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AONDE ESTAMOS INDO?

Por Maria Lucia Victor Barbosa (*)

Esta é uma pergunta extremamente complexa que diz respeito não só ao Brasil,
mas ao contexto mundial, sendo impossível de ser respondida num breve artigo.
Darei apenas breves pinceladas sobre o tema sem tratar da revolução dos meios
de comunicação eletrônicos, da iminente era dos robôs dotados de inteligência
emocional, da modificação genética de embriões, dos avanços da ciência que nos
possibilitarão viver bem mais e morrer com cara de 30 anos.
Isso e muito mais não é ficção e trará grandes mudanças ao planeta. Entretanto,
se o futuro está acelerado e só será interrompido se
algum maluco cismar de fazer uma demonstração
atômica acabando de vez com o mundo, meu interesse
é por outros tipos de mudança, aquelas que alteram
valores, comportamentos e atitudes.
O tema mudança social é amplo e existem
variadas análises elaboradas por filósofos, sociólogos,
historiadores, cada qual com seu enfoque. Aqui cito
apenas o filósofo e historiador alemão, Oswald Arnold
Gottfried Spengler (29/05/1880 – 08/05/1936), que
entre outras obras escreveu The Decline of West, ou
seja, O Declínio do Ocidente.
Spengler, como tantos outros que se
debruçaram sobre o estudo da mudança social pensava
que sociedades são como organismos humanos que
nascem, crescem e morrem. Não vou discutir se
sociedades morrem ou apenas se transformam, mas
penso ser interessante citar o pensamento do autor
alemão que afirmou no início do século XX: “A
civilização ocidental está agora em declínio e sua
desintegração é inevitável, pois ela deve percorrer o
caminho de todas as civilizações extintas”.
Isso pode parecer drástico e, claro, não
acontece de uma hora para outra, pois processos
históricos são longos diante da brevidade de nossas
vidas. Contudo, já se percebe o declínio ocidental,
especialmente na Europa com a entrada dos
mulçumanos, não só os que já tinham se radicado
especialmente na França e na Bélgica, como através
dos milhões de refugiados que estão sendo acolhidos
na Alemanha e nos demais países europeus.
Explicando melhor, como as populações europeias estão envelhecidas e a
natalidade daqueles países é baixa, em tempo relativamente curto os mulçumanos serão
maioria e, obviamente farão prevalecer sua cultura político-religiosa como de certo modo
já o fazem. Então, a sharia será amplamente implementada e não haverá mais infiéis
Lembremos ainda, que sendo o Islã expansionista a ideia é a de se impor globalmente.
Já houve tempos e lugares em que judeus, cristãos e mulçumanos conviveram de
forma pacífica como na Espanha antes da Nova Inquisição dos reis católicos Fernando e
Isabel. Hoje isso é difícil uma vez que está havendo um choque de visões de mundo
opostas, sendo que o grande alvo do ódio terrorista são os judeus.
Para ficar mais claro tomo o exemplo das mulheres: Entre mulçumanos a mulher
é inferiorizada, coisificada. Há países em que não podem estudar ou sequer dirigir um
carro. Vestem o xador ou a burca, roupas nas quais apenas os olhos aparecem.
No ocidente as mulheres trabalham, estudam, ocupam empregos antes só
desempenhados por homens. Contudo, muitas se coisificam ao ficar praticamente nuas
nas praias e vestir roupas que mais mostram que escondem certas partes do corpo.
Recentemente, em Colônia – Alemanha, jovens alemãs foram estupradas por
refugiados. Elas portavam minúsculas minissaias e andavam sozinhas. Para a cultura
mulçumana elas eram solteiras e estavam disponíveis e mulçumanos só obedecem a
suas próprias leis e não as dos países que os acolhem. Para nós ocidentais foi um ato
brutal e reprovável como são os ataques terroristas.
Onde estavam os homens alemães para defender suas mulheres? Perguntou
uma entrevistadora a uma jornalista dinamarquesa. Esta respondeu dizendo que os
homens europeus foram efeminados, ensinados a ser corteses, a não protestar, a se
adequar a tudo e isso produziu um desequilíbrio no qual os homens perderem seus
valores.
Acrescento que esse desequilíbrio se deve em grande parte ao nefando
politicamente correto, que impõe a autocensura por temor à opinião pública. A sociedade
ocidental está sufocada por essa excrescência ideológica, de matriz esquerdista e com
viés de dominação, pois tudo que se diz pode ser interpretado com preconceito, racismo
ou crime passível de severa punição.
Muitos outros exemplos de choque de civilizações podem ser dados, quem sabe
em outros artigos, mas o fato é que valores ocidentais estão se perdendo e expressões
da vida, incluindo a arte, vão se tornando vulgares e banalizadas.
No Brasil acentua-se não o declínio, mas a degradação social e econômica
comandada em larga medida por um governo que institucionalizou a corrupção como
nunca antes nesse país.
Aonde estamos indo? Regredirá o mundo a uma sombria Idade das Trevas?
Tomara que não.

(*) Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

sexta-feira, fevereiro 12, 2016

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