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República de Angola

Ministério da Educação
Instituto Médio Comercial de Luanda

GESTÃO DE RESÍDUOS EM LUANDA


ESTUDO DE CASO: GPL & Agência Nacional De Resíduos

Luanda, 2018.
GESTÃO DE RESÍDUOS EM LUANDA ~
ESTUDO DE CASO: GPL & Agência Nacional De Resíduos

Prova de Aptidão
profissional Apresentado á
comissão de Avaliação do
instituto Médio Comercial
de Luanda como um dos
requisitos para a obtenção
de Nível Técnico Médio de
Contabilidade, sob a
orientação do Professor
Manuel Indo.

Luanda, 2018.
Ficha técnica

Nº41:Rosa Barros (100%) Nº42: Rosária Lucas (100%) Nº43: Santony Cambuta (100%)

Nº44 Sheila Da Cruz (100%) Nº45: Simão Curuca (100%) Nº46 Telmo Diogo (100%)

Nº47 Valquíria Mavinga (100%) Nº48: Victória Fernandes (100%) Nº 49: Vilma Inácio (100%)

Curso: CONTABILIDADE; Turma: ATC; Sala: 13; classe: 12ª

Luanda, 2018.
DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho as nossas famílias e ao nosso Deus pai todo poderoso.
AGRADECIMENTOS

Agradecemos á Deus em primeiro lugar por ter nos dado saúde e


disposição para podermos realizar este trabalho e chegarmos até o dia hoje, a
nossa família principalmente aos nossos pais pelo suporte que nos deram para
conceder esta tarefa, ao Instituto Médio Comercial de Luanda, ao orientador
Manuel Indo, unidade pesquisada aos nossos colegas pelo companheirismos e
a dedicação.
EPÍGRAFE

“A mente desenvolve-se como o


corpo, mediante crescimento
orgânico, influência ambiental e
educação. Seu desenvolvimento
pode ser inibido por enfermidade
física, trauma ou má educação.”
RESUMO

Esta dissertação tem por objetivo principal o estudo da problemática dos

resíduos sólidos urbanos em Angola tendo como caso de estudo o Município do


Luanda. Identifica as principais dificuldades associadas à gestão de resíduos e
apresenta sugestões para melhoria da sua estratégia de gestão. É analisada a
produção de RSU, o seu destino final, o grau de satisfação da população em
relação à gestão de RSU e a sua disponibilidade para futura colaboração na
melhoria desta bem como, a perceção da população relativamente à sua gestão.
A metodologia adotada para o desenvolvimento do trabalho baseou-se em:
informações fornecidas pelas empresas envolvidas e pelo governo provincial de
Luanda ; pesquisa bibliográfica, realização de inquéritos à população e aos
estabelecimentos comerciais e de prestação de serviço e realização de
entrevistas às entidades responsáveis pela gestão de resíduos sólidos urbanos.
Os resultados demonstram que a cidade enfrenta sérias dificuldades e falhas
identificadas ao nível da recolha, tratamento e da informação prestada à
população residente. As autoridades locais não promovem a reciclagem
contribuindo, desta forma, para a perda de resíduos que podem transformar-se
em recursos. A deposição ilegal de resíduos é ainda uma prática habitual, assim
como outros meios não adequados utilizados para o seu descarte. Perante esta
situação, foi efetuada uma proposta para melhorar a gestão dos resíduos sólidos
urbanos em que se destaca a necessidade de investir na educação ambiental,
reforma do sistema de recolha e requalificação do destino final. A sua
implementação exige a participação dos diversos setores da sociedade civil, com
a intenção de promover a elaboração e implementação de estratégias mais
eficazes.

PALAVRA CHAVE: Resíduos Sólidos Urbanos, Reciclagem, Educação


Ambiental.
ABSTRACT

This dissertation has as main objective the study of the problematic of municipal
solid waste in Angola, taking as a case study the Municipality of Luanda. It
identifies the main difficulties associated with waste management and presents
suggestions for improving its management strategy. It analyzes the production of
MSW, its final destination, the degree of satisfaction of the population in relation
to MSW management and their availability for future collaboration in improving it,
as well as the perception of the population regarding its management. The
methodology adopted for the development of the work was based on: information
provided by the companies involved and by the provincial government of Luanda;
bibliographical research, surveys of the population and commercial
establishments, and the provision of services and interviews with entities
responsible for the management of solid urban waste. The results show that the
city faces serious difficulties and identified failures in the collection, treatment and
information provided to the resident population. Local authorities do not promote
recycling, thus contributing to the loss of waste that can be turned into resources.
Illegal disposal of waste is still a common practice, as are other unsuitable means
used for disposal. Given this situation, a proposal was made to improve the
management of solid urban waste, in which the need to invest in environmental
education, reform of the collection system and requalification of the final
destination is highlighted. Its implementation requires the participation of the
various sectors of civil society, with the intention of promoting the development
and implementation of more effective strategies.

KEYWORDS: Urban Solid Waste, Recycling, Environmental Education.


INTRODUÇÃO

Cada vez mais se vivencia tragédias no meio ambiente, em função da má


distribuição e do excesso de lixo jogado na natureza. Este problema está
prejudicando a sobrevivência dos seres vivos no planeta, sendo assim, existem
medidas mitigadoras que podem ser tomadas, uma delas é a reciclagem.
Com base no exposto destaca-se como situação problema da presente
pesquisa verificar “qual a importância da reciclagem do lixo doméstico para evitar
problemas ambientais?”. O tema foco deste estudo está inserido no dia-a-dia que
nem sempre é percebido como parte do meio ambiente: o lugar do lixo. O tema
é alvo de preocupação, já que, a capacidade da população sujar o espaço
urbano é infinitamente maior do que a capacidade do poder público limpá-lo.
Essa atitude ocorre pela dificuldade que a população tem, em considerar que a
preservação do meio ambiente através da reciclagem é um conceito próximo do
seu dia-a-dia. Enquanto a natureza se mostra eficiente em reaproveitamento e
reciclagem, os homens são eficientes em produção de lixo. Os ciclos naturais de
decomposição e reciclagem da matéria podem reaproveitar o lixo humano.
Contudo, uma grande quantidade deste sobrecarrega o sistema. O problema se
agrava porque muitas das substancias manufaturadas pelo homem não são
biodegradáveis, isto é, não se decompõe facilmente. Alguns materiais
considerados lixo pela população como vidros, papéis, latas e plásticos, levam
muitos anos para se decompor, além disso, sobrecarregam os aterros sanitários,
ou mesmo os lixões a céu aberto, causando a poluição. O aumento da produção
de resíduos levanta apreensões para o desenvolvimento do nosso futuro comum.
Pois, se por um lado, se verifica a rápida saturação das infraestruturas de
tratamento e deposição de resíduos, por outro lado, constata-se o esgotamento
eminente dos nossos recursos naturais Torna-se, assim, urgente inverter esta
tendência e, neste sentido, por exemplo na Europa a Comissão Europeia propôs
uma nova estratégia com intuito de fomentar a redução e reciclagem de resíduos.
Neste pressuposto, preconiza-se o aproveitamento dos resíduos como recursos
diminuindo a exploração dos recursos naturais e aumentando o tempo de vida
das estruturas de tratamento e deposição de resíduos
PROBLEMA DE PESQUISA
JUSTIFICATIVA DO TEMA

Tendo em vista que a gestão adequada dos resíduos sólidos é uma atividade
de extrema importância para o desenvolvimento das cidades e do país como um
todo, sua destinação correta deve ser analisada e estudada a fim de que
melhores práticas possam ser adotadas considerando uma visão a longo prazo
e de forma estruturante, promovendo assim uma melhor qualidade de vida para
a população e para o meio ambiente. Desta forma, este trabalho tem relevância
na medida em que procura identificar quais as oportunidades que existem para
se adotar práticas que possam reduzir o volume de RSU destinado aos aterros
sanitários, promovendo uma vida mais longa para estes sítios, reduzindo a
necessidade de área para esta finalidade e promovendo valor econômico a eles.
Assim, buscam-se soluções alternativas para a destinação final de RSU para
que se promova uma melhoria no setor de saneamento urbano, que é tão
importante para o crescimento e o desenvolvimento das cidades.
Capítulo I : Fundamentação teórica
Resíduos

Resíduo compreende tudo aquilo que sobra de uma atividade


qualquer. Ou seja, aquilo que popularmente é chamado de “lixo”.
No entanto, há que se compreender que nas atividades
humanas são gerados resíduos e não lixo. Como resíduos tais
materiais possuem valores sociais, econômicos e ambientais
que podem ser preservados, a partir do descarte e coleta
seletivos e consequente envio para reciclagem, ou até mesmo
para a geração de energia. Mas, se descartado de forma comum
os resíduos podem virar lixo. (LOGAREZZI, 2006 p. 95).

Resíduos sólidos

Até meados da década de 1970 os resíduos sólidos foram generalizados


como lixo, ou seja, sem qualquer valor econômico. Por esse motivo, muitos
pesquisadores da área não consideram o termo apropriado na atualidade,
visto que seu aspecto econômico não era considerado. O mais utilizado na
comunidade científica, portanto, é o termo resíduo, que serve como matéria-
prima na fabricação de outro produto. LOPES (2003, p. 2).

De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 1987,


p.1) por meio da NBR (Norma Brasileira Registrada) 10004, os resíduos
sólidos e semi-sólidos são definidos como resultados de atividades da
comunidade de origem industrial, doméstica, de serviços de saúde, comercial,
agrícola, de serviços e de varrição. São considerados também os lodos
provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em
equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados
líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública
de esgotos ou corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnicas e
economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.
Resíduos no estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da
comunidade, de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de
serviços e de varrição.

Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de


tratamentos de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de
controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades
tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d'água,
ou exijam para isso soluções técnicas economicamente inviáveis, em face da
melhor tecnologia disponível.

Os resíduos sólidos podem ser classificados de acordo com a origem, tipo de


resíduo, composição química e periculosidade conforme abaixo:

De acordo com a ORIGEM:

- “Resíduo Hospitalar ou de Serviços de Saúde”: qualquer resto proveniente de


hospitais e serviços de saúde como pronto-socorro, enfermarias, laboratórios de
análises clínicas, farmácias, etc.. Geralmente é constituído de seringas, agulhas,
curativos e outros materiais que podem apresentar algum tipo de contaminação
por agentes patogênicos (causadores de doenças);

- “Resíduo Domiciliar”: são aqueles gerados nas residências e sua composição


é bastante variável sendo influenciada por fatores como localização geográfica
e renda familiar. Porém, nesse tipo de resíduo podem ser encontrados restos de
alimentos, resíduos sanitários (papel higiênico, por exemplo), papel, plástico,
vidro, etc. Atenção: alguns produtos que utilizamos e descartamos em casa são
considerados perigosos e devem ter uma destinação diferente dos demais,
preferencialmente para locais destinados a resíduos perigosos. Por exemplo:
pilhas e baterias, cloro, água sanitária, desentupidor de pia, limpadores de vidro,
fogão e removedor de manchas, aerossóis, medicamentos
vencidos, querosene, solventes, etc.

- “Resíduo Agrícola”: são aqueles gerados pelas atividades agropecuárias


(cultivos, criações de animais, beneficiamento, processamento, etc.). Podem ser
compostos por embalagens de defensivos agrícolas, restos orgânicos (palhas,
cascas, estrume, animais mortos, bagaços, etc.), produtos veterinários e etc..

- “Resíduo Comercial”: são aqueles produzidos pelo comércio em geral. A maior


parte é constituída por materiais recicláveis como papel e papelão,
principalmente de embalagens, e plásticos, mas também podem conter restos
sanitários e orgânicos.
- “Resíduo Industrial”: são originados dos processos industriais. Possuem
composição bastante diversificada e uma grande quantidade desses rejeitos é
considerada perigosa. Podem ser constituídos por escórias (impurezas
resultantes da fundição do ferro), cinzas, lodos, óleos, plásticos, papel,
borrachas, etc.

- “Entulho”: resultante da construção civil e reformas. Quase 100% destes


resíduos podem ser reaproveitados embora isso não ocorra na maioria das
situações por falta de informação. Os entulhos são compostos por: restos
de demolição (madeiras, tijolos, cimento, rebocos, metais, etc.), de obras e solos
de escavações diversas.

- “Resíduo Público ou de Varrição": é aquele recolhido nas vias públicas,


galerias, áreas de realização de feiras e outros locais públicos. Sua composição
é muito variada dependendo do local e da situação onde é recolhido, mas podem
conter: folhas de árvores, galhos e grama, animais mortos, papel, plástico, restos
de alimentos, etc..

- “Resíduos Sólidos Urbanos”: é o nome usado para denominar o conjunto de


todos os tipos de resíduos gerados nas cidades e coletados pelo serviço
municipal (domiciliar, de varrição, comercial e, em alguns casos, entulhos).

- “Resíduos de Portos, Aeroportos e Terminais Rodoviários e Ferroviários”:


o lixo coletado nesses locais é tratado como “resíduo séptico”, pois pode conter
agentes causadores de doenças trazidas de outros países. Os resíduos que não
apresentam esse risco de contaminação, podem ser tratados como lixo
domiciliar.

- “Resíduo de Mineração”: podem ser constituídos de solo


removido, metais pesados, restos e lascas de pedras, etc.

De acordo com o TIPO:

- “Resíduo Reciclável”: papel, plástico, metal, alumínio, vidro, etc.

- “Resíduo Não Reciclável” ou “Rejeito”: resíduos que não são recicláveis, ou


resíduos recicláveis contaminados;

De acordo com a COMPOSICÃO QUÍMICA:

- Orgânicos: restos de alimentos, folhas, grama, animais mortos, esterco, papel,


madeira, etc.. Muita gente não sabe, mas alguns compostos orgânicos podem
ser tóxicos. São os chamados “Poluentes Orgânicos Persistentes” (POP) e
“Poluentes Orgânicos Não Persistentes”.

“Poluentes Orgânicos Persistentes” (POP): hidrocarbonetos de elevado peso


molecular, clorados e aromáticos, alguns pesticidas (Ex.: DDT, DDE, Lindane,
Hexaclorobenzeno e PCB`s). Estes compostos orgânicos são tão perigosos que
foi criada uma norma internacional para seu controle denominada “Convenção
de Estocolmo”.
“Poluentes Orgânicos Não Persistentes”: óleos e óleos usados, solventes
de baixo peso molecular, alguns pesticidas biodegradáveis e a maioria
dos detergentes (Ex.: organosfosforados e carbamatos).

- Inorgânicos: vidros, plásticos, borrachas, etc.

De acordo com a PERICULOSIDADE:

Essa classificação foi definida pela ABNT na norma NBR10004:2004 da


seguinte forma:

- Resíduos Perigosos (Classe I): são aqueles que por suas características
podem apresentar riscos para a sociedade ou para o meio ambiente. São
considerados perigosos também os que apresentem uma das seguintes
características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e/ou
patogenicidade. Na norma estão definidos os critérios que devem ser
observados em ensaios de laboratório para a determinação destes itens. Os
resíduos que recebem esta classificação requerem cuidados especiais de
destinação.

- Resíduos Não Perigosos (Classe II): não apresentam nenhuma das


características acima, podem ainda ser classificados em dois subtipos:

Classe II A – não inertes: são aqueles que não se enquadram no item


anterior, Classe I, nem no próximo item, Classe II B. Geralmente apresenta
alguma dessas características: biodegradabilidade, combustibilidade e
solubilidade em água.

Classe II B – inertes: quando submetidos ao contato com água destilada


ou desionizada, à temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus
constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de
potabilidade da água, com exceção da cor, turbidez, dureza e sabor, conforme
anexo G da norma NBR10004:2004.
CARACTERIZAÇÃO

A caracterização dos Resíduos Sólidos consiste em determinar suas


principais características físicas e/ou químicas, qualitativa e/ou
quantitativamente dependendo da abrangência e aplicação do resultado que se
quer obter. A caracterização deve ser feita por profissional especializado e,
dependendo da complexidade, em laboratórios de análises, para que sejam
feitos testes específicos.

Para que os resíduos sólidos sejam devidamente caracterizados deve-se


conhecer sua origem, seus constituintes e características. Durante a
caracterização, que é feita seguindo padrões específicos de amostragem e
testes, são determinados por exemplo, se um resíduo é inflamável, corrosivo,
combustível, tóxico e etc. Também são estudadas suas características físicas
(granulometria, peso, volume, resistência mecânica, etc.) e químicas
(reatividade, composição, solubilidade e etc.). (SITE:
https://www.infoescola.com/ecologia/residuos-solidos/)

Transporte resíduos sólidos

Segundo Correia (2012) o transporte dos RSU é importante tanto para a

confirmação das quantidades produzidas, como para o reconhecimento


dos fluxos origem-destino e identificação dos agentes com os quais deverá ser
estabelecido o diálogo e que induzida à sua participação no processo. Os
resíduos produzidos precisam ser transportados mecanicamente do ponto de
geração à deposição final. As viaturas de recolha e transporte de RSU mais
usuais podem ser de dois tipos:

Com compactação;

Sem compactação.
Segundo Braga e Morgado (2012) o transporte dos RSU, deve obedecer
as condições seguintes:

- Os resíduos sólidos deverão ser transportados em veículos de caixa fechada


ou, pelo menos, com a carga devidamente coberta;

- Os resíduos constituintes de um carregamento devem ser devidamente


arrumados e escorados;

- Se no carregamento, durante o percurso ou na descarga, ocorrer algum


derrame, a zona contaminada deve ser imediatamente limpa.

Segundo Martinho e Gonçalves (2000) o local de deposição dos resíduos


não se deve distanciar mais do que 25 km da última zona de recolha, isto porque
o veículo de remoção tem velocidade reduzida e, neste caso, pode ser mais
dispendioso no que diz respeito ao tempo no transporte do que na recolha
propriamente dita. Se os volumes forem significativos, podem-se construir postos
de transferência para o transporte para a maior distância.

GESTÃO E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Para Frankenberg (2000) O conjunto de ações exercidas, direta ou


indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e
destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição
final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de
gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de
resíduos sólidos.

Segundo Lima (2002), após a geração do resíduo, é necessário

gerenciá-lo da melhor maneira possível. Alguns precisam de tratamento,

outros podem ir para a reciclagem, muitos vão direto para o aterro.


O gerenciamento ambiental promovido por uma organização traz:
conhecimento exato da situação, segurança no cumprimento da legislação,
controle e tratamento das emissões para o meio ambiente; mecanismos e
programas de melhoria contínua da atuação ambiental, minimização de
impactos; melhoria na imagem e prestígio frente a colaboradores, administração
e sociedade em geral, além da economia de recursos financeiros no controle de
gastos e análise de desperdício. (FRANKENBERG et al.,2000).

O LIXO E O MEIO AMBIENTE

É direito de todo cidadão ter um ambiente sadio, e um dever de todos

preservá-lo. Em março de 1988 foi promulgada a Lei de Crimes Ambientais


que

assegura alguns princípios para manter o meio ambiente equilibrado. São


ações

como esta que garantem o direito do cidadão a um ambiente saudável. O


grande

desafio da atualidade é promover o desenvolvimento sustentável, tema


central da Conferencia das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento,

conhecida como Rio 92. Por desenvolvimento sustentável podemos


entender o desenvolvimento capaz de satisfazer as necessidades presentes,
mas sem

comprometer as necessidades das gerações futuras (MANO, 2005).

Não menos importante, no gerenciamento dos resíduos deve-se considerar


os

catadores, que nas ruas beneficiam a limpeza urbana e passam


despercebidos. Eles coletam resíduos sólidos recicláveis antes do caminhão da
coleta comum da prefeitura reduzindo os gastos com a limpeza pública e os
comercializam com

intermediários que os encaminham para a indústria, gerando empregos e


poupando recursos naturais. (JARDIM, 1995, p. 138).

ÉTICA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Para Logarezzi (2004, p. 237), a Educação Ambiental apresenta alguns


aspectos que devem ser considerados no gerenciamento dos resíduos sólidos.

Dessa forma, o autor apresenta:

- A Educação não escolar - governantes: mediante a promoção de capacitação

referente à questão ambiental, em específico, sobre resíduos sólidos à equipes


que atuam nas secretarias municipais envolvidas e discussão dos objetivos e

dificuldades da questão em pauta;

- Educação não escolar – catadores: participação dos catadores em atividades


educativas que também lhes ofereçam oportunidade de desenvolver-se
pessoalmente, com o objetivo de auxiliar na promoção de sua cidadania. Assim
primeiramente deve ser enfocado o resgate da auto-estima do catador. As
abordagens utilizadas devem se pautar, entre outros aspectos, na concepção
que o catador tem sobre o seu papel, direcionando-o a se admitir como um
“agente ambiental”, que se sinta motivado, não apenas pela necessidade de
sobrevivência, mas também por sua contribuição às adequadas soluções
ambientais para o problema da destinação dos resíduos sólidos;

- Educação não escolar – cidadãos: considerando cidadão comum todos os

moradores do município, considera-se que os programas devem adotar o


princípio do 3Rs, ou seja, trabalhar com o público alvo a necessidade das
mudanças de hábito em relação ao descarte de resíduos e principalmente a
necessidade de mudanças de valores em relação ao consumo de produtos e
serviços com vistas à minimização de resíduos;
- Educação escolar: deve ser tratada de modo transversal às diversas atividades
escolares e interdisciplinares, procurando integrar as várias áreas do
conhecimento na compreensão e no tratamento dos problemas, unindo pessoas
dos diversos campos de atuação profissional. Faz-se necessário também, o
desenvolvimento de conhecimentos teóricos de modo a fazerem sentido prático
para o aprendiz, motivando e dando sentido à aprendizagem, além da
abordagem de aspectos relacionados à sua participação política no
encaminhamento de ações que visem um mundo “socialmente mais justo e
ambientalmente mais sustentável”.

Não há como reduzir a educação, na verdade, esta necessita de espaço


para que se possa perceber, apreciar e valorizar a diversidade da natureza e da
sociedade, em um cenário tão complexo, atualmente vivenciado sob forma de
intervenção correlata aos problemas ambientais, via processo educativo.
(ARAÚJO, 2008).

Nesse envolvimento de expectativa e especulação com relação ao respeito


da aplicabilidade do desenvolvimento sustentável espera-se que esse projeto
seja implantado mundialmente, para que essa ação educadora possa ser levada
como resposta condizente à crise ambiental instaurada. (ARAÚJO, 2008).

Nesse aspecto, a falta de uma educação com transparência em relação à


crise do meio ambiente contraria as propostas já fundamentadas nos estudos da
Agenda 21 e no relatório de Brundtland, ambos, direcionados ao
desenvolvimento sustentável e ao possível desequilíbrio ambiental que a
humanidade possa se encontrar. (ARAÚJO, 2008).

Nas últimas décadas esse risco, se fez muito presente. No entanto, educar
cidadãos sem condições de interpretar e de agir em seu meio ambiente de forma
efetiva, delimita tal sistema imposto; por outro lado, sem essa participação ativa
em relação à educação ambiental pode-se gerar uma crise ecológica, social ou
econômica, independente de seu eixo. O meio ambiente é visto como um
elemento indispensável para se conseguir, criar e aplicar formas, cada vez mais,
sustentáveis dessa interação social, como ponto de apoio às soluções dos
problemas ambientais já existentes.
Evidentemente, a educação solidária não é totalmente suficiente para
mudar esses rumos, mas, também, pode ser solução às inúmeras questões
ambientais. Sabe-se, que a condição necessária à educação ambiental tem sido
abordada e definida em diferentes países, ao longo desses últimos anos, aonde
grupos significativos de especialistas e estudiosos de diferentes áreas se cercam
de conhecimentos.

Esses profissionais, além da dedicação à educação ambiental em seus


estudos, têm chegado a algumas conclusões satisfatórias. A educação
ambiental foi lançada oficialmente a nível mundial, na Conferência das Nações
Unidas sobre Meio Ambiente, realizada em Estocolmo, em 1972. Nela foi
discutida a questão da educação em relação ao meio ambiente, e se estabeleceu
segundo Lima apud Guimarães (1984, p. 215) uma nova abordagem
multidisciplinar, que aponta como solução, uma: “nova área do conhecimento,
abrangendo todos os níveis de ensino, incluindo o nível não formal, cuja
finalidade é a de sensibilizar a população para os cuidados ambientais” Foi a
partir dessa educação ambiental, que seu conceito tem sido defendido de
diversas formas.

Dias (1998), por exemplo, define a educação ambiental como “um processo
que se deve objetivar a produção de cidadãos cujos conhecimentos acerca do
meio ambiente biofísico e dos problemas associados, possam alertá-los e
habilitá-los a encontrar formas de resolver seus problemas”. (ARAUJO, 2008)

E é através dessa óptica, que a educação ambiental deve assumir uma

posição de promoção no que tange aos conhecimentos dos problemas


existentes e interligados ao meio ambiente. Pergunta-se: Como se pode
desenvolver esse projeto como ações educativas, para que se possa permitir a
tomada de consciência à realidade? E como análise, qual o tipo de relação
existente nesse impasse, como intervenção, entre o homem e a natureza? No
entanto, a educação ambiental abordada nesse contexto social pode se permitir
a compreensão das características complexas do meio ambiente, como também,
compreender e interpretar a sua interdependência entre os diversos elementos
envolvidos que se interagem, mutuamente, com os seres vivos.
Müller (1998), em relação ao envolvimento educação ambiental,
argumenta: “Essa gama de envolvimentos entre os seres, o homem pode se
utilizar racionalmente de tais recursos naturais, como a satisfação material, por
vezes, espiritual, numa sociedade presente e, no futuro.” No entanto, a educação
ambiental tem um importante papel de fomentar a percepção necessária

de interação do ser com o meio ambiente. (ARAUJO, 2008).

A educação ambiental tenta resgatar a recuperação do horizonte histórico

entre o homem e a natureza. Pode-se dizer que a educação ambiental


procura

romper a centralização da idéia mecanicista, onde a natureza se faz


inserida, porém, perde-se em qualidade, num mundo globalizado que parece ser
apenas quantitativo. (ARAUJO, 2008).

Por essa razão, a idéia mecanicista mostra-se centralizadora e


fundamental, mas em termos de informação, torna-se insuficiente por não
contribuir pela escassez de esclarecimentos em relação aos problemas
transversais que hoje ocorre com mais freqüência, na natureza. E essa idéia
mecanicista referenciada está intimamente ligada à idéia de uma natureza sem
vida, porque não, mecânica. (ARAUJO, 2008).

Nesse sentido Grün (1996), argumenta: “a natureza de cores, tamanhos,


sons, cheiros e toque hoje é substituído por um mundo sem qualidades”. O
pensamento de Grün quer afirmar que o compromisso do homem não se utiliza
apenas da ética ambiental para salvar o planeta Terra.

Reciclagem

(Faria, 2002). É o processo pelo qual um material é separado do lixo e


reintroduzido no ciclo produtivo como matéria-prima e transformado em novo
produto, seja igual ou semelhante ao anterior e podendo assumir características
distintas das iniciais.

(Faria, 2002). O processo de reciclagem envolve o princípio da coleta


seletiva, em que são separados previamente pela população, em cada
residência, os resíduos de acordos com seus tipos, plástico, papel e papelão,
vidro e metal. A coleta é feita de forma diferenciada, de acordo com a separação
feita pela população. A próxima etapa consiste na triagem, onde se dará uma
nova etapa de separação, porém mais detalhada que a anterior.

Após esta etapa, os materiais são beneficiados e acondicionados. Os


metais e papéis são prensados e enfardados, os vidros são triturados, os
plásticos são lavados e transformados em pequeninas pelotas (Faria, 2002).

“Tanto a triagem como o beneficiamento e o acondicionamento


são realizados em locais especificamente destinados a estas
finalidades, sendo chamados de Centros de Reciclagem (ou de
Triagem). Em seguida, os materiais são armazenados

para distribuição às indústrias recicladoras. A última etapa


acontece no próprio processo industrial, através do
aproveitamento dos materiais para produção de bens,

tanto os dirigidos para o consumidor final quanto os destinados


ao processamento industrial intermediário”.

(Faria, 2002).O processo de reciclagem é de grande importância nos dias atuais.


Através dele, pode-se diminuir consideravelmente o peso e o volume dos resíduos
que são encaminhados aos aterros e pode-se obter um retorno financeiro do
processo, podendo viabilizar as soluções para gerenciamento dos resíduos
sólidos.

Compostagem

A compostagem é definida como o ato ou ação de transformar a fração


orgânica dos resíduos, através de processos físicos, químicos e biológicos, em
uma matéria orgânica mais estável e resistente à ação das espécies
consumidoras (Faria,2002).

A matéria orgânica presente no lixo sofre decomposição aeróbia e


anaeróbia pela ação de microrganismos. Esse processo possibilita uma enorme
redução da quantidade de material a ser encaminhado para os aterros sanitários.
Apesar de ser considerado um método de tratamento, o composto também pode
ser entendido como um produto da reciclagem da matéria orgânica (Faria, 2002).

Os sistemas de compostagem utilizam os princípios físicos e biológicos e


se diferenciam quanto aos equipamentos, a forma de disposição, entre outras
características. O tratamento físico destina-se ao preparo dos resíduos,
favorecendo a ação biológica. Nesta etapa, os resíduos sofrem processo de
separação manual e/ou mecânica, onde a fração inorgânica é retirada da massa.
A seguir, os resíduos restantes são gradualmente triturados, homogeneizados e
enviados para leiras, onde permanecem de 90 a 120 dias. A partir daí, se dará o
tratamento biológico, com a decomposição da matéria orgânica. Pode-se
adicionar lodo de estações de tratamento de esgotos a fim de acelerar o
processo (Faria, 2002).

O composto orgânico produzido pela compostagem do lixo domiciliar tem


como principais características a presença de húmus e nutrientes minerais, e
sua qualidade é em função da maior ou menor quantidade desses elementos. O
composto orgânico pode ser utilizado em qualquer tipo de cultura, associados ou
não a fertilizantes químicos. Pode ser utilizado para corrigir a acidez do solo e
recuperar áreas erodidas (Delgado, 2009)

POLÍTICAS PÚBLICAS

Podemos dizer que uma política é pública quando as decisões tomadas


são elaboradas por pessoas ou grupos, os quais possuam valores, interesses,
opções e modos diversos de enxergar o mundo. As políticas públicas quanto à
administração, devem ser vistas como resultados de disputas entre atores
distintos, e para que elas garantam direitos precisam ser bem acompanhadas e
debatidas pela comunidade e o poder público, para se alcançar os objetivos
almejados nas decisões discursadas diante das necessidades propostas em
relação às visões de mundo. (ARAUJO,
2008).

Em outras palavras, as Políticas Públicas são o resultado da competição


entre os diversos grupos ou segmentos da sociedade que buscam defender (ou
garantir) seus interesses. Tais interesses podem ser específicos – como a
construção de uma estrada ou um sistema de captação das águas da chuva em
determinada região ou gerais – como demandas por segurança pública e
melhores condições de saúde.
(SEBRAE, 2008).

E é a partir desse debate e da definição desses critérios públicos, que a


melhor decisão pode ser tomada e a política, conseqüentemente, possa ser
suplantada, implementada e avaliada em seus resultados. Há também
àquelas, que se utiliza de um ou outro político, para comprovar sua boa
administração e como compromisso, passam a dar cestas básicas à população
mais carente, por sua vez, através desse ato passam a atender os próprios
interesses, se utilizando de critérios próprios, desse modo, tais ações são
motivadas por troca de votos. Portanto, o político que se utiliza desses meios, se
envolvendo da política pública como protagonista, poderia atender apenas a
essa população por meio de ajuda, como tal, essa política para não caracterizar
despotismo deveria ser baseada em diagnósticos e cadastros dos possíveis
atendidos, bem como, elaborados com critérios públicos suas metas. Além do
mais, para realização do monitoramento dessas metas e do seu
acompanhamento, se faz necessário o uso de uma implementação política,
como indicadores vitais para sua realização seguidas de uma avaliação no seu
final sob os seus resultados. (ARAUJO, 2008).

As Políticas Públicas são a totalidade de ações, metas e planos que os


governos (nacionais, estaduais ou municipais) traçam para alcançar o bem-
estar da sociedade e o interesse público. É certo que as ações que os dirigentes
públicos (os governantes ou os tomadores de decisões) selecionam (suas
prioridades) são aquelas que eles entendem serem as demandas ou
expectativas da sociedade. Ou seja, o bem-estar da sociedade é sempre definido
pelo governo e não pela sociedade. Isto ocorre porque a sociedade não
consegue se expressar de forma integral. Ela faz solicitações (pedidos ou
demandas) para os seus representantes (deputados, senadores e vereadores) e
estes mobilizam os membros do Poder Executivo, que também foram eleitos (tais
como prefeitos, governadores e inclusive o próprio Presidente da República)
para que atendam as demandas da população. (SEBRAE, 2008).

Controle social é a capacidade que a sociedade organizada tem de intervir


nas políticas públicas, interagindo com o Estado na definição de prioridades
e na
elaboração desses planos de ação do município, estado ou do governo
federal.
A sociedade também deve acompanhar avaliando os objetivos, processos e
resultados dessas políticas públicas. (ARAUJO, 2008).

O controle social é uma conquista da sociedade civil, um instrumento e uma


expressão de democracia e de cidadania. Muita gente acha que uma
política só é pública se ela for de todos. Mas, algumas políticas públicas podem
ser voltadas a um grupo ou segmento específico, conjuntamente, aliás, com
respeito em suas
particularidades e, buscando que este conjunto de cidadãos usufrua de seu
direito, de maneira igualitária ao restante dessa sociedade. (ARAUJO, 2008).

Políticas Públicas para o Meio Ambiente

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela Organização


das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948, instituiu em seu art. VII, que
diz: “todos são iguais perante a lei e têm direito a igual proteção, sem qualquer
distinção”. E a Constituição Federal de 1988, confere e reconhece o direito do
cidadão à educação, à saúde, à moradia, mas para que passe a valer de fato se
faz necessário que aja políticas concretas traduzidas em plano de ações
compostas por programas e projetos. Por sua vez, o Executivo é o principal
responsável por garantir as políticas públicas, seja ele, federal, estadual ou
municipal. Pela Constituição de 1988, que se ampliou a descentralização
políticoadministrativa estabelecendo competências para esses três níveis de
governo.
No entanto, a sociedade civil participa dessa elaboração e da gestão
dessas políticas por meio de Conselhos, no âmbito de suas competências:
municipais, estaduais ou federais.

A sociedade exerce o controle a partir de fóruns, movimentos e


organizações sociais, e ela pode também participar dessa execução por meio de
convênios. Enquanto que, as diretrizes e os critérios devem ser definidos
publicamente. (ARAUJO, 2008)

O aumento acelerado da população e o decorrente crescimento


desordenado das cidades criaram sérios problemas ambientais e passaram a
exigir soluções voltadas para o desenvolvimento sustentável, no âmbito das
políticas públicas, e estas, por conseguinte, promovam a sustentabilidade, quer
na forma do consumo a fim de não agravar esses problemas e que seja
ambientalmente saudável.(ARAUJO, 2008)

Interessante saber, se o homem moderno será capaz de impor limites,


quebrando uma cadeia de consumo exagerado que, retorna ao meio ambiente
em forma de resíduos sólidos, de efluentes quando não tratados, de emissões
de gases tóxicos, etc. Para tanto, faz necessário se levar em conta o tipo de
sociedade que se deseja construir face a esse consumo exagerado, produzido;
não se pode esquecer que esses recursos naturais são finitos. Assim, sendo, os
problemas que possam a vir atingir esse espaço urbano deverão ser estudados
com tomadas de decisão acertada, para se tornar essa ação como um
desenvolvimento sustentável e/ou uma meta próxima a ser atingida, se possível,
ainda nesta geração. (SEBRAE, 2008).

O objetivo do desenvolvimento sustentável, gerado pela reciclagem, e


outras formas, tem por fim a não poluição e a não degradação da natureza,
motivando dessa feita à preservação e à proteção do meio ambiente. Quando
não se respeita a causa, as futuras gerações passam a herdar um meio ambiente
artificial, perigoso e, em conseqüência, insustentável. (ARAUJO, 2008).

Assim, uma análise da tutela do meio ambiente artificial representado pela


cidade, passa a ter em sua função social os cuidados e preservação,
levando-se em conta, sobretudo, a dignidade e a qualidade de vida do homem
urbano, estes últimos, tidos como seus legítimos guardiões, quando educados.
(SEBRAE, 2008).

Entre as decisões políticas e as políticas públicas sempre existem


notoriamente suas diferenças. E, nem toda decisão política se chega a ser
caracterizada como uma política pública. Decisão política é na verdade uma
escolha dentre um leque de alternativas, já política pública, esta engloba a
decisão política, podendo ser entendida como sendo um nexo entre a teoria e a
ação. Esta última, de certa forma, está relacionada com questões de liberdade e
igualdade ao direito à satisfação dessas necessidades básicas: transporte,
habitação, educação, emprego, saúde, acesso a terra, ao meio ambiente, etc.
(ARAUJO, 2008).

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