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2013

PROCEDIMENTOS PARA ENSAIOS DE


LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO CIVIL

Faculdade de Engenharia de Sorocaba


FACENS
Karina Leonetti Lopes
FACULDADE DE ENGENHARIA DE SOROCABA - FACENS
COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL

PROCEDIMENTOS PARA ENSAIOS DE LABORATÓRIO DE


MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Sorocaba - SP
Brasil
Fevereiro – 2013
Profª. Engª. Karina Leonetti Lopes

PROPRIEDADE DOS MATERIAIS


CAPITULO 02

Apostila 02 – parte integrante da disciplina


de Materiais do curso de Engenharia Civil da
Faculdade de Engenharia de Sorocaba –
FACENS.

Sorocaba - SP
Brasil
Fevereiro – 2013
4

FICHA CATALOGRÁFICA
ELABORADA PELA ‘’BIBLIOTECA FACENS’’

XXXX

Lopes, Karina Leonetti.

Procedimentos para Ensaios de Laboratório de Materiais de Construção Civil,


3.ed/ Karina Leonetti Lopes. – Sorocaba. Faculdade de Engenharia de
Sorocaba. 2013.
73f. il.

Ensaios de laboratório. 2. Materiais de Construção. 3. Dosagem de Concreto.


I Autor. II. Faculdade de Engenharia de Sorocaba. III. Título.

CDU XXX.X
5

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 9
2 CIMENTO 9
2.1 Introdução 9
2.2 Ensaios abordados 12
3 Os agregados 28
3.1 Introdução 28
3.2 Ensaios abordados 30
4 O concreto 44
4.1 Introdução 44
4.2 Ensaios abordados 45
5 Materiais cerâmicos 55
6 Outros Ensaios ABORDADOS 57
7 Bibliográfias 67
6

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 2.1 ETAPAS DA FABRICAÇÃO DO CIMENTO REPRESENTADAS


PELAS FASES DE TRANSFORMAÇÃO DAS MATÉRIAS-PRIMAS ......................9
FIGURA 2.2 CONSUMO MÉDIO DE MATÉRIA-PRIMA PARA A PRODUÇÃO DE
1 TONELADA DE CIMENTO (20 SACOS). .............................................................10
FIGURA 2.3 CARACTERÍSTICAS DOS COMPONENTES PRINCIPAIS DO
CIMENTO .......................................................................................................10
FIGURA 2.4 ESQUEMA DA FABRICAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND...........11
FIGURA 2.5 NOMENCLATURA DO CIMENTO PORTLAND .............................11
FIGURA 2.6 INFLUÊNCIA DOS TIPOS DE CIMENTO NOS CONCRETO........12
FIGURA 2.7 MISTURADOR MECÂNICO (ARGAMASSADEIRA) ......................12
FIGURA 2.8 MESA DE CONSISTÊNCIA E ACESSÓRIOS ...............................15
FIGURA 2.9 ESQUEMA COM MEDIDAS DO APARELHO PARA
DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA DA ARGAMASSA NORMAL. ...................16
FIGURA 2.10 MODELO DE FORMULÁRIO PARA REGISTRO DO ENSAIO 2.1 E
ENSAIO 2.2. .......................................................................................................17
FIGURA 2.11 APARELHO DE VICAT OPERANDO COM SONDA DE TETMAJER
...................................................................................................................................18
FIGURA 2.12 APARELHO DE VICAT COM A SONDA DE TETMAJER
(COLOCADA ACIMA) .............................................................................................20
FIGURA 2.13 AGULHA DE “LE CHATELIER” .................................................24
FIGURA 2.14 PENEIRAS E PINCÉIS ..................................................................26
FIGURA 2.15 ESQUEMA DO CONJUNTO COM A PENEIRA ............................27
FIGURA 3.1 SÉRIE DE PENEIRAS; ..................................................................30
FIGURA 3.2 EXEMPLO DE CURVA GRANULOMÉTRICA ...............................34
FIGURA 3.3 SÉRIE DE PENEIRAS; ..................................................................35
FIGURA 3.4 FRASCO E TAMPA. ......................................................................39
FIGURA 3.5 FRASCO DE CHAPMAN (PETRUCCI, 1995)................................41
FIGURA 3.6 RECIPIENTE PARALELEPIPÉDICO .............................................43
FIGURA 3.7 ESTUFA PARA SECAGEM DOS MATERIAIS ..............................44
FIGURA 3.8 VALORES DE REFERÊNCIA DE MASSA ESPECIFICA E MASSA
UNITÁRIA. .......................................................................................................44
FIGURA 4.1 BETONEIRA, CONJUNTO DE ABATIMENTO E FÔRMA .............45
FIGURA 4.2 MOLDE DE CORPO-DE-PROVA DE 15X30 CM OU 10X20 CM .47
FIGURA 4.3 CONJUNTO PARA ABATIMENTO (SLUMP TEST) ......................48
FIGURA 4.4 MEDIDA DE ABATIMENTO ...........................................................49
7

FIGURA 4.5 CORPO DE PROVA SOFRENDO COMPRESSÃO DIAMETRAL .50


FIGURA 4.6 ESQUEMA DO ENSAIO DE COMPRESSÃO DIAMETRAL ..........51
FIGURA 4.7 CORPO DE PROVA SOFRENDO TRAÇÃO NA FLEXÃO ............52
FIGURA 4.8 ESQUEMA DO ENSAIO DE TRAÇÃO NA FLEXÃO. ....................52
FIGURA 4.9 FÔRMAS PARA CORPOS DE PROVA PRISMÁTICOS ...............53
FIGURA 5.2 DESENHO ESQUEMÁTICO DE REPRESENTAÇÃO DE BLOCOS
CERÂMICOS .......................................................................................................56
FIGURA 5.3 POSIÇÃO DOS BLOCOS CERÂMICOS PARA ENSAIO DE
DETERMINAÇÃO DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO. (A) FUROS NA
VERTICAL; (B) FUROS NA HORIZONTAL. ...........................................................57
FIGURA 6.2 APLICAÇÃO DA PASTILHA PARA O ENSAIO DE
“ARRANCAMENTO” ...............................................................................................58
FIGURA 6.3 LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE ENSAIO SOBRE BLOCOS E
POSIÇÃO DAS JUNTAS DE ASSENTAMENTO SOB O REVESTIMENTO. ..........59
FIGURA 6.4 FORMAS DE RUPTURA NO ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE
ADERÊNCIA À TRAÇÃO PARA UM SISTEMA DE REVESTIMENTO COM
AZULEJO .......................................................................................................60
FIGURA 6.5 FRASCO VOLUMÉTRICO DE LE CHATELIER ............................61
FIGURA 6.6 DETALHE DO FRASCO DE LE CHATELIER ................................62
FIGURA 6.7 PENEIRAS ABNT ..........................................................................63
FIGURA 6.8 ESTUFA PARA SECAGEM DOS RESÍDUOS. ..............................63
8

LISTA DE QUADROS

QUADRO 2.1 FRAÇÕES DE AREIA NORMAL ....................................................13


QUADRO 2.2 QUANTIDADE DOS MATERIAIS PARA A CONFECÇÃO DE 4
CORPOS DE PROVA .............................................................................................13
QUADRO 2.1 REGISTRO DOS RESULTADOS DO ENSAIO .............................19
QUADRO 2.2 ESPECIFICAÇÕES MÍNIMAS QUANTO AOS TEMPOS DE INICIO
E FIM DE PEGA. .....................................................................................................23
QUADRO 2.1 APRESENTAÇÃO DOS DADOS ...................................................25
QUADRO 2.1 LIMITES ESTABELECIDOS POR NORMA ...................................27
QUADRO 3.1 QUADRO DE RESULTADOS ........................................................32
QUADRO 3.2 LIMITES GRANULOMÉTRICOS DO AGREGADO MIÚDO...........32
QUADRO 3.1 PENEIRAS DA SÉRIE NORMA E INTERMEDIÁRIA.....................36
QUADRO 3.2 COMPOSIÇÃO DAS AMOSTRAS .................................................36
QUADRO 3.3 RESULTADOS OBTIDOS..............................................................37
QUADRO 3.4 LIMITES GRANULOMÉTRICOS DO AGREGADO GRAÚDO .......38
QUADRO 4.1 PROCESSO DE ADENSAMENTO ................................................46
QUADRO 4.1 PROCESSO DE ADENSAMENTO ................................................53
QUADRO 5.2 LIMITES ESTABELECIDOS POR NORMA ...................................64
9

1 INTRODUÇÃO
Esta apostila tem fins apenas para uso didático, sem pretensão editorial ou
comercial. Objetiva abordar de forma resumida e prática alguns ensaios destinados
ao controle tecnológico de alguns materiais de construção civil.

2 CIMENTO

2.1 Introdução
O cimento é um aglomerante hidráulico constituído de uma mistura de CLÍNQUER
PORTLAND e GESSO.

FIGURA 2.1 Etapas da fabricação do cimento representadas pelas fases de


transformação das matérias-primas
10

Etapas da Fabricação do cimento Portland:


• Extração das matérias-primas
• Britagem e Moagem
• Dosagem da Farinha
• Homogeneização
• Queima (Clinquerização)
• Resfriamento
• Moagem
• Ensacamento

FIGURA 2.2 Consumo médio de matéria-prima para a produção de 1 tonelada de


cimento (20 sacos).

Contribuição para
Teor Taxa de
Componentes Calor de Resistência Resistência
(%) Hidratação
Hidratação Inicial Final
C2S 15-30 Baixa Baixa Baixa Alta
C3S 50-70 Alta Alta Alta Baixa
C3A 05-10 Alta Alta Alta Baixa
C4AF 05-10 Moderada Baixa Baixa Alta

FIGURA 2.3 Características dos componentes principais do cimento


11

FIGURA 2.4 Esquema da fabricação do cimento Portland

FIGURA 2.5 Nomenclatura do cimento Portland


12

FIGURA 2.6 Influência dos Tipos de Cimento nos Concreto

2.2 Ensaios abordados

ENSAIO 2.1 CIMENTO PORTLAND - DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À


COMPRESSÃO (NBR-7215/96)

EQUIPAMENTOS:
• Espátulas;
• Misturador Mecânico (armassadeira);
• Fôrma cilíndrica medindo 50 mm de diâmetro por 100 mm de altura, metálica
e com dispositivo para facilitar a desforma;
• Soquete Normal;

FIGURA 2.7 Misturador mecânico (argamassadeira)


13

MATERIAIS:
• Areia Normal de acordo com NBR 7214 nas frações granulométricas de
acordo com a tabela:

QUADRO 2.1 Frações de Areia Normal


Material Retido entre as
Frações
Peneiras (abertura em mm)
Grossa 2,4 e 1,2
Média-Grossa 1,2 e 0,6
Média-Fina 0,6 e 0,3
Fina 0,3 e 0,15

DOSAGEM DA ARGAMASSA:

QUADRO 2.2 Quantidade dos materiais para a confecção de 4 corpos de prova


Materiais Peso (g)
Cimento 624
Areia Normal Grossa 468
Areia Normal Média-grossa 468
Areia Normal Média-fina 468
Areia Normal Fina 468
Água 300

PREPARAÇÃO DOS MOLDES:


• Deve ser feita antes de iniciada a mistura da argamassa:
• Passar uma leve camada de material de vedação em toda fenda vertical e
horizontal da fôrma, este material pode ser uma mistura de cera de abelha
derretida com óleo mineral;
• Lubrificar a fôrma com uma fina camada de óleo.

PREPARAÇÃO DA ARGAMASSA:
• Misturar previamente as 4 frações de areia normal até se conseguir
homogeneidade;
• Colocar toda água na cuba do misturador e com o misturador ligado na
velocidade baixa, adicionar o cimento (marcar a hora da adição do cimento á
água), esta operação deve durar 30 segundos;
14

• Sem desligar o misturador adicionar a areia normal durante 30 segundos;


• Colocada a areia mudar imediatamente para velocidade alta deixando o
misturador ligado por mais 30 segundos;
• Desligar o misturador por 1 minuto e 30 segundos. Nos primeiros 15
segundos limpar a argamassa que ficou aderida à pá e às paredes internas
da cuba retornando-a para o interior da cuba. No restante do tempo deixar a
argamassa em repouso coberto com pano limpo e úmido;
• Imediatamente após este intervalo ligar o misturador mecânico na velocidade
alta por 1 minuto.

MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA:


• A colocação da argamassa na fôrma é feita com o auxílio de uma espátula,
em 4 camadas de altura aproximadamente iguais sendo que cada camada
recebe 30 golpes do soquete normal, uniformemente distribuídos;
• Após socar a última camada deve-se rasar a superfície superior do molde,
através de vaivém com uma régua sobre as bordas da fôrma;
• Identifique os corpos de prova utilizando-se etiquetas.

CURA DOS CORPOS DE PROVA:

• Inicial:Logo após a moldagem, cobrir a face superior dos corpos de prova com
uma placa de vidro e deixá-los em câmara úmida por um período de 20 a 24
horas.
• Final: Após este tempo, desformar os corpos de prova e deixá-los ainda na
câmara úmida ou em tanque de água saturada de cal até a data de ruptura.
15

ENSAIO 2.2 CIMENTO PORTLAND - DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE


CONSISTÊNCIA NORMAL (NBR-7215/96)

EQUIPAMENTOS:
• Mesa de consistência (flow-table);
• Molde tronco-cônico;
• Soquete normal.

FIGURA 2.8 Mesa de consistência e acessórios

PREPARAÇÃO DA ARGAMASSA:
• Igual ao procedimento já descrito em ensaio anterior (ENSAIO 2.1).

ENCHIMENTO DO MOLDE:
• Após a mistura da argamassa o molde e a mesa devem ser lubrificados com
óleo mineral;
• O molde deve ser colocado no centro da mesa e preenchido em 3 camadas
de alturas aproximadamente iguais;
• Na primeira camada deve ser aplicada, com o soquete normal, 15 golpes na
segunda 10 golpes e na terceira 5 golpes uniformemente distribuídos;
16

• Terminada esta operação o topo do molde deve ser rasado com uma régua,
tomando-se o cuidado de limpar a mesa em torno do molde, tomando cuidado
para não remover o óleo mineral.

FIGURA 2.9 Esquema com medidas do aparelho para determinação da


consistência da argamassa normal.

ENSAIO:
• Após o enchimento do molde e a limpeza da mesa, o molde deve ser
levantado lentamente na vertical. A seguir, girar a manivela fazendo com que
a mesa caia 30 vezes em aproximadamente 30 segundos.

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA:
• Terminadas as quedas deve-se medir 2 diâmetros ortogonais na argamassa
expandida (medir o espalhamento).
• A média em mm destes 2 diâmetros é chamada índice de consistência da
argamassa. Havendo diferença maior que 5 mm entre as duas medidas
efetuadas o ensaio deve ser repetido.
17

FIGURA 2.10 Modelo de formulário para registro do ENSAIO 2.1 e ENSAIO 2.2.

ENSAIO 2.3 CIMENTO PORTLAND - DETERMINAÇÃO DA ÁGUA DA PASTA DE


CONSISTÊNCIA NORMAL (NBR NM 43)

EQUIPAMENTOS:

• Balança;
• Cronômetro;
• Misturador Mecânico;
• Molde de Vicat: Recipiente tronco-cônico com altura 4±2cm e diâmetro menor
igual a 70±5 mm e diâmetro maior igual a 80±5 mm (G). Deve ser apoiado em
placa de vidro (H);
• Aparelho de Vicat: Consiste de um suporte (A) que sustenta uma haste móvel
(B) de metal inoxidável. O parafuso (E) mantém a haste na posição desejada.
A parte (F) é um indicador que pode ser ajustado para zerar o aparelho;
• Sonda de Tetmajer (C), confeccionada em aço, com diâmetro igual a 10±0,05
mm e comprimento igual a 50±1 mm.
• Água Destilada.

PREPARAÇÃO DO EQUIPAMENTO

• Descer a sonda até que sua extremidade inferior repouse sobre a placa de
vidro. O indicador (F) deve ser colocado no zero da escala graduada e fixado
pelo parafuso (E).
18

FIGURA 2.11 Aparelho de Vicat operando com sonda de Tetmajer

PREPARAÇÃO DA PASTA DE CIMENTO:

• Pesar 500g de cimento;


• Adicionar lentamente o cimento à água. A quantidade de água a ser
empregada deve ser tal que se obtenha a consistência normal; (Ver item
“Consistência Normal” abaixo)
• Após o término da colocação do cimento aguardar 30 s;
• Ligar o misturador na velocidade baixa por 30 s;
• Desligar o misturador. Nos primeiros 15 s raspar a pá e as paredes internas
da cuba, colocando toda a pasta no fundo da cuba. No restante do tempo
deixar o material em repouso;
• Imediatamente após, ligar o misturador na velocidade alta por 60 s.

ENCHIMENTO DO MOLDE:

• Terminado a mistura, colocar com a espátula no molde assentado sobre a


placa de vidro, sacudindo suavemente o molde para facilitar o seu
preenchimeto;
• Retirar as bolhas eventualmente retidas com golpes suaves na placa de vidro;
• Rasar a superfície do molde com movimentos de vaivém com a espátula, sem
comprimir a pasta.
19

MEDIDA DA CONSISTÊNCIA:

• Descer sobre a pasta a sonda de Tetmajer até que sua extremidade inferior
toque a superfície da pasta. Nesta posição o parafuso (E) dever ser fixado;
• Completado 45s a partir do amassamento da pasta, o parafuso (E) dever ser
desapertado deixando a haste penetrar na pasta, sob o efeito de seu próprio
peso;
• Após 30s do instante que a haste tiver sido solta, deve-se fazer a leitura da
distância em mm da extremidade da sonda ao fundo da fôrma. Esta medida é
o índice de consistência.

CONSISTÊNCIA NORMAL DA PASTA:

• A consistência da pasta é considerada normal quando o índice de


consistência for de 6 ± 1 mm;
• Enquanto não se obtém este resultado, são preparadas novas pastas
variando-se a quantidade de água em cada tentativa;
• Não é permitido fazer mais de uma sondagem na mesma pasta.

RESULTADO FINAL:

Deve ser expresso em termos da massa de água dividida pela massa de cimento,
expressa em porcentagem com uma casa decimal.

QUADRO 2.1 Modelo de registro dos resultados do ENSAIO 2.3


Tentativas Água (g) Leituras (mm)

I
II
III
IV
V

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA:

Água
I .C. = (%)
Cimento (500g)
20

FIGURA 2.12 Aparelho de Vicat com a Sonda de Tetmajer (colocada acima)

ENSAIO 2.4 CIMENTO PORTLAND - DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE PEGA


(NBR NM 65)

MATERIAIS/EQUIPAMENTOS:

• Balança com precisão de 0,01g;


• Misturador mecânico;
• Espátula;
• Copo de Becker;
• 500 ± 0,1g de cimento;
• Molde tronco cônico e placa de vidro;
• Aparelho de Vicat;
• Relógio / cronômetro.

EXECUÇÃO:

• Zerar o aparelho
• Descer a agulha até a placa de vidro;
• Deixar a haste solta e em repouso, de modo que a agulha fique livremente
encostada na placa de vidro;
• Ajustar o indicador do aparelho no zero;
• Subir a haste e fixá-la através do parafuso específico;
• Preparar pasta padrão, observando o instante em que se deu o contato do
cimento com a água (anote o horário); Encher e rasar o topo da fôrma tronco-
cônica (que se apóia na placa de vidro) com a pasta padrão, para isso utilize
a espátula;
21

• Colocar a fôrma tronco-cônica sobre a base do aparelho de Vicat;


• Fazer descer suavemente a agulha até que haja contato com a pasta. Fixe-a
então com o parafuso. Depois, soltar rapidamente a Agulha de Vicat (haste)
sobre o molde tronco-cônico, após 30 segundos fixe-a através do parafuso;
• Efetuar a leitura no indicador;
• Tempo de Início de Pega
O início da pega é constatado no momento em que a agulha estacionar a
(4±1)mm da placa de vidro (anote o horário).;
Caso não seja constatado o início de pega, levante a haste com a agulha,
limpe-a e volte a descê-la até a superfície da pasta de modo que a nova
tentativa não se de a menos de 10mm da borda do molde e entre as
tentativas anteriores.
Até a constatação do início de pega fazer a leitura a cada 15 min.
(respeitando os espaçamentos citados) e após o fim do início da pega,
continuar a fazer as leituras em intervalos de 30 min.;
• Tempo de Fim de Pega
• Substituir a Agulha de Vicat para a determinação do tempo de início de pega
pela Agulha de Vicat para a determinação do tempo de fim da pega, cujo
acessório anular facilita a observação exata de penetrações pequenas.
• Inverter o molde cheio, de forma que os ensaios sejam feitos na face oposta
(que estava em contato com a base), e efetuar as medidas conforme
anteriormente.
• O fim de pega é constatado quando a agulha penetrar pela primeira vez
0,5mm na pasta. (anote o horário).;
• É proibido o uso da mesma pasta que já foi utilizada para determinar a água
de consistência normal;

RESULTADO:

• O resultado do tempo de início de pega é expresso em horas e minutos, com


aproximação de 5min.,sendo seu valor obtido em uma única determinação. O
mesmo se aplica ao resultado do tempo de fim de pega.
• O tempo de início de pega é o intervalo decorrido entre o instante em que se
deu o contato do cimento com a água e o instante em que se constatou o
início da pega.
• O tempo de fim de pega é o intervalo decorrido entre o instante e que se deu
o contato do cimento com a água e o instante e que se constatou o fim da
pega.
22

QUADRO 2.2 Modelo de formulário para registro do ENSAIO 2.4


Conforme água da pasta de consistência normal calculada:

M água (g) =

M cimento (g) =

a/c = água/cimento = Massa de água /


Massa de cimento =

HORA INICIAL (instante de lançamento da


água à pasta) =

QUADRO 2.3 Modelo de formulário para registro do ENSAIO 2.4 (continuação).

TEMPO DE INÍCIO DE PEGA = horas

Hora 1 = Consistência 1 = mm
Hora 2 = Consistência 2 = mm
Hora 3 = Consistência 3 = mm
Hora 4 = Consistência 4 = mm
Hora 5 = Consistência 5 = mm
Hora 6 = Consistência 6 = mm
Hora 7 = Consistência 7 = mm
Hora 8 = Consistência 8 = mm
Hora 9 = Consistência 9 = mm
Hora 10 = Consistência 10 = mm
Hora 11 = Consistência 11 = mm
Hora 12 = Consistência 12 = mm
Hora 13 = Consistência 13 = mm
Hora 14 = Consistência 14 = mm
Hora 15 = Consistência 15 = mm
23

QUADRO 2.4 Modelo de formulário para registro do ENSAIO 2.4 (continuação).

TEMPO DE FIM DE PEGA = horas

Hora 1 = Consistência 1 = mm
Hora 2 = Consistência 2 = mm
Hora 3 = Consistência 3 = mm
Hora 4 = Consistência 4 = mm
Hora 5 = Consistência 5 = mm
Hora 6 = Consistência 6 = mm
Hora 7 = Consistência 7 = mm
Hora 8 = Consistência 8 = mm
Hora 9 = Consistência 9= mm
Hora 10 = Consistência 10 = mm
Hora 11 = Consistência 11 = mm
Hora 12 = Consistência 12 = mm
Hora 13 = Consistência 13 = mm
Hora 14 = Consistência 14 = mm
Hora 15 = Consistência 15 = mm

QUADRO 2.5 Especificações mínimas quanto aos tempos de inicio e fim de pega.

CIMENTO
Tempo
CPII-
em horas CP I CPI – S CP III CPIV CP V-ARI
Z,F,E
Início de
≥1 ≥1 ≥1 ≥1 ≥1 ≥1
pega
Fim de
≤10 ≤10 ≤10 ≤12 ≤12 ≤10
pega

ENSAIO 2.5 CIMENTO PORTLAND - DETERMINAÇÃO DA EXPANSILIDADE DE


LE CHATELIER (NBR 11582)

MATERIAIS/EQUIPAMENTOS:
• Pasta em consistência normal (pasta padrão);
• Agulha de “Le Chatelier” - ver FIGURA 2.13;
• Espátula fina;
• Placas de vidro (quadrada com 5cm de lado);
24

• Contrapeso;
• Régua milimetrada co divisão de 0,5mm (ou paquímetro);
• Forma metálica;
• Água;
• Óleo mineral e pincel.

FIGURA 2.13 Agulha de “Le Chatelier” .

EXECUÇÃO:

• Verificar a flexibilidade da agulha (aferição da agulha);


• Preparar uma pasta de 500g de cimento e água necessária para a
consistência normal, de acordo com ensaio de ENSAIO 2.3
• Lubrificar duas placas de vidro;
• Apoiar uma das faces do cilindro sobre a placa lubrificada;
• Preencher com a pasta padrão o cilindro e rasar o topo, para isso use a
espátula;
• Colocar a outra placa de vidro em cima, de modo que a agulha fique entre as
duas placas;
• Colocar o peso sobre o conjunto (placa, agulha, placa);
• Moldar seis corpos de prova, sendo três destinados ao ensaio a quente e os
outros três para ensaio a frio;
• Efetuar as medidas dos afastamentos iniciais nas extremidades das agulhas,
valor esse em milímetros;
• Cura inicial – após a moldagem os corpos de prova (placa, agulha, placa e
contrapeso) devem ser imersos em local com água (forma) durante 20 ± 4h;
• Cura a frio – terminada a cura inicial, retirar os pesos e as placas de vidro e
colocar as agulhas em um tanque com água durante seis dias de maneira que
as extremidades das hastes fiquem fora da água;
• Após a cura a frio, efetuar as medidas dos afastamentos finais nas
extremidades das agulhas, valor esse em milímetros (L2);
• Cura a quente – terminada a cura inicial, retirar os pesos e as placas de vidro
e colocar as agulhas em um recipiente com água de maneira que as
extremidades das hastes fiquem fora, procede-se o aquecimento até a
ebulição permanecendo assim durante 5h ou mais.
25

a) Efetuar as medidas dos afastamentos nas extremidades das agulhas, valor


esse em milímetros (L1);
b) Após três horas de ebulição, sem que ocorra o resfriamento das agulhas,
efetuar as medidas dos afastamentos nas extremidades das agulhas, valor
esse em milímetros (L2);
c) De duas e duas horas até a constância dos afastamentos, efetuar as
medidas dos afastamentos nas extremidades das agulhas, valor esse em
milímetros (L3);

RESULTADOS FINAIS:

Expansibilidade a frio:
EXP = L2 – L1

Expansibilidade a quente:
EXP = L3 – L1

O resultado da expansibilidade a frio e a quente é a média de três determinações,


sendo expresso e milímetros, com aproximação de 0,5mm.
QUADRO 2.1 Apresentação dos dados

REGISTRO INICIAL (DATA E


AGULHA Nº LEITURA (mm)
HORA)
1
2
3

REGISTRO FINAL (DATA E


AGULHA Nº LEITURA (mm)
HORA)
1
2
3

EXPANSABILIDADE AGULHA
1(mm) =
EXPANSABILIDADE AGULHA
2(mm) =
EXPANSABILIDADE AGULHA
3(mm) =

EXPANSABILIDADE FINAL
(mm) =
26

ENSAIO 2.6 CIMENTO PORTLAND - DETERMINAÇÃO DA FINURA PELA


PENEIRA 75µ
µm (N.º 200) (NBR-11579)

EQUIPAMENTOS:

• Balança com capacidade de pesagem de 50±0,05 gramas com precisão de


0,01g.;
• Peneira ABNT nº. 200 (0,075 mm), com tampa e fundo;
• Pincel com cerdas de nylon;
• Vidro de relógio;
• Cronômetro.

FIGURA 2.14 Peneiras e Pincéis

ENSAIO:

• Com a peneira encaixada no fundo, colocar o cimento e executar movimentos


de vaivém horizontal, com os pulsos, espalhando o cimento sobre a superfície
da tela da peneira. De 3 a 5 minutos.
• Tampar, retirar o fundo e dar golpes suaves no rebordo externo da peneira,
com o cabo do pincel. Limpar com o pincel a superfície inferior da tela da
peneira.
• Retirar a tampa e colocar o fundo e continuar o movimento de vaivém
horizontal durante 15 a 20 minutos, girando o conjunto em intervalos
regulares.
• Repetir a operação descrita no item 2 em intervalos regulares. No final limpar
o fundo com um pincel desprezando o material que passou pela peneira.
• Com a tampa e o fundo, segurar o conjunto com as 2 mãos e, mantendo-o
ligeiramente inclinado, imprimir movimentos rápidos de vaivéns durante 60
segundos, girando o conjunto mais ou menos 60º a cada 10 segundos.
• Pesar o material que passou na peneira e determinar “P”, se “P” for maior que
0,05 g desprezá-lo e repetir a etapa 5 até que a massa de cimento que passa
pela peneira seja inferior a 0,05 g, para que se obtenha o resíduo “R”.
27

• Passar o resíduo (R) retido na peneira, para um recipiente (vidro-relógio)


(vidro e
pesá-lo
lo com precisão de 0,01 g.

FIGURA 2.15 Esquema do conjunto com a peneira

RESULTADO FINAL:
R
F= x 100 (%)
ÍNDICE DE FINURA ⇒ 50
EQUAÇÃO (2.1)
Onde:
R = Resíduo retido na peneira 200

QUADRO 2.2 LIMITES ESTABELECIDOS POR NORMA


Área
Classe de Resíduo # 0,075
Tipos de cimento Notação especifica
resistência mm (%)
(m²/ kg)
Comum 25 ≤ 12 ≥ 240
CPI
NBR 5732/ 32 ≤ 12 ≥ 260
EB-1 CPI - S 40 ≤ 10 ≥ 280
Composto CPII-E 25 ≤ 12 ≥ 240
NBR 11578/ CPII-Z 32 ≤ 12 ≥ 260
EB- 2138 CPII-F 40 ≤ 10 ≥ 280
Alto forno 25
NBR 5735/ CPIII 32 ≤8 -
EB-206 40
Pozolânico 25
CPIV ≤8 -
NBR 5736/ 32
Alta resistência inicial
NBR 5733/ CPV - ≤6 ≥ 300
EB-2
OBS: Finura (% resíduo retido acumulado)
28

3 OS AGREGADOS

3.1 Introdução

Material granular inerte (pedra, areia, etc), que participa da composição e concretos,
argamassas e alvenarias, e cujas partículas são ligadas entre si por um aglomerante
(cimento).

O que se espera do agregado:


• Quimicamente inertes
o Fisicamente compatíveis com:
o Cimento
o Armadura
o Duráveis

• Quando expostos a solicitação


o Aderência com a pasta
o Formas e dimensões

• Importância econômica:
o Custo do agregado < custo do cimento
o Ocupam de 60% a 80% do m³ de concreto

• Importância técnica:
o Influenciam muitas propriedades do concreto no estado fresco e
endurecido
o Trabalhabilidade
o Retração por secagem
o Propriedades mecânicas
o Desgaste a abrasão
• Classificação geral dos Agregados:
o Origem
29

o Naturais
o Artificiais

• Dimensões
o Filer: < 0,075mm
o Miúdo: 0,075 a 4,8mm
o Graúdo: 4,8 a 152mm

• Massa unitária
o Leves
o Normais
o Pesados

QUADRO 3.1 Classificação Comercial dos Agregados (mercado)


30

3.2 Ensaios abordados

ENSAIO 3.1 AGREGADOS - DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO


GRANULOMÉTRICA PARA AGREGADOS MIÚDOS (NBRNM – 248)

EQUIPAMENTOS:
• Agitador de Peneiras;
• Balança;
• Quarteador de amostras.

FIGURA 3.1 Série de peneiras;

AGREGADO MIÚDO:

• Grãos passam pela peneira ABNT 4,8 mm e ficam retidos na peneira ABNT
0,075 mm.
31

ENSAIO:

• São utilizadas as seguintes peneiras para este ensaio:

QUADRO 3.1
Série Normal Série Intermediária
9,5 mm ___
___ 6,3 mm
4,75 mm ___
2,36 mm ___
1,18 mm ___
0,6 mm ___
0,3 mm ___
0,15 mm ___

• O agregado miúdo deve ser seco em estufa e possuir massa de 500 a 1000 g.
• Preparar a amostra de acordo com a NBR NM 27.
• Montar o conjunto de peneiras com tampa e fundo sobre o peneirador
mecânico;
• Colocar a amostra na peneira de maior abertura;
• Promover a agitação mecânica por um tempo razoável; (15 a 20 minutos);
• Destacar a peneira superior do conjunto e pesar o material nela retido;
• Agitar a peneira manualmente depois de colocar tampa e fundo falso por um
minuto;
• Remover o material retido na peneira e pesá-lo;
• Se a diferença das massas encontradas antes e depois do minuto de agitação
contínua for maior ou igual a 1% da massa inicialmente retida, peneirar
novamente por mais um minuto;
• Se a diferença for menor ou igual a 1%, passar à próxima peneira após
introduzir nesta o material passante na anterior que tenha ficado no fundo da
peneira após o minuto de peneiramento contínuo;
• Repetir esse procedimento para todas as peneiras;
• Determinar a massa total do material retido em cada uma das peneiras e no
fundo do conjunto. A soma dessas massas não deve diferir de mais de 0,3%
da massa inicial da amostra.

RESULTADOS:

• Para cada peneira calcular a porcentagem retida, em massa, com


aproximação de 0,1 %.
• Para cada peneira apresentar a porcentagem retida acumulada, com
aproximação de 1 %;
Transcrever estes resultados na tabela abaixo:
32

QUADRO 3.2 Quadro de resultados


Massa Retida
Peneira ABNT Massa Retida Massa Retida
Acumulada
(# em mm) (g) (%)
(%)
6,3 mm *
4,75mm
2,36 mm
1,18 mm
0,6 mm
0,3 mm
0,15 mm
Fundo
Total
* Peneira série intermediária

• Apresentar a dimensão máxima característica do agregado (peneira na qual


fica a porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5%);
• Apresentar o módulo de finura do agregado (∑ % acumuladas nas peneiras
da série normal ÷100);
• Traçar a curva granulométrica e os limites granulométricos na qual a curva
mais se encaixa.

CURVA GRANULOMÉTRICA:

É o diagrama obtido pela união, com segmentos de reta, dos pontos definidos pela
ordenada igual a porcentagem retida acumulada e pela abscissa igual a abertura da
peneira em mm. A curva deve ser traçada em papel mono-logarítmico.

QUADRO 3.3 Limites granulométricos do agregado miúdo


PORCENTAGEM RETIDA ACUMULADA EM CADA PENEIRA
ZONA 01
Peneira ZONA 02 ZONA 03 ZONA 04
Areia muito
ABNT Areia fina Areia média Areia grossa
fina
9,5 mm 0 0 0 0
6,3 mm 0a3 0a7 0a7 0a7
4,8 mm 0a5 0 a 10 0 a 11 0 a 12
2,4 mm 0a5 0 a 15 0 a 25 5 a 40
1,2 mm 0 a 10 0 a 25 10 a 45 30 a 70
0,6 mm 0 a 20 21 a 40 41 a 65 66 a 85
0,3 mm 50 a 85 60 a 88 70 a 92 80 a 95
0,15 mm 85 a 100 90 a 100 90 a 100 90 a 100
*Orientação didática – esta tabela pertence norma anterior a NM 248 que prescrevia este ensaio.
33

QUADRO 3.4 Exemplo de Composição Granulométrica


# (mm) % retida % retida acumulada
25* 0,0 0
19 0,0 0
12,5* 0,0 0
9,5 0,0 0
6,3* 0,0 0
4,75 1,1 1
2,36 3,4 5
1,18 5,1 10
0,6 11,3 21
0,3 34,7 56
0,15 33,7 89
Fundo 10,6
Σ 100 181

Módulo de Finura = 1,81

Diâmetro Máximo = 2,36mm


34

Curva Granulométrica - Agregado Miúdo


100%

90% Zona Ótima

80%
Zona Utiliável
Porcentagem retida acumulada

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%
0,15 0,3 0,6 1,18 2,36 4,75 6,3 9,5 12,5 19 25 31,5 37,5 50 63 75

Diâmetro dos Grãos (mm)

FIGURA 3.2 Exemplo de Curva Granulométrica


ENSAIO 3.2 AGREGADOS - DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO
GRANULOMÉTRICA PARA AGREGADOS GRAÚDOS (NBRNM –
248)

EQUIPAMENTOS:

• Agitador de Peneiras;
• Balança com precisão de 0,1 g;
• Quarteador de amostras.

FIGURA 3.3 Série de peneiras;

AGREGADO GRAÚDO:

• Grãos que passam pela peneira ABNT 152 mm e ficam retidos na peneira
ABNT 4,8 mm.
36

ENSAIO:

São utilizadas as seguintes peneiras para este ensaio:

QUADRO 3.1 Peneiras da série Norma e Intermediária


Série Normal Série Intermediária
75 mm ___
___ 63 mm
___ 50 mm
37,5 mm
___ 31,5 mm
___ 25 mm
19 mm ___
___ 12,5 mm
9,5 mm ___
___ 6,3 mm

A amostra deve ser seca em estufa e ter como massa mínima indicada na tabela a
seguir:

QUADRO 3.2 Composição das amostras


Dimensão Máxima Massa mínima para
Característica ensaio
(mm) (kg)
de 9,5 a 25 5
32 e 38 10
50 20
64 e 76 30

• Pesar e preparar a amostra de acordo com a NBR NM 27;


• Montar o conjunto de peneiras com tampa e fundo sobre o peneirador
mecânico;
• Colocar a amostra na peneira de maior abertura;
• Promover a agitação mecânica por um tempo razoável (15 a 20 minutos);
• Destacar a peneira superior do conjunto e pesar o material nela retido;
• Voltar o conjunto de peneiras e agitar essa peneira manualmente depois de
colocar tampa e fundo falso por um minuto continuamente;
• Remover o material retido na peneira e pesá-lo;
• Se a diferença das massas encontradas antes e depois de um minuto de
agitação contínua for maior ou igual a 1% da massa inicialmente retida,
peneirar novamente por mais um minuto;
• Se a diferença for menor ou igual a 1%, passar à próxima peneira após
introduzir nesta o material passante na anterior que tenha ficado no fundo da
peneira após o minuto de peneiramento contínuo;
• Repetir esse procedimento para todas as peneiras;
37

• Determinar a massa total do material retido em cada uma das peneiras e no


fundo do conjunto;
• A soma dessas massas não deve diferir de mais de 0,3% da massa inicial da
amostra.

RESULTADOS:

• Para cada peneira calcular a porcentagem retida, em massa, com


aproximação de 0,1 %;

• Para cada peneira apresentar a porcentagem retida acumulada, com


aproximação de 1 %;

Transcrever estes resultados na tabela seguinte:

QUADRO 3.3 Resultados obtidos


Massa Retida
Peneira ABNT Massa Retida Massa Retida
Acumulada
(# em mm) (g) (%)
(%)
75 mm
63 mm *
50 mm *
37,5 mm
31,5 mm *
25 mm*
19 mm
12,5 mm *
9,5 mm
6,3 mm *
4,75 mm
2,36 mm
1,18 mm
0,6 mm
0,3 mm
0,15 mm
Fundo
Total
*Peneiras Intermediárias
38

• Apresentar a dimensão máxima característica do agregado ( peneira na qual


fica a porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5%);
• Apresentar o módulo de finura do agregado (∑ % retida acumuladas nas
peneira da série normal ÷100);
• Traçar a curva granulométrica e os limites granulométricos na qual a curva
melhor se encaixa.

CURVA GRANULOMÉTRICA:

É o diagrama obtido pela união com segmentos de reta, dos pontos definidos pela
ordenada igual a porcentagem retida acumulada e pela abscissa igual a abertura da
peneira em mm. A curva deve ser traçada em papel mono-logarítmico.

QUADRO 3.4 Limites granulométricos do agregado graúdo


Peneira
BRITA 0 BRITA 1 BRITA 2 BRITA 3 BRITA 4
ABNT
76 mm - - - - 0
64 mm - - - - 0 a 30
50 mm - - - 0 75 a 100
38 mm - - - 0 a 30 90 a 100
32 mm - - 0 75 a 100 95 a 100
25 mm - 0 0 a 25 87 a 100 -
19 mm - 0 a 10 75 a 100 95 a 100 -
12,5 mm 0 - 90 a 100 - -
9,5 mm 0 a 10 80 a 100 95 a 100 - -
6,3 mm - 92 a 100 - - -
4,8 mm 80 a 100 95 a 100 - - -
2,4 mm 95 a 100 - - - -
*Orientação didática – esta tabela pertence norma anterior a NM 248 que prescrevia
este ensaio.
39

ENSAIO 3.3 AGREGADO MIÚDO – DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA E


MASSA ESPECÍFICA APARENTE (NBR NM 52).

DEFINIÇÃO:

Massa específica é a relação entre a massa do agregado seco e seu volume,


excluindo os poros permeáveis, quando aparente, inclui os poros permeáveis.

EQUIPAMENTOS:

• Balança: Resolução de 0,1g e capacidade mínima de 1kg;


• Frasco aferido: Capacidade de (500±5)cm³ a temperatura de 20°C;
• Molde tronco-cônico: Metálico, de (40±3)mm de diâmetro superior, (90±3)mm
de diâmetro inferior, (75±3)mm de altura e espessura mínima de 1mm.
• Haste de compactação: Metálica, com (340±15)g de massa, com superfície
de compactação plana de (25±3)mm de diâmetro;
• Estufa (105  5) º C;
• Bandeja metálica;
• Espátula de aço;
• Circulado de ar regulável;
• Dessecador;

FIGURA 3.4 Frasco e tampa.

PREPARO DA AMOSTRA PARA ENSAIO:

• Pesar 1kg de agregado miúdo, coloque a amostra em um recipiente coberto


com água e deixe em repouso por 24h.
• Retirar a água e estender o agregado em uma superfície plana submetendo-o
a uma suave corrente de ar, assegurando que a secagem seja uniforme até
que não fiquem muito aderidos entre si.
40

• Após colocar o agregado no molde sem comprimi-lo, golpear suavemente 25


vezes com a haste de socamento, levantar o molde verticalmente, se ainda
houver umidade superficial, o agregado conserva a forma no molde.
• Nesse caso, continuar a secagem e faça ensaios constantemente até que o
agregado miúdo desmorone ao retirar o molde, neste momento o agregado
terá chegado à sua condição de saturado superfície seca.

PROCEDIMENTO:
• Pesar (500±0,1)g de amostra.
• Colocar no frasco aferido e anotar massa do conjunto.
• Encher o frasco com água próximo da marca de 500ml, movê-lo de forma a
eliminar as bolhas de ar e colocá-lo em temperatura constante de (21±2)°C.
• Aproximadamente 1h depois, completar com água até a marca de 500cm³ e
determinar a massa.
• Retirar o agregado miúdo e secá-lo à temperatura de (105±5)°C até a massa
constante (m).

RESULTADOS:

Cálculo da massa específica do agregado seco:


ࢊ૚ ୀ ࢓

Onde:
d1: É a massa específica aparente do agregado seco, em g/cm³;
m: É a massa da amostra seca em estufa;
V: É o volume do frasco em cm³;
Va : É o volume da água adicionada ao frasco de acordo com a seguinte fórmula em
cm³:
ࢂࢇ ୀ ࢓૛ ି ࢓૚
ࢽࢇ
EQUAÇÃO (3.1)

Onde:
m1: É a massa do conjunto (frasco+agregado);
m2: É a massa total (frasco+agregado+água);
ࢽࢇ : É a massa específica da água em g/cm³.

Cálculo da massa específica do agregado saturado superfície seca:

࢓࢙
ࢊ૛ =
ࢂ − ࢂࢇ
EQUAÇÃO (3.2)
Onde:
d2: É a massa específica do agregado saturado superfície seca em g/cm³;
ms: É a massa da amostra na condição saturada superfície seca em g;
V: É o volume do frasco em cm³;
Va: É o volume da água adicionada ao frasco em cm³;
41

Cálculo da massa específica:


ࢊ૜ = ࢓࢙ − ࢓
ሺࢂ − ࢂࢇ ሻ −
ࢽࢇ
EQUAÇÃO (3.3)

Onde:
d3: É a massa específica do agregado em g/cm³;
m: É a massa da amostra seca em estufa em g;
V: É o volume do frasco em cm³;
Va: É o volume de água adicionado ao frasco em cm³;
ms: É a massa da amostra na condição saturada superfície seca em g;
ࢽࢇ : É a massa específica da água em g/cm³;

Os resultados dos ensaios realizados com a mesma amostra não devem diferir em
mais de 0,02 g/m³.

ENSAIO 3.4 AGREGADOS - DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECIFICA DE


AGREGADOS MIÚDOS POR MEIO DO FRASCO DE CHAPMAN
(NBR 9776) (COMENTADA) - Substituída pela NBRNM 52 (acima)

EQUIPAMENTOS:

Balança com capacidade mínima de 1 Kg com precisão de 1 grama;


• Frasco Chapman;
• Estufa 100 ± 5 º C;
• Concha;
• Régua metálica.

FIGURA 3.5 Frasco de Chapman (PETRUCCI, 1995)


42

ENSAIO:

• O frasco de Chapman (FIGURA 3.5) é um frasco medidor de volume com


precisão de 1 cm³.
• O ensaio consiste em introduzir 200 cm³ de água, até a marca
correspondente no gargalo, deixando em repouso para que a água aderida às
faces internas escorram totalmente.
• Em seguida são introduzidas 500 gramas de areia (agreagado miúdo) seca
em estufa (umidade 0%).
• A areia deve ser introduzida aos poucos com auxílio de um funil, tomando-se
o cuidado de se eliminar o ar que vem junto com a areia. É feita a leitura L em
mililitros no gargalo graduado do frasco e, a massa específica da areia
γé
calculada pela expressão.
• Observar que a leitura deve ser realizada desde que as faces internas do
frasco estejam completamente secas e sem grãos aderentes.

RESULTADOS:

Obtém-se o resultado conforme a equação abaixo realizando-se duas determinações


consecutivas feitas com amostras do mesmo agregado miúdo e não devem diferir
entre si de mais de 0,05g/cm³.
O resultado deve ser expresso com três algarismos significativos.
500
γ=
(L − 200)
EQUAÇÃO (3.4)

ENSAIO 3.5 AGREGADOS - DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA E DOS


ESPAÇOS VAZIOS (NBR NM 45)

EQUIPAMENTOS:

• Balança com precisão de 1 grama;


• Recipiente paralelepipédico de 20 dm3;
• Estufa 100 ± 5 º C;
• Concha;
• Régua metálica.
43

FIGURA 3.6 Recipiente paralelepipédico

AMOSTRA:

A amostra deve estar seca e ter pelo menos duas vezes o volume do recipiente.

ENSAIO:
• Pesar o recipiente vazio e seco em estufa;
• Encher o recipiente com uma concha ou pá tomando o cuidado de lançar o
agregado de uma altura de 10 à 12 cm do topo do recipiente;
• Regularizar a superfície com o auxílio de uma régua, no caso do agregado
miúdo, e no caso do agregado graúdo eliminar as saliências e as reentrâncias
entre as pedras manualmente;
• Pesar o recipiente + agregados;
• Desconta-se o peso do recipiente e determina-se “M”.

RESULTADOS:

Obtém-se o resultado dividindo a massa do agregado (M) pelo volume do


recipiente(V), média de 3 determinações;
resultado é expresso em kg/dm3, com aproximação de 0,1.

δ=M
V
EQUAÇÃO (3.5)
44

FIGURA 3.7 Estufa para secagem dos materiais

QUADRO 3.1 Valores de referência de massa especificam e massa unitária.

Massa Massa Unitária


Material Específica (kg/m³)
(kg/m³) Solta Compactada
Areia 2660 1430 1670
Brita 1 2700 1410 1490
Brita 2 2700 1380 1430

4 O CONCRETO

4.1 Introdução

O concreto é uma mistura homogênea de cimento, agregados miúdos e graúdos,


com ou sem a incorporação de componentes minoritários (aditivos químicos e
adições) e água, que desenvolve suas propriedades pelo endurecimento da pasta de
cimento. Essa mistura é capaz de ser moldada em fôrmas dos mais variados
tamanhos e formas geométricas nas primeiras horas de idade e com o tempo
endurece devido à reação irreversível da água com o cimento, adquirindo
resistências mecânicas capaz de torná-lo um material de excelente desempenho
estrutural, sob os mais diversos ambientes de exposição.
45

O segredo para que essa mistura se comporte como descrito acima está justamente
na presença do cimento, sendo este uma mistura finamente moída de compósitos
inorgânicos calcinados (calcário, argila) que, quando combinada com água,
endurece. As reações químicas entre os minerais do cimento e água (reações de
hidratação) resultam na pasta que se solidificará com o tempo, reunindo em torno de
si os agregados.

4.2 Ensaios abordados

ENSAIO 4.1 MOLDAGEM E CURA DE CORPOS DE PROVA CILÍNDRICOS DE


CONCRETO (NBR-5738)

EQUIPAMENTOS:

• Betoneira
• Moldes cilíndricos metálicos de 15x30 cm.
• Haste de socamento φ16 x 600 mm.
• Vibrador de imersão.
• Concha metálica.
• Gola metálica.

FIGURA 4.1 Betoneira, conjunto de Abatimento e Fôrma


46

AMOSTRA:

Deve ser retirada de acordo com a NBR NM 33.

MOLDAGEM:

• Lubrificar internamente os moldes com fina camada de óleo mineral.

• O processo de adensamento deve ser compatível com a consistência do


concreto (conforme quadro abaixo).

QUADRO 4.1 Processo de adensamento


Abatimento em (mm) Processo de adensamento
10 à 30 Vibratório
30 à 150 Manual ou vibratório
+ de 150 Manual

• Após o adensamento (manual ou vibratório), deve-se rasar com colher de


pedreiro o topo dos corpos-de-prova

ADENSAMENTO MANUAL:

• Para corpos-de-prova cilíndricos com diâmetro de 150mm

• Encher os corpos-de-prova em 3 camadas aproximadamente iguais,


aplicando em cada camada 25 golpes com a haste de socamento,
uniformemente distribuídas.

• Para corpos-de-prova cilíndricos com diâmetro de 100mm

• Encher os corpos-de-prova em 2 camadas aproximadamente iguais,


aplicando em cada camada 12 golpes com a haste de socamento,
uniformemente distribuídas.

ADENSAMENTO VIBRATÓRIO:

• Para corpos-de-prova cilíndricos com diâmetro de 150mm

• Encher o molde em 2 camadas e em cada camada introduzir o vibrador, ao


longo do eixo do molde, até que o concreto apresente superfície relativamente
plana e brilhante. O vibrador deve ser retirado lentamente do concreto.

• Para corpos-de-prova cilíndricos com diâmetro de 100mm


47

• Encher o molde em 1 camadas e em cada camada introduzir o vibrador, ao


longo do eixo do molde, até que o concreto apresente superfície relativamente
plana e brilhante. O vibrador deve ser retirado lentamente do concreto.

DESFORMA, CURA E CAPEAMENTO:

• Após 24 horas o concreto será desformado, e até o dia de ensaio conservado


em câmara úmida ou imerso em água saturada de cal. Logo antes do ensaio
os corpos de prova receberão um revestimento em seus topos, de uma
mistura de enxofre + caulim derretidos, e posto no capeador para que se
garanta a perpendicularidade das superfícies com a geratriz do corpo-de-
prova, este capeamento deve ser lisos e isento de vazios.

FIGURA 4.2 Molde de corpo-de-prova de 15x30 cm ou 10x20 cm

ENSAIO 4.2 CONCRETO - DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA PELO


ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE (SLUMP TEST) (NBRNM -
67)

EQUIPAMENTOS:

• Molde Tronco-cônico (Slump Test) em chapa metálica nas dimensões do


desenho.
• Haste de socamento φ 16x 600 mm.
• Placa metálica de base 500x500x3 mm.
• Régua metálica ou metro.
• Concha metálica.
• Gola metálica.
48

FIGURA 4.3 Conjunto para Abatimento (Slump Test)

ENSAIO:

• A amostra de concreto fresco de ser coletada de acordo com a NBRNM-33.


• Umedecer os aparelhos que estarão em contato com o concreto.
• Fixar o molde pelas aletas com os pés, e preencher o molde com 3 camadas
de volume aproximadamente iguais, aplicando com a haste de socamento 25
golpes uniformemente distribuídos.
• Respaldar a superfície do concreto e limpar a placa metálica da base.
• A desmoldagem é feita levantando o molde cuidadosamente pelas alças na
vertical, num tempo de 5 à 10 segundos.

RESULTADO:

• O abatimento é a diferença entre o topo do concreto abatido e a medida do


cone, medido com a aproximação de 5 mm (conforme desenho).
• Havendo desmoronamento o ensaio deve ser repetido com uma nova
amostra.
• Todas as operações descrita acima devem ser executadas em um intervalo
de 150 segundos.
49

FIGURA 4.4 Medida de Abatimento

ENSAIO 4.3 CONCRETO – ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS DE PROVA


CILÍNDRICOS (NBR-5739)

EQUIPAMENTOS:

Prensa, que deve satisfazer as condições impostas pela NBR 5739;

ENSAIOS:

• Para a regularização das faces de trabalho dos corpos de prova, devem ser
utilizados pastas de cimento ou argamassa, de acordo com NM 77. O
capeamento poderá ser dispensado se as faces forem regularizadas através
de retifica;
• A espessura máxima de capeamento é de 3mm;
• Proceder o ensaio de compressão, regularizando os comandos da prensa, de
forma aplicar uma carga continuamente e sem choques, com velocidade de
carregamento de 0,3 MPa/s a 0,6 MPa/s (0,45±0,15MPa/s).

RESULTADO:

• A resistência à compressão deve ser obtida, dividindo-se a carga da ruptura


pela área da seção transversal do corpo de prova, devendo apresentar o
resultado com aproximação de 0,1 MPa.

Obs: Se tratando de corpos de prova extraídos, devem ser efetuadas as correções


prescritas pela NM 69.
50

ENSAIO 4.4 CONCRETO – DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR


COMPRESSÃO DIAMETRAL DE CORPOS-DE-PROVA
CILÍNDRICOS (NBR-7222)

EQUIPAMENTOS:

Prensa de para ensaio de compressão, de acordo com as especificações da


NBR7222

ENSAIO:
• Os corpos-de-prova devem ser moldados e curados conforme NBR 7215 e
NBR 5738;
• Colocar o corpo-de-prova, na prensa de modo que fique em repouso ao longo
de uma geratriz, sobre o prato da prensa.

FIGURA 4.5 Corpo de prova sofrendo compressão diametral

RESULTADOS:

A resistência à tração por compressão diametral é calculada pela seguinte forma :

2.P
f tD =
π .d.L
EQUAÇÃO (4.1)
51

f
Onde: tD = Resistência à tração por compressão diametral, em MPa;
P = Carga máxima obtida, em kN;
d = Diâmetro do corpo-de-prova, em mm;
L = Altura do corpo-de-prova, em mm.

FIGURA 4.6 Esquema do ensaio de compressão diametral

ENSAIO 4.5 CONCRETO – DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA


FLEXÃO EM CORPOS-DE-PORVA PRISMÁTICOS (NM 55)

EQUIPAMENTOS:
• Betoneira
• Concha metálica.
• Haste de socamento φ16 x 600 mm.
• Vibrador de imersão.
• Moldes prismáticos (150x150x750 mm)
• Prensa de para ensaio de compressão.
52

FIGURA 4.7 Corpo de prova sofrendo tração na flexão

FIGURA 4.8 Esquema do ensaio de tração na flexão.


53

FIGURA 4.9 Fôrmas para corpos de prova prismáticos

PREPARAÇÃO DOS MOLDES E MOLDAGEM DOS CORPOS-DE-PROVA (NBR


5738):

• O molde deve ser preparado antes de iniciada a mistura do concreto,


lubrificando-se a fôrma com uma fina camada de óleo mineral.
• O processo de adensamento deve ser compatível com a consistência do
concreto.

QUADRO 4.1 Processo de adensamento


Abatimento em (mm) Processo de adensamento
10 à 30 Vibratório
30 à 150 Manual ou vibratório
+ de 150 Manual

• Após o adensamento (manual ou vibratório), deve-se rasar com colher de


pedreiro o topo do corpo-de-prova.

ADENSAMENTO MANUAL:

• Corpos- de-prova com seção transversal de 150mm:


• Encher os corpos-de-prova em 2 camadas aproximadamente iguais,
aplicando em cada camada 75 golpes com a haste de socamento,
uniformemente distribuídas.

ADENSAMENTO VIBRATÓRIO:

• Corpos- de-prova com seção transversal de 150mm:

• Encher o molde em 1 camadas e introduzir o vibrador em três pontos


eqüidistantes ao longo do maior eixo do molde, iniciando-se no ponto central
e posteriormente em cada um dos pontos externos, estes a ¼ de distância
das extremidade da forma, o vibrador deve ficar imerso no concreto até que
54

apresentar superfície relativamente plana e brilhante, devendo ser retirado


lentamente do concreto.

DESFORMA, CURA:

• Após 48 horas o concreto será desformado, e até o dia de ensaio conservado


em câmara úmida ou imerso em água saturada de cal.

ENSAIO:

• Na face do rasamento e na oposta (fundo da forma), devem ser traçadas


linhas para facilitar a centralização do corpo-de-prova no dispositivo de
carregamento (prensa).
• Apoiar e centralizar o corpo-de-prova no dispositivo de carregamento
(prensa).
• Determinar, na seção da ruptura, a altura e a largura média (média de três
determinações, com precisão 1mm) do corpo-de-prova, com a utilização de
paquímetro.

RESULTADOS:

• O módulo de ruptura (resistência à tração na flexão) é calculado de acordo


com a expressão a seguir:
Q.l
R=
b.h 2
EQUAÇÃO (4.2)
Onde:R = Resistência à tração na flexão, em MPa;
Q = Carga máxima aplicada, em N;
l = Distância entre cutelos de suporte, em mm;
b = Largura média do corpo-de-prova na seção de ruptura, em mm;
h = Altura média do corpo-de-prova na seção de ruptura, em mm.
55

5 MATERIAIS CERÂMICOS

ENSAIO 5.1 BLOCOS CERÂMICOS PARA ALVENARIA ESTRUTURAL E DE


VEDAÇÃO – MÉTODOS DE ENSAIO (NBR 15270-3) – ANEXO B –
DETERMINAÇÃO DA MASSA SECA E DO ÍNDICE DE ABSORÇÃO
D’ÁGUA.

EQUIPAMENTOS:

• Balança com resolução 5g;


• Estufa (105 ± 5 º C).

ENSAIOS:

• Retirar dos blocos o pó e outras partículas soltas;


• Secar os blocos;
• Determinar a massa individual, em intervalos de 1h, até que duas pesagens
consecutivas de cada um deles difiram em no máximo 0,25%, pesando-os
imediatamente após a remoção da estufa;
• Medir a massa seca (ms) dos blocos após a estabilização das pesagens, nas
condições acima estabelecidas, em g.
• Imergir completamente os blocos em água à temperatura ambiente durante
24h, ou mantê-los imerso em água fervente por 2 h.
• No caso dos blocos ficarem em água fervente, transcorrido as 2 h, deve ser
interrompida a operação e os blocos resfriados via substituição lenta da água
quente do recipiente por água à temperatura ambiente;
• Os blocos devem ser removidos da imersão e colocados em bancada para
permitir o escorrimento do excesso de água;
• O excesso de água deve ser removido com o auxílio de um pano limpo e
úmido, observando-se que o tempo decorrido entre a remoção de água de
superfície e o término das pesagens não deve ser superior a 15 min,
• Realizar a pesagens do bloco saturado, determinando a massa úmida (mu),
em g.

RESULTADO:

O índice de absorção d’água (AA) é determinado pela expressão:


mu − m s
AA(%) = × 100
ms
EQUAÇÃO (5.2)
56

ENSAIO 5.2 BLOCOS CERÂMICOS PARA ALVENARIA ESTRUTURAL E DE


VEDAÇÃO – MÉTODOS DE ENSAIO (NBR 15270-3) – ANEXO C –
DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

EQUIPAMENTOS:

• Prensa, que deve satisfazer as condições impostas NBR 15270-3;

ENSAIOS:

• Medir duas determinações de largura (L), altura (H) e o comprimento (C) dos
blocos
• Para a regularização das faces de trabalho dos corpos de prova, devem ser
utilizados pastas de cimento ou argamassa, alternativamente ao capeamento
as faces forem regularizadas através de retifica;
• A espessura máxima de capeamento é de 3mm;
• Após o endurecimento das camadas de capeamento ou de retificado o bloco,
imergi-los em água no mínimo por 6h;
• Os blocos devem ser ensaiados de forma que a carga a aplicada seja na
direção do esforço que o bloco deverá suportar durante o seu emprego,
sempre perpendicular ao comprimento e na face destinada ao assentamento;
• O bloco deve ser colocado na prensa de modo que o seu centro de gravidade
esteja no eixo de carga dos pratos da prensa;
• Proceder o ensaio de compressão, com os blocos na condição saturada,
regularizando os comandos da prensa, de forma a aplicar uma carga
continuamente e sem choques, com velocidade de carregamento de
0,05±0,01MPa/s.

FIGURA 5.2 Desenho esquemático de representação de blocos cerâmicos


57

RESULTADO:

• A resistência à compressão deve ser obtida, dividindo-se a carga da ruptura


pela média das áreas brutas das faces de trabalho de cada bloco, devendo
apresentar o resultado com aproximação de 0,1 MPa.
• Obs: Se tratando de corpos de prova extraídos, devem ser efetuadas as
correções prescritas pela NM 69.

FIGURA 5.3 Posição dos blocos cerâmicos para ensaio de determinação de


resistência à compressão. (a) furos na vertical; (b) furos na horizontal.

6 OUTROS ENSAIOS ABORDADOS

ENSAIO 6.1 DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO –


ARGAMASSAS (NBR 13528)

EQUIPAMENTOS:

• Equipamento de tração mecânico ou hidráulico;


• Placa metálica de seção circular com 50mm de diâmetro ou de seção
quadrada com 100mm de lado;
• Dispositivo para corte (Serra Copo ou com Disco de Corte);
• Cola a base de resina epóxi;
• Lixa;
• Escova para limpeza do revestimento;
• Fita crepe;
• Estilete ou faca;
• Espátula.
58

ENSAIO

• Ensaio pode ser realizado in situ em revestimentos acabados ou em


laboratório, em revestimentos aplicados sobre painéis de alvenaria,
componentes de alvenaria, placas de concreto, etc.;
• Ensaiar pelo menos 6 corpo de prova para cada situação espaçado no
mínimo 50mm;
• Para o corpo de prova de seção circular o corte é feito antes da colagem da
pastilha;
• Para o corpo de prova de seção quadrada o corte é feito após da colagem da
pastilha;
• Escovar a superfície, completar a limpeza retirando partículas soltas com o
auxílio de fita crepe;
• Aplicar a cola com espátula sobre o revestimento durante cerca de 30 s;

FIGURA 6.2 Aplicação da pastilha para o ensaio de “arrancamento”

• Remover completamente o excesso de cola, com auxílio de um estilete ou de


uma faca;
• Deve-se cortar o revestimento no mínimo até a superfície do substrato até
aproximadamente 5mm;
• Acoplar o equipamento de tração à pastilha e aplicar o esforço de tração;
• Examinar a forma como se deu a ruptura do corpo de prova – Conforme NBR
13528;
• Medir e registrar a espessura do revestimento e de suas camadas
constituintes.
59

FIGURA 6.3 Localização dos pontos de ensaio sobre blocos e posição das juntas
de assentamento sob o revestimento.

RESULTADOS:

Calcular a resistência de aderência à tração pela fórmula a seguir:

P
Ra =
A
EQUAÇÃO (6.2)

Ra = resistência de aderência à tração, em MPa;


P = Carga de ruptura, em N;
A = Área da pastilha, em mm2

• O cálculo da média e do coeficiente de variação da resistência de aderência à


tração só poderá ser realizado para os corpos de prova que romperem da
mesma forma;
• A forma de ruptura deverá ser expressa conforme item 5.2 da norma.
60

FIGURA 6.4 Formas de ruptura no ensaio de resistência de aderência à tração


para um sistema de revestimento com azulejo

ENSAIO 6.2 CIMENTO PORTLAND - DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA


(NBRNM-23)

EQUIPAMENTOS:

• Balança com capacidade mínima de 100 gramas e precisão de 0,01g;


• Frasco volumétrico de Le Chatelier;
• Funil de haste longa;
• Funil de haste curta;
• Termômetro;
• Banho termorregulador;
• Líquido para ensaio xilol, querosene ou nafta.
61

FIGURA 6.5 Frasco volumétrico de Le Chatelier

ENSAIO:
• Colocar o líquido até o ponto entre as marcas 0 e 1cm3, utilizando o funil de
haste longa;
• Secar a parte superior do frasco acima do líquido;
• Colocar o frasco no banho termorregulador durante no mínimo 30 minutos;
• Efetuar a primeira leitura Vi, com aproximação de 0,1cm3;
• Colocar cuidadosamente 60 g. de cimento dentro do frasco com auxílio do
funil de haste curta, tomando o cuidado com que nenhuma parte da amostra
fique presa no gargalo do frasco;
• Fechar o frasco, inclina-lo ligeiramente e gira-lo em círculos horizontais até
que não suba mais bolhas de ar para a superfície;
• Fazer a leitura final Vf.

RESULTADOS FINAIS:

A massa específica deve ser determinada através da média de 2 determinações que


não se difiram entre si mais de 0,01 g/cm3.

ρ cim. = M
Massa específica do cimento⇒ V
EQUAÇÃO (6.3)

Onde:
M = massa da amostra ensaiada (60 g)
V = diferença das duas leituras (Vf – Vi em cm3)
62

FIGURA 6.6 Detalhe do frasco de Le Chatelier

ENSAIO 6.3 CAL HIDRATADA PARA ARGAMASSAS - DETERMINAÇÃO DA


FINURA (NBR-9289)
EQUIPAMENTOS:

• Balança com capacidade até 150 g e sensibilidade de 0,01 g;


• Estufa (110 ± 10 º C);
• Peneira ABNT n° 200 (abertura de 0,075 mm);
• Peneira ABNT n° 30 (abertura de 0,60 mm).
63

FIGURA 6.7 Peneiras ABNT

ENSAIO:
• Encaixar a peneira n° 30 na peneira n° 200;
• Colocar 50 g de cal hidratada (seca em estufa) na peneira superior;
• Lavar o material com um jato d’água, com cuidando para não provocar
respingos;
• Continuar a lavagem até que a água que atravessa as peneiras se torne
límpida;
• Secar em estufa (100 à 110°) os resíduos de ambas as peneiras.

OBSERVAÇÕES:

• A lavagem deve ser concluída em 30 minutos, no máximo;


• Evitar o acúmulo de água na peneira 200, para que não haja perda da
amostra;
• Secar o material até que em 4 horas não haja diferença de massa superior a
0,01 g.

FIGURA 6.8 Estufa para secagem dos resíduos.


64

RESULTADOS FINAIS:

R30
F 30 = x 100
M
EQUAÇÃO (6.4)

R 30 + R 200
F 200 = x 100
M
EQUAÇÃO (6.5)

Onde:
F30 = Finura da peneira n° 30 em %
F200 = Finura da peneira n° 200 em %
R30 = Resíduo da peneira n° 30 em g.
R200 = Resíduo da peneira n° 200 em g.
M = Massa da amostra inicial em g (50g).

As finuras devem ser obtidas com no mínimo 2 determinações.

QUADRO 6.2 limites estabelecidos por norma


Limites
Peneiras
CH – I e CH – II CH – III
Peneira # 0,60 mm (nº 30) ≤ 0,5 % ≤ 0,5 %

Peneira # 0,075 mm (nº 200) ≤ 15 % ≤ 15 %


Finura (% resíduo retido acumulado)
65

QUADRO 6.3 Exigências físicas dos cimentos segundo as normas brasileiras

Tempo de Expansibilidade Le
Finura Resistência à Compressão
Pega Chatelier
28
#200 Blaine Inicio Fim Frio Quente 1 dia 3 dias 7 dias
Cimento Classe dias
(75µm) (m²/kg) (h) (h) (mm) (mm) (MPa) (MPa) (MPa) (MPa)
25 ≤ 12 ≥ 240 ≥ 8,0 ≥15,0 ≥25,0

32 ≤ 12 ≥ 260 ≥1 ≤10 ≤5 ≤5 -- ≥20,0 ≥32,0
CPI 10,0

40 ≤ 10 ≥ 280 ≥25,0 ≥40,0
15,0
25 ≤ 12 ≥ 240 ≥ 8,0 ≥15,0 ≥25,0

32 ≤ 12 ≥ 260 ≥1 ≤10 ≤5 ≤5 -- ≥20,0 ≥32,0
CPI-S 10,0

40 ≤ 10 ≥ 280 ≥25,0 ≥40,0
15,0
25 ≤ 12 ≥ 240 ≥ 8,0 ≥15,0 ≥25,0

32 ≤ 12 ≥ 260 ≥1 ≤10 ≤5 ≤5 -- ≥20,0 ≥32,0
CPII-E 10,0

40 ≤ 10 ≥ 280 ≥25,0 ≥40,0
15,0
25 ≤ 12 ≥ 240 ≥ 8,0 ≥15,0 ≥25,0

32 ≤ 12 ≥ 260 ≥1 ≤10 ≤5 ≤5 -- ≥20,0 ≥32,0
CPII-Z 10,0

40 ≤ 10 ≥ 280 ≥25,0 ≥40,0
15,0
25 ≤ 12 ≥ 240 ≥ 8,0 ≥15,0 ≥25,0

32 ≤ 12 ≥ 260 ≥1 ≤10 ≤5 ≤5 -- ≥20,0 ≥32,0
CPII-F 10,0

40 ≤ 10 ≥ 280 ≥25,0 ≥40,0
15,0
25 ≥ 8,0 ≥15,0 ≥25,0

32 ≤8 -- ≥1 ≤10 ≤5 ≤5 -- ≥20,0 ≥32,0
CPIII 10,0

40 ≥23,0 ≥40,0
12,0
25 ≥ 8,0 ≥15,0 ≥25,0
CPIV ≥
32 ≤8 -- ≥1 ≤12 ≤5 ≤5 -- ≥20,0 ≥32,0
10,0
CPV- ≥
-- ≤8 ≥ 300 ≥1 ≤12 ≤5 ≤5 ≥14,0 ≥34,0 --
ARI 24,0

RS 40 ≥ 300 ≥1 ≤12 ≤5 ≤5 ≥11,0 ≥34,0 --
24,0
66

QUADRO 6.4 Normas dos Ensaios Propostos

Norma Descrição
Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos de
NBR 5738
concreto.
NBR 5739 Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos de concreto.

NBR 7215 Cimento Portland - Determinação da resistência à compressão


Argamassa e Concreto – Determinação da resistência à tração por
NBR 7222
compressão diametral de corpos-de-prova cilíndricos
NBR 9289 Cal Hidratada para argamassa – Determinação da Finura
Cimento Portland - Determinação da finura por meio da peneira 75µm
NBR 11579
(n° 200)
NBR 11582 Cimento Portland - Determinação da expansibilidade de Le Chatelier
Revestimento de paredes e tetos de argamassa inorgânicas –
NBR 13528
Determinação da resistência de aderência à tração.
Componentes Cerâmicos - Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria
NBR 15270 - 3
estrutural e de vedação - Métodos de Ensaio
Cimento Portland e outros materiais em pó - Determinação da massa
NM 23
específica
Agregados – Redução da amostra de campo para ensaios de
NBR NM 27
laboratório
NBR NM 33 Concreto – Amostragem de concreto fresco

NBR NM 43 Cimento Portland – Determinação da pasta de consistência normal

NBR NM 45 Agregados - Determinação da massa unitária e dos espaços vazios.


Agregado Miúdo – Determinação da massa específica e massa
NM 52
específica aparente
Agregado Graúdo – Determinação da massa específica, massa
NM 53
específica aparente e absorção de água
Concreto - Determinação da resistência á tração na flexão de corpo-
NM 55
de-prova prismáticos.
Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de
NBR NM 67
cone.
Extração, preparação e ensaio de testemunhos de estruturas de
NM 69
concreto
Concreto - Preparação das bases dos corpos de prova e testemunhos
NM 77
cilíndricos para ensaio de compressão
67

Norma - Cont. Descrição – Cont.

NBR NM 248 Agregados - Determinação da composição granulométrica


NBR NM – ISO Peneiras de Ensaio – Requisitos técnicos e verificação – Parte 1:
3310 -1 Peneiras de Ensaio com tela de tecido metálico

7 BIBLIOGRÁFIAS

CALLISTER JR., William D. Ciência e engenharia de materiais: uma


introdução. 5. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC 2002. 589 p.

INSTITUTO BRASILEIRO DO CONCRETO.; ISAIA, Geraldo Cechella


(Ed.). Concreto: ensino, pesquisa e realização. São Paulo, SP: IBRACON, 2005.
2 v.

ISAIA, Geraldo Cechella (Ed.). Materiais de construção civil e princípios de


ciência e engenharia de materiais. São Paulo, SP: IBRACON 2007.

MEHTA, Povindas Kumar; MONTEIRO, Paulo José


Melaragno. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. São Paulo, SP: Pini
1994. 581 p.

PETRUCCI, Eládio G. R. Materiais de construção. 10. ed. São Paulo, SP:


Globo, 1995. 435 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normas de ensaios e
especificações sobre os materiais da ementa. ABNT.

Pizzo, S. I. Manual de normalização e apresentação trabalhos acadêmicos.


3. ed. Sorocaba. Faculdade de Engenharia de Sorocaba. 2012. 50 f. – disponível
em: http://www.facens.br/areaaluno/downloads/2-padrao-
monografia/PadraoMonografia_ed2012.pdf

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