Feira de Santana
Maio/2016
ii
Feira de Santana
Maio/2016
iii
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 5
1.1 JUSTIFICATIVA 7
1.2 OBJETIVOS 7
1.2.1 Geral 7
1.2.2 Específicos 8
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 9
2.1 CONCRETO 9
3.1 Proposição 1 26
3.2 Proposição 2 27
4 MODELO NUMÉRICO 29
5 CRONOGRAMA 56
REFERÊNCIAS 57
5
1 INTRODUÇÃO
A plena utilização dos materiais em estruturas, de forma econômica e com
segurança, depende fundamentalmente do conhecimento do comportamento mecânico
dos mesmos, bem como do comportamento da própria estrutura. Dentre os materiais
utilizados nas estruturas um dos mais importantes é o concreto, o qual na maioria das
aplicações é utilizado em conjunto com o aço, formando o denominado concreto
armado.
Esse material é empregado em diversos elementos com função estrutural, a
exemplo de barras, pórticos, arcos, placas, cascas, etc. Focalizando as aplicações na
construção civil, as placas de concreto armado são normalmente empregadas nos
reservatórios, pisos, tetos, fundações, entre outras aplicações. Algumas placas de
concreto armado, em função da aplicação, são comumente denominadas de lajes, as
quais, por serem placas, são caracterizadas por terem duas dimensões com tamanhos
superiores à terceira dimensão (a espessura), além de normalmente serem submetidas a
carregamentos transversais.
Muito esforço tem sido empreendido no sentido de melhor analisar esforços e
deslocamentos em placas, tendo como trabalho pioneiro o de Kirchoff, que no século
XIX conseguiu, usando as hipóteses de Bernoulli, que vinham sendo usadas para vigas e
reduzindo o problema ao âmbito de pequenos deslocamentos e rotações, chegar a uma
equação diferencial para o problema. O produto desse estudo recebeu o nome de Teoria
Clássica de Placas. Essa teoria, por considerar que a placa seja constituída de um
material único e isotrópico, acaba por se afastar das condições reais em que alguns
materiais são aplicados, mas ainda assim são resultados válidos e ainda muito
utilizados.
A Teoria Clássica de Laminados complementa a Teoria Clássica no que se refere
às duas limitações apontadas acima. Essa teoria considera que o elemento estrutural é
formado por lâminas de espessura constante, perfeitamente unidas, constituídas de
materiais distintos. Os materiais podem ter módulos de elasticidade diferentes, em
direções ortogonais, permitindo assim modelar materiais ortotrópicos, como diversos
compósitos, dentre estes os reforçados com fibras naturais e artificiais, que tem
considerável importância para a construção civil.
6
1.1 JUSTIFICATIVA
Tendo em vista a complexidade do comportamento mecânico do concreto,
devido a diversos fatores como a alta não linearidade, aparecimento de deformações
permanentes com o aumento progressivo de tensões, completa diferença entre
comportamento quando submetido à compressão e submetido à tração, é de fato difícil
formular uma lei constitutiva suficientemente geral para o mesmo, como afirmam
Pituba e Proença (2005). Apesar disso, uma série de modelos foram aplicados com
resultados satisfatórios, embora com a detecção de situações onde são necessárias
melhorias.
Nesse sentido, o uso da Mecânica do Dano Contínuo pode ser útil. De fato,
tendo em vista os trabalhos desenvolvidos no âmbito do PPGECEA usando o modelo de
dano isotrópico de Mazars (1984), como em Santos (2009), Neves (2012) e em Lima
(2013), verificou-se excelente precisão nos casos onde o cisalhamento não é relevante
na resposta carga-deslocamento. Entretanto, conforme atestou Lima (2013), é
interessante verificar se o uso de um modelo mais complexo e abrangente poderá prover
melhores respostas em situações onde o cisalhamento é importante no processo de
danificação do concreto. Essa constatação de Lima (2013) foi decorrente da dificuldade
encontrada na análise de algumas lajes, onde a perda de resistência ao cisalhamento teve
papel predominante na resposta carga-deslocamento.
Como essa situação não é levada em conta no modelo de Mazars (1984), ou seja
não é prevista qualquer penalização do módulo de elasticidade transversal do material
concreto, Lima (2013) apresentou uma alternativa de danificação da resistência ao
cisalhamento que não foi completamente apoiada nos princípios da mecânica do dano, e
nem da mecânica da fratura. Portanto, o presente trabalho visa deter-se sobre essa
lacuna observada por Lima (2013), quanto à necessidade de incorporar no modelo de
dano, a progressiva deterioração da resistência ao cisalhamento do concreto, com o
avanço do carregamento, melhorando assim a precisão da resposta teórica prevista na
modelagem.
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Geral
A partir da Teoria Clássica de Laminados e de um modelo de Dano Contínuo,
propor uma formulação que represente adequadamente o comportamento de placas
8
1.2.2 Específicos
1) Fazendo uso do Método dos Elementos Finitos, desenvolver uma ferramenta
numérica com base na formulação, capaz de simular o comportamento estrutural das
placas (lajes) em questão;
2) Verificar, com base nos resultados apresentados pelo programa, se o uso de
um modelo de dano contínuo mais geral, tem vantagens ante o modelo de dano
isotrópico de Mazars (1984).
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 CONCRETO
O concreto é tradicionalmente um produto advindo de uma mistura em
proporções adequadas de materiais inertes, os agregados, com um aglomerante
hidráulico, o cimento Portland, e água necessária para a hidratação do aglomerante.
Devido à sua versatilidade e conseqüentemente extensa aplicabilidade, é um dos
materiais mais consumidos pelo ser humano (MEHTA e MONTEIRO, 2008).
Esse material pode ser caracterizado como um compósito e, macroscopicamente,
notam-se duas fases: a matriz cimentícia e os agregados inertes imersos na primeira.
Porém, analisando de forma microscópica a composição do mesmo é mais complexa,
notando-se três fases: os agregados; a matriz; e a zona de transição.
A matriz não é exatamente um contínuo. Apresenta produtos da hidratação do
cimento, principalmente silicatos e carbonatos, grande quantidade de poros decorrente
do processo de saída do excedente de água (além do que é necessária à hidratação do
cimento), e ainda água presente nos poros. A presença dessa quantidade de poros é
determinante em aspectos como permeabilidade e durabilidade do mesmo.
Já a zona de transição é uma região formada no entorno dos agregados. No
estado fresco ocorre um fenômeno chamado de efeito parede, no qual a concentração de
água em torno do agregado em relação à quantidade de cimento se torna maior. A
conseqüência é que esta região após a secagem e endurecimento, apresenta-se mais
porosa, com cristais maiores e orientados, de Carbonato de Cálcio, e naturalmente
fissurada, sendo mecanicamente mais fraca e um limitante na resistência do concreto,
fenômeno ilustrado pela figura 2.1.
10
como, por exemplo, a resposta do material às tensões cisalhantes. Mais ainda, segundo
os mesmos autores, os modelos isotrópicos de uma forma geral não representam
satisfatoriamente a perda da rigidez ao cisalhamento por implicitamente associarem-na
às deformações extensionais.
Pituba (1998), em relação à anisotropia, diz que este fenômeno induzido no
material com dano é um aspecto importante a ser considerado na elaboração do modelo
e, no caso do concreto, mesmo antes de ocorrer carregamento outras razões podem
induzir ao comportamento anisotrópico, como a própria direção de moldagem do
elemento.
Mais complexos que os modelos isotrópicos existem diversas alternativas, como
modelos que empregam vetores para as variáveis de dano, como Krajcinovic e Fonseka
(1981), citado por Fichant, La Borderie e Pijaudier-Cabot (1998), modelos que usam
tensores de 2ª ordem, como Chaboche (1988), Cordebois e Sidoroff (1982), Murakami
(1988) ou mesmo modelos que utilizam tensores de 4ª ordem como Pavan (2008),
Voyiadjis, Taqieddin, Kattan (2008), Creus e Maghous (2009) e Pituba (2010).
Assim, tem-se uma dificuldade maior na formulação e implementação, contando
contra os últimos modelos (anisotrópicos) e esta complexidade se dá em razão de
melhor separar as variáveis intervenientes no problema e melhor descrever os
fenômenos de danificação dos materiais.
Sobre o formalismo matemático da Mecânica do Dano Contínuo, Pituba (2005)
explica que a mesma está inserida na termodinâmica dos processos irreversíveis sendo
admitidas as segunites hipóteses:
- os processos irreversíveis podem ser aproximados por uma sequência de
estados de equilíbrio aos quais correspondem valores instantâneos de um número finito
de variáveis internas;
- as variáveis internas a serem escolhidas devem representar os processos
dissipativos dominantes;
- a resposta do meio depende exclusivamente de seu estado atual.
Além das hipóteses inicialmente admitidas também devem ser seguidas as duas
leis da termodinâmica. A primeira delas trata do princípio de balanço de energia,
consistindo numa transição entre dois estados infinitamente próximos de equilíbrio
termodinâmico, sendo apresentado através da equação 2.1
15
= + + (2.1)
= ∙ + (2.2)
∙ = + (2.3)
≥0 (2.4)
∙ ≥ (2.5)
= − (2.6)
16
= lim
(2.7)
→
= 1− (2.8)
= = → =
1− 1−
(2.9)
17
= =
(2.10)
1−
= (2.11)
= 1− (2.12)
1 1
=
2 2
(2.13)
= !" (2.14)
4$ ∗
= '()*1 − + , -,! !" ," ,
.
+ *1 − / , -* .
, − ,! !" ," ,
.
-0 ∗
, -+Ω
3
(2.15)
.
onde !" é o tensor de tensões efetivas, é o tensor de tensões para o estado não-
danificado, ∗
as deformações principais, + , e / , são as superfícies de dano, e , é
19
No modelo em questão será considerado uma união sem defeitos entre aço e
concreto, desprezando efeitos que acontecem em estruturas reais,
reais durante a transferência
de tensões.
21
onde:
56 76 , 79 , 7: = 76 − 25= 79 , 7: (3.2.a)
5= 79 , 7: = 1 − 1 − 79 1 − 7: (3.2.b)
1
;⨂? = A ! / " + / " A ! *B ⨂ B ⨂ B! ⨂ B" -
2
(3.3.b)
1
?⨂; = / ! A " + A " / ! *B ⨂ B ⨂ B! ⨂ B" -
2
(3.3.c)
56 7= , 79 , 7: = 7= − 25D 79 , 7: (3.5.a)
5= 7D = 7D (3.5.b)
5D 79 , 7: = 1 − 79 1 − 7: (3.5.c)
E4 = (3.7.a)
λ66 [?⨂?] + 2G6 [?⨂?] − λH
== 76 , 79 , 7: [;⨂;] − λ6= 76 [ ;⨂? +
H
G= 79 , 7: [;⨂? + ?⨂;]
λH
== 76 , 79 , 7: = M + 2G 276 − 76= − 2λ6=
H
76 − 2G= 79 , 7: (3.8.a)
λ6=
H
76 = M 76 (3.8.b)
O −1 I
μ= 79 , 7: = 2G [1 − 1 − 79 =
1 − 7: = ] + M66 7D
P
(3.8.c)
λ6=
I
7= , 7D = M [ 1 − 7D =
− 1 − 7= 1 − 7D ] (3.8.d)
λ66
I
7D = M 27D − 7D= (3.8.e)
μ= 79 , 7: = 2G [1 − 1 − 79 =
1 − 7: = ] (3.8.f)
Q , 34 , 3C = R 34 , 3C = S6 76 , 7= T + S= 76 , 7= 66 (3.9)
onde:
S6 76 , 7= = {1 + V 7= [V 76 − 1]}X 76 + {1 + V 76 [V 7= (3.10.a)
− 1]}X 7=
S= 76 , 7= = 76 + 7= (3.10.b)
−76 + ^3 − 276=
X 76 =
(3.12.a)
3
−7= + ^3 − 27==
X 7= =
(3.12.b)
3
25
=
a_ =
_
2 (3.14.a)
=
a =
(3.14.b)
2
` ∗H = YZ[Z Q . 34 , 3C > 0
dee
f
(3.15.a)
=gK 6I e f
` ∗H = YZ[Z Q . 34 , 3C < 0
dee
f
(3.15.b)
=gK 6I f f
onde a ∗_, registra não a energia inicial, mas o maior valor alcançado durante a
evolução do carregamento.
A evolução das variáveis de dano, por sua vez, dá-se da seguinte forma:
26
1+A
7 =1− , jkl ] = 1,3
A + BhY[i a − a
(3.17)
3.1 PROPOSIÇÃO 1
Nesta proposição as variáveis relacionadas ao cisalhamento estão diretamente
relacionadas aos danos perpendiculares aos planos de isotropia transversal.
79 = Ωm D6 (3.18.a)
7: = Ωo DD (3.18.b)
3.2 PROPOSIÇÃO 2
Nesta proposição,, que é de fato empregada pelo autor,
au são definidas funções
para evolução das variáveis independentes das definidas previamente e tendo por base
resultados experimentais para ensaios com cisalhamento de corpos de prova de
concreto.
Na avaliação do autor a forma mais simples para esta curva
curva é considerando o
módulo de elasticidade ao cisalhamento inalterado até que um valor limite para a
deformação seja atingida e após isso o módulo é penalizado. A figura 3.2 a seguir
exemplifica a proposição.
p = q S rB S s S (3.19.a)
p = t _ Su − S rB S > S (3.19.b)
p = 1 − 79 = q S (3.20)
t _ Su − S
79 = 1 − v
(3.21)
q S
p = q S rB S s S (3.22.a)
p = q 1 − 79 =
1 − 7: = S rB S > S (3.22.b)
4 MODELO NUMÉRICO
Os modelos físicos para os materiais constituintes das placas aqui estudadas, de
dano contínuo com isotropia transversal para o concreto bem como elastoplástico
perfeito para o reforço de aço, serão incorporados em um programa desenvolvido
anteriormente, Rocha (2014), para a análise de placas laminadas com base no método
dos elementos finitos. Inicialmente é apresentada a formulação analítica do problema
utilizando a Teoria Clássica de Laminados (com a não linearidade física dos materiais
constituintes embutida nas relações tensão-deformação) em termos do Princípio dos
Trabalhos Virtuais. Posteriormente é apresentada uma síntese da formulação
computacional, colm base no método dos elementos finitos.
z{
w h, x, y = w h, x − y
zh
(4.1.a)
z{
| h, x, y = | h, x − y
zx
(4.1.b)
{ h, x, y = { h, x (4.1.c)
zw
=
zh
(4.2.a)
€
z|
=
zx
(4.2.b)
•
z{
=
zh
(4.2.c)
‚
zw z|
Sۥ = +
zx zh
(4.2.d)
zw z{
S€‚ = +
zy zh
(4.2.e)
z| z{
S•‚ = +
zy zx
(4.2.f)
zw z ={
= − y =
(4.3.a)
€
zh z h
z| z ={
= − y =
(4.3.b)
•
zx z h
zw z| z ={
S€• = + − 2y
(4.3.c)
zx zh zhzx
‚ = 0 (4.3.d)
S€‚ = 0 (4.3.e)
S•‚ = 0 (4.3.f)
€ ‹ 66
Q ‹ 6=
Q ‹ 6Œ
Q €
‹ 6=
‡ • ˆ = ‰Q ‹ == ‹ =Œ • ‡ • ˆ
(4.4)
Q Q
p€• ‹ 6Œ
Q ‹ =Œ
Q ‹ ŒŒ S€•
Q
’66 =
6
1 − |6= |=6
(4.6.a)
|6= =
’6= =
1 − |6= |=6
(4.6.b)
’== =
=
1 − |6= |=6
(4.6.c)
|6= E6
=
|=6 E=
(4.7)
(2.8)
™
=
Rۥ = ' pۥ +y
(4.8.c)
™
I
=
™
=
=' € y+y
(4.8.d)
€€ ™
I
=
™
=
=' y+y
(4.8.e)
•• ™ •
I
=
™
=
= ' pۥ y+y
(4.8.f)
€• ™
I
=
onde R€€ , R•• , R€• são esforços de membrana por unidade de comprimento e €€ , ••
R€€ Ÿ ‚•že €
šR•• › = œ ' ‡ • ˆ +y
(4.9.a)
R€• ! 6 ‚• p€•
€€ Ÿ ‚•že €
š •• › = œ ' ‡ • ˆ y+y
(4.9.b)
€• ! 6 ‚• p€•
R€€ Ÿ ¡
‚•že ’66 ’¡6= ’¡6Œ €
šR•• › = œ š' ‰’¡6= ’¡== ¡
’=Œ • ‡ • ˆ› +y
(4.10.a)
R€• ! 6 ‚•
’¡6Œ ’¡=Œ ’¡ŒŒ S€•
€€ Ÿ ‚•že ’¡66 ’¡6= ’¡6Œ €
š •• › = œ š' ‰’¡6= ’¡== ¡ • ‡ ˆ› y+y
(4.10.b)
’=Œ •
€• ! 6 ‚•
’¡6Œ ’¡=Œ ’¡ŒŒ €• S
36
zw z ={
¥ ¥ −y =
(4.11.a)
Ÿ £ £ zh z h £̈
R€€ £ ‚•že ’¡66 ’¡6= ¡
’6Œ £ z| z ={ ££̈
£
šR•• › = œ ' ‰’¡6= ’¡== ¡
’=Œ • −y = +y
¤ ¤ zx z h §§
R€• ‚•
’¡6Œ ’¡=Œ ¡
’ŒŒ
£ £
£zw + z| − 2y z { £££
! 6 =
£ £
¢ ¢ zx zh zhzx¦¦
zw z ={
¥ ¥ −y =
(4.11.b)
£ £ zh z h £̈
€€ Ÿ £ ‚•že ’¡66 ’¡6= ’¡6Œ£ z| z ={ ££̈
£
š •• › = œ ' ‰’¡6= ’¡== ’¡=Œ • −y = y+y
¤ ‚• ¤ zx z h § §
’¡6Œ ’¡=Œ ’¡ŒŒ
£ £
£zw + z| − 2y z { £££
ۥ ! 6 =
£ £
¢ ¢ zx zh zhzx¦¦
¥−
«uK « f ¬K
R€€ A66 A6= A6Œ ¥
£̈ i66 i6= i6Œ £ «ff € £̈
(4.12.a)
£
«€
¥−
«uK « f ¬K
i66 i6= i6Œ ¥
£̈ 766 76= 76Œ £ «ff € £̈
(4.12.b)
£
«€
€€
= ©i6= i== i=Œ ª +©76= 7== 7=Œ ª − f K
«JK
š •• ›
« ¬
i6Œ i=Œ ¤ «•
§
iŒŒ £«uK «JK £ 76Œ 7=Œ 7ŒŒ ¤
« €
§
£−2 «f ¬K £
¢ «• + «€ ¦
ۥ
¢ «€«• ¦
™ Ÿ ‚•že
*A , i , 7 - = ' ’¡ ’¡
=
1, y, y +y = œ ' 1, y, y +y
!
(4.13)
= =
™
I ! 6 ‚•
=
Ÿ
A = œ ’¡ y!H6 − y!
!
(4.14.a)
! 6
Ÿ
1
i = ∗ œ ’¡ y!H6 − y! ²
! =
(4.14.b)
2
! 6
Ÿ
1
7 = ∗ œ ’¡ y!H6 − y! ³
! D
(4.14.c)
3
! 6
zw z| zw z| z ={ z ={
R€€ = A66 + A6= + A6Œ - + ® − i66 − i6=
(4.15.a)
zh zx zx zh ∂h = ∂x =
z ={
− 2i6Œ
zhzx
zw z| zw z| z ={ z ={
R•• = A6= + A== + A=Œ - + ® − i6= − i
(4.15.b)
zh zx zx zh ∂h = ==
∂x =
z ={
− 2i=Œ
zhzx
zw z| zw z| z ={ z ={
R€• = A6Œ + A=Œ + AŒŒ - + ® − i6Œ − i
(4.15.c)
zh zx zx zh ∂h = =Œ
∂x =
z ={
− 2iŒŒ
zhzx
zw z| zw z| z ={ z ={
= i66 + i6= + i6Œ - + ® − 766 − 7
(4.15.d)
€€
zh zx zx zh ∂h = 6=
∂x =
z ={
− 276Œ
zhzx
zw z| zw z| z ={ z ={
= i6= + i== + i=Œ - + ® − 76= − 7
(4.15.e)
••
zh zx zx zh ∂h = ==
∂x =
z ={
− 27=Œ
zhzx
zw z| zw z| z ={ z ={
= i6Œ + i=Œ + iŒŒ - + ® − 76Œ − 7
(4.15.f)
ۥ
zh zx zx zh ∂h = =Œ
∂x =
z ={
− 27ŒŒ
zhzx
zw z ={
/ = /- ® − y/ ± = ²
(4.17.a)
€
zh zh
z| z ={
/ =/- ® − y/ ± = ²
(4.17.b)
•
zx zx
zw z| z ={
/S€• =/- ®+/- ® − 2y/ ± = ²
(4.17.c)
zh zx zx
™
= zw z ={ z| z ={
/` Ÿ. = ' ' ± € ´/ - ® − y/ ± = ²µ + ´/ - ® − y/ ± ²µ
(4.18)
ΩK I
™ zh zh •
zx zx =
=
zw z| z ={
+ p€• ´/ - ®+/- ® − 2y/ ± ²µ² +|
zh zx zhzx
/` €. = ' ¹ h, x /{· +A
(4.20)
¸
• ¼
½
z{
+' º •€ /w· + •• /|· + •‚ /{· − •• / - ®» +h
zx
•
€ ½
¼
z{
+' º €€ /w + €• /| + €‚ /{ − €€ / - ®» +x
zh
€
¼
/` Ÿ. = ' [R€€ /w· ]€€ ½
+x
(4.21)
½
• ¼
− ¶ R€€,€ /w· +h+x + ' )R•• /|· 0• +h
¸
½
• ¼
− ¶ R••,• /|· +h+x + ' )R€• /w· 0• +h
¸
¼
€ ½
− ¶ R€•,• /w· +h+x + ' )R€• /|· 0€ +x
¸
¼
€ ½
− ¶ R€•,€ /|· +h+x − ' ) €€ /{·,€ 0€ +x
¸
¼
€ ½
+' ) €€,€ /{· 0€ +x
½
• ¼
−¶ €€,€€ /{· +h+x − ' ) •• /{·,• 0• +h
¸
½
• ¼
+' ) ••,• /{· 0• +h − ¶ ••,•• /{· +h+x
¸
€ ½ • ¼
− 2 ¿* €•,€• /{· -€ À
•
½
• ¼
− 2 ¶ €•,€• /{· +h+x + 2 ' ) €•,€ /{· 0• +h
¸
¼
€ ½
+ 2' ) €•,• /{· 0€ +x
• ¼
− •• /{·,• 0+hÂ
•
¼
+ Á' )R€€ /w· + R€• /|· + €€,€ +2∗ €•,• /{·
€ ½
€ ½ • ¼
− €€ /{·,€ ]+x − 2 ¿* €•,€• /{· -€ À
•
€
• ¼
− •• /{·,• ]+hÂ
•
¼
+ Á' )R€€ /w· + R€• /|· + €€,€ +2∗ €•,• /{·
€ ½
€ ½ • ¼
− €€ /{·,€ ]+x − 2 ¿* €•,€ /{· -€ À
•
€
= ¶ ¹‚ h, x /{· +h+x
¸
¼ € ½
+ Á' [ ¡€€ /w· + ¡€• /|· + ¡€‚ /{· − ‹€€ /{·,€ ]+xÂ
€
½ • ¼
+ Á' [ ¡•€ /w· + ¡•• /|· + ¡•‚ /{· − ‹•• /{·,• ]+xÂ
•
2 - Nos bordos x = 0 e x = ¾
R•€ = ¡•€ ou w· = 0 (4.26.a)
R•• = ¡•• ou |· = 0 (4.26.b)
Por conta disso, no presente trabalho o MEF será utilizado como método
numérico-estrutural para tratar as equações oriundas do modelo teórico aqui utilizado,
envolvendo a Mecânica do Dano e a Teoria Clássica de Laminados.
direção (h, x e y), ter rotações em torno dos eixos h e x,, definidas como
«¬ «¬
«€ «•
e além
« ff ¬
de um grau de liberdade «€«•
«€«•
. Cada um desses deslocamentos e rotações recebe o nome
, ou derivadas de { nas
«¬ «¬
«€ «•
para baixo. d4 e d5, em setas duplas são as rotações, e
direções h e x, d6 a derivada
«f ¬
«€«•
.
6,Ÿ· − 1 e por fim o grau de liberdade 6,Ÿ· para a derivada , onde ,Ÿ· é o número
«f ¬
«€«•
w
¥ v (4.28)
£ w £̈ 1 h 0 0 0 0 x hx 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
£ £ Ç0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 h 0 0 0 0 x hx 0 0 0 0 Í
£ z{ £ Æ Ì
Æ0 0 1 h x x= 0 0 xy x= xD x=y 0 0 xy = yD h Dx x= y= 0 0 hx D h Dx= h =xD x y Ì
D D
U+W = zh =Æ = DÌ
¤ z{ § Æ0 0 0 1 0 2x 0 0 x 0 3h = 2xy 0 0 x= 0 3x = y 2xy = 0 0 xD 3h = x = 2xx D 3x y
Ì
£ zx £ Æ0 0 0 0 1 0 0 0 h 2x 0 x= 0 0 2hx 3x = hD 2x = y 0 0 3x = 2h D y 3h = x = 3x D y = Ì
£ = £ Å0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 2x 0 0 2y 0 3x = 4xy 0 0 0 6x = y 6xy = 9x = y = Ë
£z { £
¢zhzx¦
Em notação compacta:
A posterior obtenção de U[∅] WI6 pode ser encontrada com o uso, por exemplo,
de um aplicativo de matemática simbólica, como o módulo Sympy da linguagem de
programação Python.
As funções de interpolação, a serem usadas posteriormente, são cada uma das 6
linhas de [R], obtidas pela seguinte operação:
4.2.2 Discretização
Para que a discretização seja feita é necessário subdividir a placa segundo
elementos menores. É possível que tal discretização seja feita com elementos distintos
ao longo da placa, por exemplo, nos bordos. O objetivo é melhorar os resultados quando
se sabe antecipadamente que algum elemento tenha comportamento melhor para essa
situação. No entanto, no programa desenvolvido, a discretização é feita usando apenas o
elemento retangular descrito acima (ver Figura 4.9).
50
É necessário aplicar uma nova regra de numeração com o objetivo de fazê-la nas
coordenadas globais, para a placa, e não mais nas coordenadas locais, para um único
elemento. A numeração dos elementos e nós para a placa é ilustrada na figura 4.9:
onde I e J são usados como referência para indicar a linha e a coluna em que estão
localizados os nós. Os números escritos internamente indicam a numeração dos
elementos que é feita da esquerda para a direita e de cima para baixo.
A numeração dos nós é feita igualmente da esquerda para a direita e de cima
para baixo. A passagem da numeração local para global para um elemento se dá pelas
relações:
R1 = (Ï − 1)RRh + Ð (4.33.a)
R2 = R1 + 1 (4.33.b)
R3 = R1 + RRh (4.33.c)
R4 = R3 + 1 (4.33.d)
zw z| zw z| z={ z={
' δW•ÓÔ dA = 'U´A66 + A6= + A6Œ - + ® − i66 − i
(4.34)
¸ zh zx zx zh ∂h = 6=
∂x =
z {
=
zw
− 2i6Œ µ/- ®
zhzx zh
zw z| zw z| z={ z={
− ´i66 + i6= + i6Œ - + ® − 766 − 7
zh zx zx zh ∂h = 6=
∂x =
z {
=
z {=
− 276Œ µ/± = ²
zhzx zh
zw z| zw z| z={ z={
+ ´A6= + A== + A=Œ - + ® − i6= − i
zh zx zx zh ∂h = ==
∂x =
z {
=
z|
− 2i=Œ µ/- ®
zhzx zx
zw z| zw z| z={ z={
− ´i6= + i== + i=Œ - + ® − 76= − 7
zh zx zx zh ∂h = ==
∂x =
z {
=
z {=
− 27=Œ µ/± = ²
zhzx zx
zw z| zw z| z={ z={
+ ´A6Œ + A=Œ + AŒŒ - + ® − i6Œ − i
zh zx zx zh ∂h = =Œ
∂x =
z {
=
zw z|
− 2iŒŒ µ ×/ - ®+/- ®Ø
zhzx zh zx
zw z| zw z| z={ z={
−2 ´i6Œ + i=Œ + iŒŒ - + ® − 76Œ − 7
zh zx zx zh ∂h = =Œ
∂x =
z={ z={
− 27ŒŒ µ / ± = ² W+h+x
zhzx zx
⋯
Ç Í
6,6 6,= 6,D 6,=9
⋯
(4.35)
Æ =,= =,D =,=9 Ì
= Æ … D,=9 Ì
Æ Ì
(=9€=9) D,D
Æ ⋱ ⋮ Ì
Å =9,=9 Ë
52
U W = [Ý]UhW (4.37)
onde U W é o vetor de forças nodais, [Ý] é a matriz de rigidez global e UhW é o vetor de
deslocamentos que se procura obter após a devida introdução das condições de contorno
e resolução do sistema final.
A resolução será feita através do método de eliminação de Gauss. Todavia, por
conta da inerente não linearidade física considerada no modelo teórico aqui proposto, as
relações tensão-deformação dos materiais envolvidos (concreto e aço) implicam em
relações carga-deslocamento não lineares, o que resultará em não atendimento direto
das equações nodais de equilíbrio (4.37). Para resolver esse problema será
implementada a técnica de continuação de controle de deslocamentos, visando assim
varrer transpor eventuais pontos limites de carga na trajetória de equilíbrio, para
análises até a ruptura das placas em estudo.
As funções usadas nesta etapa do cálculo são obtidas por derivação das funções
de interpolação, por meio do já mencionado Sympy, e são aplicadas as coordenadas
locais do ponto estudado, os 4 nós, ou o centro do elemento.
Conhecendo-se estas derivadas, são então calculados os esforços internos na
placa nos nós em que foram avaliadas as derivadas anteriormente. Da mesma forma são
calculadas as deformaçõe e tensões, obsevando neste último caso a dependência dessas
grandezas com a coordenada z, conforme expressões (4.3) e (4.4).
56
5 CRONOGRAMA
2016 2017
ETAPAS
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR
Referencial
Teórico x x x x x x x x x x x x
Elaboração do
Projeto x x x x x
Qualificação x
Desenvolvimento
do Programa x x x x x x x x
Obtenção e
Análise dos
Dados x x x x x x x x x
Calibração e
Modificações no
Modelo x x x x x x x x
Elaboração da
Dissertação x x x x
Elaboração do
artigo x x x
Defesa x
57
REFERÊNCIAS
PITUBA, J. J. C., Formulation of damage models for bimodular and anisotropic media.
Revista Sul-Americana de Engenharia Estrutural, 3:7-29, 2006.
RABOTNOV, Y. N. Creep problems in structural members. Amsterdam,
North-Holland, 1969.
REDDY, J. N. Mechanics of Laminteded Composite Plates and Shells: Theory and
analysis. CRC,New York, 2004.
ROCHA, M. J. M. A. Aplicação do Método dos Elementos Finitos á Análise de
Placas Laminadas considerando a Teoria de Primeira Ordem. Monografia -
Departamento de Tencologia - Universidade Estadual de Feira de Santana/BA, 2014.
SANTOS, G. J. B dos. Modelagem em elementos Finitos do comportamento
mecânico não linear de vigas compostas de matriz cimentícea com reforço de
fibras longas. Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual de Feira de
Santana, Feira de Santana/BA, 2009.
VOYIADJIS, G.Z.; TAQIEDDIN, Z. N.; KATTAN, P. I. Anisotropic damage–
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1946-1965, 2008.