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Movimento estudantil

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O movimento estudantilé um ativismo da área da educação no
qual os sujeitos são os próprios estudantes, com o objetivo de
causar mudanças políticas, ambientais, econômicas ou sociais.
Embora frequentemente se concentre nas lutas diretamente
relacionadas a eles nas escolas e universidades, os movimentos
de estudantes também tem papel em eventos políticos e
sociais.[1]

Os movimentos estudantis modernos variam amplamente no


assunto, tamanho e sucesso, com todos os tipos de alunos em
todos os tipos de configurações educacionais participantes,
incluindo estudantes de escolas públicas e privadas; alunos do
"A educação não se vende": questões sobre
ensino fundamental, médio, graduação e pós-graduação; e todas mensalidades, financiamento estudantil e a gratuidade
as etnias, origens socioeconômicas e perspectivas políticas.[2] da educação estão entre as principais bandeiras do
Alguns protestos de estudantes se concentram nos assuntos movimento estudantil em vários países do mundo.
internos de uma instituição específica; outros se concentram em
questões mais amplas, como uma guerra ou ditadura. Da mesma
forma, alguns protestos de estudantes se concentram no impacto
de uma instituição no mundo, como uma luta contra a política de
educação do governo. Embora o movimento estudantil esteja
comumente associado à política de esquerda, os movimentos
escolares de direita também existem; e embates internos entre
diferentes lados não são incomuns, como por exemplo, grandes
movimentos estudantis lutaram em ambos os lados na questão
do apartheid na África do Sul.[3]

O movimento estudantil nas universidades é quase tão antigo


quanto as próprias universidades. Estudantes emParis e Bolonha
fizeram grandes ações coletivas no início do século XIII, Estudantes chineses emPequim protestam contra o
Artigo 156 do Tratado de Versalhes em 1919 - os
sobretudo em questões da comunidade universitária.[4] Os
movimentos estudantis muitas vezes lutam por
protestos dos estudantes sobre questões políticas mais amplas questões políticas e sociais.
também tem uma longa história. Por exemplo, na Coreia,
durante a Dinastia Joseon, 150 estudantes da Sungkyunkwan
protestaram contra o rei e suas ações ainda em1519.[5]

Índice
Causas
Consequências
Movimento estudantil por país
Alemanha
Argentina
Austrália
Bangladesh
Brasil
Canadá
Chile
China
Estados Unidos
Europa Oriental e países da ex-União Soviética
Filipinas
França
Hong Kong
México
Portugal
Reino Unido
Referências

Causas
Os primeiros movimentos estudantis registrados começaram na Europa e, em geral, podem ser divididos de acordo com sua causa em
dois: aqueles que são inspirados pela melhoria das condições do corpo estudantil em geral, e que são legitimados na medida em que
são a geração intelectual futura do sociedade em que são incubadas; e aquelas que respondem às condições de injustiça social que
prevalecem no momento da ocorrência, justificando-se como um ato de justiça idealista.

Do ponto de vista do establishment os movimentos dos estudantes são sempre atípicos e inesperados e cada um emerge e evolui de
forma única, dificultando - se não impossibilitando - encontrar uma maneira eficaz e inteligente de combate-los. Em suma, o
Movimento Estudantil, num sentido mais amplo, é uma força jovem, com um espírito libertário que luta por demandas sociais para
fazer justiça e a equidade dos povos. Não defende as ideologias imperialistas, nem os regimes totalitários, só busca a melhoria social
e política de uma nação.

Consequências
As reações às greves de estudantes variam desde a aceitação de muitos estudantes, que até forçaram as autoridades a criar ministérios
e secretarias ou reformaram o sistema de participação do Estado na indústria ou na economia, de acordo com as propostas dos
estudantes, indo até reações violentas contra eles, não sendo incomum mortes mesmo em manifestações públicas de natureza
pacífica.

Os estudantes participaram ativamente de diversos momentos na história de várias nações, desde a Reforma Universitária na
Argentina, a Revolução Socialista em Cuba , os eventos de Maio de 1968 na França, entre muitos outros. Os eventos do pós-guerra
geraram uma maior reações dos estudantes contra a ordem política burguesa e o sistema corporativista, apesar de já terem
movimentos desses temas antes disso. Durante os anos 1960 e 1970, o movimento estudantil manteve uma feroz oposição contra os
governos, indo desde protestos até a resistência armada contra regimes ditatoriais. Os confrontos entre as forças do estado e os
[6]
movimentos estudantis eram e ainda são frequentes.

Movimento estudantil por país

Alemanha
Na Alemanha e nos estados que a antecederam, o movimento estudantil sempre esteve ligado ao espírito da sua época, e tendo o país
passado por diversos momentos e estando sob a influência de diversas ideologias, não foi diferente com seus estudantes.
Em 1815, em Jena, a Urburschenschaft foi fundada. Era um
Studentenverbindung (espécie de clube estudantil, apesar do termo
alemão ser bem amplo) que se concentrou em ideias nacionais e
democráticas. Em 1817, inspirados em ideias liberais e patriotas de uma
Alemanha unida, as organizações estudantis reuniram-se para o Festival
de Wartburg no simbólico Castelo de Wartburg, em Eisenach, Turíngia,
onde livros tidos como reacionários foram queimados.

Em 1819, o estudante Karl Ludwig Sand assassinou o escritor August


von Kotzebue, que zombava das organizações de estudantes liberais.
Karl era membro da Burschenschaft, uma espécie de continuação da
Urburschenschaft original.

Em maio de 1832, o Festival de Hambach foi celebrado no Castelo de


Hambach, perto de Neustadt an der Weinstrasse, com cerca de trinta mil
participantes, entre eles muitos estudantes. Esse evento, juntamente com
o Frankfurter Wachensturm, em 1833, que planejava libertar estudantes
detidos na prisão em Frankfurt, e o panfleto revolucionário de Georg
Büchner, Der Hessische Landbote, foram fatores que levaram às
Revoluções de 1848 nos Estados alemães.
Protesto no prédio da Arquitetura da
Após a derrota alemã na Primeira Guerra Mundial, uma organização de Universidade Técnica de Berlimcontra as Leis
estudantes foi formada, a Deutsche Studentenschaft (DSt, "União dos de Emergência, em maio de 1968.
Estudantes Alemães"), entretanto, ela acabou dominada pelo braço
estudantil nazi, a Nationalsozialistischer Deutscher Studentenbund
(NSDStB, "Liga dos Estudantes Alemães Nacional-Socialistas") a partir
de 1931. Entre outros acontecimentos, destaca-se a infame queima dos
livros, realizada pelas duas entidades e também por uma terceira, a
Allgemeiner Studierendenausschuss (AsTA), todas atuando sobre
influência nazista.[7]

Passada a Segunda Guerra Mundial, na década de 1960, o crescimento


mundial do radicalismo estudantil e juvenil se manifestou através do
movimento estudantil alemão e organizações como a Sozialistischer
Deutscher Studentenbund("União dos Estudantes Socialistas Alemães")
Estudantes hasteiam a bandeira argentina
O movimento na Alemanha compartilhou muitas preocupações de
sobre a Universidade Nacional de Córdoba
grupos similares em outros lugares, como a democratização da
após toma-la durante aReforma Universitária
sociedade e a oposição à Guerra do Vietnã , mas também enfatizou de 1918.
questões mais específicas a nível nacional, como a forma de lidar com o
passado nazista e a oposição aos Deutsche Notstandsgesetze, as leis de
emergência extraordinárias que poderia se voltarcontra os protestos estudantis.[8][9]

Argentina
Na Argentina, como em outros países latino-americanos, o movimento estudantil remonta ao século XIX, mas só a partir de 1900 que
se tornou uma força política importante.[4] Em 1918, o ativismo dos estudantes desencadeou uma modernização geral das
universidades, especialmente tendendo a democratização: foi a Reforma Universitária. Iniciada em Córdoba, os eventos
desencadearam revoltas semelhantes em todo o país e por todo o continente, sendo um dos movimentos estudantis mais conhecidos
até hoje.[6][10]
Austrália
Os estudantes australianos têm uma longa história de atuação nos debates políticos, especialmente nas novas universidades que foram
estabelecidas em áreas suburbanas.[11] Durante grande parte do século XX, o principal grupo organizador de campus em toda a
Austrália foi a Australian Union of Students ("União Australiana dos Estudantes"), fundado em 1937 como Union of Australian
University Students, tendo sido mantido até1984. Foi substituído pelo National Union of Students("União Nacional dos Estudantes")
em 1987.[12]

Bangladesh
O movimento estudantil de Bangladesh é conflituoso e violento. As organizações estudantis atuam como braços milicianos dos
partidos políticos de que fazem parte. Ao longo dos anos, confrontos políticos e conflitos entre facções em instituições educacionais
mataram muitos, dificultando seriamente a vida acadêmica. As aulas e os semestres são interrompidos, prejudicando os alunos.

As divisões estudantis dos partidos dominantes dominam os campi e os dormitórios através do crime e da violência e desfrutam
vários privilégios não autorizadas. Eles controlam os dormitórios para favorecer alunos leais e membros do partido. É comum a
[13]
extorsão e a chantagem de professores e alunos por esses grupos.

Brasil
O Movimento Estudantil no Brasil data ainda do período
imperial, quando os estudantes, recém-chegados da Europa
e com conhecimento trazido de lá, intervinham em assuntos
locais. Já no período republicano, em 1901 foi criada a
Federação dos Estudantes Brasileiros, considerada a
primeira entidade estudantil nacional, mas que não durou
muito. Em 1910 foi realizado o I Congresso Nacional de
Estudantes, em São Paulo.

O movimento estudantil começa a se reforçar a partir da


década de 30, após o Golpe de 1930. Em 1932, estudantes
paulistas protestam contra o regime de Getúlio Vargas junto
da população, e a repressão a esses protestos acaba matando A criação da UNE, em 1937, é considerada um divisor de
águas no movimento estudantil brasileiro.
quatro deles, Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, cujos
nomes formariam a sigla M.M.D.C e cujas mortes
desencadeiam a Revolução Constitucionalista de 1932.
Entidades como a Juventude Comunista, a Juventude
Integralista, a União Democrática Estudantil, a Federação
Vermelha dos Estudantes e a Frente Democrática da
Mocidade surgem nessa década.[14]

Logo, a demanda por uma entidade única que representasse


os estudantes surge, e 1937, surge a União Nacional dos
Estudantes, a UNE. Essa entidade mudou de vez a dinâmica
do movimento estudantil brasileiro, tornou esse um dos
movimentos sociais de maior expressão no país.
Inicialmente favorável aos governos, a UNE trabalha nos
O líder estudantil Vladimir Palmeira discursando durante a
primeiros anos pra se consolidar. Com o final da Segunda
Passeata dos Cem Mil, em 1968.
Guerra Mundial, a dualidade da Guerra Fria se reflete na
entidade - apesar de que quase sempre tendeu a
esquerda.[15]
A UNE participa tanto de campanhas a favor das políticas governamentais, como “O petróleo é nosso”, quanto criticando, como na
questão da supressão doPCB. Em 1948, surge a equivalente da UNE para os secundaristas brasileiros, aUBES.[16]

Porém, em 1949, a ala de direita da UNE se organiza e no


ano seguinte, vence as eleições, com o apoio da Presidência
da República que preferia uma UNE que não fosse de
encontro às decisões de seu governo. A nova administração
muda as bandeiras de luta, mas também buscou melhorias
de ensino e a aproximação das entidades de base, como os
DCEs e os Centros Acadêmicos. Essa gestão permaneceu
no poder até 1955.[17] Já nos anos 60, a articulação da UNE
tinha como principal ponto de manifesto era a necessidade
de uma reforma universitária, que propunha o aumento da
autonomia dos universitários nas decisões dentro dos
campus das universidades brasileiras.
Protestos em Brasília contra o presidente Collor, em 1992.
Assim que os militares tomam o poder em 1964, um dos
primeiros alvos foi a UNE, com sua sede sendo saqueada e
incendiada e a entidade tornada ilegal. Manifestações como a passeata doscalouros da UFMG foram violentamente reprimidas, assim
como a greve geral dos estudantes e outros eventos relacionados.[18]

Em 1968, a insatisfação dos estudantes com o novo regime atinge seu ápice. Acontecem nesse ano grandes protestos como a Passeata
dos Cem Mil, muitos dos quais violentamente reprimidos, e conflitos como a Batalha da Maria Antônia, uma disputa ideológica entre
alunos da USP e da Mackenzie que se tornou uma batalha real e resultou em uma morte. Após o AI-5, no final daquele ano, ficou
cada vez mais impossível a atuação estudantil brasileira, com as prisões, tortura e mortes se tornando cada vez mais comuns e muitos
começaram a aderir à luta armada como forma de lutar pela volta dademocracia no país.

A partir de 1974 o movimento estudantil começa sua


reconstrução. O primeiro DCE Livre foi criado em São
Paulo, significando que "este não estava subordinado à
universidade como as entidades consideradas 'legais'". Com
a liberação da organização estudantil pela legislação, em
1985 a UNE retorna da clandestinidade e participa das
Diretas Já, além de começar a auxiliar na criação de centros
e diretórios acadêmicos e grêmios estudantis nas
instituições de ensino. Após a redemocratização, várias
entidades estudantis, como Centros Acadêmicos que
haviam sido tornados ilegais, retornam, e entidades novas,
especialmente as de área, focadas nas demandas de um
curso específico, surgem.[19] Protestos secundaristas contra a reforma educacional do
governo paulista em 2015.
Em 1992, os estudantes voltam a demonstrar força com o
movimento dos caras-pintadas, que resultou no impeachment do presidente Fernando Collor de Mello, acusado de corrupção.[20] Em
2002, com a vitória de Lula nas eleições, a UNE conseguiu alcançar algumas demandas. Entretanto, o fato do governo não estar mais
do lado oposto passa a gerar criticas internas a entidade, que passou a apontar a UNE como tendenciosa, apoiando demandas
afastadas da realidade estudantil. Novas entidades surgem como contraponto a UNE, tanto a esquerda quanto a direita,[21] e ações
como a exclusividade para emitir as carteirinhas estudantis[22] - apontada por críticos como a venda de um direito dos estudantes,
visto que precisa ser paga e é o único documento que garante a meia-entrada - acabaram fazendo a imagem da entidade se
deteriorar.[23][24]
Os estudantes, com vários outros grupos sociais, estiveram
presentes nas manifestações de junho de 2013, que geraram
como efeito colateral o retorno dos grandes protestos de rua
que levaria, no futuro, a queda da presidente Dilma
Rousseff. Considerada pela maior parte das entidades
estudantis como um golpe branco, a oposição estudantil ao
novo e impopular presidente, Michel Temer, cresce
rapidamente, com a UNE e outras entidades voltando suas
forças contra suas políticas.[25]

Dois movimentos recentes de protagonismo estudantil


chamaram a atenção: os protestos secundaristas de 2015 em
São Paulo e as ocupações de 2016. O primeiro movimento Ocupação estudantil naUFMG em 2016.
surge quase que espontaneamente, tendo como objetivo
protestar contra a reorganização do ensino público paulista,
proposta pelo governadorGeraldo Alckmin e pelo então secretário de estado da educação, Herman Voorwald. A mobilização de 2015
terminou com 213 escolas ocupadas, na demissão do secretário e na suspensão do plano, além de uma queda de popularidade sem
precedentes para o governador.[26][27][28] Já as ocupações de 2016 foram um movimento mais coordenado, inspirado nas ocupações
do ano anterior, contra diversas ações governamentais de cada estado, além da luta contra a PEC 241. Enquanto a mobilização de
2015, voltada as escolas estaduais paulistas, atingiu suas metas, a de 2016, que teve maior abrangência chegando a mais estados e
também a universidades, teve menos sucesso, mas serviu para demonstrar que o movimento estudantil brasileiro ainda tem muita
força.[29][30]

Atualmente, no Brasil, as principais organizações são a União Nacional dos Estudantes, a União Brasileira dos Estudantes
Secundaristas e a Associação Nacional de Pós-graduandos, além das entidades de área, como a Direção Executiva Nacional dos
Estudantes de Medicina, a Federação dos Estudantes de Agronomia, a Federação Nacional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo
e a Federação Nacional de Estudantes de Direito.

Canadá
No Canadá, as organizações estudantis de esquerda do final da década de 1950 e 1960 tornaram-se principalmente duas: SUPA
(Student Union for Peace Action)e CYC (Company of Young Canadians).[31]

O SUPA surgiu da CUCND (Combined Universities Campaign for Nuclear Disarmament, "Campanha de Universidades Combinadas
para o Desarmamento Nuclear") em dezembro de 1964, em uma conferência da Universidade da Saskatchewan. Enquanto o CUCND
se concentrou em protestos de rua, a SUPA procurava mudar a sociedade canadense como um todo. Seus objetivos expandiram-se
para a política de base em comunidades desfavorecidas e "conscientização" para radicalizar e conscientizar o "hiato de geração"
experimentado pela juventude canadense. A SUPA era uma organização descentralizada, enraizada em campus universitários locais.
Ela acabou se desintegrando no final de1967 em debates sobre o papel da classe trabalhadora e da velha esquerda, e seus membros se
mudaram para o CYC ou se tornaram líderes ativos no CUS (Canadian Union of Students, a União Canadense dos Estudantes),
[31]
levando o CUS a assumir a liderança do movimento estudantil canadense.

Em 1968, a SDU (Estudantes para uma Universidade Democrática) foi formada nas universidades de McGill e Simon Fraser, e
absorveu membros de clubes liberais e dos Jovens Socialistas. A SDU terminou após o fracasso de uma greve estudantil liderada por
ela em 1969. Alguns membros se juntaram ao IWW e ao Yippies (Partido Internacional da Juventude). Outros membros ajudaram a
formar a Frente de Libertação de Vancouver em 1970. Já a Front de libération du Québec (FLQ; "Frente de Libertação de Quebec")
foi considerada uma organização terrorista, desencadeando o único uso da Lei de Medidas de Guerra do Canadá em tempos de paz
após 95 atentados na Crise de Outubro.[31]

O Anti-Bullying Day, também chamado Pink Shirt Day, foi criado em 2007 pelos estudantes do ensino médio David Shepherd, e
[32][33]
Travis Price de Berwick, e passsou a ser comemorado anualmente em todo o país e até fora dele.
Em 2012, o movimento estudantil no Quebec ressurgiu devido a
um aumento de mensalidades de 75% que levou estudantes as ruas
porque esse aumento não permitia que os estudantes ampliassem
sua educação por medo de não ter dinheiro para paga-las.[34] Após
a Bill 78, uma lei que restringia os protestos em 22 de maio houve
a marcha denominada "O maior ato de desobediência civil na
história do Canadá", com entre 100.000 e 400.000 manifestantes
no centro de Montreal.[35] Após as eleições, o primeiro-ministro do
Quebec Jean Charest prometeu cancelar o aumento das
mensalidade, entre outras medidas.[36]

Manifestação estudantil noQuebec, em 2012.


Chile
Após já ter experimentado a chamada "Revolução dos Pinguins",
uma onda de grandes protestos estudantis organizados pelos
secundaristas em 2006, entre 2011 e 2012 o Chile foi impulsionado
por uma nova série de protestos nacionais dirigidos por estudantes
em todo o Chile, exigindo um novo quadro para a educação no
país, incluindo uma participação estatal mais direta no ensino
secundário e o fim da existência de lucro no ensino superior. As
demandas de 2006 e 2011 eram parecidas, mas em 2011 estudantes
[37]
de todo o sistema educacional chileno participaram ativamente.

Atualmente no Chile, apenas 45% dos estudantes do ensino médio


Estudantes protestam noChile em 2011.
estudam em escolas públicas tradicionais e a maioria das
universidades também são privadas. Não foram construídas novas
universidades públicas desde o fim da transição chilena para a democracia em 1990, embora o número de estudantes universitários
tenha aumentado. Além das exigências específicas em relação à educação, os protestos refletiram um "profundo descontentamento"
entre algumas partes da sociedade com o alto nível de desigualdade do Chile. Os protestos incluíram marchas maciças não violentas,
[38]
mas também uma quantidade considerável de violência por uma parte dos manifestantes e de policiais.

A primeira resposta clara do governo aos protestos foi uma proposta para um novo fundo de educação e a substituição do Ministro da
Educação Joaquín Lavín Outras propostas governamentais também foram rejeitadas.[39] Recentemente, uma dos pedidos dos
[40]
manifestantes - o fim das mensalidades no ensino superior - foi atendido.

China
Desde a derrota da Dinastia Qing nas Guerras do Ópio, o movimento estudantil tem desempenhado um papel significativo na recente
história chinesa. Alimentado principalmente pelo nacionalismo, o movimento estudantil chinês acredita que os jovens são
responsáveis pelo futuro do país, e esta forte crença nacionalista conseguiu se manifestar em várias formas, como a democracia, o
antiamericanismo e o comunismo.[41]

Um dos atos mais importantes do movimento estudantil na história chinesa é o Movimento Quarto de Maio, em 1919, onde mais de
3.000 alunos da Universidade de Pequim e outras escolas realizaram uma manifestação na Praça da Paz Celestial. É considerado um
passo essencial da revolução democrática na China e também na origem do comunismo chinês. Os movimentos de antiamericanismo
liderados pelos estudantes durante a Guerra Civil Chinesa também contribuíram para desacreditar o governo do Partido Nacionalista
Chinês (KMT) e levar a vitória comunista na China.[42] Em 1989, o movimento democrático liderado pelos estudantes nos protestos
Massacre da Praça da Paz Celestial.[43]
em Pequim terminou em uma brutal repressão do governo que mais tarde seria chamado de

Estados Unidos
Nos Estados Unidos, o movimento estudantil é muitas vezes
entendido como uma forma de ativismo juvenil que luta pela
mudança no sistema educacional americano, direitos civis,
aplicação da lei, controle de armas nucleares, entre outras questões.
O movimento estudantil nos Estados Unidos data do início da
educação pública, se não antes disso.

Os primeiros movimentos bem documentados, são de um ativismo


direcionado de ocorreram nos campi de faculdade historicamente
negras como a Fisk e a Howard na década de 1920. Na Fisk, as
preocupações dos alunos com as regras disciplinares destinadas a
minar a identidade negra se uniram às demandas de demissão do Protagonista de uma das fotos mais conhecidas do
Século XX, "o homem dos tanques", cujo paradeiro
presidente Fayette Avery McKenzie. Inspirados por um discurso de
é desconhecido, era provavelmente um estudante.
W.E.B. Du Bois, que era egresso da Fisk, os alunos ignoraram o
toque de recolher das 22h para protestar, e organizaram sucessivos
protestos. Depois que um comitê formado para investigar os protestos concluiu negativamente sobre as habilidades de McKenzie e o
tratamento das agitações, ele renunciou em 16 de abril de 1925. Os eventos em Fisk tiveram grandes repercussões, como estudantes
[44]
negros em outros lugares começaram a questionar o status repressivo das "universidades negras" do pós-guerra.

A onda seguinte de movimentação dos estudantes foi estimulada pelas Grande Depressão da década de 1930. O American Youth
Congress ("Congresso Americano da Juventude") foi uma organização criada por estudantes em Washington, que pressionou o
Congresso dos Estados Unidoscontra a guerra e a discriminação racial e para os programas para jovens. Foi fortemente apoiado pela
primeira-dama Eleanor Roosevelt.[45]

A era da contracultura da década de 1960 e início da


década de 1970 viu várias ondas de ativistas estudantis
ganhar crescente proeminência política na sociedade
americana. Os alunos formaram movimentos sociais que
os levaram da resistência à libertação.[46] Um grupo
estudantil nacional importante inicial foi a Student's
Peace Union, criada em 1959.[47] Outro destaque deste
período foi o Students for a Democratic Society (SDS),
lançado em Ann Arbor, Michigan, que era uma
organização dirigida por estudantes que focado nas
escolas como um agente social que simultaneamente
oprime e potencialmente eleva a sociedade.
Eventualmente, o Weather Underground surgiu do SDS. Ativista entrega uma flor a um policial durante um protesto
Outro grupo de sucesso foi o Ann Arbor Youth contra a Guerra do Vietnã, em Washington, no ano de 1967.
Liberation, cujos estudantes pediam o fim da educação
liderada pelo estado. Também foram notáveis o Student Nonviolent Coordinating Committee e o Atlanta Student Movement, grupos
predominantemente afro-americanos que lutaram contra o racismo e a pela integração de escolas públicas em todo o país.

A mais longa greve estudantil na história dos EUA começou em 6 de novembro de 1968 e durou até 21 de março de 1969, no Colégio
Estadual de San Francisco, para aumentar a conscientização sobre o acesso dos estudantes do terceiro mundo ao ensino superior. Já a
maior greve em participação estudantil ocorreu em maio e junho de 1970, em resposta aos tiroteios do estado de Kent e à invasão
americana do Camboja. Mais de quatro milhões de alunos participaram.[48][49][50]

A sociedade americana viu um aumento no movimento estudantil novamente na década de 1990. O movimento de reforma da
educação popular levou a um ressurgimento do ativismo populista estudantil contra testes e ensaios padronizados,[51] bem como
questões mais complexas, incluindo reformas no sistema prisional, na indústria e no militarismo, como a influência das forças
armadas e corporações na educação, e lutas pela democracia nas decisões institucionais e pelos financiamentos estudantis, questões
que seguem como pauta até hoje. Notavelmente, as
universidades participaram do movimento de
Desinvestimento na África do Sul, pressionando pelo fim
do Apartheid, após a organização e o movimento dos
estudantes.[52]

Outras questões recentes incluem o ativismo anti-guerra


e a luta ambientalista. A Campus Antiwar Network
("Rede de Campi Anti-Guerra") e a refundação da SDS
em 2006 são partes desses movimentos. Após o
crescimento nacional doMovimento Black Lives Matter,
e mais intensamente após a eleição de Donald Trump em
2016, o movimento estudantil vem crescendo
novamente. Protestos contra a presença de ativistas da Protesto pelo desinvestimento em combustíveis fósseis na
chamada Alt-Right, como Milo Yiannopoulos, Universidade Tufts, em Medford, Massachusetts.
provocaram grandes protestos em algumas faculdades,
com alguns deles cancelando as participações.[53]

Europa Oriental e países da ex-União Soviética


Durante os anos dos regimes comunistas, estudantes da Europa
Oriental foram a força por trás de vários dos exemplos mais
conhecidos de protesto.

A cadeia de eventos que levaram à Revolução Húngara de 1956 foi


iniciada por manifestações de estudantes pacíficas nas ruas de
Budapeste, atraindo mais trabalhadores e outros húngaros. Na
Tchecoslováquia, um dos rostos mais conhecidos dos protestos após a
invasão soviética que terminou a Primavera de Praga foi Jan Palach,
um estudante que cometeu suicídio se incendiando em 16 de janeiro
Cidadãos protestam contra a invasão soviética em
de 1969. O ato provocou um grande protesto contra a ocupação da
Praga, na então Tchecoslováquia.
URSS.

Os movimentos juvenis dominados por estudantes também


desempenharam um papel central nas chamadas Revoluções
Coloridas vistas nas sociedades pós-comunistas nos últimos anos. O
primeiro exemplo disso foi, na Sérvia, o Otpor! ("Resistência!"),
formada em outubro de 1998 como resposta às leis repressivas as
universidade e a mídia que foram introduzidas naquele ano. Na
campanha presidencial de setembro de 2000, a organização criou a
campanha "Gotov je" ("Ele terminou") que simbolizou e reforçou o
descontentamento sérvio com Slobodan Milošević, resultando em sua
derrota.
Protesto do MJAFT! na Albânia.
Otpor! inspirou outros movimentos juvenis na Europa Oriental, como
o Kmara na Geórgia, que desempenhou um papel importante na
Revolução Rosa e o Pora na Ucrânia, que foi fundamental na organização das manifestações que levaram à Revolução Laranja.
Como Otpor!, essas organizações têm, consequentemente, praticado resistência não violenta e usado humor para ridicularizar líderes
autoritários. Movimentos semelhantes incluemKelKel no Quirguistão, Zubr na Bielorrússia e MJAFT! na Albânia.
Os oponentes das Revoluções Coloridas acusaram as Fundações Soros e/ou governo dos Estados Unidos de apoiar e até mesmo
planejar as revoluções para servir os interesses ocidentais. Os defensores das revoluções gumentaram
ar que essas alegações são muito
exageradas e que as revoluções eram eventos positivos, moralmente justificados, independentemente de o suporte ocidental ter
influenciado ou não os eventos.

Filipinas
O movimento estudantil nas Filipinas começou pelo tempo do regime de Ferdinando Marcos no final dos anos 1960 ou início dos
anos 1970, durante a Lei Marcial. Até hoje, o ativismo estudantil continua por várias causas, como educação gratuita, corrupção no
governo e execuções extrajudiciais. Alguns grupos que lideram esses protestos são a League of Filipino Students (LFS, "Liga dos
Estudantes Filipinos"), National Union of Students of the Philippines (NUSP, "União Nacional dos Estudantes das Filipinas"), a
Anakpawis e o partido político Kabataan.

França
Na França, o movimento estudantil têm influenciado na formação do
debate público há séculos.[4] Entretanto, os eventos de maio de 1968
são considerados os mais emblemáticos do ativismo estudantil
francês. Na ocasião, aUniversidade de Paris em Nanterre foi fechada
devido a problemas entre os estudantes e a administração.[54] Em
protesto contra o encerramento e a expulsão dos estudantes de
Nanterre, estudantes da Sorbonne em Paris iniciaram sua própria
manifestação.[55] A revolta cresceu e se transformou em uma
insurreição nacional, a ponto de quase derrubar o governo francês.

Os eventos em Paris foram seguidos por protestos estudantis em todo


o mundo, inspirando por exemplo, o movimento estudantil alemão
que fez grandes manifestações contra a proposta das Leis de
Emergência Alemãs. Em muitos países, os protestos dos estudantes
fizeram com que as autoridades respondessem com violência. Na
Espanha , manifestações estudantis contra a ditadura de Franco Barricadas em Bordeaux durante os eventos de
levaram a confrontos com a polícia. Uma manifestação de estudantes maio de 1968.
na Cidade do México terminou em repressão no que ficou conhecido
como o massacre de Tlatelolco. Mesmo no Paquistão, os estudantes saíram às ruas para protestar contra as mudanças na política
educacional, e no dia 7 de novembro, dois estudantes universitários morreram depois que a polícia abriu fogo em uma
manifestação.[56] As repercussões globais da insurreição francesa de 1968 continuaram em1969 e até mesmo na década de 1970.[57]

Hong Kong
A organização estudantil Scholarism ocupou a sede do governo de
Hong Kong em 30 de agosto de 2012. O objetivo do protesto foi,
expressamente, forçar o governo a rever seus planos de introduzir a
Educação Moral e Nacional como disciplina obrigatório. Em 1 de
setembro, foi realizado um concerto aberto como parte do protesto,
com a presença de 40 mil pessoas. O governo acabou cedendo as
reivindicações.[58][59]
Protesto em Hong Kong, em 2014. Os guarda-
chuvas se tornaram símbolos do movimento por
As organizações estudantis desempenharam papéis importantes
serem usados contra os efeitos dogás
durante a Revolução dos Guarda-chuvas. A Assembleia Popular
lacrimogênio.
Nacional de Pequim (NPCSC) tomou decisões sobre a política de
Hong Kong em 31 de agosto de 2014, na qual o Comitê de Nomeações controlaria a nomeação do candidato a Chefe do Executivo, o
que na prática significaria que os candidatos que não fossem pró-Pequim não teriam mais chances de serem nomeados. A Federação
de Estudantes e o Scholarism lideraram uma greve contra a decisão do NPCSC a partir de 22 de setembro de 2014 e começaram a
protestar fora da sede do governo em 26 de setembro de 2014. Após a prisão de estudantes, em 28 de setembro o movimento Occupy
Central with Love and Peace anunciou o início de sua campanha de desobediência civil. Estudantes e populares protestaram fora da
[60][61][62][63]
sede do governo, e começaram a ocupar várias vias importantes da cidade.

México
Durante os protestos de 1968, o governo mexicano matou entre 30 a
300 estudantes e manifestantes civis no Massacre de Tlatelolco, que
aconteceu no 2 de outubro de 1968, na Praça das Três Culturas, em
Tlatelolco, Cidade do México. Esse evento é considerado parte da
Guerra Suja no México, quando o governo usou suas forças para
suprimir a oposição política. O massacre ocorreu apenas 10 dias
antes da abertura dos Jogos Olímpicos de Verão de 1968, sediados na
capital mexicana.[64]
Protestos no México em 1968.
Os movimentos estudantis mais recentes incluem Yo Soy 132 em
2012. Yo Soy 132 foi um movimento social composto pela maioria
dos estudantes universitários mexicanos de universidades privadas e
públicas com apoiadores em cerca de 50 cidades ao redor do
mundo.[65] Começou como oposição ao então candidato do Partido
Revolucionário Institucional (PRI), Enrique Peña Nieto e a cobertura
da mídia mexicana nas eleições gerais de 2012.[66] O nome Yo Soy
132 ("Eu sou 132") originou-se em uma expressão de solidariedade
com os 131 que participaram do protesto original. A frase inspirou-se
no movimento Occupy e no movimento espanhol de 15-M. O
movimento de protesto foi autoproclamado como a "Primavera
mexicana", em alusão à Primavera Árabe.[67][68] Marcha do movimento estudantilYo Soy 132, na
Cidade do México.
Em 2014, após o sequestro em massa de Iguala, os estudantes saíram
as ruas em protesto e revolta. Através das mídias sociais, hashtags como #TodosSomosAyotzinapa se espalharam e a população
[69][70]
revoltada com o massacre fez o presidente Enrique Peña Nieto enfrentar a sua pior crise.

Portugal
Em Portugal, o movimento estudantil se fez presente em vários formatos em ocasiões. Ainda no século XIX, a Geração de 70,
composta por Antero de Quental, Eça de Queiroz, Oliveira Martins, entre outros, era formada por estudantes deCoimbra.

Em 1921, estudantes da Universidade de Coimbra protestaram por melhores condições, especialmente nas instalações destinadas a
eles, que era bem reduzido em relação ao dos professores. Durante o protesto, no dia 25 de novembro os estudantes ocuparam o
Clube dos Lentes, símbolo do poder e da tradição universitária, que por isso era apelidado de “Bastilha”. Desde então, tal qual na
França, os aniversários da “Tomada da Bastilha” e os seus aniversários passaram a ser comemorado: era Dia
o do Estudante.

O dia do estudante em Portugal permaneceu nessa data até 1961. Nesse ano as comemorações do 25 de Novembro reuniram em
Coimbra estudantes de todo o país. Protestos contra aGuerra Colonial Portuguesadurante uma marcha pela cidade levaram a prisões,
indignando o país. Nesse clima tenso, no início de 1962 foram realizaram vários encontros que deram origem a um Secretariado
Nacional de Estudantes Portugueses e à realização, em Coimbra, do primeiro Encontro Nacional de Estudantes. O governo
instauração de processos disciplinares e suspende os estudantes. Os estudantes de Coimbra responderam com o luto académico e a
greve estudantil.
Em Lisboa, os estudantes pretendiam comemorar o Dia do Estudante no fim de março. E, mesmo sem autorização do Ministério da
Educação, as comemorações iniciaram-se a 24 de Março de 1962. O regime começa a repressão quando as comemorações começam
no dia marcado, com aCidade Universitária invadida pela polícia e estudantes sendo espancados e presos, causando lá também o luto
académico e a greve.

A Crise Académica de 1962 continuou até ao fim desse ano lectivo, com o reitor da Universidade de Lisboa, que tentou mediar uma
solução, se demitindo, e os estudantes continuando a greve com confrontos entre estudantes e polícia em Lisboa, Porto e Coimbra se
repetindo. Novas leis foram impostas e estudantes foram suspensos e presos. Por essa luta, foi fixado em 1987 o Dia do Estudante no
dia 24 de Março.[71][72]

Ainda na década de 60, os ano de 1965 e 1969 tiveram grande movimentação estudantil. Em Janeiro de 1965, cerca de 50 estudantes
foram detidos pela PIDE acusados de pertencerem ao PCP. Meses de protesto tiveram a exclusão de 53 alunos de todas as
universidades do país e a suspensão de mais de 100 estudantes. Com uma certa similaridade, tanto na época como em alguns temas,
com o Maio de 1968 na França, a Crise Estudantil de 1969 provocou a demissão do ministro da educação, a mudança de reitor de
Coimbra e o envio de estudantes para a guerra colonial. Em Coimbra, os estudantes saíam as rua mais uma vez em luto académico,
em solidariedade com os colegas detidos. É creditada a crise parte da mudança de mentalidade das pessoas em relação ao regime e a
intensificação da sua oposição, que futuramente levaria aRevolução dos Cravos.[73][74]

Reino Unido
O movimento estudantil existe no Reino Unido desde a década de
1880 com a formação dos conselhos de representação estudantil,
precursores de organizações destinados a apresentar os interesses dos
estudantes. Estes mais tarde evoluíram para as Uniões, muitos dos
quais se tornaram parte da National Union of Students (NUS, "União
Nacional dos Estudantes") formada em 1921. No entanto, o NUS foi
projetado para ser especificamente fora de "interesses políticos e
religiosos", reduzindo sua importância como centro do movimento
estudantil. Durante a década de 1930, os alunos começaram a se
envolver mais politicamente com a formação de muitas sociedades
socialistas em universidades, desde social-democrata até marxista-
leninista e trotskista, levando até o comunista Brian Simon a se
tornar líder do NUS.[75]

No entanto, não foi até a década de 1960 que o movimento estudantil


tornou-se importante nas universidades britânicas. Lá, como muitos
outros países, a guerra do Vietnã e as questões de racismo tornaram-
se um foco para muitas outras frustrações locais, como taxas e
representação de estudantes. Em 1962, realizou-se o primeiro
protesto estudantil contra a Guerra do Vietnã, com a CND. Em 1965,
um protesto estudantil de 250 estudantes foi realizado fora da Ocupação estudantil naUniversidade de
embaixada americana em Edimburgo, marcando o início dos Cambridge, em 2010.

protestos contra a guerra do Vietnã na praça Grovesnor. Também


aconteceu o primeiro grande teach-in britânico - espécie de fórum temático, comum nos EUA - em 1965, onde os estudantes
debateram a Guerra do Vietnã e os meios alternativos de protesto não violentos na London School of Economics, patrocinado pela
Oxford Union Society.[76]

Em 1966, formaram-se a Radical Student Alliance e a Vietnam Solidarity Campaign, que se tornaram âncoras para o movimento de
protesto. No entanto, a primeira sessão de estudantes foi realizada na London School of Economics em 1967 pela NUS sobre a
suspensão de dois estudantes. Após o sucesso desta reunião, uma reunião nacional de estudantes com mais de 100.000 participantes
realizadas no mesmo ano é considerada o início do movimento na Grã-Bretenha. Entre as várias ações realizadas pelo movimento
estudantil britânico nesse período houve um protesto de até 80 mil pessoas na Praça Grosvenor, protestos e ocupações anti-racistas
em Newcastle, a quebra de portões de controle de motim e encerramento forçado da London School of Economics e Jack Straw se
tornando lider do NUS. No entanto, muitos protestos foram sobre questões mais locais, como a representação dos estudantes na
governança da faculdade, melhor alojamento, taxas mais baixas ou mesmo preços da cantina.

Os protestos estudantis voltaram com força em 2010 durante o mandato de David Cameron, lutando pela queda de taxas, contra
[77]
cortes no financiamento do ensino superior e retirada do Subsídio de Manutenção Educacional.

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