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Este relatório descreve um experimento sobre sistemas de malha aberta e fechada. Os alunos mediram o efeito de perturbações variando os ganhos G1 e G2. Em malha aberta, a rejeição de perturbação depende de G1, mas não de G2. Em malha fechada, pode-se aumentar a rejeição modificando a entrada R para compensar o efeito da perturbação.
Este relatório descreve um experimento sobre sistemas de malha aberta e fechada. Os alunos mediram o efeito de perturbações variando os ganhos G1 e G2. Em malha aberta, a rejeição de perturbação depende de G1, mas não de G2. Em malha fechada, pode-se aumentar a rejeição modificando a entrada R para compensar o efeito da perturbação.
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Este relatório descreve um experimento sobre sistemas de malha aberta e fechada. Os alunos mediram o efeito de perturbações variando os ganhos G1 e G2. Em malha aberta, a rejeição de perturbação depende de G1, mas não de G2. Em malha fechada, pode-se aumentar a rejeição modificando a entrada R para compensar o efeito da perturbação.
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“Realimentação de sistemas – Efeito de perturbação”
Guilherme Henrique Favaro Fuzato No USP 5910842
Rodrigo Sampaio Alves Nunes No USP 5910769
Turma: terça-feira 14h20
São Carlos - 2008
Objetivo
Nesta prática verificaremos o efeito de perturbação em sistemas de
malha aberta e fechada, discutindo a diferença entre eles. Observaremos também o efeito da diminuição da sensibilidade quando realimentamos o sistema.
Rejeição de perturbação
O efeito de perturbação é calculado a partir da relação entre a saída
referente apenas a perturbação, com a saída de comando. Essa relação é dada por: yr r RP = = G1 ⋅ (1.0) yd d A equação acima é válida tanto para malha aberta quanto para malha fechada. A demonstração dessa fórmula pode ser encontrada nos livros de controle.
Análise do sistema de malha aberta
Para obter o valor de RPa na prática, realizamos as medições da saída
em malha aberta para o valor com entrada R = 0,5V, com e sem a perturbação de D = - 0,25 V. Primeiramente foi montada a tabela 1 variando o valor do módulo de G2, com G1 = -1, constante.
Em seguida, repetimos os procedimentos variando o valor do módulo de
G1, com G2 = -1, constante, e foi montada a tabela 2. A partir dos resultados obtidos, foi calculada a rejeição de perturbação, conforme a equação (1.0), usando o fato de y d = y − y r . Já a reta teórica foi G1 ⋅ 0,5 RP = =2 calculada usando valores esperados, portanto − 0,25 . No gráfico 1 estão representadas as medições,asteríscos, e a curva teórica, traço continuo, para o caso de variar G2.
Conforme o gráfico indica, os valores de RP práticos estão bem
próximos da reta teórica, embora se distancie quando o ganho for alto por efeito de saturação do equipamento. Por não depender do parâmetro G2 obtemos uma reta com inclinação nula.
No gráfico 2 estão representadas as relações de RP, para o caso de
variar G1. Podemos observar que diferentemente do gráfico 1, neste caso obtivemos uma variação da RP conforme variou-se G1, o que comprova a ligação entre os parâmetros. O coeficiente angular da reta é a relação, em modulo: r =2 d
O efeito de perturbação em malha fechada
No primeiro caso como variamos apenas G2 e como vimos
anteriormente em (1.0), a rejeição de perturbação independe desse parâmetro então podemos observar uma reta constante no valor de (G1*r)/d. Para o segundo caso, no qual variamos G1, obtivemos uma reta crescente, com coeficiente angular r/d, indicando que quanto maior for o valor do ganho G1, maior será a rejeição da perturbação, conseqüentemente menor será o efeito da perturbação na saída. Sensibilidade A sensibilidade nos diz o quão o sistema é sensível a um determinado parâmetro, ou seja, quanto a saída varia com a variação de um determinado fator. O cálculo da sensibilidade relaciona a derivada parcial da função em relação ao parâmetro. A equação abaixo representa a sensibilidade de uma função T em relação à G. ∂T T S = (2.0) ∂G G
O gráfico 3 simula a variação da saída sem perturbação com a variação
de G1, da tabela 2.
De (2.0) podemos verificar que a inclinação da reta teórica representa a
sensibilidade do sistema em relação à G1. Para malha aberta o valor teórico é dado por: ∂G1G 2 R G1 S= ⋅ =1 ∂G1 G1G 2 R O resultado prático condiz com o teórico, ou seja a saída varia juntamente com a variação da entrada com inclinação 1. Isso representa que a saída depende 100% do parâmetro analisado. Análise do sistema de malha fechada Para obter o valor de RPf, realizamos as medições da saída em malha fechada para o valor de entrada R = -3V, sem a perturbação, variando o valor de G1. Depois ainda em malha fechada, regulamos R até obter a saída desejada, Yr=3(valor de malha aberta ideal). Anotamos os valores de R obtidos e a saída correspondente após inserir uma perturbação D=1,5V. Com os resultados foi montada a tabela 3.
Os mesmos passos foram feitos novamente, porém variando agora o
módulo de G2, os resultados estão representados na tabela 4.
Calculamos a rejeição de perturbação de malha fechada da tabela 3,
através da mesma formula (1.0) e o resultado está apresentado no gráfico 4. Do gráfico 4 concluímos que a variação de G1, juntamente com a variação de R, mostrada no gráfico 5, forma uma reta com coeficiente angular de módulo igual a 2.
No gráfico 5 está representada a variação da entrada R para obter a
saída desejada de malha aberta Y=3. Conforme a equação y (1 + Gi ) R= Gi , substituindo y=3 e Gi=G1. Com base na tabela 4, calculamos a rejeição de perturbação de malha fechada e o resultado está apresentado no gráfico 6. Conforme o esperado conforme o ganho G2 aumenta e o R caminha para 3, a RP tende para o valor 2. Como visto ela é independente de G2 e somente R varia na equação (1.0). No gráfico 7 temos os valores de R obtidos no experimento e podemos verificar que ele tende a um módulo 3.
No gráfico 7 está representada a variação da entrada R para obter a
saída desejada de malha aberta Y=3. Para esse passo foi utilizada a equação y (1 + Gi ) R= Gi substituindo y=3 e Gi=G2.
O efeito de perturbação em malha fechada
Considerando o sistema de malha fechada, a relação de rejeição de
perturbação é idêntica ao sistema de malha aberta (1.0), porém, como utiliza- se de uma realimentação negativa, o ganho do sistema total é menor, logo podemos aumentar o valor de r para obter uma saída compatível com o sistema de malha aberta. Sendo assim podemos aumentar a rejeição de perturbação modificando R, o que não é possível em malhar aberta.
O gráfico de R x G1 e R x G2 revela que para um ganho G1 pequeno é
necessário um R grande para compensar o efeito perturbativo e à medida que o ganho cresce podemos tornar R mais próximos do valor esperado.