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CURSO A DISTÂNCIA DE ELETROCARDIOGRAFIA 1

eletrocardiográficos pertinentes. É
RESUMÃO SÍNDROMES importante lembrar que a derivação D3
ISQUÊMICAS pode registrar ondas q, mas estas estão
Professora Rosália Morais Torres associadas a alterações da respiração e à
Com a colaboração dos Monitores Pedro posição elétrica do coração e não a
Henrique Lara e Anderson Silva infarto. Da mesma forma, as derivações
V5 e V6 podem exibir uma pequena onda
Faculdade de Medicina da UFMG
q, produzida pelo vetor de ativação septal
que é responsável pelas ondas r de V1 a
Insuficiência coronariana: V3 e ondas q de V4 a V6.
Síndrome clínica decorrente do
desequilíbrio entre oferta e consumo de Imagem em espelho
oxigênio pelo miocárdio. A interrupção do
fluxo através de uma artéria coronariana Imagens eletrocardiográficas com aspectos
provoca alterações histológicas. Há morfológicos inversos entre si, originadas de
correspondência entre o grau de uma lesão miocárdica – regiões
oclusão e o comprometimento tecidual. diametralmente opostas e no mesmo plano
Oclusão parcial: provoca alterações elétrico produzem imagens contrárias. Um
transitórias e reversíveis (isquemia e exemplo seria o supradesnível de ST no
lesão). eletrodo que explora a região lesada, e o
Oclusão total: provoca alterações infradesnível de ST no eletrodo da região
irreversíveis (necrose). oposta.
No eletrocardiograma a isquemia, a
lesão e a necrose manifestam-se, Regiões que mais frequentemente
respectivamente, por alterações na onda produzem imagem em espelho:
T, no segmento ST e no complexo QRS.
 Ântero-septal (V1 a V4) x Posterior
(V7-V8)
Insuficiência coronariana crônica  Ântero-septal (V1 a V4) x Ínfero-
dorsal (D2-D3-aVF-V7-V8)
1- Angina de peito estável
 Ântero-lateral (D1-aVL-V5-V6) x
2- Isquemia silenciosa
Inferior (D2-D3-aVF)
3- Cardiopatia isquêmica
Artérias relacionadas ao infarto
Insuficiência Coronariana Aguda
Infarto da parede inferior ou diafragmática:
1- Infarto agudo do miocárdio
 Supradesnível de ST em D3>D2,
2- Angina de peito instável
oclusão da ACD
 Supradesnível de ST em D2>D3,
Evolução eletrocardiográfica do infarto:
oclusão em ACX
Infarto da parede anterior extenso:
A primeira indicação eletrocardiográfica
 Oclusão em ADA
de infarto é a LESÃO, que se manifesta
Infarto da parede ântero-septal:
por alteração de ST nas derivações
situadas em frente à área infartada  Oclusão em ADA
podendo haver alterações recíprocas Infarto da parede posterior:
(imagens em espelho) nas derivações  Oclusão da ACX ou ACD
opostas. Infarto de VD
O aparecimento de ondas T apiculadas  Oclusão em ACD
(ISQUEMIA) é manifestação precoce, mas
pouco específica isoladamente. Ocorre ISQUEMIA: Primeiro estágio das
minutos a horas após o infarto. alterações eletrocardiográficas.
As ondas Q anormais (NECROSE)
aparecem algumas horas a dias Em geral se instala imediatamente ou até
após o início do infarto. cerca de 1 hora e meia após a oclusão.
Em um a dois dias, as ondas T voltam ao A hipóxia altera a permeabilidade da
normal, e, em até duas semanas, a membrana celular: com alteração na
elevação do segmento ST desaparece. A regulação e no transporte dos íons,
onda q anormal (q maior que 0,04 principalmente do potássio. O desequilíbrio
segundos, ou um quadrado pequeno, na bomba Na+/K+ provoca maior saída de
vide demais critérios logo abaixo), K+ e retardo na entrada desse íon, com
persiste geralmente por tempo limitado menor concentração de K+ intracelular.
e variável e constitui o maior indicador Isso determina prolongamento da Fase 3 do
de um infarto antigo. PTA e alargamento do PA da célula
Ao procurar sinais de infarto em um isquêmica, promovendo atraso no início e o
traçado, pelo menos duas derivações prolongamento do processo de
CONTÍGUAS devem apresentar achados repolarização ventricular.
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A repolarização se faz de maneira lenta, na isquemia, porem ainda potencialmente


aumentando a duração da sístole elétrica. A reversíveis. Altera a permeabilidade aos íons
região isquêmica torna-se negativa sódio, potássio, cálcio e magnésio.
(despolariza-se) normalmente, mas a O PTR torna-se menor que –90mV, atingindo
recuperação das cargas positivas valor de –65 mV (despolarização
(repolarização) se faz tardiamente. diastólica espontânea) PTA de má
A região isquêmica permanece mais tempo qualidade. A área lesada, em repouso, sofre
eletricamente negativa em relação à região despolarização diastólica espontânea e
sadia. Este fenômeno produz um vetor que parcial, podendo ativar-se posteriormente,
se dirige da área isquêmica (negativa) para porém com atraso em relação às áreas
a área sadia (positiva). normais.
O vetor de isquemia “foge” da área ECG: supradesnivelamento do segmento ST
isquêmica. nas derivações que “olham” para a área
lesada.
O vetor de lesão aponta para a área
comprometida: o vetor passa do tecido
+++  ‐ ‐ ‐ sadio, já ativado (negativo) para o tecido
lesado (parcialmente despolarizado,
relativamente positivo).
Isquemia Subepicárdica:
Haverá atraso no início da repolarização e
prolongamento da repolarização nesta
região. Assim, a recuperação ventricular ++ ‐ ‐  ‐ ‐ ‐ 
vai se iniciar a partir do endocárdio,
progredindo para o epicárdio. Em resumo: o potencial de repouso diminui
A carga elétrica negativa do dipolo estará de -90mV para -65mV; a polaridade da célula
voltada para o epicárdio e então a onda de em repouso encontra-se incompleta; diminui
repolarização – onda T – estará negativa significativamente a voltagem e a duração da Oclusão 
nas derivações que exploram o miocárdio onda monofásica do PA; a velocidade de
isquêmico. condução do estímulo torna-se muito lenta –
A onda T, além de negativa, estará sístole elétrica lenta.
profunda, simétrica e pontiaguda. Haverá
aumento do intervalo QT. Necrose: Instala-se cerca de 6 a 12 horas
O vetor de isquemia “foge” do após a oclusão.
epicárdio:
A hipóxia tecidual mais prolongada
acarretas danos irreparáveis à estrutura da
célula cardíaca. O tecido miocárdico
infartado exibe 3 áreas eletrofisiológicas
ENDO EPIC distintas: a região central (área de necrose);
a intermediária (área de injúria) e a
Isquemia Subendocárdica: periférica (área de isquemia).
A região subepicárdica será a primeira a A necrose altera a permeabilidade da
se recuperar, como ocorre normalmente. membrana, produz perda acentuada de
O vetor de isquemia tem a mesma nions e de cátions. Altera de forma isquemia
orientação do vetor normal de significativa, a relação
repolarização e aponta do para do K+intra/K+extracelular, o que diminui o
lesão
endocárdio (ainda negativo) para epicárdio potencial de repouso para -45mV. Assim, a
(já repolarizado, positivo). A onda T célula é impossibilitada de gerar potencial
encontra-se positiva,pontiaguda, simétrica de ação. necrose
e ampla. Ao longo do tempo, o tecido necrosado é
substituído por tecido fibroso, inerte elétrica
e mecanicamente, funcionando apenas
como tecido condutor do estímulo cardíaco.
ENDO EPIC Em resumo, a célula necrosada: não gera
potencial de ação; não produz vetores; não
Isquemia Transmural se despolariza e não se repolariza; não se
A imagem observada é semelhante à da contrai, apenas conduz o estímulo.
isquemia subepicádica, não sendo possível a Uma vez que a região de necrose,
diferenciação. eletricamente negativa, não se despolariza,
os vetores resultantes das áreas íntegras
LESÃO: Instala-se cerca de 20 minutos circunvizinhas, eletricamente positivas,
após a oclusão. predominam no campo elétrico. Assim, os
vetores resultantes desse fenômeno
Persistindo a hipóxia, produzem-se afastam- se da área de necrose.
alterações mais graves que as encontradas

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