CONTABILIDADE FISCAL
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Conceito
“Contabilidade Fiscal é o estudo dos efeitos das normas fiscais na contabilidade que
servirão de base para execução de eventual Planejamento Tributário”.
(José Carlos Marion -2000)
Objetivos
Finalidade
Saber qual a legislação fiscal e tributária especificamente aplicável ao tipo de atividade de cada
entidade juridicamente constituída.
As Leis Fiscais
São aqueles que regulamentam, com base nos registros contábeis, a apuração, a determinação do
valor e a cobrança de tributos.
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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
d) Leis Ordinárias- são as leis comuns federais, estaduais e municipais, não existe nenhum
tipo de hierarquia entre elas.
e) Leis Delegadas – são as leis elaboradas pelo presidente das república, sobre
determinadas matérias, por autorização do congresso nacional.
f) Medidas provisórias – são medidas de caráter provisório que podem ser adotadas pelo
presidente da República, com forca de lei. Devem ser aprovados e convertidas em lei no
prazo de 45 dias.
g) Resoluções – são leis feita pelo Senado Federal para eliminar da ordem jurídicas normas
declaradas inconstitucional pelo supremo tribunal federal e estabelecer limites das
alíquotas dos impostos de transmissão.
a) Atos
b) Portarias
c) Parecer Normativos
d) Instruções Normativas
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Principio da Legalidade –
Exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
Principio da Isonomia –
Instituir tratamento igual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente,
proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercidas,
independente da denominação jurídica dos rendimentos , títulos ou direitos
Princípio da Anterioridade –
No mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.
Princípio da Competência –
È dado a União, ao Estados e aos Municípios, não sendo permitida qualquer delegação ou
prorrogação desta competência para outro ente que não seja aquele expressamente previsto
na Constituição.
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SISTEMA TRIBUTÁRIO
Não obstante significasse, originariamente, reunião ou conjunto, a palavra sistema modernamente
significa o conjunto organizado de partes relacionadas entre si e interdependentes. No Brasil só se pode
afirmar a existência, no plano constitucional, de um sistema tributário, tomada à palavra sistema em sentido
moderno, a partir da Emenda Constitucional n. 18 de 1965.
Flexíveis – são aqueles nos quais o legislador ordinário goza de faculdades amplas, podendo inclusive
alterar a própria discriminação de rendas.
Racionais - são aqueles elaborados á luz dos princípios ditados pela Ciência das Finanças e tendo em vista
determinados objetivos políticos.
Históricos – são os resultantes da instituição de tributos sem prévio planejamento. Os tributos são instituídos
de forma casuística, sem qualquer preocupação com o todo. A rigor, não devem ser considerados sistemas,
posto que a este conceito não correspondem.
TRIBUTOS
Conceito
“È toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela possa exprimir, que não constitua
sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”.
(Código Tributário Nacional – art.3º)
Características
Pecuniária – o tributo deve ser pago em moeda corrente; Não há, em regra, tributo in natura
(pago em bens) ou in labore (pago em trabalho);
Compulsória – é obrigatória, independe da vontade do contribuinte;
Em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir: pode ser expresso em moeda (exemplo: reais)
ou através de indexadores (exemplos: ORTN, OTN, BTN, UFIR);
Instituída em Lei (Ex Lege) – só existe a obrigação de pagar o tributo se uma norma jurídica com
força de lei estabelecer essa obrigação;
Cobrado mediante atividade administrativa vinculada – a lei estabelece todos os passos a
serem seguidos, não podendo ficar ao alvedrio do poder público.
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NATUREZA JURÍDICA
ESPÉCIES DE TRIBUTOS
O art. 5o. do Código Tributário Nacional e o art. 145 da Constituição Federal elencam 3 (três) espécies de
tributos. No entanto, a própria Constituição disciplina, no Título XI - DA TRIBUTAÇÃO, outras 2 (duas)
modalidades, tipos ou espécies tributárias. Assim, vem se generalizando o entendimento, já consagrado
pelo Supremo Tribunal Federal (RE 138.284, RE 146.733, entre outros), de que existem 5 (cinco)
modalidades ou espécies de tributos, a saber:
Contribuições de Melhoria – é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra
valorização imobiliária.
Ex: Valores acrescidos quando tem construções de praças, postos de saúde, ruas
saneadas, etc.
Contribuição para-fiscal (Sociais)– são arrecadações feitas por entidades paralelas ao fisco.
Ex: Contribuições de categorias profissionais (CRC, CRM, SESI, SENAI, SESC,
etc.), Contribuições previdenciária.
FORMA DE IMPOSTOS
Impostos diretos - são aqueles suportados em definitivo pelo contribuinte indicado na lei tributária.
Impostos indiretos – são aqueles que podem ser transferidos pelo contribuinte indicado na lei
tributária, para outra pessoa.
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c) Parafiscal – é arrecadação de recursos para custeio das atividades que, em princípio, não integram
funções próprias do Estado.
1. Obrigação Tributária
2. Contribuinte ou responsável
3. Base de Cálculo
4. Alíquota
Obrigação Tributária
È a relação do direito público na qual o Estado (sujeito ativo) pode exigir do contribuinte (sujeito passivo)
uma prestação (objeto) nos termos e nas condições descritas na Lei (fato gerador).
Tipos de obrigações:
Elementos Fundamentais
Contribuinte ou Responsável
Sujeito passivo que paga os tributos ao ente responsável para serem entregues aos cofres públicos.
Base de Cálculo
È o valor sobre o qual se aplica o percentual com a finalidade de apurar o montante a ser recolhido.
Deve ser definida em lei complementar.
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Alíquota
È o percentual definido em lei que, aplicado sobre a base de cálculo, determina o montante do tributo a
ser recolhido.
► Imunidade
São classificadas como privilégios dados a alguém para que se livre ou se isente de certas
imposições legais em virtude de que não é obrigado a fazer ou cumprir certo encargo de
obrigação de caráter legal. È estabelecida pela Constituição Federal.
Ex.:
Templo de qualquer culto;
Partidos Políticos;
Instituições de educação sem finalidade lucrativas
* não distribuir qualquer parcela do seu patrimônio ou de suas rendas a qualquer título;
* aplicar integralmente os recursos no Brasil, na manutenção de seus objetivos
institucionais;
* manter escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades
capazes de assegurar sua exatidão;
* prestar, as repartições, as formalidades determinadas em lei e recolher os tributos retidos
sobre os rendimentos pagos.
► Isenção
È a concessão atribuída a alguma coisa ou pessoa, para que possa se livrar, esquivar,
desobrigar de algum encargo que a todos pesa, ou para que se livre de qualquer obrigação.
Concedida por Lei.
QUADRO DE TRIBUTOS
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Impostos extraordinários
Nota: Ao Distrito Federal cabem tanto os impostos estaduais como os municipais (arts.32, § 1º e 147 da CF) e (art 18, II,
do CNT).
Receita bruta - é constituída pelo produto da venda de bens (mercadorias e serviços) nas
operações de conta própria, pelo preço dos serviços prestados e pelo resultado auferido nas
operações de conta alheia ( comissões auferidas na venda de bens ou serviços por
conta de terceiros).
Termos utilizados
Exercício financeiro – designa o ano calendário no qual deve ser apresentada a DIPJ.
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MODALIDADES DE TRIBUTAÇÃO
1. Lucro Real
2. Lucro Presumido
3. Lucro Arbitrado
LUCRO REAL
È o lucro líquido do período apurado na escrituração comercial, denominado lucro contábil, ajustado
pelas adições , exclusões e compensações autorizadas pela legislação do Imposto de Renda. Sua apuração
pode ser mensal ou trimestral.
Alíquotas
10% (dez) por cento, sobre o que exceder R$ 20.000,00 mês ou R$ 240.000,00 ano
(lucro).
Cuja receita total no ano calendário anterior tenha sido superior a R$ 48.000.000,00;
Empresas de factoring;
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Base de Cálculo:
( = ) Receitas Brutas
( - ) Deduções da Receita
( =) Receita Líquida
( - ) Custos
( = ) Lucro Bruto
( - ) Despesas
( = ) Lucro Líquido antes do IR
( + ) Adições
( - ) Exclusões
( = ) Lucro Real ( Base de Cálculo )
Demonstrativo de Cálculo:
+
* R$ 20.000,00 mês
* R$ 240.000,00 ano
TOTAL DO IRPJ A RECOLHER
Obrigatoriedades:
LUCRO PRESUMIDO
È uma forma simplificada de apuração da base de cálculo do Imposto de Renda, restrita aos
contribuintes que não estão obrigados ao regime de lucro real. Sua apuração é feita trimestralmente.
Alíquotas
Obrigatoriedades:
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( x ) Alíquota ( 15 % )
( = ) Imposto devido
( = ) Imposto a recolher
LUCRO ARBITRADO
È o arbitramento do lucro, em geral, uma prerrogativa das autoridades fiscais, representa maior
carga tributária para a pessoa jurídica. O fisco pode valer dessa alternativa nas seguintes circunstâncias:
1. Quando o contribuinte obrigado a apuração do lucro real optar indevidamente pela tributação pelo
lucro presumido;
2. Não mantiver escrituração contábil e fiscal na forma das leis comerciais e tributárias;
3. Deixar de cumprir as obrigações fundamentais e a correta apuração de lucro real, e;
4. Recusar-se a apresentar os livros e documentos contábeis e fiscais.
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Modalidade:
Cumulativas – são contribuintes as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive a elas
equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, exceto as optantes pelo Simples e as sujeitas a
modalidades não cumulativas.
Ex. Lucro Presumido e pessoas jurídicas cuja receita sejam decorrentes das seguintes operações:
a) Venda de álcool para fins carburantes;
b) Prestação de serviços de telecomunicações;
c) Prestação de serviço de transportes coletivo rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de
passageiro.
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APis
líq–u0,65%
otas
Cofins – 3,00%
( + ) Receita Financeira
( + ) Outras Receitas
( - ) Vendas Canceladas
( - ) Descontos Incondicionais
( - ) Devoluções de Clientes
( - ) IPI s/ vendas
( - ) Icms Substituto
( - ) Receitas Isentas
( = ) Base de Cálculo
( = ) Imposto devido
( - ) Retenções na Fonte
( = ) Imposto a Recolher
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Modalidade:
Não Cumulativas – são contribuintes nesta modalidade as pessoas jurídicas tributadas pelo Lucro
Real, com algumas exceções, tais como, as instituições financeiras, as receitas decorrentes da prestação de
serviços com transporte coletivo, hospitalar e educação.
Nesta modalidade as pessoas jurídicas tem direito a crédito dos bens e serviços adquiridos de
pessoa jurídica domiciliado no País, custos e despesas incorridos, pagos ou creditados a pessoa jurídica
domiciliada no País.
Alíquotas:
Pis – 1,65%
Cofins – 7,60%
Determinação do Crédito – o crédito será determinado mediante aplicação da alíquota de 7,6% para a
Cofins e de 1,65% para o Pis sobre o valor:
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RECEITAS
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Alíquota - 1%
Base de cálculo – folha de salários
Entidades que utilizam esta modalidade:
Templo de qualquer culto;
Partidos políticos
Instituições de educação e de assistencial social imunes do Imposto de Renda;
Sindicatos, federações, confederações e condomínios de imóveis, etc.
A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) foi instituída pela Lei n. 7.689, de 15/11/1988; é
uma contribuição de competência da União. È uma das fontes de recursos previstas no art. 195 da
Constituição Federal de 1988. São contribuintes as pessoas jurídicas domiciliadas no país e as que lhes são
equiparadas pela legislação do imposto de renda.
A forma da modalidade de apuração da CSLL é definida pela modalidade de apuração do imposto
de renda.
Fato Gerador
É a obtenção de lucro no exercício, no caso de pessoa jurídica tributadas pelo lucro real.
Base De Cálculo
Nos contribuintes tributados pelo lucro real, é o resultado apurado pela contabilidade, ajustado pelas
adições, exclusões e compensações.
Percentual de Presunção
Alíquota
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Base De Cálculo
( = ) Receita Bruta
( - ) Vendas Canceladas / Devoluções de Clientes
( - ) Descontos Incondicionais
( - ) IPI s/ vendas
( - ) Icms Substituto
( = ) Receita Líquida
( x ) Percentual de Presunção ( 12% ou 32%)
( = ) Valor da Presunção
( + ) Outras Receitas ( Financeiras, Ganho de Capital)
( = ) Base de Cálculo
( x ) Alíquota ( 9 % )
( = ) CSL devida
( - ) CSL retido na fonte
( = ) CSLL a recolher
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Simples Nacional
Iniciou em julho de 2007 e tem o mesmo conceito de regime de tributação que consiste no pagamento
unificado dos seguintes impostos e contribuições:
IRPJ
CSLL
PIS
COFINS
INSS - Quota Patronal (Exceto para os serviços previstos nos incisos XIII a XXVIII do § 1º e § 2º do
art. 17)
IPI
ICMS
ISS
IOF
II - Imposto de Importação
IE - Imposto de Exportação
IPTR – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural
IR s/ rendimentos de aplicação
IR s/ venda de ativos
CPMF
FGTS
INSS do trabalhador
INSS do empresário
IR sobre pagamentos à pessoas físicas
PIS e COFINS s/ importação de bens e serviços
ICMS das operações de substituição tributária
ICMS s/ importação de bens e serviços
ICMS exigido em Auto de Infração
ICMS relativo o Diferencial de Alíquotas
ISS retido na Fonte
ISS s/ importação de serviços
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Microempresa (ME)
R$ 240.000,00 R$ 20.000,00
Considera-se receita bruta as vendas de produtos nas operações de conta própria, o preço dos serviços
prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas, as devoluções
e os descontos incondicionalmente concedidos.
Caso o limite de R$ 200.000,00 por mês for ultrapassado em mais de 20% , a empresa será desenquadrada
retroativamente ao início da atividade, e não a partir do ano seguinte.
Passará a condição de EPP no exercício seguinte, e até o virar o ano se sujeitará as alíquotas da EPP.
O desenquadramento produzirá efeitos a partir do ano seguinte, devendo optar por um dos regimes
disponíveis: Lucro Presumido ou Lucro Real.
Até virar o exercício a empresa se sujeitará ao agravo de 20% das alíquotas aplicáveis.
Novas Atividades permitidas a participarem do SIMPLES NACIONAL
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A partir de Julho deste ano, as seguintes atividades poderão optar pelo SIMPLES NACIONAL:
Possuir em seu capital entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou
municipal;
Ser filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;
Cujo titular ou sócio participe de outra empresa optante pelo SIMPLES NACIONAL e que o
faturamento anual somado destas empresas ultrapassem o limite de R$ 2.400.000,00;
Cujo titular ou sócio participe de outra empresa não optante pelo SIMPLES NACIONAL com mais de
10% do capital, desde que o faturamento anual somado destas empresas ultrapasse o limite de R$
2.400.000,00;
Cujo titular ou sócio seja administrador ou equiparado de outra empresa, desde que o faturamento
somado destas empresas ultrapasse o limite de R$ 2.400.000,00;
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• For constatado que durante o ano-calendário o valor das despesas pagas supera em 20% o valor
das receitas do mesmo período (não se aplica ao ano de início de atividade);
• For constatado que durante o ano-calendário o valor das aquisições de mercadorias para revenda
ou para industrialização for superior a 80% do valor das receitas do mesmo período (não se aplica
ao ano de início de atividade, nem aos casos justificados de aumento de estoque).
Nas hipóteses exibidas, os efeitos da exclusão por ofício surtirão efeitos a partir do próprio mês em que
ocorrerem e, neste caso, a empresa fica impedida de optar novamente pelo Simples Nacional pelos
próximos 3 (três) anos seguintes.
O prazo de 3 anos pode ser elevado para 10 anos caso seja constatada a utilização de artifício fraudulento
para manter a fiscalização em erro.
A exclusão POR COMUNICAÇÃO ocorrerá quando:
Obrigatoriamente, quando a empresa praticar alguma atividade vedada ou incorrer em situação que
impossibilite a permanência no regime (surtindo efeitos a partir do mês seguinte ao da ocorrência)
Ultrapassar os limites de faturamento (surtindo efeitos a partir do ano seguinte, exceto no caso se o
fato ocorrer no primeiro ano de atividade)
Sistemática de Cálculo
Tabelas Aplicáveis
ANEXO I – Comércio
ANEXO II – Indústria
ANEXO IV – Serviços
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ANEXO III
ANEXO IV
Serviços
ANEXO V
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Tabelas
Anexo I - Comércio
Anexo II - Indústria
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Anexo IV – Serviços
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Neste caso, existem duas tabelas possíveis, de acordo com a seguinte regra:
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Se a relação for igual ou maior a 0,40 (40%), será aplicada a seguinte tabela:
Alíquota
Relação Apurada (%)
Aplicável
A alíquota do ISS deverá ser somada a estas alíquotas (inclusive no caso das alíquotas da tabela anterior).
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RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA
Retenção de Tributos
O governo vem adotando, cada vez mais voraz, a sistemática da “Retenção de Impostos e
Contribuições na Fonte Pagadora” dos rendimentos, através desta sistemática consegue agilizar, controlar o
seu pagamento e transferir para o contribuinte tomador do serviço a atividade de fiscalização. Esse critério
de obrigar as empresas prestadoras de serviço a efetuar o desconto dos tributos por ocasião do pagamento
do serviço dá ao governo a possibilidade de aceleração na arrecadação do numerário, impossibilitando a
empresa prestadora de serviço de efetuar esse pagamento.
Essa obrigação fiscal direcionada as empresas tomadoras do serviço vem merecendo uma atenção
especial por parte dos profissionais da área Fiscal, pois esta modalidade vem crescendo a passos largos e
as empresas precisam estar preparadas para arcar com esta obrigação, pois com a figura da
responsabilidade solidária, o governo transferiu o poder de fiscalização para o contribuinte tomador do
serviço cabendo a este verificar se a empresa prestadora está retendo na fonte corretamente todos os
impostos, caso contrário a responsabilidade tributária recairá sobre a tomadora do serviço. A falta ou
desconhecimento dessa obrigação fiscal pode causar enormes prejuízos financeiros, incorrendo as
empresas em penalidades e acréscimos moratórios.
O critério da “retenção na fonte” começou muito no passado com o Imposto de Renda estando este
enfatizado no artigo 647 do Regulamento do Imposto de Renda; em fevereiro de 1999 foi a vez do INSS; em
fevereiro de 2004, através da Lei nº 10833/2003, começou as retenções das Contribuições (PIS, COFINS e
CSLL) e a partir de abril de 2004, através do Decreto nº 24147/2004; a Prefeitura da Cidade do Rio de
Janeiro instituiu a retenção na fonte do ISS para uma série de serviços onde a prestação ocorre em
município diverso ao do estabelecimento do prestador. Neste caso coube a cada Prefeitura a
regulamentação e adequação a Lei Complementar nº 116/2003.
No campo estadual, falando especificamente do ICMS, existe o regime da substituição tributária que
nada mais é uma forma disfarçada de retenção na fonte deste imposto, visto que cabe ao sujeito passivo da
operação efetuar de forma antecipada o recolhimento do tributo antes mesmo da realização da operação
futura.
Como podemos ver, o sistema de retenção na fonte está presente nos três campos governamentais:
Federal, Estadual e Municipal.
Sua f orma de apuração é semanal e incidente sobre os rendimentos de benef iciários identificados,
residentes ou domiciliados no país.
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Responsáveis
Fato Gerador
Base de Cálculo
1 - Pessoas Físicas
2 - Pessoas Jurídicas
Alíquotas
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Nota:
Dedução por dependentes R$ 144,20
Pessoas Jurídicas-
Estão sujeitos a retenção da CSRF os pagamentos ef etuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas
jurídicas do direito priv ado, pela prestação de serviços de limpeza, manutenção, conserv ação, segurança,
vigilância, transporte de v alores e locação de mão-de-obra, prestação de serv iços de assessoria creditícia,
mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, como
pela remuneração de serviços de prof issionais regularmente habilitados.
RESPONSÁVEIS
- Pessoas jurídicas em geral, exceto optantes pelo Simples e empresas estrangeiras de transportes de
valores;
- Associações, entidades sindicais, f ederações, conf ederações, centrais sindicais e serviços sociais
autônimos;
- Sociedades Simples, inclusive sociedades cooperativas;
- Fundações de direito privado;
- Condomínios de edifícios.
FATO GERADOR
4,65% - correspondente a soma das alíquotas de 1% ( CSL), 3% ( Cof ins ) e 0,65% ( Pis ), independente da
f orma de tributação, ou seja, Lucro Real ou Presumido.
No caso de pessoa jurídica beneficiária de isenção de uma ou mais contribuições, a retenção dar-se-á
mediante a aplicação da alíquota específ ica correspondente às contribuições não alcançadas pela isenção.
►Dispensa de Retenção
Fica dispensado da rentenção da CSRF os pagamentos de v alor igual ou inf erior a R$ 5.000,00 ( cinco mil
reais).
Caso haja mais de um pagamento no mesmo mês para a mesma pessoa jurídica, deverá ser ef etuada a
soma de todos os v aloes pagos para ef eito do limite de dispensa de retenção.
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b) Estaleiros navais brasileiros nas atividades de conserv ação, modernização, conserv ação e reparo de
embarcações pré-registradas ou registradas no Regime Especial Brasileiro, instituido pela Lei n. 9.432/1997.
De acordo com o Art. 34 da Lei n. 10.833/2003, com vigência a apartir de 01/02/2004, f icam obrigados a
ef etuar as retenções na f onte do IRRF e CSRF sobre os pagamentos ef etuados por orgãos, autarquias e
f undações da adminstração pública f ederal.
►Prazo de recolhimento
Os v alores retidos, dev em ser recolhido de f orma centralizada, pelo estabelecimento matriz, atrav és de darf,
até o último dia da semana subsequente a quinzena em que ocorreu o pagamento ( f ato gerador).
Os v alores retidos são considerados como antecipações do que f or devido pela pessoa jurídica que sof reu a
retenção.
A empresa prestadora do serv iço dev erá evidenciar no documento fiscal as seguintes inf ormações:
b) a condição de beneficiária de isenção, inclusive o fundamento legal, sob pena de, se não o fizer,
sujeitar-se à retenção das contribuições no percentual de 4,65%.
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CONTABILIDADE FISCAL
Base Legal
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Fato Gerador
Contribuintes
São contribuintes:
Importadores, inclusive filiais que exerçam o comércio de produtos importados, salv o se operarem
exclusivamente a varejo;
Filiais de estabelecimento industrial, na venda de seus produtos;
Comerciantes de bens de produção, que tem caráter facultativo à equiparação industrial.
a) Transf ormação:
A que, exercida sobre a matéria prima ou produto industrializado, importe na obtenção de espécie
de nov o produto;
b) Benef iciamento:
A que importe em modificar, aperf eiçoar ou, de qualquer f orma, alterar o f uncionamento, a utilização,
o acabamento ou a aparência do produto;
c) Montagem:
Consiste na reunião de produtos, peças ou partes que resulte em nov o produto ou unidade
autônoma, ainda que sob a mesma classif icação fiscal;
d) Acondicionamento ou recondicionamento:
Importa em alterar a apresentação do produto, pela colocação de embalagem que se destine a dar
nov a configuração e não para transportar os produtos;
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CONTABILIDADE FISCAL
Base De Cálculo
Alíquota
As alíquotas são v ariáveis e seguem a classificação dos produtos da tabela de incidência do IPI (
Tipi ), aprovada pelo Decreto Federal nº 4.070, de 28 de dezembro de 2001.
a) 3º dia útil posterior ao decêndio relativ o a cigarros códigos 2402.20.9900 e 2402.90.0399 e bebidas;
b) 10º dia útil ao decêndio subseqüente ao f ato gerador
OBS.
Há outros v encimentos, os mais rotineiros são os evidenciados acima.
O período de apuração é por decêndio
O imposto de serv iço de qualquer natureza é um tributo de competência do município, que incide
sobre os serviços pelas pessoas jurídicas ou pelos profissionais autônomos, desde que o f ato gerador do
serviço já não seja de competência tributária do Estado ou da União.
Corresponde à prestação dos serviços constantes da lista contida na Lei Complementar n.º
116/2004, mesmo que a prestação de tais serv iços envolva também o f ornecimento de mercadorias.
Base De Cálculo
Contribuinte e Responsável
Os contribuintes desse imposto são os prestadores de serviços, pessoas jurídicas ou naturais, com
ou sem estabelecimento fixo, dos serviços especificados a Lei complementar n.º 116/2004.
Alíquota
A fixação de alíquota é atribuição de cada Município. Sendo que a alíquota máxima estabelecida em
Lei Complementar é de 5%, para garantir um mínimo de unif ormização e coibir os casos de cobrança de
alíquotas excessiv as.
Em Recif e há 03 alíquotas:
2% - Análises clínicas, Patologia, Eletricidade médica, Ultra-sonografia, Ressonância magnética,
Radiologia,Tomografia e serviços de assistência à saúde prestados por meio de convênio ou contrato
f ormalmente celebrado com o SUS.
4% - Quimioterapia, Radioterapia, Hospitais, Clínicas, Laboratórios, Sanatórios, Manicômios, Casas
de saúde, Prontos-socorros, Ambulatórios, Instrumentação cirúrgica, Enf ermagem, inclusive serviços
auxiliares,Obstetrícia.
5% - demais serviços.
EX: Construtora X9 Ltda, de Olinda-PE, presta serviços na construção de um edifício em Jaboatão dos
Guararapes-PE, o ISS-QN pertencerá à cidade de Jaboatão dos Guararapes, pois é o local onde se efetuou
a obra.
Período de Apuração
Mensalmente
Prazo de Recolhimento
Fato Gerador
Corresponde à prestação dos serviços constantes da lista anexa a Lei Complementar n.º 116/2004,
mesmo que as prestações de tais serviços env olvam o f ornecimento de mercadorias
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CONTABILIDADE FISCAL
O ICMS é um imposto que possui muitas particularidades no que diz respeito ao f ato gerador que
env olv e a circulação de mercadorias.
Base Legal
Esse imposto é regulamentado, em suas normas gerais, pela Lei Complementar 87/96 e pelos
conv ênios firmados entre os div ersos Estados. Cada Estado possui uma regulamentação específ ica, que no
caso de Pernambuco é o Decreto 14.896/91, devendo seguir os termos das normas gerais.
Fato Gerador
Contribuinte
São todas as pessoas jurídicas que, de modo habitual, pratiquem operações concernentes à
circulação de mercadorias, ou que prestem serv iços de transportes interestaduais, de comunicação e
telecomunicação.
A Legislação instituiu a figura do substituto tributário, que é aquele obrigado a calcular, cobrar e
recolher o imposto que será devido nas operações subseqüentes.
Base De Cálculo
A base de cálculo de modo geral, é o v alor da operação com mercadorias, incluindo as importâncias
acessórias, tais como seguro, f retes pagos pelo comprador, adicional financeiro, excluídos os descontos
incondicionais.
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Alíquota
A alíquota interna é determinada individualmente em cada Estado pela legislação estadual. Regra
geral é de 17%, porém alguns Estados utilizam alíquota de 18%.
QUADRO SINÓTIPO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
È o processo de escolha de ação ou omissão lícita, não simulada, anterior à ocorrência do fato
gerador, que vise, direta ou indiretamente, economia de tributos.
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Segundo, pela quantidade de normas que regem o sistema tributário (mais ou menos 300 normas
editadas todos os anos – leis complementares, leis ordinárias, decretos, portarias, instruções, etc.) – ou
55.767 artigos, 33.374 parágrafos, 23.497 incisos e 9.956 alíneas. Somente a título de ilustração, foram
editadas no âmbito federal, de 1º a 26 de setembro de 2001: 1 Emenda Constitucional, 2 Leis
Complementares, 20 Leis Ordinárias, 15 Medidas Provisórias, 32 Decretos, 122 normas complementares
(Portarias, Instruções Normativas, Atos Declaratórios, Protocolos, Resoluções, etc.). Deste total, cerca de
27,5% se referem direta ou indiretamente à questão tributária, ou seja, 53 normas, o que resulta em 3,31
normas por dia útil somente neste mês.
E por ultimo, em virtude das cerca de 93 obrigações acessórias que uma empresa deve cumprir
para tentar estar em dia com o fisco: declarações, formulários, livros, guias, etc.
Segundo a Receita Federal a carga tributária brasileira atingiu nos últimos anos o impressionante
índice de 37% sobre o PIB, Segundo o IBPT, cada empresa gasta em média 1% do seu faturamento,
somente para cumprir com as obrigações acessórias (pessoal, equipamentos, impressos, sistemas de
processamento de dados, etc.).
IMPORTÂNCIA E NECESSIDADE
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a) evitar a incidência do tributo: tomam-se providências com o fim de evitar a ocorrência do fato
gerador do tributo.
Ex.: no caso da tomada de empréstimos do exterior, se o prazo médio for de até 90 dias a alíquota do
IOF é de 5%, se o prazo for superior a 90 dias o IOF será zero.
b) reduzir o montante do tributo: as providências são no sentido de reduzir a alíquota ou a base de
cálculo do tributo.
Ex.: Empresa comercial estabelecida no Paraná, em que a maior parte das suas vendas são estaduais
(alíquota de 17% de ICMS), pode transferir sua sede para um Estado vizinho e então fazer operações
interestaduais de ICMS, em que a alíquota é 12%.
c) retardar o pagamento do tributo: o contribuinte adota medidas que têm por fim postergar (adiar) o
pagamento do tributo, sem a ocorrência da multa.
Ex: nos contratos de prestação de serviços, as partes podem estabelecer várias formas pelas quais será
realizada a prestação dos serviços e diversos critérios para a exigência do pagamento do preço. Assim,
é o contrato que definirá o momento da realização do serviço e da conseqüente realização da receita.
Portanto, pode ser acordado que a realização da receita se dê no exercício ou período-base posterior,
desde que baseados em critérios técnicos.
Ex.: o Depósito Judicial na maioria das vezes é prejudicial à empresa, pois além do desencaixe do
valor, a empresa não pode aproveitar da dedutibilidade da despesa e poderá ainda ter de reconhecer a
variação monetária ativa na base de cálculo do PIS e COFINS.
Análise jurídica: deve haver fundamento jurídico a ser alegado. Com a modificação do CTN,
estabelecendo que a compensação somente pode operar-se após o trânsito em julgado da ação é
necessário muito cuidado nesta análise.
Análise fiscal: é necessário que as obrigações acessórias estejam cumpridas e em ordem de forma
a não desencadear um processo de fiscalização. Dois preceitos constitucionais protegem a adoção
da economia legal:
a) Princípio da Ampla Defesa; e,
b) do Devido Processo Legal;
Análise fisco-contábil: adotar procedimentos que permitam a economia de outros tributos, buscando
a maximização do lucro e minimização do risco. Para tanto, a contabilidade reveste-se de
importância fundamental, pois na maior parte das vezes os lançamentos contábeis é que dão
suporte às operações.
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Buscar um modelo pronto no mercado não traz resultados satisfatórios e, inclusive, pode gerar
perdas, pois cada grupo empresarial, ou cada empresa, tem mecanismos diferentes entre si.
Qualquer que seja a forma de tributação escolhida, pode-se verificar que a falta de planejamento
estratégico tributário pode deixar a empresa mal preparada para os investimentos futuros, devido a uma
insuficiência de caixa.
Para a correta execução do planejamento tributário o responsável precisa aplicar todos seus
conhecimentos sobre a legislação do tributo a ser reduzido, anulado ou diferido( postergado ).
Para alcançar êxito nessa atividade, o responsávél ( contador ) precisa com profundidade:
• Conhecer todas as situações em que é possível o crédito tributário, principalmente, com relação aos
chamados impostos não cumulativos, ICMS, IPI, Pis e Cofins;
• Conhecer todas as situações em que é possível o diferimento dos recolhimentos dos impostos;
• Conhecer todas as despesas e provisões permitidas pelo fisco como dedutíveis da receita;
• Ser oportuno e aproveitar as lacunas deixadas pela legislação, para tanto ficando atento as
mudanças nas normas e aos impactos nos resultados.
a) entrevistas formais com os profissicionais responsável pelas atividades da empresa que refletem
direta ou indiretamente nas questões objeto do planejamento tributário;
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CONTABILIDADE FISCAL
Com base no referido levantamento de dados factuais da empresa, deve iniciar-se o delicado
trabalho de articulações das questões a serem solucionadas pelo planejamento tributário.
É nesta fase que se decide sobre as características do planejamento tributário, ou seja, se ele visa a
anulação, redução ou ao adiamento do ônus fiscal atinente.
3)Estudo dos aspectos jurídicos fiscais relacionados com as questões decorrentes do fato
pesquisado-
4) Conclusão-
Esta fase abrange o trabalho de articulação das respostas referentes às questões formuladas, com
fulcro no trabalho desenvolvido na fase anterior.
Concluido o planejamento tributário, seu conteúdo deverá ser formalizado num expediente funcional,
com as seguintes características redacionais:
a) Clareza;
b) Concisão;
c) Harmonia;
d) Vigor; e
e) Objetividade
Por outro lado, esse expediente funcional deverá conter os seguintes tópicos:
a) O fato objeto deste planejamento tributário – será descrita as operações desenvolvidas pela
empresa, o qual conterá todas as características a ele inerentes, que resultam em implicações
fiscais. A falta de mensão de uma característica do fato, que seja repreentativa do ponto de vista
fiscal, poderá tornar o planejamento ineficaz.
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Controle Tributário
A atividade de Controle Tributário consiste num comportamento técnico funcional, adotado no dia-a-
dia administrativo fiscal das empresas, que vise proceder uma avaliação sistemática dos resultados obtidos
em decorrência do desempenho das atribuições específicas do Departamento de Tributos.
Assim, é através desta atividade que a gerência do departamento de tributos realiza, diretamente e
mediante emprego de instrumentos adequados, processos de verificação e comparação de dados e
elementos indicativos nos documentos, livros e guias fiscais, respectivamente emitidos, escriturados e
preenchidos, em cumprimento de suas obrigações e encargos tributários, com os procedimentos que foram
planejados, coordenados e consolidados, visando, assim, identificar as divergências existentes e suas
correspondentes causas, para, em seguida, eliminá-las.
Trata-se, de uma vigilância permanente do cumprimento das obrigações e encargos tributários, no
sentido de mantê-lo sempre fidedigno.
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