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LIVRO

Derivadas de Funções 14
Compostas AULA

META
Apresentar o conceito de derivadas de funções
compostas.

OBJETIVOS
Compreender o cálculo de derivadas de funções
compostas.
Aplicar o cálculo de derivadas de funções
compostas nas situações necessárias.

PRÉ-REQUISITOS
Derivadas de funções.
Derivadas de Funções Compostas

14.1 Introdução

O cálculo de derivadas de funções, já destacado nas aulas 8, 10 e 11,


sempre nos remeteu à utilização de suas propriedades ou ao cálculo tra-
dicional, empregando limites sobre a taxa de variação. Veremos, nesta
aula, que a abordagem pode ser modificada sob certos aspectos e que
isso nos trará uma grande vantagem, desde que saibamos usar apropria-
damente a "técnica"introduzida nesta aula.

Talvez este tenha sido um dos pontos que realmente não menciona-
mos nas aulas anteriores sobre derivadas de funções. Entretanto, é de
nosso conhecimento que usamos procedimentos semelhantes a outras
abordagens já destacadas nas aulas iniciais. O estudo de derivadas de
funções compostas se mostrará não apenas eficiente, mas também nos
informará como resolver determinadas questões em que o processo de
tomar limites sobre a taxa de variação ou o uso de propriedades seria
impraticável em diversas situações.

14.2 Derivada de função composta


 404
Considere a idéia de obter a derivada da função g(x) = 1 + x2 .
Talvez você estivesse pensando em duas hipóteses a princípio:
 404
• expandir 1 + x2 e derivá-la termo a termo. Ufa!!!

• usar a relação

Δ g(x)
lim . Quanto trabalho! .
Δx→0 Δx

Antes de você pensar em qualquer uma destas idéias acima, vejamos


o que se passa na função anterior:

250
Cálculo I: Livro 1

(i) primeiro some 1 ao quadrado de x; 14


AULA
(ii) depois eleve tudo isso a potência 404 .

Isso nos sugere algumas etapas, e podemos obter o resultado da seguinte


forma:

(a) faça u = 1 + x2 ;

(b) defina agora f (u) = u404 .

Se você observar com cuidado, o papel da variável u é intermediar


o cálculo da função dada. Isso pode ser esquematizado sob a forma do
diagrama da Figura 14.72. Observe que ao invés de tratar diretamente

u = 1 + x2 f (u)

x u

g(x)

Figura 14.72: Diagrama para composição de f (u) .

com g(x) passamos a usar uma segunda função que depende de u. Os


valores assumidos por f (u), mediante esta construção, têm “embutida”
toda a variação que ocorre em x via u. Ao final, o resultado gerado
para f (u) é o mesmo obtido para g(x). Sob esta ótica, u passa a ser
uma função de x e tal procedimento é denominado composição entre as
funções f e u com notação

g(x) = (f ◦ u) = f (u(x)) .

Toda a discussão anterior gera algumas observações:

251
Derivadas de Funções Compostas

(a) a imagem de u passa a ser o domínio de f (u);

(b) a imagem de g(x) é a imagem de f (u) .

Agora, você deve estar se perguntando: “A forma obtida para f (u) é


simples e posso usar os meus conhecimentos para derivá-la? Mas como
fica a relação com u(x) nesta derivação?” É neste ponto que precisamos
discutir a formalidade do que destacamos na introdução desta aula.

Suponhamos que uma função g seja obtida através da regra de com-


posição de função composta, isto é, g(x) = f (u(x)). A questão que
temos agora é encontrar a derivada de g(x). Um procedimento prático
para obter a derivada de g(x) é realizado da forma especificada a seguir.

Considere, por conveniência, que g(x) = f (u(x)) possa ser modificada


para g = f (u) em que u = f (x). Então,

d g(x) d d du df du
g  (x) = = [f (u(x))] = [f (u)] = . ✍
dx dx du dx du dx
(14.15)

Note que ambas as funções, f e g, devem ser funções diferenciáveis.


A regra imposta, neste caso, é conhecida como Regra da Cadeia e tem
grande utilização prática e importante em uma infinidade de cálculos de
derivadas de funções.

Proposição 14.5. Sejam f eu duas funções reais. Defina uma nova


função g dada pela seguinte regra

g(x) = f (u(x)) .

Para qualquer valor de x em que as derivadas u (x) e f  (u) existam,


g  (x) também existe e tem o valor a seguir

df du
g  (x) = = f  (u) u (x) .
du dx

252
Cálculo I: Livro 1

Após toda essa discussão, estamos em condições de apresentar a 14


você os primeiros exemplos. Sendo assim, passemos a eles. AULA
 10
Exemplo 14.104. Obtenha a derivada de y = x2 + x .

Solução 14.104. Fazendo u = x2 + x, encontramos f (u) = u10 . Agora

u = (x2 + x) = 2x + 1, e f  (u) = 10 u9 .

Então,
df du  9
y  (x) = = 10u9 u = 10 x2 + x (2x + 1) .
du dx
Exemplo 14.105. Calcule a derivada de g(x) = xx .

Solução 14.105. Escrevendo xx = ex ln x e fazendo a substituição deu =


x ln x, obtemos

f (u) = eu e u = (x ln x) = ln x + 1Γ

Agora,
1
dg df du df  Isto é possível porque
= = u = eu (ln x + 1) = xx (ln x + 1) . g(x) tem a mesma forma
dx du dx du de f (u) .√Por exemplo, se
g(x) = x + 1, f (u) =
É comum empregar uma notação que permita uma melhor compre- √
u, em que u = x + 1 .
ensão para o cálculo de derivadas de funções compostas. Isso é realizado
escrevendo a Equação da seguinte forma: (14.15) como1
d du d g(u) d u
g  (x) = [f (u)] = = gu ux . (14.16)
du dx du dx
Exemplo 14.106. Calcule a derivada de g(x) = tan x2 .

Solução 14.106. Fazendo u = x2 , então g(u) = tan u , em que u =


x2 . Por outro lado,

u (x) = ux = 2 x e g  (u) = gu = sec2 u .

Portanto,

g  (x) = g  (u)u (x) = gu ux = sec2 u × 2 x = 2x sec2 x2 .

253
Derivadas de Funções Compostas

Está confuso? Precisando de ajuda? Então, vejamos. Suponhamos


que f (x) possa ser reescrita como f (u) , em que u = u(x) . Então você
teria algo semelhante a

f depende de u e u depende de x .

Portanto, f depende indiretamente de x nesta ordem. Assim, você tem


um esquema tal qual o mostrado abaixo.
f (u) u(x)
f u x
f depende de u u depende de x

df du
então f  (u) = então u =
du dx

Como f = f (x), então, através da sequência do diagrama anterior, con-


cluímos que
df df du
= .
dx du dx
Deixamos para você, caro aluno, demonstrar que se uma dada função
pode ser reescrita como f (u), em que u(z), z = z(t) e t = t(x), então
df df du dz dt
= .
dx du dz dt dx
√ ln x
Exemplo 14.107. Obtenha a derivada de y = x .

Solução 14.107. Algumas derivadas necessitam de um certo manuseio,


e é o caso desse exemplo. Tome o logaritmo neperiano em ambos os
√ ln x
membros de y = x para obter
√ 1
ln y = ln x ln x = (ln x × ln x) .
2
Faça u = ln y e o derive em relação a x, lembrando que u depende de y
e y depende de x . Então
   
du du dy 1  d 1 1 1 1
= = y = (ln x × ln x) = 2 ln x = ln x .
dx dy dx y dx 2 2 x x

254
Cálculo I: Livro 1

Ou ainda

1
 14

y =y ln x . AULA
x
Substituindo a expressão por y, encontramos
 
  ln x √ ln x
f (x) = y = x .
x
√ arc tg x2
Exemplo 14.108. Determine a derivada de g(x) = 3 .

Solução 14.108. De modo similar ao exemplo anterior, tomando

u = arc tg z, com z = x2 ,

encontramos
√
u  √ u √
g  (u) = 3 = 3 ln 3 ,
1
u (z) = e z  (x) = 2 x.
1 + z2

Logo,

 
√ arc tg x2
√ u 1 x 3 √
g  (x) = g  (u)u (z)z  (x) = 3 2x ln 3 = ln 3 .
1 + z2 1 + x4

 √
Exemplo 14.109. Diferencie a função f (x) = tg cos x4 + 2 x + 5 .

Solução 14.109. Convença-se de que x4 + 2 x + 5 > 0 para todo x real


e de que 0 é o radical. Por outro lado, | cos X |  1 e, portanto, f (x)
está definida para


cos x4 + 2 x + 5  1 .

Logo, a função dada está definida para todo x real. Faça, agora,


u = x4 + 2 x + 5, v= u, z = cos v e f (z) = tg z .

255
Derivadas de Funções Compostas

Seguindo o mesmo procedimento dos exemplos anteriores, temos


du dv 1
u = = 4 x3 + 2 , v  = = √
dx du 2 u
dz df
z = = −sen v , f  = = sec2 z .
dv dz
Então chegamos a
 
df df dz dv du 1  3 
= = sec2 z (−sen v) √ 4x + 2 .
dx dz dv du dx 2 u
Escrevendo todo este resultado na variável x, encontramos
df   2 x3 + 1
= −sec2 cos x4 + 2 x + 5 sen x4 + 2 x + 5 √ .
dx x4 + 2 x + 5

14.2.1 Regra da Cadeia para curvas parametrizadas

Em muitos casos, algumas funções podem ser parametrizadas em


termos de uma dada variável, geralmente, t . Como exemplo disso, con-
sidere uma partícula que se move no plano xy de acordo com o seguinte
par de equaçõessão parametrizadas em termos de uma terceira variável,
comumente t. Assim, x = x(t) e y = y(t). Como exemplo disto, con-
sidere uma partícula que se move no plano xy de acordo com o seguinte
par de equações

x = f (t), y = g(t) . equações parametrizadas

Então, toda informação sobre o comportamento da curva traçada


pela partícula é descrita por este conjunto de equações. Em particular,
dy
a relação fornece a declividade da curva no plano considerado e é
dx
obtida aplicando-se a regra da cadeia, ou seja,
dy
dy g  (t)
= dt = 
dx dx f (t)
dt
se as derivadas existirem e se f  (t) = 0 .

256
Cálculo I: Livro 1

Exemplo 14.110. Uma partícula desloca-se sobre uma superfície plana 14


de acordo com as equações paramétricas x = t3 −tey = t2 . Encontre AULA
a declividade da trajetória dessa partícula para todo t e faça um esboço
gráfico da trajetória.

Solução 14.110. A declividade da curva traçada pela partícula é dada


por
dy d y/d t
= .
dx d x/d t
dx dy
Uma vez que = 3 t2 − 1 e = 2 t, obtemos:
dt dt
dy d y/d t 2t √
= = 2 , para t = ± 3/3 .
dx d x/d t 3t − 1

Por outro lado, o movimento do objeto ocorre em duas direções in-


dependentes, x e y. Os gráficos retratados na Figura 14.73 mostram o
comportamento das equações paramétricas ao longo das direções inde-
pendentes, bem como a representação no plano xy da trajetória seguida
pela partícula. Note que para cada direção independente, as parame-
trizações representam funções ao contrário da curva seguida pela par-
tícula. Os pontos P e Q representam, respectivamente, os casos em
√ √
que t = − 3/3 e t = 3/3, enquanto R representa o ponto (0, 1)
cuja declividade assume valores dy/dx = −1 para t = −1 e dy/dx =
1 para t = 1.

Diferenciação logarítmica

Antes de finalizarmos esta aula, permita-nos discutir um pouco so-


bre o emprego da função logarítmica para auxiliar na derivação de fun-
ções que apareceram em alguns exemplos anteriores. Trata-se de uma
técnica para derivadas, conhecida como diferenciação logarítmica (DL).

257
Derivadas de Funções Compostas

3
2 y(t)
1
0
-1
-2 x(t)
-3
-2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2
t

(a)

3
2.5
2
1.5
y
1 R
0.5 Q P
0
-0.5
-1
-2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2
x

(b)

Figura 14.73: Gráficos das equações (a) x = t3 − t, y = t2 e (b) da


trajetória da partícula no plano xy.

Ela pode ser aplicada a funções que surgem como produtos ou potên-
cias e tem como base o princípio de a função logarítmica de um pro-
duto de funções corresponder a uma soma de logaritmos. Com isso, se
h(x) = f (x) g(x), então ln h(x) = ln f (x) + ln g(x). Portanto,

d d d
(ln h(x)) = (ln f (x)) + (ln g(x)) .
dx dx dx

258
Cálculo I: Livro 1

Ou ainda 14
  AULA
h f  g f g
= + , conduzindo a h = h + = f  g + f g .
h f g f g

Esta é uma explicação básica do uso da diferenciação logarítmica para


obter derivadas de algumas funções, além do fato de ser uma técnica de
rara beleza. Para complementar essa discussão, considere os exemplos
a seguir.

Exemplo 14.111. Encontre dp/dx se p(x) = xx x − 1.

Solução 14.111. Aplicando o logaritmo a ambos os membros, encon-


tramos
1
ln p = x ln x + ln(x − 1) .
2
Tomando a derivada da equação resultante, chegamos ao seguinte resul-
tado
 
dp 1
= p 1 + ln x + .
dx 2(x − 1)
Logo,
 
dp x
√ 1
= x x − 1 1 + ln x + .
dx 2(x − 1)

Exemplo 14.112. Calcule a derivada de p = x ln x .

Solução 14.112. Procedendo como antes, temos

ln p = ln x ln x = ln2 x .

Portanto,
 
p 2
= ln x .
p x
Simplificando, encontramos
 
 2
p = ln x xln x .
x

259
Derivadas de Funções Compostas

Exemplo 14.113. Obtenha a derivada de q(x) = sen x tg x para sen x >


0.

Solução 14.113. Tomando o logaritmo em ambos os membros da fun-


ção dada, temos
ln q = tg x ln(sen x) .

Portanto,
q
= sec2 x ln(sen x) + tg x cotg x .
q
Simplificando, encontramos o resultado a seguir
 
q  = sen x tg x 1 + sec2 x ln(sen x) .

14.3 Conclusão

Nesta aula, apresentamos uma nova abordagem para cálculo de de-


rivadas de funções. Em particular, pudemos observar que o tratamento
da substituição de variáveis, apesar de bastante poderoso, pode ser tam-
bém uma faca de dois-gumes. Isso porque, caso a sua substituição não
seja adequada, seus cálculos poderão se tornar falsos ou mesmo peno-
sos. Também fomos capazes de destacar esquemas de “diagramas” para
o cálculo de derivadas e, com isso, proporcionamos maior clareza aos
cálculos e resultados envolvidos.

14.4 Resumo

Se uma função g puder ser descrita como g = f (u(x)), então


dg df du
= ,
dx du dx
para f e u funções diferenciáveis.

260
Cálculo I: Livro 1

14.5 Atividades 14
AULA
E. 1  Encontre as derivadas de:

(a) f (x) = (b) f (x) = (c) f (x) = etg x


 2 16
3x − 1 sen6 x

E. 2  Diferencie a função ln | x | para x = 0 .


E. 3  Encontre a derivada de ln x2 − 4 .

E. 4  Considere a função u que é diferenciável para todo x = 0.


Mostre que se f (x) = | u(x) |q , então

u (x)
f  (x) = q | u(x) |q .
u(x)

Baseado neste resultado, mostre que se:

(a) f (x) = | x |3 , então f  (x) = 3 x | x | é definida para


todo x;
5 5
1 −5 cos x 1

(b) f (x) = − sen x , então f (x) = 1 − sen x ,
2 2
2 − sen x
1
está definida apenas para sen x = , ou seja, todo
2
π 5π
x = + 2 n π e + 2 n π para n inteiro.
6 6

E. 5  Calcule a derivada de f (x) = sen x para x ∈ (0, π) .

E. 6  Uma partícula se move no plano de acordo com as equações


 −1 √
x = 1 − t2 , y= t.

dy
Encontre .
dx

261
Derivadas de Funções Compostas

dy
E. 7  Obtenha , sabendo que x = sen et e y = cos et .
dx

E. 8  Uma partícula se move segundo as equações

x = ecos t e y = e sen t .

dy
Encontre e construa o gráfico da trajetória.
dx

14.6 Respostas das atividades ímpares


 15
E. 1  (a) 96 3 x2 − 1 x, (b) 6 sen5 x cos x, (c) etg x sec2 x .

2x
E. 3  .
x2−4

cos x
E. 5  √ .
2 sen x

dy
E. 7  = −tg et .
dx

14.7 Referências

HOFFMANN, L. D., BRADLEY, G. L., Cálculo, um curso


moderno e suas aplicações, 7 ed. Rio de Janeiro: LTC,
2007.(Livro Texto)
HUGHES-HALLET, D. Cálculo Aplicado. Rio de Janeiro:
LTC, 2007.
NUMEN, A. M., FOULIS, D. J. Cálculo. Rio de Janeiro:
LTC, 1982.
STEWART, J. Cálculo. 5 ed. Áustria: Thomson, 2005.

262

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