2.a edição
*
'EM COOPERACÃO COM O
MINISTÉRIO DA EDUCACÃO E CULTURA
DIRETORIA DO ENSINO INDUSTRIAL
1968
EDART - SÃO PAULO .
LIVRARIA EDITORA LTDA.
Direção editorial de
ARTURNEVESE WASHINGTONHELOU
Elaboração de :
DEUSDEDIT CÂMARA - S E N A I - Mi
HERCULANO LEONARDO SOBRINHO - +:>:,
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Pedidos a
EDART - SÃO PAULO - LIVRAR1A EDITORA
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Rua Conde de Sarzedas, 38
Tel. : 37-1336 e 33-1520
C.P.: 4108
SÃ,O PAULO ( 3 ) , S P
I
ORDEM DE EXECUÇÃO
1. Limpe a mesa da retificadora e a base da 13. Pare a máquina, desligue a chave da placa
placa magnética, mantendo-a desligada. magnética e retire o suporte do diamante.
2. Fixe a placa magnética na mesa da reti- 14. Limpe a superfície da placa magnética.
f icadora. 15. Limpe a peça e verifique as medidas com
3. Limpe a superfície da placa magnética. , paquímetro.
II
4. Selecione e inspecione um rebôlo reto 16. Coloque a peça na placa magnética com
plano. a face " A para cima.
5. Monte o rebolo no cabeçote porta rebolo 17. Fixe a peça, ligando a chave da placa
(coloque a proteção do rebôlo). magnética.
6. Limpe a base do suporte do diamante. e 18. Determine a posição inicial de trabalho e
coloque-o na placa magnética. coloque o anel graduado no ponto "Zero".
'
POR í RETIFICA~
1) Para dar melhor acabamento às superfícies 3) Para retificar peças que tenham sido de-
que tenham sido usinadas em outras má- formadas ligeiramente durante um pro-
quinas ferramentas, como, por exemplo, cesso de tratamento térmico (têmpera, re-
: a furadeira, o torno, a plaina, a fresadora. venimento, recozimento, cementação, ni-
Estas máquinas elaboram superfícies nas truração).
quais os gumes das ferramentas deixam 4) Frequentemente, o acabamento de uma
rugosidades ou saliências e rebaixos. Po- peça para dar-lhe medidas precisas e su-
dem estas ser quase insignificantes, mas perfícies de alta qualidade, sòmente pode
impedem o emprêgo da peça nos casos em ser feito depois de estar ela endurecida
que se exija alta qualidade de superfície. pela têmpera, ou pela cementação, ou
2) Para dar às superfícies tal grau de perfei- ainda pela nitruração. Em tais casos, de-
ção de forma e de precisão de medidas que vido à dureza da superfície a atacar, sò-
permita a obtenção de peças intercambiá- mente é possível o emprêgo dos rebolos.
veis, isto é, peças pràticamente idênticas Suas partículas abrasivas, de dureza e fi-
e por isso capazes de ser substituídas umas nura extremas, e, além disso, a precisão da
pelas outras. É essa uma exigência da in- manobra que determina o leve contato do
dústria moderna que, para atender a ra- rebolo com a superfície, permitem o aca-
zões econômicas, produz peças seriadas em bamento desejado, pela gradual remoção
grande escala. de camadas finíssimas de material.
J
DE TRABALHO
-.
OBJETIVOS DA RETIFICAÇKO. CONDIÇÕES DE FGLHA DE
RETIFICADOR INFORMASAO
TRABALHO. AÇÃO CORTANTE DO REBULO. TECNOL~GICA 1.2
L I
Os rebolos, de variadas formas e di- deza, até embotar. Devido à sua estrutura
Yersos tamanhos, são verdadeiras ferramentas cristalina, quebra-se e apresenta novas ares-
cortantes dotadas de milhares de dentes duros tas cortantes contra a face que está atacando
e agudos - os grãos abrasivos - cuja adesão (fig. 2).
se mantém por uma substância aglomerante O processo de fratura é gradual, pros-
(figs. 1 e 2). seguindo com o avanço do trabalho. Chega
2) Os grânulos finos cortam cavacos menores um momento em que cada partícula abrasiva
e produzem uma superfície mais lisa, mais desgasta-se tanto e o atrito produz tal calor
bem acabada. Esta é uma AÇÃO DE ACABA- que ela se solta do aglomerante e é expelida
MENTO OU DE RETIFICAÇÃO. da superfície do rebolo pela pressão resultante
do atrito. Nova partícula, de arestas agudas,
Cada grão abrasivo vai cortando @a- toma o seu lugar e dessa forma prossegue a
1 dualmente a superfície até perder sua agu- ação cortang do rebolo.
QUESTIONARIO
1) Certifique-se de que a peça está firme e 7) Se não conseguir que o eixo penetre@-
adequadamente fixada. cilmente no furo do rebôlo, raspe ligei-
ramente a bucha de chumbo.
2) Verifique, por leves pancadas de martelo,
se o rebôlo dá um som claro. Caso isso 8) Não retire jamais um- retificador de dia-
não aconteça, provàvelmente o mesmo mante do quarto de ferramentas, sem
terá fraturas ou trincas e, portanto, deve antes aí verificar se o diamante está fir-
ser rejeitado para uso na retificadora. memente engastado no corpo da ferra-
Monte um perfeito. menta. Com isso, poderá evitar a res-
ponsabilidade por um estrago que não
3) Certifique-se de que o rebôlo está mon- praticou. Evitará, também, em caso de
.tado corretamente na retificadora, e com defeito, inutilizar a ferramenta, caso a
a- necessária proteção. pedra jáxsteja frouxa.
12) Não tente fazer a máquina trabalhar 16) Verifique se todo o equipamento de se-
quando a correia está deslizando. Preste gurança (guardas e protetores) está em
especial atenção à correia de acionamento seu lugar.
do eixo do rebolo. 17) Evite conversa quando a retificadora es-
13) Mantenha sempre protegidos os instru- tiver funcionando.
mentos de medição e de controle, quando 18) Enrole as mangas da camisa.
não estiverem em uso. 19) Não use gravata.
14) Na retificação de acabamento, se for ne- 20) Mantenha a camisa enfiada no cós das
cessário parar a máquina por muito tem- calças. Qualquer parte solta da sua ca-
po (por exemplo, para a merenda ou misa pode ser apanhada entre a peça e o
durante a noite), não ponha o rebolo rebolo em alta velocidade, e arrastá-lo
para a máquina.
em contato, imediatamente após a par-
tida do motor. Muitas peças têm sido 21) Use um gorro ou um casquete- Cabelo5
inutilizadas pela não observância desta longos e despenteados são causa de aci-
dentes perigosos.
regra.. Deixe a máqulna girar livremente,
durante 5 minutos, para aquecimento. 22) Não são de boa regra brincadeiras e gra-
cejos durante o trabalho. Lembre-se de
15) Ao executar qualquer operação, em qual- que outras pessoas trabalham próximo e
quer tipo de retificadora, use óculos de em volta de você. A segurança de todos
proteção. deve ser resguardada.
NORMAS TRADUZIDAS DO LIVRO "MACHINE TOOL OPERATION" DE HENRY D. BURGHARDT E AARON AXEL-
ROD (Edit. MC GRAW-HILL BOOK)
I
RETIFICADOR MEIOS DE FIXAÇÃO DA PEÇA NA MESA DA F6LHA DE
RETIFICADORA PLANA. PLACA MAGNÉTICA. INFORMAÇÁO
TECNOLÓGICA
1.7
Uma das condições para a perfeição e o ri- 2) entre as mandíbulas da morsa, prèviamente
gor do trabalho de retificação é a cuidadosa fixada na mesa da retificadora; 3) numa placa
e exata fixação da peça cuja superfície vai ser magnética, por sua vez fixada na mesa da re-
retificada. tificadora pelos meios normais (grampos e
Podem ser utilizados três processos de parafusos com porcas).
£ixação: 1) diretamente na mesa da máquina; -. .
As peças maiores, e cuja forma per- fusos de fixação. Da mesma forma como se
mite o emprêgo de grampos, parafusos, calços, fixam peças diretamente na mesa da. plaina
etc., podem ser fixadas diretamente na mesa limadora (assunto tratado em informação tec-
da retificadora. Dispõê esta mesa - como a nológica anterior), procede-se, para a fixação
de várias outras máquinas ferramentas, por de peças na mesa da retificadora plana, utili-
exemplo a furadeira, a plaina e a fresadora - zando-se, conforme a conveniência, os diver-
de ranhuras com a seção de um "tê" invertido sos tipos de grampos, cunhas, cantoneiras, etc.
nas quais se podem alojar as cabeças dos para-
-
FIXAÇÃO NA MORSA
Uma vez fixada a morsa na mesa pelos trôle usual de precisão da morsa e sua fixação
meios normais (parafusos através das ranhuras - paralelismo do fundo, da face da mandí-
em "T" da meSa e das fendas das orelhas exis- bula móvel, etc - de modo semelhante ao
tentes na base da morsa), prende-se a peça a indicado quando se tratou da operação da
retificar entre as mandíbulas. Usam-se os cal- morsa na plaina limadora (informação tecno-
ços que forem necessários e procede-se ao con- lógica anterior).
A peça a retificar deve ser submetida - seja diretamente na mesa, seja na morsa -
a rigorosa limpeza. Também devem estar constitui uma providência importantíssima,
perfeitamente limpos todos os dispositivos e sem a qual o trabalho de retificação pode vir
acessórios de fixação, tais como parafusos, a ser totalmente inutilizado.
porcas, arruelas, grampos, placas, calços, can- Deve-se lembrar que qualquer sujeira,
toneiras, morsas e ranhuras da mesa. por leve que seja, ou uma pressão de apêrto,
O controle prévio das partes ou dos capaz de empenar ou deslocar a peça, pode
acessórios (calços de precisão, por exemplo) concorrer para um trabalho defeituoso de re-
que podem influir na correta fixação da peça tificação.
Usa-se fixar, na face plana de uma Há dois tipos diferentes de placas mag-
Placa Magnética, as peças pequenas ou de néticas que, embora com aparência exterior
pouca espessura, sujeitas fàcilmente a defor- semelhante, se caracterizam pelo processo de
mação ou de fixação difícil senão impossível magnetização da sua face superior que, em
pelos outros processos indicados. ambos, é plana e lisa.
--
M"-w-.4--.sr ,. -- .* - v A,
I
FGLHA DE
MEIOS DE. FIXAÇÃO DA PEÇA NA MESA DA
RETIFICADOR
RETIFICADORA PLANA. PLACA MAGNÉTICA.
INFORMAÇAO
TECNOLÓGICA 1.8
QUESTIONARIO
CONSTITUIGÃO DO REBOLO
Fig. 5
ABRASIVOS ARTIFICIAIS
Até fins do século passado, sòmente se ta, que se aplica ainda hoje aos rebolos, de
conheciam os abrasivos naturais. Dêstes, um maneira geral: Rebolos de Esmeril. O esmeril
dos mais empregados era o Esmeril, mineral tem dureza inferior a 9 na Escala de Mohs,
de cor preta, com cêrca de 40 yo de óxido de que é uma escala padrão de dureza na qual o
ferro e 60 yo de óxido de alumínio. Dêle vem Diamante ocupa o número 10: o mais duro.
a denominação comum, mas raramente exa-
F6LHA DE '
RETIFICADOR REBOLO INFORMAÇÃO 1.1 0
TECNOLóGICA
)S 1 )S ABRASIVOS
FBLHA DE
FORMAS DOS REBOLOS DE RETIFICAÇKO.
RETIFICADOR INFORMAÇÁO
FIXAÇÃO DO REBOLO NO EIXO: TECNOLÓGICA
.
Os fabricantes norte-americanos de re- As dimensões normais, em geral em po-
bolos estabeleceram uma classificação estan- legadas (mais usuais), ou em milímetros, são
dardizada de formas, cujos tipos estão mostra- referentes ao diâmetro exterior, à espessura
dos abaixo, e que tem aplicação no Brasil, e ao furo. As demais dimensões detalhadas,
onde é muito comum o uso dos materiais de rebolos de formas especiais, se encontram
abrasivos de procedência "Norton" e "Car- sempre especificadas nos desenhos dos catálo-
borundum". gos dos fabricantes.
Figs. 1 n 7
Figs. 8 a 15
Figs. 16 a 27
- - - -
1
WT
QUESTIONARIO
II MATERIAIS A RETIFICAR
Duros e quebradiços
ESTRUTURA DA GRANULAÇÃO
~ r a n u l a ç ã oc e r r a d a ,
I
Brandos e maleáveis ~ r a n u l a ç ã oa b e r t a
TIPO DO AGLOMERANTE
I TIPO DE TRABALHO
Influem em duas características do rebolo:
4 - NATUREZA DA OPERAGÃO
5 - VELOCIDADE DO REBOLO
1.O) Quanto mais alta a velocidade do rebôlo em relação à velocidade da peça, mais bran-
do deve ser o grau do aglomerante.
2.O) Os aglomerantes orgânicos (resinóide-borracha-goma-laca)devem ser empregados para
velocidades mais altas.
1
. 4
Na fig. 3 se vê um retificador de cilin- ilustra um dos modos de montagem de um
dro de aço estriado tipo "Hoss" e na fig. 4 retificador, em suporte adequado.
um retificador de bastão abrasivo. A fig. 5
Fig. 4
rebolos. ..
QUESTIONÁRIO
Roda de ovaeo
tiwnsversol do mrwo
com oml graduri%o
Fig. I Fig. 5
biferio
Rebolo da COPO
Rebdlo ,,
de copa
Fig. 2 Fig. 4
l.a) Retificação de Superfície Horizontal com 3.a) Retificação de Superf icie Horizontal com
rebôlo de Eixo Horizontal. É o caso re- rebôlo de Eixo Vertical. Caso do esque-
presentado esquemàticamente na fig. 2, ma da hg. 6, aplicável à retificadora do
sendo utilizado, por exemplo, o tipo de tipo da fig. 5, com cabeçote vertical.
máquina retificadora da fig. 1. Nesta Usa-se também rebôlo de Copo (figs. 4
modalidade, a periferia do rebôlo é a e 6).
superfície de ataque. ,Usa-se o Rebôlo de
Disco.
2.a) Retificaçáo de Superficie Vertical com Deve-se observar que, no 1.O caso, há
rebôlo de Eixo Horizontal - O exemplo pequena drea de contato entre o rebôlo e a
está no esquema da fig. 3, que pode ser peça: uma estreitíssima faixa transversal da
realizado no tipo de retificadora da fig. periferia do rebolo. No 2 . O e no 3.O casos, a
1. O rebôlo é o de Copo, cuja face de úrea de contato é muito maior, correspon-
ata9ue, no topo, tem a forma de uma dendo à área da coroa circular, cujo diâmetro
coroa circular (fig. 4). maior é o diâmetro do rebolo.
MODALIDADES DE RETIFICAÇÃO PLANA. FOLHA DE
RETIFICADOR APROXIMAÇÃO MICROMÉTRICA DO REBOLO INFORMACAO . 1.1 8
E DA PEÇA. TECNOLÓGICA
Roda de manobra
com anel gradua&
Admitamos os seguintes dados: Anel
graduado da roda de manobra com 100 divi-
sões iguais (fig. 7). Relação das engrenagens
cônicas: 2,5 (por exemplo, roda de 35 dentes
engrenando com roda de 14 dentes). Parafu-
sos de 8 fios por polegada para o desloca-
mento vertical do eixo do rebôlo.
Para que o eixo do rebôlo se desloque
verticalmente de I/sf' (uma volta completa),
é necessário que a roda de manobra (com o
anel kaduado) dê 2 e i/2 voltas.
Então, uma só volta da roda de mano- rebôlo, em conseqüência, o avanço vertical de
bra desloca o eixo do rebolo, na vertical, de: apenas:
1) O contacto dos encostos com as superfícies bem correta. Qualquer inclinação dêste,
da peça deve ser suave. Não se deve fazer altera a medida.
pressão exagerada no impulsor ou no para- 3) Antes da medição, limpe bem as superfí-
fuso de chamada. cies dos encostos e as faces de contacto da
2) Contacto cuidadoso dos encostos com a Peça-
peça, mantendo 0 paquímetro em posi~ão 4) Meça a peça na temperatura nofmal. O
calor dilata a mesma e altera a medida.
CONSERVASAO DO PAQUÍMETRO
1) Deve ser manejado com todo o cuidado, 5) Dê completa limpeza após o uso, lubrifi-
evitando-se quedas. , que com óleo fino.
2) Evite quaisquer choques. O paquímetro 6) Não pressione o cursor, ao fazer uma me-
não deve ficar em contacto com as ferra-
mentas usuais de trabalho mecânico. 7) De vez em vez, afira o paquímetro, isto é,
3) Evite arranhaduras ou entalhes, que pre- compare sua medida com outra medida
' judicam a graduação. padrão rigorosa ou precisa.
QUESTIONáRIQ
Fig. 2 - Paquimetro de
orelha.
(Medição externa).
[/ Fig. 1 - Paquimetro de orelha.
(Medição interna).
I
Fig. 4 - Paquimetro de bicos
alongados.
(Medição de partes internas).
EXEMPLOS
Na fig. 8, a leitura é 59,4 mm, porque Na fig. 9 , a leitura é 1,3 mm, porque
o 59 da escala está antes do "zero" do vernier o 1 (milímetro) da escala está antes do "zero"
e a coincidência se dá no 4.O traço do vernier. do vernier e a coincidência se dá no 3.O traço
do mesmo.
Fig. 8 Fig. 9 -
( ~ r a d u a ~ õatn;bliadas).
es (Graduações ampliadas).
QUESTIONARIO
O mecânico usa o Micrômetro quando ser muito rigorosa, mais do que permite o
a aproximação, na medida das peças, tem que paquímetro.
MICROMETRO
É um instrumento de medida de gran- pacidades de medida. O micrômetro da fig.
de precisão, feito em aço inoxidável. A fig. 1 1 permite uma aproximação de medida de
apresenta um micrômetro de uso normal nas 1/ 100 mm (1 centésimo de milímetro). A
oficinas mecânicas, graduado em milímetros graduação circular do tambor é de 50 partes
e meios milímetros, podendo medir até . . . . iguais: O a 50, numeradas de 5 em 5.
25 mm. Usualmente é chamado de micrôme- O fixador, que serve para firmar uma
tro de "O a 25 mm". Há micrômetros do determinada abertura (distância da haste do
mesmo tipo que medem a partir de 25 mm encôsto) pode ser de botáo (fig. 1) ou de anel
até 50 mm e outros existem para maiores ca- (fig. 2).
CONSERVAGÃO DQ MICRBMETRO
1) Deve ser manejado com todo o cuidado, 4) Deve ser guardado em estojo próprio.
evitando-se quedas e choques. 5) Usar o botão de fricção ou catraca, para o
2) Evitar arranhaduras ou entalhes que pre- contacto na medição da peça.
judiquem as graduações. 6) Aferir, isto é, acertar a abertura com uma
3) Completa limpeza após o uso e lubrifica- medida padrão precisa.
çáo com óleo fino.
I
FGLHA DE
RETIFICADOR MICR~METRO INFORMAÇAO 1-24
TECNOLÓGICA
t
A fig. 2 apresenta um tipo, para medir bainha, está dividida em 40 partes iguais e a
com aproximação de 1/1000 da polegada, graduação circular do tambor apresenta 25
até 1". Há tipos quewmedem de 1" a 2", divisões iguais.
outros de 2" a 3", etc. Uma polegada, na
QUESTIONARIO
Fig. 1 - Micrômetro.
Fig. 2 - Meca~nisrnointerno de u m
micrômetro.
FÔLHA DE
RETIFICADOR - MICROMETRO (LEITURAS DE 0,Ol mm) INFORMAÇAO 1.26
TECNOLÓGICA
A perfeição do contacto das superfícies extremo do tambor. Qualquer dos dois siste-
Fig. 3 - Leitura: 17,82 mm. Fig. 4 - Leitura: 23,59 mm. Fig. 5 - Leitura: 6,62 mm.
QUESTIONARIO
. 1 I
.
2) Em que casos o mecânico deve usar o rnicrômetro: para medir com milímetros, centé-
simos de milímetros ou dkcimos de milímetro de aproxima@o?
3) Num micrômetro que tenha graduações de milímetros e meios milímetros na bainha e
que aproxime 1/ 100 mm, qual o passo do parafuso micrométrico?
4) Dê a nomenclatura das partes do micrômetro.
Apresenta um vernier gravado na bai- 11100 mm, a 1." divisão do vernier, a partir
nha. Êste vernier tem 10 divisões, cujo com- de traços em coincidência, dará 1110 de . . .
primento total corresponde a 9 divisões da 1/ 100, ou seja 1/ 10 100 = 111000 mm.
graduação do tambor. Então, cada divisão do
vernier é 1/ 10 menor do que cada divisão do A 2." divisão do vernier dará... .
tambor. Ora, cada divisão do tambor dando 2/1.000 mm, a 3.a dará 3/1.000 mm, etc.
LEITURA
Na fig. 1 encontra-se: na bainha . . . . Nas figuras 2 a 4 estão apresentadas as
6,50 mm; o traço da graduação do tambor, três graduações (da bainha, do tambor e do
antes da reta da graduação da bainha, é o 27 vernier) em sua posição relativa, mas num só
(portanto 0,27 mm); a coincidência no ver- plano. Ao lado de cada uma, estão indicadas
nier é no 5.O traço (0,005 mm). Leitura com- as leituras. A comparação entre a figura e a
pleta: 6,775 mm. leitura escrita permitem esclarecimento com-
pleto de cada caso (desenhos ampliados).
o 5 I0
Fig. 2. Fig. 3.
49
-
- %.
7 -
FõLHA DE
RETIFICADOR MICROMETROS COM VERNTER INFORMAÇÃO - 1.28
TECNOC6GICA
40
Fig. 7
F Fig. 8
r Fig. 9 Fig. 10
1 r
B) C) D)
I
Os micrômetros para polegadas têm, é o que dá a aproximação de 1/ 1.O00 da po-
em geral, divisões decimais. O mais comum legada.
51
I
C- - -. -
-
-- -
m
FOLHA DE
REiIFICADOR MICRÔMETRO (LEITURAS DE 0,00 1'3 INFORMACAO 1-30
TECNOLÓGICA
-- L 1 5
O I 2 3 4 5 6 7 5
@ -g,o
Fig. 4 - Leitura: 0,736'' Fig. 5 - Leitura: 0,138"
(ix OJ" + +
1x 0,025" 11x 0,001") (I x 02'' +
I x 0,025" +
13 x 0,001")
QUESTIONARIO
F
/
@ 5 ta 4
@ 4 $ !-Z 6
I 4
. 7 ~ ! ~ J 10~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ :
I--
. -- - .
L
FOLHA DE
RETIFICADOR Aço INFORMACÃO 1-31
(CARACTERLSTICAS E CLASSIFICAPO) TECNOLÓGICA
I
Dos materiais metálicos o aço é o mais que se presta, em virtude das suas proprieda-
importante, pela variedade de utilizações a des mecânicas.
CARACTERISTICAS
RESISTÊNCIA A RUPTURA
Para fins práticos, classificam-se os aços Quando se diz, por exemplo, que um
pela resistência à ruptura. Esta característica aço tem a resistência de 45 kg/mm2, isto signi-
mecânica se verifica experimentalmente em fica que o fio dêste aço, com a seção de 1 mm2,
laboratórios. A resistência à ruptura é medida rompe-se, quando o esforço aplicado nos ex-
tremos fôr de 45 kg.
Há duas classes gerais: Aços ao Carbo- cação, a adição de um ou mais dos elementos
no e Aços Especiais ou Aços-Liga. &tes são seguintes: Niquel, Cromo, Vanádio, Cobalto,
os que, além do carbono, recebem, na fabri- Silicio, Manganês, etc.
CLASSIFICAÇÃQ DOS AÇQS AO NO E SEUS USQS GERAIS
São os que contêm, além do Ferro, pe- aço rico em carbono, entretanto, o manganês
quenas porcentagens de Carbono, Manganês, endurece o aço e aumenta-lhe a resistência.
Silício, Fósforo e Enxofre.
Silício
Ferro O silício faz com que o aço se torne
mais duro e tenaz. Evita a porosidade e con-
É o elemento básico da liga.
corre para a remoção dos gases e dos óxidos.
Influi para que não apareçam-falhas ou vazios
Carbono na massa do aço. É um elemento purificador.
Constitui, depois do ferro, o elemento
mais importante. Pode-se dizer que o carbono Fósforo
é o elemento determinativo do aço: a quan- Quando existe no aço em teor elevado
tidade de carbono determina ou define o tipo torna-o frágil e quebradiqo, motivo pelo qual
do aço. A influência do carbono sobre a resis- se deve reduzi-lo ao mínimo possível, já que
não se pode eliminá-lo integralmente.
tência do aço é maior do que a de qualquer
outro elemento. Enxôf re
É também um elemento prejudicial ao
Manganês
aço, tornando-o granuloso e áspero, devido
No aço doce, o manganês, em pequena aos gases que produz na. massa metálica. O
porcentagem, torna-o dútil e maleável. No enxofre enfraquece a resistência do aço.
i
AÇOS r"-
RETIFICADOR
AÇOS AO CARBONO E AÇOS ESPECIAIS FOLHA DE
INFORMAÇÁO 1-34
1
INFLUENCIAS DOS ELEMENTOS CONSTITUINTES TECNOLÓGICA
Manganês Vanádio
Os aços com 1,5 a 5 Oj de manganês Melhora, nos aços, a resistência à tra-
são frágeis. O manganês, entretanto, quando ção, sem perda de dutilidade, e eleva os limi-
adicionado em quantidade conveniente, au- tes de elasticidade e de fadiga.
Os aços-cromo-vanádio contêm, geral-
menta a resistência do aço ao desgaste e aos mente, de 0,5 a 1,5 yo de cromo, de 0,15 a
choques, mantendo-o dútil. 0,3 yo de vanádio e de 0,13 a 1,l O/, de car-
O aço-manganês contém usualmente de 11 bono.
a 14 % de manganês e de 0,8 a 1,5 yo de car-
bono. Silício
Aumenta a elasticidade e a resistência
Tungstênio dos aços. a
Os aços-silício contêm de 1' a 2 % de
É geralmente adicion~idoaos aços com
silício e de 0,l a 0,4 yo de carbono.
outros elementos. O tungstinio aumenta a O silício tem o efeito de isolar ou supri-
resistência ao calor, a dureza, a resistência à mir o magnetismo.
ruptura e o limite de elasticidade.
- 0 s aços com 3 a 18 yo de tungstênio e Cobalto
0,2 a 1,5 de carbono apresentam grande Influi favoràvelmente nas propriedades
resistência mesmo em elevada temperatura. magnéticas dos aços. Além disso, o cobalto,
em associação com o tungstênio, aumenta a
Molibdênio resistência dos aços ao calor.
Sua ação nos aços é semelhante à do Alumínio
tungstênio. Emprega-se, em geral, adicionado
Desoxida o aço. No processo de trata-
com o cromo, produzindo os aços cromo-mo- mento termo-químico chamado nitretação,
libdênio, de grande resistência, principal- combina-se com o azoto, favorecendo a forma-
mente a .esforços repetidos. ção de uma camada superficial duríssima.
FLUIDOS DE CORTE
Função anti-soldante
Algum contacto, de metal com metal,
sempre existe em áreas reduzidas. Em vista
da alta temperatura nestas áreas, as partículas
de metal podem soldar-se à peça ou à ferra- Fig. 3 (ampliada).
menta, prejudicando o seli corte. Para avitar
isto, adicionam-se, ao fluidol enxôii-c, cloro
ou outros produtos quimicos.
RETIFICADOR FLUIDOS DE CORTE
FOLHA DE
1NFORMA=AO
TECNOLÓGICA
1-16 )1
I
3) Fluidos refrigerantes-lubrificantes - Êstes frigerante) e 5 a 10 % de Óleo Solúvel (como
fluidos são, ao mesmo tempo, lubrificantes lubrificante).
e refrigerantes, agindo, porém, muito mais O uso dos fluidos de corte, na usina-
gem dos metais, concorre para maior produ-
como refrigerantes, em vista de conterem
ção, melhor acabamento e maior conservação
grande proporção de água. São usados, de da ferramenta e da máquina.
preferência, em trabalhos leves. A seguir, figura uma tabela, que con-
0 fluido mais utilizado é uma mistura, tém 0s fluidos de corte recomendados de ac&--
de aspecto leitoso, contendo Agua (como re- do com o trabalho a ser executado.
TIPO DE TRABALHO
MATEXIAL A TRABBLHAR Aplai- Reti- ROSCAR
Tornear F u r a r Fresar
ficar o/ponta
de c/machos
f e r r . on t a r r a x aL
Aço ao carbono 1 2
0,18 a 0,307hC 2 2 2 10 8
Rt= 50 kg/mm:! 2 '8
Aço ao carbono 0,30 3
a 0,60%C - A o s - l i g a 3 3 3 3 10 8
R t = 90 kg/mm 4 9
Aço ao carbono acima 3
de 0,607hC -A o s - l i g a 3 3 3 3 10 8
Rt- 90 kg/mm 8 4
3
.Aços i n o x i d á v e i s 3 13 3 3 12 6 7
F e r r o fundido 1 1 1 1 1O 9 8
5
Alumínio e s u a s l i g a s 7 7 , 7 11 7 7
7
1 1
Bronze e l a t ã o 2 2 1 11 8
2 8
Cobre I 7 2 2 11 4 7
Escala 1 : 1
ORDEM DE EXECUÇÃO
1. Limpe a mesa da retificadora e a base da 13. Limpe a peça e verifique as medidas com .
Fig. 1 Fig. 2
Ftg. 3
- -.
PRECAUÇÃO IMPORTANTE
QUESTIONARIO
1) A que medida corresponde uma divisão do mostrador?
2) Indique as condições de conservação do comparador.
3) Cite outros nomes porque é conhecido o comparador.
4) Para que fim o mostrador do comparador é móvel?
5) Explique resumidamente o funcionamento do comparador.
RETIFICADOR COMPARADOR CENTESIMAL FOLHA DE
!
(FINALIDADES DO SEU USO) INFORMAÇAO
TECNOLÓGICA
2.3
I
Para verificar, por comparação, o pa- ferenças de medidas em relação a uma me-
ralelismo de duas superfícies, ou um alinha- dida-padrão, o mecânico usa o comparador.
mento, ou a excentricidade, ou, ainda, as di-
--
Fig. 8
I
QUESTIONARIO
*.
I RETIFICADOR
LOCIDADES DE TRABALHO NA RETIFICAÇÁO
PLANA. REFRIGERAÇÁO E LUBRTFICAWO.
I
FBLHA DE
~NFORMACÁO
TECNOLÓGICA 1 2.5
1) VELOCIDADE PERIFÉRICA, ou
VELOCIDADE TANGENCIAL
1
-
. -
QUESTIONARIO
A verificação da,perpendicularidade de -
duas faces ou de duas arestas de uma peça Bordo
biielodo
que está sendo retificada, constitui uma ope- I
1.O PROCESSO
Aplicado o esquadro na peça, como mostra,
Aplicação direta, aos planos ou às ares- por exemplo, a fig. 2, verifica-se, contra a luz,
tas retificadas, de um esquadro de alta preci- o contato. Se êste fôr pedeito, não passa lu-
são, temperado, de fios retificados. minosidade.
Êste esquadro (fig. 1) tem suas faces e
bordas perfeitamente acabadas. Depois de re- 2.O PROCESSO
ceberem têmpera, são retificadas. A lâmina,
em geral, é biselada, para facilitar a verifica- Uso de um desempeno de precisão, sô-
ção do contato. O vértice do ângulo reto in- bre o qual se apóia a peça, de encontro ao fio
terno é acabado por um arco de circunferên- da lâmina de um esquadro de precisão, de
cia de pequeno diâmetro (1 a 3 dm), para a um dos tipos de base larga ou de base com
perfeita adaptação de peças de arestas vivas. apoio.
I
I
I
1 .
O cilindro padrão (fig. 6) tem suas duas Com ligeira pressão do apalpador (pou-
i bases rigorosamente perpendiculares a qual- cos centésimos de milímetro), ajusta-se sua
quer geratriz da sua superfície cilíndrica. ponta no padrão, que fica encostado a um
1
i
Também a coluna padrão. (fig. 7) possui as anteparo de precisão (fig. 9). Move-se o mos-
duas bases rigorosamente perpendiculares a trador, de modo que o "zero" coincida com
qualquer dos quatro planos estreitos talhados o ponteiro.
nas suas arestas longitudinais e cuidadosa-
mente retificadas. A fig. 8 indica o modo de Retira-se o padrão e ajusta-se ao ante-
se proceder ao controle. '
paro, cuidadosamente, a face da peça que se
deseja verificar (fig. 10). Se o ponteiro se
mantiver no "zero", está rigorosa a perpendi-
cularidade da base com a face em contato com
4.O PROCESSO
a apalpador.
Uso do comparador centesimal, tipo Conforme as dimensões do padrão e da
relógio, sôbre um desempeno de precisão e peça, essa verificação pode-se fazer sôbre o
com o emprêgo de um padrão, por exemplo, suporte de precisão do comparador, que pos-
o cilindro ou a coluna de precisão. sui anteparo adequado. ,
-,
i*
Fig. 9 Fig. 10
QUESTIONARIO
- .-.-
RETIFICADOR
I PRINCIPAIS DEFEITOS APRESENTADOS NA
RETIFICAÇÁO E SUAS CAUSAS I FOLHA DE
INFORMACÃO
TECNOLÓGICA I 2.9
DEFEITOS CAUSAS
O mecânico tem necessidade de medir O instrumento que usa, para medir ou verifi-
ou verificar ângulos nas peças que executa, a car ângulos, é um Goniômetro ou Transferi-
fim de usinar ou preparar determinadas su- dor.
perfícies com o rigor indicado pelos desenhos.
I
MEDIçffO DE UM ÂNGULO
GQNIQMETRO
Em geral, o>goniômetro, ou instrumen- dro universal, que possui mais duas peças (es-
to de medida angular, pode apresentar, ou um quadro de centrar e esquadro com meia es-
círculo paduado (3 60°), OU um semi-círculo quadris),
graduado (180°), ou um quadrante graduado O fixador prende o disco graduado e a
(900). Praticamente, 1 grau é a menor divisão régua. O alinhamento dos traços extremos do
apresentada 'diretamente na graduação do go- disco (900 - 90°) fica paralelo aos bordos da
n.iômetro. Quando possui vernier, pode dar
régua. No arco, encontra-se um traço "O" dé
aproximação de 5 minutos. O goniômetro de
alta precisão aproxima até 1 minuto. referência. Quando a base é perpendicular à
um tipo de goniômetro muito usado borda da régua, a referência "0" do arco coin-
na oficina é o Transferidor (£ig. 1). cide com O "90°" do disco. Quando a base é
Suas duas peças fazem parte de um conjunto paralela à régua, os "zeros" do disco e do arco
denominado Esquadro combinado ou Esqua- coincidem.
wa-
73
GONIOMETRO F6LHA DE
RETIFICADOR INFORMAÇÁO 3.2
I (TRANSFERIDOR) TECNOL6GICA
i '
Para usos comuns, em casos de medi- No transferidor indicado na fig. 4, a 1â-
das angulares que não exijam extremo rigor, mina, além de girar na articulação, pode des-
o instrumento indicado é o transferidor sim- lizar através da ranhura.
ples (figs. 2, 3 e 4).
Fig. 4
Fig. 5
Para medir um ângulo com aproximação até 5 minutos, usa-se na o£icina o Goniô-
metro de Vernier.
GONIOMETRO COM VERNIER (figs. 1 e 2)
Fig. 2
Lâmina pequena
É colocada e m lugar da lâmina
grnnde, e m casos especiais de nze-
cli(ões de ângulos.
O disco graduado e o esquadro formam com uma das bordas do esquadro, aos lados
uma só peça. O disco graduado apresenta ou às faces do ângulo que se quer medir. A
quatro graduações de O0 a 90°. O articulador posição variável da lâmina em torno do disco
gira com o disco do vernier e, em sua extre- graduado permite, pois, a medição de qual-
midade, há um ressalto adaptável à ranhura quer ângulo e o vernier aproxima esta me- ~
USOS DO GONIOMETRO
Fig. 3
RETIFICADOR GONIOMETRO COM VERNIER FaLHA DE
INFORMACÁO 3.4
TECNOLÓGICA
I
I
EXPLICASÃO DO VERNIER DE 5 MINUTOS
A medida total do vernier (fig. 8), de Ora, 2 graus correspondem, em minu-
cada lado do "zero", é igual A medida total tos, a 2 O X 60' = 120'.
de 23 graus do disco graduado. Resulta que CADA DIVISÃO do vernier
O vernier apresenta 12 divisões iguais: tem menos 5 minutos do que DUAS ~ r v i s ó ~ s
5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55 e 60. do disco graduado. A partir, portanto, de tra-
Então, cada divisão do vernier vale 115 mi- ços em coincidência, a l.a divisão do vernier
nutos porque dá a diferença de 5 minutos, a 2.a divisão dá
23O s 12 = (23 X 60') min i 12 = 1380' + 10 minutos, a 3.a dá 15 minutos, etc.
s 12 = 115'.
Vernirr
Fig. 9
-
Sentido da l ~ l l w a .
EXERCÍCIO
Fig. 14
Z
MICR.6METRO DE TRÉIS CONTATOS, FBLHA DE
RFTIFICADOR PARA FUROS. ("IMIGRO") INFORMAÇAO
TECNOLÓGICA
4.1
K
FUNCIONAMENTO
'Tambor
.. -
I I-LU ~A-LJLLI
1 UVII L nL UU,
RETIFICADOR LVIIUA-LULVIL U L
QUESTIONARIO
Para diferentes usos nas oficinas mecânicas, encontram-se variados tipos de micrô-
metros, seja para medições em milímetros, seja para medições e m polegadas. E
USOS DO MIGROMETRO
7 a 13 .
As £i@ mostram alguns exemplos.
Fig. 13 - L7so do ''Imimo" (très contatos) na Fig. 12 - LTso do micrômetro de grande capa-
medição de u m diâmd.. i~ztemo. cidade para medir os diâmetros de m a peça
montada n u m tôrno.
QUESTIONARIO
1) Que é o "Imicro"?
2) Quais são as particularidades da haste e do
encôsto, no micrômetro de roscas?
3) Faca um esbôco, a mão livre, mostrando o
uso do micrômetro tubular.
4) Para a medic;ão de diâmetros internos, qual
dos micrômetros é o melhor: o tubular ou
0 '*1micr0~~2
Escala 1 : 1
FERRAMENTAS: Rebôlo reto plano de 7" X i/2" X 1 1/4", paquimetro, transferidor, es-
quadro de precisão de 2", pedra; de afiar de mão.
MATERIAL: Ref. FT-4
ORDEM DE EXECUÇÃO
LI9
I
i
L
FÔLHA DE
RETI FICADOR ESQUADRO INFORMAÇÁO 5.1
TECNOLÓGICA
A
ESQUADRO COMUM
O tipo de esquadro de emprêgo
mais generalizado na oficina mecânica se
encontra na fig. 1. É um instrumento
composto de uma lâmina de aço e de
uma base. Esta pode ser de aço, de alu-
mínio ou ainda de madeira chapeada de
metal, com faces paralelas.
A lâmina, de planos paralelos e
de bordas paralelas e retificadas, é mon-
tada na base, de modo que se formam
ângulos de 900, quer entre bordas e fa-
ces internas, quer entre bordas e faces
externas.
Fig. 1
Pode-se, portanto, verificar ângulos de
90° com o esquadro, em qualquer das quatro
combina@es: Borda interna com face interna
- Borda, interna com face externa - Borda
externa com face interna - Borda externa
com face externa.
A fig. 2 dá um exemplo do uso do es-
quadro comum na verificação da perpendi-
cularidade das faces de uma peça. Ao aplicar
o esquadro, suas bordas e faces, assim como
as da peça, devem estar bem limpas.
Verifica-se se há perfeito contato, exa-
minando-se o conjunto contra a luz. Se hou-
ver correta adaptação entre as bordas e as
faces do esquadro e as faces da peça, não passa
luminosidade. Em caso contrário, percebe-se
claramente luz através da fresta resultante da
imperfeição do contato entre o instrumento
e a peça.
w m L
FdLHA DE
RETIFICADOR ESQUADRO INFORMAÇIO 5.2
TECNOL601CA
J
Outros tipos de esquadros comuns são os de base larga, mostrados nas figs. 3 e 4.
Suas bases oferecem amplo e estável apoio.
f
Fig. 3 Fig. 4 FZR. 5
Por êsse motivo, prestam-se bem para desempenos de precisão (fig. 5) ou das mesas
verificações de perpendicularidade sobre su- das máquinas-ferramentas.
perfícies, tais como as das mesas de traçar, dos
CONSERVAPU
Tratando-se de instrumento de preci- 3) O esquadro deve ser mantido limpo e lu-
são, o esquadro deve ser usado, guardado e brificado, sobretudo depois do uso.
conservado com todo o cuidado.
4) A exatidão do ângulo de 90° deve ser ve-
1) Evite que o esquadro sofra choques ou rificada, de vez em vez, em comparação
quedas. com um ângulo reto padrão, ou por outro
processo adequado,
2). Não deixe o esquadro em contato com as
ferramentas usuais do mecânico.
QUESTIONARIO
1) Para que serve o esquadro? Qua.is as regras para sua conservação?
2) Descreva as características de um esquadro comum.
3) Como se verifica perpendicularidade com o esquadro? Quais os
cuidados?
4) Quais as características do esquadro de fios retificados?
I
86
BLOCO COM SUPERFÍCIES
.-- -
RETIFICADOR ESCALONADAS RETIFICADAS
TAREFA 6 1/1
<
1
Escala 1 : 1
ORDEM DE EXECUGÃO
1. Monte a placa magnética com régua de 10. Fixe a peça com a face "C" encostada no
referência (retifique-a se necessário). paralelo.
2. Selecione, inspecione e monte o rebolo 11. Monte o tipo copo cônico.
reto plano (retifique se necessário).
12. Retifique a face "B" removendo metade
3. Fixe a peça na placa magnética com a
do excesso.
face "A" para cima.
4. Determine a poriçáo inicial de traballio e 13. Vire a peça encostando a í'B" no pa-
coloque o anel graduado no ponto "zero". rale10 e retifique na medida de 80 mm.
5. Limite o curso longitudinal da mesa. 14. Retifique a face "E", observando a me-
dida de 50 mm.
6. Retifique a face "A", removendo metade
do excesso. 15. Substitua o rebôlo copo pelo rebolo reto
7. Vire a peça, fixando-a com a face "D" para . plano.
cima e retifique na medida de 60 mm.
16. Retifique a face "F" na medida de 18 rnm.
8. Retire a peça e limpe a placa e a peça.
9. Coloque o paralelo encostado na régua de 17. Retire a peça e remova as rebarbas com
referência. pedra aloxite.
I
-
87
I - - - -
1
F6LHA DE
. NOÇÕES . SOBRE PEÇAS INTERCAMBIAVEIS INFORMAÇAO
RETIFICADOR 7.1
E SOBRE CALIBRADORES DE TOLERÂNCIA. TECNOLÓGICA
J
, Sendo pràticamente impossível fabricar ficação das medidas dentro de tais limites tem
peças que tenham medidas EXATAS, pode-se, que ser feita cuidadosamente durante a exe-
entretanto, executá-las com medidas dentro cução. Para êsse controle se empregam instru-
de certos LIMITES BEM PRÓXIMOS,indicados no mentos de medidas fixas, correspondentes aos
projeto ou desenho. Nestas condições, a veri- limites.
PEÇAS INTERCAMBIAVEIS
Fig. 2
A -Possa
(Nos pines
da frpnte)
8 - Mo porw
(Plnor de
trcía)
Os números e símbolos nas placas dos calibradores (por exemplo 125 H7ISO) cor-
respondem a medidas e tolerâncias estandardizadas de um sistema internacional. "ISO"
significa International Sistem Organization.
1
RETIFICADOR EIXO COM REBAIXO TAREFA 9 1/1
.
I
Escala 1 : 1
ORDEM DE EXECUÇÃO
1
I I
1 Monte e retifique o reb8lo reto plano.
2. Limpe a mesa da retificadora e a base do
cabeçote e monte-o.
contato com a peça, colocando o anel gra-
duado no ponto "zero".
12. Execute uma passada de ensaio (use re-
frigeração adequada).
3. Limpe a base do contra-cabeçote, mon-
te-o, observando o comprimento da peça. 13. Verifique o paralelismo e, se necessário,
corrija o alinhamento da mesa.
4. Coloque o pino de arrasto e a ponta de
centro no cabeçote. 14. Retifique no diâmetro de 40 mm com
I
I PONTA E CONTRAPONTA MO~TAGEMDA F ~ L H ADE
RETIFICADOR P E W ENTREPONTAS. CUIDADOS EM VIRTUDE INFORMAÇAO
TECNOLóGICA
9.1
DA DILATAÇÃO DA PEÇA ENTREPONTAS
f
As pontas do tomo são cones duplos de se adaptam aos centros da peça a tornear, com
aço, temperados e retificados, cujos extremos o £im de apoiá-la (figs. 1 e 2).
PONTA E CONTRAPONTA
Fig. 1
1) Para retirar a ponta da árvore do tôrno, Para afrouxar o apêrto da haste da conG
mantém-se sua extremidade, envolvida em ponta no mangote, gira-se o v o h t e do
estôpa, com uma das mãos. Com a outra cabeçote móvel da direita para a esquerda,
mão, dá-se uma pancada firme em uma até que as extremidades internas da con-
haste própria que tenha sido introduzida traponta e do parafuso de movimento do
no furo da árvore. Dêsse modo se conse- mangote se toquem. Com uma ligeira
gue afrouxar o apêrto da haste da ponta pressão, girando no mesmo sentido, con-
e esta é retirada, em seguida, com todo o segue-se afrouxar a eontraponta.
cuidado, protegida pela estôpa. - -
PONTA E C O ~ ~ R A P O N T AMONTAGEM
. DA PEÇA FBLHA QE
RETIFICADOR ENTREPONTAS. CUIDADOS EM VIRTUDE DA INFORMAÇAO 9.2
DILATAÇÃO DA PESA ENTREPONTAS TECNOL6GICA
PONTA ROTATIVA
Neste tipo de ponta, que
é adaptado no mangote do ca-
beçote móvel, não há atrito. A
ponta de aço pròpriamente
dita, temperada e retificada,
gira com a peça (fig. 4).
É montada dentro de
uma bainha, cuja parte poste-
rior é em cone Morse, para se
adaptar no furo do mangote. -a. ,
Entre a bainha e a haste da
ponta rotativa se instalam três rolamentos, um dos quais de encosto. Assim, a ponta gira
suavemente e suporta bem esforsos radiais e axias ou longitudinais.
QUESTIONARIO
1) Que são a ponta e a contraponta? Para que servem?
2) Indique quais as providências para a montagem e desmontagem das
pontas.
3) Explique o que é a contraponta rebaixada. Quando é usada esta
contraponta?
4) Explique qual a influência do calor de atrito. Que é a ponta ro-
tativa?
PRINCIPAIS DEFEITOS APRESENTADOS NA FBLHA DE
RETIFICADOR RETIFICAÇÃO E SUAS CAUSAS 9.3
TECNOLÓGICA
INFORMAÇÃO
1
DEFEITOS
DEFEITOS CAUSAS
I
1
, .4.:l FOLHA DE
PRINCIPAIS DEFEITOS APRESENTADO3 NA
RETIFICADOR ''.
RETIFICAÇÃO E SUAS CAUSAS INFORMAÇÁO
TECNOLÓGICA
9.5
I
DEFEITOS CAUSAS
-
- Fixação defeituosa entre pontas
--
--
1
PRINCIPAIS DEFEITOS APRESENTADOS NA F8LHA DE
RETIFICADOR RETIFICAÇÃO E SUAS CAUSAS INFORMAÇHO
TECNOLÓGICA 9.6
1. RETIFICAGÃO INTERNA
DEFEITOS CAUSAS
1.1 QUEIMADURAS E FENDAS - Velocidade excessiva do rebolo
- Velocidade muito fraca da peça
- Passada muito forte
- Ataque muito brusco do rebôlo
-Velocidade de translação muito forte
- Falta de potência do motor
- Escorregamento ("patinar") das cor-
reias
- Má retificação do rebôlo
- Rebolo muito duro ou lustroso
- Rebolo de grana muito fina
- Refrigeração insuficiente ou mal di-
rigida
- Líquido de refrigeração de composi-
ção mal dosada
- Má posição da mesa
- Mau paralelismo dos (eixos, peças e
1 . 2 CONICIDADE rebôlo
- Arvore porta-rebolo muito longa
- Rebolo muito mole
I.3 FACETAS
- Velocidade excessiva do rebolo
- Movimentação defeituosa da peça
- Má movimentação do rebôlo
- Jogo na árvore porta-rebolo
- Arvore porta-rebolo muito fraca
- Vibrações da máquina
- Rebolo desequilibrado
- Rebolo muito duro
- Rebolo de grana muito fina
I
I
' I
I
88
EIXO CÔNICO COM EXTREMIDADE 1/1
RETIFICADOR CILÍNDRICA ESCALONADA
TAREFA 10
-2
-
A
j8$1
k - 2 - <$ -
m , +I
O
" !!
\
d' " .a
'8. '
II 4
C i
O
b
rn
r 10 - 1 92?~2 8 - 23 - . 23 -
- 160
Escala 1 : 1
ORDEM DE EXECUGÃO
99
FOLHA DE
RETIFICADOR ESPECIFICAÇÕES COMERCIAIS DOS REBOLOS' INFORMACÁO ' 10.1
TECNOLÓGICA
- . :
4D
h-.?
"
.- -
.L.
-z.-..
; ..,
:6;1
JG.:
....
.:+r -=. -
Ataque
Fig. 4 Fig. 5 Fig. 6
MUITO G R )SSA
~ GROSSA MÉDIA FINA EXTRA-FINA pb
8 12 30 70 150 280
1O 14 36 8O 180 320
16 46 90 220 400
20 60 1O0 240 500
24 120 600
i
DESIGNAGÃO 1 1 0 C;K,%U
As letras indicativas cla resistência ou dureza do aglomerante seguem a ordem alfa-
bética, à medida do aumento da dureza:
-
EXTRA-MACIO MACIO MÉDIO DURO EXTRA-DURO
Use rebolos Alundum (de óxido de silício) para materiais de baixa resistência à
alumínio) para materiais de alta resistência à tração, tais como: ferro fundido cinzento,
tração, tais como: aço carbono, aço liga, aço ferro fundido em coquilhas, latão, bronze ma-
rápido, ferro maleável recozido, ferro batido, cio, alumínio, cobre, ligas muito duras, car-
bronzes tenazes. bonêtos cementados e materiais não metáli-
Use rebolos Crystolon (de carbureto de cos (mármore, pedras, borracha, couro).
Escala 1 : 1
FERRAMENTAS: Rebôlo tipo prato de 6" X 1/2'! X 1 1/4", rebôlo reto plano de 12" X
X 2" X (I i/,", rdbôlo reto plano de 1 i/4" X 3/4" x paquimetro, micrômetro
externo de 75 a 100 m m , micrômetro interno de 50 a 75 mm.
M A T E R I A L : Aço 0,18 a O,3O %C - O 3 X 68 mm.
ORDEM DE EXECUÇÃO
1. Monte na mesa o cabeçote com placa uni- 9. Faça o contato do rebolo com a peça,
versal. colocando o anel graduado n a posição
"zero".
2. Monte o rebôlo tipo prato (retifique-o
se necessário). 10. Proceda à retificação até o diâmetro de
84 mm com movimento manual.
3. Fixe a peça na placa universal.
11. Gire o cabeçote porta-rebolo a 180° e
4. Selecione a velocidade de corte (r.p.m.) limpe o furo de alojamento do, mandril.
para a peça (observe o sentido de rotação 12. Selecione o mandril e o rebôlo; -e monte
em relação ao rebôlo). no cabeçote .
5. Faça leve contato entre o rebolo e a face 13. Situe o rebolo no furo da peça. e limite
da peça e coloque o anel graduado na o curso longitudinal.
posição "zero".
14. Selecione a velocidade de corte (r.p.m.)
6. Proceda à retificação da face até o com- para a peça e observe o sentido de rota-
primento de 34 mm com movimento ma- ção em relação ao rebolo.
nual, (utilize refrigeração adequada). 15. Faça leve contato entre o rebôlo e a peça
colocando o anel graduado na posição
7. Substitua o rebôlo tipo prato por rebôlo "zero".
reto plano.
16. Proceda à retificação com passadas leves
8. Situe o rebôlo e limite o curso longitu- até atingir o diâmetro de 56mm com
dinal da mesa. movimento automático.
I
FOLHA DE
RETIFICADOR PLACA UNIVERSAL DE TRÊS CASTANHAS INFORMACÁO 11 1
. TECNOLÓGICA
A Placa Universal é um dos acessórios porque, apenas pelo giro de uma chave ajus-
da Retificadora que serve para a fixação de tada no furo lateral (fig. l), movimentam-se
peças a serem Retificadas. O tipo mais co- as garras ou castanhas, AO MESMO TEMPO, num
mum, de três castanhas, é utilizado sobretudo fechamento concêntrico, até produzirem enér-
para peças cilíndricas ou hexagonais. A placa gico apêrto da peça.
universal permite centragem rápida da peqa,
Fig. 3
-1
107
FGLHA DE
RETIFICADOR PLACA UNIVERSAL DE TRÊS CASTANHAS INFORMAÇAO 11.2
TECNOL6GICA
Fig. 5 Fig. 4
CASTANHAS
Cada placa é normalmente equipada * diâmetros externos pode pegar peças pelo
com dois jogos de três castanhas, todas elas lado interno com £uros de diversos diâmetros.
de aço duro temperado, e rigorosamente aca; As castanhas, para grandes diâmetros exter-
badas. Um jogo serve para apertar peças de nos, podem prender as peças em qualquer
maiores diâmetros e outro para peças de me- um dos degraus, de acordo com a peça a ser
nores diâmetros (fig. 1). Além disso, sendo as torneada.
castanhas em degraus, o jogo para pequenos
1) Para que serve a placa universal? Por que produz centragem rápida?
2) Para quais peças é mais adequado o uso da placa universal?
3) Explique as regras para colocaçáo das castanhas.
4) Explique resumidamente a constituição e o funcionamento da placa.
5) De que material são as castanhas e quais são as suas características?
6) Para que servem os dois jogos de castanhas?
VELOCIDADE DE TRABALHO NA R E T I F I C A P O FaLHA DE
R f f [FICADOR CILÍNDRICA E CONICA. INFORMACÃO
TECNOLÓGICA
11.3
REFRIGERAÇÃO E LUBRIFIWÇÃO
I
OBSERVAÇÃO:
Para que um rebolo mantenha a sua
velocidade periférica (V metros por segundo),
à medida que, pelo desgaste, se dá diminuic$io
do seu diâmetro, deve-se aumentar as suas
"r.p.m.". É o que se conclui pelo exame da
fórmula da velocidade periférica.
VELOCIDADE DE TRABALHO NA RETIFICAÇÃO F ~ L H ADE
RETIFICADOR CILÍNDRICA E CBNICA. INFORMACAO 11-4
REFRIGERAÇÃO E LUBRIFICAÇÃO TEcNoLÓGICA 1
J~SOCIDL4,-S DO REBOT n EM CADA TIPO DE OPERAG,
O E LUBRIFICAC
S - FWNGlaNAMENTO NORMAL
(F*. 11)
A - Para retificar furos.
O dispositivo porta-peça é fixado no Fig. 2 - Retificadora de revolução interna
suporte da máquina. O porta-peça é orientá- contrkio, haveria um balanço exagerado da
vel, a fim de permitir a realização de furos peça que impediria a usinagem.
cônicos. O comando de rotação (Mc) da peça
é frequentemente obtido por meio de motor C - Para retificar superfícies planas
elétrico autonomo. (em extremidade de eixo).
O dispositivo porta-ferramenta ou por- Pode-se agir com o rebolo como foi
ta-rebolo recebe três movimentos que se apli- dito acima ou ainda orientando-se o porta-
cam ao rebôlo: peça perpendicularmente aÕ eixo do porta-
1.O - Rotação (M'c); rebôlo. Procede-se sempre por meio de passes
2 . O - Translação longitudinal alter- sucessivos.
nativo (Ma), cujo comprimento iguala apro-
ximadamente o comprimento a furar: 4 - MONTAGEM DA PEGA E SR
3.O - Translação transversal (Mp). @R = superfkie de rderEneia$
Nas máquinas recentes êste movimento
de penetração é uniforme e independente do A peça é montada com castanhas de
movimento de vaivém (Ma). aço temperado ou doce ou por meio de um
mandril liso como num torno.
No fim do trabalho, o rebolo efetua
alguns vaivéns longitudinais (Ma), enquanto Posição - A centragem (SRI)e o esco-
o (Mp) é suprimido. ramento (SR2) são dados pelo porta-peça.
(Eixos do suporte e da peça confundidos).
B - Para retificar as superfícies exter-
nas de revolução. Arrastamento - É obtido por aderência
O rebolo age em "mergulho", ou por entre as castanhas apertadas do mandril ou,
meio do carro. excepcionalmente, por "bridagem" (I).
O comprimento da peça é limitado,
(1) Colocação de um dispositivo destinado a fixar
devendo L ser inferior ou igual a D. Em caso uma peça (N. T.).
AS MAQUINAS DE RETIFICAR F6LHA DE
RETIFICADOR
INTERNAMENTE INFORMAÇÃO 11-6
TECNOLÓGICA
I I I
i 5 - MONTAGEM DA FERRAMENTA-
REBOLO (figura 3)
4 - O recuo do rebôlo (Mp) de O, 1 mm que,
em seguida, sai do furo (Ma):
O rebolo é fixado na extremidade do
porta-rebolo.
Diâmetro dos rebolos - Escolher os
5 - A retificação do rebolo com o diamante;
6 - A volta automática do rebôlo à posição
I.
rebolos com um diâmetro máximo compatí- de trabalho e de funcionamento;
1 vel com o do furo a produzir: C) rebolo 0,75
do diâmetro do furo a retificar. Reduzir o
balanço ao mínimo.
A rapidez do trabalho aumenta com o
diâmetro do rebôlo e a precisão com o diâme-
tro da árvore porta-rebolo.
Os rebolos C) 2 30 têm um furo central
de 8 a 12 mm e são montados diretamente na
extremidade da árvore. Os rebolos de 4 < 30
são providos de uma haste de aço, em parte
incorporada na massa abrasiva e segura no
porta-rebolo por meio de uma pinça.
I
RETIFICADOR PARALELO DE PRECISA0 TAREFA 12 111
Cc-l
Corte A 0
Escala 1 : 1
F E R R A M E N T A S : Rebôlo reto plano de 7" x i/2" X 1 Nu, rebôlo tipo copo cônico de
4" X 2'' X 1 N/', paquimetro, micrômetro externo de O a 25 m m , nzicrômetro ex-
terno de 25 a 50 nzm, pedra de afiar de ~niio,grampo, cantoneira, esquadro de pre-
cisão .
ORDEM DE EXECUÇÃO
Qualquer tratamento térmico do aço 2) seja para restabelecer no aço (cuja estru-
pode servir: trutura se alterou pelo trabalho de marte-
1) seja para dar-lhe propriedades particulares lagem ou de laminação, por exemplo, ou '
(tais como dureza ou maleabilidade, por por outro tratamento térmico) as proprie-
exemplo) que permitam seu emprêgo em dades que êle apresentava anteriormen-
condições mais favoráveis; te.
REVENIMENTO
REGOZIMENTO
QUESTIONARIO
1) Em poucas palavras, diga o que é cada um dos tratamentos térmicos.
2) Quais as finalidades do tratamento dos aços?
3) Quais são os tratamentos térmicos que sòmente alteram a camada superficial do aço?
4) Quais são os tratamentos térmicos que atingem toda a massa do aço?
5) Que é um tratamento térmico? Quais são as suas fases?
Escala 1 : 1
ORDEM DE EXECUÇÃO
1. Monte o cabeçote, com placa universal de 10. Faça o contato do rebôlo com a peça,
três castanhas. coloca~~do
o anel graduado na posição
2. Monte o rebolo tipo prato e retifique-o "zero".
se necessário. 11. Proceda à retificação do cone até atingir
3. Fixe e centre a peça na placa universal o diâmetro indicado.
pelo diâmetro de 68 mm. 12. Gire o cabeçote porta-rebolo a 180° e
4. Selecione a velocidade de corte (r.p.m.) limpe o furo do alojamento do mandril.
para a peça (observe o sentido de rotação
em relação ao rebôlo). 13. Incline o cabeçote a 5O.
5. Faça leve contato entre o rebolo e a face 14. Situe o rebôlo no furo da peça e limite
da peça e coloque o anel graduado na o curso longitudinal.
posição "zero".
15. Selecione a velocidade de corte (r.p.m.)
6. Proceda à retificação da face até o com- para a peça observando o sentido de ro-
primento de 40 mm com movimento ma- tação em relação ao rebôlo.
nual (utilize refrigeração adequada).
16. Faça leve contato entre o rebolo e a pe-
7. Substitua o rebôlo tipo prato por rebôlo ça e coloque o anel graduado na posição
reto plano retificando-o se necessário. "zero".
8. Incline o cabeçote no ângulo de 20°.
17. Proceda à retificação com passadas leves
9. Situe o rebôlo e limite o curso longitudi- até atingir o diâmetro de 48 mm com
nal da mesa. movimento automático.
FBLHA DE
RETIFICADOR FIXAÇAO DE PEÇAS NA RETIFICADORA INFORMAÇAO 13.2
TECNOL6GICA
I
I
I
2 ) PLACA MAGNgTICQ
Antes de cada assentamento da peça, leve na peça, com macête, para conseguir
faz-se rigorosa limpeza das superfícies da peça bom assentamento. Por fim, dá-se apêrto I
1
e da morsa. Assenta-se a peça e os acessórios enérgico na morsa.
1
e dá-se ligeiro apêrto na morsa. Bate-se de
I
I
I
da
Af~lcii77nii1oi1lo face 1 Aplainamento da fnrv 7, $e~pendicular a 1
122
-- -
RETIFICADOR PARALELO DE PRECISA0 COM TAREFA 14 111
FURO RETIFICADO
Escala 1 : 1
F E R R A M E N T A S : Rebôlo reto plano de 7" X 1/2" X 1 1/4", rebôlo reto plano de 1 1/4" X
X g" X 33", paquimetro, micrômetro externo de O a 25 m m , micrômetro de 50 a
75 m m , micrômetro interno d e 25 a 50 m m , comparador centesimal, grampo, can-
toneira, micrômetro 75 a 100 m m .
ORDEM DE EXECUÇÃO
DEFINICÃO DA T O L E U N C I A
De um modo geral, segundo o estado 2) Usinadas, que são as trabalhadas por ferra-
exigido para as suas superfícies, as peças exg menta de corte, mas livres;
cutadas em mecânica são de um dos três gru- 3) Ajustadas, que são usinadas, mas devem
pos seguintes: ter contato com outras superfícies usina-
1) Brutas, isto é, não trabalhadas por uma das, com maior ou menor folga ou aperto.
ferramenta de corte;
- -
RE'iIFICADOR
I NOÇÃO DE TOLERÂNCIA DE MEDIDAS
I FBLHA DE
INFORMAÇÃO
TECNOLÓGICA I 14.2
A to2erância de fabricação só diz res- (figs. 3 e 4), por exemplo, uma bucha, um
peito ao grupo das ajustadas - Um jogo de encaixe prismático.
peças ajustadas compreende duas partes: 1)
A peça macho, que é a que se encaixa (figs. As figs. 5 e 6 apresentam dois conjun-
1 e 2), por exemplo, um eixo, um prisma; tos ou jogos de peças ajustadas: Fig. 5 - eixo
2) A peça fêmea, que é a que oferece encaixe e furo; Fig. 6 - prisma e encaixe.
a
Pim rim-
Fig. 3
Fig. 5
?@@OC .jus-8
- -
Fig. 6
'O ajuste entre duas peças pode ser (figs. A COTA IDEAL é a média de D'max
1 a 4): 1) com folga (Di > De); 2) com apêrto e D min:
(Dt < De); 3) ajuste "exato" (hipótese que só
se realiza por acaso),
Cota ideal (D max + D min) +2
Em qualquer destes casos, é necessário
fixar uma dimensão máxima e uma dimensão A COTA REAL é a medida que o
operador obtém, quando realiza o acabamento
mz'náma, entre as qpais a ajustagem das duas
da peça. Se a cota real está entre o limite
peças seja possível.
mdximo e o limite mínimo, diz-se ,que a me-
dida está dentro da tolerância.
Denomina-se tolerância. (T) a diferença
entre a cota máxima e a cota mínima (fig. 7): txrmplo de um eixo
Escala 1: 1
FERRAMENTAS: Rebôlo reto plano de 7" x i/2" x 1 1/4", paquimetro, micrôlnetros e%-
ternos de polegadas, barras de fixação e comparador.
ORDEM DE EXECUÇÃO
I
C
+&$$>-
- .-A3
-
. .
- 127
. -- -i
;a
rn
1
9
n
P
u
O
P
1% -- .
..-.. , 2',. i. :. ... . -.. .
- _ : _
-,
, . ,
- . . -
,
F6LHA DE
RETIFICADOR PAQUÍMETRO DE 1/ 128" INFORMACÃO 15.2
TECNOLÓGICA
O
I I i l I
I.
11. 1 I l'~~ll~l~iI l l l l
2-
Ora, cada divisão da escala mede 8/ 128" (= 1/ 16"). Resulta que cada divisão do
vernier é 1/128" menor do que cada divisão da escala. A partir, pois, de traços em coin-
cidência (de "0" para "8" ou, no sentido contrário de "8" para "0") os 1.OQraços do ver-
nier e da escala se distanciam de 1/ 128"; os 2."" traços de 2/ 128" (ou 1/64"); os 3."" tra-
ços de 3/ 128"; os 4."" traços de 4/ 128" (ou 1/32"); os 5.*Vraços de 5/ 128"; os 6."" traços
de 6/128" (ou 3/64"); os 7."" traços de 7/128".
Exemplo - Na fig. 3, a leitura é 1 29/12Sf', porque o zero do vernier está entre
1 3/ 16" e 1 4/ 16" e a coincidência se dá no 5.0 traço. Então:
3" 5 " 24 " 5" 29 "
-i--+---- - 1 ---
16 128 128 128
QUESTIONARIO
Escreva abaixo de cada figura, a leitura correspondente:
F
I
I
-------
------
Escala 1 : 1
ORDEM DE EXECUGÃO
-131 ,
I RETIFICADOR
I
ELEMENTOS DETERMINAFJTES DA AFSTAGEM
TOLERÂNCIA - FOLGA - APÊRTO
FBLHA DE
IHFOIYA~AO
TECNOLóGICA
I 1
16.1
Para o exame das condições das ajus- quais irão depender dos dois fatores seguin-
tagens, é usual considerar-se o conjunto ci- tes:
lindrico de eixo (peça macho) e furo (peça
1) Dimensões relativas do eixo e do furo.
fêmea). Poder-se-ão apresentar, nos proble-
mas de acabamento dessas duas peças, dife- 2) Estado de acabamento das superficies ou
rentes tipos ou categorias de ajustagem, os qualidade de fabricação.
Fzg. 1 Fig. 2
RapraointopQo gr8fioa
.knbbuta de uma UfU8?0g@rn
Fig. 3
a Define-se como jogo máximo de uma
ajustagem, a diferença (com o respectivo si-
nal), entre a cota máxima do furo e a cota
minima do eixo. O jôgo minimo é a dife-
rença (com o respectivo sinal )entre a cota
minima do furo e a cota máxima do eixo
(fig. 4).
I
-J
Se o jôgo mínimo é positivo (+), trata- Consideremos os casos contrários. Se o
se de uma ajustagenz com folga. jôgo máximo é negativo - e, com maior ra-
Tem-se, ainda, com maior razão, uma zão, o jôgo mínimo - trata-se de uma ajusta-
ajustagenz com folga quando o jôgo máximo gem com aperto (fig. 5).
é também positivo.
Escala 1: 1
FERRAMENTAS: Rebôlo reto plano de 12" X I'' X 1 i/4'', paquimetro, micrômetro ex-
terno de O a 25 mm, arrastador de i/2'', centro negativo, ponta de cobre, transferidor.
ORDEM DE*EXECUÇÃO
135
RETIFICADOR USOS INDUSTRIAIS DOS AÇOS-LIGAS
F6LHA DE
INFORMACÃO 77.1
I
TECNOLÓGICA
I
TIPO C
AÇO-LIGA I IIOQPEN-
USOS llwl
11 a 1 7 % Aparelhos e instrumentos de
Inoxidáveis
de cromo medida - Cutelaria
Válvulas de motores a
20 a 30 % Resistem a oxidação, mesmo a
explosão
de cromo altas temperaturas Fieiras - Matrizes
Mandíbulas de britadores
7 a20% Extrema dureza Eixos de carros e vagões
de manganês Grande resistência aos choques Agulhas, cruzamentos e curvas
e ao desgaste de trilhos
Peças de dragas
Resistência à ruptura
Elevado limite de elasticidade Molas - Chapas de induzidos
1a3% de máquinas elétricas
X de silício Propriedade de anular o
O magnetismo Núcleos de bobinas elétricas
0
.$
RETIFICADOR USOS INDUSTRIAIS DOS AÇOS-LIGAS
TIPO DO PORCEN-
AÇO-LIGA TAGEM DA CARACTERIÇTTCAS DO AÇO USOS INDUSTRIAIS
ADIÇÃO
O
Z Camisas de cilindro removí-
O
d 0,85 a veis, de motores a explosão e
V 120 Cr, de Possibilita grande dureza su-
2Z alumínio de combustão interna
perficial por tratamento de ni-
g 0,9 a 1,80 % tretação (termo-químico)
Virabrequins - Eixos
3
4 de cromo Calibres de medidas de dimen-
O sões fixas
0
RETIFICADOR PONTA DE CENTRO TAREFA 18 111
Chanfrar 1 x 45'
I r 135
I
Escala 1: 1
FERRAMENTAS: Rebôlo reto plano de 12" X 1" X 2", paquimetro, micrômetro exter-
no de. O a 25 mm, arrastador de Xf', centro negativo, cone morse n.* 3 e transfe-
ridor.
ORDEM DE EXECUGÃO
I' I -
CALIBRADORES CONICOS - (CONE - FBLHA DE
RETIFICADOR VERIFICAÇAO - CONES NORMALIZADOS)
INFORMAÇAO 18.1
\ TECNOL6GICA
Fig. 1 Fig. 2
-
VERIFICA@O DOS CONES
- .
Fig. 5
. - -
141
J
I RETIFICADOR
I CALIBRADORES CBNICOS - (CONE -
VERIFICAÇÃO - CONES NORMALIZADOS)
I F6LHA DE
TEcNoLóGIcA
i..oit.AcAo I,8.? I
CONES NORMALLZADClS
. .
T.illW.A D
117 DIMI3NSQJES DOS CONES MUME
MEDIDAS EM m (Fígs. 6 e 7)
i - PRINGPIOS A OBSERVAR
PARAA RETIFICAÇÃO CÔNICA EXTERNA
ENTRE PONTAS:a placa porta-peça deve. ser
inclinada de acôrdo com o ângulo de incli-
nação do cone a ser produzido. (A inclinação Regulagem da inclinação P/ cone
pode variar de +
ou - 15O).
FERRAMENTAS: Rebolo tipo cônico de 4" X 2" X 1 X", rebôlo tipo copo reto de 4" X
X 2" X 1 X", paquimetro L; esquadro de precisão.
ORDEM DE EXECUÇÃO
1. Monte a placa magnética com régua de 7. Vire a peça para retificar a superfície D,
referência. encostando-a na régua de referência e re-
tifique a superfície D.
2. Monte o rebôlo tipo copo cônico.
8. Substitua o rebôlo tipo copo cônico por
, 3. Fixe a peça com a superfície A em con-
rebôlo tipo copo reto.
tato com a placa magnética.
\
9. Fixe a peça com a superfície A em con-
4. Retifique a superfície B.
tato com a régua de referência e retifique
5. Vire a peça e retifique a supeficie A. as superfícies E, F, G, sucesiivamente.
6. Fixe a peça transversalmente para retifi- 10. Vire e fixe a peça, com a supedície B em
car a superficie C, alinhando com o com- contato com a régua de referência e reti-
parador para obter rigoroso esquadreja- fique as superfícies H, I, J, sucessiva-
mento. mente.
Escala 1 : 1
ORDEM DE EXECUÇÃO
Escala 1: 1
ORDEM DE EXECUSÃO
J
14/
-
o* 'NORMALIZAÇÃO DAS TOLERÂNCIAS. FBLHA DE
RETIFICADQR CONVENÇ~ESDO SISTEMA INTERNACIONAL INFORMAÇÁO 21 1
"ISO" DE TOLERÂNCIAS TECNOLóGICA
1
ÍNDICES DE POSIÇÃO
FBLHA DE
1 RETIFICADOR FURO PADRÃO " H E SEUS AJUSTES USUAIS INFORMAÇÁO
TECNOLóGICA
21.3
I
TABELA DAS TOLERÂNCIAS DE AJUSTAGEM DO FURO NORMAL "H7"
COM OS EIXOS ESPECIFICADOS NA PAGINA
I
A titulo de exemplo, está abaixo o quadro das tolerâncias de uso mais comum nas
oficinas mecânicas, desde a cota nominal 1 mm até a cota nominal 500 mm. As tolerâncias
estão indicadas em mícrons (milésimos de milímetros). I
DIÂMETRos
NOMINAIS FURO E I X O S
NORMAL
H7 e7 f7 h6 .
g6 j6 - m6 p6
1 ' (excluide) + 9 - 1 4 - 7 - 3 O + 6 + 9 + 16-
3 ,( inzluido)
---
O - 2 3 - 1 6 1 0 - 7 - 1 + 2 + 9
3 + 12 - 20 - 10 -
4 O +
a
7 + 12 + za
a
6 O 3 2 - 2 2 1 2 - 8 - 2 + + 12
6
-a
+ 15 - 25 - 13 -
5 o + 7 + 15 + 24
in O - 4 0 - 2 8 - 1 4 - 9 - 2 + 6 + 15
19 9 '18 - 32 - 16 -6 O + 8 + 18 + 29-
a
IR O - 5 0 - 3 4 1 7 - 1 1 - 3 + 7 + 18
18 + 21 - 4 0 - 2 0 - 7 O + 9 + 2 1 + 35
a
?n 0 6 1 4 1 2 0 - 1 3 - 4 + 8 + 22
3O + 25 - 50 - 25 -
9 O + lls+ 2 5 + 42
a
I-
-
:-r
50 O 7 5 5 0 2 5 1 6 - 5 + 9 + 26
50 + 6o O + 12 + 30 + 51
a - 9 0 - 6 0 2 9 1 9 - 7 + 11 + 32
80
ti U +
0
35 - 72 - - 2 O + 13 + 35 + 59
i
3
- 120 0 - 107 - '21 34 - 22 - 9 + 13 + 37
85 -
.
120 + 40 - 43 - 14 O + 14 + 40 + 68
a
180 O - 125 - 83 - 39 - 25 - 11 + 15 + -43
180 + 46 - 100 - 50 - 15 O + 16 + 46 + 79
a O - 146 - 96 - 44 - 29 - 13 + 17 + 50
i5Q + 52 - 110 - 56 - 17 O + 16 + 52 + 88
3% O - 162 - 108 - 49 - 32 - 16 + 20 + 56
315 + 57 - 125. - 62 - 18 O + 18 + 57 + 98
a O - 182 - 119 - 54 - 36 - 18 + 21 + 62
4 ~ 0 + 63 - 135 - 68 - 20 O + 20 + 63 + 108
a
SOO 0 - 198 - 131 - 60 - 40 - 20 + 23 + 68
QUESTIONARIO
1) Quando o sistema de tolerância ISO se denomina normal?
2) Quais são as equivalências de Dmin. e de Dmax. no sistema normal?
3) Faça os gráficos das ajustagens do furo calibrado i~ormal"H" com
OS eixos e, f, g, h, j, m e p.
-
9
F6LHA DE
RETIFICADOR FURO PADRÃO "H" E SEUS AJUSTES USUAIS INFORMAÇAO 21-4
TECNOL6GICA
Estabelecido que o diâmetro mz'nimo do furo "H" É IGUAL à cota nominal, todos os
demais elementos de ajustagem com eixos diversòs ficarão em função da $osição "H" e o
sistema de tolerância se denomina normal.
Temos, então, no sistema normal: Dmin. de H-Cota nominal de H e, portanto,
+
Dmax. de H-Cota nominal de H Tolerância.
As figs. 1 e 2 dão a representação gráfica do sistema H nas ajustagens com 7 posi-
ções de eixos.
No sistema de furo normal "H7" (posiqão "'H" e tonalidade "7"), os eixos. abaixo
.indicados realizam ajustagens com as características seguintes:
Fig. 2
---
FERRAMENTAS: Rebôlo reto plano de 12" X I" X 1 1/4", paquimetro, micrômetro ex-
terno de 50 a 75 m m , arrastador de 1 1/4", ponta de cobre e esquadro de precisão.
ORDEM DE EXECUÇÃO
FÔLHA DE
1J,
PRINCIPAIS
'f R E T ~ F ~ C K ~ ~ DEFEITOS APRESENTADOS NA INFORMACÃO
.3 RETIFICAÇÃO E SUAS CAUSAS TECNOL6GICA
-
I . KETIFICAÇÃO CIL~NDRICASEM CENTROS . +
DEFEITOS CAUSAS
- Má movimentação da peça .
- Má retificação do rebôlo
- Rebolo muito duro, lustroso ou em-
pastado
- Rebolo de grana muito fina ,
- Refrigeração insuficiente ou mal di-
rigida
- Líquido de refrigeração de composi-
ção mal dosada
- Má posição da régua
- Rebolo de trabalho muito mole
- Rebolo de trabalho muito estreito
- Rebolo de trabalho mal endireitado
- Rebolos não paralelos
ITROS
DEFEITOS CAUSAS
1.8 ESPIRAS
' - Barras tortas
- Pressão excessiva
1 - Má posição da régua
- Régua muito dura
- Mau alinhamento das guias laterais
- Ressalto na entrada ou na saída
' ,
. .
a*
.. *. * , ;..
- a". *
.156