Marangon
Mecânica dos Solos II
3m Footing 3m Footing
100 kPa 100 kPa
20 20
30 32
18 18 32
24
16 42 35
16
14
28
Elevation (metres)
14
Elevation (metres)
14 21 14
10
12 12
6
10 10
7
8 8
2
6 6
4 4
2 2
0 0
0 2 4 6 8 10 12 0 2 4 6 8 10 12
Distribuição de tensões verticais devidas ao Distribuição das máximas tensões cisalhantes
peso próprio e ao carregamento externo
E = 5000 kPa ν = 0,334
Fig. 5. 01 - Aspecto das tensões que ocorrem no subsolo de um terreno carregado
101
Faculdade de Engenharia – NuGeo/Núcleo de Geotecnia Prof. M. Marangon
Mecânica dos Solos II
3m Footing
100 kPa
30 -14.811
14.318
20
sx
10
Shear
0
76.756
-10
sy
-20 10.805
-30
-40
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Normal
102
Faculdade de Engenharia – NuGeo/Núcleo de Geotecnia Prof. M. Marangon
Mecânica dos Solos II
Como pode ser observado no traçado do círculo de Mohr, assim como se verifica o
valor na figura 5. 01, a máxima tensão de cisalhamento atuante no ponto é da ordem de 32
kPa, correspondente a um σ1 de 76,76 kPa e σ3 de 10, 81 kPa. A questão que se coloca
nesta análise é: Este nível de tensão de cisalhamento está aquém do valor correspondente à
da resistência do material ? Este último valor, a ser obtido a partir do traçado da sua
envoltória de resistência é que será estudado nesta unidade.
103
Faculdade de Engenharia – NuGeo/Núcleo de Geotecnia Prof. M. Marangon
Mecânica dos Solos II
Além desses, no caso de fundações são executadas para provas de carga que,
traduzirão, especificamente, as resistências do solo frente às características do elemento
estrutural na transmissão de carga.
O ensaio de CPT e “Vane test” têm por objetivo a determinação da resistência ao
cisalhamento do solo, enquanto o ensaio pressiométrico visa estabelecer uma espécie de
curva de tensão-deformação para o solo investigado, conforme pode ser visto na tabela a
seguir. A seguir será detalhado cada um desses ensaios.
104
Faculdade de Engenharia – NuGeo/Núcleo de Geotecnia Prof. M. Marangon
Mecânica dos Solos II
105
Faculdade de Engenharia – NuGeo/Núcleo de Geotecnia Prof. M. Marangon
Mecânica dos Solos II
65, e 88mm. A medida do momento é feito através de anéis dinamométricos e vários tipos
de instrumentos com molas, capazes de registrar o momento máximo aplicado.
106
Faculdade de Engenharia – NuGeo/Núcleo de Geotecnia Prof. M. Marangon
Mecânica dos Solos II
6 T
cu = .
7 πD 3
Ensaio pressiométrico
107
Faculdade de Engenharia – NuGeo/Núcleo de Geotecnia Prof. M. Marangon
Mecânica dos Solos II
São diversos os tipos de ensaios de laboratório que buscam, com maior grau de
sofisticação, representar as condições, com fidelidade e exatidão, possíveis de ocorrências,
dentre as principais temos:
Faremos nos itens seguintes (itens 5. 4, 5.5 e 5. 6) uma descrição conceitual dos
ensaios, e uma análise referente a determinação de c e ϕ, deixando o detalhamento dos
mesmos para as aulas práticas específicas. As descrições serão genéricas e sucintas.
108
Faculdade de Engenharia – NuGeo/Núcleo de Geotecnia Prof. M. Marangon
Mecânica dos Solos II
A foto da figura 5.5 abaixo ilustra o ensaio após sua execução, onde se vê a prensa
de compressão simples em que temos um corpo de prova que mesmo após o cisalhamento
(quando resultou em tensão cisalhante máxima) foi levado a uma deformação excessiva.
Como no ensaio não se tem condição de aplicar σ3, o gráfico resultante será:
109
Faculdade de Engenharia – NuGeo/Núcleo de Geotecnia Prof. M. Marangon
Mecânica dos Solos II
Ensaios em areias são feitos sempre de forma a que as pressões neutras se dissipem,
e os resultados são considerados em termos de tensões efetivas. No caso de argilas, pode-se
realizar ensaios drenados, que são lentos, ou não drenados. Neste caso, os carregamentos
devem ser muito rápidos, para impossibilitar a saída de água.
Durante muitos anos o ensaio de cisalhamento direto foi, praticamente o único para
determinação da resistência dos solos devido a sua simplicidade. A necessidade de maiores
sofisticações para representar as ocorrências de campo, tem sido, em muitos casos,
substituídos pelos ensaios de compressão triaxial.
111
Faculdade de Engenharia – NuGeo/Núcleo de Geotecnia Prof. M. Marangon
Mecânica dos Solos II
113
Faculdade de Engenharia – NuGeo/Núcleo de Geotecnia Prof. M. Marangon
Mecânica dos Solos II
Teste rápido: Executado sem as pedras porosas que seriam substituídas por placas
metálicas. Nota-se que todos os ensaios compreendem a aplicação de σ no
plano de rutura e a medição de τ na rutura (nesse mesmo plano). Nesse tipo
de ensaio, a resistência ao cisalhamento é medida imediatamente após a
aplicação da tensão normal, não havendo tempo para consolidação do solo
e nem dissipação da pressão neutra (u) que ocorrerá na amostra. A força de
cisalhamento é aplicada rapidamente até romper a amostra e a água não
terá condição de ser drenada. Como desenvolverá pressão neutra, a tensão
efetiva será a menor possível. O tempo do ensaio é de ± 5 minutos.
114
Faculdade de Engenharia – NuGeo/Núcleo de Geotecnia Prof. M. Marangon
Mecânica dos Solos II
Tensões principais
Processo:
• Ressalta-se o ponto T na envoltória (σ e τ), referente a um corpo de prova;
• Tira-se uma perpendicular a envoltória de rutura);
• Por T determina-se r e traça-se o círculo (pelo ponto O’);
• Traçado o círculo pelo ponto T tiramos uma paralela ao plano em que atuam os
espaços, no caso horizontal e determinamos o ponto P sobre o círculo;
• Unindo-se P a A e B temos as direções dos planos principais que estão detalhados
na seção desenhada abaixo do gráfico do ensaio;
Tendo-se o círculo traçado podemos tirar, também, os valores de σ1 e σ3 (para o
exemplo da figura 5. 14, têm-se respectivamente, 8,1 t/m2 e 1,7 t/m2).
115