01. INTRODUÇÃO
Apostila 3035
Três Irmãos
2006
Usina Hidroelétric.
Nome dado à Usina Eolielé- Usina Solar Usina Nuclear
Usina Maremotriz Usina Termoelétrica
Central trica Usina Reversível 02. USINA NUCLEAR
O BIOGÁS
Esquema Representativo
1. Caixa de alimentação
2. Câmara de digestão
3. Gasômetro
4. Guia do gasômetro
5. Parede divisória
6. Caixa de saída do afluente
7. Depósito do Biogás produzido
Os coletores domésticos e industriais são constituídos de uma superfície de absorção de
2.3 - ENERGIA SOLAR energia calorífica, fundamentada na lei do corpo negro e com superfície condutora desta
energia, ou seja, uma superfície fechada ou circuito fluido, que absorve esse calor e o
Os países desenvolvidos estão investindo grandes somas em pesquisas e equipamentos transporta para o local de utilização.
solares. Alguma destas nações tem inclusive, menores possibilidades de utilização de A energia solar é convertida em energia térmica na superfície absorvedora, a qual recebe
energia solar do que países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. uma camada seletiva por vários processos: pintura, deposição, spray, etc. A aparência
dessa camada aproxima-se do corpo negro ideal da física, que é definido como um objeto
Processo Térmico que absorve toda e não reflete nenhuma radiação incidente sobre ele.
Dentro da classe da conversão térmica existem três tipos de aplicações: de baixa Conversão Fotovoltaica
temperatura, de média temperatura e de alta temperatura.
Os sistemas de conversão fotovoltaica são constituídos, basicamente, por dispositivos
processo de baixa temperatura é aplicável a utilidades domésticas e, eventualmente, denominados células fotovoltaicas, que têm a finalidade de converter diretamente a energia
industriais como os pré-aquecedores. solar (radiação eletromagnética) em energia elétrica.
A célula fotovoltaica é formada por um disco de silício onde são introduzidas certas
processo de média temperatura permite a utilização da energia solar para aplicações impurezas (fósforo, boro, etc) que o transformam num semicondutor de características
industriais como geração de vapor ou calor na faixa de 150-350ºC. especiais. A superfície desse disco sofre tratamento para absorver a luz solar, sem refleti-la,
de modo que haja máximo aproveitamento da energia contida na radiação solar.
A alta temperatura, teríamos a geração elétrica por conversão térmica da energia solar. A incidência dos fótons (quanta de energia) da energia solar sobre a superfície cristalina é
energeticamente maior do que a energia de ligação dos átomos que formam esta rede
Algumas aplicações desses processos já atingiram estágio comercial, como os coletores cristalina.
planos estão dispostos no teto. Estes coletores são usados para pré-aquecimento da água. Isso provoca o deslocamento de elétrons da camada externa daquela superfície, formando
Os coletores para uso industrial utilizam artifícios como a concentração do feixe de pares lacuna-elétrons que vão atravessando a massa cristalina. Não sendo interceptados
energia solar por dispositivos concentração do feixe de energia solar por dispositivos pelos grãos de cristais, atingem a rede coletora (malha metálica fina adicionada sobre a
concentradores, que são refletores parabólicos ou cilíndrico-parabólicos, que convergem o superfície do par semicondutor), produzindo a corrente elétrica.
feixe de energia para uma área menor.
ALIMENTAÇÃO D’ÁGUA
TOMADA DE VAPOR
TOMADA DE VAPOR
VÁLVULA DE SEGURANÇA
BALÃO SUPERIOR
NÍVEL
DEFLETOR
TUBOS DE ÁGUA
COLETOR
TRAJETO DO CALOR
FORNALHA
FORNALHA
P/ A CHAMINÉ
CINZAS
VÁLVULA DE EXTRAÇÃO
DE ÁGUA
TRAJETO DO CALOR
P/A CHAMINÉ
CALDEIRA
O CONDENSADOR
A TURBINA
2.4.6. O Alternador
O Estator ou induzido é constituído de uma corda de ferro laminado provida de
Os Alternadores acoplados às turbinas a vapor têm por características girar em entalhes onde são alojadas as bobinas. Cada bobina é varrida pelo fluxo de indução
altíssimas velocidades (3600 rpm). emitido pelos pólos do rotor.
Sendo os esforços centrífugos muito elevados, a construção do rotor ou indutor
deve ser esmerada e especial cuidado deve ser dado à fixação das bobinas das ranhuras.
Estator
ROTOR DE UM GERADOR DE CENTRAL TÉRMICA
2.4.7-Serviços Auxiliares
Um sistema conhecido desde a antiguidade, que permite explorar a energia das marés,
6 é o dos moinhos, dispositivos muito conhecidos em todo o mundo. Suponhamos uma
25 27 barragem provida de uma comporta. Quando a maré sobe causando um desnível, pode-se
10
5 abrir a comporta, surgindo um fluxo de água que poderá ser aproveitado para girar uma
8 roda rústica ou até uma turbina. No mundo existe somente uma usina desse tipo, na França
7 11 12 23 24 (Rio Rance), onde as marés são singularmente regulares e de maior amplitude. Dificuldades
3 9 26 de toda classe têm impedido que vários projetos se transformassem em realidade. A
1 experiência adquirida na construção e funcionamento da usina do Rio Rance servirá sem
2 21 20 dúvida, para a construção de futuras centrais e, naturalmente, serão os franceses que
22
levarão a dianteira na técnica de construção de usinas maremotrizes.
19
4
13
18
17 16 15 14
1. Abastecimento de carvão;
2. Tela;
3. Forno;
4. Cinza;
5. Conduto de vapor;
6. Chaminé;
7. Caldeira;
8. Aquecedor primário;
9. Turbina de alta pressão;
10. Aquecedor secundário;
11. Turbina de média pressão;
12. Turbina de baixa pressão;
13. Condensador;
14. Bomba de extração do condensador;
15. Pré-aquecedores da água de alimentação;
16. Bomba de alimentação da caldeira;
17. Economizador de água de alimentação;
18. Torre de refrigeração;
19. Bomba de circulação da água de refrigeração;
20. Extração de vapor para os circuitos primários dos pré-aquecedores da água de alimentação;
21. Turbo-gerador;
22. Excitatriz;
23. Circuito de energia elétrica a média tensão;
24. Transformador elevador;
25. Circuito de energia elétrica a alta tensão.
03. USINA HIDROELÉTRICA - Usina Fio d’água, com reservatório
Possui reservatório, mas sua vazão de engolimento é muito elevada e necessita de uma
Utiliza a energia decorrente da diferença de níveis nas quedas dos rios. Com isso regularização diária, semanal, quinzenal ou mensal.
consegue-se uma pressão e, através das barragens, um volume de água necessário para
movimentar turbinas e estas, os geradores. - Usina com bacia de acumulação
MW
6600 6600
6000 6000
5800 5800
5600 5600
3.1-CLASSIFICAÇÃO
5400 5400
- Usina de base 5200 5200
É aquela em que seu fator de capacidade fica entre 75 a 100% ou seja, sua carga é quase 5000 5000
sempre constante.
4800 4800
- Usina de Ponta 4600 4600
É aquela em que seu fator de capacidade varia muito ou seja, sua potência varia de acordo 4400 4400
com a curva de carga. 4200 4200
É aquela em que a potência instalada é igual à descarga mínima do rio. 3800 3800
3600 3600
- Usina com Reservatório
É aquela que não possui reservatório ou seja, funciona com o próprio curso do rio.
3.2-CONSTITUIÇÃO DE UMA HIDROELÉTRICA
3.2.2-Tipos de barragem
3.2.1-Barragem
Quanto ao material:
- Definição
- Barragem de concreto
Estrutura hidráulica destinada a obstruir uma curso d’água.
- Barragem de terra
Elementos que constituem uma barragem:
- Barragem de enrocamento
1. Face ou talude montante
- Barragem de enrocamento formada de terra e pedra.
2. Face ou talude jusante
3. Crista
4. Maciço
5. Base
6. Fundação
7. Reservatório
7 1 2
4
as En Pe
5 dr r dr
Pe oc as
nto am
me Núcleo de en
6 o ca Argila to
r
En Impermeável
ELEMENTOS DE UMA BARRAGEM
Zona de
Transição
BARRAGEM DE ENROCAMENTO
3.3-VERTEDOURO
3.3.1-Definição:
- Estrutura hidráulica que serve para deixar passar a água excessiva das cheias, sem o
perigo de danificar a barragem.
- Vertedouros de fundo
- Vertedouros de superfície
MONTANTE BARRAGEM
JUSANTE
É o mais utilizado. Recebe tal nome devido à evolução que a água faz. (Espécie de um
trampolim no final da pista).
3.4.1-Definição:
3.4.2-Tipos de comportas
- Deslizante
Esse é o tipo mais primitivo de comportas.
- Wagon
Os roletes fazem parte da própria comporta.
3.5.1-Definição:
- Componente de uma usina que capta água no reservatório, conduzindo-a para a turbina.
3.6-CONDUTO FORÇADO
CARACOL
CONDUTO FORÇADO
CONDUTO FORÇADO
3.8-DISTRIBUIDOR 3.9. TURBINAS
É o órgão que controla o escoamento da água pela turbina variando sua potência. 3.9.1. Definição:
BIELA
ANEL DE
REGULAÇÃO
MANIVELA
TURBINA PELTON
EIXO
RODA
PÁ DIRETRIZ
CONSTITUIÇÃO
Utilizada nas médias quedas (30 a 200 m). Utilizada nas pequenas quedas d’água (de 1 a 30 m).
Também chamada de reação, pois utiliza a energia da água na forma de pressão Atualmente há estudos para aplicação em quedas mais altas.
mais a energia cinética.
- Também é uma turbina de reação por utilizar a energia da água em forma de cinética e
pressão.
Sua grande vantagem reside na mudança do ângulo da pá.
3.11.2-Princípios Básicos:
PÓRTICO DOS
STOP LOGS E
LIMPA-GRADE - Movendo-se um imã próximo a uma bobina, nela surge uma tensão induzida.
PONTE ROLANTE
mA
PÓRTICO
STOP LOG
TOMADA D’ÁGUA JUSANTE
ALTERNADOR
CONDUTO
N
FORÇADO GALERIA
CAIXA
ESPIRAL
ROTOR
ALTERNADOR ESTATOR
MANCAIS
TURBINA