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Nascida nas profundezas do espaço há milhares de milhões de anos, a Terra não é mais

que um pequeno corpo planetário com uma órbita em torno de uma estrela de tamanho
médio. Para entender a Terra, é fundamental conhecer a sua relação com os outros corpos
celestes, em particular com os restantes membros do Sistema Solar.

A compreensão do que a Terra é, e como funciona, deverá contribuir para desenvolver em


todos nós uma consciência das potencialidades e dos limites do planeta, bem como dos
riscos resultantes da exploração impensada dos seus recursos. A forma de atuarmos no
momento atual irá, seguramente, refletir-se no futuro do nosso planeta.

A formação do Sistema Solar

As galáxias são unidades básicas que definem a estrutura do Universo. A galáxia que
inclui o Sistema Solar designa-se Via Láctea.

Numa tentativa de explicação sobre a origem do Sistema Solar várias teorias foram
surgindo. Atualmente, aquela que reúne maior consenso entre a comunidade científica é
a teoria nebular reformulada.

Segundo esta teoria, o Sistema Solar teve origem numa nuvem de gases e poeiras
interestelares. Essa nuvem, sob ação da força gravítica, começou a contrair-se,
aumentando, assim, a sua velocidade de rotação. A nébula sofreu um arrefecimento
progressivo e adquiriu a forma de disco achatado, diferenciando-se no seu centro
o protossol.

O material da nébula começou a condensar, e mediante a posição que ocupava


relativamente ao Sol deu origem a material de composição diferente. Essa condensação
de matéria deu origem a pequenos corpos celestes - os planetesimais, que, colidindo e
coalescendo, formaram agregados cada vez maiores - os protoplanetas. Atraindo matéria
adicional, estes corpos continuaram a crescer por acumulação gradual de partículas, ou
seja, por acreção, dando origem aos planetas.
Formação do Sistema Solar.

Constituição do Sistema Solar

As condições inerentes à formação dos planetas permite classificá-los em dois grandes


grupos: os planetas telúricos e os planetas longínquos ou gigantes.
Plutão não está incluído em nenhum destes grupos, uma vez que apresenta
características comuns a ambos.

Para além dos planetas e do Sol, existem outros corpos no Sistema


Solar: asteroides, cometas e os meteoroides.

Asteroides: são corpos de pequenas dimensões que se movem, geralmente, entre a


órbita de Marte e Júpiter, constituindo a cintura de asteroides.

Cintura de asteroides

Cometas: corpos celestes primitivos constituídos por poeiras e gases, possuem


órbitas muito excêntricas e só são visíveis quando se aproximam do Sol,
apresentando nessa altura um núcleo, cabeleira e cauda.
Estrutura de um cometa na proximidade do Sol.

Meteoroides: fragmentos rochosos de origem interplanetária resultantes, geralmente,


de cometas ou asteroides. Os meteoroides quando atingem a superfície terrestre
designam-se meteoritos.

Os meteoritos são classificados segundo a sua composição e textura em: aerólitos,


siderólitos e sideritos.
Terra - acreção e diferenciação

A Terra, tal como os outros corpos do Sistema Solar, originou-se a partir da acreção de
materiais da nébula solar por ação da força gravítica, seguida de um processo de
diferenciação.

O calor resultante do impacto de planetesimais, da compressão dos materiais constituintes


e da desintegração radioativa foi o principal causador da diferenciação.

A Terra diferenciou-se em diferentes camadas concêntricas. Os materiais mais densos,


como o ferro e o níquel, afundaram-se para o interior do planeta, dando origem ao núcleo.
Os Materiais menos densos, como os silicatos, emergiram para a superfície do planeta,
originando a crosta. Os materiais de densidade intermédia ocupam também uma posição
intermédia, entre o núcleo e a crosta, formando o manto.

A diferenciação da Terra permitiu, também, a formação da atmosfera e hidrosfera.

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