definitivamente as estruturas do Absolutismo e modernizar o país,. Mouzinho da Silveira, ministro da Fazenda e da Justiça entre 1832-34 progamou um conjunto de medidas reformistas orientadas para a modernização do país.
Reformas de Mouzinho da Silveira:
Levantamento dos bens sequestrados aos residentes no
continente.
Abolição dos dízimos, de especial relevância os dízimos das
laranjas e outras frutas e dos cereais oriundos dos Açores.
Abolição dos Morgados e Capelas, pertencentes à Igreja e
Nobre ociosa que sobre eles não exerciam qualquer actividade produtiva, a produção directa era feita pelos camponeses e rendeiros que eram esmagados com rendas que os obrigavam a viver na miséria, a produzir para a subsistência (sem produção de excedentes para o comércio) e individava-os.
Declarou a liberdade de ensino a casas particulares
(possibilitando a criação de Academias, Associações e Grémios que não só se tornaram centros de sociabilidade e de desenvolvimento social e cultural como defendiam o direito à propriedade e as regras de concorrência) Abolição da pena de confiscação para qualquer delito. A ideia era defender o princípio da produtividade das terras, todas as terras deveriam ser cultivadas.
Incentivou o comércio, liberalizando as trocas comerciais e
retirando a exclusividade da produção de Aguardente à Companhia de Vinhos do Alto Douro.
Cobrou 1% de imposto para o Estado sobre as exportações.
Abolição do imposto SISA, excepto para a venda e troca de
Bens de Raíz.
Mouzinho da Silveira aplicou os ideias liberais de Igualdade, direito de
propriedade e liberdade no campo da económia, num país extremamente atrasado e com uma manufactura caseira e maquinofactura inexistente, Mouzinho da Silveira criou as medidas necessárias ao incentivo da produção. As medidas de Mouziho da Silveira eram direccionadas para as ambições e interesses burgueses, através da abolição das tradicionais barreiras feudais e desenvolvendo os mecanismos de afirmação de uma economia capitalista.