ANDRESSA BORRÉ
LILIANA VIGOLO
JOAÇABA
2015
ANDRESSA BORRÉ
LILIANA VIGOLO
Relatório de atividade
experimental da disciplina de Física
Experimental I, Curso de Engenharia Elétrica,
Área de Ciências Exatas e da Terra, da
Universidade do Oeste de Santa Catarina,
Campus de Joaçaba.
JOAÇABA
2015
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Sumário
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 4
2.2. MASSA:...................................................................................................................................... 4
3. OBJETIVOS: ..................................................................................................................................... 9
5. MONTAGEM: ................................................................................................................................... 9
6. PROCEDIMENTO: ......................................................................................................................... 10
8. CONCLUSÃO: ................................................................................................................................ 17
9. REFERÊNCIAS:.............................................................................................................................. 18
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1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. DINÂMICA:
Trata do movimento sob influência das forças e a partir disto, as causas originadas.
2.2. MASSA:
“Podemos explicar como medir massa imaginando uma série de
experimentos em um referencial inercial. No primeiro experimento exercemos uma
força sobre um corpo-padrão, cuja massa 𝑚0 é definida como sendo de 1,0 kg.
Suponha que o corpo-padrão sofra uma aceleração de 1,0 m/s². Podemos dizer então
que força que atua sobre esse corpo é 1,0 N.” (HALLIDAY, p.98)
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2.3. FORÇA:
Agente físico responsável pela variação no estado de movimento do corpo, isto é, capaz
de produzir ou acelerar movimentos, oferecer resistência aos deslocamentos ou determinar
deformações nos corpos.
Uma força é uma grandeza vetorial medida pela aceleração que produz (rende efeitos
diferentes conforme a direção e sentido que é aplicada). Portanto, quando duas ou mais forças
atuam sobre um determinado corpo é possível calcular a força total e a força resultante,
somando vetorialmente as forças.
𝐹⃗ = 𝑚. 𝑎⃗
Quando é aplicada uma mesma força (taxa de variação temporal do momento) em dois
corpos de massas diferentes, observa-se que elas não produzem aceleração análoga.
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2.6. CONSERVAÇÃO DO MOVIMENTO (TERCEIRA LEI DE NEWTON):
“Quando dois corpos interagem, as forças que cada corpo exerce sobre o outro são
sempre iguais em módulo e tem sentidos opostos.” (HALLIDAY, p.107)
As forças atuam sempre em pares, uma oposta a outra, com módulo e direção
proporcionais. Por conseguinte, a terceira lei também é denominada como “Ação e Reação”,
isto é, para toda força de ação, existe uma força de reação.
Exemplo: Uma pessoa empurra uma caixa de massa 𝑚, com uma força 𝐹⃗ , fazendo
com que a caixa se desloque com uma aceleração 𝑎⃗ . Nota-se que:
2.7.ACELERAÇÃO GRAVITACIONAL:
Onde:
2.8.FORÇA PESO:
A força-padrão em que qualquer corpo está submetido é a força-peso, que está
associada à força gravitacional 𝑔 agindo sobre um corpo.
, ou somente: 𝑃⃗⃗ = 𝑚. 𝑔
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2.9. FORÇA NORMAL:
“Quando um corpo exerce uma força sobre uma superfície, a superfície (ainda que
aparentemente rígida) se deforma e empurra o corpo com uma força normal que é
perpendicular superfície.” (HALLIDAY, P.104)
, ou somente: 𝑁 = 𝑚. 𝑔
Vale lembrar que a força normal sempre faz 90º com a superfície.
“Na verdade força é bastante difícil de definir, pois ela aparece referenciada a várias
áreas científicas e com conceituações diferentes em cada área” (BARBANTI, 1979).
2.12. COMPRESSÃO:
Processo que consiste em submeter um corpo à ação de duas forças opostas para
reduzir o seu volume. A compressão ocorre quando a força aplicada estiver atuando com o
sentido dirigido para o interior da peça.
Exemplo: uma pequena chapa de aço engastada em uma morsa, sendo gradativamente
comprimida pelos dois engastes, estará recebendo forças com direções opostas, porém,
apontando para seu interior.
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2.13. FORÇAS SOBRE UM OBJETO NUM PLANO INCLINADO:
Onde:
• P é a Força-peso
• Px é paralela ao plano inclinado
• Py perpendicular ao plano inclinado
• N é a força normal
• T é a Tração
• 𝜃 é o ângulo de inclinação
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RECONHECIMENTO DAS CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO DE UM MÓVEL
SOBRE UMA RAMPA
3. OBJETIVOS:
• Reconhecer os efeitos da força motora 𝑃⃗⃗𝑥 e sua equilibrante. Tensão, compressão,
atrito, etc.;
• Reconhecer os efeitos da componente ortogonal da força-peso 𝑃⃗⃗𝑦 e sua equilibrante
(normal);
• Reconhecer a dependência de 𝑃⃗⃗𝑥 e 𝑃⃗⃗𝑦 em função do ângulo de inclinação da rampa;
• Reconhecer a dependência de 𝑃⃗⃗𝑥 e 𝑃⃗⃗𝑦 em função da massa envolvida e da aceleração
gravitacional no local.
4. MATERIAL NECESSÁRIO:
• Plano inclinado com acessórios;
• Dinamômetro de 2N; Dinamômetro de 5N.
5. MONTAGEM:
• O equipamento deve ser montado como o modelo da figura a seguir:
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• Prender o carro com as massas (pelo cordão) ao dinamômetro, cuidando para que sua
escala móvel não se atrite com a capa, de modo que o gancho do carro fique para baixo
(para isso é necessário elevar a rampa.).
6. PROCEDIMENTO:
Para fins experimentais é necessário “zerar” o dinamômetro para que as medidas sejam
realizadas com êxito. Para isso, é necessário mantê-lo na vertical e dar leves batidas em sua
lateral com intuito de eliminar a frenagem entre os cilindros da escala e da capa.
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Figura 3 Diagrama de forças atuantes no sistema
𝑃⃗⃗𝑦 = P. cos 𝜃
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Figura 4 Procedimento em andamento
7. RESULTADOS OBTIDOS:
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14𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎⃗𝑠. 0,02 = 0,28 𝑁
Nesse instante, atuam sobre o móvel as forças: peso, componentes Px, Py, Normal,
Tração e atrito.
Calculando o valor da componente Px, obtém-se por resultado 0,27 N, baseado nisso,
nota-se que sua orientação é: paralela ao plano inclinado e com sentido para baixo.
𝑃⃗⃗𝑥 = 1,05.0,25
𝑃⃗⃗𝑥 = 0,27 𝑁
𝑁 = 𝑃⃗⃗𝑦 = P. cos 𝜃
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𝑁 = 𝑃⃗⃗𝑦 = 1,05.0,96
𝑁 = 𝑃⃗⃗𝑦 = 1,01 𝑁
𝑃⃗⃗𝑥 = 1,05.0,4
𝑃⃗⃗𝑥 = 0,44 𝑁
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Através do diagrama, calcula-se o peso do conjunto “B” para que o sistema fique em
equilíbrio, sendo:
Para PA 1,05N, PB precisa de uma força de 0,525N para que o sistema permaneça em
equilíbrio.
Entre os conjuntos “A” e “B”, nota-se que há equilíbrio considerando uma margem de
erro de 2,85%.
𝑃⃗⃗ = 𝑚. 𝑔
1,05 = 𝑚. 9,8
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𝑚 = 0,10 𝑘𝑔
0,54 = 0,10. 𝑎⃗
𝑎⃗ = 5,4 𝑚/𝑠²
Portanto, o peso do “conjunto B” tem de ser 0,60 N para que o sistema esteja em
equilíbrio.
𝑃⃗⃗ = 𝑚. 𝑔
1,05 = 𝑚. 9,8
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𝑚 = 0,10 𝑘𝑔
0,64 = 0,10. 𝑎⃗
𝑎⃗ = 6,4 𝑚/𝑠²
Figura 6 Experimento
8. CONCLUSÃO:
No decorrer do experimento, compreendeu-se que várias forças atuam sobre o corpo em
um plano inclinado, por exemplo.
A força peso é perpendicular à superfície horizontal, Px é paralela ao plano inclinado
com sentido para baixo e Py que é igual a força normal; perpendicular ao plano inclinado mas
com sentidos opostos, já que a normal tem sentido para cima e Py para baixo. Além destas
forças, observa-se: a tração (ou tensão) no fio que sustenta o objeto, a força motora do corpo
para resistir a seu próprio peso e a força peso e gravitacional que atua sobre um corpo que esta
“pendurado” sustentando outro corpo e mantendo-o em equilíbrio.
Aumentando-se a inclinação do plano inclinado, ou seja, obtendo-se um ângulo maior,
percebe-se que Px aumenta e é diretamente proporcional, já Py diminui e é inversamente
proporcional. Ao sustentar o objeto na rampa por outro objeto suspenso na vertical através de
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um fio de ligação, observa-se que quem “segura” o primeiro objeto posicionado na rampa é o
peso do objeto “pendurado”, ocorrendo tração no fio que os une. Assim os corpos se equilibram.
Rompendo o fio que une os corpos, observa-se que o objeto que está no plano inclinado
desce a rampa em função de Px com movimento retilíneo uniformemente variado, já o objeto
pendurado sofre queda livre em função de seu peso.
Para entender todo esse contexto, torna-se necessária a compreensão das leis de Newton.
A primeira lei, indica que um corpo em repouso tente a continuar em repouso, então,
para obter-se o movimento é necessário aplicar uma força sobre ele.
A segunda lei mostra que ao aplicarmos uma mesma força a corpos com massas
diferentes a aceleração é distinta, pois a força é proporcional ao produto da massa pela
aceleração.
A terceira lei onde à toda ação existe uma reação, no experimento, a ação do fio preso
ao dinamômetro e a roldana sustentando as massas, que reagindo a esta ação apresentam-se
imóveis.
9. REFERÊNCIAS:
NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de Física Básica, 1: Mecânica. 5ª ed. Vol 1. São
Paulo: Blucher – Edgard Blucher Ltda, 2013.394 p.
HALLIDAY, Robert Resnick David. Física 1. 3 ed. Vol1. Rio de Janeiro: LTC –
LivrosTécnicos e Científicos, 1979. 348 p.
TIPLER, Paul A; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros. 6 ed. Vol 1. Rio de
Janeiro: LTC – LivrosTécnicos e Científicos, 2009. 824 p.
GUALTER José Biscuola, NEWTON Villas Boas, HELOU Ricardo Doca. Tópicos de Física
1: Mecânica, São Paulo – SP: Editora Saraiva, 2007. 20ª Edição. 527 p.
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KNIGHT, Randall D., Física – Uma abordagem estratégica. 2ª ed. Vol 1. Porto Alegre;
Bookman, 2009. 467 p.
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