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Física

calor
Prof. Bruno Mesquita
Conceito e medidas
La niña e El niño
calor
Tendo em vista a enorme capacidade calorifica dos oceanos, em função do
elevado calor especifico da água e as trocas de calor (oceano, atmosfera) essa
variação de temperatura dos oceanos altera significativamente o clima em
grande parte do planeta.
Calor
O que é o calor?

Francis Bacon 1561-1626):


“O calor é um movimento uniforme
expansivo de pequenas partes de um
corpo”.

Antoine Lavoisier (1743-1794):


“O calor se origina de um fluido
calórico”.

Benjamin Thompson (1753-1814):


“O calor não pode ser um fluido, na 1830 – cientistas acreditavam que luz e calor seriam
verdade ele se origina do movimento”. radiações originadas do espaço e se transmitiam de um
corpo a outro.
calor
1830 – cientistas acreditavam que luz e
calor seriam radiações originadas do espaço
e se transmitiam de um corpo a outro.

James Prescott Jaule (1818-1889)


“Calor é a transferência de energia térmica
entre corpos com temperaturas diferentes”.
calor
Todos os corpos são constituídos de partículas. Essas
partículas estão em constante estado de movimento, ou
seja, são dotadas de energia de agitação ou movimento.

Essa energia de movimento é chamada de energia


térmica do corpo. Ela depende de vários fatores, como
por exemplo:
-substância que o constitui
-estado de agregação
-sua massa
-sua temperatura.
Calor
Quando são colocados em contato dois ou mais corpos que se encontram em diferentes
temperaturas, observa-se que, após certo intervalo de tempo, todos atingem uma temperatura
intermediária entre as temperaturas iniciais. Durante esse processo, ocorre uma transferência
de energia térmica dos corpos de maior temperatura para os de menor temperatura. Essa
energia térmica em trânsito denomina-se calor.
Troca de calor
Considere dois corpos A e B em diferentes temperaturas. Colocando-os em contato,
verifica-se que a energia térmica é transferida de A para B.

Essa energia térmica em trânsito é denominada calor.

A passagem de calor cessa quando o equilíbrio térmico for atingido.


Unidade do calor
A unidades de Quantidade de Calor é a Caloria (cal) que é definida como a
quantidade de calor necessária para aumentar a temperatura de 1g de água de
14,5°C para 15,5°C, sob pressão normal. No SI, a unidade de quantidade de
calor é o joule (J).

A relação entre a caloria e o joule é dada por:


1 cal = 4,186J

Como 1 caloria é uma unidade pequena, utilizamos a quilocaloria.


1 kcal = 10³cal
A propagação do calor : condução, convecção e
irradiação.

No processo de condução, o calor é transmitido através


da agitação molecular e dos choques entre as moléculas.

Para que ocorra deve existir um meio material.


A convecção movimentação das diferentes partes dos
flúidos (líquidos e gases) pela diferença de densidade que
surge em virtude do aquecimento ou do resfriamento do
mesmo.

 Convecção térmica transporte de matéria e energia.

Convecção é um fenômeno que só pode ocorrer nos


flúidos.
 A irradiação ou radiação térmica efetua-se através das
ondas eletromagnéticas denominadas “ondas caloríficas”,
predominando os raios infravermelhos.

 Em consequência, na irradiação térmica só ocorre transporte


de energia; não há transporte de matéria, nem há
necessidade de suporte material para que se realize.

 Assim sendo, o calor do sol só pode chegar até a terra por


irradiação, pois no vácuo cósmico não há meio material para
permitir os outros processos.
Princípios da Calorimetria

1º Princípio da transformação inversa

Se você colocar uma chaleira, com água, no fogo e aquecê-la até ferver, poderá dizer que a
água e a chaleira receberam certa quantidade de calor do fogo.

Desligando o fogo, no instante em que começa a ebulição da água e deixando a chaleira e a


água esfriar, dizemos que o sistema está perdendo calor.

2º Princípio da Troca de calor

Colocando vários corpos com temperaturas diferentes dentro de um recinto


adiabático, eles constituirão um sistema isolado, isto é, um sistema que não
troca calor com o meio externo. Como suas temperaturas são diferentes,
haverá trocas de calor entre si, até atingirem o equilíbrio térmico.
Princípios da Calorimetria

Portanto, quando dois ou mais corpos, constituindo um sistema isolado,


trocam entre si apenas calor, a soma das quantidades de calor cedidas por um é
igual à soma das quantidades recebidas pelos outros, isto é:

“Quando dois ou mais corpos trocam calor exclusivamente entre si, a soma algébrica das
quantidades de calor trocadas pelos corpos, até atingir o equilíbrio térmico é igual a zero.

Calor Sensível e Calor Latente

Um corpo, ao receber ou ceder calor, pode sofrer dois efeitos diferentes: variação de
temperatura ou mudança de fase.

A quantidade de calor recebida ou cedida por um corpo, ao sofrer uma variação de


temperatura, sem que haja mudança de fase é denominada Calor Sensível.

Se o corpo sofrer apenas uma mudança de fase, sem haver variação de temperatura, o calor
é chamado Latente
Calor sensível
É denominado calor sensível, a quantidade de calor que tem como efeito apenas a alteração da
temperatura de um corpo.

Este fenômeno é regido pela lei física conhecida como Equação Fundamental da Calorimetria,
que diz que a quantidade de calor sensível (Q) é igual ao produto de sua massa, da variação da
temperatura e de uma constante de proporcionalidade dependente da natureza de cada corpo
denominada calor específico.
É interessante conhecer alguns valores de calores
específicos:

Quando:

Q>0: o corpo ganha calor.

Q<0: o corpo perde calor.


Equação Fundamental da Calorimetria
Considere um corpo de massa m à temperatura inicial T0, a quantidade de
calor Q é proporcional à massa m e à variação de temperatura (T - T0):

Q = m.c (T - T0)
Onde: m = massa do corpo, c = calor específico da substância ou
material, Q = quantidade de calor recebido ou cedido (cal)

O calor específico pode ser definido como a quantidade de calor para uma
substância sofra variação de temperatura de 1ºC. A unidade do calor
específico
pode ser o cal/g ºC.

Exemplo: O calor específico do ferro é 0,11 cal/g ºC, isto é, um grama


de ferro necessita de 0,11 cal para elevar sua temperatura de 1ºC
A capacidade térmica de um corpo (C) é o produto da massa m de um corpo
pelo calor específico c do material que o constitui, ou seja,

C=m.c ou C=Q/T
onde:

m = massa do corpo; c = calor específico do corpo

A capacidade térmica C de um corpo representa a quantidade de calor


necessária para que a temperatura do corpo varie de 1ºC e sua unidade é
cal/ºC
Exemplo
A capacidade térmica C de um grama de água é 1 cal/ºC.

Isso significa que para elevar de 1ºC a temperatura de um litro de água (1 kg),
são necessárias 1000 cal de calor.

Como a capacidade térmica da água é muito grande, as águas dos mares e


dos rios funcionam como reguladoras de temperaturas em locais próximos a
eles.

A explicação é a seguinte: durante o dia, a água absorve grande


quantidade de calor sem se aquecer muito e, durante a noite, libera muito
calor sem esfriar muito. Com a areia da praia ocorre o oposto, a capacidade
térmica da areia é pequena e faz com que, durante o dia, ela se aqueça
rapidamente e, durante a noite, esfrie facilmente.
Exemplo
Calor Latente
O comportamento das substâncias durante as mudanças de fase pode ser
interpretado através das seguintes fatos:

1º Fato:
Para passar da fase líquida para a fase sólida, um grama de água precisa
perder 80 cal. Do mesmo modo, para derreter, um grama de gelo precisa
ganhar 80 cal. Ou seja, 80 cal representa a quantidade de calor que um
grama de água ganha ou perde quando se derrete ou se congela, estando a
0ºC.

2º Fato
Se a água está a 100ºC, cada grama precisa de 540 calorias para passar à
fase gasosa e cada grama de vapor precisa perder 540 cal para passar para a
fase líquida.
Outras substâncias, também, possuem valores fixos de quantidades de calor
que um grama da substância precisa ganhar ou perder para mudar de uma fase
para outra. Essa quantidade de calor é denominada Calor Latente (indicado
por L).

Ex: Imaginemos um recipiente contendo gelo, inicialmente a 0ºC. Se


colocarmos esse sistema em presença de uma fonte de calor, notaremos que,
com o passar do tempo, o gelo se transforma em água, (fusão do gelo), mas a
temperatura durante a fusão permanece constante (0ºC).

Assim, o sistema está recebendo calor da fonte, mas a temperatura não varia.
Quando o gelo se derrete, verifica-se que ele deve receber, por grama, 80
calorias, mantendo-se a temperatura constante em 0ºC. Essa quantidade (80
cal/g) é denominada calor latente de fusão do gelo: L = 80 cal/g.

Assim, definimos Calor Latente (L) como a quantidade de calor que a


substância recebe ou cede por unidade de massa, durante a
transformação de uma mudança de fase, mantendo-se constante a
temperatura.

A quantidade de calor de uma massa de uma substância é, então, dada por:

Q=m.L
Onde:
L é o Calor latente (cal/g)
LF=Calor latente de fusão;
LV=Calor latente de vaporização;
LS = Calor latente de solidificação;
LC = Calor latente de condensação.
A constante de proporcionalidade é chamada calor latente de mudança de fase e
se refere a quantidade de calor que 1 g da substância calculada necessita para
mudar de uma fase para outra.

Além de depender da natureza da substância, este valor numérico depende de


cada mudança de estado físico.

Por exemplo, para a água:


Exercício

Uma quantidade de 200 g de água a 100ºC, a pressão de uma atmosfera,


transformou-se em vapor d´água a 100ºC. Calcule a quantidade de calor
recebida pela água, sendo o calor latente de vaporização da água 540 cal/g.
Solução:

Q = m.LV

=> 200. 540 = 108000 cal


Exemplo:
Qual a quantidade de calor necessária para que um litro de água vaporize?
Dado: densidade da água=1g/cm³ e calor latente de vaporização da água
= 540 cal/g.
Curva de aquecimento
Ao estudarmos os valores de calor latente, observamos que estes não dependem
da variação de temperatura. Assim podemos elaborar um gráfico de
temperatura em função da quantidade de calor absorvida. Chamamos este
gráfico de Curva de Aquecimento:
Trocas de calor
Para que o estudo de trocas de calor seja realizado com maior precisão, este é
realizado dentro de um aparelho chamado calorímetro, que consiste em um
recipiente fechado incapaz de trocar calor com o ambiente e com seu interior.

Dentro de um calorímetro, os corpos colocados trocam calor até atingir o


equilíbrio térmico. Como os corpos não trocam calor com o calorímetro e nem
com o meio em que se encontram, toda a energia térmica passa de um corpo ao
outro.
Como, ao absorver calor Q>0 e ao transmitir calor Q<0, a soma de todas as
energias térmicas é nula, ou seja:

ΣQ=0 (lê-se que somatório de todas as quantidades de calor é igual a zero)

Sendo que as quantidades de calor podem ser tanto sensível como latente.
Exemplo:
Qual a temperatura de equilíbrio entre uma bloco de alumínio de 200g à 20°C
mergulhado em um litro de água à 80°C? Dados calor específico:
água=1cal/g°C e alumínio = 0,219cal/g°C.
Transmissão de calor
• O calor é uma forma de energia que flui de um corpo para outro quando
existe uma diferença de temperaturas entre eles.
• A transmissão do calor pode ocorrer através de três processos: Condução,
Convecção e Radiação.
 Radiação solar
Processo pelo qual a energia solar se propaga pelo espaço
livre por meio de ondas eletromagnéticas.

 É a fonte primária de energia que do planeta


 Sua distribuição é variável, espacial e temporal,
 É a geratriz de todos os processos atmosféricos.

 A intensidade com que a radiação solar atinge a


superfície terrestre pode ser medida através de
actinógrafos (estação convencional), piranômetros
(automática), etc. (1,0 cal cm-2 min-1  696,0 W m-2).
Espectro solar
Arranjo do feixe de energia solar (como as ondas
componentes são dispostas na ordem de seus
comprimentos de onda).

Quase toda a radiação solar emitida está na faixa de


300 a 4000nm (nm é a simbologia de nanômetros, 1nm
= 10-9m), sendo:
9% na faixa ultravioleta, < 400nm;
41% na faixa do visível, 400 a 700nm; e
50% na faixa do infravermelho, 700 a 4000nm.
A faixa do visível compreende os comprimentos de onda que
impressionam a retina do olho humano, dando-lhe a sensação
de visibilidade, conforme a seguinte divisão:
violeta, 400 a 424nm;
azul, 425 a 491nm;
verde, 492 a 575nm;
amarelo, 576 a 585nm;
laranja, 586 a 647nm;
vermelho, 648 a 700nm.
Poderes e leis físicas da radiação
Poder absortivo ou absorção (A)

Denomina-se de poder absortivo, a fração da radiação


incidente que é absorvida pela superfície.

Ia
A
em que: I
Ia - é o total de radiação absorvida; I - é o total de
radiação incidente .
Para um corpo negro: Ia = I, para todos os
comprimentos de onda e, em conseqüência, A=1.
Poder refletor ou albedo (R)

O poder refletor é a fração da radiação incidente que é


refletida pela superfície.
É também denominado de albedo.

Ir
R
I
 Ir - total de radiação refletida
 I - total de radiação incidente.
Poder transmissivo ou transmissividade (T)

O poder transmissivo é a fração da radiação


incidente que emerge pela superfície.

It
T
I
It - é o total de radiação emergente
I - é o total de radiação incidente.

 Em conseqüência, tem-se: A + R + T = 1.
 No caso de um corpo opaco (T = 0), reduz-se para: A + R = 1.
 Corpo opaco – quando a maior parte da energia incidente é absorvida.
 Para um corpo negro (A =1), tem-se: T + R = 0.
Partição da radiação incidente em uma superfície.
Poder emissivo ou emissão (E).

O poder emissivo é a energia irradiada de uma


superfície por unidade de área e de tempo,
calculado pela equação de por Stefan-Boltzmann.

E  e    T K 
4

em que:
•“e” é a emissividade da superfície, considera-se 1,0;
• é a constante de S. Boltzmann (0,827 . 10-10
cal.cm-².min-1.K-4 ou 5,67 . 10-8 W m-2 K-4);
• T(K) é a temperatura do corpo em graus Kelvin.
2.3.5. Lei de Kirchoff

Em equilíbrio termodinâmico “Em uma temperatura


qualquer mantida constante, a emissão e a
absorção de um corpo são iguais”.

Consequencias

Caso a absorção de um corpo seja maior do que


a sua emissão, a sua temperatura aumentará.

Caso a absorção seja menor do que a emissão, a


temperatura do corpo diminuirá.
2.3.6. Lei de Wien
Quanto maior for a temperatura de um corpo menor
será o seu comprimento de onda de máxima emissão.
O comprimento de onda máxima emissão [max(nm)]
é assim calculado:

 max nm  2.897.000  T K  1

em que: T(K) é a temperatura média do corpo em graus


Kelvin.
Constante solar
Fluxo de radiação solar no limite superior da atmosfera
terrestre que é recebido por uma superfície perpendicular à
direção sol-terra.

O valor médio da constante solar é de 2,0 cal cm-2 min-1


(1392,0 W m-2). Entretanto, este valor vai se reduzindo até
a superfície terrestre devido à:
- Inclinação dos raios solares;
- Absorção e ao espalhamento (difusão) de parte dos raios
solares pelos constituintes da atmosfera;
- Reflexão e a absorção pelas nuvens;
- Inclinação da superfície;
- Duração do dia.
Transmissividade da atmosfera (t)

Quanto maior for a transmissividade, ou seja, quanto


mais à atmosfera se deixar passar pelos raios solares maior
será a radiação solar incidente.

Um valor médio utilizado para se caracterizar a


transmissividade da atmosfera é 0,8 (80%).
A transmissividade da atmosfera tende a apresentar valores
menores sobre cidades litorâneas (maior presença de
vapor d’água) e industriais (maior presença de CO2) e
valores maiores sobre cidades do interior do
continente.

Em cidades do interior do continente, os valores de incidência


de radiação solar são superiores aos registrados em
cidades litorâneas, mesmo com latitudes e condições
topográficas semelhantes.

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