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PRODUÇÃO E ANÁLISE DE BLOCOS DE PAVIMENTAÇÃO

PRODUZIDOS COM AGREGADO RECICLADO DE RCD

PRODUCTION AND ANALYSIS OF PAVING AND MASONRY BLOCKS PRODUCED


WITH RCD RECYCLED AGGREGATE
Larissa Lino dos Santos¹
(1) Estudante de Engenharia Civil, UniFacex
Larissa.lino23@gmail.com

Resumo
Atualmente a logística reversa (LR) vem tornando-se um termo cada vez mais usado no Brasil. Segundo
BALLOU (1995) a preocupação com a ecologia e o meio ambiente cresceu junto com a população e a
industrialização o que proporcionará novas oportunidades para a área da logística. Um dos resultados da
aplicação da LR na construção civil é a transformação dos resíduos de construção e demolição (RCD) em
matéria-prima para utilização nas próprias obras, e a exemplo disso temos o agregado reciclado, que é uma
alternativa sustentável, bem como econômica. Existem parâmetros que buscam restringir o uso desse
material de acordo com sua qualidade, mas apesar dessas restrições o agregado reciclado pode ser
aplicado de diversas formas entre elas na fabricação de peças pré moldadas como tijolos e blocos de
pavimentação. Porém, é necessário que haja estudos referentes às propriedades desses materiais para que
a utilização do agregado reciclado não interfira negativamente na qualidade final dos produtos,
comprometendo sua funcionalidade. Em virtude disso, este trabalho tem como objetivo geral a produção e
análise da composição e das propriedades físicas e mecânicas de blocos de pavimentação produzidos com
agregado reciclado de RCD. A pesquisa utiliza uma série de ensaios determinados por normas em busca de
conhecer as propriedades e determinar a qualidade desses pré moldados para compará-lo com pré
moldados comuns produzidos com agregado natural podendo assim incentivar sua utilização e trazer para a
construção civil uma alternativa para implantação de uma nova gestão de resíduos.

Palavra-Chave: Impactos Ambientais; Construção Civil; Reutilização; RCD; Blocos de pavimentação.

Abstract
Currently the reverse logistics (RL) has become a term increasingly used in Brazil. According to Ballou
(1995) concern with ecology and the environment has grown along with the population and industrialization
which will provide new opportunities for the logistics area. One of the RL application results in construction is
the transformation of waste from construction and demolition (WCD) into raw materials for use in their own
works, and the example we have the recycled aggregate. There are parameters that seek to restrict the use
of this according to their quality material, but despite these restrictions, the recycled aggregate can be
applied in various ways including in the manufacture of pre molded parts such as bricks and paving blocks.
However, there needs to be studies on the properties of these materials so that the use of recycled
aggregate does not adversely influence on the final quality of the product compromising its functionality.
Because of this, this work has as main objective the production and analysis of the composition and the
physical and mechanical properties of paving blocks produced with recycled aggregate of WCD. The
research uses a series of trials determined by regulations seeking to know the properties and determine the
quality of pre molded to compare it with common pre molded produced with natural aggregate may well
encourage their use and bring to the construction a path to deployment a new waste management.

Keywords: Environmental impacts; Construction; reuse; RCD; Paving blocks.

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1 Introdução
A construção civil desenvolveu-se ao longo dos anos buscando atender as necessidades
básicas do ser humano, trazendo conforto, segurança e bem estar social. Esse
desenvolvimento pode ser observado por diversos fatores, dentre eles o aumento
populacional, e como consequência disso, o crescimento do PIB brasileiro que chegou a ter
um acréscimo de 1% no ano de 2014, e um maior número de admissões na área. Porém,
este desenvolvimento pode ser considerado um paradoxo, posto que a mesma área que
objetiva oferecer bem estar ao corpo social, traz junto a esse bem estar um significante
desconforto, ocasionado pelo conglomerado de rejeitos gerados durante e após o término
de uma determinada obra.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, no Brasil, cerca de 50% dos resíduos
sólidos urbanos são gerados pela construção civil, e destes, apenas uma parte tem uma
destinação correta, isso é, levado a um aterro sanitário, pois grande parte dos resíduos
tem como destinação final terrenos baldios, lixões, e entre outros locais que contribuem
para o surgimento não só de problemas ambientais, mas também sociais, tendo em vista
que o acumulo de entulho, além de trazer uma poluição visual para o ambiente, pode
contribuir para a proliferação de agentes infecciosos e a consequente transmissão de
doenças para a população local, e econômica, uma vez que o órgão responsável terá que
retirar os resíduos do local, além das despesas com os danos causados por estes à
população. O resíduo que é levado para um aterro sanitário tem uma destinação
adequada apenas legalmente, visto que ambientalmente eles continuam gerando danos.
Alguns resíduos levam bastante tempo para se decompor, e isso acaba encurtando a vida
útil do aterro, espaço que uma vez saturado precisará de um novo local para exercer sua
função.

Uma solução para diminuir a geração de resíduos seria a conscientização dos


operários das obras para evitar o desperdício de materiais, porém, mesmo reduzindo o
desperdício, ainda haveria resíduos que poderiam ser reaproveitados evitando danos
ambientais e trazendo benefícios econômicos para a obra. Uma das formas de
reaproveitar o que muitos consideram lixo urbano é a fabricação do agregado reciclado de
RCD (Resíduos de Construção e Demolição). Porém, pesquisas apontam que por
possuírem uma resistência inferior à do agregado natural esses materiais não são bem
aceitos no mercado.

Pensando nisso, o presente trabalho visa produzir e analisar blocos de pavimentação


com substituição total ou parcial de agregados convencionais por agregados reciclados.

2 Metodologia
Este trabalho caracteriza-se como uma pesquisa experimental de cunho qualitativa
segundo a pesquisa de RODRIGUES (2007). O método de pesquisa utilizado baseia-se
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em uma fundamentação teórica que permitiu a analise de trabalhos da área de resíduos
da construção civil, possibilitando conhecer por meio destes algumas propriedades do
agregado reciclado, além da produção e realização de ensaios com concreto para blocos
de pavimentação.

Outro importante método utilizado neste trabalho foi a realização da triagem do


resíduo em campo e no laboratório, visando garantir que o agregado reciclado tivesse
uma composição mais homogênea, de forma que essa não interferisse negativamente de
forma relevante nas características do produto final, o bloco de pavimentação

Na etapa de fabricação dos blocos, foram utilizados como métodos para obtenção das
características dos agregados e dos concretos produzidos, os seguintes ensaios:

Ensaio de Absorção de água dos agregados, regulamentado pela NBR NM 53/2009, e


dos corpos de prova, regulamentado pela NBR 9779/2012, que teve por finalidade a
determinação da capacidade máxima que o agregado ou o corpo de prova tem de
absorver água, o que influencia diretamente na relação dos agregados com o fator água/
cimento a ser utilizado no traço do concreto, e nas características finais do artefato de
concreto produzido.

Ensaio de granulometria, de acordo com a NBR NM 248/2001, por onde foi possível
obter os valores das dimensões máximas de cada tipo de agregado, o cascalho, a brita, e
a areia.

Por fim, o ensaio de resistência a compressão, feito após a moldagem e cura dos corpos
de prova, teve por objetivo a observação dos valores de resistência obtidos, através
da aplicação de uma força sobre o corpo, até o momento de sua ruptura. Esse ensaio foi
realizado conforme a NBR 5739/2007.

3 Referencial Teórico
Segundo Santos (2005), a indústria da construção civil é responsável pelo consumo de
cerca de 40% dos recursos naturais retirados do planeta, além disso ela é uma das maiores
geradoras dos resíduos hoje encontrados nas zonas urbanas.

Pesquisas realizadas por Cavalcanti et. al. (2011) mostra que é possível utilizar de forma
sustentável materiais alternativos para um melhor conforto da sociedade e diminuição do
impacto ambiental causado pela indústria da construção civil.

Souza e Assis (2014) estudaram a aplicação de agregados reciclados de RCD em


blocos de concreto e concluíram que a substituição parcial dos agregados convencionais
por agregados reciclados é uma alternativa possível, até então para fins não estruturais.

França et. al. (2014) produziu um tijolo com resíduos de concreto e gesso, porém alegou
que este artefato precisa ser melhor estudado pois não apresentou resultados desejáveis
para os parâmetros exigidos por norma.

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Segundo a pesquisa de Cabral (2007) que estudou a durabilidade do concreto produzido
com agregado reciclado RCD considerando a variabilidade da composição dos resíduos de
construção e demolição, este tipo de concreto expressa durabilidade e desempenho
mecânico satisfatório.

Algumas NBR's foram indispensáveis para a pesquisa em questão, tais como a NBR
15116(2004) que fornece os requisitos necessários para a utilização do agregado
reciclado em camadas de pavimentação e concretos sem função estrutural, e a NBR
9781(2013) que fixa as condições necessárias de peças pré-moldadas para
pavimentação.

4 Resíduos de Construção e Demolição


É fácil perceber o quão necessário é uma revisão nos planos de gerenciamento de
resíduos sólidos (PGRS), já que os destinos considerados adequados para tais resíduos,
não resolvem os problemas causados por eles. A reciclagem dos RCD chega trazendo
muitos benefícios para o ramo da construção civil, pois além de resolver muitos dos
problemas já citados, dá origem a um produto diferenciado, e é de se esperar a geração
de lucro para obras que fazem uso desse produto.

Os resíduos gerados pela construção civil podem ser classificados de acordo com a
tabela 1.
Tabela 1 – Classificação dos resíduos

CLASSES DESCRIÇÃO
Classe A Resíduos que podem ser reutilizados em forma de agregado
(Solos, alvenaria, concreto, argamassa.)
Classe B Resíduos que podem ser encaminhados para reciclagem, ou utilizados no próprio
canteiro de obras. (Papel, vidro, plástico, metal, madeira, papelão.)
Classe C Resíduos não recicláveis.
(Papéis plastificados, esponjas de aço, latas de tintas, gesso.)
Classe D Resíduos perigosos.
(Tintas, solventes, óleos.)

Os resíduos de classe A se subdividem em:

Materiais compostos de cimento, cal, areia e brita.

Materiais cerâmicos.

Segundo Monteiro et. Al. (2001) cerca de 40% dos resíduos sólidos decorrentes de
construções, demolições e reformas podem ser reaproveitados na própria construção civil
ou em atividades de reaterros e recomposição de processos erosivos.

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5 A logística reversa na construção civil
A Logística Reversa (LR) na construção civil é basicamente um ciclo em que os
escombros do material usado na obra se revertem na produção de um novo artefato útil
para a própria construção. De acordo com Guarnieri (2011), o principal objetivo da LR é
recuperar o valor do que antes seria rejeitado, ou descartar de forma adequada,
contribuindo com o meio ambiental, social e econômico.

Por possuir grande parte da parcela de culpa na quantidade de produção de lixo, a


relação entre a construção civil e o sistema LR é bastante significativo, pois esse sistema
tem a capacidade de reaproveitar diversos materiais encontrados nos resíduos. Sendo esse
um importante passo para reduzir os impactos causados pelo crescente desenvolvimento
da construção civil e a ausência de um destino final para o lixo gerado.

Para reduzir o acumulo final de resíduos, a logística reversa funciona como um


incremento de etapas no ciclo de uso e desuso dos materiais, aproveitando ao máximo toda
a matéria que possa ser reutilizada. Para isso, faz- se uso de etapas como reuso e
reciclagem, como mostrado no fluxograma 1, na qual substituem a aplicação de um produto
extraído de uma nova matéria prima, por um originado de um material anteriormente
utilizado.

Fluxograma 1: Hierarquia da gestão de resíduo (COUTO E TEIXEIRA (2006))

No presente projeto pode-se observar a logística reversa dos resíduos, derivados do


desperdício encontrado na construção, para originar agregados aos quais serão utilizados
na produção de artefatos para a construção civil.

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6 O agregado reciclado de RCD
O termo Agregado, na construção civil, diz respeito a materiais minerais ou artificiais,
inertes, e granulares incorporados ao concreto para que este apresente algumas
características específicas. Os agregados podem ser classificados das seguintes maneiras:

Quanto a sua origem mineral;


Quanto a sua granulometria;
Naturais ou artificiais.

A origem mineral do agregado diz respeito a sua extração. A areia, por exemplo, pode
ser extraída tanto do leito de rios, como de rochas sedimentares.

Os agregados naturais são aqueles extraídos da natureza e usados sem a


necessidade de nenhuma interferência industrial, pois tem as dimensões próximas às ideais
para uso. Os processados são àqueles que são britados para que possam adquirir a
granulometria desejada.

Os materiais artificiais, ou processados, são geralmente provenientes de fontes naturais,


porém há alguns que fogem desse padrão. Um exemplo disso, é o agregado reciclado de
RCD (Resíduos de Construção e Demolição), que é um material derivado, não
diretamente de uma fonte natural, mas de resíduos de materiais já utilizados.

O agregado reciclado surge como um produto da Logística Reversa, termo criado


recentemente, porém existente há séculos atrás. Há registros de que após o fim da Segunda
Guerra Mundial, diante da quantidade de entulho acumulado nas cidades que foram
destruídas, foi preciso arquitetar uma maneira de tirar todo entulho do lugar e reconstruir as
cidades, e foi a partir disso que decidiram reaproveitar os resíduos da construção civil,
segundo Santos(2007). As montanhas de escombros atingiam entre 400 e 600 m³. “Cerca
de 85% do entulho da Segunda Guerra Mundial havia sido removido e, em 1960 todo
entulho proveniente da guerra havia sido reciclado na Alemanha” (Levy
2002, apud SANTOS, 2007, p. 52).

O processo de reciclagem dos RCD's inicia-se com sua retirada do local da obra. A
empresa geradora do resíduo pode, por conta própria, se responsabilizar pela destinação
do material, ou pode também contratar uma empresa terceirizada para fazê-lo. É importante
que ainda dentro da empresa geradora tenha-se uma separação dos resíduos, para que ao
chegar na usina de reciclagem esse material já esteja pré classificado, facilitando assim o
trabalho dos funcionários da usina, e diminuindo a provável mistura de materiais, o que irá
influenciar na qualidade do produto final. Em alguns países da Europa e no Japão, essa
prática de fazer uma pré-triagem no próprio local da obra já é obrigatório (SCHNEIDER,
2003).

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Chegando à usina de reciclagem, o material passa por pelo menos cinco processos, que
estão expressos no fluxograma 2.

Fluxograma 2 – Processo de fabricação do agregado reciclado

De acordo com o fluxograma acima apresentado, o RCD após recolhido passa por 3
processos principais, que são:

 Triagem: Processo de separação que garante que apenas os materiais desejáveis


para a reciclagem, os de classe A, continuem no processo.
 Britador de impacto: Equipamento responsável pela fragmentação da matéria prima
bruta, reduzindo sua dimensão.
 Separação granulométrica: Etapa onde o material britado será separado e classificado
de acordo com sua granulometria, ou seja, de acordo com sua dimensão máxima
característica (DMC) dando origem a materiais como brita, areia, e pedrisco ou
cascalhinho.

6.1 Inserção do agregado reciclado no mercado: empresas no Brasil


Mesmo sendo um produto sustentável, encontramos problemas que dificultam a sua
aceitação no mercado. Um deles é que, se considerarmos o uso do agregado reciclado
em grande escala, o volume de consumo será bem maior que a produção deste. Outro
problema é o receio dos empresários em mudar, tendo em vista que é um produto novo e
desconhecido. Mas a fiscalização do governo sobre o descarte de resíduos na obra, junto
com a possível diminuição no gasto e custo de materiais, são fatores que ajudam na
inserção do resíduo de Classe A no comércio.

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Em 1991 surgiu a primeira usina recicladora do Brasil, implantada pela Prefeitura do
município de São Paulo em Itatinga, zona sul da cidade. Com o objetivo de fabricar
agregados reciclados para sub-base de pavimentos (CARNEIRO et al., 2001)

No Brasil há poucas empresas que fazem uso de agregados ou materiais feitos com
agregados reciclados, mas podemos encontrar algumas referencias como:

A Britex, empresa de gerenciamento e processamento de resíduos localizada em São


Paulo, que há oito anos faz uso do agregado. Segundo Rafael de Mendonça Arteiro, sócio
fundador da empresa, Inicialmente os engenheiros resistiam a assinar as ART's (Anotações
de Responsabilidade Técnica) com o material reciclado, mesmo existindo normas para
definir seu uso. Para vencer os empecilhos, no inicio a Britex doava os agregados
reciclados. (CORSINI, 2011)

A Usiben, é uma usina de beneficiamento de resíduos sólidos criada por Ricardo


Coutinho, prefeito de João Pessoa, no bairro José Américo. Tendo em vista o estudo de
caso realizado por SOBRAL (2012), essa empresa se diferencia das demais pois sua
criação teve iniciativa de um órgão público, buscando beneficiar o próprio município,
utilizando os resíduos gerados na região em algumas etapas da construção de casas, e
na pavimentação de ruas e avenidas.

Em São Gonçalo do Amarante, cidade do RN, podemos encontrar a Ecobrit, primeira


usina de reciclagem de resíduos da construção civil do estado. Há 16 anos ela trouxe
para Natal a DISK-ENTULHOS, alugando caçambas estacionarias e buscando uma
alternativa ambientalmente correta para a destinação final dos resíduos sólidos.

A Ecobrit, empresa responsável pelo fornecimento dos materiais necessários para a


realização desta pesquisa, dispõe de serviços não apenas de compra e venda de RCD's,
mas também disponibiliza a elaboração de PGRS para construção civil.

7 Características dos materiais coletados


Os materiais usados para a produção dos blocos de pavimentação, coletados na
Ecobrit, foram: Brita reciclada, Areia reciclada, e cascalhinho.

Fonte: Ecobrit, Acesso em Março de 201

Figura 1 – Brita Reciclada (Ecobrit, 2016) Figura 2 – Areia Reciclada (Ecobrit, 2016)

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Figura 3 – Cascalhinho (Ecobrit, 2016)

Durante a coleta, foi possível optar por um material mais uniforme, composto por
concreto, evitando a presença de materiais cerâmicos, gesso e azulejos.
Ao chegar ao laboratório, o material coletado passou por mais uma etapa de triagem,
visto que a triagem feita em campo não foi suficiente para remover todos os materiais
indesejados da amostra. Alguns materiais encontrados foram apresentados nas figuras 4
e 5, onde é possível observar a heterogeneidade desse tipo de agregado. A figura 4 mostra
a triagem feita com a brita, onde foram separados resíduos compostos de concreto,
cerâmica, azulejo e gesso, respectivamente. Já a figura 5 mostra a mesma característica da
areia, que por ser de dimensão pequena tornou inviável a segunda triagem. Após o
processo, foi possível obter os seguintes índices expressos na Tabela 2.
Tabela 2 – Análise Composicional do resíduo coletado

Classe na Resolução CONAMA


Material encontrado Índice (%)
(2007)

Gesso C 10
Madeira B 3
Plásticos B 2
Cerâmica A 35
Resíduos de concreto A 50

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Figura 4 – Análise composicional da brita reciclada (Acervo pessoal

Figura 5 – Análise composicional da areia reciclada (Acervo pessoal)

7.1 Ensaio de absorção de água


Este ensaio foi executado de acordo com a NBR NM 53 (2009), que visa estabelecer o
método de determinação da massa específica, da massa específica aparente e da absorção
de água dos agregados graúdos, na condição saturada com superfície seca, destinados ao
uso em concreto.
Tabela 3 – Análise de absorção de água do resíduo coletado

Material Peso seco(g) Peso saturado(g) Absorção (%)

Cascalhinho 1000 1091,3 9,13

Brita 1000 1055 5,5

Segundo a NBR 15116 (2004), a absorção máxima para os agregados graúdos e miúdos
de resíduo de concreto (ARC) são 7% e 12% respectivamente, e para os agregados de
resíduos mistos são 12% e 17%.

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Geralmente os agregados reciclados de concreto possuem absorção de água bem maior
que a dos agregados naturais. Esse aumento da absorção é atribuído à argamassa aderida
aos agregados naturais do concreto que foi reciclado, uma vez que a primeira é bem mais
porosa que o segundo.

VÁSQUEZ (2000) encontrou uma porosidade para os agregados graúdos reciclados


de concreto e cerâmica vermelha da ordem de 16,8 e 27,1% respectivamente, enquanto
que a do agregado natural foi da ordem de 2,2%.

8 Artefatos produzidos com agregado reciclado para construção civil


O agregado reciclado de RCD possui uma significante diferença dos agregados naturais
quanto as suas características físico-mecânicas, como composição, índices de resistência,
e alguns valores limites que são estabelecidos. Essas diferenças acabam implicando na
aplicação do agregado reciclado, que é preestabelecida pela NBR 15116 (2004). As
possíveis aplicações, dependendo dos tipos de materiais, estão expressas na Tabela 4.
Tabela 4 – Aplicação dos agregados reciclados de RCD

Material Aplicação

Cascalhinho Artefatos de concreto (pisos, blocos de vedação, entre outros.)


Brita Contra piso; Argamassa de assentamento de alvenaria de vedação.
Drenagens; Fabricação de concreto não estrutural; Terraplanagem; Aterros;
Areia reciclada
Pedrisco reciclado:

Como visto na Tabela 4 acima apresentada, o agregado reciclado tem sua função
resumida a concretos não estruturais e obras de pavimentação. Isso se dá geralmente
pelo fato de tal agregado possuir características físicas muito variáveis de um lote para
outro, apresentando-se como um material bastante heterogêneo, o que implica nas
características dos produtos finais fabricados com esse tipo de material.

Apesar das restrições, o agregado reciclado pode atender aos requisitos necessários
para exercer a mesma função do agregado natural ainda que com qualidade inferior a este.

8.1 Blocos de pavimentação produzidos com agregado reciclado de


RCD
Uma das utilidades do resíduo reciclado é a produção de artefatos para a construção
civil, como blocos de pavimentação, artefato utilizado na presente pesquisa. Os blocos de
pavimentação são peças pré-moldadas de concreto, utilizados como material de
revestimento em pavimento intertravado, e regulamentados pela norma da ABNT, a NBR
9781/2013. Essa norma prescreve uma série de requisitos a que esses blocos estão
submetidos.
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8.1.1 Dimensões do bloco
Segundo a NBR 9781 (2013), os blocos de pavimentação de formato retangular
devem obedecer aos seguintes parâmetros:

Comprimento máximo: 400mm (+- 3)


Largura mínima: 100mm (+- 3)
Altura mínima: 60mm (+- 5)

8.1.2 Resistência à compressão


Ainda de acordo com a NBR 9781 (2003), os blocos intertravados devem apresentar
resistências pré-determinadas em conformidade com o local de aplicação a que estes serão
submetidos.
Tabela 5 – Resistência a compressão para blocos de pavimentação

Resistência Local de aplicação

≥ 35 Mpa Para as solicitações de veículos comerciais de linha


≥ 50 Mpa Quando houver tráfego de veículos especiais

9 PRODUÇÂO E ANÀLISE DOS BLOCOS DE PAVIMENTAÇÃO


A etapa de produção dos blocos de pavimentação com agregados reciclados teve sua
estrutura subdividida nas seguintes fases:

9.1 Estudo inicial


O estudo inicial consistiu em uma fase pré-produção que possibilitou a análise de um
traço viável para utilização nos blocos de pavimentação, além da determinação do local
de coleta dos resíduos utilizados.

A dosagem do concreto utilizado para produção dos blocos foi calculada de acordo
com a NBR 12655/2015, e com algumas características pré-estabelecidas, como o Fck
estabelecido de 35Mpa, para que o concreto obtivesse a qualidade final desejada. De
acordo com a norma, foi utilizada uma dosagem racional e experimental, obtida através dos
cálculos feitos no estudo inicial. O traço encontrado, seguindo a ordem cimento: areia:
cascalho, foi o seguinte:
1: 1,99: 1,34
A relação água/cimento encontrada para esse traço foi de 0,46.
Durante a etapa do estudo inicial foi possível identificar uma empresa que estivesse apta
e de acordo a fornecer amostras dos resíduos necessários para a continuidade da pesquisa.
Em todo estado do Rio Grande do Norte, foram encontradas apenas duas usinas de
beneficiamento de resíduos da construção civil, a Duarte, em São José de Mipibu, e a
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Ecobrit, em São Gonçalo do Amarante. Levando em consideração a proximidade com a
base de pesquisa, o IFRN-Campus São Gonçalo do Amarante, e a concordância da
empresa em fornecer o material, a usina Ecobrit foi tida como a melhor opção para apoiar
a pesquisa.

9.2 Coleta do material


A coleta do material foi realizada na usina de beneficiamento de resíduos ECOBRIT, a
qual se dispôs de disponibilizar todo o material necessário, nesse caso, a brita e a areia
reciclada. Durante a visita á usina, podemos conhecer o funcionamento da empresa. Desde
a obtenção do material, a forma como é separado por meio da triagem, a divisão
granulométrica. Todo o processo por qual o entulho passa até se tornar um agregado
ideal para ser utilizado.

9.3 Realização de ensaios com agregados reciclado


Com o material coletado, iniciaram-se os ensaios necessários para a análise deste,
cujos resultados foram expressos no item 7 deste artigo. O primeiro ensaio realizado foi o
de granulometria dos agregados, onde o agregado foi classificado de acordo com sua
dimensão, e determinou-se a dimensão máxima característica deste. No segundo ensaio,
verificou-se a capacidade de absorção de água de cada material, podendo então observar
o comportamento e a possível relação destes com os demais componentes do concreto.

9.4 Primeira otimização do traço


Após a obtenção dos resultados dos ensaios realizados com os agregados reciclados
de RCD, e a comparação feita com as características dos agregados naturais, foi
considerado viável a otimização do traço anteriormente definido. A absorção de água da
brita, bastante elevada como apresentado no Tabela 3 deste documento, foi a característica
que mais influenciou essa otimização, fazendo com que o fator água cimento, que antes era
0,46, fosse recalculado para 0,6, evitando assim que a brita absorvesse a água calculada
para o concreto.

9.5 Ensaio de resistência à compressão


Após a otimização do traço a ser utilizado para produção dos blocos, com a correção
do fator água/cimento, foi realizada a moldagem dos corpos de prova, baseando-se na NBR
5738/2015. Os blocos foram produzidos com substituição total dos agregados
convencionais por agregado reciclado. A mistura foi executada em betoneira, conforme
apresentado na figura 9, e o adensamento no processo de moldagem dos corpos de
prova feito manualmente com o apoio de uma haste metálica. Como os corpos de prova
foram moldados em formas cilíndricas de 10cm de diâmetro, por 20cm de altura, o
adensamento foi feito em duas camadas por corpo de prova, sendo 12 golpes para cada.
Todas as etapas foram realizadas seguindo a NBR 5738/2015. Concluída a fase de
moldagem e cura dos corpos de prova, foi realizado o ensaio de resistência à
compressão, onde foi possível verificar a carga que o bloco pode receber até que haja
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uma ruptura. Este ensaio foi executado de acordo com a NBR 5739 (2007). Com a
obtenção dos resultados do ensaio de resistência aos sete dias após a cura, foi
observado um concreto com uma resistência muito abaixo do que estabelecido pela
norma, para a aplicação desejada. As resistências encontradas são apresentadas na Tabela
6, a seguir, e a figura 10 mostra a realização do ensaio.

Fonte: Acervo pessoal

Figura 9 – Mistura do concreto na betoneira (Acervo pessoal) Figura 10 – Ensaio de compressão


(Acervo pessoal)

Tabela 6 – Ensaio de Resistência a Compressão

Corpo de Prova Resistência aos 15 dias

T1 4,5Mpa

T1 2,1Mpa

T1 1,9Mpa

T1 3,8Mpa

9.6 Segunda otimização do traço


Com os resultados obtidos no primeiro ensaio de resistência à compressão, foi tida como
necessária a realização de uma segunda otimização do traço. Como já estudado por
alguns autores como VÁSQUEZ (2000), o agregado reciclado tem uma porosidade maior
que a do agregado natural, e essa, entre outras características, afeta diretamente na
resistência do produto final. Na segunda otimização do traço encontrado, foi estabelecida
a utilização de três diferentes traços para a produção dos blocos, onde houve uma
redução da quantidade do material reciclado, tomando como base o fato do material
reciclado diminuir a resistência do produto final. Os traços estabelecidos, seguindo a ordem
cimento: areia: brita natural: brita reciclada, foram:

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T1 - Traço original, com 50% de substituição por agregado reciclado.

1: 1,99: 0,67: 0,67

T2 - Traço original, com 50% de substituição por agregado reciclado, sendo a brita
pré-umedecida.
1: 1,99: 0,67: 0,67

T3 - Traço original, com 30% de substituição por agregado reciclado.

1: 1,99: 0,938: 0,402


Além dessas mudanças, o cascalho anteriormente utilizado foi substituído pela brita
reciclada, materiais que diferem principalmente quanto a sua granulometria.

9.7 Ensaios de resistência à compressão


O ensaio de resistência à compressão, realizado após a moldagem e cura dos corpos
de prova, bem como feito anteriormente, foi executado para os três tipos de traço, além
do traço base (Tb), traço feito apenas com agregado natural com a finalidade de ser
usado como referência para os resultados do concreto com agregado reciclado. O ensaio
foi realizado aos sete e aos quatorze dias, e os resultados obtidos foram satisfatórios, tendo
em vista o primeiro ensaio de compressão realizado. Os resultados estão expressos na
tabela 7.
Tabela 7 – Ensaio de Resistência a Compressão

Corpo de Prova Resistência


7 dias 28 dias
T1 16,2Mpa 23,2Mpa

T1 18,1Mpa 25,1Mpa

T2 14,3Mpa 22,4Mpa

T2 17,2Mpa 21,2Mpa

T3 11,2Mpa 23,8Mpa

T3 12,3Mpa 14,0Mpa

Tb 22,9Mpa -

Tb 21,3Mpa -

Apesar de não alcançar o valor mínimo de resistência estabelecido pela NBR 9781/2003,
os valores encontrados foram satisfatórios, visto que chegaram próximos aos valores
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considerados dentro do aceitável para blocos produzidos com agregados convencionais, e
o uso do bloco pode ser considerado viável para pavimentação de locais com fluxo leve.

9.8 Blocos de pavimentação com concreto permeável


Com os resultados do primeiro traço utilizado, foi possível notar que, por ser um
material bem mais irregular que o natural, o agregado reciclado deixa o concreto com um
índice de vazios muito superior ao concreto convencional. A diferença pode ser notada na
figura 11. Com a porosidade do concreto se mostrando um aspecto marcante, foi possível
pensar em uma forma de aproveitar essa característica como um ponto favorável, e não
como um problema.

Figura 11 – Corpos de prova com agregado reciclado (Acervo pessoal)

Após a realização de pesquisas na área, o concreto permeável foi visto como a saída
ideal para a problemática encontrada. Para que uma amostra seja considerada porosa, esta
deve ter entre 15% e 35 % de seu volume ocupado por vazios (ACI 522, 2010), obtidos
através da utilização de agregados de graduação aberta, com a redução de materiais finos
no traço. O concreto permeável pode ser usado na pavimentação de locais como
estacionamentos, parques, praças, e sua finalidade é permitir o escoamento da água,
evitando a formação de poças. A proposta da utilização do concreto permeável exposta
no presente trabalho é a seguinte: Fabricação de blocos de pavimentação permeáveis, e
reutilização da água infiltrada na própria edificação ou sistema em questão.
Segundo LI (2009), o uso de concretos permeáveis teve início a mais de 150 anos,
apesar de sua aplicação só ter sofrido avanços significativos há pouco mais de 20 anos,
principalmente nos EUA. A utilização desse concreto pode ser vista como um elemento de
drenagem bastante eficaz, e a incorporação do agregado reciclado pode trazer para os
blocos permeáveis uma redução de custo, viabilizando assim a comercialização do produto.
Além disso, a reutilização de águas pluviais já é uma prática adotada, principalmente em
áreas de seca, onde toda água que possa ser captada em períodos de chuva é bem-vinda.
Com a instalação de blocos permeáveis em uma edificação residencial, por exemplo, há o
consequente aumento da área de contribuição pluviométrica, aumentando assim a
quantidade de água que pode ser filtrada e reutilizada na própria residência.

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O traço utilizado na produção do concreto permeável foi 1:4,44 e a relação água/cimento
0,3, seguindo a pesquisa de BATEZINI (2013). Esse traço foi utilizado também por
MACCAIN e DEWOOLKAR (2009), que obtiveram uma resistência final de
10Mpa. A substituição de agregado natural por reciclado no traço usado foi de 30%, e a
relação água/cimento foi modificada para 0,45 , tendo em vista a maior absorção de água
da brita reciclada.

9.9 Ensaios de resistência à compressão


Sete dias após a moldagem dos corpos de prova, foi realizado o ensaio de resistência
à compressão e os resultados podem ser observados na tabela 9. Ainda na betoneira, foi
possível ver que a mistura apresentou a característica desejada para um bloco
permeável, o índice de vazios estava perceptivelmente mais elevado que o da mistura do
primeiro traço utilizado nesta pesquisa. O resultado da mistura do concreto permeável
pode ser visto nas figuras 12 e 13.

Fonte: Acervo pessoal

Figura 12 – Concreto reciclado na betoneira Figura 13 – Corpos de prova


permeáveis
(Acervo Pessoal) (Acervo Pessoal)

Tabela 9 – Ensaio de Resistência a Compressão do concreto


permeável

Corpo de Prova Resistência Compressão aos 7 dias

T1 3,8Mpa

T1 1,8Mpa

10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
É possível, e de grande importância, perceber que a geração de resíduos em toda a
história da humanidade pode ser encontrada, por que no processo de transformação, nem

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toda matéria é aproveitada. Porém, a grande problemática que surgiu em torno desse
assunto não foi decorrente da geração do resíduo, mas sim, do acúmulo deste.

O presente trabalho teve como foco principal o desenvolvimento de mecanismos para


a reinserção dos materiais antes considerados lixo, agora como matérias-primas em seu
ciclo de vida. Mesmo conhecendo as limitações do material estudado, foi possível chegar
a conclusões satisfatórias sobre o seu uso para pavimentação. Ao realizar ensaios da
aplicação desse tipo de agregado em concretos convencionais, foram obtidos resultados
positivos, chegando a uma resistência a compressão de 25Mpa aos 28 dias. Este resultado
mostra a viabilidade deste tipo de aplicação para pavimentos com fluxo leve, além de
apresentar a possibilidade de melhoria tendo em vista o uso de aditivos superplastificantes,
que podem elevar a resistência obtida. Além disso, a possibilidade da produção do
concreto permeável, pode trazer para o mercado uma alternativa sustentável e econômica
de um material já existente. Apesar de os resultados encontrados para esse tipo de
concreto não serem aceitáveis por norma, podem ser encarados como um novo objeto de
pesquisa, buscando estudar e melhorar as características desse material.

Por fim, a pesquisa apresenta um material que de acordo com suas características
pode ser considerado não só viável para inserção no mercado, como também um produto
novo com grande potencial de aceitação, além disso, incentiva a elaboração de novas
pesquisas na área e o consequente aprimoramento dos materiais e seus derivados,
como os blocos de pavimentação.

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para pavimentação — Especificação e métodos de ensaio. NBR 9781, 2013.

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cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e aceitação- Procedimento. NBR
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