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Psicologia do Cotidiano – 2018

Registro de Observação
Nome: Talita Senis Pereira de Camargo
RA: B214JF-4
Data: 13/03/2018
Horário de Início: 11h45min Horário de Término: 13h45min
Total de Horas nesta data: 02h00min
Local: Praça Coronel Fernando Prestes

Essa observação foi realizada na Praça Coronel Fernando Prestes no


centro da cidade de Sorocaba.
A praça estava bem movimentada. Escolhi um local e sentei-me próximo
a uma banca de jornal onde haviam quatro senhores sentados conversando, pois
lá tem vários bancos. Peguei o meu celular para ver as horas e logo um senhor
a minha direita perguntou que horas eram. Ao responder, ele logo se levantou,
despediu-se dos demais que ali estavam (parecia que já se conheciam), me
agradeceu por dizer as horas e se retirou dizendo aos demais que era hora do
seu almoço. Esse senhor vestia uma blusa de frio de lã uma calça social e uma
boina; ao sair dali um outro senhor que estava sentado, logo comentou com
homem à sua esquerda o quão exagerado estava a roupa do senhor, pois devia
estar fazendo uns 22° graus (realmente estava quente o dia).
O Senhor que fez esse comentário vestia com uma bermuda Tactel e uma
regata, aparentava estar bem suado. O sino da igreja tocou o que indicava que
já eram meio-dia. Os outros três senhores que estavam sentados também
levantaram, um deles dirigiu-se ao banheiro público que fica à frente e os outros
dois foram em direção é um prédio próximo dali.
O movimento naquele lugar é constante. Alguns minutos após os
senhores saírem, aproximou-se de mim uma mulher com várias sacolas; ela
estava comendo um churros, mas ao colocar as sacolas no banco ela acabou
derrubando seu churros no chão. A mulher aparentou ficar bastante irritada com
a situação, deixou todas as sacolas no banco, pegou o churros do chão e levou
a uma lixeira próxima resmungando bastante.
A mulher então sentou, começou a mexer na sacola e retirou dela uma
barra de chocolate; quando foi abrir a barra, seu celular tocou e a mulher ficou
ainda mais irritada; jogou a barra com agressividade dentro da bolsa, enganchou
as sacolas nos braços e saiu atendendo o telefone.
Mais à frente, tinha um rapaz em pé com uma pasta na mão. Ele
observava as pessoas que ali passavam parecendo estar a escolher alguém
para abordar. Após alguns minutos ele abordou uma mulher que estava de mãos
dadas com uma criança, uma menina aproximadamente 5 anos.
A menina tinha pele bem branquinha, os olhos claros e o cabelo cacheado
bem claro também. Logo o rapaz abriu sua pasta e começou a mostrar para
aquela mulher algumas fotos e explicar sobre o trabalho. Apontou para baixo
indicando o local onde a mulher poderia ir com a criança. A mulher ouvia em
silencio, olhava para a menina que estava quietinha olhando para a loja a frente,
uma loja de celulares e equipamentos eletrônicos.
A mulher aparentava estar bem receosa com o rapaz. Após ele terminar de
falar, convidou-as novamente para ir até o local, mas a mulher começou a
afastar-se, agradecendo a ele, dizendo que estava com pressa. Segurou forte
na mão da criança e saiu apertando os passos.
Havia próximo á banca de jornal duas mulheres vendendo chip de celular,
as duas conversavam o tempo inteiro e sempre que passava alguém mais perto
elas gritavam oferecendo o chip. Uma das Moças que vestia camiseta azul olhou
para cima e logo tocou na outra moça o que estava de camiseta vermelha
mostrando que se aproximavam duas mulheres. Ao ver as mulheres vindo a
moça de camiseta vermelha caminhou depressa em direção ao banheiro público
e fez sinal para a outra mostrando o celular. As mulheres chegaram e dirigiram-
se até a moça de camiseta azul perguntando sobre a outra, aparentavam estar
descontente com alguma coisa. A moça de camiseta azul pediu que elas
voltassem em outra hora, pois a colega tinha saído.
As mulheres continuaram reclamando para a moça de azul, então ela
apontou a loja de celulares a frente (que é uma operadora de telefonia também)
e acompanhou as mulheres até lá.
Levantei-me do banco que estava e fui em direção ao centro da praça,
logo observei que ali havia uma roda de pessoas paradas, me aproximei e vi um
rapaz vendendo algo, ele fazia demonstração do produto, mas não dava pra
entender ao certo o que era, já que ele pegava e guardava rapidamente (creio
que seja produtos naturais, pois tinha um forte cheiro de canfora no ar).
Ouvia-se um homem que gritava, estava discursando sobre algo, parecia
que ninguém o ouvia. As pessoas que passavam por perto da igreja faziam
reverencia. As portas da igreja ficam aberta, algumas pessoas entravam.
A praça possui também diversos edifícios, o fluxo de pessoas é intenso.
Após algum tempo observando as pessoas indo e vindo me levanto e termino a
observação.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Nome: Talita Senis Pereira de Camargo
RA: B214JF-4
Data: 14/03/2018
Horário de Início: 17h10min Horário de Término: 18h40min
Total de Horas nesta data: 01h30min
Local: Shopping Cianê – saída próxima ao boliche

Esta observação foi realizada dentro do Shopping Cianê, na saída próxima


ao boliche, na cidade de Sorocaba.
Escolhi um local onde possui alguns bancos, sentei e iniciei a observação.
Como esse local fica próximo a uma saída o fluxo de pessoas era
constante. As pessoas vinham do estacionamento e também vinham de um
corredor que dá dentro do terminal municipal Santo Antônio.
Na porta do shopping tinha um segurança que acompanhava com o olhar
todos que ali entravam.
Percebi que o movimento maior era de adolescentes, o que parecia
preocupar bastante o segurança. Um grupo de meninas, que aparentavam ter
entre 14 e 16 anos aproximadamente, parou próximo a uma fonte de água na
entrada e começaram a tirar fotos naquele local. Elas permaneceram ali rindo e
tirando fotos umas das outras por alguns minutos, enquanto uma delas com um
telefone no ouvido e a mão tampando outro parecia estar indicando o local que
estava para alguém.
Pouco tempo depois chegaram alguns meninos, com aparência de 16 a 18
anos, as cumprimentaram com beijo no rosto e entraram no shopping todos
juntos.
Olhando para a porta de entrada/saída do shopping, notei que havia uma
senhora de muleta aguardando no topo da escada; ao lado da escada tinha um
elevador, mas estava fechado. O segurança que antes estava na porta havia
saído de lá e a senhora parecia o aguardar.
Um rapaz bem vestido, com uma roupa social e gravata que estava saindo,
percebeu a senhora parada e voltou para falar com ela.
Então ele começou a mexer naquele elevador, parecendo tentar fazer
funcionar. Depois de alguns minutos sem sucesso, o rapaz volta para o interior
do shopping e retorna com um segurança que logo faz o elevador funcionar. A
senhora entra no elevador e desce até a saída, o rapaz de terno prossegue pela
escada, a senhora grita agradecendo o rapaz e o segurança e dirige-se a frente
do estacionamento; fica ali parada em pé por alguns minutos e logo chega um
taxi no qual ela entra.
Chegam à porta dois seguranças do shopping e ficam do lado de fora.
Logo chega um grupo de rapazes adolescentes, vestidos todos mais ou
menos parecidos, com bermuda jeans, camiseta, boné e óculos de sol. Os dois
seguranças abordam os rapazes antes de eles entrarem no shopping, os
rapazes parecem justificar algo, gesticulam e logo mostram um documento de
identidade, os seguranças conversam entre si enquanto os meninos esperam
meio impacientes, até que um dos seguranças faz sinal de ‘sim’ com a cabeça e
os rapazes entram meio sem graça.
Uma moça e um rapaz, aparentemente funcionários de uma loja do
shopping (estavam uniformizados e de crachá), sentam ao meu lado e começam
a observar o segurança abordar alguns jovens antes de deixar entra-los (isso se
repete varias vezes). Logo a moça comenta que torcia para que os jovens não
entrassem, pois atrapalhavam o serviço dos lojistas. O rapaz discorda, diz que
prefere que eles entrem pois traz uma sensação de movimento ao shopping, diz
que não gosta quando o lugar fica ‘deserto’. A moça dá um sorrisinho e sugere
que eles entrem comprar ‘uma casquinha’; eles levantam e entram no shopping.
O movimento continua, agora pouco mais diversificado, com mais crianças
acompanhadas de adultos, grande parte entram pelo boliche.
Próximo de onde sentei possui um restaurante, que a essa altura começa
a ficar bem movimentado; exala um cheiro de comida e algumas pessoas que
passam por ali comentam do “cheirinho bom”.
De onde estou também consigo sentir o cheiro de pipoca, pois o cinema do
shopping fica próximo.
Depois de algum tempo de observação, uma variedade de pessoas que
entram e sai do shopping, levanto e termino a observação.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Nome: Talita Senis Pereira de Camargo
RA: B214JF-4
Data: 16/03/2018
Horário de Início: 16h00min Horário de Término: 17h30min
Total de Horas nesta data: 01h00min
Local: Hospital Unimed Sorocaba – Recepção principal

Esta observação foi realizada na Recepção principal do hospital Unimed


na cidade de Sorocaba.
Escolhi um local próximo ao guichê de senhas e informações para iniciar
minhas observações.
O local é bastante movimentado. Tinha acabado de chegar um grupo de
pessoas com sacolas de presentes, a recepcionista os pediu para aguardar
sentados e foi chamando um por um para pegar os documentos e lhes entregar
um adesivo para colar na roupa com seus nomes e um cartão de ‘visitante’.
Aquele grupo estava bastante agitado, tinham duas senhoras, um rapaz e uma
adolescente que conversavam bastante, bem alto. A recepcionista chama por
ultimo o rapaz e diz algo que parece não agradar os demais. O rapaz então senta
com uma das senhoras e a outra se dirige junto com a adolescente a uma porta
lateral, próximo á lanchonete.
O hospital é um ambiente bem misto, vejo pessoas chorando, sorrindo,
vemos pessoas saindo com malas, também pessoas chegando com malas.
Pode-se dizer que é um ambiente onde se podem observar as mais variadas
emoções.
Um senhor chega até a recepção e pega uma senha, senta ao meu lado
e comenta que veio buscar o resultado de um exame e que estava bastante
ansioso, pois fez um logo tratamento para uma doença e esperava que o
tratamento estivesse cumprindo o resultado esperado. Após ser chamado,
retorna com um envelope na mão e um sorriso no rosto, veio me contar que
realmente o tratamento tinha dado resultado, ele dizia aquilo como se eu o
conhecesse, eu o parabenizei e ele sai dali, contar as recepcionistas a sua
alegria.
Eu me desloco até outro lado da grande sala de recepção e sento ao lado
de um rapaz e uma moça. Ela está gestante, com uma camiseta com os dizeres
“Davi a bordo”. A moça aparenta estar num estagio bem avançado da gravidez,
pois sua barriga estava bem grande e seus pés inchados. Uma mulher se
aproxima da moça e pergunta pra ela se ‘é menino ou menina’; a moça abre um
sorriso e diz ser menino, a mulher então coloca a mão na barriga da moça e
pergunta quando nasce. O rapaz observa a mulher com uma cara de surpreso.
A moça responde a mulher que esta aguardando para fazer um exame
justamente pra saber, mas que poderia ser naquele mesmo dia. A mulher
novamente coloca a mão na barriga da gestante e acaricia, dizendo que ela
estava ‘bem gordinha’, que ‘o bebe iria nascer grandão’. Quando a mulher se
afasta, o rapaz olha para a moça e ri, a moça se queixa ‘da mania das pessoas
de chegarem colocando a mão na barriga dela’. A senha da moça gestante é
chamada por algumas vezes e ela não percebe, pois continua a conversar com
o rapaz, até que uma atendente grita o numero da senha e a moça percebe.
Levanta rapidamente com o rosto vermelho e vai até a mesa anunciada,
enquanto o rapaz fica segurando sua bolsa, em pé ao lado.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Nome: Talita Senis Pereira de Camargo
RA: B214JF-4
Data: 19/03/2018
Horário de Início: 16h47min Horário de Término: 18h27min
Total de Horas nesta data: 01h30min
Local: Shopping Cidade Sorocaba- Praça de Alimentação

Esta observação foi realizada na Praça de Alimentação do Shopping


Cidade Sorocaba.
O Shopping Cidade Sorocaba possui uma ampla praça de alimentação,
que conta também com um cinema e um parque infantil.
Primeiramente dei uma volta geral na praça para iniciar minha
observação, nota-se que o lugar é bem movimentado, ao caminhar pude
perceber que tinha pouquíssimos lugares livres para sentar.
Resolvi sentar em frente o parque de diversões que estava bem agitado
e barulhento.
Um pouco mais pro lado, tinha uma moça com uma criança. A criança era
um menino de aparentemente 6 anos e estava olhando fixo para o parque e a
moça lhe chamava a atenção para que terminasse seu lanche. Ele comia o
lanche, mas nem olhava o que estava comendo, pois continuava com os olhinhos
fixos nos brinquedos do parque.
A Moça mexia no celular e de vez em quando olhava se a criança estava
comendo. Depois de bastante tempo a criança ainda não havia comido o lanche
e a moça pechinchou com ele que se ele terminasse as batatinhas ela o deixaria
brincar em 2 brinquedos do parque; mais do que depressa o menino começou a
comer as batatinhas, com muita pressa.
No parque tinha um rapaz com uma criança, uma menininha de uns 3
anos aparentemente. Ele colocava a criança nos brinquedos e logo sacava o seu
celular para registrar com fotos a diversão da menina. Ela gritava e acenava para
ele, ele pedia pra ela mandar beijo para uma pessoa (falava um nome) e gravava
o vídeo da menininha.
Alguém ligou no telefone do rapaz e ele atendeu. A menininha parecia
estar incomodada com a situação e gritava a ‘plenos pulmões’ – “Aqui Papi.”,
mas o rapaz fazia sinal para ela esperar enquanto falava no telefone. Ele não
saiu da frente do brinquedo, mas percebia-se que por desviar o olhar da menina,
ela ficou bastante chateada. Não demorou muito e ela começou a chorar
extremamente alto, o brinquedo havia parado. O rapaz desligou o celular e a
pegou no colo, ela não parava mais de chorar e ele foi caminhando com ela,
mostrando todos s brinquedos para que ela escolhesse um para brincar. A
menina não parou de chorar, então o rapaz andou com ela no colo até uma
lanchonete fast food (Mc Donalds).
O menininho que antes estava sentado na mesa comendo o lanche com
uma mulher, saiu do parquinho e avistou na mesa que estava a bandeja com o
resto do seu lanche e resolve falar pra mulher que agora ele quer o lanche.
Como já havia passado um bom tempo, a mulher diz pra ele que aquele
lanche estragou, que se ele quisesse ela pegava outro pra levar pra casa, mas
o menino fechou a cara e não falou mais nada, saiu andando e deixou a moça
para trás, logo ela foi atrás dele e segurou forte em seu braço. Eles viraram em
direção ao banheiro.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Nome: Talita Senis Pereira de Camargo
RA: B214JF-4
Data: 20/03/2018
Horário de Início: 18h50min Horário de Término: 20h20min
Total de Horas nesta data: 01h30min
Local: Praça Lecy de Campos - Feira da Lua - Votorantim

Esta observação foi realizada na feira livre noturna, na praça de Eventos


Lecy de Campos da cidade de Votorantim.
Nas terças-feiras a noite, a rua lateral da Praça Lecy de Campos é
interditada para a montagem das barracas para a realização da ‘feira da lua’. É
uma feira livre como outra qualquer, com barracas de frutas e legumes, pasteis
e afins.
Iniciei minhas observações na praça, pois quando tem a feira noturna,
também tem uma grande movimentação de adolescentes na praça, onde por
redes sociais eles combinam e se encontram todas as terças-feiras,
adolescentes de vários bairros da cidade de Votorantim.
A praça tem bastante espaço e opções esportivas para os adolescentes,
mas eles ficam mais em rodinhas conversando, se relacionando uns com os
outros. Alguns levaram skates e patins e logo começaram a andar por toda a
praça, fazendo ‘gracinhas’ e manobras. Um grupo levou muitos aperitivos nas
mochilas e logo se formou uma baita rodinha próxima a uma mesa.
Por causa da feira também é comum ver pessoas com crianças ao redor
da praça, é um momento que as pessoas tiram pra se distrair.
Haviam três mulheres com crianças pequenas próximas ao balanço, as
crianças brincavam no balanço, uma das mulheres estava lá empurrando as três
crianças enquanto as outras duas conversavam.
O local também tem muita movimentação de carros, pois fica em uma das
principais avenidas da cidade e como uma das ruas é interditada para realização
da feira, as outras ruas ficam mais movimentadas ainda, e muitos carros
estacionados também, dos visitantes da feira e da praça. Perto desses carros
estacionados, tinham alguns meninos, com aparência de uns 9, 10 anos. Eles
ficavam muito atentos e todos os carros que paravam iam pedir para ‘olhar’, todo
carro que sai, iam pedir moedas.
Após rodar a praça, vou até a feira e sento em uma barraca de pastel que
inclusive é um dos locais mais movimentados da feira. Depois de vários minutos,
um daqueles meninos que estavam olhando carro veio até a barraca e ficou na
fila. Algumas pessoas olhavam para ele, ele tinha algumas moedas nas mãos e
ficavam chacoalhando enquanto esperava sua vez de ser atendido. Ele fez seu
pedido e sentou-se na guia, atrás da barraca aguardar. O menino achou uma
caneta no chão, saiu perguntando para as pessoas próximas se era de alguém.
Como não achou o dono da caneta, pegou um guardanapo de papel em uma
das mesas vazia e começou a escrever e desenhar no papelzinho.
Percebia-se que algumas pessoas pareciam incomodadas com a
presença do garoto, mas ninguém disse nada. Após esperar, um rapaz
funcionário da barraca se dirige até ele com uma sacola, onde havia dois pastéis.
Ele agradeceu e correu em direção aos outros meninos, tinham contando com
ele, uns 5 meninos. Eles pegaram pedaços dos pastéis e foram comendo
enquanto continuavam abordando as pessoas que chegavam com os carros
para ‘olharem’.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Nome: Talita Senis Pereira de Camargo
RA: B214JF-4
Data: 27/05/2018
Horário de Início: 18h27min Horário de Término: 19h27min
Total de Horas nesta data: 01h00min
Local: Tauste hipermercado - praça de alimentação

Esta observação foi realizada na praça de alimentação do hipermercado


Tauste Campolim em Sorocaba.
Sentei em um dos cantos e iniciei minha observação. Haviam poucas
pessoas no local.
Um homem com uma criança me chamou a atenção. Era um menino de
aproximadamente 4 anos, estava de uniforme escolar de uma escola particular
bem famosa na cidade. O menino estava com o rosto e as mãos sujas de tinta,
provavelmente guache. O homem sento-se em uma cadeira e colocou o menino
dentro do carrinho do mercado. O menino não parava, pulava, fazia impulso para
o carrinho andar, e o homem mexia no celular com uma mão e segurava o
carrinho com a outra.
Na lanchonete em frente onde eu estava sentada, haviam dois
funcionários encostados no balcão conversando. Um deles estava com o celular
na mão mostrando algo para o outro. Eles prestavam bastante atenção naquilo
que estava no celular, aparentemente era um vídeo, riam bastante, riam alto, o
que chamou a atenção de um terceiro funcionário que estava lá no fundo e saiu
para repreender os moços.
Em questão de minutos se formou uma pequena fila em um quiosque de
sorvete que tinha ali, a funcionaria que trabalhava sozinha aparentou estar um
pouco perdida para atender aquela demanda de clientes que aparentemente não
estava esperando. Ela primeiro deu conta da fila recebendo os pedidos e logo
pediu que se formasse uma outra fila para que ela entregasse os pedidos.
A Moça demorou bastante para conseguir atender todos os clientes, e
podia-se notar que alguns estavam bem impacientes, o que deixava a moça mais
nervosa e atrapalhada ainda.
Depois de entregar todos os pedidos, o local ficou novamente vazio e a
moça parecia estar mais aliviada. Instantes depois, chegou uma nova cliente,
mas podia-se notar que a atendente estava mais calma, atendeu a moça com
um sorriso no rosto, pegou o pedido e rapidamente entregou a moça que saiu
agradecendo.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Nome: Talita Senis Pereira de Camargo
RA: B214JF-4
Data: 28/03/2018
Horário de Início: 11h10min Horário de Término: 12h40min
Total de Horas nesta data: 01h30min
Local: Praça de Alimentação Shopping Pátio Cianê

Esta observação foi realizada dentro da praça de alimentação do


Shopping Pátio Cianê em Sorocaba.
Ao chegar ao local, busquei uma mesa em uma das pontas para que
pudesse ter uma ampla visão da praça. Sentei-me sozinha e comecei a
observação; após alguns minutos percebi alguns olhares na minha direção,
talvez por estar ali sozinha.
Logo após sentou em minha frente um casal bem jovem, estavam com
uniforme de uma escola ali das redondezas. O rapaz levantou-se e foi até uma
lanchonete fast-food e trouxe uma bandeja com dois lanches e dois refrigerantes.
A moça olhou para a bandeja, questionou o rapaz que levantou-se novamente e
dirigiu-se a lanchonete, retornando em seguida com duas batatas fritas e alguns
guardanapos.
Na mesa ao lado, haviam duas moças uniformizadas, aparentemente
trabalhavam em uma loja do próprio shopping e pareciam bastante impacientes,
olhando para o painel de um dos restaurantes, elas conversavam, mas pareciam
muito aflitas, como se estivesse muitíssimo atrasadas. Após aguardar alguns
minutos, uma das moças dirigiu-se ao balcão com sua nota fiscal, conversou
com o atendente que logo lhe entregou uma bandeja com um prato de comida.
Ela voltou para a mesa enquanto a outra levantava buscar sua bandeja. As
moças comeram bem depressa, mal conversaram e já levantaram antes mesmo
de acabar.
Enquanto isso chegava uma moça com duas crianças, aparentemente
seus filhos. Era um menino de aproximadamente uns 8 anos e uma menina
uns 3 anos. A moça sentou a mesa, entregou ao menino mais velho um tablet,
imediatamente o menino começou a mexer no equipamento. A moça também
sacou seu smartphone e começou a digitar. A menina menor olhava atentamente
o ambiente ao redor. Logo ela começou a chamar a atenção da mãe que
continuou a olhar para o smartphone. A menina levantou e correu em direção a
um totem que havia brinquedos expostos em uma lanchonete e começou a gritar
pela mãe e apontar o brinquedo, a moça levantou e foi até o caixa da lanchonete,
logo lhe entregaram uma caixinha de lanche, e para a menina um brinquedinho.
A criança começou a brincar com seu novo brinquedo, dirigindo-se de uma
cadeira a outra, passando pelas costas do irmão que estava com os olhos fixos
naquele aparelho, não se interessando nem pelo lanche da mesa. Após uma
ligação, a moça levanta com sua bolsa, chama as crianças e imediatamente a
menor começa a chorar e berrar, todos que estão no local olham para eles. A
moça pega a menina pelo braço, entrega sua bolsa para o menino e vão
caminhando rapidamente em direção á escada.
O local começa a encher e eu levanto para ceder lugar para as pessoas
que iriam almoçar/lanchar.
Fico mais um tempo em pé próximo á escada observando e o ambiente
fica bem agitado, com muita gente chegando e saindo, filas nos restaurantes e
funcionarias da limpeza se apressando para liberar mesas aos clientes
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Nome: Talita Senis Pereira de Camargo
RA: B214JF-4
Data: 02/04/2018
Horário de Início: 08h30min Horário de Término: 09h30min
Total de Horas nesta data: 01h00min
Local: Centro Comercial Sorocaba

Iniciei as observações em uma das ruas principais do centro comercial de


Sorocaba, algumas lojas ainda estavam fechadas.
Estava bem agitado, pois no dia anterior foi final de semana, então os lojistas
pareciam apressados para abrirem as lojas.
Fui até a frente de uma loja que ainda estava fechada, tinham várias
pessoas no local, formando uma fila.
Tinha uma moça com uma criança, estavam sentadas na calçada,
pareciam estar ali a algum tempo. A criança aparentava estar com sono,
cochilava no colo daquela moça, mas como as pessoas passavam toda hora ela
acordava toda hora.
Na fila tinham vários tipos e pessoa, inclusive alguns idosos.
Havia um senhor, com alguns papéis em suas mãos, dizendo que todos os
meses pagar o carnê de algo que comprou para presentear alguém; contava
para uma outra moça, sobre seus filhos e netos, sobre sua casa, demonstrava
empolgação ao contar, enquanto a moça ouvia e sorria.
A loja abriu e logo aquela fila formou um aglomerado de gente entrando e
indo até a escada rolante e o elevador.
Aos poucos todas as lojas foram abrindo e o número de pessoas que
andavam por ali foi aumentando. Também ia se percebendo vários sons
diferentes, conversas, vendedores anunciando, ambulantes, carros.
Mais à frente, começou a formar um corredor de ambulantes lonas azuis
e caixas de papelão, montando suas bancas e expondo seus produtos. Depois
de algum tempo, aponta na parte de baixo da rua uma viatura policial e
imediatamente começa um corre-corre, aqueles ambulantes recolhem
rapidamente suas mercadorias do chão e das banquinhas feitas de caixa de
papelão e correm; logo passam dois policiais fardados, caminhando
tranquilamente pela calçada. Após o eles sumirem de vista, aqueles
comerciantes voltam às suas atividades, montam suas banquinhas e continuam
a gritar oferecendo seus produtos. E assim segue até que outros policiais
passem no local.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Nome: Talita Senis Pereira de Camargo
RA: B214JF-4
Data: 14/04/2018
Horário de Início: 18h23min Horário de Término: 20h23min
Total de Horas nesta data: 2h00min
Local: CEAGESP Sorocaba

Esta observação foi realizada na feira livre noturna, nas dependências do


CEAGESP da cidade de Sorocaba.
O CEAGESP de Sorocaba é um local fechado que abre as postas ao
público gratuitamente às quartas-feiras no período da noite com uma grande feira
de frutas, verduras e legumes, também de flores.
É um local bem movimentado, possui lanchonetes, inclusive uma com
música ao vivo.
Primeiramente dei uma volta geral na feira para iniciar minha observação,
nota-se que o lugar é bem barulhento, ao caminhar pude ouvir algumas pessoas
perguntando valor das mercadorias, também se ouviam feirantes anunciando
seus produtos.
Havia um feirante que chama bastante atenção pela aparência. O homem
vestia uma roupa toda preta, com uma bota e cinto estilo cowboy, e um chapéu
forrado com penas de galinha. Esse homem era bem alegre e brincava com cada
freguês que se aproximava de sua barraca.
Muitas mulheres escolhendo frutas, levantavam, cheiravam e apertavam
as frutas a fim de escolher as melhores frutas.
Observei que no local havia muitas famílias, com crianças e até
cachorrinhos na coleira passeando pela feira.
A parte das flores é bem mais calma, não se ouve a gritaria que se tem
na feira de frutas; é um lugar bem agradável na verdade, com plantas e flores de
várias espécies, um cheirinho bom de flor, lojas bem organizadas, pessoas
concentradas como se entendessem bem do assunto.
No final da área das flores, tem alguns brinquedos infantis, cama elástica,
um jacaré inflável, algodão doce e pipoca. Tudo pago.
Estava uma fila enorme, muitos gritos e euforia das crianças que já
estavam nos brinquedos, choro de algumas, ansiedade de outras.
Sentei em uma lanchonete da entrada da feira, local bem agitado mesmo.
Os funcionários caminhavam de um lado a outro levando os pedidos, as pessoas
os chamando para fazer novos pedidos.
Sentou um grupo de pessoas na mesa ao lado, um senhor e três
senhoras, pediram algumas garrafas de cerveja e começaram a conversar sobre
o dia no trabalho, sobre política e sobre o que iriam comer.
Após beber algumas cervejas e comer pastéis, eles decidem ir embora,
mas ao ver que a fila do caixa estava bem grande, resolvem ficar e pedir mais
uma garrafa.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Nome: Talita Senis Pereira de Camargo
RA: B214JF-4
Data:16/04/2018
Horário de Início: 16h00min
Horário de Término: 17h30min
Total de Horas nesta data: 01h30min
Local: Terminal Municipal de Ônibus São Paulo Sorocaba

Esta observação foi realizada dentro do terminal municipal de ônibus São


Paulo, na cidade de Sorocaba.
Escolhi um local perto dos sanitários, onde possui alguns bancos, sentei
e iniciei a observação.
A primeira coisa que me chamou a atenção foi um rapaz com deficiência
visual que pedia ajuda para chegar até o ônibus de uma determinada linha, as
pessoas passavam por ele e pareciam fingir que ele não estava ali, até que um
funcionário do terminal o viu (provavelmente já o conhecia, pois o cumprimentou
pelo nome) e levou o mesmo pela mão até o ônibus que estava parado bem a
frente deles. O funcionário o acompanhou até dentro do ônibus e logo desceu.
Dois senhores que estavam sentados ao meu lado começaram a criticar dizendo
que as pessoas não têm empatia pelo outro, pois era só alguém orientar o rapaz
dizendo que o ônibus que ele queria ir era exatamente o que estava parado a
sua frente. Logo em seguida começaram a duvidar da deficiência do rapaz, pois
o mesmo não estava de bengala, óculos ou qualquer outro “equipamento típico
de cegos”.
O Ônibus saiu e logo em seguida parou outro, formando um tumulto para
entrar nesse ônibus. Em questão de segundos o ônibus encheu de tal maneira
que muitos passageiros ficaram em pé na porta, espremidos e apertados.
Chega próximo de mim uma criança vendendo balas de goma, ela aborda
uma senhora oferecendo suas balas e a senhora imediatamente a questiona
sobre sua família e sobre o que ela iria fazer com o dinheiro. A criança olha para
baixo e diz que sente fome. A senhora levanta e a criança prossegue oferecendo
suas balas aos demais passageiros do local. Logo a senhora retorna com uma
coxinha e uma latinha de refrigerante e entrega a criança, que imediatamente
senta na cadeira e devora em segundos aquela coxinha, com um sorriso no rosto
agradecendo a atitude da senhora que se distanciava.
Logo chega um rapaz de aparência bem jovem, senta ao lado da criança
e questiona se ela frequenta a escola, se sabia ler e escrever; a criança pega
uma caneta que estava em sua caixinha de balas e escreve um nome na mão e
mostra para o rapaz. Ele pega em sua mochila um pequeno caderno e da para
a criança lhe mostrar o que sabe. Os dois ficam ali por um tempo, rabiscando
aquele caderninho, até que a criança levanta e diz que precisa “trabalhar” antes
de ir pra casa.
A fila do ônibus que estava a minha frente enchia e esvaziava numa
velocidade inacreditável, era até difícil acompanhar cada embarque e
desembarque.
Levantei e me dirigi ao sanitário do local, onde haviam três jovens se
maquiando no espelho e conversando sobre a aula que teriam na universidade,
reclamando do dia corrido e reclamando do tempo do ônibus que estavam
prestes a embarcar.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Nome: Talita Senis Pereira de Camargo
RA: B214JF-4
Data: 18/04/2018
Horário de Início: 18h50min Horário de Término: 20h20min
Total de Horas nesta data: 01h0min
Local: Universidade Paulista- Unip Sorocaba

Essa observação foi realizada nas dependências da Universidade


Paulista, UNIP de Sorocaba.
Escolhi um local em um corredor, próximo à secretaria do campus.
Como estávamos em horário de entrada, tinha uma fila muito grande de alunos.
No final da fila tinham duas moças e um rapaz vestidos de roupa inteira
branca. O trio parecia estar com bastante pressa, o que não adiantava muito
naquele momento, pois a fila quase não andava. O rapaz era o mais aflito dos
três. Ele olhava para dentro da sala e olhava na tela do celular, muito inquieto.
Até que ele dá um beijo no rosto de cada menina e saí quase que correndo em
direção às catracas.
A fila caminha um pouco e agora chega um rapaz bem alto, com uma jaqueta
preta, calça e tênis também preto. O rapaz era bem magro e tinha vários
piercings no rosto. Senta uma moça ao meu lado e começa a observar aquelas
pessoas na fila também. O rapaz alto parece ter lhe chamado a atenção. Ela fica
olhando o rapaz de cima a baixo por um longo período, logo ele percebe e fica
bem sem graça. O rapaz vira-se para o outro lado, ficando de costas para nós.
A moça pega o celular e parece enviar uma mensagem, mas continua de vez em
quando a olhar o rapaz.
Depois de um tempo o corredor foi ficando mais vazio, as filas diminuíram e os
alunos foram dispersando. Na escadaria da entrada principal, tinha uma moça
sozinha, com um livro na mão. Ela estava vestindo uma blusinha de alça e uma
calça preta, mas de vez em quando de abanava com o livro.
Mais à frente tinham quatro rapazes, estavam fumando cigarro e conversando,
os rapazes olhavam as pessoas, mas especificamente as moças que passavam
em sua frente e comentavam sobre elas. As seguiam com o olhar, comentavam
entre si e riam. Assim fizeram por alguns minutos. Depois de um tempo entraram
no bloco principal.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Nome: Talita Senis Pereira de Camargo
RA: B214JF-4
Data: 21/04/2018
Horário de Início: 09h17min Horário de Término: 10h17min
Total de Horas nesta data: 01h30min
Local: Praça Coronel Fernando Prestes

Esta observação foi realizada na Praça Coronel Fernando Prestes, no


centro de Sorocaba, também conhecida como praça da catedral.
Esta praça é muito grande, então eu escolho um local em frente à igreja
para realizar minha observação.
Havia um rapaz com uma bíblia na mão, que falava fervorosamente sobre
uma passagem da bíblia, ele não parecia se importar se as pessoas estavam ou
não prestando atenção em suas palavras.
Em frente ao sanitário público, onde possui alguns bancos, estavam
vários senhores idosos, sentados, conversando ou lendo jornal.
Havia algumas moças vendendo chip de celular, gritavam bem alto o
nome da operadora e valor do chip.
Na escadaria da igreja, pelos degraus da entrada principal, vejo pessoas
sentadas, conversando e/ou olhando para a praça, entre elas algumas pessoas
pedindo esmola: uma mulher bem magra, com um lenço na cabeça que dizia
sem parar, com sua mão estendida: “Me dá uma ajudinha!” e logo em seguida:
“Deus te abençoe”, mesmo sem receber ajuda. Um homem com uma perna
completamente inchada, com feridas, tinha sua mão estendida para os
passantes, em silêncio.
Algumas pessoas entravam na igreja. Outras passavam na frente e faziam
sinal de reverencia típico da religião.
Em todo tempo que fiquei observando, passaram dezenas de pessoas
vendendo balas, chicletes e doces, ou simplesmente pedindo moedas.
Passa uma mulher, com traços orientais, com uma criança presa em seu
corpo com um pano, logo a frente ela encontra um rapaz também oriental e
começam a falar em sua língua, as pessoas ficam olhando curiosas.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Nome: Talita Senis Pereira de Camargo
RA: B214JF-4
Data: 28/04/2018
Horário de Início: 18h15min Horário de Término: 19h45min
Total de Horas nesta data: 01h30min
Local: Praça de Eventos Lecy de Campos Votorantim

Esta observação foi realizada na Praça Lecy de Campos na cidade de


Votorantim.
A praça é um local onde tem um amplo espaço, tem equipamentos para
ginastica ao ar livre, brinquedos infantis, rede para esportes e bancos, fora as
pistas para caminhada.
Em um dos parquinhos das crianças, observo um casal sentado
conversando. Estão de costas para mim, ele tem o braço em volta da moça. Os
dois conversam e sorriem um para o outro, logo se beijam e continuam trocando
caricias e conversando.
duas mulheres com duas crianças pequenas perto de um dos brinquedos.
Há dois carrinhos de bebê perto delas. As mulheres conversam, enquanto as
crianças brincam na parte baixa do brinquedo. Depois de pouco tempo, uma das
mulheres põe o menino no carrinho e se afasta empurrando-o. A outra criança,
uma menina loura, brinca no balanço, enquanto a mulher que ficou mexe no
celular. Chega correndo uma terceira criança, um menino. Ele se dirige ao
balanço à minha esquerda, perto do casal namorando, e sobe nele. Atrás dele
vem uma mulher, chamando a criança e segurando um cachorro com uma
corrente e empurrando uma bicicleta com a outra mão. Ela senta perto do
balanço.
Em frente à praça tem uma igreja bem grande, onde está ocorrendo um
casamento. Homens vestindo trajes sociais na cor preta, e mulheres de longos
vestidos na cor azul, aparentemente são os padrinhos esperando sua entrada.
Após alguns minutos, todos entram na igreja e para um carro preto bem
em frente a escadaria. As pessoas que estavam na praça logo se viram para
observar a noiva que saia do carro com seu longo vestido.
Uma moça que vinha caminhando, se aproxima de mim me olha e diz “que
momento lindo né, até me emociona”, eu soltei um sorriso e concordei com a
cabeça. A moça me deu um ‘tchauzinho’ e continuou caminhando.
De repente, do lado esquerdo aparecem três adolescentes com mochilas
e skates. Tiram as mochilas e as deixam em cima de uma mesa. Dois deles
sobem no skate brincam de subir e descer uma rampa no local. Falam alto e dão
risadas. O terceiro tira fotos ou grava com o celular. Depois trocam de lugar e
tentam uma manobra de girar o skate enquanto pulam, tentam varias vezes sem
sucesso, até que um quarto adolescente chega e abre a mochila oferecendo a
eles uma garrafa de refrigerante com um pacotão de salgadinho.
Eles sentam-se à mesa e começam a comer e conversar.
Começa uma garoa fina; as pessoas se apressam para sair dali.
Psicologia do Cotidiano – 2018
Registro de Observação
Nome: Talita Senis Pereira de Camargo
RA: B214JF-4
Data: 29/04/2018
Horário de Início: 11h50min Horário de Término: 13h20min
Total de Horas nesta data: 01h30min
Local: Shopping Iguatemi Esplanada

Fui ao shopping nessa data, algumas lojas já estavam abertas, porém o


horario de funcionamento aos domingos para lojas é a partir das 12hs.
Estava bem calmo, apesar dos funcionários nas lojas correrem de um lado
ao outro para deixar tudo limpo e organizado.
Fui até uma lanchonete, tinham várias pessoas no local.
Tinha um rapaz com mais três moças sentados em uma mesa, pareciam estar
fazendo uma reunião de equipe.
Uma das moças levantou e pegou dois cafés e levou até a mesa, depois voltou
ao balcão e pegou mais dois.
Eles conversaram por um tempo, na verdade o rapaz falava e as moças
escutavam atentas.
Então ele distribui um papel pra cada uma e elas começam a escrever.
Depois ele senta com uma das moças em outra mesa e conversa com ela. Vai
fazendo assim também com as demais.
Após conversar com todas eles retornam para uma loja ali próxima.
Dou mais uma volta no shopping que ainda está bem vazio.
Ao me aproximar da praça de alimentação percebo que o movimento começa a
aumentar, pois já está próximo do horário de almoço.
As lojas abrem, mas o movimento parece estar concentrado na praça de
alimentação.
Fui até a parte de trás do Shopping, onde possui uma loja que é de uma
operadora de telefonia, qual estava bastante movimentada, com uma fila
mediana para retirar senha para atendimento.
Sentei-me em frente a loja para observar e pude notar a irritabilidade das
pessoas que aguardavam na fila.
Uma Senhora gritava bem irritada com um papel na mão, gritava sobre ser um
absurdo, repetia essa palavra diversas vezes.
Um funcionário da loja tentava acalmá-la. Logo uma funcionária que usava uma
roupa diferenciada chamou a senhora para dentro de uma sala.
Andei por mais alguns minutos, algumas lojas bem movimentadas e outras
completamente vazia.
Termino minha observação na praça de alimentação, onde nessa altura já está
completamente lotada.

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