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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

ENGENHARIAS
AULA 1

Prof. Sandro Kakuda


Balneário Camboriú, 26 de julho de 2018.
SUMÁRIO

- TENSÕES E DEFORMAÇÃO
- Introdução;
- Cargas Externas;
- Reações de Apoio;
- Equações de Equilíbrio;
- Cargas Resultantes Internas;
- Carga Axial e Tensão Normal;
- Carga Centrada e Carga Excêntrica;
- Tensão de Cisalhamento;
- Tensão de Esmagamento;
- Exercícios.
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
Introdução
- A Resistência dos materiais é um ramo da engenharia que estuda as relações
entre as cargas externas aplicadas a um corpo deformável e a intensidade das
forças internas que agem no interior do corpo.

- Esse assunto também envolve o cálculo das deformações do corpo e


proporciona o estudo de sua estabilidade quando sujeito a forças externas.
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
Cargas Externas
- Um corpo pode ser submetido a vários tipos de cargas externas; todavia,
qualquer uma delas pode ser classificada como uma força de superfície ou um
força de corpo.

- Em todos os casos, essas forças estão distribuídas


pelas áreas de contato entre os corpos. Se essa
área for pequena em comparação com a área da
superfície total do corpo, então a força da
superfície pode ser idealizada como uma única
força concentrada, aplicada a um ponto do
corpo.
- Se a carga de superfície for aplicada ao longo de uma área estreita, ela pode ser
idealizada como uma carga distribuída linear,
- A força resultante 𝑹 é equivalente à área sob a curva da carga
distribuída, e essa resultante age no centroide C ou centro geométrico dessa
área.
- A força de corpo é desenvolvida quando um corpo exerce uma força sobre outro,
sem contato direto entre eles.
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
Reações de Apoio
- As forças de superfície que se desenvolvem nos apoios ou pontos de contato
entre os corpos são denominados reações.

- Para problemas bidimensionais, isto é, corpos sujeitos a sistemas de forças


coplanares, os apoios mais comuns são:
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
Equações de Equilíbrio
- O equilíbrio de um corpo exige um equilíbrio de forças, para impedir a
translação ou um movimento acelerado do corpo ao longo de uma trajetória
reta ou curva, e um equilíbrio de momentos, para impedir que o corpo gire.

- Essas condições podem ser expressas matematicamente pelas duas equações


vetoriais:

- Nessa formulas, representa a soma de todas as forças que agem sobre o


corpo, e 𝟎 é a soma dos momentos de todas as forças em torno de
qualquer ponto 0 dentro ou fora do corpo. Se estipularmos um sistema de
coordenadas com origem no ponto 0, os vetores força e momento
podem ser resolvidos em componentes ao longo dos eixos coordenados:
Σ

Σ
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
Cargas Resultantes Internas
- Força Normal, N: Essa força age perpendicularmente à área e se desenvolve
sempre que as cargas externas tendem a empurrar ou puxar os dois segmentos
do corpo.
- Força de Cisalhamento, V: A força de
cisalhamento encontra-se no plano da área
e é desenvolvida quando as cargas externas
tendem a provocar deslizamento de um dos
segmentos do corpo sobreo o outro.

- Momento de Torção ou Torque, T: Esse


efeito é desenvolvido quando as cargas
externas tendem a torcer um segmento do
corpo com relação ao outro.
- Momento Fletor, M: O momento fletor é causado pelas cargas externas que
tendem a fletir o corpo em torno de um eixo que se encontra no plano da área.
- Cargas Coplanares: Se o corpo for submetido a um sistema de forças
coplanares, então haverá na seção apenas componentes da força normal, força
de cisalhamento e momento fletor.
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
Exercício 1
A lança DF do guindaste giratório e a coluna DE têm peso uniforme de 750 N/m.
Se o guincho e a carga pesam 1500 N, determine as cargas internas resultantes
nas seções transversais que passam nos pontos A, B e C.

0,6m 0,9 m
2,4 m
1,5 m

1.500 N

2,1 m

As cargas internas resultantes no ponto A são: 𝑴𝑨 = 𝟏𝟔𝟓𝟑, 𝟕𝟓 𝑵𝒎, 𝑽𝑨 = 𝟐𝟏𝟕𝟓 𝑵 𝒆 𝑵𝑨 = 𝟎


As cargas internas resultantes no ponto B são: 𝑴𝑩 = 𝟗𝟎𝟑𝟑, 𝟕𝟓 𝑵𝒎, 𝑽𝑩 = 𝟑𝟗𝟕𝟓 𝑵 𝒆 𝑵𝑩 = 𝟎
As cargas internas resultantes no ponto C são: 𝑴𝑪 = 𝟏𝟏. 𝟓𝟓𝟒 𝑵𝒎, 𝑽𝑪 = 𝟎 𝒆 𝑵𝑪 = 𝟓𝟓𝟓𝟎 𝑵
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
Carga Axial e Tensão Normal
- A resultante das forças internas para uma
barra axialmente carregada é normal para uma seção
de corte perpendicular ao eixo axial da barra.
- A intensidade da força nessa seção é definida como a
tensão normal.

∆ →

- A tensão normal em um determinado


ponto pode não ser igual à tensão média,
mas a resultante da distribuição de
tensões deve satisfazer:

- A distribuição real das tensões


é estaticamente indeterminada, ou
seja, não pode ser encontrada a
partir das condições de equilíbrio
somente.
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
Carga Centrada e Carga Excêntrica
- A distribuição uniforme de tensão em uma seção infere que a
linha de ação para a resultante das forças internas passa
pelo centroide da seção considerada.
- A distribuição uniforme de tensão só é possível se a linha de ação
das cargas concentradas nas extremidades das seções passarem
através do centroide da seção considerada. Este tipo de
carregamento é chamado de carga centrada.

- Se a barra estiver excentricamente carregada, então a


resultante da distribuição de tensões em uma seção deve
produzir uma força axial aplicada no centroide e um momento
conjugado.

- A distribuição de tensões em barras excentricamente carregadas,


não pode ser uniforme ou simétrica.
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
Exercício 2

Cada uma das quatro haste verticais tem seção retangular uniforme de 8x36 mm e e
cada pino tem 16 mm de diâmetro. Determine o máximo valor da tensão normal na
haste de conexão dos:
a) pontos B e D;
b) pontos C e E.

a) O máximo valor de tensão normal na haste BD é de 101,6 MPa.

b) O máximo valor de tensão normal na haste CE é de -21,7 MPa.


TENSÕES E DEFORMAÇÕES
Tensão de Cisalhamento

- Correspondentes forças internas atuam no plano de seção


transversal C e são chamadas forças de cisalhamento.

- A resultante da distribuição da força de


cisalhamento interna é definida no corte da seção e é
igual à carga P (força cortante).

- A tensão média de cisalhamento correspondente é:

- A distribuição da tensão de cisalhamento varia de zero na


superfície da barra até um valor máximo que pode
ser muito maior do que o valor médio.

- A distribuição das tensões de cisalhamento não pode ser


considerada uniforme.
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
Tensão de Cisalhamento

Cisalhamento Simples Cisalhamento Duplo


TENSÕES E DEFORMAÇÕES
Tensão de Esmagamento

- Parafusos, rebites, pinos criam tensões ao longo


da superfície de esmagamento, ou de contato,
nos elementos que eles se conectam.

- A resultante da distribuição de força na


superfície é igual e oposta à força exercida
sobre o pino.

- A intensidade da força média correspondente é


chamada de tensão de esmagamento:
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
Exercício 3
No suporte da figura, a haste ABC tem, na parte superior, 9 mm de espessura, e na
parte inferior, 6 mm de espessura de cada lado. Uma resina a base de epoxy é usada
para colar as partes superiores e inferiores da haste, no ponto B. Os pinos no ponto A
tem 9 mm, e no ponto C tem 6 mm. Determinar:
a) A tensão de cisalhamento no pino A;
b) A tensão de cisalhamento no pino C;
c) A maior tensão normal na haste ABC;
d) A tensão média de cisalhamento nas
superfícies coladas no ponto B;
e) A tensão de esmagamento na haste em C.

a) A tensão de cisalhamento no pino A é de 51,2 MPa.


b) A tensão de cisalhamento no pino C é de 57,6 MPa.
c) maior tensão normal na haste ABC é de 15,7 MPa.
d) A tensão de cisalhamento na superfície de contato é de 1,13 MPa.
e) A tensão de esmagamento na haste no ponto C é de 45,22 MPa.
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
Exercício 4
A barra é mantida em equilíbrio pelos apoios de pino em A e B. Observe que o apoio
A tem uma única orelha, o que envolve cisalhamento simples no pino, e o apoio B
tem orelha dupla, o que envolve cisalhamento duplo. A tensão de cisalhamento
admissível para ambos os pinos é Se
determine o menor diâmetro exigido para os pinos A e B. Despreze qualquer força
axial na barra.

𝑶 𝒎𝒆𝒏𝒐𝒓 𝒅𝒊â𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐 𝒅𝒐 𝒑𝒊𝒏𝒐 𝑨 é 𝒅𝒆 𝟗, 𝟓𝟕 𝒎𝒎

𝑶 𝒎𝒆𝒏𝒐𝒓 𝒅𝒊â𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐 𝒅𝒐 𝒑𝒊𝒏𝒐 𝑩 é 𝒅𝒆 𝟏𝟎, 𝟑𝟒 𝒎𝒎

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