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Orientações básicas sobre

Instalação de Para-Raios
Revisto e atualizado outubro 2016

Milton Julio Zanluqui


SISTEMAS DE PARA-RAIOS
Direcionada para
Instaladores Habilitados
Estas instruções detalhadas a seguir, é um resumo das diretrizes da norma em vigor, a NBR-
5419/2015 da ABNT, composta pelas Partes 1 (Princípios Gerais), 2 ( Gerenciamento de Risco), 3
(Danos Físicos à Estruturas e Perigos à Vida) e 4 (Sistemas Elétricos e Eletrônicos Internos na
Estrutura), norma esta que define conceitualmente as instalações de sistemas de para-raios, e que deve
obrigatoriamente ser seguida pelos projetistas e instaladores, pois na eventualidade de algum acidente
proveniente de uma negligencia na instalação ou nos materiais utilizados, o responsável responderá
civil e criminalmente pelo acidente e suas consequências, e as indenizações decorrentes.

Estaremos dividindo este manual orientativo de dimensionamento e instalação de para-raios em


cinco tópicos básicos, sendo o primeiro sobre o sistema de captação, ou seja, tudo aquilo que será
montado sobre a edificação e suas estruturas destinadas a receber a descarga elétrica do raio.

O segundo tópico destina-se ao sistema de descidas, ou seja, tudo aquilo que for utilizado para
conduzir as correntes elétricas dos raios até as malhas de aterramento.

O terceiro tópico destina-se ao sistema de aterramento, ou seja, o que deve ser aproveitado da
edificação e instalado, visando proporcionar a dissipação das correntes elétricas no solo, sem causar
danos.

O quarto tópico, será destinado às estruturas metálicas que devem ser interligadas aos sistemas
de para-raios, como forma de promover uma equalização de potenciais.

E por fim o quinto e último, relativo à especificação e instalação dos DPS's (Dispositivo de


Proteção Contra Surtos), cuja sua seleção e aplicabilidade é descrita na NBR5419/2015-Parte 4.

Orientações básicas sobre instalação de para-raios Raycon do Brasil


02
Sistema de Captação
No sistema de captação, está considerado O sistema de captação do tipo Franklin, de
tudo o que existe sobre a edificação que possa acordo com a Tabela 2 da norma, apresenta um
atrair uma descarga elétrica, e tudo aquilo que ângulo de proteção na faixa de 25º a 80º, em
deverá ser instalado para assim compor um função da altura e Classe de Proteção.
sistema de captação.
Como exemplo, um mastro com seis
De acordo com a norma, existem dois metros de altura, instalado sobre um prédio de dez
sistemas básicos de captação, que são os metros de altura, para um sistema de proteção de
captores do tipo Franklin montados com mastros e Classe III, apresentará um ângulo de proteção de
o sistema de gaiola de Faraday, que é composto 69º, o que equivale a um raio de proteção de treze
de uma malha de captação que pode ser metros em relação ao plano de fixação do mastro.
executada com cabos de cobre nu, cabos de Caso esse raio de proteção não cubra totalmente a
alumínio nu ou fitas de alumínio, sobre a cobertura da edificação, outros captores
edificação. Outros materiais condutores também adicionais devem ser instalados.
podem ser utilizados, desde que seja seguido o
dimensionamento mínimo constante da Tabela 6 Quando se utiliza mais de um captor
da NBR-5419/2015-Parte 3. Franklin ou terminais aéreos em geral, todos eles
obrigatoriamente devem estar interligados entre si
A escolha por um sistema ou outro, por um meio condutor, tais como cabos de cobre
depende das características construtivas da nu de seção transversal de 35 mm2, fitas de
edificação, e principalmente da sua estrutura de alumínio de 7/8” x 1/8” de espessura, ou pelas
cobertura, pois os captores Franklin são próprias estruturas metálicas da cobertura, se for o
instalados com mastros, normalmente com seis caso. Quanto a fixação destes condutores, as
metros de altura, e utilizado em locais onde a distâncias máximas entre suportes definidas pela
fixação destes mastros seja segura e confiável, e norma são de 1,0 m na horizontal e 1,5 m na
geralmente em edificações não muito altas, e onde vertical.
o ângulo de proteção que o captor Franklin
apresenta, possa cobrir toda a edificação com
poucas unidades, evitando-se assim um
“paliteiro”, como comumente é chamado pelos
instaladores, ou seja, uma quantidade muito
grande de mastros. Nesta situação, a opção por
um sistema de gaiola de “Faraday” talvez seja
mais viável e mais econômica.

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03
Caso existam estruturas metálicas sobre a O dimensionamento destes condutores,
edificação, como antenas de tv, tubulações, também deverá seguir as especificações
placas metálicas, sistema de captação solar ou constantes da Tabela 6 da NBR5419/2015-Parte 3
outras estruturas, estas também obrigatoriamen- da ABNT.
te devem ser interligadas ao sistema de captação
mais próximo, com condutores equivalentes aos A título de exemplo, imaginemos um galpão
utilizados no sistema de captação. Usando-se de 20 x 40 metros com telhado de duas águas, e
cabos para esta finalidade, deverão ser utilizados com uma cumeeira central no sentido do
conectores do tipo “split-bolt” em latão, ou comprimento.
terminais de compressão fabricados em cobre
estanhado para as devidas conexões. Neste caso, o primeiro passo é passar um
cabo em toda a volta, fechando o perímetro, e uma
Para o sistema de captação do tipo “gaiola” linha no sentido da cumeeira, ficando, portanto
de Faraday, hoje muito utilizado, não se aplica um cada lado do galpão, com um retângulo de 10 x 40
ângulo de proteção, pois seu conceito é diferente, metros. Adotando-se que trata-se de uma
e a proteção se dá pela malha de proteção que edificação com Classe de Proteção II, a norma
será formada sobre a edificação. exige uma modulação de 10 x 10 metros, teremos
então que atravessar três linha de cabo de uma
Basicamente este sistema é utilizado em lateral até a outra, dividindo-se o galpão no sentido
áreas maiores e de preferência em coberturas do comprimento, ao meio, ficando agora, 8
planas, como por exemplo, grandes galpões com módulos de 10 x 10 metros.
cobertura em telhas pré-moldadas ou telhas de
fibrocimento. Os cabos ou fitas utilizados na “gaiola” de
Faraday devem possuir seção transversal mínima
Sua constituição básica se dá, primeiro por conforme a Tabela 6 da norma já referenciada, e
um anel de cabo de cobre nu de 35 mm², ou outro com suportes de fixação adequados a cada metro.
condutor dimensionado conforme a Tabela 6 da
norma, que obrigatoriamente deve percorrer todo Para completar o sistema de “gaiola” de
o perímetro da edificação. Faraday, recomenda-se que no condutor que
circunda o perímetro, e no condutor que percorre a
A segunda preocupação deve ser com linha de cumeeira, sejam instalados terminais
telhados que tenham linhas de cumeeira mais aéreos de altura de 600 mm e que estes sejam
elevadas que o restante do telhado, pois neste interligados aos condutores, com distanciamento
caso necessariamente uma linha condutora entre terminais em torno de seis metros.
deverá também percorrer toda a extensão desta
linha de cumeeira. Vale lembrar que edificações que possuam
áreas classificadas, devido a existência de
Feito isto, para o restante da área da materiais inflamáveis ou com grande risco de
cobertura, deverá ser calculada uma modulação incêndio, como industrias químicas, a norma é
de acordo com a Tabela 2 da norma, com os mais rigorosa, e deve ser consultada em detalhes,
valores de 5x5 m (Classe I), 10x10 m (Classe II), pois alguns itens deste descritivo sofrem
15x15 m (Classe III) e 20x20 m (Classe IV). alterações.

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04
Exemplos Básicos de Instalação
Sistema com Gaiola de Faraday

Sistema com Captores Franklin

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05
Sistema de Descida
Independente da opção escolhida para o sistema de captação
(tipo Franklin, “gaiola” de Faraday, captação natural), a quantidade de
descidas deve ser calculada de acordo com a Classe de Proteção
definida para a edificação. Conforme a Tabela 4 da norma, devem ser
adotadas as seguintes distâncias: Classes I e II - 10 m, Classe III – 15 m
e Classe IV – 20 m. Em uma primeira análise, para residências, prédios
residenciais e comerciais, e indústrias em geral, adotamos uma Classe
de Proteção III, e para indústrias químicas que contenham inflamáveis,
locais de grande afluência de público, ou que contenham instalações de
grande importância quanto as consequências de uma possível
interrupção em sua operação, tais como escolas, “shoppings”, hospitais,
etc., adotamos Classes de Proteção I ou II, conforme análise .

O cálculo do número de descidas é feito da seguinte forma:


Imaginemos um galpão com dimensões de 20 x 40 metros, que
determina um perímetro de cobertura 120 metros (soma de
40+40+20+20). Dimensionando um SPDA para Classe III, o sistema
deverá possuir um total de oito condutores de descida.

Já se esta edificação fosse uma escola ou hospital, por exemplo,


com este mesmo perímetro de 120 metros, o sistema de para-raios
deveria ser projetado para uma Classe de Proteção II, e portanto possuir
um total de doze condutores de descida.

Cada descida deve ser executada sempre que possível,


obedecendo o distanciamento do cálculo do perímetro, porém se houver
interferências e não for possível obedecer ao espaçamento, a
quantidade deve ser mantida, sendo que nestes casos os
distanciamentos entre elas serão maiores ou menores. Como
condutores, poderão ser utilizados cabos ou fitas, porem os materiais
deverão atender a especificação e dimensionamento constantes na
Tabela 6 da norma, com intervalo de fixação não superior a 1,5 metros.

Para proteção contra danos mecânicos, recomenda-se a


utilização de tubo de proteção em PVC até 3 metros acima do solo, para
evitar acidentes e danos ao condutor de descida. Estes tubos podem ser
de diâmetro 1.½", 1.¼" ou até de 1", com a instalação de uma caixa de
inspeção fabricada em polipropileno, com conector em latão, onde deve
ocorrer a interligação do condutor de descida com o condutor da malha
de aterramento, que deverá ser de cabo de cobre nu de seção
transversal mínima de 50 mm2. A outra finalidade desta caixa, é
disponibilizar um ponto de acesso para a medição do valor da resistência
da malha de aterramento.

Quando a opção for pela utilização de descidas naturais, através


das ferragens estruturais das colunas da edificação, é obrigatório que
uma avaliação de continuidade seja feita, conforme descrito no anexo F
da norma NBR-5419/2015-Parte 3, com a utilização de um
microhmímetro. Somente poderão ser consideradas descidas válidas
nestas condições, as que apresentarem um valor máximo de resistência
de 1 Ohm.

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06
Sistema de Aterramento

Dimensionados o sistema de captação e os comprimento total deve ser conforme o gráfico da


condutores de descida, precisamos agora definir figura 3 da NBR-5419/2015 – Parte 3.
as malhas de aterramento, pois é por meio desta
que as correntes elétricas da descarga Vale ressaltar que o raio médio (re) da área
atmosférica se dissiparão no solo. abrangida pelos eletrodos de aterramento não
pode ser inferior ao valor L1 (re L1).
Conforme a norma vigente, quando
possível devemos sempre utilizar as armaduras Definido este conceito, os materiais
das fundações para esta finalidade, ou então empregados nas malhas de aterramento, deverão
condutores horizontais (cabos) e verticais atender as especificações constantes da Tabela 7
(hastes). da norma, ressaltando que os cabos de cobre nu
utilizados em malhas de aterramento devem
Na impossibilidade de uso das armaduras, possuir seção transversal mínima de 50 mm2
o arranjo a ser utilizado consiste em um condutor (condutores horizontais).
em forma de anel, externo à estrutura, interligando
todas as descidas, visando uma equalização de Como condutores verticais, o material mais
potenciais. comum utilizado são as hastes tipo copperweld
(hastes de aço com cobertura eletrolítica de
Para esta interligação, sempre que cobre), sendo o diâmetro mínimo exigido 5/8”. O
possível devemos utilizar o baldrame da comprimento mais comum utilizado nas
edificação, principalmente quando o piso do local instalações segue o padrão do mercado (2,4 ou
já encontra-se acabado, ou então, eletrodos 3,0 m).
horizontais, enterrado no mínimo a 0,5 metro de
profundidade e distanciado em torno de 1 metro ao Quanto ao arranjo, podemos instalar as
redor das paredes externas. hastes de forma prolongada (acoplamento vertical
entre elas através uma luva cônica de latão), ou
Obrigatoriamente, pelo menos 80% do distribuídas linearmente, sendo a distância entre
trecho de interligação deverá ser feito pelo piso as mesmas nunca inferior ao seu comprimento.
(em contato com o solo). Eletrodos adicionais,
quando necessários, devem ser conectados ao Para a interligação entre o cabos e as hastes,
eletrodo em anel o mais próximo possível dos podem ser utilizados conectores tipo olhal ou
condutores de descida. grampo “U”, ou então conexões exotérmicas
(soldagem).
O comprimento mínimo exigido para os
eletrodos de aterramento (L1), dependerá da Quando a opção é pela utilização de
Classe de Proteção adotada e da resistividade do conectores para a ligação entre o cabo e as
solo do local. hastes, é necessária a instalação de uma caixa de
inspeção circular de 8”, 10” ou 12” no piso, em
Para sistemas com Classe de Proteção III e IV, torno da haste, para avaliação desta conexão ao
independente da resistividade do solo, o longo do tempo. Já se utilizarmos conexões
comprimento mínimo exigido é 5 m, e para os prensadas ou soldadas, o uso da caixa de
sistemas com Classe de Proteção I e II, o inspeção no piso é opcional.

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07
A opção pela utilização de hastes dispostas
em linha ou acopladas verticalmente dependerá
do piso do local e da dificuldade de rompimento e
recomposição do mesmo.

Existem também solos altamente resistivos


em sua camada superficial, e nestes casos hastes
acopladas verticalmente conseguem atingir
camadas do solo com menor resistividade.

Com relação ao valor da resistência de


aterramento, a norma revisada não define mais
um parâmetro. O mais importante é minimizar
qualquer sobretensão potencialmente perigosa.
Deve-se obter a menor resistência de aterramento
possível, compatível com o arranjo do eletrodo, a
topologia e a resistividade do solo do local.

Medidas preventivas devem ser tomadas


na instalação da malha de aterramento, para
minimizar os riscos de termos tensões superficiais
perigosas (tensão de toque e de passo) nos locais
próximos as descidas do sistema de para-raios,
conforme descrito na seção 8 da NBR-5419/2015-
Parte 3, principalmente em sistemas que possuam
uma quantidade de descidas inferior a dez.

Entre estas medidas destacamos: o


aumento da resistividade da camada superficial do
solo, através do uso de piso cimentado ou asfáltico
(espessura mínima 5 cm), uso de brita (espessura
mínima 20 cm), isolação do trecho do condutor de
descida próximo ao solo, ou ainda a execução de
eletrodo de aterramento articulado complementar.

Parte integrante de um sistema de para-


raios dimensionado adequadamente é o BEP
(Barramento de Equipotencialização Principal),
que deverá ser interligado com a malha de
aterramento do SPDA , e que deverá ficar com
pontos disponíveis para conexão de outros
diversos aterramentos, como BEL's (Barramento
de Equipotencialização Local), aterramento dos
sistemas elétricos e de potência, telefonia,
informática e outros sistemas ou equipamentos
em geral, incluindo o aterramento dos DPS's
existentes, conforme determina a NBR5419/2015.
Este barramento deverá ser fabricado em cobre ou
latão.

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08
Estruturas Metálicas
Toda estrutura metálica que estiver próxima do sistema de para-raios (captação, descidas ou
malhas de aterramento) deve ser interligada ao sistema de proteção. A metodologia de cálculo da
distância de segurança (S) que exige uma interligação, é definida no item 6.3 da NBR-5419/2015 – Parte
3. Como valor aproximado, considerando-se a situação mais crítica (Classe de Proteção I e uma única
descida e equalização mais próxima de 30 m), podemos considerar a distância de 2,4 m. Já para sistemas
com três ou mais descidas nestas mesmas condições, teremos uma distância de segurança de 1,0 metro.

As edificações construídas totalmente em estruturas metálicas, desde que avaliada a sua


utilização, e a espessura do telhado, não necessitam de sistema de captação, pois a própria estrutura já é
um captor natural, e se ainda esta estrutura se prolongar até o solo, desde que garantidas a continuidade
elétrica entre suas partes, estas poderão simplesmente ser aterradas, utilizando-se da mesma
metodologia de cálculo com base no perímetro da cobertura, para dimensionarmos a quantidade de
pontos de conexão com a malha de aterramento.

No caso de termos estrutura metálica somente na cobertura, e as paredes serem de alvenaria,


neste caso será necessário efetuar as descidas, partindo da estrutura metálica até os aterramentos.

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09
Uso de DPS´s
Toda a análise feita até agora, preocupou-
se com o dimensionamento e instalação do SPDA
para a proteção das edificações e das pessoas
contra os efeitos diretos das descargas elétricas
atmosféricas. A equalização de potenciais obtida
através da interligação das inúmeras estruturas
metálicas e malhas de aterramento dos diversos
sistemas existentes na edificação (potência,
dados, telefonia, dados, alarme de incêndio,
CFTV, entre outros), reduzirá os gradientes de
potenciais na instalação, mas apenas com a
implantação de Dispositivos de Proteção Contra quadros internos de distribuição como de Classe 2
Surtos (DPS's), em pontos estratégicos da (2º estágio de proteção), e os DPS's instalados
instalação, teremos uma proteção adequada para nos circuitos terminais, ou junto as tomadas que
os equipamentos elétricos e eletrônicos, contra os alimentam os equipamentos como de Classe 3 (3º
surtos de origem eletromagnética, decorrentes da estágio de proteção).
queda do raios.
Portanto caros projetistas e instaladores,
O quarto caderno da norma de para-raios tenham em mente que para obtermos um nível
(N B R5419/2015-Parte 4), é dedicado a completo de proteção, mesmo sem ser absoluto,
conceituação, dimensionamento e instalação dos temos que primeiro avaliar as características
DPS's. O DPS tem a função de “filtrar” as construtivas da edificação para o dimensiona-
induções eletromagnéticas, quando a tensão na mento correto do SPDA contra descargas
rede de alimentação ultrapassa um determinado atmosféricas diretas na estrutura, e promover o
valor, porém, pelas próprias características máximo possível uma equalização de potenciais
funcionais destes dispositivos, esta barreira para a entre as diversas estruturas metálicas da
eliminação do surto não é 100% eficaz, e somente edificação, tais como partes metálicas da
uma proteção coordenada, oferece um nível de cobertura, tubulações metálicas e ferragens
proteção bastante eficiente. De um modo estruturais, integrar todos os aterramentos em um
simplificado, definimos os DPS's dimensionados ponto comum (BEP / BEL – Barramentos de
para a instalação no quadro de entrada geral da Equipotencialização Principal e Local), conforme
energia elétrica como de Classe 1 (1º estágio de conceitos definidos na NBR-5419/2015 - Partes
proteção), os DPS's dimensionados para os 1, 2 e 3, e na sequência, dimensionarmos os
DPS's (Dispositivos de Proteção Contra Surtos),
nas Classes 1, 2 e 3 de acordo com o nível de
proteção que se deseja (NBR-5419/2015 – Parte
4).
APLICAÇÃO DAS CLASSES DE PROTEÇÃO

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Comentário Geral
Depois de implantado o SPDA necessita de Possuímos também nossa unidade de
inspeções periódicas, conforme descrito no item 7 serviços, através da D'Royal Electric, para realizar
da NBR-5419/2015 – Parte 3. avaliações, projetar e implantar sistemas de para-
raios para todos os tipos de edificações.
Estas inspeções deverão avaliar se o
SPDA está dimensionado de acordo com a norma, Lembramos ao amigo instalador, que nosso
se todos os componentes do SPDA estão em boas departamento técnico está à disposição para
condições de conservação e instalação, e que a ajudar a dirimir duvidas e a orientá-lo nos
edificação não sofreu modificações que impliquem acessórios corretos a serem utilizados. Não
em alteração ou complementação do sistema hesitem em entrar em contato conosco.
implantado originalmente.
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devemos ter uma inspeção visual semestral, para do Brasil, mas lembre-se exija a qualidade
detectar pontos de deterioração no sistema, uma RAYCON.
inspeção detalhada anual para edificações
contendo munição, explosivos, edificações ou IMPORTANTE: Amigo instalador lembre-
estruturas contendo instalações pertencentes a se, antes de qualquer coisa, primeiro da sua
fornecedores de serviços considerados essen- SEGURANÇA, só trabalhe em altura se estiver
ciais, ou em locais expostos à corrosão totalmente seguro e com todos os equipamentos
atmosférica severa, e três anos para as demais obrigatórios em ordem e revisados. Todo o
estruturas. trabalho em altura deve seguir a NR-35, que é a
Norma Regulamentadora do Ministério do
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raios, possui toda a linha de captores, mastros,
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SISTEMAS DE PARA-RAIOS

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