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A CONQUISTA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

A conquista dos direitos da criança e do adolescente teve um avanço significativo no transcorrer da história, tanto
no âmbito internacional, como no nacional. No campo internacional, contribuíram nesse sentido a Declaração Universal dos
Direitos da Criança (1959) e a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança (1989). E no âmbito nacional, a
Constituição da República Federativa do Brasil (1988) e o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (1990). Todos esses
marcos trouxeram importantes mudanças na forma de ver, compreender e atender os direitos e demandas da infância e
juventude em todo o Brasil. Expressão maior desta conquista é a Doutrina da Proteção Integral, preconizada no art. 227 da
Constituição Federal de 1988 como prioridade absoluta:
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com
absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Para que essas diretrizes pudessem ser consolidadas foi promulgado o Estatuto da Criança e do Adolescente em 13
de julho de 1990. O Estatuto estabelece a Doutrina da Proteção Integral, que rompe com a Doutrina da Situação Irregular e
com o Código de Menores – Lei 6.697/79, existentes até então e que se ocupavam dos “menores infratores”. Estes eram
objetos de intervenções sociais e jurídicas punitivas e não de ações de proteção. A partir do ECA é que crianças e
adolescentes passam a ser considerados detentores de todos os direitos que têm os adultos e que são aplicáveis à sua idade,
e sujeitos à proteção prioritária, tendo em vista que são pessoas em condições peculiares de desenvolvimento físico,
psicológico e moral.
Ter os direitos definidos em documentos era, sem dúvida, um passo importante, mas não bastava. Era preciso um
sistema que garantisse a promoção e defesa desses direitos, como também o controle social da implementação de políticas
públicas. Esse sistema – Sistema de Garantia de Direitos – é concebido pelo ECA, que estabelece uma ampla parceria entre o
Poder Público e a sociedade civil para elaborar e monitorar a execução de todas as políticas públicas voltadas para o universo
da infância e da adolescência.
O Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente (SGDCA) está distribuído em três eixos
estratégicos: Promoção, do qual fazem parte escolas, organizações da sociedade civil, centros de referência da assistência
social, centros da criança e do adolescente, unidades básicas de saúde, clubes da comunidade e centros da juventude;
Defesa, formado por equipamentos como o Conselho Tutelar, o Ministério Público e o Centro de Defesa da Criança e do
Adolescente; e Controle Social, composto por organizações como o Conanda e o Conselho Municipal dos Direitos das
Crianças e dos Adolescentes.
Vamos destacar nesse curso aspectos do eixo Promoção. Esse eixo trata do “desenvolvimento e execução da
Política de Atendimento às Crianças e Adolescentes, articulando e integrando todas as ações das políticas públicas de forma
transversal, intersetorial. Tem como finalidade a satisfação das necessidades básicas, garantindo os direitos das crianças e
adolescentes, por meio da participação da família, do Estado e da sociedade”.

Fonte: http://promenino.org.br/noticias/reportagens/tire-8-duvidas-sobre-o-sistema-de-garantia-dos-direitos-da-crianca-e-do-adolescente

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