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Engenharia de custos
Aldo Dórea Mattos

Blogs PINI   Arquiteturas Avançadas   Engenharia Legal   Legislação e Tributos   Engenharia de Custos   Tecnologia e Sustentabilidade

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3/Março/2016
Engenharia de custos
O que fazer nessa crise: profissional, empresa, Este blog é um espaço
entidade para discussões,
comentários e opiniões
Aldo Dórea Mattos sobre a Engenharia de
Tweet Recomendar 420 0
Custos no Brasil. O
  blogueiro, profissional de
referência nas áreas de
O Brasil está numa pasmaceira de dar dó e a crise atual está dando prenúncios de planejamento e orçamento
durar ainda algum tempo (tomara que eu esteja errado!). Eu me formei em 1987 — de obras, com vários livros
lá se vão quase 29 anos! — e nesse período atravessei crises de todos os tipos. Como publicados, pretende
apontar e oferecer aos
engenheiro, vivi períodos de euforia, com todo mundo empregado e salários em alta, internautas temas de
e vivi épocas da mais completa desilusão, com demissões em massa e pilhas de relevância para o
currículos trafegando em todas as direções por correio, fax e e­mail. aprimoramento no
levantamento de custos de
engenharia.

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Sendo este um blog de Engenharia, onde não me manifesto sobre nenhum assunto
que não seja técnico, o que posso fazer é compartilhar com vocês algumas opiniões e
dar alguns conselhos sobre o que fazer numa época como essa. O que escrevo abaixo
não é autoajuda (talvez “Aldo ajuda”), mas reflexões de alguém que aprendeu a não Arquivos: Selecione:
se animar demais com os momentos de glória profissional e nem se lamuriar em
épocas de vacas magras.
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O PROFISSIONAL
Sua obra terminou? Foi demitido? Não vão renovar seu contrato? Pare de ficar se
queixando da vida e pense em como tirar proveito desse período de baixa. Eu chamo
esse período de entressafra. É justamente na entressafra que se prepara o terreno.
Invista em capacitação! Este é momento ideal.

Como é certo que dentro de algum tempo a crise vai amainar — lembre­se: depois da
noite sempre vem o dia —, essa época de pouca agitação é muito propícia para que o
profissional se dedique a aprender coisas novas, desenvolver habilidades, buscar
novos horizontes. Se você sempre teve vontade fazer um intercâmbio no exterior,
por que não faz isto agora que as coisas estão paradas no Brasil? Você melhora seu
currículo, ganha maturidade, tem exposição a novos mercados e, quando voltar,
pegará o mercado em ascensão e com maior chance de conseguir um novo emprego
(ou um melhor). Sempre é mais difícil arranjar tempo para realizar esses planos
quando o mercado está aquecido.

Quer algumas dicas de curso?

• BIM
• Compatibilização de projetos
• Planejamento com MS Project ou Primavera
• Dosagem de concreto (é o que eu faria, adoro o assunto)
• Matemática financeira
• Gerenciamento de projetos (útil para a vida cotidiana)
• Fundações profundas
• Projeto de fachadas
• Contabilidade básica
• Suprimento e contratos
• LEED (por que não se tornar um especialista? Isso terá demanda crescente)
• Crédito de carbono (só vejo advogado nessa área; um engenheiro tira de letra)
• E o mais importante: INGLÊS!

A EMPRESA
A situação atual para boa parte das empresas é de retração de mercado: obras
terminando, poucas licitações, pouco investimento público e privado, setor
imobiliário estagnado. O que fazer com sua empresa? O dilema é: demitir para
contratar depois (perdendo a equipe formada durante anos) ou manter a equipe
nesse momento de faturamento menor (abalando o caixa da empresa)? Não há
resposta definitiva.

O que há de definitivo, sim, é que a entressafra deve levar a empresa pública ou
privada a investir em priorizar o que é essencial, tanto em termos de contratos
como em termos de processos. Vou explicar.

Pensando nas empresas públicas, eu que eu faria se fosse gestor seria:
redesenhar 2016 e 2017 para os recursos com que a empresa poderá contar. Isso
parece óbvio, mas não é. Por quê? Porque em muitos casos, o gestor não sabe que
contratos ou que obras cortar. Paralisar, diminuir o ritmo ou fazer um distrato?
Tudo sem seu risco, tudo tem seu preço. A solução para isso passa longe do
empirismo; o certo é fazer um realinhamento do portfólio da empresa, isto é, do
acervo de contratos e projetos que ela tem. Esse trabalho, que requer alto grau de
isenção, passa por estabelecer critérios de priorização que envolvem o estágio dos
contratos, os problemas para distratar ou suprimir partes, a imagem da empresa, os
impactos sociais, os montantes envolvidos, as partes envolvidas e afetadas, etc. Um
pouco de política, também, mas isso é um critério a mais.

Acabei de voltar de um trabalho na África, numa missão da ONU, que tratou de
avaliar um programa de saneamento básico que tem recursos apenas até 2018. O
trabalho envolveu diagnosticar a estrutura gestora do programa, analisar os
contratos de construção, identificar os gargalos operacionais, avaliar o avanço
das obras, mapear os riscos do programa como um todo e emitir um parecer com
recomendações. Muitas dessas recomendações envolviam mudanças gerenciais,
alterações de rumo, aceleração de contratos e até onde cortar escopo, no caso de o
programa vir a dar sinais de não ser concluído integralmente até 2018.

Pensando nas empresas privadas, eu que eu faria se fosse gestor seria:
redesenhar 2016 e 2017 para os recursos com que a empresa poderá contar. A
mesma sugestão que fiz para a empresa pública, mas com outro viés.
Primeiramente, temos que pensar no que realmente afeita o resultado da empresa.
Sendo ela do setor imobiliário, uma boa reflexão pode ser avaliar o impacto de
atrasar deliberadamente a entrega de algumas obras, recorrendo a critérios
empresariais (uns dos quais mencionei acima) e uma boa dose de cálculos. Mas não
é só. O empresário pode se dedicar, nessa entressafra, a rever seus processos. Muita
gente acha que processo é sinônimo de software, mas não é. Processo é mecanismo
de gestão. Indagações que sempre faço são: quais os indicadores relevantes para o
alto escalão da empresa? Os relatórios (que geralmente ninguém lê!) estão
sumarizando o que realmente importa?

Fiz recentemente uma imersão numa empresa de construção. A pedido da
diretoria, mapeei o que havia furado em termos de orçamento nas obras atuais e
em obras recentes. Ao realizar esse trabalho, a empresa se desnudou antes meus
olhos, porque eu pude ver como ela orçava — havia claro método científico em
certas especialidades e chutes estapafúrdios em outras —, como comprava —
processo de suprimento e formas de contratação —, como reportava os resultados
—verdadeira aula de química — e como (não) se beneficiava das lições aprendidas.

A ENTIDADE
Em época de crise, os primeiros cortes de verbas dos profissionais e das empresas
recaem sobre o que é considerado supérfluo: filiação a entidades, assinatura de
revistas, participação em congressos, etc. Quando eu digo entidade, refiro­me a
entidades de classe, conselhos profissionais, associações de engenheiros/arquitetos,
institutos e sindicatos de empresas.

Como reter profissionais e empresas em momentos de baixa? Uma resposta óbvia é
baratear os custos de filiação, prática que pode trazer resultados variados.
Entretanto, eu já percebi que o que realmente mantém aceso o vínculo com as
entidades é a percepção do valor da filiação. Explico: há quem se filia
meramente por status, e quem se filia porque pretende auferir benefícios práticos.
Suponha que eu seja dono de uma construtora predial e seja filiado ao Sinduscon de
meu estado. Em meio à crise, eu cogito cancelar a filiação. Embora o preço me
venha à mente, o que mais alto me fala é o quanto eu perderei se deixar de ser
membro. Se a motivação for o status, a probabilidade de não renovar a filiação é
alta; se a motivação for benefícios, a probabilidade é mais baixa.

Mas como aumentar essa motivação? Após conversar com colegas engenheiros e
empresários e tirar minhas próprias conclusões, estas são algumas sugestões:

1. Plano de saúde – hoje em dia fazer um plano de saúde familiar custa uma
fortuna. Mensalidades de 2 a 4 mil reais são comuns. Imagine um engenheiro
desempregado tentando contratar um plano: é um sufoco! Se as entidades de classe
e sindicatos oferecerem plano de saúde como um dos benefícios aos associados, o
valor é muito menor em função do poder de barganha da entidade. É um atrativo e
tanto!
2. Treinamento – minha percepção do valor de uma entidade passa pela avaliação
que faço do que ela oferece em capacitação. Nos momentos de crise, oferecer
treinamento agrega bastante valor à filiação;
3. Consultores e despachantes – vocês já perceberam que cada construtora
recorre a um despachante ou intermediário para obter informações ou conseguir
documentos e liberações em órgãos como as concessionárias de água e energia, o
corpo de bombeiros e a prefeitura local? Agora imagine se a entidade tiver um
contrato permanente com um pool desses agentes, pagando­lhe uma mensalidade
fixa e colocando­os à disposição dos associados? Além da padronização da conduta,
ganha­se muito em agilidade e redução de tempo.

E você, leitor? Foi atingido pela crise? O publicitário Nizan Guanaes tem uma frase
boa: “enquanto uns choram, eu vendo lenços”.

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Fabio Santos · Trabalha na empresa Tallento Engenharia
Excelente artigo professor Mattos. Palavras de esperança para quem anda
desaminado com a carreira nesse perído difícil em que passamos, não só na
construção civil mas em todos os setores produtivos do país. Que possamos tirar
proveito disso tudo e sairmos mais fortes e sábios.
Curtir · Responder ·  4 · 5 de março de 2016 12:42

Aldo Mattos · São Paulo
Valeu!
Curtir · Responder · 5 de março de 2016 23:52

Luciclea Maximo · Engenheira Civil em Paim Maximo Engenharia de Custos
Excelente matéria Dr.Aldo! Um direcionamento muito válido nesse momento de
"vacas magras, no qual tentamos encontrar um caminho para sobreviver até a
próxima ascensão. Obrigado por compartilhar a sua experiência e o seu ponto de
vista.
Curtir · Responder ·  1 · 5 de março de 2016 23:18

Aldo Mattos · São Paulo
Obrigado. Abraço.
Curtir · Responder ·  1 · 5 de março de 2016 23:52

Luciclea Maximo · Engenheira Civil em Paim Maximo Engenharia de Custos
Outro abraço!
Curtir · Responder · 8 de março de 2016 13:14

Tadeu Filho · Engenheiro Civil ­ Sócio Administrador em Directa Engenharia
Sabias palavras. Saudades meu amigo! Precisamos trabalhar juntos novamente.
Forte abraco.
Curtir · Responder · 5 de março de 2016 23:37

Aldo Mattos · São Paulo
Aguarde, notícias boas chegarão logo!
Curtir · Responder · 5 de março de 2016 23:53

Carlos Maurício Alves · Gerente em AXXO CONSTRUTORA
Muito boa observação da situação atual do mercado e excelentes dicas para
vencermos a tormenta
Curtir · Responder ·  1 · 6 de março de 2016 08:00

Aldo Mattos · São Paulo
Valeu, meu nobre!
Curtir · Responder · 7 de março de 2016 12:11

Elisabete Maria de Freitas · Trabalha na empresa Walmart
Elisabete Maria de Freitas · Trabalha na empresa Walmart
Excelente !!!!!!
Curtir · Responder ·  1 · 6 de março de 2016 19:09

Aldo Mattos · São Paulo
Valeu, doutora! Obrigado pela leitura.
Curtir · Responder · 7 de março de 2016 12:11

Cristina Remann · Rio de Janeiro
Acompanho suas publicações e livros! Na expectativa da agenda de cursos no RJ
Curtir · Responder ·  3 · 7 de março de 2016 13:19

Yuri Sá · Universidade Federal de Santa Maria
Parabéns Aldo,na minha visão um dos melhores posts sobre a atual crise que li nas
ultimas semanas. muito grato pela dicas de cursos de capacitação.

Grande Abraço
Curtir · Responder ·  1 · 8 de março de 2016 08:55

Romero Patriota · Trabalha na empresa Moura Dubeux
Parabéns!
Curtir · Responder ·  1 · 8 de março de 2016 10:03

Alessandra Medeiros · Fundação Getulio Vargas
Muito oportuno e uma provocação para mudança de mindset nesse atual momento.
Parabéns Aldo! 

Venha nos visitar na Bahia com novos treinamentos!
Curtir · Responder ·  1 · 8 de março de 2016 17:17

Aldo Mattos · São Paulo
Valeu! Irei à Bahia, sim. Para mim é o centro do universo.
Curtir · Responder ·  1 · 8 de março de 2016 17:21

Leonardo Manzione
Muito bom!
Curtir · Responder · 8 de março de 2016 18:28

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