4 𝜎 + 160
1 − 𝑖4 𝑏
𝑑0
Onde:
k eixo,intermediário = 1;
k eixo,propulsor = 1,22;
k eixo,empuxo = 1,1;
Fonte: RBNA
‘
1
4 é um fator entre eixos vazados, foi utilizado este fator como 1, pois a
𝑑
1− 𝑖4
𝑑0
Fonte: o autor
6.2. Acoplamentos
𝐵𝐻𝑃 (24)
𝑄= = 109,44 𝑘𝑁. 𝑚
2 ∗ 𝜋 ∗ 𝑛𝑀𝑜𝑡𝑜𝑟
Onde:
Fonte: ref[13]
Fonte: o autor
𝑆𝐻𝑃 (25)
𝑄= = 175,911 𝑘𝑁
2 ∗ 𝜋 ∗ 𝑛𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑑𝑢çã𝑜
Fonte: ref[13]
Fonte: o auto
Já sabemos que nosso momento torsor (Q) vale 175,911 KN.m. Baseados
nisso, selecionamos o acoplamento SKF OKC 320, a partir do diâmetro do nosso
eixo. Esse acoplamento suporta até 852 KN.m, muito superior ao valor do
momento torsor calculado no nosso projeto.
‘
Fonte:[15]
Fonte: O autor
‘
(26)
𝑑 3 ∗ (𝑇 + 160)
𝑑𝑏 = 0,65 ∗ √
𝑖 ∗ 𝐷 ∗ 𝑇𝑏
Onde:
D= Diâmetro do flange [mm]; podendo ser vistos como mencionado nas tabelas
Fonte: o autor
6.3. Mancais
(27)
𝑑
𝐿 = 0,7 ∗ (1 + √ )
10
Onde :
𝐿 = 4,248 𝑚
‘
A RBNA afirma que para mancais que são de metais e lubrificação a óleo
deve ser provida de um tipo aprovado de bucha de vedação. O comprimento do
mancal deve ser aproximadamente duas vezes o diâmetro requerido para o eixo
propulsor e deve ser de maneira que a pressão nominal no mancal não possa
exceder 8 bar (0,8 N/mm²).
𝐹𝑜𝑟ç𝑎 (28)
𝑃= = 0,017 𝑁/𝑚𝑚²
𝑑𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑚𝑒𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑜 ∗ 𝐿𝑚𝑎𝑛𝑐𝑎𝑙
Onde:
Fonte:[16]
Fonte: o autor
𝑎𝑠 𝑑𝑢𝑝 2 ∗ 𝑓 (29)
𝑍𝑥𝑥 =
45000
Onde:
𝑎𝑠 : Comprimento do suporte;
‘
f = 𝜎/400;
Fonte:[17]
Fonte: o autor
‘
6.5. Chavetas
Fonte: [18]
𝐷3 𝑌𝑠 (30)
𝐴𝑐 = ∗ = 36706 𝑚𝑚²
5,1 ∗ 𝑟𝑚 𝑌𝑘
D: Diâmetro do eixo;
Fonte: [19]
‘
Fonte: o autor
Fonte: [20]
‘
A norma RBNA faz menção que o tubo deve conter buchas de veações
para que aumente a segurança contra penetração de água, para isto,
escolhemos de tubos telescópicos da fornecedora Wärtsilä, as qual deixa claro
que seus tubos possuem buchas de vedação e componentes que são
classificados e aprovados por normas regulamentadoras.
Fonte:
Fonte: [21]
Fonte: [21]
‘
Fonte:[21]
Fonte: o autor
‘
6.7. Hélice
Rake = 15°
Peso = 2870 kg
Fonte: o autor
‘
Fonte: o autor
A tabela a seguir serve como legenda da figura anterior, lembrando que como
são dois sistemas, a quantidade de todos os itens foram levados em
consideração
9 Antepara de Colisão de Ré - 2
Selo do Tubo Telescópico e
10 Wärtsilä Sternguard; 4
buchas
Wärtsilä WT-M L= 3,9 m
11 Tubo Telescópico 2
d= 295,512 mm
Acoplamento Hidráulico Eixo
12 intermediário / Eixo do SKF OKC320 2
Propulsor
Zxx = 2745,60 cm³ (bosso) ; 2
13 Pé de Galinha Zxx = 2196,484444 (meio 2
eixo)
14 Eixo do Propulsor d = 313,5 ; Aço Austenítico 2
b = 70 mm; h = 36 mm;
15 Chaveta 2
L = 480 mm (DIN)
16 Bosso L = 1,00 m; D = 0,66 m 2
Fonte: o autor
Fonte: o autor
‘
7. ANALISE MODAL
Fonte: o autor
‘
Modo 1 – 185 Hz
Fonte: o autor
‘
Modo 2 – 186, 3 Hz
Fonte: o autor
Modo 3 – 229,57 Hz
Modo 4 – 229,6 Hz
Fonte: o autor
Modo 5 – 270,25 Hz
Fonte: o autor
‘
Modo 6 – 271,37 Hz
Fonte: o autor
Fonte: o autor
8. CONCLUSÕES
Resistencia (kN)
Velocidade (nós) Tproj Tmax
1 1,1 2,8
1,564 2,6 6,7
2,128 4,6 12,3
2,692 7,1 19,5
3,256 10,2 28,3
3,82 13,7 38,6
4,384 17,7 50,5
4,948 22,2 63,8
5,512 27,1 78,6
6,076 32,4 94,7
6,64 38,2 112,1
7,204 44,4 130,8
7,768 51 150,7
8,332 58,1 171,8
8,896 65,6 194,1
9,46 73,6 217,5
10,024 82,2 242,2
10,588 91,3 268,2
11,152 101,1 295,6
11,716 111,6 324,3
12,28 122,9 354,6
12,844 135 386,6
13,408 148,2 420,3
13,972 162,4 455,8
14,536 177,8 493,4
15,1 194,2 533,4
15,664 211,6 575,6
16,228 230,3 619,5
16,792 251,1 664,8
17,356 274,6 712,5
17,92 300,8 764,9
‘
REFERÊNCIAS
[2] VENTURA, Manuel. Estimation Methods for Basic Ship Design (2009)
[5] Lamb, B.J. and S. B. Cook, S.B. “A Practical Approach to Rudder Design”,
Shipbuilding and Shipping Record, 1961.
[8] Basic Principles of Ship Propulsion. MAN Diesel and Turbo. 2011
[12] Registro Brasileiro de Navios e Aeronaves (RBNA). PARTE II: Regras para
Construção e Classificação de Navios, 2016.
[14] FONSECA, Murílio Magalhães. Arte Naval. 6 ed. Rio de Janeiro, 2002
[17] Rules and Regulation for the Classification of Naval Ships. Lloyds Register.
2015.
‘
[21] WÄRTSILÄ. Seals, Bearing & Stern Tubes, Product and Services.<
https://cdn.wartsila.com/docs/default-source/product-files/seals-
bearings/brochure-o-sb-seals-bearings-general.pdf?sfvrsn=4 > Acesso em junho
de 2017