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Preparação de Pregadores

CURSO BÁSICO
Ap. Luiz Ferreira, Dr. h. c.

2018

MINISTÉRIO GERADOS PARA VENCER


MINISTÉRIO GERADOS PARA VENCER
CURSO BÁSICO DE PREPARAÇÃO DE PREGADORES

AULA 1 - ORATÓRIA

A oratória é a Arte de Falar ao Público. Primeiramente, para se falar algum tema ou assunto, é
primordial saber do que se está falando. Não adianta ser um ótimo orador se o mesmo não conhecer do
que irá falar. Para isto devemos ter em mente que para falar bem é necessário dois requisitos:

· Técnica
· Treino

Há dois modos de fala:

· Comunicação ou fala verbal


· Comunicação ou fala não verbal (com o corpo / gestos)

Devemos sempre além de falar corretamente , nos portar adequadamente para falar ao público ou a
uma outra pessoa.

São comuns alguns erros de postura como:

1) Mãos (refúgio):
· Pegar a roupa
· Mãos no bolso
· Mãos para trás
· Cruzar os braços

2) Segurar objetos:
· Batendo caneta
· Apertando algo (caneta, livro etc.)

3) Gestos:
· “Folha de parreira”
· Mãos na cintura
· Esfregar as mãos
· Bater as mãos
· Mãos em concha

Ao falar para uma platéia é necessário:

1) Gesticular:
· Harmonia (2 braços e 2 mãos)
· Cintura (braços flexionados na região do abdômen)

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2) Pernas:
· Movimente-se (andar)
· Chegar perto (próximo)

3) Olhar:
· Olhar nos olhos
· Olhar com segurança
· Olhar com confiança
· Olhar com credibilidade
· Nunca olhar somente para uma só pessoa
· Olhar para as pessoas

4) Sorriso:
· Sincero
· Natural

A. Preparação

Para se fazer um discurso é necessário preparação. Deve-se saber que alguns simples tópicos fazem a
diferença como:

· Não voltar no assunto se você esqueceu, ou seja, se esqueceu o meio, no final não volte a comentar o
que esqueceu.
· Não segure nada na mão (folha), do que você esta falando, evite ler diante das pessoas.
· Não meça força com ninguém (discutir).
· Ser natural, não ficar preso ao papel.
· Evite o verbo no começo “ tentar”, isto é insegurança; evite o verbo no final “ esperar” (eu espero que
tenham gostado).
· “muletas”, (cuidado com as frases “na verdade”, e “com certeza”, o correto é certamente).
· Fugir do texto (cuidado para não fugir do texto que está sendo falado).
· Fale sempre com entusiasmo (veemência e vigor no falar, inspiração, dedicação ardente e júbilo) (in =
dentro - teo = Deus).
· Desça do púlpito, chegue perto das pessoas.

B. Roteiro

O roteiro é uma redação, e é muito importante para o discurso.


No roteiro há três pontos:
· Introdução
· Desenvolvimento ou conteúdo
· Encerramento ou conclusão

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Introdução - As pessoas lembram do começo. Faça estes quatro passos bem devagar (devido a
adrenalina).

· Cumprimento
· Apresentação (evite falar “para quem não me conhece” e evite também falar de seu currículo).
· Faça elogios ou agradecimentos
· Desperte o interesse de início

Desenvolvimento ou conteúdo
- As pessoas não conseguem prestar atenção o tempo todo. Você deve dominar o que está
falando (saber).

Encerramento ou conclusão - Preste atenção nestes cinco itens a seguir:


· Não cometer erros no final (é isso aí, é só, espero que tenha…, e pedir desculpas).
· Não esquecer que são às últimas palavras que as pessoas lembram.
· Deixar sempre uma mensagem ou reflexão.
· Evitar frases feitas, jargões evangélicos ou coisas parecidas. Antes reflita qual a mensagem que vai
deixar.
· No final diga obrigado.

Dicas Importantes
· Elimine palavras que tragam dúvidas (eu acho - verbo + ia = gostaria, queria).
· Faça exemplos.
· Não fale de você mesmo.
· Não use palavras como né, tipo assim, coisa.
· Em um apresentação as palavras valem 7%, o tom de voz 38%, a postura 55%.
· Mude o tom de voz durante a palestra.
· Não imite os outros, seja você mesmo.
· Sorria, movimente-se, gesticule.
· Relaxe.

MAPA MENTAL

(Para uso de Esboço em Sermão )

Mapa mental , ou mapa da mente é o nome dado para um tipo de diagrama, sistematizado pelo inglês
Tony Buzan, voltado para a gestão de informações, de conhecimento e de capital intelectual; para a
compreensão e solução de problemas; na memorização e aprendizado; na criação de manuais, livros e
palestras; como ferramenta de brain-storming (tempestade cerebral); e no auxílio da gestão estratégica
de uma empresa ou negócio.

Os desenhos feitos em um mapa mental partem de um único centro, a partir do qual são irradiadas as
informações relacionadas.

Eles podem (recomendado ) ser feitos com canetas coloridas e um bloco de papel, e podem ser usados
por todos os profissionais para gerenciar qualquer tipo de informação.

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Este método de registro é cada vez mais usado por uma série de profissionais de todas as áreas de
conhecimento humano.

O sistema de diagrama dos mapas mentais funciona como uma representação gráfica de como as idéias
se organizam em torno de um determinado foco. Os mapas mentais funcionam exatamente como o
cérebro, segundo Buzan.

Quando um mapa mental é elaborado, cada parte do mapa é associada com o restante, criando
conexões entre cada conceito.

É excelente para ser aplicado como esboço em sermão bíblico, não sendo necessário grandes
quantidades de folhas sobre um determinado assunto, basta apenas uma pequena folha de papel
contendo o diagrama do Mapa Mental.

Mapas Mentais Usados para Pregações

1) Sermão sobre “Oração”

2) Sermão sobre “A Tentação de Jesus”

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AULA 2 - HOMILÉTICA

A Homilética é o estudo dos fundamentos e princípios de como preparar e proferir sermões. É a ciência
cuja arte é a pregação e cujo resultado é o sermão. É a arte da preparação e pregação de sermões.

Há necessidade de estudo e pesquisa para que os sermões tenham conteúdos bíblicos e


contemporâneos. Para isto é necessário organização das idéias que serão apresentadas, juntamente
com o uso do idioma e a apresentação do sermão.

Vejamos as várias definições sobre “ A Pregação Bíblica ”:

É a apresentação da verdade através da personalidade; é a comunicação da verdade aos homens


mediante o homem.

É a proclamação da graça de Deus, sob a autoridade do trono de Deus, visando atender as necessidades
humanas.

É a verdade de Deus apresentada por uma personalidade escolhida, para ir ao encontro das
necessidades humanas.

É uma manifestação do Verbo Encarnado desde o Verbo escrito e por meio do verbo falado.

É a proclamação pública da verdade divina baseada nas Escrituras, por uma personalidade escolhida,
com o propósito de satisfazer as necessidades humanas.

A pregação expositiva é a comunicação de um conceito bíblico, derivado de e transmitido através de um


estudo histórico, gramatical e literário de uma passagem no seu contexto, que o Espírito Santo
primeiramente aplica à personalidade e experiência do pregador e depois, através dele, aos seus
ouvintes. É a fiel exposição do sentido correto de um ou mais textos da Bíblia, ilustrando a exposição e
aplicando-a à vida dos ouvintes, envolvendo-os de tal maneira que são satisfeitas as suas necessidades,
sendo que esta comunicação é feita por uma pessoa com experiência real com Cristo e guiada pelo
Espírito Santo.

Preparando o Sermão

Para se preparar um bom Sermão há necessidade de:

· Conhecer o livro e o tempo bíblico do texto escolhido. (faça sua própria pesquisa do tempo bíblico e
conheça sobre o livro escolhido).
· Estudar o texto bíblico escolhido (palavras difíceis, termos de cunho teológico, nomeações, locais,
objetos, costumes da época).
· Analise as repetições do texto escolhido.
· Identifique as principais partes do texto escolhido.
· Analise as parábolas.
· Identifique e analise as “falas” do texto.
· Analise os sentimentos dos personagens do texto.
· Descreva o assunto principal do texto escolhido.

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· Relacione as doutrinas bíblicas iluminadas pelo texto.


· Relacione os ensinamentos do texto.
· Veja os outros correlatos do texto escolhido (mesmo texto em outro local da Bíblia).

Regras para um bom sermão

1. Prepare bem o seu sermão, decida fazer o melhor.


2. Tente achar uma boa introdução: adequada, criativa, interessante.
3. Formule para você mesmo o objetivo do sermão: tenha certeza da direção que precisa apontar aos
ouvintes.
4. Afaste tudo que poderia desviar os pensamentos dos seus ouvintes para uma trilha secundária.
5. Organize sua mensagem: tome todas as precauções para não ficar repetitivo, inseguro, perdido em
meio às idéias.
6. Use uma linguagem viva e simples.
7. Use ilustrações e exemplos práticos em quantidade suficiente.
8. Diga “eu”. Não adquira o hábito de referir-se a você como “nós”.
9. Seja você mesmo. Não queira imitar outros pregadores.
10. Mostre humildade e apreço pelos ouvintes.
11. Fale ao coração dos seus ouvintes.
12. Sempre dê aos ouvintes algo que eles possam colocar em prática.

Preparo homilético do pregador.

É fundamental que este se aperfeiçoe homileticamente, que estude, que se aprofunde na homilética a
fim de conhecer técnicas, métodos e formas sermônicas que enriquecerão seu trabalho.

Concordo com aquilo que ouvi, que o bom sermão é aquele que "conforta os abatidos e incomoda os
acomodados". Pois o sermão deve constituir- se num instrumento de Deus para falar ao seu povo.

Vejamos alguns aspectos que são importantes na preparação dos sermões:

a) Dependência do Espírito - O pregador deve encher-se dEle continuamente (Efésios 5:18), pois o
Espírito foi quem o escolheu e é quem o capacitará para a sua tarefa.
b) Oração - É fundamental a todo cristão, principalmente ao pregador que, através da oração, poderá
trilhar o caminho do ministério da pregação com eficiência.
c) Estudo da Bíblia - Meditação e estudo são imprescindíveis. O pregador precisa alimentar-se da
Palavra, ouvir os conselhos de Deus para sua vida antes de transmiti-los aos seus ouvintes.
d) Visão - O pregador precisa ter visão de onde pretende chegar com seu sermão. Como Igreja, temos
uma Missão tremendamente abrangente e a visão do pastor orientará o rebanho na parcela que lhe
caberá dentro dessa Missão. A partir da visão, de onde se quer chegar, e da consciência de onde se está
no momento, o pregador estabelecerá um programa de pregação que vise alimentar e conclamar o
rebanho na direção certa. Este programa deve ser previamente elaborado e dosado de criatividade e
variedade, haja visto que a monotonia prejudicará a comunicação.
e) Técnicas de comunicação e homilética. O pregador precisa especializar-se a fim de eficientemente
comunicar- se com seu povo. Para isso, pode buscar reciclar-se através de leituras ou aperfeiçoar-se
com cursos. Este aperfeiçoamento é importante para que consiga transmitir idéias contidas nos sermões

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com clareza de modo a serem absorvidas pelos ouvintes. Este cuidado levará o pregador a ter sempre
um objetivo específico em cada sermão e a saber como alcançá-lo mediante a pregação.
f) Conhecimento da natureza humana . O pregador que busca a eficiência em seu trabalho precisa
conhecer seu povo e reconhecer suas carências. Se o sermão não for relevante, também não será
interessante ao povo. A Bíblia não pode ser usada a pretexto, pois a pregação eficiente é bíblica e
contemporânea. L. M. Perry e Charles Sell afirmam que de nada vale falar de detalhes da vida do século I
e nada dizer sobre a vida do século XXI.
g) Boa administração do tempo . Em geral os pregadores se envolvem com diversas atividades, mas o
bom pregador é alguém que reconhece a preciosidade da obra que tem a desempenhar e investe a
parcela necessária de tempo neste trabalho. Vale ressaltar que a preguiça é uma terrível inimiga da
eficiência do pregador.
h) O celeiro de idéias. É uma prática igualmente importante. Uma simples agenda pode registrar idéias
para sermões e ilustrações que o pregador leu, ouviu ou mesmo viveu e que futuramente poderão lhe
servir para enriquecer seu trabalho.
i) Criatividade e variedade . O pastor nunca deve ser tido como repetitivo e previsível em seu trabalho
como pregador. Deve surpreender sua congregação ao usar de inteligência e criatividade, podendo
alcançar isto variando as formas homiléticas de apresentar seus sermões. Sermões narrativos,
segmentados, monólogos, biográficos, dentre outros, poderão compor o calendário de pregação.
j) Avaliação . Destaco a necessidade do pregador avaliar-se e, para tanto, acredito que uma pessoa de
confiança do pastor pode auxiliá-lo (quase sempre a esposa é uma pessoa indicada). Sugiro também que
todo pregador vez por outra grave seus sermões e depois os ouça a fim de avaliar-se.

Os rumos que a Igreja deverá seguir daqui para a frente dependerão dos seus púlpitos. Se os pregadores
forem aptos a discernir a vontade de Deus e dedicados a transmiti-la aos seus ouvintes, viveremos
tempos de colheita abundante.

O USO DO MATERIAL ILUSTRATIVO NO SERMÃO

· Definição de "material ilustrativo"


A palavra "ilustrar" vem do latim, ilustrare, e significa "lançar luz ou brilho, ou tornar algo mais evidente
e claro". Os educadores reconhecem que uma das principais leis de ensino, para alcançar a mente e o
coração é a ASSOCIAÇÃO DE IDÉIAS. O material ilustrativo tem sido comparado a janelas, que deixam a
luz entrar e iluminar uma casa. A ilustração visa ajudar os ouvintes a "VER A VERDADE".

· O uso de material ilustrativo na Bíblia Natã : usou a ilustração de um homem pobre com uma
cordeirinha para levar o Rei Davi a condenar-se a si mesmo (II Sm 12:1-14); Aías : rasgou a sua roupa
nova em doze pedaços e deu dez para Jeroboão, representando o fato de que Deus havia determinado
que dez das doze tribos de Israel seriam tiradas de Reoboão (I Rs 11:26-40); Jesus Cristo: quase sempre
usava material ilustrativo para apresentar profundos conceitos de natureza espiritual. As parábolas (52%
do Evangelho de Lucas é composto de parábolas). O uso de uma moeda para ensinar o dever do bom
cidadão (Mt 22:19). A pregação significativa através de uma bacia e de uma toalha (Jo 13:1-17). Jesus
também falou das aves dos céus, dos lírios do campo, do pão, da água. Jesus, também usou uma criança
para mostrar que é preciso se tornar como uma criança para entrar no Reino de Deus. (vide o
comentário de Mateus ao uso das parábolas por Jesus: Mt 13:34-35, 53-54)

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· Os propósitos para o emprego de material ilustrativo

a) despertar o interesse e prender a atenção dos ouvintes.


b) aclarar, iluminar e explicar as verdades apresentadas.
c) confirmar, fortalecer os argumentos apresentados e persuadir os ouvintes a aceitarem estas
verdades.
d) ajudar os ouvintes a gravarem bem as idéias do sermão.
e) tocar nos sentimentos dos ouvintes.
f) dar mais vida ao sermão.
g) ornamentar e embelezar o sermão.
h) tornar o sermão mais agradável.
i) ajudar com a repetição da verdade.

· Tipos de ilustrações e fontes de bom material ilustrativo

A própria Bíblia é um verdadeiro tesouro de ilustrações. Elas dão até mais autoridade ao sermão. São
autênticas e atuais! O mundo da literatura: Biografias e autobiografias; obras de ficção; poesia; dramas,
mitologia, fábulas, lendas e folclore relacionadas à vida de países e regiões, etc. A história. Aquilo que
aconteceu no passado e também aquilo que está acontecendo em nossos dias, como aparece nos
jornais, revistas como Veja, etc. Experiências pessoais . A ciência e a medicina. Obras de arte, como
pinturas de quadros e obras de escultura servem como ilustração.

Citações que ouvimos ou lemos .

Artigos que lemos ou outros sermões que ouvimos . Acontecimentos esportivos. O trabalho secular do
povo da igreja e da comunidade. A leitura em geral de jornais, revistas e livros. Ilustrações criadas por
nós mesmos .

Advertências quanto ao uso de ilustrações

a) não é necessário ilustrar as coisas óbvias.


b) ilustrações que tem pouco a ver com o ponto que está sendo focalizado no sermão ou cuja relação
com ela é vaga, ou que esclarece pouco, não devem ser utilizadas.
c) evite ilustrações cujas bases não têm nenhuma relação com a vida dos ouvintes.
d) evite ilustrações que parecem exageradas ou improváveis, mesmo que tenham acontecido.
e) não faça o seu sermão somente de ilustrações.
f) evite ilustrações que exijam muitas explicações para entendê-las.
g) não use ilustrações somente para mostrar o seu grande conhecimento ou impressionar os ouvintes.
h) não é bom destacar uma só ilustração ao ponto de deixar o resto do sermão prejudicado.
i) não se deve usar uma ilustração somente para fazer o povo rir.
j) não utilize ilustrações que não entenda bem. Tenha certeza dos detalhes das suas ilustrações. (Um
teólogo fez referência a um sermão que ouviu, onde o pregador contou de um soldado, do século 16,
que saiu para uma batalha com a metralhadora na mão!)
l) nunca conte a experiência de outrem como se fosse sua.
m) tenha muito cuidado em elogiar pessoas não crentes em suas ilustrações.
n) evite o se desculpar pelo uso de qualquer ilustração pessoal.
o) varie o tipo de ilustração que você utiliza.

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p) tenha cuidado com ilustrações "enlatadas".

Formulação e análise dos sermões

Ao fazermos um Sermão este deve conter:

Texto para exemplo (Mateus 8: 14-17 ).

· Afirmação Teológica - é a maior verdade do texto escolhido para o sermão.


Deve-se sempre pensar, “qual é a maior verdade deste texto bíblico?”
Exemplo em Mt 8: 14-17, a afirmação teológica é que quando Jesus entra em uma casa, todos são
abençoados. A afirmação teológica sempre tem uma ênfase, no texto acima é dado uma ênfase
evangelística.

· Propósito específico - Em Mt 8: 14-17, no final do sermão o ouvinte deverá convidar Jesus a entrar em
sua casa.

· A Fundamentação Bíblica - é o ensino principal de cada divisão do sermão. No exemplo do texto de Mt


8: 14-17, a principal fundamentação bíblica é a cura divina, podendo ser fundamentada por Isaías
53: 58.

· O Ponto Cruz - é o aspecto da cruz de Cristo para cada verdade bíblica. Exemplo: Jesus cura os doentes,
pois Ele verdadeiramente tomou sobre si as nossas enfermidades Isaías 55: 4.

· Título - ainda que os ouvintes não precisam saber o título do sermão, é aconselhável todo sermão ter
um título. Nosso título de exemplo é: “Leve Jesus para casa”.

· Frase de Efeito - é uma frase que deve ser dita várias vezes durante a pregação, pois serve para o
ouvinte gravar em sua mente. Nossa frase de efeito de exemplo será: “leve Jesus para casa”, neste caso
o título serviu e muito bem como frase de efeito.

· O Apelo Final - é o objetivo do sermão, neste caso como evangelístico, o apelo final é o de receber a
Cristo, ou seja, de levá- lo para casa. Mas pode ser qualquer outro apelo como: santidade,
arrependimento, busca por Deus e pelo Seu poder, cura, etc.

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AULA 3 - HERMENÊUTICA

O termo "hermenêutica" deriva do grego hermeneuein, "interpretar". A Hermenêutica Bíblica cuida da


reta compreensão e interpretação das Escrituras . Consiste num conjunto de regras que permitem
determinar o sentido literal da Palavra de Deus.

A IMPORTÂNCIA DESTE ESTUDO

a. O próprio Pedro admitiu que há textos difíceis de entender: "os quais os indoutos e inconstantes
torcem para sua própria perdição" (2 Pedro 3:15 e 16).

b. A arma principal do soldado cristão é a Escritura, e se desconhece o seu valor ou ignora o seu legítimo
uso, que soldado será? (2Timóteo 2:15).

c. As circunstâncias variadas que concorreram na produção do maravilhoso livro exigem do expositor


que o seu estudo seja meticuloso, cuidadoso e sempre científico, conforme os princípios hermenêuticos.

A REGRA FUNDAMENTAL
A Escritura é explicada pela Escritura.
A Bíblia interpreta a própria Bíblia..

- PRIMEIRA REGRA
Enquanto for possível, é necessário tomar as palavras no seu sentido usual e ordinário.
- SEGUNDA REGRA
É absolutamente necessário tomar as palavras no sentido que indica o conjunto da frase. Esta regra tem
importância especial quando se trata de determinar se as palavras devem ser tomadas em sentido literal
ou figurado. Para não incorrer em erros, convém, também, deixar-se guiar pelo pensamento do escritor,
e tomar as palavras no sentido que o conjunto do versículo indica.
- TERCEIRA REGRA
É necessário tomar as palavras no sentido que indica o contexto, isto é, os versos que precedem e
seguem o texto que se estuda.
- QUARTA REGRA
É preciso tomar em consideração o desígnio ou objetivo do livro ou passagem em que ocorrem as
palavras ou expressões obscuras.
- QUINTA REGRA
É indispensável consultar as passagens paralelas explicando as coisas espirituais pelas espirituais (I Cor
2:13). (I Cor 2:13).
- SEXTA REGRA
Um texto não pode significar aquilo que nunca poderia Ter significado para seu autor ou seus leitores.
- SÉTIMA REGRA
Sempre quando compartilhamos de circunstâncias comparáveis (isto é, situações de vida específicas
semelhantes) com o âmbito do período quando foi escrita, a Palavra de Deus para nós é a mesma que
Sua Palavra para eles.

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AULA 4 - EXEGESE

É a disciplina que aplica métodos e técnicas que ajudam na compreensão do texto . Do ponto de vista
etimológico, hermenêutica e exegese são sinônimos, mas hoje os especialistas costumam fazer a
seguinte diferença:

· Hermenêutica é a ciência das normas que permitem descobrir e explicar o verdadeiro sentido do texto.

· Exegese é a arte de aplicar essas normas.

Sendo assim a exegese é o estudo cuidadoso e sistemático da Escritura para descobrir o significado
original que foi pretendido . É a tentativa de escutar a Palavra conforme os destinatários originais devem
tê-la ouvido; descobrir qual era a intenção original das palavras da Bíblia.

a. contexto histórico: a época e a cultura do autor e dos seus leitores: fatores geográficos, topográficos e
políticos, a ocasião da produção do livro. A questão mais importante do contexto histórico tem a ver
com a ocasião e o propósito de cada livro.

b. contexto literário: as palavras somente fazem sentido dentro das frases, e estas em relação às frases
anteriores e posteriores. Devemos procurar descobrir a linha de pensamento do autor. O que o autor
está dizendo e por que o diz exatamente aqui?

Princípios Básicos

Todo pregador do evangelho deve, por obrigação, dominar as técnicas básicas da exegese, sob pena de
trair o real sentido do texto sagrado a ser explanado e de ser um disseminado de heresias, portanto se
você ainda não domina a arte de interpretar e compreender os textos, deve então começar agora, pelo
básico.

Dez princípios que devem ser seguidos na interpretação bíblica:

· 1° - Denomina-se princípio da unidade escriturística. Sob a inspiração divina a Bíblia ensina apenas uma
teologia. Não pode haver diferença doutrinária entre um livro e outro da Bíblia.

· 2° - Deixe a Bíblia interpretar a própria Bíblia. Este princípio vem da Reforma Protestante. O sentido
mais claro e mais fácil de uma passagem explica outra com sentido mais difícil e mais obscuro. Este
princípio é uma ilação do anterior.

· 3° - Jamais esquecer a Regra Áurea da Interpretação, chamada por Orígenes de Analogia da Fé. O texto
deve ser interpretado através do conjunto das Escrituras e nunca através de textos isolados.

· 4° - Sempre ter em vista o contexto. Ler o que está antes e o que vem depois para concluir aquilo que o
autor tinha em mente.

· 5° - Primeiro procura-se o sentido literal, a menos que as evidências demonstrem que este é
figurado.

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· 6° - Ler o texto em todas as traduções possíveis - antigas e modernas. Muitas vezes uma destas
traduções nos traz luz sobre o que o autor queria dizer.

· 7° - Apenas um sentido deve ser procurado em cada texto.

· 8° - O trabalho de interpretação é científico, por isso deve ser feito com isenção de ânimo e
desprendido de qualquer preconceito. (o que poderíamos chamar de "achismos").

· 9° - Fazer algumas perguntas relacionadas com a passagem para chegar a conclusões circunstanciais.

Por exemplo:
a) - Quem escreveu?
b) - Qual o tempo e o lugar em que escreveu?
c) - Por que escreveu?
d) - A quem se dirigia o escritor?
e) - O que o autor queria dizer?

· 10° - Feita a exegese, se o resultado obtido contrariar os princípios fundamentais da Bíblia, ele deve ser
colocado de lado e o trabalho exegético recomeçado novamente.

As Ferramentas necessárias ao exegeta

· Usar a Bíblia que contiver o texto mais fidedigno na língua original. (Os que não podem ler a Bíblia no
original devem usar uma tradução fiel, tanto quanto possível). Escolhido o texto é necessário saber
exatamente o que ele diz. Para isso são necessárias duas espécies de ferramentas:

a) - Dicionários:
- Dicionário da Língua Portuguesa.
- Dicionário Bíblico.
- Dicionário Teológico.

b) - Gramáticas:
- Enciclopédia Bíblica.
- Enciclopédia Teológica.
- Teologia Sistemática.
- Concordância Bíblica.
- Atlas Bíblico.
- Livros Arqueológicos.

O PROCEDIMENTO EXEGÉTICO

Procedimento errado - Ler o que muitos comentários dizem com sendo o significado da passagem e
então aceitar a interpretação que mais agrade. Este procedimento é errado pelas seguintes razões:

a) encoraja o intérprete a procurar interpretação que favorece a sua pré-concepção.

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b) forma o hábito de simplesmente tentar lembrar- se das interpretações oferecidas. Isto para o
iniciante, freqüentemente resulta em confusão e ressentimento mental a respeito de toda a tarefa da
exegese. Isto não é exegese, é outra forma de decoreba e é muito desinteressante. O péssimo resultado
e mais sério do "procedimento errado" na exegese é que próprio interprete não pensa por si mesmo.

Procedimento Correto - O interprete deve perguntar primeiro o que o autor diz e depois o que significa
a declaração. Consultar os dicionários para encontrar o significado das palavras desconhecidas ou que
não são familiares. É preciso tomar muito cuidado para não escolher o significado que convêm ao
interprete apenas.

O USO DE INSTRUMENTOS

Comentários : eles não são um fim em si mesmo. O interprete deve manter em mente o clima teológico
em que foram produzidos, porque isso afeta de maneira direta a interpretação das Escrituras. Um
comentarista pode ser capaz, em certa media, de evitar " bias" (tendências) e permitir que o documento
fale por si mesmo, mas sua ênfase nos vários pensamentos na passagem será afetada pela corrente de
pensamento de seus dias. Os comentários principalmente os devocionais, tem a marca da
desatualização.

Uso de dicionário e gramáticas : e importante manter em mente a data da publicação. Todas as


traduções de uma palavra devem ser avaliadas e não apenas tirar só o significado que interessa a nossa
interpretação. Explore o recurso dos próprios sinônimos.

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