Organizadores
São Paulo
PerSe Editora
2015
Título
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul.
ISBN: 978-85-8196-941-1
Ficha Catalográfica:
A866e Freitas, Daniel Dottes de; Bittencourt, João Alexandre Netto. (Orgs).
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul / Daniel Dottes
de Freitas; João Alexandre Netto Bittencourt. São Paulo: Perse, 2014.
185 p. 14 x 21
ISBN: 978-85-8196-941-1
1. A (in) validade da denúncia anônima no processo penal: uma leitura constitucional. 2.
Produção de provas mediante infiltração policial em organizações criminosas. 3.Colisão de
direitos fundamentais ou colisão de valores (?): Um problema para intérprete das leis. 4.
Trabalho doméstico e a evolução no âmbito legislativo observadas as alterações introduzidas
pela EC 72/2013. 5. Abandono afetivo e suas consequências na formação humana frente à
responsabilidade civil. 6. O dever de indenizar por dano afetivo nas relações paterno-filiais.
Título.
CDD: 342
Índice para catálogo sistemático
1. A (in) validade da denúncia anônima no processo penal: uma leitura constitucional:Produção de provas
mediante infiltração policial em organizações criminosas: Colisão de direitos fundamentais ou
colisão de valores (?): Um problema para intérprete das leis: Trabalho doméstico e a evolução
no âmbito legislativo observadas as alterações Introduzidas pela EC 72/2013: Abandono
afetivo e suas consequências na formação humana frente à responsabilidade civil : O
dever de indenizar por dano afetivo nas relações paterno-filiais. Título.
342
APRESENTAÇÃO
Os organizadores.
SUMÁRIO
1 Introdução
A pesquisa que ora se apresenta tem por objetivo
principal analisar a inconstitucionalidade no agir do Poder
Judiciário ao aceitar as denúncias anônimas como início de
prova a dar ensejo à investigação criminal, bem como verificar
porque tais denúncias estão sendo incorporadas formalmente
nos autos processuais sem que seja observada a regularidade da
matéria processual constitucional e o direito do cidadão
10
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
3 http://www.sdh.gov.br/disque100/ouvidoria-disque-100
4 tp://pt.wikipedia.org/wiki/Disque_Den%C3%BAncia#Refer.C3.AAncias
13
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
15
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
12GRECO FILHO, Vicente. Direito Processual Civil Brasileiro, 2.º Volume. 11.ª
Edição atualizada. Editora Saraiva. São Paulo, 1996. p. 90.
13Vale notar que o Professor Vicente Greco Filho engloba, nos elementos
19
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
(...) os escritos anônimos não podem justificar, só por si, desde que
isoladamente considerados, a imediata instauração da persecutio
criminis, eis que peças apócrifas não podem ser incorporadas,
formalmente, ao processo, salvo quando tais documentos forem
produzidos pelo acusado, ou, ainda, quando constituírem, eles
próprios, o corpo de delito (como sucede com bilhetes de resgate
no delito de extorsão mediante sequestro, ou como ocorre com
cartas que evidenciem a prática de crimes contra a honra, ou que
corporifiquem o delito de ameaça ou que materializem o crimenfalsi,
p. ex.); (b) nada impede, contudo, que o Poder Público provocado
por delação anônima (‗disque-denúncia‘, p. ex.), adote medidas
informais destinadas a apurar, previamente, em averiguação
sumária, ‗com prudência e discrição‘, a possível ocorrência de
eventual situação de ilicitude penal, desde que o faça com o
objetivo de conferir a verossimilhança dos fatos nela denunciados,
em ordem a promover, então, em caso positivo, a formal
instauração da persecutio criminis, mantendo-se, assim, completa
desvinculação desse procedimento estatal em relação às peças
apócrifas; e (c) o Ministério Público, de outro lado,
independentemente da prévia instauração de inquérito policial,
também pode formar a sua opinio delicti com apoio em outros
elementos de convicção que evidenciem a materialidade do fato
delituoso e a existência de indícios suficientes de sua autoria, desde
que os dados informativos que dão suporte à acusação penal não
tenham, como único fundamento causal, documentos ou escritos
anônimos.15
22
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
Dj de23-11-07.
23
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
Penal‖, vol. I/147, item n. 71, 2ª ed., atualizada por Eduardo Reale Ferrari,
2000, Millennium
25
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
Art. 5. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
(...)
§2º. Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros
decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados
internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
26
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
23STJ
- QO na NC 280/TO, Rel. Ministro NILSON NAVES, CORTE
ESPECIAL, julgado em 18/08/2004, DJ 05/09/2005 p. 194).
27
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
7 Considerações Finais
Diante de toda análise realizada, verificamos que as
investigações estão sendo iniciadas em base das denúncias
anônimas e informações de informantes não identificados,
como se fossem válidas e materialmente constitucionais, em
que pese as mesmas não poderem ser incorporadas no
procedimento investigatório e movimentar a persecução penal
estatal, estando nesse caso em tela afrontando a aludida norma
constitucional garantidora de direitos fundamentais.
Além disso, tal circunstância priva do réu o direito de
contraditar, contradizer, contraproduzir e até mesmo de contra-
agir processualmente em relação a este tipo de prova
inconstitucional. Calha reforçar o entendimento que quando as
provas são obtidas por denúncias ou informações de pessoas
não identificadas não há como se saber qual é a prova e nem
mesmo sua procedência como prova. Isto acaba por não
garantir ao acusado o direito de exercitar a plenitude de sua
defesa, aliás, matéria assegurada constitucionalmente através
dos princípios do devido processo legal, contraditório e ampla
defesa.
Ademais a previsão constitucional exige que o autor do
pensamento se manifeste e assume formalmente os seus atos e
pensamentos. Só assim, afastando o anonimato é que será
possível assegurar o direito fundamental do réu, para que não
30
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
31
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
8 Referências
32
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
33
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
www.sdh.gov.br/disque100/ouvidoria-disque-100
34
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
1 Introdução
36
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
2 Histórico legislativo
37
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
38
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
42
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
41 Ibidem. p. 73.
42 JAMILE JOSÉ, Maria. A infiltração policial como meio de investigação de prova
nos delitos relacionados à criminalidade organizada. 2010. 191 f. Dissertação de
Mestrado (Mestrado em Direito Processual Penal) – Faculdade de Direito,
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. Disponível em:
<http://www.teses.usp.br>. Acesso em: 17 out 2013.
43 PACHECO, 2011, p. 126.
44 JAMILE JOSÉ, Maria. A infiltração policial como meio de investigação de prova
46
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
47
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
49
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
50
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
[...]
I - colaboração premiada;
II - captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou
acústicos;
III - ação controlada;
IV - acesso a registros de ligações telefônicas e telemáticas, a dados
cadastrais constantes de bancos de dados públicos ou privados e a
informações eleitorais ou comerciais;
V - interceptação de comunicações telefônicas e telemáticas, nos
termos da legislação específica;
VI - afastamento dos sigilos financeiro, bancário e fiscal, nos
termos da legislação específica;
VII - infiltração, por policiais, em atividade de investigação, na
forma do art. 11;
VIII - cooperação entre instituições e órgãos federais, distritais,
estaduais e municipais na busca de provas e informações de
interesse da investigação ou da instrução criminal. 59
54
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
7 Conclusão
55
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
8 Referências
56
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
58
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
1 Introdução
62
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
67 FARIAS, Edilson Pereira de. Colisão de direitos. 2ª ed., Porto Alegre: Sergio
Antonio Fabris Editor, 1996, p.58.
68 BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 11ª ed., São Paulo:
65
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
74 BONAVIDES,idem, p.518.
75 CANOTILHO, idem, p.380.
67
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
69
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
70
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
72
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
E ainda:
―Na aplicação dos princípios, o intérprete irá determinar, in concreto,
quais são as condutas aptas a realizá-los adequadamente. Nos casos
de colisão de princípios ou de direitos fundamentais, caberá a ele
fazer as valorações adequadas, de modo a preservar o máximo de
cada um dos valores em conflito, realizando escolhas acerca de qual
interesse deverá circunstancialmente prevalecer. Um intérprete que
verifica a legitimidade de condutas alternativas, que faz valorações e
escolhas, não desempenha apenas uma função de conhecimento.
Com maior ou menor intensidade, de acordo com o caso, ele
exerce sua discricionariedade. Para que não sejam arbitrárias, suas
decisões, mais do que nunca, deverão ser racional e
argumentativamente fundamentadas.93
82
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
5 Considerações finais
6 Referências
84
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
85
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
86
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
87
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
88
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
1 Introdução
90
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
2 Empregado doméstico
92
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
p. 348.
93
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
96
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 6ª ed. São Paulo:
99
100 NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 24ª ed. São
Paulo: Saraiva, 2009, p. 620-621.
101 BARROS, 2010, p. 266.
99
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
104
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
108
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
114.Disponível em:
http://www.camara.gov.br/proposiçõesWeb/fichadetramitacao?idProposic
ao=529036. Acesso em: 05 jun 2014.
111
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
112
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
116OJ- SDI-I TST. 358. Salário mínimo e piso salarial proporcional à jornada
reduzida. Possibilidade. Havendo contratação para cumprimento de jornada
reduzida, inferior à previsão constitucional de oito horas diárias ou quarenta
e quatro semanais, é lícito o pagamento do piso salarial ou do salário mínimo
proporcional ao tempo trabalhado.
116
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
117
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
119
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
5 Considerações finais
122
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
123
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
6 Referências
124
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
125
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
126
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
127
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
128
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
1 Introdução
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. São Paulo: Editora
120
3 Conceitos de Família
122VENOSA,2005, p.19-20.
123BOSSERT, Gustavo A.; ZANNONI, Eduardo A. Manual de derecho de
família. 4ªed. Buenos Aires: Astrea, 1996, p. 48.
135
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
125DIAS,2007,p.78.
126 LÔBO, Paulo Luiz Netto. Princípio jurídico da afetividade na filiação. Jus
Navegandi, Teresina, n.41, mai2000. Disponível em:
http://wwwjusnavigandi.br. Acesso em: 7 dez 2013.
138
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
139
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
141
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito.Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo,
excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou
pelos bons costumes.
142
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
143
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
144
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
136Ibidem,p.395.
137Ibidem, p. 396.
146
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
140 TARTUCE, Flávio. Manual do Direito Civil – Volume Único. 4ª ed. São
Paulo. Editora Método,2014 p. 56.
141 Ibidem. P 87.
142NETO, Carvalho Inácio. Responsabilidade Civil no Direito de Família – 5ª ed.
145 LOPES, Kfuri Renan, Prática Jurídica, 2ª ed. – 2012.Editora Del Rey – São
Paulo, p 45.
146 LEVY, Costa Affonso Laura. Abandono Afetivo e Responsabilidade Civil :
148 RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil: Parte Geral. 9ª ed.São Paulo: Editora
Saraiva, 1979,p.303.
149 SILVA, Caio Mário Pereira da.Teoria Geral do Direito Civil. In Instituições de
9 Análise Jurisprudencial
responsabilidade afetiva na relação entre pais e filhos além da obrigação legal de caráter
material. In: HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Novaes (coord.). A outra
face do Poder Judiciário: Decisões inovadoras e mudanças de paradigmas. São Paulo:
Del Rey, 2005.p.450-453.
154
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
10 Considerações Finais
157
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
11 Referências
159
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
161
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
162
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
Rafaela Florence154
154
Rafaela Florence, acadêmica do Curso de Direito da Universidade
Luterana do Brasil - ULBRA, campus Cachoeira do Sul. Trabalho de
conclusão de Curso apresentado à Disciplina de TCC II, como requisito
parcial para obtenção do grau de bacharel em Direito. Professora
Orientadora: Rosana Izara Luchese Willig.
163
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
1 Introdução
O direito é uma ciência que está em constante evolução
e raramente nos deparamos com algo absoluto e incontroverso.
E, não fugindo a esta regra, temos como um tema moderno e
extremamente polêmico, já que envolve não apenas conceitos
jurídicos, mas também relações sentimentais, os casos em que
há abandono afetivo por parte dos pais em relação aos filhos e
estes, por se sentirem gravemente lesados, interpõem ações
164
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
2 Da Responsabilidade Civil
167
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
3 Do Dano Moral
163 Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito á vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes: [...] X – são invioláveis intimidade, a vida
privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização
pelo dano material ou moral decorrente de sua violação
164 LIMA, Zulmira Pires de. Algumas considerações sobre a responsabilidade
165 VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Direito de Família. São Paulo:
Atlas, 2000, p.33
166 Ibidem, p.34.
171
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
174
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
172 SILVA, Wilson Melo da. O Dano Moral e sua Reparação. 3ª. ed. Rio de
Janeiro: Forense, 1983, p. 374.
173 GAGLIANO, 2014, p. 130.
176
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
A Lei não tem o poder de alterar a consciência dos pais, mas pode
prevenir e solucionar os casos intoleráveis de negligência para com
os filhos. Eis a finalidade desta proposta, e fundamenta-se na
Constituição Federal, que, no seu art. 227, estabelece, entre os
deveres e objetivos do Estado, juntamente com a sociedade e a
família, o de assegurar a crianças e adolescentes - além do direito à
vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer - o direito à
dignidade e ao respeito.179
7 Conclusão
8 Referências
185
Ex Libris: Estudos Jurídicos da ULBRA campus Cachoeira do Sul
186