Fala pessoas!
Competência tributária;
Imunidades tributárias.
rodrigodireitotributario@gmail.com
1) COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
obrigação,
lançamento,
crédito,
prescrição,
decadência.
1
Direito Tributário Brasileiro, 16ª ed., São Paulo: Saraiva, 2010, p. 121.
2
Curso de Direito Constitucional Tributário, 28ª ed. São Paulo, 2012, p. 567.
Art. 6º (...)
Parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou
em parte, a outras pessoas jurídicas de direito público pertencerá à
competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos.
3
Curso de Direito Tributário, 31ª ed., Malheiros: São Paulo, 2010, p. 289.
É a seguinte:
4
Curso de Direito Tributário, 31ª ed., Malheiros: São Paulo, 2010, p. 290.
5
Direito Tributário Brasileiro, 16ª ed., São Paulo: Saraiva, 2010, p. 123.
Por exemplo: usando o mesmo já dado acima, vimos que o art. 153,
VII, da CF/88 atribuiu competência à União – desde 1988 – para instituir o IGF
– Imposto sobre Grandes Fortunas, mas, como sabemos, esse tributo ainda não
foi instituído. O fato de já ter se passado quase 30 (trinta) anos sem exercício,
essa competência não caducou. Assim, acaso queira, hoje ou daqui a 100 anos
(acaso estivermos sob a égide da mesma CF/88), poderá a União exercer a sua
competência tributária para instituí-lo. A competência não se perde pelo seu
não exercício.
Não são apenas os conceitos de direito privado que a lei tributária não
pode modificar, quando tais conceitos tenham sido empregados na
definição da competência. Nenhum conceito (quer do direito privado,
quer de direito público; quer seja conceito jurídico, quer seja conceito
extraído do léxico) empregado na fórmula que delineia cada esfera de
competência pode ser modificado pela lei tributária, para o efeito de
ampliar essa esfera de competência.
6
Direito Tributário Brasileiro, 16ª ed., São Paulo: Saraiva, 2010, p. 125.
direito (e sabemos que é o direito civil quem nos conceitua a propriedade) para
esse instituto.
DISTRITO
UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS
FEDERAL
Impostos municipais
Impostos Federais (artigos Impostos Estaduais e Estaduais (artigos Impostos municipais
145, I e 153 da CF) (artigo 155 da CF) 147, in fine, 155 e (artigo 156 da CF)
156 da CF)
Impostos Extraordinários
(artigo 154, I, da CF)
Com base nas lições de Roque Antonio Carrazza7, podemos dizer que
em qualquer ciência – e, portanto, também na ciência jurídica – o “princípio”
mostra-se como o começo, o alicerce, o ponto de partida.
Com base nisso Carrazza doutrina que “(...) em razão de seu caráter
normativo, os princípios constitucionais demandam estrita observância, até
porque, tendo amplitude maior, sua desobediência acarreta consequências
muito mais danosas ao sistema jurídico que o descumprimento de uma simples
7
Curso de Direito Constitucional Tributário. 28ª ed. São Paulo: Malheiros, 2012, p. 45 e
seguintes.
regra, ainda que constitucional. São eles que estabelecem aquilo que
chamamos de pontos de apoio normativos para a boa aplicação do Direito.”
8
Direito Tributário Brasileiro, 16ª ed., São Paulo: Saraiva, 2010, p. 134.
por meio de lei. Ocorre que dentro desses limites (de 0 a 300%) poderá o Chefe
do Poder Executivo, por meio de Decreto, aumentar ou diminuir o tributo,
desde que obedeça aos limites legais (de 0 a 300%).
Essas exceções estão previstas nos artigos 148, 154, inciso I, e 195, §
4º, da CF/88, que exigem Lei Complementar como veículo introdutor de normas
para os tributos que especifica:
(...)
§ 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir
a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o
disposto no art. 154, I.
(...).
Tal princípio encontra previsão no artigo 150, inciso III, alínea “b”, da
CF/88:
Vejamos:
Esse princípio encontra previsão no artigo 150, inciso III, alínea “c”,
da CF/88:
Essas exceções estão previstas nos artigos 150, § º 1º, 195, § 6º,
155, § 4º, inciso IV, alínea “c”, e 177, § 4º, inciso I, alínea “b”, da CF).
Tanto é assim que, com exceção do IR, também podem ter suas
alíquotas alteradas por ato do Poder Executivo (exceção ao Princípio da
Legalidade para fins de majoração), dentro de limites e condições definidas em
lei, nos termos do art. 153, § 1º, da CF/88, conforme já vimos acima.
De acordo com esse princípio, a lei deve ser anterior ao fato por ela
qualificado.
Por isso, uma lei que institua ou aumente tributos não pode – de
modo algum – ter efeitos retroativos!
Hão de ser tratados, pois, com igualdade aqueles que tiverem igual
capacidade contributiva, e com desigualdades os que revelem riquezas
diferentes e, portanto, diferentes capacidades de contribuir.
9
Direito Tributário Brasileiro, 16ª ed., São Paulo: Saraiva, 2010, p. 159.
Não há como saber a priori, isto é, não há uma regra, uma cláusula ou
um percentual predeterminado. A análise deverá ser feita pelo aplicador do
direito caso a caso.
10
Direito Tributário Brasileiro, 16ª ed., São Paulo: Saraiva, 2010, p. 167.
11
Curso de Direito Tributário, 31ª ed., Malheiros: São Paulo, 2010, p. 49.
(...).
3) IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS
12
Curso de Direito Tributário, 31ª ed., Malheiros: São Paulo, 2010, p. 300.
(...)
VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
(...).
ii) quando for uma empresa pública que exerce atividade econômica
em sentido estrito, não se aplica a regra de imunidade recíproca.
Vejamos:
Nesse sentido:
art. 150 da CF (RE 631.309 AgR., rel. min. Ayres Britto, j. 27-3-2012,
2ª T, DJE de 26-4-2012).
Nesse sentido, por óbvio, acaso haja distribuição de lucros, com ações
negociadas em bolsa de valores, não há que se falar em imunidade:
De acordo com o art. 150, inciso VI, alínea “b”, da CF/88, os templos
de qualquer culto também têm a garantia da imunidade tributária:
Vejamos:
Atenção: não ter fins lucrativos não significa não ter lucro! Não ter
fins lucrativos significa, juridicamente, não distribuir seus lucros (inciso I do art.
14 do CTN acima transcrito).
Art. 14 (...)
§ 1º Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, ou no § 1º do
artigo 9º, a autoridade competente pode suspender a aplicação do
benefício.
(...).
Art. 14 (...)
§ 2º Os serviços a que se refere a alínea c do inciso IV do artigo 9º
são exclusivamente, os diretamente relacionados com os objetivos
institucionais das entidades de que trata este artigo, previstos nos
respectivos estatutos ou atos constitutivos.
Para fins didáticos, essa imunidade pode ser analisadas sob 5 (cinco)
diferentes aspectos:
Vejamos:
Vejamos:
(...)
§ 7º - São isentas de contribuição para a seguridade social as
entidades beneficentes de assistência social que atendam às
exigências estabelecidas em lei.
(...).
Pois bem. Disso decorre que aquelas imunidades das alíneas do inciso
VI do art. 150, inciso VI, da CF/88, alcançam somente e tão somente os
impostos, mas também há regra de imunidade para taxas (art. 5º, LXXVI, da
CF) e para contribuições (art. 195 da CF), sendo incorreto, portanto, afirmar
que as imunidades se referem somente aos impostos (reitera-se: as do art. 150
é que alcança somente os impostos).
13
Curso de Direito Constitucional Tributário. 22ª ed. São Paulo: Editora Malheiros, 2006. pp.
811-812.
QUESTÕES DA OAB
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
A) territorial rural.
B) sobre a renda e proventos de qualquer natureza.
C) predial e territorial urbano.
D) sobre a transmissão onerosa de bens imóveis.
Imposto sobre Exportação (IE). A partir de que data a nova alíquota poderá ser
exigida para o IPI e para o IE?
A) Imediatamente para ambos.
B) 90 dias após a publicação da lei para o IPI e imediatamente para o IE.
C) 90 dias após o exercício financeiro seguinte para o IPI e no exercício
financeiro seguinte para o IE.
D) No exercício financeiro seguinte para ambos.
IMUNIDADES
GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
C A B C A B D D B A D A A B D C
17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32
B D D A B D D D D D A A D D B A
33 34 35
C D C
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Aguardo você!
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