O futuro
presente em
cada ação
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
APRESENTAÇÃO 4
Missão
Visão 4
Princípios 4
A Empresa 4
Localização e Ocupação das Áreas 4
6
Plano Estratégico 11
Planejamento de Longo Prazo (21 anos) 11
Planejamento Tático - Médio Prazo 12
Planejamento Operacional - Curto Prazo (18 meses) 12
Planejamento Técnico, Econômico, Ambiental e Social - PTEAS 12
Produção de Mudas 15
Atividades Silviculturais 17
Inventário 17
Colheita / Transporte 18
PESQUISA FLORESTAL 19
Melhoramento Genético 19
Manejo e Controle de Pragas Florestais 19
Solos, Nutrição e Manejo Florestal 20
Produção Científica 22
PROTEÇÃO FLORESTAL 23
MEIO AMBIENTE 27
Monitoramentos Ambientais 28
Flora 28
Fauna 31
Recursos Hídricos 37
Área de Alto Valor de Conservação - AAVC 40
Educação e Comunicação Ambiental 46
CONTATOS 62
2
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
INFORMAÇÕES GERAIS
3
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
APRESENTAÇÃO
4
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
LOCALIZAÇÃO E OCUPAÇÃO DAS ÁREAS Bacia Hidrográfica do Rio Doce; sub-bacias do Rio
Piracicaba, Rio Santo Antônio, Rio Suaçuí Grande,
As áreas de plantios florestais da CENIBRA estão Rio Caratinga e Rio Piranga, conforme mostra a fi-
localizadas na região centro-leste do Estado de gura 1.
Minas Gerais, inseridas quase que totalmente na
6
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
7
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
No ano de 2017 a unidade fabril foi abastecida com Na tabela 1 abaixo se encontram as taxas de pro-
80,33% de madeira oriunda de áreas da empresa dução de colheita e silvicultura em áreas próprias
e 19,67% de madeira adquirida no mercado, com da CENIBRA.
fazendeiros florestais.
VOLUMES
m³
ÁREAS
ha %
TOTAL DE MUDAS
13.669.144
EXPEDIDAS ²
9
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
A diferença da área colhida em relação à área plan- A tabela 2 mostra as taxas de produção relacionadas
tada no ano ocorreu principalmente pela diferença à madeira adquirida por meio dos produtores flores-
temporal de entrada nas áreas após a colheita para tais fomentados. Os dados desta tabela são referen-
plantio, e a significativa implantação de florestas em tes ao ano de 2016 e serão atualizados conforme
novas áreas. publicação anual do Relatório Fomento Florestal.
ÁREAS
ha %
VOLUMES
10
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
HORIZONTE DE PLANEJAMENTO
RESTRIÇÕES AO PLANEJAMENTO
• Imposição de cotas anuais - garante um fluxo regular de produção a cada período de colheita por
região, por meio da imposição de níveis de oscilações permitidos.
• Nível de demanda de madeira - garante que, no mínimo, essa demanda seja atendida.
• Exigência de uma estrutura regulada - a opção mais comumente adotada para obter uma floresta
regulada ao final do horizonte de planejamento consiste na inclusão de restrições que imponham
uma distribuição adequada de classes de idade.
• Nível desejável de estoque final - imposição de um nível de estoque mínimo ao final do horizonte
de planejamento.
11
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
Planejamento Operacional -
Curto Prazo (18 meses)
12
Figura 4: Detalhe da área da Empresa, com áreas de preservação, reserva e silvicultura
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
14
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
Tendo capacidade de produção anual de 25 mi- A partir de material genético próprio originado do
lhões de mudas e localizado a cerca de 2 (dois) Programa de Melhoramento Genético e Desen-
quilômetros da unidade industrial da Empresa, o volvimento Clonal da Empresa, as mudas são pro-
complexo agrega o que de mais inovador e sofisti- duzidas em tubetes com substrato de vermiculita,
cado existe em termos tecnológicos, contando com casca de arroz carbonizada e fibra de coco, sendo
uma estrutura que permite controlar os fatores de manejadas e preparadas para o plantio conforme
produção tais como temperatura, umidade, luz, procedimentos internos.
15
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
16
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
mecanização e, juntamente com a área de pesqui- racterísticas quantitativas e qualitativas das florestas
sa e desenvolvimento florestal, a recomendação de e o acompanhamento contínuo da sua produtivida-
material genético, baseando-se principalmente na de (m³/ha/ano). Esse conhecimento é possível por
adaptação de determinado clone às condições am- meio de inventários florestais, cuja técnica utiliza
bientais específicas e à diversificação de clones em dados de parte da população (amostras) para gerar
áreas contínuas. estimativas para todo o povoamento florestal.
17
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
18
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
PESQUISA FLORESTAL
19
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
O monitoramento das pragas florestais esporádicas manejo. As áreas de atuação e os respectivos obje-
é feito pelos observadores florestais, que, além de tivos são descritos abaixo:
proteger o patrimônio da Empresa, auxiliam na de-
tecção de eventuais focos de insetos praga. Dessa • Levantamento e Classificação de Solos: Conhe-
forma, ao ser localizado um foco de inseto praga, cer as características do solo que são de interes-
ele é monitorado até a sua extinção ou, caso ne- se para o cultivo do eucalipto, visando a defi-
cessário, o seu combate, que somente ocorre ao nição de unidades de manejo. Uma unidade de
se iniciarem os danos econômicos. Nesta atividade manejo é formada pelo agrupamento de áreas
são utilizados produtos biológicos, catação manual homogêneas quanto aos atributos clima, solo
e, em último caso, com uso de inseticida químico e relevo;
devidamente registrado no órgão competente.
• Fertilidade e Nutrição: Corrigir e manter a ferti-
As formigas cortadeiras são uma praga constante. lidade do solo, minimizando as limitações nutri-
No primeiro ano de idade o controle é feito siste- cionais ao crescimento do eucalipto;
maticamente por equipes treinadas utilizando iscas
formicidas granuladas à base de sulfluramida. Nas • Conservação do Solo e da Água: Definir medi-
regiões de baixada de Belo Oriente e Ipaba os com- das visando a conservação do solo e o aumen-
bates sistemáticos são feitos até o segundo ano de to da quantidade de água disponível no solo e
idade. Nos plantios com idades acima de 2 e 3 anos, produzida nas áreas de cultivo de eucalipto;
o monitoramento de formigas é feito previamente
por meio de modelos estatísticos, que determinam • Utilização de Modelos Baseados em Processos
a necessidade ou não de controle. para a Estimativa da Produtividade Florestal:
Entender e modelar todos os processos envol-
A Empresa estabeleceu um Plano de Otimização do vidos na produção florestal e simular os efeitos
Uso de Defensivos Agrícolas, que fornece as diretri- de variações climáticas e edáficas sobre o cres-
zes para a condução e otimização do Manejo Inte- cimento do eucalipto;
grado de Pragas, Doenças e da Matocompetição.
O Plano pode ser verificado no Departamento de • Climatologia: Monitorar e disponibilizar infor-
Planejamento, Controle e Pesquisa, área de Pesqui- mações climáticas das áreas de atuação;
sa e Desenvolvimento.
• Manejo da Regeneração: Desenvolver técnicas
de manejo que possibilitem a condução de flo-
SOLOS, NUTRIÇÃO restas pelo sistema de talhadia;
E MANEJO FLORESTAL
• Manejo de Resíduos da Colheita: Buscar o
Na CENIBRA, o fator edáfico de produção repre- ponto de equilíbrio entre retorno econômico e
senta um diferencial que pode garantir tanto o sustentabilidade produtiva, deixando a quan-
aumento do potencial competitivo, em razão dos tidade de resíduo suficiente para manutenção
significativos potenciais de resposta do eucalipto e aumento nos teores de matéria orgânica do
a fertilizantes associados às características físicas solo e redução da exportação de nutrientes no
desses solos extremamente favoráveis ao cultivo de ato da colheita.
florestas, quanto a perda desse potencial compe-
titivo, em razão da elevada susceptibilidade à de- Portanto, os trabalhos desenvolvidos nestas áreas
gradação química e física. Deste modo, o manejo têm como finalidade potencializar a capacidade
adequado do solo é essencial para a produtividade produtiva dos sítios e a manutenção de sua qua-
dos plantios lidade, garantindo desse modo a sustentabilidade
do processo de produção de madeira na CENIBRA.
Buscando formas de garantir a conservação desse
recurso (com qualidade satisfatória), a CENIBRA
desenvolve vários trabalhos nas áreas de solo e de
20
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
1 O solo deve ser utilizado de modo a sustentar a produtividade biológica das florestas
plantadas de eucalipto, com o mínimo de impacto sobre suas funções de manter a qua-
lidade ambiental do ecossistema onde a propriedade estiver inserida;
3
A Empresa deve estruturar um sistema de monitoramento contínuo e definir indicado-
res que possam ser utilizados para diagnóstico da qualidade do solo (em relação às suas
funções produtivas e ambientais) e da qualidade e quantidade de água existente em
microbacias hidrográficas representativas de áreas da Empresa.
21
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
22
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
PROTEÇÃO FLORESTAL
23
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
Treinamento e Capacitação
Identificação de Riscos
Manutenção de Aceiros
Detecção de Incêndios
24
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
Estações Climatológicas
Radiocomunicação
25
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
As câmeras apresentam alta qualidade de imagens, cio das atividades de patrulhamento ostensivo, de
auxiliando na segurança patrimonial, no controle inteligência e de educação ambiental, desenvolvi-
de invasões, furtos de madeira, monitoramento de mento de programas conjuntos de preservação do
focos de incêndios e outras possíveis anormalida- meio ambiente, da fauna e da flora, e cooperação
des dentro das áreas da Empresa. Em caso de fo- mútua em programas de educação ambiental.
cos de incêndios, as câmeras instaladas nas Torres
de Observação Florestal permitem a identificação
rápida do foco, assim como o reconhecimento da
sua intensidade e tamanho. Essas informações são
26
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
MEIO AMBIENTE
Com o reconhecimento, na Política do Sistema In- De forma a elaborar e conduzir projetos específicos
tegrado de Gestão, do desenvolvimento sustentá- de caracterização da biodiversidade, manejo dos
vel como uma das bases para as suas atividades de recursos naturais, monitoramentos, relação institu-
produção de madeira e celulose, a CENIBRA desen- cional com as comunidades e educação ambiental,
volve uma série de ações no sentido de promover a Empresa criou, em 2000, um departamento es-
a proteção dos recursos naturais existentes em sua pecífico para o trato destas questões, a Superin-
área de atuação, bem como a conscientização am- tendência Florestal - Meio Ambiente (SPF-M); em
biental de seus trabalhadores e das comunidades. 2007, dentro do programa de reestruturação orga-
nizacional, esta coordenação foi transferida para a
Com práticas operacionais referenciadas em proce- ASMIF - Assessoria de Meio Ambiente Industrial e
dimentos no contexto das normas ISO 9001-2008 Florestal. Em 2008, após uma nova reestruturação,
e 14001-2004, e com a adoção de um intenso pro- a área foi renomeada para Departamento de Meio
grama de monitoramento e melhoria dos recursos Ambiente e Qualidade - DEMAQ. A seguir são
naturais, a Empresa garante a prevenção e a mini- apresentadas as linhas de ação do DEMAQ relati-
mização dos impactos ambientais decorrentes de vas ao processo florestal, e suas diretrizes, de forma
suas atividades, além da proteção do patrimônio a garantir a sustentabilidade do empreendimento,
natural existente nas áreas de reservas e de preser- interagindo com todos os segmentos produtivos e
vação permanente, que correspondem a cerca de interfaces externas, inserindo as variáveis ambien-
40% de sua área total. tais em toda a cadeia produtiva, assegurando uma
convivência harmoniosa com o meio ambiente.
27
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
28
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
Com base nestes estudos iniciais, implantou-se em Após a segunda fase de avaliação em campo,
2002 um monitoramento ambiental contínuo em ocorrida em 2007, as informações obtidas propor-
três regiões de atuação da Empresa, em Cocais, cionaram o desenvolvimento de quatro teses de
Ipaba e Guanhães, de forma a abranger a diversi- mestrado em programas de pós-graduação da Uni-
dade de ecorregiões de atuação da Empresa. versidade Federal de Viçosa.
Nestas áreas foram delimitadas parcelas para es- Na vigência do atual contrato com a Sociedade de
tudos e as avaliações ocorreram em 2002, 2007 Investigações Florestais / Universidade Federal de
e 2012, quando as seguintes informações foram Viçosa, novas avaliações foram realizadas em 2017,
obtidas: identificação das espécies, volume de bio- mantendo o intervalo de avaliações com periodici-
massa, estoque de CO2, índices de diversidade, en- dade de cinco anos, porém os dados ainda estão
tre outras. As medições nos anos de 2007 e 2012 sendo analisados e os resultados não estão disponí-
possibilitaram determinar o crescimento da floresta veis para esta publicação, assim que o trabalho for
e a evolução dos seguintes indicadores: variação da finalizado este plano será atualizado.
diversidade, incremento de biomassa e captura de
CO2 da atmosfera. Os quadros 2, 3, 4 e 5 apresentados a seguir mos-
tram a evolução positiva de alguns indicadores ava-
A partir de 2005 os resultados já possibilitaram ava- liados nas áreas estudadas.
liações da dinâmica das matas estudadas, quando
foi identificado que todos os indicadores de con-
servação eram positivos, demonstrando que as áre-
as estão em processo de evolução no sentido de
se tornarem mais ricas, biodiversas e contribuindo
para melhoria do clima por meio da captura de CO2
da atmosfera.
Quadro 2: Dinâmica da riqueza de espécies nas áreas preservadas estudadas em 2002, 2007 e 2012
PARÂMETROS AVALIADOS
ÁREAS
EVOLUÇÃO DA RIQUEZA DE ESPÉCIES
ESTUDADAS
2002 2007 2012
29
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
PARÂMETROS AVALIADOS
ÁREAS
EVOLUÇÃO DA DIVERSIDADE DE ESPÉCIES
ESTUDADAS
2002 2007 2012
Quadro 4: Evolução do número de árvores por hectare nas áreas estudadas da CENIBRA
PARÂMETROS AVALIADOS
ÁREAS
EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ÁRVORES POR HA
ESTUDADAS
2002 2012
PARÂMETROS AVALIADOS
2002 2012
30
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
Em todas as áreas estudadas aumentaram os per- início em 2003 e prosseguiram até 2004. Nesse pe-
centuais de espécies secundárias iniciais e tardias ríodo foi realizado o reconhecimento de áreas nas
durante o período monitorado, fato que indica regiões de propriedade da CENIBRA, objetivando
evolução do processo de sucessão ecológica. definir os pontos de monitoramento. A partir de
2005 os estudos iniciais tiveram continuidade com
Destaca-se também uma alta ocorrência de espé- o monitoramento sistemático, sendo desenvolvi-
cies medicinais nas áreas estudadas, sendo 49, 61 e dos com o objetivo de identificar e caracterizar a
67, respectivamente, encontradas em Cocais, Gua- fauna presente nas áreas de estudo. Inicialmente,
nhães e Ipaba. procurou-se abranger todas as regiões de atuação
da CENIBRA. Dada a abrangência das áreas da Em-
Os resultados encontrados são fruto do bom mane- presa (mais de 240 mil hectares), a partir de 2010
jo praticado pela CENIBRA, que considera a prote- foram escolhidas áreas representativas para serem
ção dos ecossistemas nativos uma ação vital para a monitoradas com indicadores de longo prazo.
sustentabilidade da atividade florestal.
O mapa 1 apresenta as regiões e projetos contem-
plados até o momento pelos monitoramentos de
Fauna fauna, sendo destacados em negrito os projetos se-
lecionados para avaliação de indicadores de longo
Os estudos preliminares que nortearam o monito- prazo.
ramento de fauna nas áreas da CENIBRA tiveram
31
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
O monitoramento da fauna tem como principais • Gerar informações úteis para divulgação, em
objetivos: estímulo à proteção e conservação da fauna e
dos ambientes naturais;
• Monitorar a comunidade de aves e mamíferos
de grande porte em regiões da CENIBRA; • Realizar comparações de riqueza de espécies de
aves e de mamíferos com os estudos anteriores
• Identificar a ocorrência de espécies de aves e realizados.
mamíferos de grande porte endêmicas, raras e/
ou ameaçadas de extinção; Considerando o monitoramento em todas as regio-
nais da CENIBRA, até o ano de 2017 foram regis-
• Verificar a ocorrência de espécies de aves mi- tradas 371 espécies de aves e 41 de mamíferos de
gratórias ou que realizam deslocamentos sazo- médio e grande porte. Desses totais, 21 espécies de
nais nas regiões; aves e 12 de mamíferos constam em listas oficiais
de espécies ameaçadas de extinção.
• Coletar informações sobre biologia e relações A figura 8 a seguir apresenta a evolução da rique-
ecológicas das espécies inventariadas; za de aves registradas nas áreas da CENIBRA desde
o início do programa de monitoramento da fauna,
• Investigar a estrutura das comunidades de aves em 2003.
e mamíferos em classes de hábito alimentar nas
áreas amostradas;
400 371
360
350
305 310 311 311 311
300
285
300
255 255
Riqueza de espécies
250 250
240
250
200
154
150
100
50
0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Período/ano
32
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
Quanto à fauna de mamíferos terrestres de médio oficiais de espécies ameaçadas de extinção. A figu-
e grande porte, até o momento foram registradas ra 9 apresenta a evolução dos registros de espécies
41 espécies em regiões da CENIBRA. Deste total, de mamíferos de médio e grande porte nas áreas
12 espécies encontram-se relacionadas em listas da CENIBRA, no período de 2003 a 2017.
50
39 39 39 40 40 40 40 40 41
40 36 36 36 36 36
Riqueza de espécies
34
30
20
10
0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Período/ano
33
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
Mapa 1: Regiões abrangidas pelos monitoramentos de fauna e os respectivos projetos florestais onde foram definidos os pontos de
amostragem. Em negrito, destacam-se os projetos selecionados para avaliação de indicadores em longo prazo.
Região: Cocais
Projetos: Ipanema, São José,
Córrego dos Machados, Córre-
go dos Vieira, Barbosão, Ribei-
rão Grande, Caladão, Achado,
Cocais dos Arrudas, Cocais das
Estrelas, Alto da Pedra, Taquaral,
Jatobá, Baratinha.
Região: Ipaba
Projetos: Córrego Novo, Lagoa
Região: Piracicaba Nova, Lagoa Perdida, Lagoa
Projetos: Pedra Furada, Piçar- Piau, Lagoa Silvana, Beira Rio,
rão, Turvo, Serra, Tijuco Preto. Macedônia, Rio Branco, São
Lourenço, Ribeirão do Boi, Cor-
deiros, Boachá.
34
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
Os quadros 7 e 8 apresentam a relação das espé- ameaçados de extinção registradas até o momento
cies de aves e mamíferos de médio e grande porte nas regiões da CENIBRA.
Crypturellus
Jaó EN VU NT
noctivagus
Leucopternis Gavião-pombo-
CR - NT
polionota grande
Gavião-pega-
Spizaetus tyrannus EN - -
macaco
gavião-de-
Spizaetus ornatus EN NT
penacho
Mutum-do-
Crax blumenbachii CR CR EN
sudeste
Odontophorus
Uru ou capoeira EN CR -
capueira
Papagaio-de-
Amazona vinacea VU VU EN
peito-roxo
Drymophila Choquinha-de-
LC LC NT
ochropyga dorso-vermelho
Eleoscytalopus
Macuquinho LC LC NT
indigoticus
Tesourinha-da-
Phibalura flavirostris VU - NT
mata
35
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
Papa-capim-
Amaurospiza moesta VU - NT
azulado
Sporophila
Curió EN - -
angolensis
Alouatta guariba
Bugio VU VU -
clamitans
Chrysocyon
Lobo-guará VU VU NT
brachyurus
Gato-do-mato-
Leopardus tigrinus VU EN VU
pequeno
36
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
Com base no monitoramento de fauna realizado gicos foram obtidos pelos estudantes de graduação
até o momento, é possível observar que: dos cursos de Engenharia Sanitária e Ambiental e
Ciências Biológicas, com a orientação de professo-
• As propriedades da CENIBRA mantêm impor- res da instituição. Essa parceria possibilitou, ainda,
tante riqueza de fauna de aves e mamíferos de a instalação do Laboratório de Pesquisas Ambien-
médio e grande porte. As 371 espécies de aves tais (LPA) do Unileste/MG, em Coronel Fabriciano.
e as 41 espécies de mamíferos terrestres não
voadores de médio e grande porte registradas, Para a aferição, foram escolhidos dez córregos e
até o momento, expressam o potencial faunís- cinco lagos da região, drenando as águas de:
tico das regiões estudadas.
• A diversidade de biótopos nas propriedades Áreas com matas nativas: Córrego Vai-e-Vem,
da CENIBRA, seja florestal, campestre ou am- APA de Jaguaraçu, Cascatinha, Lagoa Pedra e
bientes aquáticos (lacustres e brejosos), oferece Lagoa Carioca.
importantes recursos alimentares para a fauna
em geral. A presença de locais disponíveis para
abrigo, nidificação, reprodução e desseden-
tação contribui para a riqueza avifaunística e Áreas com plantações de eucaliptos: Projeto
mastofaunística. Macedinha, Projeto Rubro-negro, Projeto Cór-
rego Grande, Projeto Batinga, Projeto Rio Bran-
• Espécies endêmicas, ameaçadas de extinção, co, Projeto Lagoa Cristal e Projeto Lagoa Hor-
vulneráveis e migratórias continuam sendo ob- tência.
servadas e monitoradas nas regiões estudadas.
37
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
38
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
Espectrofotômetro MERCK
Cor aparente (mg Pt.L-1)
Spectroquant método 032
MERCK 1.14848.0001
P total (mg.L-1) Standard Methods WEF, AWWA,
APHA, 21ª ed., 2005, 4500 E
Espectrofotômetro MERCK
Turbidez (UNT)
Spectroquant, método 077
39
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
Sistematicamente não foi possível observar impac- Mata Atlântica, sendo esta, de acordo com a legis-
tos negativos decorrentes das atividades de manejo lação brasileira, considerada especialmente prote-
do eucalipto sobre os cursos d’água analisados no gida para todos os seus remanescentes, litorâneos
período de agosto de 2010 a dezembro de 2017. e de interior.
Entende-se que fatores ambientais como chuva e A Mata Atlântica é considerada uma das grandes
características físico-químicas da água vão desem- prioridades para a conservação de biodiversidade
penhar influência sobre o comportamento das va- em todo o continente americano. Em estado críti-
riáveis analisadas, influenciando nos resultados das co, sua cobertura florestal acha-se reduzida a cerca
análises. É importante ressaltar novamente que a de 7,6% da área original, que perfazia uma exten-
vegetação nativa ao longo dos cursos d’água (mata são de 1.306.421 km2.
ciliar) desempenha papel fundamental na conser-
vação desses ambientes, sendo em parte respon- Distribuído por mais de 17 estados brasileiros, este
sável por absorver ou mesmo eliminar os poluentes bioma é composto de uma série de fitofisionomias
que poderiam ser carreados/lixiviados pelas águas bastante diversificadas, determinadas pela proxi-
da chuva. midade da costa, relevo, tipos de solo e regimes
pluviométricos. Essas características foram respon-
O monitoramento nos projetos Baratinha, Córrego sáveis pela evolução de um rico complexo biótico
Grande e Vai-e-volta indicaram que os ambientes de natureza florestal. Apesar da devastação acen-
parecem não sofrer impactos negativos decorren- tuada, a Mata Atlântica ainda contém uma parcela
tes do plantio do eucalipto e seu manejo, visto significativa da diversidade biológica do Brasil, com
que as ocorrências de não conformidades com o altíssimos níveis de endemismo. Neste contexto, as
limite legal estabelecido para águas doce classe 2 áreas de vegetação natural da CENIBRA são consi-
de acordo com a Resolução CONAMA 357/2005 deradas muito importantes, recebendo da Empresa
e Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH- uma abordagem, em termos das ações de proteção
-MG 01/2008 foram esporádicas e pontuais. Isto e melhorias, condizente com tal condição.
é reforçado pela presença e representatividade de
espécies de macroinvertebrados bentônicos sensí- Ainda assim, existem algumas áreas específicas em
veis a poluição, como aqueles das famílias da or- que ocorrem atributos especiais que conferem um
dem Trichoptera, como Limnephilidae e Helichop- status de especialmente importantes no sentido da
sychidae, e da família Leptophlebiidae, da ordem efetiva proteção da biodiversidade nos remanes-
Ephemeroptera, os quais são bons indicadores da centes de Mata Atlântica. Estes atributos conferem
qualidade de água. a estas áreas uma condição de “Áreas de Alto Valor
de Conservação”, como é o caso da RPPN Fazenda
Macedônia. Nessa área, além dos monitoramentos
ÁREA DE ALTO VALOR DE normais realizados pela Empresa, são desenvolvi-
CONSERVAÇÃO - AAVC dos monitoramentos especiais, de forma a garantir
que os atributos identificados sejam mantidos ou
As áreas da CENIBRA estão inseridas no domínio de melhorados.
40
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
LIMITES DA ÁREA: A AAVC RPPN Fazenda Ma- HIDROGRAFIA: O município de Ipaba pertence à
cedônia possui uma área total de 753,14 hectares, Bacia Hidrográfica do rio Doce, considerada área
localizada no município de Ipaba, leste de Minas prioritária para a conservação da biodiversidade no
Gerais, na margem esquerda do Rio Doce, e tem Estado de Minas Gerais. A RPPN Fazenda Macedô-
como coordenadas centrais UTM X= 7.857.000 e nia é margeada pelo Rio Doce e em seus limites
Y= 774.000. ocorrem cursos d’água de pequeno porte e am-
bientes alagados.
42
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
• Na RPPN Fazenda Macedônia vem sendo de- • Manejo florestal em mosaico, com talhões de
senvolvido há 28 anos o pioneiro Projeto de várias idades, garantindo também que as ope-
Reintrodução de Aves Silvestres ameaçadas de rações de manejo sejam menos impactantes;
extinção, o Projeto Mutum, o qual já possibili-
tou o retorno ao habitat natural de aves como • Restrição do trânsito de veículos em áreas adja-
o mutum-do-sudeste (Crax blumembachii), o centes à AAVC Fazenda Macedônia;
macuco (Tinamus solitarius), a capoeira (Odon-
tophorus capueira), o jaó (Crytpturellus n. noc- • Intensificação da proteção contra caça, pesca
tivagus), o inhambuaçu (Crytpturellus obsole- ilegal e incêndios florestais, com vigilância pa-
tus), o jacuaçu (Penelope obscura) e a jacutinga trimonial feita a cavalo;
(Aburria jacutinga).
• Campanhas e projetos de educação ambiental
• Presença de 9 espécies de aves ameaçadas de com estudantes das escolas da região, utilizan-
extinção, quais sejam: macuco (Tinamus soli- do espécies das categorias ameaçadas como
tarius), Jaó (Crypturellus n. noctivagus), jacu- ícones de proteção;
tinga (Aburria jacutinga), mutum-do-sudeste
(Crax blumenbachii), Capoeira (Odontophorus • Sistema de comunicação com vizinhos e educa-
capueira), papagaio-moleiro (Amazona farino- ção ambiental com os trabalhadores florestais;
sa), papagaio-de-peito-roxo (Amazona vina-
cea), pixoxó (Sporophila frontalis) e papa-ca- • Convênio com a Polícia Militar Ambiental, in-
pim-azulado (Amaurospiza moesta). cluindo o fornecimento de veículos e combustí-
vel para intensificar a vigilância;
• A RPPN Fazenda Macedônia é o único local em
Minas Gerais onde existem populações de mu- • Construção e manutenção de aceiros nas divi-
tum-do-sudeste (Crax blumenbachii) e jacutin- sas da propriedade;
ga (Aburria jacutinga) em vida livre.
• Adoção de medidas específicas previstas em
• Presença de 7 espécies de mamíferos amea- procedimentos operacionais, para potencializar
çadas de extinção, quais sejam: sagui-da-serra a conservação ou reduzir impactos ambientais,
(Callithrix flaviceps), lontra (Lontra longicaudis), como, por exemplo, cuidados para evitar queda
jaguatirica (Leopardus pardalis), gato-mara- de árvores de eucalipto sobre vegetação nativa,
cajá (Leopardus wiedii), gato-mourisco (Puma manutenção de espaços entre as pilhas de ma-
yagouaroundi), onça-parda (Puma concolor) e deira para permitir o trânsito de fauna silvestre.
cateto (Pecari tajacu).
43
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
A efetividade das medidas adotadas é avaliada por Em relação à fauna de mamíferos, até o presen-
meio da evolução dos resultados dos monitora- te momento foram registradas na AAVC Fazenda
mentos que são realizados anualmente. Os resul- Macedônia 31 espécies de mamíferos de médio e
tados desses monitoramentos vêm permitindo ve- grande porte. A evolução da riqueza de mamíferos
rificar a eficácia das medidas empregadas, visando levantada para a região da AAVC Fazenda Macedô-
manter ou incrementar os atributos de conservação nia ao longo do período de monitoramento pode
da biodiversidade da área avaliada. Durante este ser observada na figura 9. Em relação às espécies
período foram realizadas campanhas nas áreas de de mamíferos ameaçadas de extinção, foram regis-
influência direta e indireta da AAVC, englobando tradas 7 espécies na região da AAVC, quais sejam:
o ciclo biológico da avifauna, ou seja, cobrindo a o sagui-da-serra (Callithrix flaviceps), a lontra (Lon-
sazonalidade das estações climáticas. tra longicaudis), a jaguatirica (Leopardus pardalis),
o gato-maracajá (Leopardus wiedii), o gato-mouris-
Até o momento, já foram registradas 244 espécies co (Puma yagouaroundi), a onça-parda (Puma con-
de aves, representando 31% das espécies já cata- color) e o cateto (Pecari tajacu).
logadas para o Estado de Minas Gerais. Deste total,
15 espécies encontram-se registradas em listas ofi- A evolução da riqueza de espécies de aves e ma-
ciais de espécies de aves ameaçadas de extinção. míferos na região da AAVC RPPN Fazenda Mace-
Este resultado expressa o potencial avifaunístico da dônia, ao longo dos anos de monitoramento, pode
AAVC Fazenda Macedônia, onde podem ser obser- ser observada nas figuras 11 e 12. Entre 2003 e
vadas cerca de 66% das espécies de aves já regis- 2004 foram realizados o diagnóstico das espécies
tradas nas regiões amostradas da CENIBRA. Esta e o reconhecimento das áreas amostrais. O moni-
riqueza expressa também o potencial avifaunístico toramento sistemático teve início a partir de 2005.
da região da Bacia do Rio Doce.
44
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
Figura 11 - Evolução da riqueza de espécies de aves na AAVC RPPN Fazenda Macedônia e entorno, ao longo dos anos de monitora-
mento.
244
250
214
200
Riqueza de espécies
157 161
147 148 148 150 152
146
138 140
150
105
100
50
0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Período/ano
Figura 12 - Evolução da riqueza de espécies de mamíferos na AAVC RPPN Fazenda Macedônia e entorno, ao longo dos anos de mo-
nitoramento
50
40
Riqueza de espécies
31 31
27 27 27 27 28 28
30
24 24 25 25 25
20
10
0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Período/ano
45
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
Os resultados deste monitoramento, que incluem a para demonstrar ao público externo o compro-
riqueza e composição de espécies, caracterização e metimento da Empresa com o desenvolvimento
distribuição ambiental de aves e mamíferos nas áre- sustentável;
as estudadas, permitiram constatar que os biótopos
onde foram realizadas as observações estão conser- • Informar e conscientizar os gerentes, coordena-
vados e propiciam a manutenção de espécies de aves dores, supervisores e monitores, bem como os
e mamíferos na região. administradores dos serviços terceirizados, sobre
os principais assuntos inerentes a cada regional,
Verificou-se que a riqueza de espécies de mamíferos no que se refere à fauna, flora e recursos hídri-
de médio e grande porte na RPPN Macedônia e en- cos;
torno (região de Ipaba) tem se mantido equilibrada,
sujeita às oscilações naturais decorrentes da sazona- • Estabelecer mecanismos corporativos de inte-
lidade. gração entre a Empresa e seus confrontantes e
participantes do Programa de Fomento Florestal;
• Promover a sensibilização e a conscientização am- Cada linha de ação, com base nas suas respecti-
biental do público interno envolvido nas ativida- vas diretrizes, dá origem a programas e atividades
des operacionais do processo florestal; que são desenvolvidas pelas áreas operacionais e de
apoio da CENIBRA, por prestadores de serviços, além
• Elaborar e implementar processos de comunica- de parcerias estabelecidas com organizações não go-
ção visando capacitar multiplicadores internos vernamentais e de pesquisa e extensão.
46
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
A CENIBRA, por meio de uma política de recursos diversos profissionais disponíveis, priorizando os
humanos, procura manter-se alinhada às melhores candidatos da região e considerando o portador de
práticas referentes a salários, benefícios, formação, necessidades especiais.
treinamento e desenvolvimento, em comparação às
empresas de porte e atuação semelhantes. Dessa A política salarial da CENIBRA se baseia nos acor-
forma, a Empresa busca atrair e manter pessoas dos coletivos e em pesquisas de mercado realiza-
conscientes dos desafios que todo crescimento pro- das anualmente pelo grupo de recursos humanos
fissional exige, com iguais oportunidades de reco- das empresas do setor. Além de remuneração fixa,
nhecimento e desenvolvimento profissional. mantém programas de incentivo em virtude da su-
peração de metas estabelecidas, como a Participa-
A principal diretriz do Departamento de Recursos ção nos Lucros e Resultados - PLR.
Humanos é atuar como um agente de transfor-
mação, tratando os recursos humanos da Empresa A Empresa desenvolve uma relação amistosa com
como uma vantagem competitiva, convertendo in- os sindicatos de trabalhadores.
formação em conhecimento compartilhado.
48
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
A CENIBRA afirma seu compromisso permanente do Trabalho - SIPATR integrada com as empresas
de conhecer, respeitar e praticar toda e qualquer prestadoras de serviços, disponibilizando palestras e
legislação, norma, regulamento, carta de compro- intervenções com o objetivo de engajar o trabalha-
misso e códigos de boa prática que sejam aplicá- dor no entendimento da segurança como um valor
veis, de maneira compulsória ou por livre iniciativa, à vida; realização de auditorias e inspeções de ro-
aos aspectos da qualidade, do meio ambiente, da tina de segurança e saúde ocupacional; realização
segurança, dos direitos humanos, da ética e da res- de treinamentos legais e operacionais de segurança
ponsabilidade social em todas as atividades desen- e saúde ocupacional; verificação das condições de
volvidas e executadas pela Empresa ou pelas presta- segurança de veículos (leves e pesados) máquinas
doras de serviços, todos constantes de sua “Política e equipamentos, por meio de check-list periódicos;
do Sistema Integrado de Gestão”. aplicação da ferramenta Observação do Trabalho
Seguro OTS.
49
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
Nº EVENTOS TEMA
26 Hipertensão Arterial
10 Câncer de Pele
1 Higiene Ocupacional
20 Febre Amarela
16 Controle do Diabetes
9 Câncer de Mama
50
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
51
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
Nº TREINAMENTOS TEMA
4 Simulados de Emergências
1 Revisão da LPRO
13 Extintor de Incêndios
52
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
Nº TREINAMENTOS TEMA
13 NR 26 – Sinalização de Segurança
53
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
Nº TREINAMENTOS TEMA
54
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
55
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
os resíduos da madeira, que não atendem aos pa- porte de madeira para a fábrica de celulose em
drões para fabricação de celulose, e outras fontes Belo Oriente. Parte da madeira colhida nas áreas
de lenha obtida na região. mais distantes da fábrica é transportada pela Es-
trada de Ferro Vitória a Minas, a partir da estação
O grau de urbanização nas regionais de atuação da de Costa Lacerda, no município de Santa Bárbara,
Empresa são os seguintes: mais de 90% na região e Drumond, em Nova Era. Esta ferrovia pertence
de Belo Oriente (Regional Rio Doce), 87% na Re- à Vale e transporta principalmente minérios para
gional Nova Era, 75% na região de Ipaba (Regional as fábricas siderúrgicas instaladas na região, assim
Rio Doce) e 55% na Regional Guanhães. como para exportação.
56
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
57
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
O Instituto CENIBRA foi criado em 2003, com o ob- cimento e a eficiência econômica, a conservação
jetivo de fomentar o desenvolvimento sustentável ambiental, a qualidade de vida e a equidade social,
conceituado como processo de mudança social e participando de um claro compromisso com o fu-
de elevação das oportunidades das comunidades, turo e a solidariedade. A seguir, serão descritas as
compatibilizando, no tempo e no espaço, o cres- diretrizes do Instituto CENIBRA:
• Desenvolver ações que tenham como objetivo o desenvolvimento social e econômico, por
meio de programas de geração de emprego e renda, de educação e de proteção ao meio
ambiente;
• Apoiar iniciativas autênticas e legítimas das comunidades inseridas na base territorial de atu-
ação e de abrangência da CENIBRA, empresas controladas e coligadas;
ESTRATÉGIA
• Identificar e ampliar sinergias e atuar como agente catalisador de projetos e ações para bene-
fício da população dos municípios de atuação e abrangência;
58
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
• Cultura
• Saúde
• Educação
• Esporte e Lazer
• Meio Ambiente
• Promoção Social e Geração de Riquezas
• Emergências/Contingências
59
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
Nº ATENDIDOS
PROJETO PÚBLICO-ALVO
2017
60
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
Nº ATENDIDOS
PROJETO PÚBLICO-ALVO
2017
61
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
CONTATOS
SITE YOUTUBE
www.cenibra.com.br CeluloseNipo-BrasileiraCENIBRA
62
RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA
Responsáveis técnicos
ATRIBUIÇÕES DE
PROFISSIONAIS CARGO
RESPONSABILIDADES
Coordenador de Meio
Revisão anual do documento
Jacinto Moreira de Lana Ambiente
Plano de Manejo Florestal.
CREA-MG 70665/D
63
Sede Fábrica Headquarters & Plant
Rodovia BR-381 - km 172
Distrito de Perpétuo Socorro
Belo Oriente - Minas Gerais - Brasil
CEP 35196-972 - Caixa Postal 100
Tel.: (5531) 3829 5010
Fax: (5531) 3829 5260