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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS


COORDENAÇÃO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

GOIÂNIA, GO
2017-1
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO

Supervisor Acadêmico do Estágio.


Supervisor de Campo do Estágio:
Nome da organização: SANEAGO
Porte da organização: Grande porte
Ramo de atividade da organização: Prestação de serviços técnicos especializados
de saneamento básico no estado de Goiás, mediante concessões, permissões ou
autorizações; realizar pesquisa, lavra e comercialização de bens minerais,
correlacionados com saneamento básico; fomentar e proteger o meio ambiente nos
limites da legislação própria, mediante convênio e/ou colaboração com outros
órgãos, e prestar serviços técnicos especializados de saneamento básico.
Área de atuação do Estágio: Gerência de Operações Financeiras.

GOIÂNIA, GO
2017-1
1 INTRODUÇÃO

A realização deste relatório de estágio é uma exigência da disciplina Estágio


supervisionado do curriculum do curso de Administração da Pontifícia Universidade
Católica de Goiás.

Este trabalho foi realizado na empresa Saneamento de Goiás (SANEAGO),


que se dedica ao ramo de captação de água bruta e comercialização de água
tratada, e tratamento de esgoto sanitário. A Instituição está localizada na Avenida
Fued José Sebba, nº 1245, Setor Jardim Goiás. O trabalho foi realizado no setor de
Gerência de Operações Financeiras, o qual se dedica ao controle financeiro dos
contratos de recursos onerosos e não onerosos, envolvendo conferência e
lançamento dos mesmos no sistema informatizado, e demais assuntos correlatos.

Este relatório de estágio contém, além dos objetivos gerais e específicos, a


justificativa contendo os motivos que levaram a estagiária a escolher essa
organização; os métodos e técnicas que foram utilizados para o desenvolvimento do
trabalho a fim de garantir um resultado confiável e com base na aplicação de
metodologia científica; a caracterização detalhada da organização onde foi
desenvolvido o trabalho; a descrição e análise de todas as atividades desenvolvidas
pelo estagiário no setor gerência de operações financeiras da SANEAGO; a
conclusão, ressaltando os principais resultados alcançados e as referências
bibliográficas com a relação das obras que foram consultadas para fundamentar
teoricamente o diagnóstico e as propostas apresentadas.

1.1 Objetivo Geral


Desenvolver estudo na empresa Saneamento de Goiás, com o propósito de
analisar e diagnosticar as funções e processos da Gerência de Operações
Financeiras (G-GOF), apresentando propostas de solução aos problemas
encontrados e assim poder auxiliar e beneficiar os clientes, parceiros, funcionários e
o desempenho dessa organização.
1.2 Objetivos Específicos
 Pesquisar e descrever o posicionamento da empresa no mercado em que
atua;
 Realizar pesquisa bibliográfica acerca das áreas a serem estudadas.
 Levantar os principais objetivos da organização e o relacionamento com os
clientes.
 Relacionar a Gerência de Operações Financeiras com a estrutura
organizacional, identificando as principais funções e respectivos processos.
 Verificar se a estrutura organizacional apresenta deficiências ou se está
condizente com os objetivos da organização.
 Observar, mediante visitas aos setores da organização, o trabalho exercido
pelos colaboradores nos sub-processos da Gerência de Operações
Financeiras identificados como mais importantes.
 Identificar a adequação da estrutura e dos processos aos objetivos da
organização.
 Formular o diagnóstico, apresentando as atividades que carecem de
melhorias e as razões que justifiquem a intervenção na organização.
 Propor melhorias para os problemas encontrados com vistas a promover um
melhor desempenho na Gerência de Operações Financeiras e na
organização.

1.3 Justificativa
A complexidade e importância das tarefas desempenhadas na Gerência de
Operações Financeiras, tanto para empresa quanto para os órgãos financiadores
das obras de saneamento, despertaram na estagiária o interesse em analisar os
processos organizacionais, desenvolver o trabalho e propor melhorias.

A escolha da empresa Saneamento de Goiás deve-se também ao fato de a


estagiária estar no exercício de suas atividades profissionais dentro da mesma, o
que facilita o acesso e obtenção da análise e dos dados.

A estagiária acredita que a realização deste trabalho poderá trazer benefícios


especificamente para a Gerência, e para a empresa de forma geral; visto que a
Gerência passa por um período de reestruturação. A Gerência de Operações
Financeiras passará a controlar também a demanda de solicitações dos agentes
financiadores (Fundo de Garantia por tempo de serviço – FGTS, Caixa Econômica
Federal – CEF e Banco Nacional do Desenvolvimento – BNDES).

Ademais, ao realizar o estágio supervisionado é garantida a estagiária a


oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante o curso de
administração, contando com o auxílio prático e teórico de profissionais capacitados.
2 MATERIAIS E MÉTODOS UTILIZADOS

A metodologia científica ou estudos dos métodos é de extrema importância


não só para vida acadêmica dos jovens, mas para a vida estudantil de forma geral.
Para a elaboração de trabalhos científicos é necessário conhecimentos acerca da
estrutura do trabalho, procedimentos, métodos, pesquisas bibliográficas,
formatações e etc; portanto seu objetivo é fornecer auxílio para obtenção de dados e
elaboração de trabalhos científicos. A Metodologia científica pode ser entendida
como o ramo da Pedagogia que se ocupa dos estudos dos métodos adequados à
transmissão do conhecimento. (CORDEIRO, 1999, p. 35).

2.1 Método dedutivo

A estagiária utilizou do método dedutivo, pois a partir da vivência diária,


experiências percepções e análises foi possível chegar a uma conclusão. Segundo
Cordeiro (1999, p.42), o método dedutivo é:

Uma operação própria da inteligência que consiste em inferir uma


conseqüência a partir de ponderações anteriores, ou seja, quando partindo
de princípios mais gerais, dispostos ordenadamente, chega-se a uma
conclusão particular. É quando as premissas particulares estão contidas em
verdades universais.

2.2 Amostra

A amostra utilizada neste trabalho foi não aleatória, pois dentre o universo
pesquisado a estagiária fez a escolha deliberada das pessoas da organização para
obtenção de dados. “A amostra é definida como a menor representação de um todo
e é selecionada de acordo com uma regra ou plano”. CORDEIRO (1999, p. 105).
2.3 Universo

A Gerência de Operações Financeiras foi o universo utilizado para extrações


de informações, obtenção de dados através da realização de pesquisas e
entrevistas, bem como a empresa (SANEAGO) de forma geral. “O Termo universo
ou população designa a totalidade dos indivíduos que possuem as mesmas
características, definidas para um determinado estudo”. (RÚDIO, 1985, apud
CORDEIRO, 1999, p. 104).

2.4 Pesquisa exploratória ou de campo

A estagiária utilizou a pesquisa exploratória a fim conhecer melhor a


Gerência, bem como a fim de entender os processos e seus desdobramentos dentro
da organização. Cordeiro (1999, p. 97) relata que “as pesquisas exploratórias
contribuem para uma melhor formulação de problemas e hipóteses”.

2.5 Pesquisa bibliográfica

Toda pesquisa bibliográfica realizada pela estagiária para elaboração deste


trabalho teve como objetivo embasar todos os assuntos descritos no mesmo, bem
como conceituar respaldar todos os conceitos elencados. De acordo com Marconi
(2010, p. 142), pesquisa bibliográfica é:

Um apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizados, revestidos


de importância, por serem capazes de fornecer dados atuais e relevantes
relacionados com o tema. O estudo da literatura pode ajudar a planificação
do trabalho, evitar publicações e certos erros, e representa uma fonte
indispensável de informações, podendo até orientar as indagações.

2.6 Pesquisa documental

A estagiária observou e analisou diversos documentos da empresa para fazer


análises. Dentre os documentos foram estudados processos, contratos, manuais,
formulários, planilhas, dentre outros. “O levantamento bibliográfico e documental é
indispensável para qualquer pesquisa”. (CORDEIRO 1999, p.97).

2.7 Levantamento de dados

A estagiária realizou o levantamento de dados principalmente através de


pesquisas realizadas com a gestora da Gerência de Operações Financeiras,
contudo também se realizou entrevistas com colaboradores do setor. “Os contatos
diretos, pesquisa de campo ou de laboratório são realizados com pessoas que
podem fornecer dados ou sugerir possíveis fontes de informações úteis”. (MARCONI
2010, p. 143).

2.8 Tratamento dos dados

Os dados obtidos através das etapas anteriores somados a experiência


adquirida pela estagiária no desenvolver de suas atividades, ajudaram na análise e
interpretação das informações, detecção do problema e formulação da sugestão de
melhoria no fluxograma dos processos estudados. “O tratamento ou interpretação
dos dados representa a aplicação lógica dedutiva e indutiva do processo de
investigação” (BEST, 1972:152, apud MARCONI, 2010, p. 151), segundo Marconi
(2010, p. 151) “a importância dos dados está não em si mesmos, mas em
proporcionarem respostas às investigações”.

2.9 Instrumentos a serem utilizados

O principal instrumento utilizado pela estagiária foi a entrevista, as dúvidas


surgidas no decorrer do trabalho foram esclarecidas pela gerente e colaboradores
do setor quando questionadas. Ainda que com menos constância, a análise de
fluxogramas e formulários e a técnica da observação também foi utilizada. Definidos
por Marconi (2010, p. 209), os instrumentos de pesquisa:
Desde os tópicos de entrevista, passando pelo questionário e formulário, até
os testes ou escalas de medida de opiniões e atitudes, a apresentação dos
instrumentos de pesquisa deve ser feita, dispensado-se tal quesito apenas
no caso em que a técnica escolhida for a de observação.

2.10 Dados quantitativos

O método quantitativo foi utilizado pela estagiária para a descrição numérica


dos fatos ocorridos nos processos que envolvem a Gerência de Operações
Financeiras. Os resultados obtidos através da interpretação dos dados serviram de
base para elaborar este trabalho. Para Creswell, (2010, p.178):

Uma descrição quantitativa ou numérica de tendências apresenta atitudes


ou opiniões de uma população, estudando-se uma amostra dessa
população. A partir dos resultados da amostra, o pesquisador generaliza ou
faz afirmações sobre a população.

2.11 Dados qualitativos

O método de coleta de dados qualitativos foi utilizado pela estagiária a fim de


averiguar as características que não podem ser numericamente tabuladas, mas são
de grande importância para a Gerência e organização como um todo. Para Creswell,
(2010, p. 206):
Os métodos qualitativos mostram uma abordagem diferente da investigação
acadêmica do que aquela dos métodos da pesquisa quantitativa. A
investigação qualitativa emprega diferentes concepções filosóficas;
estratégicas de investigação; e métodos de coletas, análise e interpretação
de dados. Embora os processos de sejam similares, os procedimentos
qualitativos baseiam-se em dados de texto e imagem, têm passos
singulares na análise dos dados e se valem de diferentes estratégias de
investigação.
3 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

3.1 Negócio em que atua a organização

A Saneamento de Goiás S.A é uma sociedade de economia mista estadual,


constituída na forma da Lei Estadual nº 10.013.357-6, de 13 de setembro de 1967,
de capital autorizado regida pela Lei nº 6.404 de 15 de dezembro de 1976 e
posteriores, e pelo seu estatuto social. O Estado de Goiás representa 99,99% das
da estrutura acionária da Empresa.

A atividade fim da organização é a prestação de serviços públicos de abastecimento


de água, por meio dos processos de produção e distribuição de água tratada e de
esgotamento sanitário, por meio dos processos de coleta, tratamento e disposição
final.

A SANEAGO está presente em 225 dos 246 Municípios do Estado de Goiás. A


empresa fornece água para 5,4 milhões de pessoas o que representa 96% da
população Total o Estado. Quanto ao serviço de esgotamento sanitário, a empresa
atende 2,8 milhões de pessoas, o que representa 58 % da população do Estado.
Atualmente a empresa com conta com 5541 funcionários efetivos.

Pela participação da empresa no mercado estadual, a SANEAGO caracteriza-se por


ser um monopólio.

3.2 Dados de Identificação da Organização

A seguir encontram-se descritos os dados da organização:

 Razão Social: Saneamento de Goiás S.A


 Nome fantasia: SANEAGO
 Tel: (62) 3243-4300
 CNPJ: 01.616.929/0001-02
 Endereço: Avenida Fued José Sebba, nº 1245, Jardim Goiás, Goiânia – GO, CEP
74805-100.
 E-mail: saneago@saneago.com.br
 Tamanho: Grande porte

Ver na figura 1 a fachada da empresa.

Figura 1 – Fachada da Sede da Empresa


Fonte: Saneago.

3.3 Histórico

A trajetória da Saneago confunde-se com a própria história do saneamento em


Goiás. Pautada pelo objetivo de levar água tratada, coleta e tratamento de esgoto
para todos, a empresa foi fundada no ano de 1967, com origem na Lei Estadual nº
6680/67. Desde então, expandiu constantemente a presença no estado.

Até as décadas de 1960 e 1970, o setor de saneamento no Brasil não mereceu


atenção prioritária dos governantes. A partir daí, começaram a surgir medidas no
sentido de elevar os índices de atendimento com água e esgotamento sanitário –
que, na época, estavam entre os mais baixos patamares da América Latina.

Durante os anos 1960, houve a primeira tentativa do Governo Federal de resolver o


problema, o “Método do Programa Trienal”. Já existia o Banco Nacional da
Habitação e, com ele, foram criadas três superintendências: Superintendência
Financeira da Habitação (SFH), Superintendência Financeira do Saneamento (SFS)
e Superintendência Financeira de Desenvolvimento Urbano (SFDU).

Sob o comando da SFS, ficou a Coordenação Geral dos Empreendimentos do Setor


de Saneamento. Esta envolvia, técnica e financeiramente, todas as atividades
inerentes à análise e aprovação dos estudos de viabilidade das Companhias
Estaduais de Saneamento e dos projetos decorrentes da execução do Plano
Nacional de Saneamento (PLANASA).

Em Goiás, o então Governador Pedro Ludovico Teixeira fez a concessão da


exploração dos sistemas de água e esgoto à Cia. Melhoramentos S.A., por 30 anos.
Tal concessão foi revista e rescindida no governo de Jerônimo Coimbra Bueno. O
setor de saneamento passou a ser administrado, então, pela Secretaria de Viação e
Obras Públicas, até a implantação do Departamento Estadual de Saneamento
(DES), no governo Mauro Borges.

Por exigência do Sistema Financeiro do Saneamento do Banco Nacional da


Habitação (BNH/SFS), foi criada em 13 de setembro de 1967, durante o governo
Otávio Laje, a Saneamento de Goiás S.A. (SANEAGO), cuja implantação ocorreu
em 29 de junho de 1969.

A partir desta data, as atribuições de estudos e projetos, construção de sistemas de


abastecimento de água e de esgotamento sanitário, bem como a operação e a
manutenção dos sistemas implantados em Goiás, passaram a ser da Saneago.

3.4 Estrutura Organizacional


3.4.1 Organograma
O organograma se encontra na figura 2.
Figura 2 – Organograma da Empresa
Fonte: Saneago.

3.4.2 Atribuições das principais unidades organizacionais

DIPRE / Presidência, Compete ao diretor presidente:

a) Representar a Sociedade ativa e passivamente em juízo ou fora dele,


delegando poderes, nomear mandatários ou procuradores em nome da
Companhia, sempre que necessário;
b) Planejar, coordenar e orientar as funções relativas ao planejamento integrado,
comunicação, marketing, tecnologia da informação, auditoria, ouvidoria,
negociação de concessões;
c) Instalar e presidir a assembleia Geral até a eleição de sua mesa diretora;
d) Nomear mandatários ou procuradores, em nome da Companhia, quando e
onde se fizer necessário;
e) Aprovar a admissão, demissão e punição de empregados, ouvido o Diretor da
área interessada;
f) Convocar e dirigir reuniões da Diretoria;
g) Praticar atos havidos como urgentes, ad-referendum da Diretoria;
h) Expedir atos concernentes às deliberações da Diretoria Colegiada;
i) Praticar outros atos, ainda que não especificados, desde que sejam
observadas as limitações previstas em Lei e pelo Estatuto Social;
j) Em conjunto com, pelo menos mais um Diretor, assinar contratos de qualquer
natureza, exclusivamente em operações do interesse da Sociedade;
k) Assinar, em conjunto com um Diretor, Certificados de Ações.

DIVIP / Diretoria Presidência, Compete ao Vice Presidente na ausência do


Presidente e/ou em conjunto com ele:

a) Representar a Sociedade ativa e passivamente em juízo ou fora dele,


delegando poderes, nomear mandatários ou procuradores em nome da
Companhia, sempre que necessário;
b) Planejar, coordenar e orientar as funções relativas ao planejamento integrado,
comunicação, marketing, tecnologia da informação, auditoria, ouvidoria,
negociação de concessões;
c) Instalar e presidir a assembleia Geral até a eleição de sua mesa diretora;
d) Nomear mandatários ou procuradores, em nome da Companhia, quando e
onde se fizer necessário;
e) Aprovar a admissão, demissão e punição de empregados, ouvido o Diretor da
área interessada;
f) Convocar e dirigir reuniões da Diretoria;
g) Praticar atos havidos como urgentes, ad-referendum da Diretoria;
h) Expedir atos concernentes às deliberações da Diretoria Colegiada;
i) Praticar outros atos, ainda que não especificados, desde que sejam
observadas as limitações previstas em Lei e pelo Estatuto Social;
j) Em conjunto com, pelo menos mais um Diretor, assinar contratos de qualquer
natureza, exclusivamente em operações do interesse da Sociedade;
k) Assinar, em conjunto com um Diretor, Certificados de Ações.

DIPRO/ Diretoria de Produção, Compete ao Diretor de Produção:


a) Cumprir e fazer cumprir a política de produção de água tratada, coleta e
tratamento de esgotos sanitários, mantendo em normal funcionamento os
sistemas de abastecimento de água e, coleta e tratamento de esgotos
sanitários, na forma estabelecida nos Contratos de Concessão/Programa e
deliberada pela Diretoria Colegiada;
b) Planejar, organizar, orientar e controlar as atividades das Unidades que lhes
são subordinadas;
c) Assinar, em conjunto com o Diretor Presidente, os atos, compromissos e
documentos aludidos no Estatuto Social;
d) Substituir o Diretor de Expansão nos seus afastamentos e impedimentos;
e) Cumprir outras atribuições que lhe forem atribuídas pela Diretoria Colegiada.

DIEXP/ Diretoria de Expansão, Compete ao Diretor de Expansão:

a) Cumprir e fazer cumprir a política de expansão da SANEAGO no que


concerne à elaboração, avaliação e implantação de projetos de investimentos
em sistemas de abastecimento de água, esgotos sanitários, construção civil e
de desenvolvimento tecnológico, na forma estabelecida pela Diretoria;
b) Planejar, organizar, orientar e controlar as atividades dos setores que lhe são
subordinados;
c) Assinar, em conjunto com o Diretor-Presidente, os atos, compromissos e
documentos aludidos no Art. 37;
d) Substituir os Diretores Corporativos e de Produção, em suas ausências e
impedimentos;
e) Cumprir outras atribuições que lhe forem cometidas pela Diretoria.

DICOR / Diretoria de Gestão Corporativa, Compete ao Diretor de Gestão


Corporativa:

a) Cumprir e fazer cumprir a política econômico-financeira, de administração,


comercial e de relação com investidores, na forma estabelecida pela Diretoria;
b) Planejar, coordenar e orientar o relacionamento e comunicação entre
acionistas, investidores e demais órgãos relacionados com as atividades
desenvolvidas no mercado financeiro;
c) Promover negociações relacionadas à obtenção de recursos para
investimentos, aportes de capital, parcerias, reestruturação e negociações de
dívidas e outros passivos, definição do plano de gestão, metas, detalhamento
das ações e sistemática de acompanhamento, bem como outras atividades
necessárias para o equilíbrio econômico-financeiro, na forma deliberada pela
diretoria;
d) Planejar, organizar, orientar e controlar as atividades das unidades que lhe
são subordinadas;
e) Assinar, em conjunto com o Diretor-Presidente, os atos, compromissos e
documentos declinados pelo art. 37;
f) Substituir o Diretor-Presidente em suas ausências e impedimentos; na
hipótese de afastamento ou impedimento do Diretor Vice-Presidente,
g) Cumprir outras atribuições que lhe forem cometidas pela Diretoria.

SUFIN / Superintendência de Finanças, Compete a Superintendência:

a) Contabilidade e contabilidade patrimonial;


b) Fazer a gestão de recursos financeiros (tesouraria; contas a pagar);
c) Administrar orçamento e custos;
d) Participar como membro integrante do grupo de estudos com vista à
negociação dos Contratos de Programa para a exploração dos serviços de
abastecimento e coleta de esgotos sanitários.

SUREH/ Superintendência de Recursos Humanos, Compete a Superintendência:

a) Recrutamento, seleção e contratação de pessoal;


b) Treinamento e desenvolvimento de pessoal;
c) Administração de cargos e salários;
d) Administração de pessoal;
e) Administração de benefícios;
f) Saúde ocupacional;
g) Segurança e medicina do trabalho;
h) Políticas de pessoal.

SULOG / Superintendência de Logística, Compete a Superintendência:


a) Definir os serviços, atividades e equipes;
b) Programar, administrar e monitorar o atendimento dos serviços eletro técnicos
e prediais;
c) Programar os Veículos para Trafego e Viagens de Pessoas e Materiais da
SANEAGO;
d) Administrar o Trafego e Viagens de Pessoas e Materiais e Monitorar o Trafego
e Viagens (Indicadores e Custos).
e) Administrar a Frota de Veículos da Saneago;
f) Administrar a Terceirização da Frota;
g) Administrar a Manutenção e Combustível da Frota de Veículos da Saneago;
h) Administrar a Renovação da Frota e Monitorar a Frota (Indicadores e Custos);
i) Administrar a descarga dos veículos;
j) Administrar a movimentação dos materiais para os endereços de
armazenagem;
k) Administrar a Separação dos materiais ate a Expedição;
l) Administrar o carregamento dos veículos;
m) Administrar o tramite dos documentos fiscais no Recebimento e na Expedição
e Monitorar Recebimento e Expedição de Materiais (indicadores e custos);

SUCOM / Superintendência de Comercialização, Compete a Superintendência:

O trabalho da Superintendência de Comercialização compreende o planejamento,


coordenação, execução e controle das atividades voltadas para o Macroprocesso de
Comercialização, compreendendo:

a) Faturamento;
b) Arrecadação;
c) Cobrança;
d) Negociação de débitos;
e) Gestão de terceiros;
f) Gestão do sistema comercial;
g) Programa de atividades comerciais;
h) Atuar junto aos stakeholders, buscando definir e padronizar políticas e
procedimentos comerciais, bem como monitorar o surgimento de ameaças e
oportunidades do mercado;

SURIN / Superintendência de Relações com Investidores, Compete a


Superintendência:

a) Relações com investidores da companhia;


b) Controle de financiamentos e empréstimos;
c) Manter o relacionamento, comunicação e disponibilização de informações da
companhia para instituições financeiras, empresas de investimentos,
auditorias, órgão de controle e outros;
d) Gerir captações e desembolsos de recursos junto a instituições financeiras;
e) Gerenciar e acompanhar os contratos sobre gestão das gerências
subordinadas.

G-GRL / Gerência de Relações com Investidores, Compete a Gerência:

a) Coordenar e gerir as atividades de relacionamento com acionistas e de


assuntos societários;
b) Manter atualização quanto as regras e normas relativa às atividades que
envolvam relacionamento com acionistas e assuntos societários;
c) Elaborar dossiê para subsidiar na realização de reuniões do Conselho Fiscal,
do Conselho de Administração e assembleia de Acionistas;
d) Estudar e acompanhar a legislação aplicável às Companhias de Capital
Aberto, bem como as publicações específicas objetivando o fornecimento das
informações exigidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM;
e) Preparar, fazer publicar e providenciar, quando aplicável, o registro em
Cartório e Junta Comercial do Estado, dos avisos, editais, atas, fatos
relevantes e outras informações pertinentes, bem como encaminhá-las por
intermédio do sistema de Informações Periódicas (IPE), desenvolvido pela
CVM, objetivando satisfazer determinação legal;
f) Manter atualizados os Dados Cadastrais da empresa e dos Diretores na
CVM;
g) Manter o cadastro, à disposição da CVM, das pessoas que fazem adesão
formal ao regulamento denominado “Política de Divulgação e Informação e de
Negociação de Valores Mobiliários”, aprovada pelo Conselho de
Administração em atendimento à Instrução CVM nº 358/2002;
h) Manter relações com os setores envolvidos (Jurídico, Financeiro, Contábil),
com a finalidade de garantir o cumprimento das normas relativas a
Companhias Abertas junto aos Investidores e órgãos Fiscalizadores;
i) Auxiliar nas atividades para determinar fontes alternativas de recursos
visando ao mercado financeiro acionário, debêntures, arrendamento mercantil
e outras fontes;
j) Prospectar, viabilizar, estruturar e/ou captar recursos onerosos ou não
onerosos junto a entidades nacionais e estrangeiras;
k) Gerenciar os contratos de financiamentos e empréstimos, com o
monitoramento dos covenants e a amortização da dívida;
l) Controle do serviço da dívida da companhia, e envio mensal das informações
para a SEFAZ – Gerência Executiva da Dívida do Estado e/ou outra
instituição de competência;
m) Controlar o tramite das integralizações de capitais e dar suporte no subsidio
de informações para a contabilidade;
n) Auxiliar o gerenciamento dos contratos e convênios de captação de recursos
financeiros junto às entidades investidoras;
o) Desempenhar outras atividades, eventuais ou não, que contribuam para a
eficiência de suas atividades.

G-GOF / Gerência de Operações Financeiras, Compete a Gerência:

a) Controlar contratos de recursos onerosos e não onerosos, envolvendo


conferência e lançamento dos mesmos no sistema informatizado;
b) Analisar e controlar os processos cujo pagamento obter-se-á de fontes
externas de financiamentos, com a respectiva definição da origem dos
recursos, a fim da regularidade processual para continuidade no fluxo de
pagamentos;
c) Elaborar e acompanhar a solicitação de desembolso, realizada através dos
boletins de medição dos mesmos, obedecendo ao cronograma
preestabelecido;
d) Prestar contas parciais ou finais dos pagamentos realizados a parti dos
desembolsos liberados para os contratos de recursos onerosos e não
onerosos;
e) Prestar informações pertinentes as atribuições da gerência para unidades
internas, externas e órgãos de controles;
f) Elaborar, codificar e manter o arquivo de informações, dados e documentos,
conforme as exigências dos contratos de financiamentos internos e/ou
externos sob gestão da gerência;
g) Acompanhar e reprogramar, quando necessário, os contratos, convênios etc,
assinados com as instituições financeiras;
h) Consolidar as prioridades negociadas e estabelecer um cronograma físico
financeiro corporativo para a execução e controle dos contratos;
i) Controle do fluxo de documentações dos contratos vigentes entre a
companhia e as instituições financeiras;
j) Atender demandas recebidas dos órgãos regulamentadores e fiscalizadores,
em especial ao Tribunal de Contas do Estado de Goiás;
k) Desempenhar outras atribuições, eventuais ou não, que contribuam para a
eficiência de suas atividades.

3.5 Missão, Visão e valores da organização

Missão: Promover a saúde e qualidade de vida à sociedade, por meio da excelência


na prestação de serviços de saneamento básico e serviços de abastecimento de
água tratada.

Visão: Até 2020, estar entre as cinco empresas de referência que atuam no mercado
de saneamento do Brasil, no atendimento aos clientes, com sustentabilidade social,
econômica e ambiental.

Valores:
 Respeito aos clientes;
 Busca contínua pela excelência profissional;
 Rapidez e competência nas respostas;
 Ética Interna e Externa;
 Gestão Transparente;
 Harmonia, justiça e lealdade;
 Liberdade de Expressão

3.6 Serviços oferecidos


A atividade-fim é a prestação de serviços públicos de abastecimento de água, por
meio dos processos de produção e distribuição de água tratada e de esgotamento
sanitário, por meio dos processos de coleta, tratamento e disposição final.

3.7 Clientes
É a população que habita os municípios onde a empresa atua como responsável
pelos serviços de saneamento básico, tratamento e distribuição de água potável.
São ainda clientes da SANEAGO, os municípios por meio do Contrato de Programa
ou de Concessão. A Saneago promove a renovação das concessões desses
contratos de acordo com a Lei 11.445/07 para a busca da agilidade e qualidade na
prestação de serviços de saneamento.

3.8 Concorrentes
Por se tratar de monopólio, a empresa não possui potenciais concorrentes, exceto
quando os municípios, que são os titulares do serviço, optam não contratar a
SANEAGO.

3.9 Fornecedores
Os fornecedores de materiais e serviços são selecionados e qualificados
primeiramente pela Superintendência de Logística, por meio da Gerência de Gestão
e Controle de Compras/Estoque, com a Supervisão de Qualidade para se tornarem
aptos a participação de Editais Públicos de Licitação, com base nas Leis Federais
8.666/93 e 10.520/02.
Dentre os fornecedores da Saneago, cita-se: CELG, Construtora Central do Brasil
(CCB), Construtora Elevação LTDA, Sanefer Construções e Empreendimentos
LTDA, GAE Construção e Comércio LTDA, Hollus Serviços Técnicos Especializados
LTDA, Maesa Construções e Serviços LTDA, Fuad Rassi Engenharia Indústria e
Comércio LTDA, Essencial Construtora EIRELI, Sobrado Construção LTDA, CTIS
Tecnologia, Soluções Serviços Terceirizados, Empresa Sul Americana de Montagem
S.A, YC Engenharia, Arcadis Logo S.A, Senha Engenharia & Urbanismo, STE-
Serviços Técnicos de Engenharia.

3.10 Sociedade
A Saneago no setor em que atua é regulada por diversos órgãos como:
Secima,Tribunal de Contas, Ministério Público, Ministério da Saúde, Vigilância
Sanitária, Agência Goiânia de Regulação – AGR, Procon’s e Poder Concedente. A
Saneago se relaciona com a população vizinha às unidades dos sistemas de água e
esgoto, órgãos públicos municipais, estaduais e federais, órgãos gestores de meio
ambiente e recursos hídricos, Comitês de Bacias Hidrográficas (CBH’s),Conselho
Estadual de Recursos Hídricos e Conselhos Municipais de Meio Ambiente, ONG’s,
associações de moradores, imprensa, comunidades escolares, comércio e indústria.
Os principais representantes são: SECIMA, Tribunal de Contas, Ministério Público,
Ministério da Saúde, Vigilância Sanitária, Agência Goiana de Regulação – AGR,
Procon’s, Poder Concedente e Empresas contratadas.

3.11 Governo

Os principais impostos pagos pela empresa são:

 CSLL – Contribuição social sobre lucro líquido;


 FGTS – Fundo de garantia por tempo de serviço;
 IRPF e IRPJ – Imposto de renda das pessoas físicas e jurídicas;
 INSS – Instituto nacional do seguro social (previdência social);
 ISSQN – Imposto sobre serviço de qualquer natureza;
4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES REALIZADAS NO
ESTÁGIO

4.1 Análise SWOT

4.1.1 Ambiente externo

Oportunidades:
 Possibilidade de universalização do atendimento devido ao envolvimento dos
municípios;
 Maior informação sobre as necessidades peculiares a cada município devido
à obrigatoriedade de elaboração, pelos municípios, dos Planos Municipais de
Saneamento Básico;
 Os Planos Municipais de Saneamento Básico e, consequentemente, os
Contratos de Programa serão revistos a cada quatro anos;
 Ampliação do networking devido o maior diálogo entre a empresa e o
município;
 Melhoria no acompanhamento e controle dos Contratos de Programa
propiciados pela definição das metas nos Planos Municipais de Saneamento.

Ameaças:
 Escassez de recursos externos para realização de investimentos em obras;
 Planos Municipais de Saneamento ineficientes ou mal elaborados.

4.1.2 Ambiente interno

Pontos Fortes:
 A Saneago opera em 225 municípios;
 A Saneago tem knowhow em operação de sistemas;
 Excelente equipe técnica na área de projetos e operação;
 Experiência técnica/operacional no negócio;
 Tecnologia de ponta em alguns processos;
 Sistema de Gestão da Qualidade implementado em vários processos da
empresa;
 Capacidade de aumento de faturamento sem investimento significativo;
 Grande parte dos contratos de concessão e programa com vigência
prolongada;
 Revisão quadrienal dos Planos Municipais de Saneamento Básico e dos
Contratos de Programa.

Pontos Fracos:
 Dependência de recursos externos para realizar maiores investimentos nos
municípios onde atua;
 Dependência da empresa de Planos de Saneamento Básico bem elaborados
pelos Municípios;

4.2 Descrição da vantagem competitiva e dos fatores críticos de sucesso

A vantagem competitiva são os elementos de uma empresa que permite que ela
obtenha préstimo sobre suas concorrentes, garantindo sua diferenciação no
mercado.

Já os fatores críticos de sucesso garantem o sucesso e desenvolvimento de uma


empresa, e são as características que agregam mais valor perante seus clientes.

4.2.1 Vantagens competitivas

 Monopólio;

 Possibilidade de investimentos com recursos federais;

 Experiência e domínio de mercado;

 Concessão dos municípios;

4.2.2 Fatores críticos de sucesso

 Preço cobrado pela água/esgoto;


 Condições de pagamento;

 Atendimento prestado. Com vistas a agilizar o atendimento ao cliente


(sociedade), o serviço de atendimento é feito através do telefone e agências
do VAPT VUPT não sendo indispensável o comparecimento presencial à sede
administrativa da empresa;

 Serviços disponibilizados; Serviços de abastecimento com água tratada,


constituído de serviços diretos, indiretos e adicionais, como consultas de
faturas, emissão de certidões, acesso a comunicado de falta de água,
solicitação de retirada de entulhos, recuperação de buracos, portal para
denúncia de irregularidades, qualidade da água e vazamento da rede de
esgoto.

 Garantias oferecidas. O Atendimento às normas técnicas reguladoras


vigentes;

4.3 Análise da estrutura da organização

Ligado à Diretoria de Presidência há 4 (quatro) Diretorias, dentre as quais está a


Diretoria de Gestão Corporativa (DICOR). O Diretor (a) de Gestão Corporativa é
responsável por dar apoio a Superintendência de Relações com Investidores
(SURIN) e outras. O Diretor (a) possui cargo de confiança, e não necessariamente é
funcionário da companhia, ao contrário do Superintente e Gerente.

Dentro da Superintendência de Relações com Investidores há 2 (duas) gerências,


iguais hierarquicamente entre si, a saber: Gerência de Relações com Investidores
(G-GRL) e Gerência de Operações Financeiras (G-GOF).

A Superitendência de Relações com Investidores exerce opera com um total de dez


pessoas, distribuidos da seguinte maneira:

 Superintendente de Relações com Investidores;

 Gerência de Operações Financeiras: Uma gerente (economista), um técnico


administrativo e dois agentes adiminstrativos;
 Gerência de Relações com investidores: Um gerente (economista), dois
economistas e um agente administrativo;

 Secretária;

Cada colaborador utiliza como materia de trabalho basicamente um computador,


telefone, impressora, materiais básico de escritório, e-mail e softwares
disponibilizados pela empresa.

A área de análise, estudo e objeto deste relatório de estágio, foi a Gerência de


Operações Financeiras. Na gerência são realizados os seguintes trabalhos:
Encaminhamento de Boletins de Medição (BM), solicitação de desembolso, previsão
de recursos, envio de processo para pagamento, geração de impostos, controle de
extratos e movimentações em contas vinculas, prestação de contas parcial,
prestação de contas final, recebimento de correspondências eletrônicas do agentes
financeiros e destinação para unidades organizacionais (UO) responsáveis,
cobrança e acompanhamento de pendências técnicas de obras e/ou financeiras,
comunicação oficial entre a companhia e agente financeiros, dentre outros. Todos os
procedimentos realizados constam o aval do responsável pela gerência, e
dependend-o do grau de importância, também do superintendente.

4.4 Descrição dos processos da organização

A SANEAGO possui um plano de negócios de investimentos incluindo as cidades


que mais necessitam dos serviços de saneamento básico, neste plano de negócio
há um orçamento contendo o valor total de investimento necessário.
O ministério das cidades lança um edital no mercado contendo informações como
cidade a ser contemplada, o tipo de serviço (água ou esgoto), o valor do
investimento dividido em repasse e contrapartida, entre outras informações. Quando
do lançamento do edital, a companhia consulta seu plano de negócios para saber se
há alguma previsão de obra dentro dos padrões de exigibilidade do edital, e, se sim
envia uma carta consulta informando o interesse em assinar o contrato. Há um
manual de instruções para aprovação e execução dos Programas e Ações do
Ministério das Cidades inseridos no Programa de Aceleração do Crescimento.
Atualmente a companhia de saneamento possui 27 (vinte e sete) contratos com
recursos externos, e todos os processos abaixo descritos são realizados para todos
os contratos. Ressalta-se que os procedimentos fazem parte de uma espécie de
cadeia operacional, e, portanto todos os departamentos da organização se
relacionam entre si.
Compete a Gerência de Operações Financeiras, realizar:

4.4.1 Solicitação de Desembolso/Liberação

Este processo é realizado para contratos de subvenção, isto é, para contratos cuja
fonte de recursos é advinda do governo federal através do Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC), pelo qual a empresa não assume custos.

A empresa apresenta à equipe de obras da SANEAGO o boletim de medição (BM),


figura 3, referente à parcela de obras executadas no período (geralmente 1 mês).
Após análise, vistoria in loco, aprovação e assinatura do gestor da SANEAGO, o BM
é encaminhado a G-GOF e esta é responsável por encaminhá-lo a Caixa Econômica
Federal (CEF). O BM contém a relação de serviços executados no período e
também no acumulado (referente a toda execução da obra até o presente
momento), bem como o valor correspondente do mesmo.

De acordo com o BM, o responsável pelo contrato na G-GOF preenche a solicitação


de desembolso, figura 4, em 02 (duas) vias, encaminha para assinatura do Diretor
de Gestão Corporativa e posteriormente encaminha para CEF. Quando do retorno
da via da SANEAGO, o responsável pelo contrato na G-GOF preenche a “Ficha de
andamento do processo”, figura 5. Após concluir a análise da documentação
apresentada e vistoria da obra, a CEF faz a liberação, figura 6, do valor auferido na
conta vinculada.
Figura 3 – Demonstração de um Boletim de Medição (BM)
Fonte: Saneago.
Figura 4 – Demonstração de uma Solicitação de Desembolso/Liberação
Fonte: Saneago.
Figura 5 – Demonstração de uma Ficha de Andamento do Processo
Fonte: Saneago.
TENTE TRAZER A FIGURA 6 PARA EVITAR ESTE ESPAÇO EM BRANCO!
Figura 6 – Demonstração de um e-mail de liberação/desbloqueio de recursos pela
CEF.
Fonte: Saneago.

4.4.2 Boletim de Comprovação e Aplicação de Recurso (BSCA)

Este processo é realizado para contratos de financiamento, contratos cuja fonte de


recursos é advinda do governo federal subsidiado pelo Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço (FGTS), este recurso é contratado pelas empresas e as mesmas
arcam com juros e correções advinda da contratação.
A empresa apresenta a equipe de obras da SANEAGO o boletim de medição (BM)
referente à parcela de obras executadas no período (geralmente 3 meses). Após
análise, vistoria in loco, aprovação e assinatura do gestor da SANEAGO, este BM é
encaminhado a G-GOF e esta é responsável por encaminhá-lo a Caixa Econômica
Federal (CEF). O BM contém a relação de serviços executados no período e
também no acumulado (referente a toda execução da obra até o presente
momento), bem como o valor correspondente do mesmo.

Nesta modalidade a empresa solicita o valor correspondente ao serviço executado, e


pode solicitar por adiantamento o valor de até 10% (dez por cento) do total do
contrato.

De acordo com o BM, Quadro de Composição do Investimento (QCI), figura 7, e


Cronograma Físico Financeiro, figura 8, enviado pela equipe de Obras, o
responsável pelo contrato na G-GOF preenche o cronograma de desembolso, figura
9, em 02 (duas) vias, encaminha para assinatura do Diretor de Gestão Corporativa e
posteriormente encaminha para CEF. Quando do retorno da via da SANEAGO, o
responsável pelo contrato na G-GOF preenche a Ficha de andamento do processo,
figura 5.

Após conclusão análise da documentação apresentada e vistoria da obra, a CEF faz


a liberação do valor auferido.

Figura 7– Demonstração de um Quadro de Composição do Investimento


Fonte: Saneago.
Figura 8– Demonstração de um Cronograma Físico Financeiro
Fonte: Saneago.
Figura 9– Demonstração de um Cronograma de Desembolso
Fonte: Saneago.

Figura 10 – Demonstração de um e-mail de liberação/desbloqueio de recursos pela


CEF.
Fonte: Saneago.

4.4.3 Previsão de Pagamentos

Neste processo é feita a previsão de pagamento/alocação do recurso. Depois da


liberação do recurso pela CEF, a empresa protocola na SANEAGO o processo
fatura. Quando da chegada deste processo na G-GOF, o responsável deve conferir o
valor do processo com o BM apresentado a CEF e valor da liberação, e somente
depois fazer o lançamento no sistema a forma de pagamento, isto é, quanto será
pago com recursos externos (repasse) e quanto será pago com recursos próprios
(contrapartida). Em seguida deve-se imprimir o relatório, figura 11, e encaminhá-lo à
Gerência de Orçamento e Custos (G-GOC).
Figura 11 – Demonstração de uma previsão de Recursos.
Fonte: Saneago.

4.4.4 Envio de Processo para Pagamento

Cada contrato de repasse ou financiamento tem uma conta vinculada exclusiva para
tramitação de todos os pagamentos referente ao contrato. Caso algum processo
seja pago fora desta conta não é possível realizar ressarcimento.

Quando do retorno do processo a G-GOF para pagamento, o responsável na


Gerência deve tirar 02 (duas) cópias da NF, 02 (duas) cópias do e-mail de liberação
02 (duas) cópias da 410 – Liberação de processos de pagamento, figura 12, e
imprimir as certidões negativas municipal, estadual, FGTS, CND e CNDT. Uma via
de cada documento deverá ser arquivada no “dossiê” da liberação junto da ficha de
andamento do processo, e a outra via seguirá no processo.

Em uma das vias da 410, figura 12, deve-se anotar o número do contrato, o número
e data da liberação e a conta vinculada, junto a este documento devem-se apensar
todas as certidões negativas e em seguida enviar o processo para o Contas a Pagar
(G-SCP).

Figura 12 – Demonstração de uma 410 – Liquidação do Processo de pagamentos


Fonte: Saneago.

4.4.5 Geração de Impostos

Para os processos que tem INSS o pagamento deve ser feito até o dia 20 do mês
seguinte à emissão da nota, já para os processos que possuem ISSQN, IRRF e
COFINS, o pagamento deve ser realizado até o dia 10 do mês subsequente ao
pagamento do fornecedor.

Para geração dos impostos, a G-GOF encaminha um memorando, figura 13,


solicitando a análise e geração de tributos para a Gerência Tributária (J-GTB). Neste
memorando deve conter nº do processo, NF, nº parcela, o nome do imposto a ser
gerado, município e valor.

Após geração dos tributos, também via memorando, figura 14, a G-GOF deve
encaminhar a Superintendência de Finanças (SUFIN) a relação de impostos a serem
pagos. No memorando deve conter o nº do contrato, nº da parcela, o nome do
imposto a ser pago, município, valor e número da conta vinculada correspondente.

Após o pagamento dos tributos uma cópia da guia paga deve ser devolvida a
Gerência Tributária (J-GTB).

Figura 13 – Demonstração de memorando para análise e geração de


tributos/impostos.
Fonte: Saneago.
Figura 14 – Demonstração de memorando para pagamento de tributos/impostos.
Fonte: Saneago.

4.4.6 Prestação de Contas Parcial

Após a solicitação de desembolso/BSCA, previsão de pagamento, pagamento dos


processos e pagamento de impostos deve ser encaminhado à CEF a comprovação
de utilização de recursos, isto é, a prestação de contas parcial.

Ao fim da utilização total de uma parcela/liberação deve ser encaminha à CEF:


Cópia da nota fiscal, TED de pagamento do fornecedor, ordem de crédito
correspondente ao pagamento do fornecedor, guia dos impostos pagos, ordem de
crédito correspondente ao pagamento do imposto, extrato da conta vinculada e
certidões negativas do fornecedor, além da Relação de Comprovantes de
Pagamentos, figura 15. Este documento é um formulário padrão exigido pela CAIXA
onde constam todos os pagamentos efetuados no âmbito do contrato de repasse.

Figura 15 – Demonstração de uma Relação de Comprovante de Pagamentos.


Fonte: Saneago.

4.4.7 Conciliação de Extratos na Conta Vinculada

Sempre que há movimentação na conta vinculada o responsável pelo contrato na G-


GOF deve alimentar a planilha, figura 16, de conciliação de extratos. Assim é
possível manter o histórico de movimentação dos contratos ao longo dos anos, visto
que as obras de saneamento são complexas e extensas.
Figura 16 – Demonstração de Conciliação de Extratos na Conta Vinculada
Fonte: Saneago.

4.4.8 Prestação de Contas Final

O processo de prestação de contas final consiste em reapresentar à CEF todas as


prestações de contas parciais, adicionado dos documentos que comprovem a
titularidade da área, documentos que comprovem a funcionalidade da obra, licenças
de funcionamento e operação da obra e demais documentos solicitados pela Caixa
Econômica Federal.

Caso não seja comprovada a titularidade da área, funcionalidade da obra ou que


ainda tenha sido adquirido algum material e não utilizado no decorrer da obra, o
recurso deverá ser devolvido total ou parcialmente, a depender do caso, acrescido
de juros e correções conforme previsto em contrato.

Quando da prestação de contas final o responsável na G-GOF providencia abertura


de processo administrativo para tramitação da documentação, e faz o
acompanhamento do mesmo. Este processo é de média complexidade, visto que
exige a participações de vários departamentos da empresa.

A Superintendência de Obras (SUPOB) e a Gerência de Gestão de Contrato de


Obras (E-GGC) providencia a documentação pertinente a execução da obra, como:
planta de funcionalidade, titularidade, cadastro técnico, termo de recebimento,
matrícula da obra e CEI respectiva, relatório de cumprimento e aceitação do objeto,
relatório resumo do empreendimento (RRE), relação de bens e outros documentos
se solicitados pela CEF. A Superintendência de Estudos e Projetos (SUESP) e a
Gerência de Meio Ambiente (E-GMA) providencia as licenças de operações e
funcionamento da obra. A Gerência de Operações Financeiras (G-GOF) providencia
o demonstrativo consolidado de execução da receita e despesa, figura 17,
demonstrativo/Extrato da movimentação da conta corrente e vinculada ao termo de
compromisso, figura 18, comprovante de recolhimento dos saldos, figura 19,
declaração de notificação, figura 20, declaração de arquivamento, figura 21, e outros
documentos se solicitados pela CEF.

Ao fim da tramitação do processo e da juntada de todos os documentos, o


responsável na G-GOF deverá encaminhar a CEF mediante ofício, figura 22, toda
documentação para efetiva prestação de contas final.

Segue abaixo alguns modelos dos documentos elaborados pela Gerência de


Operações Financeiras:
Figura 17 – Demonstração de Demonstrativo Consolidado da Execução das
Receitas e Despesas
Fonte: Saneago.
Figura 18 – Demonstração Demonstrativo/Extrato da movimentação da conta
corrente e vinculada ao termo de compromisso,
Fonte: Saneago.

Figura 19 – Demonstração do Comprovante de Recolhimento do Saldo


Fonte: Saneago.
Figura 20 – Demonstração de Declaração de notificação.
Fonte: Saneago.
Figura 21 – Demonstração de Declaração de arquivamento
Fonte: Saneago.
Figura 22 – Demonstração de Ofício de encaminhamento de Prestação de Contas
Final.
Fonte: Saneago.

4.4.9 Devolução de Recursos

No âmbito do contrato de repasse/financiamento pode haver devolução de recursos,


seja ele ocasionado pela execução de trechos sem funcionalidade ou pela não
aplicabilidade de materiais adquiridos. Neste caso, a G-GOF também é responsável
por providenciar a devolução.

A equipe de obras deve apresentar a G-GOF uma planilha contendo os valores a


serem devolvidos separados por BM, a partir daí a gerência deverá apurar o valor a
ser efetivamente devolvido através da planilha de memória de cálculo, figura 23,
visto que considerar-se-á somente o valor de repasse, e então, atualizar o valor
conforme os índices previstos em contrato. A data de atualização refere-se à data da
liberação da parcela.

Após a atualização dos valores a G-GOF deve apresentar à CEF para aprovação, e
feito isso, a Superintendência de Finanças efetuará a devolução dentro da conta
vinculada do contrato.

Figura 23 – Demonstração de Planilha da Memória de Cálculo da Devolução.


Fonte: Saneago.
4.4.10 Controle das solicitações CAIXA

No decorrer dos contratos há diversas solicitações da CAIXA acerca dos contratos.


As demandas variam desde pendências administrativas – financeiras até técnicas
operacionais, dentre as quais elencam-se: pendências de orçamento, projeto,
levantamento de quantitativos, planta, prazo de vigência dos contratos, trabalho
social, devolução, processo licitatório, plano de trabalho, aditivo, cronogramas,
vistoria de obras, ajustes de QCI e cronograma físico financeiro, apresentação de
declarações, documentos de titularidade, dentre outros.

A G-GOF é responsável por receber as correspondências eletrônicas, figura 24,


abrir processos administrativos, direcioná-los a unidades organizacionais
responsáveis, acompanhar a resolução das pendências e enviar á CEF.

Vide abaixo modelo de correspondência eletrônica (CE) enviada pela CAIXA,


planilha de controle das pendências na G-GOF e ofício de resposta, figura 25.
Figura 24 – Demonstração de CE solicitando assinatura de aditivo.
Fonte: Saneago.
Figura 25 – Demonstração de Ofício respondendo CE da CEF.
Fonte: Saneago.
5 RECOMENDAÇÕES OU SUGESTÕES DE MELHORIAS COM
EMBASAMENTO TEÓRICO

5.1 Solicitação de Desembolso/Liberação

Não há sugestões de melhoria para este processo.

5.2 Boletim de Comprovação e Aplicação de Recurso (BSCA)

Problema: Não lançamento da prestação de contas de recursos oriundos do FGTS


(financiamento) no sistema informatizado da empresa. Desta forma toda consulta a
ser feita tem que se buscar no arquivo físico. Outro problema ocasionado é que a
informação fica restrita ao departamento (R-GOF) impossibilitando a consulta de
outras organizacionais através do sistema.

Causa: Não disponibilização de formulário padrão pela Caixa e a não iniciativa da


empresa em sugerir.

Proposta: Segundo Moreira (2008, pg. 210) “novas ideias para produtos vêm
geralmente de duas fontes: do mercado (ou seja, das necessidades do consumidor)
e da tecnologia existente e seus desenvolvimentos.” Sugere-se à empresa elaborar
modelo de formulário de Boletim de Comprovação e Aplicação de Recurso (BSCA) e
enviar para o departamento de informática para inserção no sistema informatizado.

Causas Situações a melhorar Proposta

Não disponibilização de Forma de comprovação Empresa elaborar modelo


formulário padrão pela de utilização dos recursos de formulário de Boletim
Caixa e a não iniciativa da (prestação de contas) de Comprovação e
empresa em sugerir. oriundos do FGTS. Aplicação de Recurso
(BSCA) e enviar para o
departamento de
informática para inserção
no sistema informatizado

Figura 26 – Resumo do Diagnóstico e Proposta


Fonte:
5.3 Previsão de Pagamentos

Não há sugestões de melhoria para este processo.

5.4 Envio de Processo para Pagamento

Não há sugestões de melhoria para este processo.

5.5 Geração de Impostos

Problema: O imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISSQN) é pago no dia 10


subsequente ao pagamento da Nota Fiscal. Sendo assim, acontece muitas vezes de
já haver previsão de outra liberação da CEF, contudo enquanto a prestação de
contas da liberação anterior não é realizada, o desbloqueio de recursos não é feito.

Causa: Geração de tributos ser solicitada somente 1 (uma) vez ao mês.

Proposta: Segundo Newman (1986, pg. 65) “Os planos permanentes são, às vezes,
mais inflexíveis do que os planos específicos que acabamos de examinar. Os planos
permanentes assumem logo as características de hábito e tradição, sendo
conveniente à supervisão.” Sugere-se ao departamento solicitar a geração de
tributos imediatamente após o pagamento da nota fiscal, dessa forma agilizar-se-á a
prestação de contas parcial, e viabilizará nova liberação de recursos, caso já tenha
sido apresentado novo BM.

Causas Situações a melhorar Proposta

Geração de tributos ser Lentidão/Atraso no Sugere-se ao


solicitada somente 1 desbloqueio de novos departamento solicitar a
(uma) vez ao mês. recursos. geração de tributos
imediatamente após o
pagamento da nota fiscal,
ao invés de mensalmente,
dessa forma agilizar-se-á
a prestação de contas
parcial, e viabilizará nova
liberação de recursos,
caso já tenha sido
apresentado novo BM.

Figura 27 – Resumo do Diagnóstico e Proposta


Fonte:

5.6 Prestação de Contas Parcial

Não há sugestões de melhoria para este processo.

5.7 Conciliação de Extratos na Conta Vinculada

Não há sugestões de melhoria para este processo.

5.8 Prestação de Contas Final

Não há sugestões de melhoria para este processo.

5.9 Devolução de Recursos

Não há sugestões de melhoria para este processo.

5.10 Controle das solicitações CAIXA

Problema: Demora no atendimento de solicitações elencadas pelo agente


financiador, cujas pendências são pertinentes a diversas áreas.

Causa: Abertura de um único processo para tramitação de todos os documentos por


diversas áreas.

Proposta: Segundo Toledo (1978, pg.136) “O aperfeiçoamento constante dos


sistemas de trabalho é uma exigência da própria realidade econômica em que
vivemos. A principal responsabilidade desta tarefa cabe aos engenheiros industriais
ou aos especialistas em Organização e Métodos.” Primeiramente propõe-se a
empresa fazer mapeamento das atividades e responsabilidades de todos os
departamentos envolvidos neste processo. Posteriormente, sugere-se ao
departamento efetuar a abertura de um processo por área competente de resposta
referente ao contrato em questão, dessa forma todas as solicitações estarão
disponíveis em tempo hábil simultaneamente a todos os envolvidos. Se necessário,
quaisquer unidade organizacional envolvida poderá solicitar vistas de processo de
outra unidade para consulta.

Causas Situações a melhorar Proposta

Abertura de um único Demora no atendimento Primeiramente propõe-se


processo pela unidade de algumas pendências, e a empresa fazer
organizacional que não necessariamente mapeamento das
responsável pelo controle depende da informação atividades e
(R-GOF). de outras áreas para ser responsabilidades de
atendida. todos os departamentos
envolvidos neste
processo. Posteriormente,
sugere-se ao
departamento efetuar a
abertura de um processo
por área competente de
resposta referente ao
contrato em questão,
dessa forma todas as
solicitações estarão
disponíveis em tempo
hábil simultaneamente a
todos os envolvidos. Se
necessário, quais
unidades organizacionais
envolvidas poderão
solicitar vistas de
processo de outra unidade
para consulta.

Figura 28 – Resumo do Diagnóstico e Proposta


Fonte:
6 CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo deste trabalho foi descrever as principais rotinas executadas pela


estagiária, bem como identificar oportunidades de melhorias nos processos relativos
à Gerência de Operações Financeiras e/ou as áreas relacionadas.

Durante a elaboração deste trabalho umas das principais dificuldades encontradas


foi a de adquirir informações e conhecimento acerca das demais áreas envolvidas.

Ao apresentar uma proposta de trabalho acadêmico muitas pessoas se mostraram


resistentes à ideia de abrir à exploração os processos inerentes à sua área de
trabalho. Em contrapartida, uma das melhores experiências foi a de expandir o
conhecimento acerca da integração dos processos de uma empresa de grande
porte.

Com a conclusão do trabalho e dos estudos elaborados, a estagiária pode analisar


as principais falhas dos processos, e consequentemente a sugerir melhorias.

A estagiária teve a satisfação de realizar o presente trabalho, pois através dele foi
possível enriquecer e aprimorar sua qualificação profissional, além do mais espera
ter contribuído de maneira positiva para o bom andamento da empresa em questão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CORDEIRO, Darcy. Ciência, Pesquisa e Trabalho Científico: Uma abordagem


metodológica. 2. Ed. Goiânia: Editora UCG, 1999. 173p.

CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: Métodos qualitativo, quantitativo e


misto. 3° ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

MARCONI, Marina de Andrade, LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de


Metodologia Científica. São Paulo: Editora Atlas, 2010.

MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da Produção e Operações. 2° Ed.


Brasil, Cengage Learning, 2008.

NEWMAN, William H. Ação Administrativa, as técnicas de organização e


gerência. 4° Ed. São Paulo: Atlas, 1986.

TOLEDO, Flávio. Administração de pessoal. São Paulo: Atlas, 1978.

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