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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

INSTITUTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE ENSINO

Movimento Retilíneo Uniforme – MRU

Roteiro de Física Experimental 1


Experimento 3

Maceió
2016
Sumário
1 Introdução.........................................................................................................................................2
2 Objetivo............................................................................................................................................3
3 Material.............................................................................................................................................3
4 Procedimento....................................................................................................................................3
5 Tópicos para análise e discussão......................................................................................................6
Referência.............................................................................................................................................6
Anexo...................................................................................................................................................7

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1 Introdução
O estudo do movimento sem a preocupação com as causas que o produz, chama-se
Cinemática. Na cinemática são definidas grandezas como posição, velocidade e
aceleração. A partir das relações entre essas grandezas procura-se compreender o
comportamento dos corpos em movimento.
Para descrever o movimento de um corpo, primeiramente, toma-se um sistema de
referência. A partir desse define-se uma origem e uma direção positiva. Desse modo o
vetor posição desse corpo será (na direção x):

⃗r =x ^i (1)
Se o corpo muda de posição, tem-se o deslocamento que é definido
matematicamente pela variação de posição, ou seja,

Δ ⃗r =r f −r i=( x f −x i)=Δ x ^i (2)

Aqui Δ ⃗r é o deslocamento.
No caso unidimensional é comum usar x para a posição do objeto. Nesse caso
não se faz necessário o uso do vetor unitário ^i para indicar a direção do vetor.
A velocidade é a taxa com que varia o deslocamento de um corpo em relação ao
tempo. Assim a velocidade média do corpo é dada por:
x f −xi Δ x
V m= = (3)
t f −t i Δ t

No limite em que Δ t vai a zero tem-se a velocidade instantânea, que corresponde


ao vetor velocidade. Matematicamente tem-se:
Δx
v⃗m =lim (4)
Δ t →0 Δt
Nesse caso temos que a variação de tempo tende a zero, logo x também tenderá
a zero, ou seja, ao tomar-se o gráfico de x versus t pode-se perceber que v
corresponde à inclinação da reta tangente ao ponto em que é tomado o limite. Em outras
palavras v corresponde a derivada temporal de x :
dx
⃗v = (5)
dt
Se o movimento do corpo for com velocidade vetorial e ainda em trajetória retilínea
tem-se o movimento retilíneo uniforme e a equação que descreve esse movimento é
x (t)=x 0 +vt (6)

Onde x 0 é a posição inicial ( t=0→ x=x 0 ) e v é a velocidade.

Nesta prática experimental verificaremos a validade dessas relações.

2
2 Objetivo
Investigar o movimento isento de aceleração através de medidas de velocidade e
tempo.

3 Material
Descrição Quantidade
Trilho 120 cm 1
Cronômetro digital multifunção com fonte DC 12 V 1
Sensores fotoelétricos com suporte fixador (S1 e S2) 2
Eletroímã com bornes e haste 1
Fixador de eletroímã com manípulos 1
Chave liga-desliga 1
Y de final de curso com roldana raiada 1
Suporte para massas aferidas – 9 g 1
Massa aferida 10 g com furo central de Ø2,5mm 1
Massas aferidas 20 g com furo central de Ø2,5mm 2
Massas aferidas 10 g com furo central de Ø5mm 2
Massas aferidas 20 g com furo central de Ø5mm 4
Massas aferidas 50 g com furo central de Ø5mm 2
Cabo de ligação conjugado 1
Unidade de fluxo de ar 1
Cabo de força tripolar 1,5 m 1
Mangueira aspirador Ø1,5” 1
Pino para carrinho para fixá-lo no eletroímã 1
Carrinho para trilho cor azul 1
Pino para carrinho para interrupção de sensor 1
Porcas borboletas 3
Arruelas lisas 7
Manípulos de latão 13 mm 4
Pino para carrinho com gancho 1

4 Procedimento
1. Montar o arranjo experimental de acordo com o ilustrado na figura 1.

3
Figura 1: Montagem experimental para MRU. Fonte: Instituto
de Física - UFAL

2. Realizar as conexões do cronômetro aos sensores para as medidas de tempo de


acordo com o esquema da figura 2.

Figura 2: Esquema das conexões do


cronômetro com os sensores. Fonte:
Referência [2]
3. Ligar o eletroímã à fonte de tensão variável deixando-o em série com chave liga-
desliga conforme esquema da figura 2.
4. Colocar o eletroímã em um extremo do trilho onde está o fixador, prendendo o
eletroímã nele (Ver em anexo detalhe A).
5. Ajustar a distância entre o pino central sobre o carrinho e o sensor S 1 de modo a
obter um x 0=0,200 m . Observe que a medida deve ser tomada do pino central do
carrinho ao centro do sensor (Ver em anexo detalhe C).
6. Posicionar o sensor S2, que desliga o cronômetro, a uma distância x=0,300 m
(posição final) entre o sensor e o pino do carrinho. Note que a distância entre os
sensores representa o deslocamento do carrinho Δ x=x – x 0 .
7. Colocar o Y de final de curso com roldana raiada na outra extremidade do trilho
(Ver em anexo detalhe D).

4
8. Prender ao carrinho o fio de conexão com o suporte de massas aferidas, fixando-o
em seguida ao eletroímã e ajustando a tensão aplicada de modo que o carrinho
fique na iminência de se mover.
9. Colocar no suporte para massas aferidas na ponta da linha 20 g, totalizando 29 g.
(suporte de 9 g + uma massa aferida de 20 g).
10. Selecione a função F1 no cronômetro e em seguida desligue o eletroímã, através
da chave liga/desliga, liberando o carrinho.
Observação: interromper a queda do suporte com as massas antes do
carrinho passar pelo primeiro sensor.
11. Anotar na tabela 1 o tempo indicado no cronômetro.
12. Reiniciar o cronômetro através do botão reset e repetir o procedimento de modo a
coletar três medidas de tempo.
13. Reposicionar o sensor S2 aumentando a distância entre os dois sensores em 0,100
m (posição final x=0,400 m ).
14. Repetir o procedimento até completar a tabela 1.
15. Para cada deslocamento (∆x), calcular o tempo médio e a respectiva velocidade
desenvolvida pelo carrinho. Ao final calcule a média da velocidade desenvolvida.
Massa Nº x0 (m) x (m) Δx (m) t1 t2 t3 tm vm

01

02

29 g 03

04

05

Média:
Tabela 1: Medida de tempo para análise do MRU

16. Aumentar a massa no suporte para 49 g (suporte de 9 g + duas massas aferidas


de 20 g). Refazer os procedimentos anteriores completando a tabela 2.
17. Determinar a margem percentual de erro para as medidas de velocidade,
observando a tolerância de 5% adotada pelo fabricante.
18. Construir um gráfico de x=f (t ) (posição final versus intervalo de tempo) usando
os dados da tabela 1.
19. Determinar os coeficientes angular e linear do gráfico x=f (t ) .
Coeficiente angular A = ________
Coeficiente linear B = ________

5
Massa Nº x0 (m) x (m) Δx (m) t1 t2 t3 tm vm

01

02

49 g 03

04

05

Média:
Tabela 2: Medida de tempo para análise do MRU

20. Comparar o coeficiente linear do gráfico x=f (t) com o valor da posição inicial
(x0), Considerando que a tolerância de erro admitida é de 5%. Comente o
resultado.
21. Comparar o coeficiente angular do gráfico x=f (t) com o valor da velocidade
média (vm) da tabela, considerando que a tolerância de erro admitida é de 5%.
Comente o resultado.
22. Escrever a equação horária do movimento do carrinho, x (t)=x 0 +vt .
23. Construir o gráfico de v =f (t ) .

5 Tópicos para análise e discussão


1) Considerando a margem de erro adotada, pode-se concluir que a velocidade do
carrinho permaneceu constante?
2) Qual o significado físico do coeficiente linear do gráfico x=f (t) ? E do coeficiente
angular?
3) Qual o significado físico da área sob o gráfico v =f (t ) ?

4) Em vista dos resultados obtidos, como se classifica o movimento do carrinho entre


os dois sensores?

Referência
[1] KELLER, Frederick. Física Volume 1. São Paulo: Pearson Makron Books, 2004.
[2] Manual de instruções e guia de experimentos Azeheb, Trilho de ar linear.

6
Anexo
Detalhes da montagem
Detalhe A: Fixador e ajuste do eletroímã. Detalhe B – Fixação do carrinho ao

Detalhe C – Ajuste da posição do sensor ao Detalhe D – Roldana com suporte para


carrinho. massas.

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