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Psicologia Social para principiantes – cap.

2 - resumo
Autor: Aroldo Rodrigues

Como conhecemos as pessoas com as quais interagimos?

Numa conversa entre duas amigas sobre um determinado assunto observamos que elas
divergem quanto a percepção que cada uma tem acerca do fato. Isso é comum, pois estamos
sempre procurando intenções subjacentes aos comportamentos de outras pessoas, e muitas
vezes especulamos sobre as possíveis razões para tal comportamento. A crença numa teoria
que aglutina características pessoais nos possibilita fazer inferências sobre suas intenções e
comportamentos, facilitando nosso entendimento dos outros. Quase sempre criarmos
‘estereótipos’, ou seja, atribuímos determinados traços aos membros de um certo grupo. Os
estereótipos podem ser integrados por aspectos puramente negativos, gerando assim o
preconceito. A base cognitiva do preconceito é o estereótipo. Temos a tendência de categorizar
as pessoas e diferenciar “nós” dos “outros”. Tudo que pertence a “nos” é bom e tudo que
pertence a “outros” é mau.
Pesquisas na área da psicologia social indicam que o preconceito pode ser diminuído e
até mesmo eliminado através do contato direto entre os grupos e o estímulo a cooperação, bem
como, a existência de uma ameaça externa que afeta os grupos preconceituosos pode leva-los a
se unirem contra essa ameaça e consequentemente a redução da atitude negativa entre eles.
Nosso processo de percepção social é feito por etapas, primeiro é processado pelos
sentidos e certos fatores ambientais, como luminosidade e silêncio, e então é passado por nossos
estereótipos, interesses e valores; tudo isso nos leva à formação do conceito criado por
estímulos e filtros psicológicos.
Fritz Heider, um dos maiores psicólogos sociais de todos os tempos, provou que
comumente atribuímos nossas ações e as de outras pessoas a fatores internos e externos, tais
como intenções, características da situação e pressão social. Estudiosos afirmam nossa
frequência em atribuir causas internas intencionais às ações alheias.
Quando jugamos as ações de outrem, tendemos a focar apenas nas disposições internas
e desprezamos os possíveis fatores externos capazes de produzir o comportamento observado.
Quando jugamos os outros, tendemos a atribuir fatores internos, ao passo que quando julgamos
nossas próprias ações, atribuímos fatores externos.
A tendenciosidade auto servidora também nos influencia, ou seja, quando fazemos
atribuições que nos protejam ou sirvam ao nosso ego. Segundo E. Jones e K. Davis, há três
fatores que nos levam a sentir-nos mais confiantes de nossas atribuições: liberdade na emissão
do comportamento, o comportamento não é comum a várias causas, o comportamento não é
muito desejável socialmente. Harold h. Kelley (outro teórico da atribuição) também nos
apresenta critérios importantes para nossas atribuições de causalidade internas e externas. Para
ele há três fatores principais que observamos quando procuramos razões para o comportamento
de outra pessoa, são eles: consenso, consistência, especificidade.
Uma breve referência a dois tópicos estudados por psicólogos sociais: o fenômeno de
percepção social e de cognição social – é quando procuramos entender como nós percebemos
as outras pessoas e como nosso pensamento processa informações derivadas do processo de
interação social. Esses dois tópicos dizem respeito ao que ficou conhecido pelo nome de
heurística e tendenciosidade.
Heurística é o nome dado a regra simples e rápidas, ou seja, verdadeiros ‘’atalhos’’ por
nós utilizados para fazermos inferências nem sempre corretas. Tendenciosidade é o nome usado
para significarmos os erros e as distorções que cometemos em nosso processo de cognição
social.
Outro atalho é o chamado falso consenso que trata da propensão de achar que nossa
posição a respeito de algum assunto é compartilhada por um grande número de pessoas. “Todo
mundo acha isso. ’’
É difícil eliminar totalmente a influência do erro fundamental de atribuição e demais
tendenciosidades, ao menor esforço cognitivo possível que ao mesmo tempo nos tornam mais
fácil nossas interferências, muitas vezes nos induzem a erros.

Exemplos ilustrativos

1- Distorções perceptivas causadas pela existência de preconceito – um estudo apresentado


pelos psicólogos sociais Gordon Allport e Leo Postman mostrava a cena onde aparece um
homem branco segurando uma faca, pede-se ao primeiro observador que olhe e narre a outro o
que viu, e assim sucessivamente. Na maioria dos casos, a partir do sexto ouvinte a faca já estava
na mão do homem negro.
2- Exemplo de profecia auto realizada – professores são sugestionados a crerem que um grupo
de alunos são promissores, alterando assim as expectativas e a tenção dispensada pelos
professores a tais alunos. O resultado final é o aumento no QI desses alunos.

3- Influencia de certas características centrais na percepção de pessoas – outra experiência foi


alterar as informações a respeito das qualidades de um palestrante de forma alternada entre dois
grupos de alunos e pedir a que eles o avaliassem depois da palestra. Aqueles que receberam
informações negativas, avaliaram de forma negativa e vice-versa.

Diminuição de preconceito social através de contato direto.

Em 1951 psicologos sociais da Universidade de Colombia conduziram uma pesquisa


para verificar se o maior contato entre pessoas de diferentes raças propiciado pelo fato de
viverem num projeto integrado provocaria mudança na atitude de preconceito de brancos em
relação a pessoas de raça negra. A pesquisa objetivava verificar influência exercida pelo fator
diferença entre projeto residencial integrado e segregado. A conclusão mais importante da
pesquisa foi a de que a convivência inter-social no projeto integrado fazia com que os brancos
tivessem atitudes mais favoráveis aos negros.
Outro indício que a pesquisa estava correta foi a constatação de que essas pessoas não
tiveram a escolha de ir para um projeto residencial integrado ou segregado, pois a a necessidade
de moradia era maior que qualquer preconceito, houve apenas 5% de pessoas que rejeitaram,
e dentre estes, apenas alguns alegaram motivos realacionados ao racismo.
Os resultados confirmaram a menor ocorrência de preconceito contra negros entre as
crianças do projeto integrado. Apesar delas nao terem tido a escolha e sim seus pais de morarem
lá, constata-se que a convivência favorece a diminuição do preconceito.
Comparando os moradores do projeto integrado que estavam nele há muitos anos com
os que nele residiam há pouco tempo, verificou-se que os primeiros tinham menos preconceito
que os ultimos, o que demonstra a influência de convívio independetes de possíveis atitudes
iniciais.
Perguntas

1- Segundo pesquisas em psiciologia social, como podemos diminuir ou eliminar o


preconceito?

R. Pesquisas na área da psicologia social indicam que o preconceito pode ser diminuído e até
mesmo eliminado através do contato direto entre os grupos e o estímulo a cooperação, bem
como, a existência de uma ameaça externa que afeta os grupos preconceituosos pode leva-los a
se unirem contra essa ameaça e consequentemente a redução da atitude negativa entre eles.

2- O fenômeno percepção social e cognição social são dois tópicos que dizem respeito ao que
ficou conhecido pelo nome de heurística e de tendenciosidade. Defina esse fenômeno, citando
exemplos de tendenciosidades cognitivas.
R. O fenômeno de percepção social e de cognição social é quando procuramos entender como
nós percebemos as outras pessoas e como nosso pensamento processa informações derivadas
do processo de interação social. O erro fundamental de atribuição e a tendenciosidade auto
servidora são exemplos de tendenciosidades cognitivas
Desenvolvimento interpessoal - Rodrigues, cap 2

Perguntas para a turma

1- Segundo pesquisas em psiciologia social, como podemos diminuir ou eliminar o


preconceito?

R.

2- O fenômeno percepção social e cognição social são dois tópicos que dizem respeito ao que
ficou conhecido pelo nome de __________e de ___________. Defina esse fenômeno, citando
exemplos de tendenciosidades cognitivas.

R.
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
DIREÇÃOACADÊMICA
CURSO DE PSICOLOGIA

DESENVOLVIMENTO INTERPESSOAL
ESTUDO DIRIGIDO I

Alunos:

Ana Paula de O.F. Araujo – 600792608


Bianca Estefania da Silva - 600603034
Sthephany Ornelas de Souza - 600786372
Sthephany Rodrigues - 600476365
Cléber Rios Marques - 600792736
Erika Lima dos Santos - 600254069
Jonathan Gonçalves – 600789836

Professora: Paula Rabello

São Gonçalo
1º semestre 2018

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