Índice
Causas
Consequências
Movimento estudantil por país
Alemanha
Argentina
Austrália
Bangladesh
Brasil
Canadá
Chile
China
Estados Unidos
Europa Oriental e países da ex-União Soviética
Filipinas
França
Hong Kong
México
Portugal
Reino Unido
Referências
Causas
Os primeiros movimentos estudantis registrados começaram na Europa e, em geral, podem ser divididos de acordo com sua causa em
dois: aqueles que são inspirados pela melhoria das condições do corpo estudantil em geral, e que são legitimados na medida em que
são a geração intelectual futura do sociedade em que são incubadas; e aquelas que respondem às condições de injustiça social que
prevalecem no momento da ocorrência, justificando-se como um ato de justiça idealista.
Do ponto de vista do establishment os movimentos dos estudantes são sempre atípicos e inesperados e cada um emerge e evolui de
forma única, dificultando - se não impossibilitando - encontrar uma maneira eficaz e inteligente de combate-los. Em suma, o
Movimento Estudantil, num sentido mais amplo, é uma força jovem, com um espírito libertário que luta por demandas sociais para
fazer justiça e a equidade dos povos. Não defende as ideologias imperialistas, nem os regimes totalitários, só busca a melhoria social
e política de uma nação.
Consequências
As reações às greves de estudantes variam desde a aceitação de muitos estudantes, que até forçaram as autoridades a criar ministérios
e secretarias ou reformaram o sistema de participação do Estado na indústria ou na economia, de acordo com as propostas dos
estudantes, indo até reações violentas contra eles, não sendo incomum mortes mesmo em manifestações públicas de natureza
pacífica.
Os estudantes participaram ativamente de diversos momentos na história de várias nações, desde a Reforma Universitária na
Argentina, a Revolução Socialista em Cuba , os eventos de Maio de 1968 na França, entre muitos outros. Os eventos do pós-guerra
geraram uma maior reações dos estudantes contra a ordem política burguesa e o sistema corporativista, apesar de já terem
movimentos desses temas antes disso. Durante os anos 1960 e 1970, o movimento estudantil manteve uma feroz oposição contra os
governos, indo desde protestos até a resistência armada contra regimes ditatoriais. Os confrontos entre as forças do estado e os
[6]
movimentos estudantis eram e ainda são frequentes.
Alemanha
Na Alemanha e nos estados que a antecederam, o movimento estudantil sempre esteve ligado ao espírito da sua época, e tendo o país
passado por diversos momentos e estando sob a influência de diversas ideologias, não foi diferente com seus estudantes.
Em 1815, em Jena, a Urburschenschaft foi fundada. Era um
Studentenverbindung (espécie de clube estudantil, apesar do termo
alemão ser bem amplo) que se concentrou em ideias nacionais e
democráticas. Em 1817, inspirados em ideias liberais e patriotas de uma
Alemanha unida, as organizações estudantis reuniram-se para o Festival
de Wartburg no simbólico Castelo de Wartburg, em Eisenach, Turíngia,
onde livros tidos como reacionários foram queimados.
Argentina
Na Argentina, como em outros países latino-americanos, o movimento estudantil remonta ao século XIX, mas só a partir de 1900 que
se tornou uma força política importante.[4] Em 1918, o ativismo dos estudantes desencadeou uma modernização geral das
universidades, especialmente tendendo a democratização: foi a Reforma Universitária. Iniciada em Córdoba, os eventos
desencadearam revoltas semelhantes em todo o país e por todo o continente, sendo um dos movimentos estudantis mais conhecidos
até hoje.[6][10]
Austrália
Os estudantes australianos têm uma longa história de atuação nos debates políticos, especialmente nas novas universidades que foram
estabelecidas em áreas suburbanas.[11] Durante grande parte do século XX, o principal grupo organizador de campus em toda a
Austrália foi a Australian Union of Students ("União Australiana dos Estudantes"), fundado em 1937 como Union of Australian
University Students, tendo sido mantido até1984. Foi substituído pelo National Union of Students("União Nacional dos Estudantes")
em 1987.[12]
Bangladesh
O movimento estudantil de Bangladesh é conflituoso e violento. As organizações estudantis atuam como braços milicianos dos
partidos políticos de que fazem parte. Ao longo dos anos, confrontos políticos e conflitos entre facções em instituições educacionais
mataram muitos, dificultando seriamente a vida acadêmica. As aulas e os semestres são interrompidos, prejudicando os alunos.
As divisões estudantis dos partidos dominantes dominam os campi e os dormitórios através do crime e da violência e desfrutam
vários privilégios não autorizadas. Eles controlam os dormitórios para favorecer alunos leais e membros do partido. É comum a
[13]
extorsão e a chantagem de professores e alunos por esses grupos.
Brasil
O Movimento Estudantil no Brasil data ainda do período
imperial, quando os estudantes, recém-chegados da Europa
e com conhecimento trazido de lá, intervinham em assuntos
locais. Já no período republicano, em 1901 foi criada a
Federação dos Estudantes Brasileiros, considerada a
primeira entidade estudantil nacional, mas que não durou
muito. Em 1910 foi realizado o I Congresso Nacional de
Estudantes, em São Paulo.
Em 1968, a insatisfação dos estudantes com o novo regime atinge seu ápice. Acontecem nesse ano grandes protestos como a Passeata
dos Cem Mil, muitos dos quais violentamente reprimidos, e conflitos como a Batalha da Maria Antônia, uma disputa ideológica entre
alunos da USP e da Mackenzie que se tornou uma batalha real e resultou em uma morte. Após o AI-5, no final daquele ano, ficou
cada vez mais impossível a atuação estudantil brasileira, com as prisões, tortura e mortes se tornando cada vez mais comuns e muitos
começaram a aderir à luta armada como forma de lutar pela volta dademocracia no país.
Atualmente, no Brasil, as principais organizações são a União Nacional dos Estudantes, a União Brasileira dos Estudantes
Secundaristas e a Associação Nacional de Pós-graduandos, além das entidades de área, como a Direção Executiva Nacional dos
Estudantes de Medicina, a Federação dos Estudantes de Agronomia, a Federação Nacional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo
e a Federação Nacional de Estudantes de Direito.
Canadá
No Canadá, as organizações estudantis de esquerda do final da década de 1950 e 1960 tornaram-se principalmente duas: SUPA
(Student Union for Peace Action)e CYC (Company of Young Canadians).[31]
O SUPA surgiu da CUCND (Combined Universities Campaign for Nuclear Disarmament, "Campanha de Universidades Combinadas
para o Desarmamento Nuclear") em dezembro de 1964, em uma conferência da Universidade da Saskatchewan. Enquanto o CUCND
se concentrou em protestos de rua, a SUPA procurava mudar a sociedade canadense como um todo. Seus objetivos expandiram-se
para a política de base em comunidades desfavorecidas e "conscientização" para radicalizar e conscientizar o "hiato de geração"
experimentado pela juventude canadense. A SUPA era uma organização descentralizada, enraizada em campus universitários locais.
Ela acabou se desintegrando no final de1967 em debates sobre o papel da classe trabalhadora e da velha esquerda, e seus membros se
mudaram para o CYC ou se tornaram líderes ativos no CUS (Canadian Union of Students, a União Canadense dos Estudantes),
[31]
levando o CUS a assumir a liderança do movimento estudantil canadense.
Em 1968, a SDU (Estudantes para uma Universidade Democrática) foi formada nas universidades de McGill e Simon Fraser, e
absorveu membros de clubes liberais e dos Jovens Socialistas. A SDU terminou após o fracasso de uma greve estudantil liderada por
ela em 1969. Alguns membros se juntaram ao IWW e ao Yippies (Partido Internacional da Juventude). Outros membros ajudaram a
formar a Frente de Libertação de Vancouver em 1970. Já a Front de libération du Québec (FLQ; "Frente de Libertação de Quebec")
foi considerada uma organização terrorista, desencadeando o único uso da Lei de Medidas de Guerra do Canadá em tempos de paz
após 95 atentados na Crise de Outubro.[31]
O Anti-Bullying Day, também chamado Pink Shirt Day, foi criado em 2007 pelos estudantes do ensino médio David Shepherd, e
[32][33]
Travis Price de Berwick, e passsou a ser comemorado anualmente em todo o país e até fora dele.
Em 2012, o movimento estudantil no Quebec ressurgiu devido a
um aumento de mensalidades de 75% que levou estudantes as ruas
porque esse aumento não permitia que os estudantes ampliassem
sua educação por medo de não ter dinheiro para paga-las.[34] Após
a Bill 78, uma lei que restringia os protestos em 22 de maio houve
a marcha denominada "O maior ato de desobediência civil na
história do Canadá", com entre 100.000 e 400.000 manifestantes
no centro de Montreal.[35] Após as eleições, o primeiro-ministro do
Quebec Jean Charest prometeu cancelar o aumento das
mensalidade, entre outras medidas.[36]
A primeira resposta clara do governo aos protestos foi uma proposta para um novo fundo de educação e a substituição do Ministro da
Educação Joaquín Lavín Outras propostas governamentais também foram rejeitadas.[39] Recentemente, uma dos pedidos dos
[40]
manifestantes - o fim das mensalidades no ensino superior - foi atendido.
China
Desde a derrota da Dinastia Qing nas Guerras do Ópio, o movimento estudantil tem desempenhado um papel significativo na recente
história chinesa. Alimentado principalmente pelo nacionalismo, o movimento estudantil chinês acredita que os jovens são
responsáveis pelo futuro do país, e esta forte crença nacionalista conseguiu se manifestar em várias formas, como a democracia, o
antiamericanismo e o comunismo.[41]
Um dos atos mais importantes do movimento estudantil na história chinesa é o Movimento Quarto de Maio, em 1919, onde mais de
3.000 alunos da Universidade de Pequim e outras escolas realizaram uma manifestação na Praça da Paz Celestial. É considerado um
passo essencial da revolução democrática na China e também na origem do comunismo chinês. Os movimentos de antiamericanismo
liderados pelos estudantes durante a Guerra Civil Chinesa também contribuíram para desacreditar o governo do Partido Nacionalista
Chinês (KMT) e levar a vitória comunista na China.[42] Em 1989, o movimento democrático liderado pelos estudantes nos protestos
Massacre da Praça da Paz Celestial.[43]
em Pequim terminou em uma brutal repressão do governo que mais tarde seria chamado de
Estados Unidos
Nos Estados Unidos, o movimento estudantil é muitas vezes
entendido como uma forma de ativismo juvenil que luta pela
mudança no sistema educacional americano, direitos civis,
aplicação da lei, controle de armas nucleares, entre outras questões.
O movimento estudantil nos Estados Unidos data do início da
educação pública, se não antes disso.
A onda seguinte de movimentação dos estudantes foi estimulada pelas Grande Depressão da década de 1930. O American Youth
Congress ("Congresso Americano da Juventude") foi uma organização criada por estudantes em Washington, que pressionou o
Congresso dos Estados Unidoscontra a guerra e a discriminação racial e para os programas para jovens. Foi fortemente apoiado pela
primeira-dama Eleanor Roosevelt.[45]
A mais longa greve estudantil na história dos EUA começou em 6 de novembro de 1968 e durou até 21 de março de 1969, no Colégio
Estadual de San Francisco, para aumentar a conscientização sobre o acesso dos estudantes do terceiro mundo ao ensino superior. Já a
maior greve em participação estudantil ocorreu em maio e junho de 1970, em resposta aos tiroteios do estado de Kent e à invasão
americana do Camboja. Mais de quatro milhões de alunos participaram.[48][49][50]
A sociedade americana viu um aumento no movimento estudantil novamente na década de 1990. O movimento de reforma da
educação popular levou a um ressurgimento do ativismo populista estudantil contra testes e ensaios padronizados,[51] bem como
questões mais complexas, incluindo reformas no sistema prisional, na indústria e no militarismo, como a influência das forças
armadas e corporações na educação, e lutas pela democracia nas decisões institucionais e pelos financiamentos estudantis, questões
que seguem como pauta até hoje. Notavelmente, as
universidades participaram do movimento de
Desinvestimento na África do Sul, pressionando pelo fim
do Apartheid, após a organização e o movimento dos
estudantes.[52]
Filipinas
O movimento estudantil nas Filipinas começou pelo tempo do regime de Ferdinando Marcos no final dos anos 1960 ou início dos
anos 1970, durante a Lei Marcial. Até hoje, o ativismo estudantil continua por várias causas, como educação gratuita, corrupção no
governo e execuções extrajudiciais. Alguns grupos que lideram esses protestos são a League of Filipino Students (LFS, "Liga dos
Estudantes Filipinos"), National Union of Students of the Philippines (NUSP, "União Nacional dos Estudantes das Filipinas"), a
Anakpawis e o partido político Kabataan.
França
Na França, o movimento estudantil têm influenciado na formação do
debate público há séculos.[4] Entretanto, os eventos de maio de 1968
são considerados os mais emblemáticos do ativismo estudantil
francês. Na ocasião, aUniversidade de Paris em Nanterre foi fechada
devido a problemas entre os estudantes e a administração.[54] Em
protesto contra o encerramento e a expulsão dos estudantes de
Nanterre, estudantes da Sorbonne em Paris iniciaram sua própria
manifestação.[55] A revolta cresceu e se transformou em uma
insurreição nacional, a ponto de quase derrubar o governo francês.
Hong Kong
A organização estudantil Scholarism ocupou a sede do governo de
Hong Kong em 30 de agosto de 2012. O objetivo do protesto foi,
expressamente, forçar o governo a rever seus planos de introduzir a
Educação Moral e Nacional como disciplina obrigatório. Em 1 de
setembro, foi realizado um concerto aberto como parte do protesto,
com a presença de 40 mil pessoas. O governo acabou cedendo as
reivindicações.[58][59]
Protesto em Hong Kong, em 2014. Os guarda-
chuvas se tornaram símbolos do movimento por
As organizações estudantis desempenharam papéis importantes
serem usados contra os efeitos dogás
durante a Revolução dos Guarda-chuvas. A Assembleia Popular
lacrimogênio.
Nacional de Pequim (NPCSC) tomou decisões sobre a política de
Hong Kong em 31 de agosto de 2014, na qual o Comitê de Nomeações controlaria a nomeação do candidato a Chefe do Executivo, o
que na prática significaria que os candidatos que não fossem pró-Pequim não teriam mais chances de serem nomeados. A Federação
de Estudantes e o Scholarism lideraram uma greve contra a decisão do NPCSC a partir de 22 de setembro de 2014 e começaram a
protestar fora da sede do governo em 26 de setembro de 2014. Após a prisão de estudantes, em 28 de setembro o movimento Occupy
Central with Love and Peace anunciou o início de sua campanha de desobediência civil. Estudantes e populares protestaram fora da
[60][61][62][63]
sede do governo, e começaram a ocupar várias vias importantes da cidade.
México
Durante os protestos de 1968, o governo mexicano matou entre 30 a
300 estudantes e manifestantes civis no Massacre de Tlatelolco, que
aconteceu no 2 de outubro de 1968, na Praça das Três Culturas, em
Tlatelolco, Cidade do México. Esse evento é considerado parte da
Guerra Suja no México, quando o governo usou suas forças para
suprimir a oposição política. O massacre ocorreu apenas 10 dias
antes da abertura dos Jogos Olímpicos de Verão de 1968, sediados na
capital mexicana.[64]
Protestos no México em 1968.
Os movimentos estudantis mais recentes incluem Yo Soy 132 em
2012. Yo Soy 132 foi um movimento social composto pela maioria
dos estudantes universitários mexicanos de universidades privadas e
públicas com apoiadores em cerca de 50 cidades ao redor do
mundo.[65] Começou como oposição ao então candidato do Partido
Revolucionário Institucional (PRI), Enrique Peña Nieto e a cobertura
da mídia mexicana nas eleições gerais de 2012.[66] O nome Yo Soy
132 ("Eu sou 132") originou-se em uma expressão de solidariedade
com os 131 que participaram do protesto original. A frase inspirou-se
no movimento Occupy e no movimento espanhol de 15-M. O
movimento de protesto foi autoproclamado como a "Primavera
mexicana", em alusão à Primavera Árabe.[67][68] Marcha do movimento estudantilYo Soy 132, na
Cidade do México.
Em 2014, após o sequestro em massa de Iguala, os estudantes saíram
as ruas em protesto e revolta. Através das mídias sociais, hashtags como #TodosSomosAyotzinapa se espalharam e a população
[69][70]
revoltada com o massacre fez o presidente Enrique Peña Nieto enfrentar a sua pior crise.
Portugal
Em Portugal, o movimento estudantil se fez presente em vários formatos em ocasiões. Ainda no século XIX, a Geração de 70,
composta por Antero de Quental, Eça de Queiroz, Oliveira Martins, entre outros, era formada por estudantes deCoimbra.
Em 1921, estudantes da Universidade de Coimbra protestaram por melhores condições, especialmente nas instalações destinadas a
eles, que era bem reduzido em relação ao dos professores. Durante o protesto, no dia 25 de novembro os estudantes ocuparam o
Clube dos Lentes, símbolo do poder e da tradição universitária, que por isso era apelidado de “Bastilha”. Desde então, tal qual na
França, os aniversários da “Tomada da Bastilha” e os seus aniversários passaram a ser comemorado: era Dia
o do Estudante.
O dia do estudante em Portugal permaneceu nessa data até 1961. Nesse ano as comemorações do 25 de Novembro reuniram em
Coimbra estudantes de todo o país. Protestos contra aGuerra Colonial Portuguesadurante uma marcha pela cidade levaram a prisões,
indignando o país. Nesse clima tenso, no início de 1962 foram realizaram vários encontros que deram origem a um Secretariado
Nacional de Estudantes Portugueses e à realização, em Coimbra, do primeiro Encontro Nacional de Estudantes. O governo
instauração de processos disciplinares e suspende os estudantes. Os estudantes de Coimbra responderam com o luto académico e a
greve estudantil.
Em Lisboa, os estudantes pretendiam comemorar o Dia do Estudante no fim de março. E, mesmo sem autorização do Ministério da
Educação, as comemorações iniciaram-se a 24 de Março de 1962. O regime começa a repressão quando as comemorações começam
no dia marcado, com aCidade Universitária invadida pela polícia e estudantes sendo espancados e presos, causando lá também o luto
académico e a greve.
A Crise Académica de 1962 continuou até ao fim desse ano lectivo, com o reitor da Universidade de Lisboa, que tentou mediar uma
solução, se demitindo, e os estudantes continuando a greve com confrontos entre estudantes e polícia em Lisboa, Porto e Coimbra se
repetindo. Novas leis foram impostas e estudantes foram suspensos e presos. Por essa luta, foi fixado em 1987 o Dia do Estudante no
dia 24 de Março.[71][72]
Ainda na década de 60, os ano de 1965 e 1969 tiveram grande movimentação estudantil. Em Janeiro de 1965, cerca de 50 estudantes
foram detidos pela PIDE acusados de pertencerem ao PCP. Meses de protesto tiveram a exclusão de 53 alunos de todas as
universidades do país e a suspensão de mais de 100 estudantes. Com uma certa similaridade, tanto na época como em alguns temas,
com o Maio de 1968 na França, a Crise Estudantil de 1969 provocou a demissão do ministro da educação, a mudança de reitor de
Coimbra e o envio de estudantes para a guerra colonial. Em Coimbra, os estudantes saíam as rua mais uma vez em luto académico,
em solidariedade com os colegas detidos. É creditada a crise parte da mudança de mentalidade das pessoas em relação ao regime e a
intensificação da sua oposição, que futuramente levaria aRevolução dos Cravos.[73][74]
Reino Unido
O movimento estudantil existe no Reino Unido desde a década de
1880 com a formação dos conselhos de representação estudantil,
precursores de organizações destinados a apresentar os interesses dos
estudantes. Estes mais tarde evoluíram para as Uniões, muitos dos
quais se tornaram parte da National Union of Students (NUS, "União
Nacional dos Estudantes") formada em 1921. No entanto, o NUS foi
projetado para ser especificamente fora de "interesses políticos e
religiosos", reduzindo sua importância como centro do movimento
estudantil. Durante a década de 1930, os alunos começaram a se
envolver mais politicamente com a formação de muitas sociedades
socialistas em universidades, desde social-democrata até marxista-
leninista e trotskista, levando até o comunista Brian Simon a se
tornar líder do NUS.[75]
Em 1966, formaram-se a Radical Student Alliance e a Vietnam Solidarity Campaign, que se tornaram âncoras para o movimento de
protesto. No entanto, a primeira sessão de estudantes foi realizada na London School of Economics em 1967 pela NUS sobre a
suspensão de dois estudantes. Após o sucesso desta reunião, uma reunião nacional de estudantes com mais de 100.000 participantes
realizadas no mesmo ano é considerada o início do movimento na Grã-Bretenha. Entre as várias ações realizadas pelo movimento
estudantil britânico nesse período houve um protesto de até 80 mil pessoas na Praça Grosvenor, protestos e ocupações anti-racistas
em Newcastle, a quebra de portões de controle de motim e encerramento forçado da London School of Economics e Jack Straw se
tornando lider do NUS. No entanto, muitos protestos foram sobre questões mais locais, como a representação dos estudantes na
governança da faculdade, melhor alojamento, taxas mais baixas ou mesmo preços da cantina.
Os protestos estudantis voltaram com força em 2010 durante o mandato de David Cameron, lutando pela queda de taxas, contra
[77]
cortes no financiamento do ensino superior e retirada do Subsídio de Manutenção Educacional.
Referências
17. O romantismo revolucionário da Ação Popular: do
1. Fletcher, A. (2005). «Guide to Social Change Led By cristianismo ao maoísmo(http://www.cedema.org/uplo
and With Young People» (http://www.commonaction.or ads/Ridenti.pdf), Consultado em 9 de março de 2016.
g/SocialChangeGuide.pdf)(PDF) (em inglês). Olympia,
WA 18. Ricardo Noblat (9 de agosto de 2008).«Lula vai
reparar UNE por incêndio na ditadura»(http://oglobo.gl
2. Fletcher, A. (2006). «Washington Youth Voice obo.com/pais/noblat/post.asp?t=lula_vai_reparar_une_
Handbook» (http://www.commonaction.org/publication por_incendio_na_ditadura&cod_Post=118963&a=111) .
s.htm) (em inglês). Olympia, WA O Globo Online. Consultado em 20 de julho de 2009.
3. Mark Edelman (2013).«Student Resistance: A History 19. «LEI No 7.395, DE 31 DE OUTUBRO DE 1985.»(htt
of the Unruly Subject» (https://books.google.com/book p://www.planalto.gov.br/CCivil_03/Leis/L7395.htm).
s?isbn=1135206457). Boren. p. 261. Planalto. “Dispõe sobre os órgãos de representação
ISBN 1135206457 dos estudantes de nível superior e dá outras
4. Boren 2013, pp. 9-10. providências.”
5. «Kimyo sahwa : p'itpit Chosŏn 4-tae sahwa se 20. «Saiba mais sobre os caras-pintadas»(http://www1.fol
pŏntchae / Han'guk Inmulsa Yŏn'guwŏn chŏ»(https://c ha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u397259.shtml). Folha
atalogue.nla.gov.au/Record/5249974) (em coreano). de S.Paulo. 30 de abril de 2009. Consultado em 2 de
2011. ISBN 1135206457 agosto de 2009.
6. Millán, Mariano; Califa, Juan Sebastián; Bonavena, 21. AnelOnline. «ANEL Online | Estatuto da Juventude na
Pablo (2007). El movimiento estudiantil argentino: contramão das ruas» (http://anelonline.com/leituras/est
historias con presente (em espanhol). Buenos Aires: atuto-da-juventude-na-contramao-das-ruas). ANEL -
Ediciones Cooperativas.ISBN 978-987-1246-72-4 Assembleia Nacional dos Estudantes Livre.
7. Strätz, Hans-Wolfgang (1968). « "Die studentische Consultado em 27 de novembro de 2015.
``Aktion wider den undeutschen Geist im Frühjahr 22. Presidência da República (26 de dezembro de 2013).
1933" » (http://www.ifz-muenchen.de/heftarchiv/1968_4 «Lei 12.933/2013 - Nova Lei da Meia-Entrada»(http://
_2_straetz.pdf) (PDF) (em alemão) www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/
8. Tony Judt. 2005. Postwar: A History of Europe Since L12933.htm). Presidência da República - Casa Civil -
1945. New York: Penguin Group ISBN 1-59420-065-3 Subchefia para Assuntos Jurídicos. Consultado em 24
de setembro de 2014.
9. Herausgeber, Klimke; Martin, Scharloth (2007). 1968.
Ein Handbuch zur Kultur- und Mediengeschichte der 23. «Polêmica sobre carteira de estudante marca
Studentenbewegung (em alemão). Stuttgart: Metzler. regulamentação de meia-entrada»(http://www.correiob
ISBN 9783476020666 raziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/me_gerais/
2013/10/24/me_gerais_interna,395117/polemica-sobre
10. FREITAS NETO, José Alves de (2011).«A reforma
-carteira-de-estudante-marca-regulamentacao-de-meia
universitária de Córdoba (1918): um manifesto por
-entrada.shtml)
uma universidade latino-americana»(http://www.gr.uni
camp.br/ceav/revistaensinosuperior/ed03_junho2011/p 24. «Entidades acusam UNE de apoiar cota à meia em
df/10.pdf) (PDF). Revista Ensino Superior Unicamp troca de monopólio das carteirinhas - 07/08/2013 -
Ilustrada - Folha de S.Paulo»(http://m.folha.uol.com.b
11. «Book review: It Can't Happen Here»(http://flindersstu
r/ilustrada/2013/08/1322885-entidades-acusam-une-de
dents.com/news/content/view/37/35/).
-apoiar-cota-a-meia-em-troca-de-monopolio-das-carteir
FlindersStudents
inhas.shtml?mobile). m.folha.uol.com.br. Consultado
12. Barcan, Alan (2003). Radical Students: The Old Left at em 27 de novembro de 2015.
Sydney University (em inglês). [S.l.: s.n.]
25. Staff. «Grupos pró e contra impeachment se enfrentam
ISBN 9780522850178
em frente à sede da Fiesp»(http://www.jb.com.br/pais/
13. «Political Parties and Political Violence» (http://www.ref noticias/2016/05/15/grupos-pro-e-contra-impeachment-
world.org/docid/3ae6a8670.html)(em inglês). 1994 se-enfrentam-em-frente-a-sede-da-fiesp/?from_rss=ri
14. «História da UNE» (https://www.une.org.br/2011/09/his o). Jornal do Brasil. Consultado em 16 de maio de
toria-da-une/). UNE 2016.
15. http://pcb.org.br/fdr/index.php? 26. «Ocupação contra projeto de Alckmin já chega a 213
option=com_content&view=article&id=185:o-pcb-e-a- escolas» (http://www.redebrasilatual.com.br/educacao/
fundacao-da-une&catid=1:historia-do-pcb 2015/12/mesmo-com-repressao-policial-ocupacao-ja-c
16. «Fundação da UBES» (https://ubes.org.br/memoria/his hega-a-213-escolas-estaduais-6247.html). Rede Brasil
toria/#funda-ubes). ubes.org.br. Consultado em 16 de Atual. Consultado em 8 de fevereiro de 2016.
dezembro de 2016.
27. «Popularidade de Alckmin cai e vai a 28%, aponta Westport, CT: Greenwood Press. ISBN 0-313-31001-7
Datafolha» (http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/201 42. Erro de citação: Código<ref> inválido; não foi
5/12/popularidade-de-alckmin-cai-e-vai-28-aponta-data fornecido texto para as refs de nomezhang2
folha.htm). G1. Consultado em 8 de fevereiro de 2016.
43. «Reavaliação de quantos morreram nas repressões
28. «Ocupações, atos e polêmicas: veja histórico da militares em Pequim» (http://query.nytimes.com/gst/full
reorganização escolar»(http://g1.globo.com/sao-paulo/ page.html?res=950DE0DC143EF932A15755C0A96F9
escolas-ocupadas/noticia/2015/12/ocupacoes-atos-e-p 48260&sec=&spon=&pagewanted=all.). The New York
olemicas-veja-historico-da-reorganizacao- Times. 21 de junho de 1989
escolar.html). G1. Consultado em 8 de fevereiro de
44. Wolters, Raymond (1975).The New Negro on
2016.
Campus: Black College Rebellions of the 1920s(http
29. de Castro, Fábio (26 de outubro de 2016).«1.022 s://books.google.com/books?isbn=069104628X) . [S.l.:
escolas e 84 universidades estão ocupadas em 19 s.n.] pp. 29–69. ISBN 069104628X
Estados e no DF» (http://educacao.estadao.com.br/not
45. Boren 2013, p. 96.
icias/geral,pais-tem-1022-escolas-e-84-universidades-
ocupadas-em-19-estados-e-em-brasilia,10000084398) 46. Flacks, 1988.
.
Estadão. Consultado em 1 de novembro de 2016. 47. Boren 2013, p. 114.
30. Valente, Fernanda (3 de novembro de 2016).«A 48. «Philippine American Collegiate Endeavor»(http://ww
ocupação das escolas e a falta de habilidade do w.pacesfsu1967.com/aboutus). Consultado em 21 de
Judiciário» (https://www.cartacapital.com.br/politica/a-o março de 2017.
cupacao-das-escolas-e-falta-de-habilidade-do-judiciari 49. «Third World Liberation Front strikes of 1968» (https://e
o). CartaCapital. Consultado em 20 de setembro de n.wikipedia.org/wiki/Third_World_Liberation_Front_stri
2017. kes_of_1968). Consultado em 21 de março de 2017.
31. Palaeologu, M. Athena.The Sixties in Canada: A 50. Morgan, Edward P. (1992). The '60s Experience: Hard
Turbulent and Creative Decade. [S.l.: s.n.] Lessons about Modern America(https://books.google.c
p. https://books.google.com/books?isbn=1551643316 . om/books?isbn=1566390141). [S.l.: s.n.] p. 164.
ISBN 1551643316 ISBN 1566390141
32. https://www.pinkshirtday.ca/ (https://www.pinkshirtday.c 51. HoSang, D. (2003). Youth and Community Organizing
a/) Em falta ou vazio |título= (ajuda) Today (http://www.fcyo.org/Papers_no2_v4.qxd.pdf)
33. «Bullied student tickled pink by schoolmates' T -shirt New York: Funders Collaborative on Youth Organizing.
campaign» (http://www.cbc.ca/news/canada/nova-scoti 52. Rebecca Hamilton (2011)Fighting for Darfur: Public
a/story/2007/09/18/pink-tshirts-students.html). CBC Action and the Struggle to Stop Genocide, Palgrave
News Nova Scotia. 19 de setembro de 2007. Macmillan (2011) (https://www.amazon.com/Fighting-D
Consultado em 29 de maio de 2013. arfur-Public-Struggle-Genocide/dp/B005GNKK9M/ref=
34. «Quebec student group rejects Liberal proposal to end sr_1_1?ie=UTF8&qid=1319947948&sr=8-1).
strike» (http://news.nationalpost.com/2012/04/29/queb 53. «Protests derail UC Davis event with Breitbart's Milo
ec-student-group-rejects-liberal-proposal-to-end-strik Yiannopoulos, 'Pharma Bro' Martin Shkreli»(https://ww
e/). National Post. 29 de abril de 2012 w.washingtonpost.com/news/grade-point/wp/2017/01/1
35. «Droits de scolarité au Québec : un débat de société» 4/protests-derail-uc-davis-event-with-breitbarts-milo-yia
(http://www.radio-canada.ca/sujet/droits-scolarite). nnopoulos-pharma-bro-martin-shkreli/). Washington
src.ca Post. Consultado em 13 de abril de 2017.
36. Bell, Zachary. «Did Quebec's Election End the Student 54. Boren 2013, p. 149-150.
Movement?» (http://www.thenation.com/blog/170068/di 55. Boren 2013, p. 151.
d-quebecs-election-end-student-movement). The
56. Khan, Lal (22 de maio de 2009).«Pakistan's Other
Nation
Story: 6. Witness to Revolution – Veterans of the 1968-
37. «Milhares de chilenos retomam marcha por educação 69 upheaval» (http://www.marxist.com/pakistans-other-
gratuita» (http://noticias.terra.com.br/educacao/noticia story-6.htm). Consultado em 19 de janeiro de 2015.
s/0,,OI5739375-EI8266,00-Milhares+de+chilenos+reto
57. Boren 2013, p. 149.
mam+marcha+por+educacao+gratuita.html). Portal
Terra 58. «70多名學民思潮成員政總外紮營請願» (http://hk.news.
38. «Chile student protests point to deep discontent»(htt yahoo.com/70%E5%A4%9A%E5%90%8D%E5%AD%
p://www.bbc.com/news/world-latin-america-14487555) B8%E6%B0%91%E6%80%9D%E6%BD%AE%E6%8
(em inglês). BBC. 11 de agosto de 2011 8%90%E5%93%A1%E6%94%BF%E7%B8%BD%E
5%A4%96%E7%B4%AE%E7%87%9F%E8%AB%8
39. Cadena Nacional de Radio y Televisión: Presidente
B%E9%A1%98-094400852.html). Yahoo! Hong Kong
Piñera anunció Gran Acuerdo Nacional por la
(em chinês). 30 de agosto de 2012.Cópia arquivada
Educación (http://www.gob.cl/destacados/2011/07/05/c
em 10 de janeiro de 2014(https://web.archive.org/web/
adena-nacional-de-radio-y-television-presidente-pinera
20140110152325/http://hk.news.yahoo.com/70%E5%A
-anuncio-gran-acuerdo-nacional-por-la-educaci.htm)
4%9A%E5%90%8D%E5%AD%B8%E6%B0%91%E
Government of Chile. July 5, 2011. Accessdate July 5,
6%80%9D%E6%BD%AE%E6%88%90%E5%93%A
2011
1%E6%94%BF%E7%B8%BD%E5%A4%96%E7%B
40. «Nunca deveria estar nas mãos do mercado', Chile 4%AE%E7%87%9F%E8%AB%8B%E9%A1%98-0944
aprova ensino superior público universal»(https://br.sp 00852.html)
utniknews.com/americas/2018012710382773-chile-uni
59. «日曬雨淋 撤科聲更響 主辦方:全日4萬人 警:高峰時
versidade-reforma-educacao/). Sputnik
8100» (https://web.archive.org/web/20120904035636/h
41. Zhang, Hong (2002). The making of urban Chinese ttp://hk.news.yahoo.com/%E6%97%A5%E6%9B%A
images of the United States, 1945-1953(em inglês). C%E9%9B%A8%E6%B7%8B-%E6%92%A4%E7%A
7%91%E8%81%B2%E6%9B%B4%E9%9F%BF-%E 68. Hernandez, Rigoberto (7 de junho de 2012).
4%B8%BB%E8%BE%A6%E6%96%B9-%E5%85%A « "Mexican Spring" Comes to San Francisco»(http://bl
8%E6%97%A54%E8%90%AC%E4%BA%BA-%E8%A og.sfgate.com/inthemission/2012/06/07/%E2%80%98
D%A6-%E9%AB%98%E5%B3%B0%E6%99%828100 mexican-spring%E2%80%99-comes-to-san-
-212242204.html). Yahoo! Hong Kong (em chinês). 1 francisco/). San Francisco Chronicle. Hearst
de setembro de 2012. Arquivado dooriginal (http://hk.n Corporation. Consultado em 13 de junho de 2012.
ews.yahoo.com/%E6%97%A5%E6%9B%AC%E9%9 69. O Globo, ed. (9 de novembro de 2014).«Mexicanos
B%A8%E6%B7%8B-%E6%92%A4%E7%A7%91%E protestam contra assassinato de estudantes»(http://og
8%81%B2%E6%9B%B4%E9%9F%BF-%E4%B8%B lobo.globo.com/mundo/mexicanos-protestam-contra-as
B%E8%BE%A6%E6%96%B9-%E5%85%A8%E6%9 sassinato-de-estudantes-14513043?utm_source=Face
7%A54%E8%90%AC%E4%BA%BA-%E8%AD%A6-% book&utm_medium=Social&utm_campaign=O%20Glo
E9%AB%98%E5%B3%B0%E6%99%828100-2122422 bo). Consultado em 10 de novembro de 2014.
04.html) em 4 de setembro de 2012
70. CartaCapital, ed. (9 de novembro de 2014).«Após
60. «Hong-Kong: o movimento dos guarda-chuvas»(http:// chacina, manifestantes tentam invadir sede
www.focolare.org/pt/news/2014/10/23/gli-studenti-con- presidencial no México»(http://www.cartacapital.com.b
gli-ombrelli-voci-da-hong-kong/). Movimento dos r/internacional/apos-chacina-manifestantes-tentam-inv
Focolares. 23 de outubro de 2014 adir-sede-presidencial-no-mexico-2407.html?utm_cont
61. «Thousands of Hong Kong students start week-long ent=buffer608f8&utm_medium=social&utm_source=twi
boycott» (http://www.bbc.com/news/world-asia-china-2 tter.com&utm_campaign=buffer). Consultado em 10 de
9306128). BBC News. Consultado em 29 de setembro novembro de 2014.
de 2014.. Cópia arquivada em 19 de janeiro de 2015 71. As origens do actual Dia do Estudante(http://www.man
(https://www.webcitation.org/6Vh2TAj4j?url=http://www. uelgrilo.com/rui/artigos/crise.html), A Crise Académica
bbc.com/news/world-asia-china-29306128) de 1962, Rui Grilo (artigo publicado no Jornal da
62. «Full text of NPC decision on universal suffrage for Universidade de Évora n.º 8, Abril de 1999)
HKSAR chief selection»(http://news.xinhuanet.com/en 72. A crise académica de 1962.Notas sobre o contexto
glish/china/2014-08/31/c_133609238.htm). Xinhua histórico (http://www.pcp.pt/publica/militant/257/p40.ht
News Agency. 31 de agosto de 2014. Consultado em ml). Albano Nunes (publicado in «O Militante» - N.º
31 de agosto de 2014.. Cópia arquivada em 19 de 257 - Março/ Abril de 2002
janeiro de 2015 (https://www.webcitation.org/6Vh2NRc
Rd?url=http://news.xinhuanet.com/english/china/2014- 73. «Movimento estudantil português: Antes e depois do
08/31/c_133609238.htm) Maio de 68» (https://jpn.up.pt/2008/05/02/movimento-e
studantil-portugues-antes-e-depois-do-maio-de-68/)
63. Hong Kong police clear pro-democracy protesters(htt
p://www.bbc.com/news/world-asia-china-29390770) 74. «O dia em que os estudantes de Coimbra começaram
a revolução de Abril» (https://www.dn.pt/portugal/interi
64. Boren 2013, pp. 170-171. or/o-dia-em-que-os-estudantes-de-coimbra-comecara
65. «#YoSoy132 presume contar con 52 asambleas m-a-revolucao-de-abril-5129770.html)
internacionales» (http://www.proceso.com.mx/?p=3158 75. Wooldridge, Adrian. Measuring the Mind: Education
04). 1 de agosto de 2012 and Psychology in England c.1860-c.1990(https://book
66. «Youth protest former Mexican ruling party'srise» (htt s.google.com/books?isbn=0521026180). [S.l.: s.n.]
p://www.buenosairesherald.com/article/101333/youth-p p. 296. ISBN 0521026180
rotest-former-mexican-ruling-partys-rise). Buenos Aires 76. Ellis, Sylvia. Britain, America, and the Vietnam War (htt
Herald. Editorial Amfin S.A. Consultado em 12 de ps://books.google.com/books?id=a3TJ2TKBq-sC&pg=
junho de 2012. PA98&) (em inglês). [S.l.: s.n.] p. 98.
67. «Social media fuel Mexican youth protests - CNN»(htt ISBN 9780275973810
p://articles.cnn.com/2012-05-24/americas/world_ameri 77. «Student tuition fee protest ends with 153 arrests»(htt
cas_mexico-protests_1_enrique-pena-nieto-protests-m p://www.bbc.co.uk/news/education-11877034). BBC
exico-city-mayor?_s=PM:AMERICAS). CNN. Turner News (em inglês). 1 de dezembro de 2010
Broadcasting System. 24 de maio de 2012. Consultado
em 12 de junho de 2012.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Movimento_estudantil&oldid=52888636
"
Esta página foi editada pela última vez às 03h13min de 12 de agosto de 2018.
Este texto é disponibilizado nos termos da licençaAtribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY
-SA 3.0) da
Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte ascondições de utilização.