O sacrifício de Vargas e o golpe contra Jango, num momento da história em que o país se transformava, mostraram como é duro
o combate em defesa do Brasil.
O golpismo ganhou novo impulso em 2013, quando grupos avançaram contra um governo que, entre erros e acertos, fazia o
Brasil crescer, ser mais humano e muito respeitado mundo afora.
Edu Goldenberg foi das vozes mais firmes e lúcidas a denunciar, desde o início, o caráter das tais jornadas de junho de 2013.
Com forte atuação nas redes sociais e no mundo forense, Edu ganhou a antipatia de certos setores ao contestar aquele
movimento, utilizando-se da velha máxima de Leonel Brizola: “essa é a esquerda que a direita gosta”.
Para o Rio, a herança de 2013 foi a histeria de manifestantes que abriu a porteira para a eleição do Parlamento mais conservador
desde o golpe militar.
E esta porteira seria escancarada em 2015, quando a marcha insana prosseguiu, com a revolta dos patos amarelos que culminou
com o Golpe de 2016.
Edu Goldenberg mais uma vez esteve na vanguarda e na resistência contra Temer, denunciando o atentado contra a nação e o
povo brasileiro.
Com o enfraquecimento da Petrobras, houve a destruição da indústria naval e o ataque irresponsável a todas as empresas da
cadeia produtiva.
Tudo sob comando da aliança perniciosa que reúne banqueiros, rentistas, o grande capital internacional e os partidos de direita,
e sob o suporte dos grandes grupos de comunicação no Brasil, capitaneados pela Rede Globo, e de parte do Poder Judiciário que
sai do seu papel constitucional para agir politicamente.
O Rio e o Brasil não serão defendidos por bons mocinhos, por justiceiros de araque e tampouco por filhotes bem-cheirosos da
sociedade brasileira que desdenham do problema mais grave do país: a desigualdade e a concentração de renda e riqueza.
Em 2000, após manifestação pública e ao vivo na Rede Globo, em nome de Leonel Brizola, este nosso eterno Governador
convidou Edu para ingressar na vida político-partidária, convite repetido várias vezes em tantos dos encontros que tiveram,
mas as atividades profissionais sempre o impediram de aceitar a honraria.
Anos mais tarde, foi Edu quem encontrou e ajudou a divulgar o escandaloso processo de sonegação que a Receita Federal abrira
contra a Rede Globo, e que sempre se manteve escondido da vida nacional.
Advogado experiente em tantas causas, amante inveterado do Rio de Janeiro e das suas tradições culturais, religiosas e
desportivas, Edu Goldenberg é também um apaixonado pelo cotidiano do Rio, por seus personagens e por sua gente.
Edu é um combatente que vem de longe! Um tijucano sempre a serviço do Rio de Janeiro e do Brasil, com uma vida trilhada pelo
lado esquerdo do peito.
E esta sua trajetória confunde-se à do PCdoB, partido sempre ligado à defesa do grande Brasil brasileiro, da nossa soberania,
das nossas riquezas, do trabalho e das causas de um povo que infelizmente tem perdido a luta de classe.
E, convite de filiação feito, desta vez Edu atendeu ao chamamento, inevitável diante do quadro decrépito do Rio de Janeiro e do
caos para o qual a direita arrastou o Brasil.
Esta é a candidatura de Edu Goldenberg: a união do brizolismo com a tradição de combate do PCdoB, um reencontro de Brizola
com a luta de Prestes e de tantos camaradas históricos da esquerda.