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USO RACIONAL E REÚSO DA ÁGUA

TERMINOLOGIA; LEGISLAÇÃO E CRITÉRIOS


SOBRE RECURSOS HÍDRICOS
E REÚSO DE ÁGUA

Prof. Dr. Eduardo Lucas Subtil


eduardo.subtil@ufabc.edu.br
Necessidade de Reúso de Água

Problema da atualidade

Escassez de Água

• Fenômenos naturais;

• Crescimento populacional:
Aumento da demanda
e/ou da poluição
Disponibilidade Hídrica X Demanda
DHE> 30.000 m3/ano.hab
DHE (m3/ano.hab) Condição de Estresse
>1700 Sem estresse
1000 – 1700 Estresse hídrico
500 – 1000 Escassez
RMSP
< 500 Escassez absoluta
Região Metropolitana de São Paulo
- Área total: 7944 km2
- População : 19.867.456 habitantes
- Disponibilidade Hídrica Específica < 200 m3/ano.hab

Condição crítica
- Além do limite de disponibilidade;
-Graves problemas ambientais;
- Conflitos de uso de água;
- Priorizar o abastecimento doméstico;
- Restringir a atividade industrial.
Necessidade de Mudança de Paradigma

Como enfrentar a relação demanda /oferta de água?

Modelo Tradicional: A política de importar água de bacias!

 Aumento do volume de esgoto;

Consequências!  Maior custo capital dos sistemas


novos;

 Problemas legais e políticos-


institucionais associados a
transposições interbacias;

O império Romano construiu 11  Resolve precariamente o problema


aquedutos, totalizando 502 km e de abastecimento de uma região em
vazão de 13 m3/s detrimento daquela que fornece;
Necessidade de Mudança de Paradigma

Sistema Sustentável de Recursos Hídricos


“São aqueles planejados e gerenciados para contribuir
plenamente com a sociedade, no presente e no futuro, enquanto mantêm
a integridade ecológica, ambiental e hidrológica dos recursos hídricos” (
Asano, 2002)

Apoiar
Recuperação e Reúso de Água
 Preservar fontes de águas naturais;

 Promover uma fonte confiável de água;

 Redução da poluição dos cursos d’água.


REÚSO DE ÁGUA

“REÚSO É O APROVEITAMENTO DE ÁGUAS


PREVIAMENTE UTILIZADAS, UMA OU MAIS
VEZES, EM ALGUMA ATIVIDADE HUMANA, PARA
SUPRIR AS NECESSIDADES DE OUTROS USOS
BENÉFICOS, INCLUSIVE O ORIGINAL. PODE SER
DIRETO OU INDIRETO, BEM COMO DECORRER DE
AÇÕES PLANEJADAS OU NÃO”

Lavrador, 1987.
Terminologia

Reúso de
Água

Reúso
Não Reúso
Planejado Planejado

Reúso Reúso Reúso Reciclagem


Indireto não Indireto direto de
Planejado Planejado Planejado Água
TERMINOLOGIA (Lavrador, 1987):
REÚSO INDIRETO NÃO PLANEJADO:

Quando a água, utilizada em alguma atividade humana, é


descarregada no meio ambiente e novamente utilizada a
jusante, em sua forma diluída, de maneira não intencional e
não controlada.
Vale do Rio Paraíba
Sucessão de cidades que captam água e dispõem os seus
esgotos no mesmo rio.
REÚSO PLANEJADO OU REÚSO INTENCIONAL

 Quando o reúso da água é resultado de uma


ação humana consciente, a partir de uma descarga
de efluentes;

 Neste caso, pressupõe-se a existência de um


sistema de tratamento de efluentes que atenda
aos padrões de qualidade requeridos pelo uso
objetivado;

 Pode ser de forma direta ou indireta.


TERMINOLOGIA (Lavrador, 1987):

REÚSO INDIRETO PLANEJADO


 Quando os efluentes, após tratados, são
descarregados de forma planejada em corpos de águas
superficiais ou subterrâneos, para serem utilizados a
jusante, de maneira controlada, no atendimento de
algum uso benéfico.

ETE

Estudo de Autodepuração
Avaliação de riscos
REÚSO DIRETO PLANEJADO

 Ocorre quando os efluentes, são encaminhados


diretamente do seu ponto de descarga até o local do
reúso.
Barreiras para a implementação de reúso água

• Planejamento
Solução integrada
ETE ABC

Concepção para reúso!

Água de Reúso
17 km de adutora!

ETAR AQUAPOLO
Polo Petroquímico
Projeto AQUAPOLO
 Reúso do esgoto da ETE ABC para
atender o polo petroquímico da
Grande ABC.

 Vazão de 1000 l/s

http://www.aquapolo.com.br/comunicacao/video/
Água de reúso da SABESP

Capacidade atual: 18 m3/s


Vazão tratada: 13 m3/s
Usos da água de reúso da SABESP:
 Limpeza de pisos, pátios ou galerias de águas pluviais;
 Assentamento de poeira em obras de execução de
aterros e terraplanagem;
 Preparação e cura de concreto em canteiros de obra, e
para estabelecer umidade ótima em compactação e solos;
 Desobstrução de rede de esgotos e águas pluviais
 Combate a incêndios;
Geração de energia e refrigeração de equipamentos em
diversos processos industriais;
Custo água de reúso:
Pública: R$ 0,46
Privada: R$ 0,77
Classificação de Reúso

Reúso não potável


• Tratamento de águas servidas para serem usadas na
agricultura, indústrias, atividades urbanas, recarga de
aquifero

• aquíferos.
Reúso potável direto
• O esgoto passa por tratamento avançado e é diretamente
reutilizado no sistema de água potável

Reúso potável indireto


• O esgoto, após tratamento, é disposto nas águas superficiais
ou subterrâneas, para posterior captação, tratamento e
utilização como água potável
Reúso potável direto
• Windhoek – Namíbia
 esgoto passa por tratamento avançado
 é misturado com água tratada de manancial de
superfície
 15% esgoto + 85% água tratada
 água resultante atende aos padrões da OMS

Obs.: a OMS não recomenda essa prática


Fluxograma do tratamento avançado na Namíbia
Reúso potável indireto
• Orange County – Califórnia – EUA
 Reúso foi a solução encontrada na década de 60, para
região que dependia totalmente da água subterrânea

 O lençol subterrâneo era muito explorado na irrigação

 Com a redução do nível do aqüífero, o sal do Oceano


Pacífico começou a infiltrar-se, ameaçando o
abastecimento
Reúso potável indireto

 tratamento esgoto e injeção de volta no solo para


recarga de aquífero
 processo evita a contaminação pela água do mar e
garante seu próprio abastecimento
 a água do reúso se dilui na água subterrânea
 as rochas do subsolo, que são porosas, ajudam a
filtrar naturalmente toda a massa líquida

http://www.gwrsystem.com/about-gwrs.html
Esquema do sistema de reúso indireto potável
Qualidade da água produzida
Critérios e padrões de qualidade da água para reúso

 Importância da água para o desenvolvimento das


atividades humanas;
 Criar normas para disciplinar a exploração dos
recursos hídricos por diversos segmentos a sociedade:
- Indústrias, companhias de saneamento e produtores rurais

Principal Objetivo:
 Garantir o atendimento das demandas básicas;
 Minimizar problemas de poluição, resultantes do
lançamento de efluentes.
Hierarquia das Normas
 União (Normas Federais)
- Estabelece diretrizes básicas a serem cumpridas em todos os
Estados do território nacional;
 Estados (Normas Estaduais)
- Estabelecem normas específicas que procuram levar em
consideração condições específicas;
 Municípios (Normas Municipais)
- São mais específicas que as normas estaduais e procuram
atender aos interesses locais;

 Em nenhuma hipótese as normas estaduais ou


municipais podem ser menos restritivas que as da União.
Primeiras Iniciativas
Princípio baseado no sistema de comando e controle:

Comando  Poder público estabelece padrões e


procedimentos relativos à exploração dos recursos
hídricos;

Controle  Órgãos fiscalizadores verificam o


cumprimento do que foi estabelecido;

Método de persuasão  Multas e ameaça de interdição


das atividades.
Princípios das normas

 Valor Limite de Emissão (VLE)


- quantidades máximas permitidas de poluição que
pode ser lançada

 Padrões de Qualidade Ambiental (PQA)


- baseada na qualidade da água.

RESOLUÇÃO CONAMA 357/2005


Princípios das normas

 O conceito de qualidade é invariavelmente associado ao


uso!

Qualidade Adequação
ao uso Atendem às
necessidades
do uso

Estabelecimento de
padrões

Este conceito levou a definição dos padrões de qualidade de


água
CONAMA n° 357/2005

Padrões de lançamento
de efluentes

Teores máximos de impurezas permitidas no


efluente.

Padrões de qualidade para


os corpos d’água

Teores máximos de impurezas permitidas no curso


d’água.
CONAMA n° 357/2005

VLE PQA
Efluente
Rio

Fonte: resolução CONAMA nº 357, de 17/03/2005.


Critérios e padrões de qualidade da água para reúso

Qualidade da Padrões de
água qualidade

Este tipo de abordagem visa simplificar e tornar mais


objetiva a avaliação.

Problemas:

 Não se dispõe de padrões de potabilidade para


todos os possíveis constituintes da água.

 Efeito sinérgicos.
Critérios e padrões de qualidade da água para reúso

 Necessidade estabelecer critérios para reúso:


- Não podem ser restritos apenas a padrões de
qualidade.

 Devem incluir:
- Exigências relativas à fonte de água utilizada;

-Especificações do nível e confiabilidade do


tratamento requerido para a água, tendo em visto os usos
pretendidos.
Riscos associados a fontes alternativas de água

Menor risco
Pode ser reutilizada
Água de chuva diretamente, onde há
pequena
Rejeito de OR de Diálise probabilidade de
ingestão de água
Água cinza

Águas negras Precisam de tratamento


antes de serem
Esgoto
reutilizadas
Efluente
Industrial

Maior risco
Critérios e padrões de qualidade da água

A adequação da água a determinados usos exige um


conhecimento sobre suas características e seus efeitos

Quais riscos podem apresentar para a saúde e ao


meio ambiente?

Esse conhecimento é vital para uma decisão sobre se –


ou quanto – uma água pode ser utilizada para
determinado fim.
Critérios e padrões de qualidade da água

Problemas:

 Para um grande números de compostos químicos


ainda não se conhecem quais as concentrações tóxicas
podem provocar doenças;

 Necessidade de pesquisas epidemiológicas e/ou


toxicológicas.

Os riscos associados ao reúso de águas ainda é objeto de


vários estudos: dúvidas em relação as questões de saúde!
Critérios e padrões de qualidade da água

 São adotados dois critérios para redução do risco


sanitário:
- O reúso não potável é mais seguro que o reúso
potável;
- O reúso indireto é mais seguro do que o reúso
direto;

Regra geral para primeira aproximação sobre os riscos sanitários

Não potável Não potável Potável Potável


Indireto direto indireto direto

Menor Risco Sanitário Maior


Critérios gerais para o planejamento do reúso

1 – Questão de saúde pública


Quanto maior o nível de contato humano com a água de
reúso, maior deve ser a segurança humana.
2 – Aceitação da água pelo usuário
Dependendo do nível de contato a água deve apresentar
qualidade estética suficiente para que não haja rejeição pelo
usuário.
3 – Preservação do ambiente
A preservação do sistema de reúso não pode comprometer a
qualidade ambiental.
4 – Qualidade da fonte
Controle de lançamento diferentes daqueles previstos.
5 – Adequação da qualidade ao uso pretendido
Conceito de múltiplas barreiras
Critérios gerais para o planejamento do reúso

É preciso ter em mente as possibilidades de contato com


o usuário:
Contato por ingestão direta da água;
 contato por ingestão de alimentos crus e verduras
irrigadas e consumidas cruas;
 contato por ingestão de alimentos processados;
 Contato pela pele por banhos em lagos contendo água
de reúso;
 contato por inalação de aerossóis;
 Contato por meio da visão e do olfato.
Critérios microbiológicos

 Os riscos microbiológicos de transmissão de doenças


no curto prazo são de maior impacto que os riscos a
saúde impostos pelas substâncias químicas.
Riscos microbiológicos
 Existe muita controvérsia na definição do padrão de
qualidade de efluentes, e por conseguinte do grau de
tratamento.

Importante distinguir:

Risco potencial: características intrínseca de um agente


tóxico ou infeccioso que pode causar efeito adverso a
saúde.

Risco real: caracterização da relação entre a exposição a


determinados agentes e os danos causado a saúde.
Riscos microbiológicos

A utilização de esgotos sanitários constitui um risco


potencial, porém a passagem para o risco real,
caracterizado pela ocorrência de doença ou agravo a saúde
depende:

 Agente microbiano
- Ciclo biológico, período de latência, dose infectante,
sobrevivência no meio ambiente.
 Da exposição
- duração e intensidade
 Das populações expostas
- Estado imunológico
Riscos microbiológicos

Assim, para que um organismo patogênico


presente em um efluente chegue a provocar
doença, o mesmo teria:

 Resistir aos processos de tratamento;

 Sobreviver no ambiente em número suficiente


ou se multiplicar até atingir a dose infectante,
para infectar um individuo suscetível com que
venha a ter contato;

 A infecção resultar em doença.


Utilização de esgotos sanitários e riscos de transmissão de doenças
 Atualmente reconhecem-se duas abordagens possíveis
para o estabelecimento de critérios de qualidade
microbiológica:

1 – Ausências de riscos potenciais


 Abordagem de risco nulo;
 Fragilidade em termos de fundamentação
epidemiológicas;
 Critérios de qualidade de efluentes bastantes
rigorosos;

2 – Metodologia de avaliação de riscos


 Definição de níveis de riscos aceitáveis;
 Estimativa da concentração de patógenos no
efluente correspondente ao nível de risco aceitável;
Análise Quantitativa de Risco Microbiano

- Probabilidade de infecção para uma exposição


 Modelo dose resposta resultante da ingestão de líquidos
contendo organismos patogênicos.

PI(d) = 1 – [(1+(d/DI50)(21/α – 1)] -α

Beta−Poisson

Onde
PI(d): probabilidade de infecção de para uma única exposição
d: número de organismos ingeridos por exposição (dose)
DI50 e α: parâmetros característicos da interação agente
hospedeiro (constante de infecção)
Constantes de Infectividade Patogênica
Múltiplas Exposições

Risco anual de infecção de n exposições por ano para


uma dose de patogênicos d

PI(a)(d) = 1 – [1- PI(d)]n


Dias de
exposição
Risco de uma
exposição

Onde:
PI(a)(d): probabilidade anual de infecção
decorrente de n exposições à mesma dose.
n = número de exposições
PI(a)(d) = 1 – [1- PI(d)]n

[1- PI(d)] Risco de não ser infectado para


uma exposição

[1- PI(d)]n Risco de não ser infectado para


várias exposições por ano

Consequentemente:

1 – [1- PI(d)]n Risco anual de infecção para


várias exposições por ano
Exemplo de aplicação de análise de risco para reúso de água
Scenario 2: Soil-Aquifer Treatment (SAT)
Secondary treatment, filtration, no disinfection, SAT, 6 mo retention in
subsurface, no dilution, wellhead Cl2 disinfection.
Scenario 3: Advanced Water Treatment
Secondary treatment, chloramination, MF, RO, UV/AOP, direct injection, 6
momth retention in subsurface, no dilution, wellhead Cl2 disinfection.
1

Norovirus
Adenovirus
0.1 Salmonella
Cryptosporidium
Relative risk (scenario 1 = 1)
0.01

0.001

0.0001

0.00001

0.000001

0.0000001 **
Scenario 1 Scenario 2 Scenario 3
de facto reuse SAT MF/RO/UV
Exemplo: Qual deveria ser a remoção de rotavírus na água de
reúso da SABESP para lavagem de rua?

-Risco Anual tolerável de rotavirus (OMS): 10-3 PPPA


- Concentração de rotavírus no esgoto bruto: 5000 rotavirus/L
- Operador ingere 2 ml por semana  Trabalha 40 semanas/anos

- α = 0,253
- DI50 = 6.17

PI(d) = 1 – [(1+(d/DI50)(21/α – 1)] -α


d = {[1-PI(d)]-1/α- 1}/{ DI50)/(21/α – 1)}
PI(a)(d) = 1 – [1- PI(d)]n
1 – Converter o risco tolerável anual em de infecção por
pessoa por evento de exposição

PI(d) = 1 – [1-10-3]1/40 Número de eventos

Risco tolerável anual

PI(d) = 5x10-6
2 – Calcular a dose de rotavírus por evento de exposição

PI(d) = 1 – [(1+(d/DI50)(21/α – 1)] -α d = {[1-PI(d)]-1/α- 1}/{ DI50)/(21/α – 1)}

d = {[1- 5x10-6]-1/0,253- 1}/{ 6,17)/(21/0.253 – 1)}

d= 4,6 x 10-5 Rotavírus por exposição


3 – Calcular a contração de rotavírus no esgoto tratado

Crot.esgoto = dose/volume

Crot.esgoto = 4,6 x 10-5 /2x10-3

Crot.esgoto = 2,3 x 10-2 Rotavirus/litro

Crot.esgoto = 23 Rotavirus/m3

Remoção = Log (5000) – Log (2,3 x 10-2)


Remoção = 5,3 log ou 99,9998%
Legislação sobre Reúso de Água
Resolução CNRH nº 54, de 28711/2005
Estabelece modalidades, diretrizes e critérios gerais para a
prática de reúso direto não potável de água;

I - Reúso para fins urbanos: utilização de água de reúso


para fins de irrigação paisagística, lavagem de logradouros
públicos e veículos, desobstrução de tubulações,
construção civil, edificações, combate a incêndio dentro
da área urbana;

II - Reúso para fins agrícolas e florestais: aplicação de água


de reúso para produção agrícola e cultivo de florestas
plantadas;
Resolução CNRH nº 54, de 28711/2005....

III - Reúso para fins ambientais: utilização de água de


reúso para implantação de projetos de recuperação do
meio ambiente;

IV - Reúso para fins industriais: utilização de água de


reúso em processos, atividades e operações industriais;

V - Reúso na aqüicultura: utilização de água de reúso


para a criação de animais ou cultivo de vegetais
aquáticos

A resolução CNRH nº 57 de 2005 não estabelece


padrões de qualidade para o reúso!
Legislação sobre Reúso de Água...

Lei Municipal nº 13.309, de 31/01/2002;


 Dispõe sobre reúso de água para lavagem de ruas,
praças públicas e passeios públicos e irrigação de
praças, jardins, etc.;

 Utilização de água de reúso de estações de


tratamento de esgotos;

Lei Municipal nº 44128/2003

 REGULAMENTA A UTILIZAÇÃO, PELA PREFEITURA DO


MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, DE ÁGUA DE REÚSO, NÃO POTÁVEL, A
QUE SE REFERE A LEI Nº 13.309, DE 31 DE JANEIRO DE 2002.
Legislação sobre Reúso de Água...

Lei Municipal nº 14.018, de 29/06/2005;

Institui o Programa Municipal de Conservação e Uso


Racional da Água em Edificações e dá outras providências;
 Estabelece um prazo de 10 anos para a adequação dos
imóveis às exigências da lei;
 Captação, armazenamento e aproveitamento de águas
pluviais;
 Captação, armazenamento e aproveitamento de águas
servidas.
Norma NBR 13.969/1997

 Tanques sépticos – Unidades de tratamento


complementar e disposição final de efluentes
líquidos – Projeto, construção e operação;

 Não é específica para reúso de água;

 Considera o aproveitamento de efluentes


tratados como um opção de destinação final.
Norma NBR 13.969/1997...

 Item 5.6, trata especificamente do reúso local da água


resultante do tratamento de esgoto tipicamente
doméstico;
 Define classes de água de reúso, de acordo com
parâmetros de qualidade.
Padrões de qualidade para água de reúso, pela NBR 13.969

a – Concentração de oxigênio dissolvido maior que 2,0 mg/L


NE – Não especificado
Norma NBR 13.969/1997...

Usos previstos para a água de reúso pela NBR-13.969


Problema relacionado com a norma
HF-UF Treated effluent
Truck Washing

Raw effluent Treated effluent

Pre-Treatment Equalization
Oil/Water separation RBC Sand/anthracite filter
Tank

%R QAL1 QAL2 QDESC CE QREU CREU


0% 0,00 8,00 8,00 250,00 0,00 43,00
5% 0,00 7,60 7,60 260,89 0,40 53,89
10% 0,00 7,20 7,20 273,00 0,80 66,00
20% 0,00 6,40 6,40 301,75 1,60 94,75
30% 0,00 5,60 5,60 338,71 2,40 131,71
NBR 40% 0,00 4,80 4,80 388,00 3,20 181,00
50% 0,00 4,00 4,00 457,00 4,00 250,00
60% 0,00 3,20 3,20 560,50 4,80 353,50
70% 0,00 2,40 2,40 733,00 5,60 526,00
518/04 80% 0,00 1,60 1,60 1078,00 6,40 871,00
85% 0,00 1,20 1,20 1423,00 6,80 1216,00
Real Decreto 1620/2007 – Reúso de Água na Espanha

 Estabelece uma séria de definição sobre reúso e


introduz o conceito de água recuperada;

 Aborda questões jurídicas: procedimentos para


obtenção da concessão, contratos, etc;

 Estabelece as condições de qualidade da água


recuperada indicando os usos permitidos e proibidos;

 Indica a responsabilidade em relação a manutenção


da qualidade da água;
Aspectos chaves do RD 1620/2007

 Regime jurídico
- Obtenção de uma concessão administrativa para poder reutilizar
águas recuperadas;

 Usos da água recuperada


Agrupada em 5 tipos:
- Urbanos, agrícolas, industriais, recreativos e ambientais;
Proíbe o uso para consumo humano, industria alimentícia, em
instalações hospitalares, etc.
- Estabelece a qualidade mínima necessária para cada uso;

 Qualidade da água recuperada


- Os parâmetros que sempre deverão ser controlados:
Nematódeos intestinais, Escherichia coli, sólidos em suspensão e turbidez.
- Outros parâmetros dependem do tipo de aplicação e
consequentemente do uso.
Reciclagem de água

Não se aplica a normativa!


Avaliação da qualidade da água recuperada

O diagnóstico de conformidade de qualidade da água


recuperada é obtido a partir de dados referentes a um
trimestre e:

1. 90% das amostras possuem valores abaixo dos


Valores Máximos Permitidos (VMP);

2. As amostras que superaram o VMP não ultrapassam


os Limites de Desvio Máximo (LDM);

3. As substância perigosas estejam dentro do valor


máximo permitido pela legislação.
Criterios de conformidad del sistema de reutilización
Período de Análises:
3 meses Valores del límite de desvio máximo

Parâmetro VMP LDM



90 % 0 10
< VMA 100 1000
E. Coli
(UFC/100 mL) 200 2000
2º 1000 10000
10 %
< VMP + LDM 1 2
2 4
Trubidez (NTU)

10 20
Substância
perigosas de com 15 30
a legislação
Tipos de água recuperada em função dos
limites bacteriológicos
Tratamento de acordo com a qualidade requerida
Tratamento em função da qualidade requerida de uso

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