1. CÁLCULO SOMATÓRIO
Consideremos a seguinte soma indicada : 0 + 2 + 4 + 6 + 8 + 10 + 12 + 14 + ... + 100. Podemos
observar que cada parcela é um número par e portanto pode ser representada pela forma 2n, neste caso, com n
50
variando de 0 a 50. Esta soma pode ser representada abreviadamente por: ∑ 2.n , que se lê: “somatório de 2n
n= 0
com n variando de 0 a 50”. A letra grega ∑ que é o esse maiúsculo grego (sigma) é denominada sinal de
somatório e é usada para indicar uma soma de várias parcelas.
n
Seja {a1, a 2 , a 3, ..., a n} um conjunto de n números reais, o símbolo ∑a
i =1
i representa a sua soma, isto
n
é, ∑a
i =1
i = a 1 + a2 + a 3 + ... + a n .
n
Em ∑a
i =1
i a letra i é denominada índice do somatório (em seu lugar, pode figurar qualquer outra
letra) e s valores 1 e n, neste caso, são denominados, respectivamente, limites inferior e superior.
n n
Se ∑ a i = a p + a p + 1 + L + a n , então ∑ ai
i =p
tem ( n – p + 1 ) parcelas.
i =p
100
E4) Destaque a parcela central e a décima parcela de ∑ (− 1)
n= 0
n
.3 n .
∑ k =∑ a i = a p + a p +1 + L + a n = k + k + L + k = ( n − p + 1) k ⇒ ∑ k = (n − p + 1).k
i =p i =p i =p
1
2. Somatório do produto de uma constante por uma variável
Sejam ka i , com i = p,...,n.
n n n n
∑
i =p
ka i = ka p + ka p +1 + L + ka n = k ( a p + a p +1 + L + a n ) = k ∑
i =p
ai ⇒ ∑
i =p
ka i = k ∑a
i= p
i
∑ (a
i =p
i ± b i ) =( a p ± b p ) + ( a p +1 ± b p +1 ) + L + ( a n ± b n ) = (a p + a p +1 + L + a n ) ± ( b p + b p +1 + L + b n )
n n n n n
= ∑a ± ∑ b i i ⇒ ∑ (a i ± bi ) = ∑a ± ∑ b i i
i =p i =p i =p i =p i =p
n n −1
∑ ai = ∑a i +an
i =p i= p
n n
∑ a i = ap + ∑ai
i =p i = p +1
∑
i =p
a i = a p + a p +1 + L + a n = a p +( j− j ) + a p +1+( j − j) + L + a n +( j− j ) ) = a (p + j )− j + a (p + j )+1− j + L + a ( n + j )− j = ∑a
i= p + j
i− j
n n +j
∑ a i = ∑ a i− j
i= p i= p+ j
i xi yi xi 2 yi2 xi 2 y i xi y i
1 1 2
2 1 3
3 2 2
4 3 4
5 4 1
6 0 5
∑
E6) Com os valores da tabela acima e o uso das propriedades do somatório, calcule:
2
2
6 5 5 6
1) ∑ ( 2x i − 3 y i + 4)
i =1
2)
∑ i =1
xi −
∑x
i =1
i
2
3) ∑
i= 2
( x i − y i )( x i + y i )
5 6 5
4) ∑
i =2
x i 2 + 10 5) ∑
i =1
(x i − y i )2 6) ∑ ( y i + 3) 2
i =1
5 3
7) ∑
i= 2
( x i − x i −1 ) 8) ∑
i= 0
y i+ 2
x 11 x 12 x 13 L x 1n
x x 22 x 23 L x 2n
Seja a matriz A = 21 . As somas dos elementos de cada uma das linhas de A
M M M M
x m1 x m2 x m3 L x mn
são:
n n n
∑j=1
x 1j , ∑j =1
x 2 j ,L , ∑x j =1
mj .
∑ x +∑ x
j=1
1j
j =1
2j + L+ ∑xj=1
mj = ∑ (x
j =1
1j + x 2 j + L + x mj ) = ∑∑x
j=1 i =1
ij .
Observações:
n m m n n m
a) ∑ ∑ x ij = ∑ ∑ x ij . b) ∑ ∑ x ij tem (n – p + 1)(m – q + 1) parcelas.
j= p i =q i =q j= p j= p i = q
1.4. RESPOSTAS
3
E6) 1) –5 2) 90 3) –25 4) 40 5) 40 6) 151 7) 3 8) 10
E7) 1) –8 – 7 – 6 – 6 – 4 – 2 – 4 – 1 + 2 2) 16 + 25 + 25 + 36 + 36 + 49 + 49 + 64
3) 2 + 4 + 8 + 16 + 3 + 9 + 27 + 81
4) (y 2 – x1 ) + (y 3 – x1 ) + (y 4 – x1 ) + (y2 – x2) + (y3 – x2 ) + (y 4 – x2 )+ (y 2 – x3 ) + (y 3 – x3 ) + (y 4 – x3)
E8) 1) –12 2) 9x – 27 3) 8z2 4) 100
3 5 4 5
∑∑ ∑∑
i
E9) 1) ij 2)
i = 2 j =3 i =1 j =4 j
n 2 (3n + 1) n (n + 1)( 2n − 5 )
E10) 1) n 2 ( 2 n + 5) 2) n 2 (n + 1) 3) 4)
2 6
2. SEQÜÊNCIAS INFINITAS
2.1. DEFINIÇÃO
Uma seqüência infinita é uma lista de números numa certa ordem, a1 , a2 , a3 ,...,a n ,..., onde a1 é o 1o
termo, a2 é o 2o termo, ..., an é o n-ésimo termo ou termo geral. Notação: {a1, a2 , a3 ,...,a n,...} ou {an }. Devemos
observar, também, que uma seqüência é uma função definida sobre o conjunto dos números naturais:
f :ℵ → ℜ
.
n → an
Exemplos de seqüências:
n −1 1 2 3
a) a n = é o termo geral da seqüência 0, , , ,...
n +1 3 4 5
b) A seqüência dos números primos: {2,3,5,7,11,13,17,19,23,29,31,...}.
c) an = 2n é o termo geral da seqüência 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, ... Podemos observar que esta seqüência, como
muitas outras, pode ser definida através de uma fórmula de recorrência:
a 0 = 1
.
a n = 2 a n −1 , se n > 0
d) A seqüência de Fibonacci é definida por a 1 = 1, a 2 = 1 e an+1 = a n + an-1 , para n ≥ 2 . Os termos da seqüência
de Fibonacci são 1, 1, 2, 3, 5, 8,...
a = 1 a = 1
a) 1 . b) 0 .
a n = 2 a n −1 + 1, se n > 1 a n = na n −1 , se n > 0
Dizemos que a seqüência {an } converge para um número real L, ou que tem por limite L, quando
=
lim n L. Em outras palavras, an estará próximo de L para n suficientemente grande. Se lim a n não existe,
a
n →∞ n →∞
dizemos que a seqüência {an} não converge (diverge).
4
Representação gráfica da seqüência :
an
1
0,9
Observa-se que: se n cresce sem limites, a n cresce
aproximando-se de 1, isto é,
n
lim a n = lim n + 1 = 1 0,5
n →∞ n →∞
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 n
b) Os termos da seqüência n − 2 { }∞
são: 0, 1, 2 ,
n =2 3 , 2, 5 ,...
Representação gráfica da seqüência :
an
3
E1) a) a n = 2 n − 1 . b) a n = n! .
E2) a) – 2. b) 0. c) diverge. d) e. e) 1/2. f) 0. g) 0. h) 1.
5
3. PRINCÍPIO DA INDUÇÃO FINITA (PIF)
3.1. O TEOREMA
É relativamente simples demonstrar que a afirmação acima é falsa. Para tanto, basta apresentar um
exemplo de número natural (dito contra-exemplo) onde esta afirmação falha. Por outro lado, mostrar que ela é
verdadeira, seria uma tarefa muito trabalhosa, se não impossível, pois teríamos que verifica-la para todos
(infinitos) números naturais. Porém, graças ao Princípio da Indução Finita (também conhecido como
Indução Matemática), enunciado a seguir, podemos demonstrar, de uma forma razoavelmente simples, que
uma afirmação P(n) é verdadeira para qualquer número natural n.
Uma proposição P(n) é verdadeira para todo natural n ≥ n 0 se, e somente se:
i) P(n) é verdadeira para n = n 0 ;
ii) Se P(k) é verdadeira para um certo k natural então P(k+1) também é verdadeira.
Exemplo:
n
n (n + 1)
Use o PIF para mostrar que ∑ i = 1 + 2 + 3 +L+ n =
i =1
2
.
n
n ( n + 1)
Solução: Vamos mostrar que ∑i=
i =1
2
.
k +1
( k + 1)[( k + 1) + 1]
P(k+1) também é verdadeira, isto é, que ∑i =
i =1
2
também é verdadeira.
k +1 k
Da propriedade 4, seção 1.2, ∑ ∑ i + (k + 1) .
i =1
i=
i =1
(1)
k
k ( k + 1)
Da hipótese, ∑i =
i =1
2
. (2)
n
n ( n + 1)
Logo, por indução matemática, mostramos que a expressão ∑i =
i =1
2
é verdadeira para n ≥ 1.
n
n ( n + 1)( 2n + 1)
2) ∑i
i =1
2
= 1 + 4 + 9 +L+ n 2 =
6
6
n
n 2 ( n + 1) 2
3) ∑i
i =1
3
= 1 + 8 + 27 + L + n 3 =
4
n
4) ∑ (2i − 1) = 1+ 3 + 5 + L + (2n −1) = n 2
i =1
E3) Encontre uma fórmula (em função de n) para cada um dos somatórios abaixo:
n n n n n +3
1) ∑
i =1
(i − 1) 2 2) ∑
i =1
n (i + 2) 3) ∑
i =1
ni(i + 1) 4) ∑ 2i
i= 0
5) ∑ ni
i =1
E4) Use o PIF para demonstrar as fórmulas obtidas nos exercícios E10 (da seção 1.3), E1 (da seção 2.1) e E3
acima.
3.2. RESPOSTAS
4. SÉRIES NUMÉRICAS
4.1. DEFINIÇÃO
∞
Se {an } é uma seqüência infinita, então uma expressão ∑ a n = a 1 + a 2 + ... + a n + ... é chamada série
n =1
numérica infinita de termo geral an . Se somarmos apenas os N primeiros termos desta série, teremos o que
N
chamamos de soma parcial S N = ∑ an .
n =1
Exemplos de séries:
8
a) 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16 é uma seqüência finita e 2 + 4 + 6 + 8 + 10 + 12 + 14 + 16 = ∑ 2 n é uma série
n =1
finita de termo geral a n = 2n.
∞
b) 1, 2, 6, 24, 120,... é uma seqüência infinita e 1 + 2 + 6 + 24 + 120 + ... = ∑ n! é uma série infinita de termo
n =1
geral a n = n!.
∞
1 1 1 1 1
c) A série harmônica 1 + + + ... + + ... = ∑ cujo termo geral é an = .
2 3 n n =1 n n
7
Exemplos:
∞
a) ∑ n = 1 + 2 + 3 + ... + n + ...
n =1
n ( n + 1)
Soma parciais: S1 = 1, S2 = 3, S3 = 6, S4 = 10, S5 = 15, ..., Sn =
2
Representação gráfica da seqüência {Sn }
n (n + 1)
lim S n = lim 2
= ∞ Sn
n→∞ n→∞
15
Portanto, a seqüência das somas parciais diverge.
10
∞
Dizemos, neste caso, que a série ∑n
n =1
diverge. 5
0 1 2 3 4 5 n
∞
b) ∑ ( −1) = −1 + 1 − 1 + ... + ( −1) + ...
n n
n =1
− 1, s e n é impar
Soma parciais: S1 = -1, S2 = 0 , S3 = -1, S4 = 0, S5 = -1, Sn = ⇒ S n oscila
0, s e n é par
Representação gráfica da seqüência {Sn }
Sn
lim S n não existe.
n→∞
∑
1 1 1 1 1
c) n
= + + + ... + n + ...
n =1 2 2 4 8 2
1 3 7 15 2 n −1
Soma parciais: S1 = , S2 = , S3 = , S4 = , ..., Sn=
2 4 8 16 2n
Representação gráfica da seqüência {Sn }
Sn
2 n −1 1
lim S n = lim = lim 1 − n = 1 1
n →∞ n →∞ 2 n n → ∞ 2
∑2
1
Dizemos, neste caso, que a série converge para 1.
n
n =1
0 1 2 3 4 5 6 n
∞
Uma série geométrica é uma série da forma a + ar + ar2 +ar3 + ...+arn-1 + ... = ∑ ar n −1 com a ≠ 0.
n =1
Da seção 3.1, exercício E2 - 1, a n-ésima soma parcial da série geométrica é
8
a (1 − r n )
Sn = a + ar + ar2 + ar3 + ... + arn-1 = , r ≠ 1.
1− r
a(1 − r n ) a
Se | r | < 1 , lim r n = 0 , e assim lim = .
n →∞ n →∞ 1−r 1− r
a(1 − r n )
Se | r | > 1, lim r n não existe, e assim lim não existe.
n →∞ n →∞ 1 − r
a
A série geométrica converg e se | r | < 1 e sua soma é S = .
1−r
A série geométrica diverge se | r | ≥ 1.
∞ ∞ ∞ ∞
a) Se ∑ a n converge e c é um número real, então ∑ ca n também converge e ∑ ca n = c ∑ a n .
n =1 n =1 n =1 n =1
∞
5
Exemplo: ∑ n é convergente. Justifique.
n =1 2
∞ ∞ ∞ ∞ ∞ ∞
b) Se ∑ a n e ∑ b n convergem , então ∑ ( a n ± b n ) também converge e ∑ ( a n ± b n ) = ∑ a n ± ∑ b n .
n =1 n =1 n =1 n =1 n =1 n =1
∞ 1 1
Exemplo: ∑ ( − ) é convergente. Justifique.
n =1 2n 3n
∞ ∞ ∞
c) Se ∑ a n converge e ∑ b n diverge, então ∑ ( a n ± b n ) diverge.
n =1 n =1 n =1
∞ 1
Exemplo: ∑ ( + 2 n ) é divergente. Justifique.
n =1 3n
∞ ∞ ∞
Observação: Se ∑ a n diverge e ∑ b n diverge, então ∑ ( a n ± b n ) pode convergir ou divergir.
n =1 n =1 n =1
∞
d) Se ∑ a n converge, então lim a n = 0 .
n =1 n →∞
∞
Justificativa: Se ∑ a n converge, lim S n = S e lim S n −1 = S. Como Sn = a1 + a 2 + ... + a n-1 + a n , a n = Sn – Sn-
n =1 n →∞ n →∞
9
∞ ∞ ∞
∑1
1 1
1) ∑ 2) 3) ∑ (série telescópica)
n =1 2n n =1 n =1 n ( n + 1)
Para muitas séries é difícil ou praticamente impossível encontrar uma fórmula simples para Sn. Em
tais casos, são usados alguns testes que não nos fornecem a soma S da série; dizem-nos apenas se a soma
existe. Isto é suficiente na maioria das aplicações porq ue, sabendo que a soma existe, podemos aproximar o seu
valor com um grau arbitrário de precisão, bastando somar um número suficiente de termos da série.
∞
Sejam ∑ a n uma série de termos positivos e f uma função continua, tal que f(n) = an , para todo n.
n =1
∞ ∞
Então ∑ a n converge ⇔
n =1
∫ 1
f ( x )dx converge.
4.7. SÉRIE-P
∑n
1
Uma série do tipo p
é denominada série- p. Esta série converge se p > 1 e diverge se p ≤ 1.
n =1
∞
1
Justificativa: Para p = 1, a série -p torna-se ∑
n=1 n
, chamada série harmônica. Diverge (e xercício E6 - 1).
b
∞ dx b x −p +1 1
Se p ≠ 1,
∫ 1 xp
= lim ∫
b →∞ 1
x − p dx = lim
b → ∞ − p + 1
=
1 1 − p
lim ( b 1−p − 1) .
b →∞
1 1 1 1
Para p > 1, lim ( b 1−p − 1) = lim ( p −1 − 1) = . Logo a série p converge.
1 − p b →∞ 1−p b → ∞ b 1− p
1
Para 0 < p < 1, lim ( b 1−p − 1) = ∞ . Logo a série p diverge.
1 − p b →∞
1
Para p < 0, lim a n = lim = lim n −p = ∞ . Logo, a série p diverge.
n →∞ n →∞ n p n→ ∞
10
∞
Para p = 0, a série-p torna-se ∑ 1 que é uma série divergente.
n =1
Portanto, a série-p é convergente somente quando p > 1.
∞ ∞
∑b
an
Sejam ∑ a n e n séries de termos positivos. Se lim = c, onde c é um número positivo,
n =1 n →∞ b
n =1 n
então ambas as séries convergem ou ambas as séries divergem.
O conceito a seguir permite que utilizemos testes para séries de termos positivos para determinar a
convergência de outros tipos de séries.
∞ ∞
a) Se ∑ | a n | =|a1 | + |a2 | + |a 3 | +...+|a n | +... converge, dizemos que a série ∑ an é absolutamente
n =1 n =1
convergente .
∞ ∞ ∞
b) Se ∑ a n converge e
n =1
∑| a
n =1
n | diverge, dizemos que ∑ a n converge condicionalmente .
n =1
11
Observações:
∞
a)Se ∑ a n é uma série de termos positivos, então |a n | = an , portanto a convergência absoluta coincide
n =1
com a convergência.
∞ ∞
b) Se uma série infinita ∑ a n é absolutamente convergente, então ∑ a n é convergente.
n =1 n =1
a n +1 ∞
a) Se lim < 1, então ∑ a n converge absolutamente.
n →∞ an n =1
a n +1 a ∞
b) Se lim > 1 ou lim n +1 = ∞ , então ∑ a n diverge.
n →∞ an n →∞ a n n =1
a n +1
c) Se lim = 1, então nenhuma conclusão quanto à convergência pode ser tirada do teste.
n →∞ an
Observação: O teste da razão é mais adequado quando an contém potências e produtos e não funciona na
série-p.
4.12. RESPOSTAS
5. SÉRIES DE POTÊNCIAS
5.1. DEFINIÇÃO
∞
Série de potências de x centrada em c é uma série infinita da forma ∑
n =0
b n (x − c) n = b0 + b 1(x-c) +
12
Quando em uma série de potências a variável for substituída por um número, a série resultante é
numérica e pode c onvergir ou não.
E2) Ache uma função f representada pela série de potências 1 + x + x2 + x3 + ... + xn + ...
E3) Considere o exercício E2 e calcule o valor aproximado de f(1/10)
a) usando os dois primeiros termos da série. b) usando os três primeiros termos da série.
c) usando os quatro primeiros termos da série. d) usando os cinco primeiros termos da série.
E4) Calcule o valor de f(1/10) usando a lei.
E5) Comparando os valores encontrados em E3 e E4, o que se pode concluir ?
E6) Considere o exercício E2 e calcule o valor aproximado de f(2)
a) usando os dois primeiros termos da série. b) usando os três primeiros termos da série.
c) usando os quatro primeiros termos da série.
E7) Calcule o valor de f(2) usando a lei.
E8) Comparando os valores encontrados em E6 e E7, o que se pode concluir ?
E9) Considere o exercício E2 e obtenha uma representação em série de potências para
1 1 1
1)g 1 (x) = 2) g 2 (x) = − 3) g 3 (x) =
1+ x 1− x 1− x2
13
∞
Se f(x) = ∑
n =0
b n ( x − c) n está definida no intervalo (c – R, c + R) para algum R > 0, então:
∞ ∞
a) f é derivável e f’(x) = ∑ nb n (x − c) n −1 = ∑ ( n + 1)b n +1 ( x − c) n , para todo x ∈ (c – R, c + R).
n =1 n =0
∞ n +1
b n (x − c)
∫0 f ( t) dt = ∑
x
b) f é integrável e , para todo x ∈ (c – R, c + R).
n =0 n +1
1 ∞
E10) Seja f(x) = = ∑ x n , determine:
1− x n =0
1) f ’(x) e a série que representa f ’(x).
2) ∫ f (x ) dx e a série que representa ∫ f ( x )dx .
1/ 2 1/ 2
3) ∫0 f ( x)dx e a série que representa ∫0 f ( x)dx .
serão os coeficientes bn ?
f(x) = b 0 + b 1 (x-c) + b 2(x-c)2 + b 3 (x-c)3 + b4 (x-c)4 + ... + b n (x-c)n + ... ⇒ f(c) = b 0
f ' (c)
f ’(x) = b 1 + 2b 2 (x-c) + 3b 3 (x-c )2 + 4b 4 (x-c )3 + ... + nb n (x-c)n-1 + ... ⇒ f ’(c) = b 1 = 1!b 1 e b 1 =
1!
f ' ' (c)
f ’’(x) = 2b2 + 3.2b 3 (x-c) + 4.3b 4 (x-c ) + ... + n(n-1)b n (x-c) + ... ⇒ f ’’(c) = 2b2 = 2!b2 e b 2 =
2 n-2
2!
f ' ' ' (c)
f ’’’(x) = 3.2b 3 + 4.3.2b4 (x-c) + ... + n(n-1)(n-2)b n (x-c)n-3 + ... ⇒ f ’’’(c) = 3.2b 3 = 3!b 3 e b 3 =
3!
f (IV ) (c)
f (IV)(x) = 4.3.2b 4 + ... + n(n-1)(n-2)(n-3)bn (x-c)n-4 + ... ⇒ f (IV)(c) = 4.3.2b 4 = 4!b 4 e b 4 =
4!
f (n ) ( c) ∞ f (n ) (c)
Logo b0 = f(c) e b n = para n ≥ 1 e portanto f(x) = f(c) + ∑ ( x − c) n que é denominada Série
n! n =1 n!
de Taylor para f de centro em c, para todo x pertencente ao intervalo de convergência.
14
Se truncamos a Série de Taylor para um dado N natural, ou seja, consideramos o somatório PN (x) =
N
f ( n ) ( c)
f (c) + ∑ n !
( x − c) n , obtemos o chamado Polinômio de Taylor de grau N de f no ponto c. É provado
n =1
que PN (x) é uma aproximação para f(x), cujo erro diminui quanto menor for a distância entre x e c e e quanto
maior for o valor N.
E14) Se f(x) = ln(x), determine o Polinômio de Taylor para N = 3 e c = 1. Utilize este polinômio para
aproximar o valor de f(1.1), apresentando o erro cometido.
E15) Aproxime cos(61o ) através do polinômio de Taylor de cos(x) com N = 2 e c = π/3.
5.6. RESPOSTAS
( x − 1) 2 ( x − 1) 3
E14) ln(x ) ≈ (x −1) − + ; ln(1.1) ≈ 0.0953; Erro ≈ 0.0000102. E15) cos(61o ) ≈ 0.48481.
2 3
6. BIBLIOGRAFIA
ANTON, Howard. Cálculo: um novo horizonte. 6.ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.
EDWARDS, C, PENNEY, David. Cálculo com geometria analítica. 4.ed. Rio de Janeiro: Prentice-
Hall do Brasil, 1997.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 2.ed. São Paulo: Harper & Row do Brasil,
1982.
MOREIRA, Francisco Leal, Cálculo II – Sistemas de Informação, Material Didático, FAMAT/PUCRS,
2004.
SHENK, Al. Cálculo e geometria analítica. 2.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1985.
SILVA, Jaime Carvalho e. Princípios de análise matemática aplicada. Alfragide: McGraw -Hill de
Portugal, 1994.
SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.
SWOKOWSKI, Earl William. Cálculo com geometria analítica. 2.ed. São Paulo: Makron Books,
1994.
15